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ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE

INTRODUÇÃO
• As refeições precisam atender às demandas nutricionais de
cada paciente, de acordo com as suas necessidades
específicas e restrições necessárias.
• Portanto, “comida de hospital” não é tudo igual – há uma
dieta para cada caso.
• Por se tratar de um dos elementos fundamentais para o
tratamento e recuperação do paciente, a alimentação
adequada nos hospitais é considerada como uma terapia,
também chamada de “dietoterapia”.
• Prescrita pelo médico, é seguida à risca pela equipe da
cozinha, fazendo as adaptações necessárias de acordo com
a aceitação ou não pelo paciente, bem como pela evolução
do seu quadro clínico, sempre sob supervisão médica.
PACIENTES QUE SE
ALIMENTAM SOZINHO
DIETA POR VIA ORAL
• Ocorre quando a
alimentação do
paciente é feita
exclusivamente pela
boca.
PACIENTE QUE NÃO SE ALIMENTAM
SOZINHOS
DIETA ENTERAL
• É uma forma líquida de
tratamento nutricional,
aplicada quando o
paciente não pode
ingerir alimentos
sólidos por via oral.
• Todos os nutrientes
obtidos através da
alimentação sólida são
igualmente mantidos na
alimentação líquida
O QUE É E COMO FUNCIONA A DIETA
ENTERAL
• A dieta enteral é uma fórmula nutricionalmente
completa, administrada ao paciente na forma
líquida por meio de uma sonda.
• Este tubo fino, macio e flexível pode ser
posicionado no nariz, na boca ou implantado por
meio de procedimento cirúrgico no estômago,
duodeno ou jejuno.
• Independentemente de onde o tubo é colocado,
a dieta é administrada diretamente no trato
gastrointestinal.
QUEM UTILIZA A DIETA ENTERAL
• Doenças graves ou lesões que reduzem a
energia ou capacidade de comer;
• Doenças graves que colocam o corpo em
estado de estresse, dificultando a ingestão de
nutrientes suficientes;
QUAIS SÃO OS TIPOS DE DIETA
ENTERAL?
• Dieta enteral • Dieta enteral caseira
industrializada • A dieta caseira, por sua vez,
• A dieta enteral pode é feita com alimentos
ser industrializada ou convencionais, como
caseira. A industrializada hortaliças, carnes, legumes
pode ser encontrada em pó e frutas. Eles são batidos no
ou líquida, pronta para uso. liquidificador e peneirados
No primeiro caso, é preciso na tentativa de deixar a
diluir em água antes de dieta mais líquida e sem
administrar ao paciente. grumos.
Entre as principais
vantagens da dieta enteral
industrializada estão a
praticidade
VIAS DE ACESSO
• A sonda nasoenteral ( SNE)
• É colocada da narina até o
sentido pré-pilórico (no
estômago) ou pós-pilórico (no
intestino — duodeno ou
jejuno).
• A sonda nasoenteral tem
como única função a
alimentação, ou seja, auxilia os
procedimentos da nutrição
enteral. No entanto, em alguns
hospitais, também é utilizada
para fazer drenagem
Cuidados de enfermagem
• 1- Em primeiro lugar, testar posicionamento da
sonda antes da administração de dietas ou
medicamentos, injetando 20ml de ar e
auscultando com o estetoscópio
simultaneamente);
• 2- Manter a fixação da sonda sempre íntegra;
• 3- Realizar troca da fixação da sonda a cada 24
horas ou quando necessário;
• 4- Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso
evita a bronco aspiração;
• 5- Lavar a sonda com 20 ml de água antes e após
administração de dietas e medicações. Isso evita
a obstrução dessa sonda;
• 6- Realizar os 13 certos antes de administrar
qualquer dieta e medicamento;
• 7- Realizar a troca do equipo de dieta ou água a
cada 24 horas, identificando com data e turno
dessa troca;
• 8- Em caso de suspensão da dieta enteral, exceto
em parada cardiorrespiratória, lavar a sonda com
20 ml de água;
• 10- Utilizar contenção mecânica em membros
superiores para a segurança do paciente
quando for indicado, para evitar que a sonda
seja tracionada.
13 certos para administração da dieta e
medicamentos
1. Prescrição correta
2. Paciente certo
3. Medicamento certo
4. Validade
5. Forma \apresentação certa
6. Dose certa
7. Compatibilidade certa
8. Orientação ao paciente
9. Via deadministração certa
10. Horário certo
11. Tempo de administração
12. Ação certa ( reação)
13. Registro certo

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