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Patrimonio da minha aldeia

Trabalho realizado por:


Patrimonio da minha aldeia

Trabalho realizado por:

Daniel Filipe Esteves dos Santos


Nº 802
Turma 10ºC de RES

Hino de Folgosinho
Ó vila de folgosinho
Sete coisas te dao graça
O mirante do castelo
E o monumento na praça

Capelinha em s.tiago
Por cima de folgosinho
O mirante do outeiro
Mais abaixo o pelourinho
Patrimonio da minha aldeia

A fonte da rapariga
E a fonte do pedrão
Os que cá vem ver
Levante-te no coraçao…

Tens a fonte dos guerreiros


Viriato na esplanada
Quem nunca viu tuas vistas
Em portugal não viu nada

INTRODUÇÃO

Com este trabalho pretendo dar a conhecer melhor património


de Folgosinho.
Pretendo conhecer as curiosidades do património, tal como: a
historia, a origem, a sua geografia, a sua gastronomia, a sua
localização, juntamente com algumas imagens.
Patrimonio da minha aldeia

Índice

• Introdução …………………………………………………………3

• História de Folgosinho …………………………………………… 4

• Origem do nome……………………………………………….…. 4

• Gastronomia…………………………………………………….… 5

• Como chegar a folgosinho ………...……………………………....13

• Associações ……………...…………………………………….…. 14

• Imagens do património de Folgosinho …………………………. 15


Patrimonio da minha aldeia

• Lenda ………………………………………………………………18

• Conclusão ……………………………………………………….....19

• Bibliografia ……………………………………………………..…20

História de Folgosinho
D. Sancho I, ao passar por esta região, em perseguição dos últimos
agarenos de que varrera a comarca, ao chegar com a sua hoste, ao cimo do
áspero monte onde se edificou a vila, se sentou extenuando sobre um
enorme rochedo (castelo), dizendo para os companheiros de armas:”
tomemos aqui um fol (e)gozinho- e folgosinho se ficou a chamado o sitio”.

Origem do nome
Felgosino, felgosinho, folgosinho, folgozinho
Todas estas palavras existem em documentos oficias e foram usados por
pessoas de todos os tipos sociais, mas a forma linguisticamente certa e
correcta que devemos empregar sem receio de errar.
Felgosino e o primeiro topónimo usado pelos escribas dos
forais de Linhares, Gouveia e folgosinho, escribas em latim, relativo a esta
vila.
Patrimonio da minha aldeia

Felgosinho e a tradução exacta e correcta da forma anterior.


Felgosinho (felg (a)+ os (o)+ inho> felgosinho> folgosinho).
A forma linguística folgosinho resultou da evolução normal da forma
felgosinho depois da assimilação do (e) pelo(o), fenómeno fonético muito
usual, na língua português

Altitude
Localiza-se em plena serra da estrela, Folgosinho, que já foi
inclusivamente, «vila» é a segunda aldeia mais alta de Portugal, situada a
933metros de altitude.

Gastronomia
São iguarias da região a Chanfana, o Cabrito Assado, e diversos pratos de
porco, cabrito e borrego. Todos estes pratos, geralmente consumidos em
casas particulares, podem ser apreciados pelos turistas e forasteiros nos
Restaurantes da Freguesia.

“ Albertino “

Quem comer no "Albertino"


Guarda boa recordação!
Pode achar que são
Muitos "pratos"
Mas a nenhum diz que não!

HISTÓRIA DO RESTAURANTE “O ALBERTINO”


Patrimonio da minha aldeia

Restaurante “O Albertino” começou por ser uma “Tasca /


Mercearia” da qual a proprietária era D.ª Aida Moreira, mãe do
actual proprietário Albertino Moreira.
Albertino Moreira ficou sem pai aos 10 anos e enquanto a sua mãe
tratava do negócio da “Tasca / Mercearia”, ele aventurava-se em
outros negócios.
Começou por andar em feiras a comercializar gado, comprando e
vendendo vinho e no tempo que sobrava ajudava a sua mãe na tasca.
Em meados de 1969 é chamado para cumprir o Serviço Militar, indo para a Guiné.
Como já tinha o gosto pela cozinha, a função, que lhe foi designada foi a de Cozinheiro.
Durante o tempo de tropa teve oportunidade de travar conhecimentos e fazer muitos
amigos, pois era uma pessoa que gostava de ajudar sempre que podia, por vezes ajudava
mesmo sem poder.

Em 1971 veio da tropa e deitou mãos ao negócio da família, isto porque quando chegou
sua mãe tinha muitas dividas, pois como era uma pessoa simples e prestativa deixava
que na altura as pessoas levassem da sua mercearia produtos por “fiado”.Devido a isso
ficou sem muito dinheiro pois nem todas as pessoas pagavam aquilo que deviam.
Casou em 1972 com Sr.ª Emília Brazete a qual foi uma ajuda importante para os
negócios, principalmente no que dizia respeito á mercearia.
Por volta de 1975 o Albertino começou por fazer petiscos para as pessoas da terra, em
que as pessoas traziam o que tinham em casa para ele cozinhar. As pessoas comiam os
seus produtos cozinhados por ele, numa forma de convívio, lá na tasca comprando os
vinhos para acompanhar.

Como o negócio começou a dar frutos ele construiu uma


sala, onde as pessoas podiam comer os produtos que
traziam para ele cozinhar e também petiscos que ele próprio
fazia e tinha para venda.
Em meados de 1978 foi convidado pelas autoridades da altura para abrigar e sustentar
as Tropas Militares de Espinho, que trabalhavam nas serras da redondeza.
Sem condições para isso ele mesmo assim aceitou, pois era uma forma de poder ganhar
mais algum dinheiro e dar a conhecer os seus petiscos.
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Para isso fez da sua própria casa um “Quartel”,na qual as tropas dormiam, e comiam os
seus cozinhados.

Desde essa altura os seus cozinhados ficaram conhecidos, o que levou a que pessoas
conhecidas da altura, nomeadamente Políticos e pessoas ligadas ao Serviço Militar, se
deslocassem ao seu estabelecimento como foi o caso do Prof. Ramalho Eanes.

A partir daí as pessoas iam, conheciam, comiam e voltavam com outras pessoas, o que
levou a que a sua as linha fosse pequena de mais para as pessoas que o procuravam.
Vendo isso o Albertino começou por alargar o seu negócio fazendo uma outra sala.

Em meados de 1986 deu-se um facto curioso, pois o Albertino, nem sequer


documentação tinha para ter o restaurante aberto, com as preocupações que tinha de
sempre servir bem e com qualidade, nem sequer disso sabia. Então foram as próprias
autoridades da altura que se deslocaram ao estabelecimento para tratarem de toda a
documentação e de todas as formalidades para ele continuar com o seu negócio em
funcionamento.
A partir daí ele passou a possuir o seu restaurante com todas as formalidades.
Como já foi dito antes, as pessoas deslocavam-se ao seu estabelecimento para provarem
os seus petiscos, que já nessa altura eram os que ainda hoje se mantêm utilizando o
funcionamento de provarem um bocadinho de cada especialidade.
Para contentamento do chefe Albertino o restaurante tem desde já a sua continuidade a
segurada com seu filho e genro.
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Emente do restaurante Albertino

Entradas

morcela queijo

Chouriça
Outras entradas diferentes
Farinheira
Presunto
Iscas de Fígado
Dobradinha
Ossos c\ Alhinho
Orelha c\ Alhinho
Bola de Carne
Bola de Bacalhau
Pipis de Porco
Pipis de Cabrito

Pratos principais

Arroz de cabidela de coelho leitão


Albertino assado no forno
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Cabrito assado no forno javali com feijão

Vite
la: c/ cogumelos na
grelha

Sobremesa

Leite Creme à Albertino

Requeijão com Doce De Abóbora

Arroz Doce à Albertino


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“O MOCAS”

Na hora de sentar a mesa, pode ir ao


Restaurante “O Mocas” e comece por
experimentar as chouriças de carne ou
morcela frita, optando depois por uma vasta
lista de delícias gastronómicas...

História do restaurante “O MOCAS “


Em 1886, nasceu nesta pacata vila de Folgosinho, João Gouveia. Na sua infância,
quando brincava nas ruas, dirigia-se ao forno público, onde se cozia o famoso pão
centeio.
A pessoa responsável pelo forno, contrariada com a sua vivacidade, empurrou-o e fez
com que João caí-se com as mãos no borralho. As pessoas que estavam presentes não
sabiam o que fazer, pois os meios de enfermagem eram escassos, então enrolaram-lhe as
mãos com panos.
Depois de algum tempo, já cicatrizadas as mãos, os dedos ficaram colados uns aos
outros, ficando com as mãos parecidas com umas mocas. A partir deste infeliz
incidente, o João Gouveia começou a ser chamado por João Mocas.
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Mais tarde, em 1955, nasceu o seu neto, a quem foi dado o nome de João Gouveia, que
veio a herdar o nome do avô, João Mocas, dando ao seu restaurante o nome "O Mocas"

EMENTA DO RESTAURANTE O “MOCAS”


-Entradas (chouriça de carne ou morcela frita)
-canja
-bacalhau à mocas (bacalhau gralhado com batatas ao murro)
-borrego estufado
-chanfana á moda da serra (carne de cabra estufada com batata cozida)
-feijocas à folgosinho (feijoada de feijocas com carne de porco e hortaliça)
-javali (javali estufado com batata cozida)
-costeleta de novilho (costeleta de novilho grelhada com acompanhamento)
-crema gralhado
-sobremesa (arroz doce, leite creme ou requeijão com doce de abóbora)
-bebidas (vinho da casa, aguas e sumos de 1,5l)
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Como chegar a Folgosinho?

Para chegar a Folgosinho, deve seguir as indicações que se seguem:


Para quem segue no sentido sul norte pela A1, deve sair para a IP3 em direcção a Viseu,
seguir até à saída que dá para a IC12 direcção a Mangualde, Guarda e Nelas. Ao chegar
a Nelas deve contornar a rotunda, virar á direita com direcção a Seia, pela EN n.º 231.
Chegando a Seia deve entrar na EN n.º 17 em direcção a Gouveia (ver o mapa).

Para quem segue no sentido norte sul pela A1, deve sair para a IP5 em direcção a Viseu
e Guarda, saindo em Celorico da Beira.
Entrar na EN n.º 17 em direcção a Gouveia (ver o mapa).

Para quem vem de Espanha pela IP5 deve sair em Celorico da Beira.
Entrar na EN n.º 17 em direcção a Gouveia (ver o mapa).
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Associações

Associações, Grupos Desportivos e Culturais:

São várias as associações que se dedicam à preservação e divulgação da


cultura desta região. Assim, para preservar as danças e cantares típicos,
Folgosinho conta com a colaboração da;

Associação dos Bombeiros;


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Casa do Povo;
Rancho Cancioneiro de Folgosinho;

Durante as suas actuações (principalmente no verão e durante as festas


e romarias) divulgam também os trajes característicos da região.

No que se refere a associações de carácter recreativo, existe o

Clube Desportivo
Associação de Caça e Pesca

Há ainda, uma associação de cariz religioso chamada Irmandade das Almas

Imagens de património de folgosinho

O Castelo
Jóia preciosa e rara, talvez única, de puro quartzo branco-
rosado, engastada na granítica e majestosa Serra da
Estrela, o Castelo domina, altaneiro, o Vale do Mondego,
um horizonte imenso, inúmeras e graciosas povoações e
junto dele se aconchegaram os primeiros habitantes desta
antiquíssima vila serrana a que chamaram Folgosinho.

O Pelourinho
Símbolo da autonomia e liberdades concelhias, outorgadas
pelos Forais dos nossos primeiros Reis, O Pelourinho eleva-
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se, na Praça, frente às “Casas da Câmara”, tantas vezes citadas nas actas da mesma
Câmara, onde a comunidade se reunia e assistia às assembleias, aos julgamentos e
respectivas sentenças dos juízes.
E hoje? Continua a ser o “traço de união entre o presente e o passado”, um documento
vivo da história e da cultura

Fonte do Outeiro
Encontra-se ao cimo da aldeia quando se vai para a serra.
Nela saciam a sede de tanto animais como pessoas,
acumulando-se as águas em dois tanques que servem de
lavadouro e armazenagem deste tão precioso e disputado
líquido, chegando a regar, semanalmente, contos de reis.

Fonte do Pedrão,
Amais bela de todas elas, que graças
irradia, sorrisos provoca e encanto é de
qualquer visitante, levanata-se no
meio da praça o mesmo nome. Ostenta as
seguintes legendas:
Detrás: Água má faz danos
Em frente: água e
mulher só boa se quer.
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Igreja matriz de Folgosinho


Onde se celebra a festa em honra de Nossa Sr.ª do Socorro, no 1º domingo de Setembro.

Pedra Furada,
Situada ao cimo da calçada da Serra de Baixo,
ergue-se este desmesurado calhau, onde segundo a
lenda, os mouros prendiam os cavalos.

Sepulturas antigas
talhadas na pedra,
Chama-se casal das pias por aqui
existirem várias sepulturas
antigas talhadas na pedra .

Casa do Viriato
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A entrada da aldeia encontra-se a casa de Viriato, que segundo a lenda, ali terá vivido
Viriato.
Trata-se de uma casa de grande beleza, sobretudo pelo ornamento da porta principal e
janela.

Cabeça do Faraó,
situada no alto da Serra no verde pinheiral
escondido, traz-nos à memória a figura austera
do rei do Egipto.

Lendas
Á uns anos atrás uma empresa tentou mudar a Capela da Senhora da
Sardaça . Tentarem demolir a capela para construir outra na “Portela”, mas
cada vez que transportavam para lá o material esse mesmo desaparecia.
Até que os construtores acabaram por desistir, acabando por ficar no seu
lugar inicial, celebrando hoje em dia as suas cerimónias tradicionais.

Fauna
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A fauna é constituída por:


• Castanheiros
• Pinheiros
• Carvalhos
• Pinheiro Bravo
• Cedros
• Urze
• Carqueija
• Gestas
• Variadas árvores de fruto

Tradições
As tradições da minha aldeia são:
• Janeiras
• Carnaval
• Tocar o sino toda a noite na véspera da Páscoa
• Jantar de Jovens
• Festa dos jovens
• Festa dos emigrantes
• Fogueira de Natal realizada pelos jovens
• Jogo da malha
• Jogo do Pião
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Artesanato
No artesanato temos como:
• Componham utensílios agrícolas como a capa dos pastores
• Queijado
• Casacos de pele

Conclusão
Espero que com este trabalho dê a conhecer o património
de Folgosinho.
E que todos estes patrimónios nunca sejam esquecidos
para tal as cerimónias tem que continuar de geração em
geração.
Patrimonio da minha aldeia

Bibliografia

• Site de folgosinho (www.folgosinho.com)


• Livro (folgosinho a minha terra e a vila de
Folgosinho)

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