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classificação das dietas

As dietas podem ser classificadas de diversas formas, a seguir apresento algumas das
principais classificações:

1-Quanto à consistência dos alimentos:

● Dieta líquida: alimentos líquidos, sem resíduos sólidos, como sucos, chás, gelatinas e
caldos.
● Dieta pastosa: alimentos com consistência pastosa, sem grandes pedaços sólidos,
como purês, sopas cremosas e mingaus.
● Dieta branda: alimentos macios e de fácil digestão, como arroz, macarrão, carnes
bem cozidas, legumes cozidos e frutas cozidas
● Dieta normal: alimentos de consistência normal, sem restrições específicas.

2- Quanto ao objetivo:

● Dieta hipocalórica: para perda de peso, redução do consumo de calorias.


● Dieta hipercalórica: para ganho de peso, aumento do consumo de calorias.
● Dieta hiperproteica: aumento da ingestão de proteínas, para recuperação muscular
ou aumento da massa muscular.
● Dieta hipossódica: redução do consumo de sódio, indicada para pacientes com
hipertensão ou insuficiência cardíaca.
● Dieta rica em fibras: aumento da ingestão de fibras, indicada para melhorar o
funcionamento intestinal e prevenir doenças.

3- Quanto à patologia:

● Dieta para diabetes: controle da glicemia, com restrição de açúcares e carboidratos


simples.
● Dieta para dislipidemias: controle do colesterol e dos triglicerídeos, com redução de
gorduras saturadas e colesterol.
● Dieta para insuficiência renal: controle da ingestão de proteínas e sódio, para reduzir
a sobrecarga renal.
● Dieta para doença celíaca: restrição do glúten, presente em diversos alimentos, para
evitar danos ao intestino.

Essas são apenas algumas das principais classificações de dietas. Cada dieta é individualizada
para o paciente e deve ser prescrita por um profissional capacitado, como um nutricionista,
com base nas necessidades e características do paciente.
Qual sua função ?

O Técnico de Enfermagem tem um papel importante na assistência ao paciente em


relação à dietoterapia, atuando em conjunto com a equipe multidisciplinar, especialmente
com o nutricionista e o enfermeiro.

• Orientação ao paciente: O Técnico de Enfermagem pode orientar o paciente sobre as


recomendações da dieta, como horários das refeições, quantidades de alimentos
permitidos e proibidos, bem como auxiliar o paciente em relação à higiene e preparo
dos alimentos.
• Preparo das dietas: O Técnico de Enfermagem pode ser responsável pelo preparo das
dietas prescritas pelo nutricionista, garantindo que a alimentação esteja adequada às
necessidades do paciente.
• Observação dos sinais e sintomas: O Técnico de Enfermagem pode observar os sinais
e sintomas apresentados pelo paciente relacionados à dieta, como náuseas, vômitos,
diarreia, constipação, alterações no peso, entre outros, e comunicar à equipe
multidisciplinar.
• Monitoramento da adesão à dieta: O Técnico de Enfermagem pode monitorar a
adesão do paciente à dieta prescrita, verificando se o paciente está seguindo as
recomendações, e comunicar à equipe multidisciplinar eventuais dificuldades
encontradas.
• Registro de informações: O Técnico de Enfermagem pode registrar no prontuário do
paciente todas as informações relacionadas à dieta, como prescrição, horários das
refeições, consumo de alimentos, observações sobre sinais e sintomas, entre outros
• Observação dos sinais e sintomas: O Técnico de Enfermagem pode observar os sinais
e sintomas apresentados pelo paciente relacionados à dieta, como náuseas, vômitos,
diarreia, constipação, alterações no peso, entre outros, e comunicar à equipe
multidisciplinar.

Dietoterapia
As dietas especiais podem incluir restrições de nutrientes específicos, como
carboidratos, gorduras ou proteínas, além de modificações no tamanho e frequência das
refeições.
É importante ressaltar que essas dietas devem ser prescritas por um nutricionista ou
médico especializado e acompanhadas de perto para garantir que o paciente esteja
recebendo todos os nutrientes necessários para sua saúde.
Além da prescrição das dietas, a assistência em saúde envolve também o
acompanhamento do paciente para garantir que ele esteja seguindo as recomendações de
forma adequada e monitorar os resultados alcançados com a dieta.
É importante lembrar que a dieta é apenas uma das ferramentas utilizadas no
tratamento de doenças e deve ser associada a outras medidas terapêuticas indicadas pelo
médico responsável.
tipos de dietas

• NUTRIÇÃO ORAL
• NUTRIÇÃO NASO/ OROGÁSTRICA
• NUTRIÇÃO NASO/ORO ENTERICA
• NUTRIÇÃO PARENTERAL
• GASTROSTOMIA
• JEJUNOSTOMIA

ORAL
• NUTRIÇÃO ORAL
se refere a um plano alimentar que é seguido por meio da ingestão de alimentos via
oral, ou seja, pela boca. Essa dieta pode ser prescrita por um profissional da área de saúde,
como um nutricionista ou médico, com o objetivo de atender a necessidades específicas de
cada indivíduo, como perda de peso, controle de doenças ou melhora da saúde em geral.
• NUTRIÇÃO NASO/ OROGÁSTRICA
É inserida pelo nariz ou na boca até o estômago e permite a administração de
alimentos líquidos ou pastosos. É indicada para pacientes com disfagia, dificuldade de
deglutição, obstrução intestinal, entre outros.

nASO / OROGÁSTRICA
É inserida pelo nariz ou na boca até o
estômago e permite a administração de
alimentos líquidos ou pastosos. É indicada para
pacientes com disfagia, dificuldade de
deglutição, obstrução intestinal, entre outros.

pra que serve?


• DRENAR O CONTEÚDO GÁSTRICO

• REALIZAR LAVAGEM GÁSTRICA

• ADMINISTRAR MEDICAMENTOS

• ADMINISTRAR DIETAS
• INDICAÇÃO
Descomprimir o estômago para aliviar a pressão e evitar vômito.
Fornecer um meio para irrigar o estômago (lavagem).
Fornecer o acesso para amostras gástricas para análise laboratorial
Gavagem( nutrição prejudicada)
Administração de medicamentos.
Irrigação do estômago em casos de sangramento ativo, intoxicação ou dilatação
gástrica.
Obstrução ou estreitamento do esôfago e garganta.
Pós operatório de cirurgias de grande porte.
Sifonagem

• MATERIAIS
1. Sonda
2. Esparadrapo
3. Lidocaína
4. Gaze
5. Par de luvas
6. Seringa de 20ml
7. Estetoscópio

• PROCEDIMENTO
• Explicar ao paciente sobre o procedimento, perguntar sobre desvio de septo
• Colocá-lo em posição de fowler
• Calçar as luvas
• Abrir a sonda
• Medir o comprimento
• Marcar o local com o esparadrapo
• Passar xilocaina gel na ponta da sonda aprox. 10 cm
• Introduzir a sonda por uma das narinas
• Flexionar o pescoço junto ao tórax, pedindo para o pct realizar deglutição
• Introduzir até o ponto do esparadrapo
• Aspirar 20cm de ar, conectar a seringa à extremidade da SN/OG, colocar o
estetoscópio no hipocôndrio, enquanto ausculta
• Conectar à seringa a sonda e aspirar verificando se reflui conteúdo, se não for obtido
sucesso, colocar o pcte em Decúbito lateral esquerdo (DLE) e aspirar novamente
• Fazer fixação
• Proporcionar cuidados nasais e bucais
• Deixar o paciente confortável
• Desprezar o material
• Lavar as mãos
• Fazer anotações
nASO / OROENTÉRICA
A sondagem nasoentérica é a passagem de uma sonda através
das fossas nasais, até o jejuno, com a finalidade de alimentar e
hidratar. Esta sonda causa menos traumas que a sonda nasogástrica,
podendo permanecer por mais tempo, e reduz o risco de regurgitação
e aspiração traqueal.
• INDICAÇÃO

Doenças neurológicas que afetam a deglutição, como acidente vascular cerebral (AVC),
doença de Parkinson e esclerose múltipla;

Câncer de cabeça e pescoço, que pode afetar a capacidade de engolir;

Doenças gastrointestinais que afetam a absorção de nutrientes, como doença de Crohn e


colite ulcerativa;

Traumatismo craniano ou lesão medular, que podem levar à disfagia (dificuldade de engolir)
e à necessidade de suporte nutricional.

• PROCEDIMENTO

Mensuração do tamanho, mesmo forma que na sonda gástrica acrescentar 10 cm depois do


processo xifóide
Depois da instalação retirar o fio guia segurando firmemente a sonda prox ao nariz, para que
a mesma não saia
Verificar se a sonda está bem posicionada, injetando 20ml de ar e auscultando com o
estetoscópio na região do epigástrio, presença de som estridente
Após a passagem e fixação, lateralizar o paciente em DLD, a fim de facilitar a migração da
sonda para o duodeno
A alimentação ou medicação via sonda, só poderá ser feita após a confirmação via
radiografia
Pode ser empregada tanto na
internação hospitalar quanto na
domiciliar e exige alguns cuidados para
evitar problemas, como obstrução,
entupimento, furo, rachadura, perda ou
saída da sonda.

importante lembrar
Em caso de tosse, cianose e sinais de
estimulação vagal, bradicardia e apneia: retirar
a sonda imediatamente, e reintroduzi-la
posteriormente.
Identificar a data da sondagem da sonda
com um pequeno pedaço de esparadrapo.
Fazer relatório de enfermagem: data,
hora, a via, o tipo da sonda que foi introduzida,
a tolerância do paciente durante a manobra, a
localização da sonda, aspecto do conteúdo
gástrico, registrar se a sonda foi trocada, e a
finalidade da mesma;
cuidados
Realizar a higiene das mãos antes de qualquer procedimento;
Verificar a prescrição médica para saber qual tipo de sonda deve ser utilizada e qual
o volume e frequência de administração da alimentação ou medicação;
Explicar o procedimento para o paciente e sua família, garantindo que eles entendam
a importância do uso da sonda;
Assegurar que a sonda esteja limpa e sem obstruções antes de utilizá-la;
Fixar a sonda de forma adequada para evitar desconforto ou lesões no paciente;
Observar o paciente regularmente para identificar sinais de desconforto ou
complicações, como vômitos, distensão abdominal ou infecções;

cuidados com A FIXAÇÃO


Para evitar retrações e o deslocamento da sonda, ela deve ser fixada à pele do
paciente com um esparadrapo ou uma fita hipoalergênica. A fita deve ser trocada com
regularidade, ou sempre que estiver descolando.

cuidados com A HIGIENE


Como o tubo é muito fino, pode se entupir facilmente. Assim, é necessário realizar a
limpeza da sonda após o uso. Aplique 30 ml de água filtrada antes e após cada utilização,
para assepsia. Injete com cuidado para que a pressão da água não rompa a sonda. Limpe
também a parte externa do tubo, com gaze e álcool 70%, pelo menos, uma vez ao dia.

cuidados COM A POSIÇÃO


Além do posicionamento correto da sonda, é preciso se
preocupar também com a posição do paciente para receber a
dieta líquida. Ele deve ser colocado sentado, com travesseiros
nas costas, em um ângulo mínimo de 15 graus.

Esta posição deve ser mantida durante 1 h após a


administração da dieta; tal cuidado previne o refluxo,
oferecendo mais conforto ao paciente.
cuidados COM A AdmINISTRAÇÃO
A dieta pode ser administrada de maneira contínua, intermitente ou em “bolus”,
considerando-se o estado do paciente, localização da sonda, tipo de dieta, necessidades
nutricionais.
A alimentação contínua deve ser infundida num volume máximo de 100-150
ml/hora.
A intermitente consiste na oferta de 200 a 400 ml de dieta, 4 a 6 vezes ao dia,
durante um período de aproximadamente 2 horas, através de gravidade ou bombas de
infusão. A administração em “bolus” é feita através de seringas e frascos de dieta, usando-se
a gravidade ou infusão durante 5 a 15 min.
Não se recomenda a infusão em “bolus”em pacientes cujo reflexo da tosse esteja
abolido, pois, nesse caso, a sobrecarga rápida do estômago pode resultar em refluxo e
consequente aspiração. Se o paciente se alimenta por boca, seria conveniente, como
complemento, uma dieta em “bolus”longe dos horários da alimentação.
A administração contínua durante o período noturno permite que o paciente
deambular e se alimente normalmente durante o dia, favorecendo, assim, sua participação
no convívio familiar nos horários de refeição.
o que você faz?
Compete ao Técnico de Enfermagem e/ou ao Auxiliar de Enfermagem

na sondagem oro/nasoenteral
a) Auxiliar ao enfermeiro na execução do procedimento da sondagem
oro/nasoenteral;
b) Promover cuidados gerais ao paciente de acordo com a prescrição de
enfermagem ou protocolo pré-estabelecido;
c) Comunicar ao Enfermeiro qualquer intercorrência advinda do procedimento;
d) Proceder o registro das ações efetuadas, no prontuário do paciente, de forma
clara, precisa e pontual;
e) Participar das atualizações
via parenteral
A alimentação parenteral é uma técnica médica
que consiste em fornecer nutrientes
diretamente na corrente sanguínea,
contornando o sistema gastrointestinal. Isso é
feito através de um cateter intravenoso, que é
inserido em uma veia de grande calibre,
geralmente no braço ou na região do pescoço.
A alimentação parenteral é indicada para pessoas que não conseguem se alimentar
de forma adequada através da boca, seja por problemas no trato gastrointestinal,
dificuldade de deglutição, ou outras condições médicas. Essa técnica é especialmente útil
em pacientes hospitalizados que precisam de nutrição e hidratação adequadas para se
recuperar de uma doença ou cirurgia.

Os nutrientes fornecidos através da alimentação parenteral são cuidadosamente


calculados e formulados para atender às necessidades nutricionais individuais de cada
paciente. A composição da solução pode variar de acordo com a idade, peso, condições
médicas e outros fatores.

via parenteral - quais os ricos?


1. Infecções: A colocação do cateter intravenoso para a administração da nutrição
parenteral pode levar a infecções bacterianas, fúngicas ou virais.
2. Desequilíbrios eletrolíticos: A nutrição parenteral pode afetar o equilíbrio de
eletrólitos do paciente, levando a complicações como hipercalcemia, hiponatremia
(baixa concentração de sódio no sangue)e hipocalemia.
3. Complicações na inserção do cateter: A colocação do cateter intravenoso pode levar
a complicações como sangramento, lesão vascular ou nervosa, pneumotórax
(acúmulo de ar entre o pulmão e a parede torácica), entre outros.
4. Problemas hepáticos: A nutrição parenteral pode sobrecarregar o fígado, levando a
problemas como esteatose hepática, fibrose hepática e até mesmo cirrose.
5. Reações alérgicas: Os pacientes que recebem nutrição parenteral também podem
apresentar reações alérgicas aos componentes da solução nutricional.
6. Desnutrição: Embora a nutrição parenteral possa fornecer nutrientes essenciais, ela
pode não ser suficiente para atender às necessidades nutricionais do paciente a
longo prazo. Isso pode levar a desnutrição e outras complicações de saúde.

via parenteral - cuidados


• Verificar a prescrição médica: O técnico de enfermagem deve verificar a prescrição
médica para garantir que a alimentação parenteral esteja sendo administrada de
acordo com as instruções do médico.
• Preparar a solução de alimentação parenteral: O técnico de enfermagem deve
preparar a solução de alimentação parenteral seguindo as instruções do fabricante e
garantindo que todos os componentes estejam misturados corretamente.
• Auxiliar na administração da alimentação parenteral: O técnico de enfermagem deve
auxiliar na administração da alimentação parenteral, verificando a posição do cateter
intravenoso e controlando a velocidade de infusão de acordo com as instruções do
enfermeiro responsável.
• Verificar a compatibilidade: O técnico de enfermagem deve verificar a
compatibilidade da solução de alimentação parenteral com outros medicamentos
que o paciente possa estar tomando, para evitar interações medicamentosas.
• Realizar a higiene do paciente: O técnico de enfermagem deve ajudar o paciente a
manter uma boa higiene, limpando e higienizando a área ao redor do cateter
intravenoso para prevenir infecções.
• Registrar informações: O técnico de enfermagem deve registrar as informações
relacionadas à administração da alimentação parenteral, incluindo a quantidade e
velocidade de infusão, a tolerância do paciente e quaisquer complicações ou
intercorrências.

gastrostomia

É uma sonda colocada diretamente no


estômago, através de uma incisão na parede
abdominal, permitindo a administração de alimentos
líquidos ou pastosos.

A GTT é útil por permitir a nutrição a longo prazo, em pacientes com redução da
capacidade de permanecer alerta e/ou dificuldades para engolir (disfagia).
Em pacientes cuidados em sua residência, a GTT permite uso da dieta líquida, seja
ela artesanal ou industrializada, conforme orientação da nutricionista.
O alimento pode ser administrado por bomba infusora, gotejamento em equipo e
seringa. O preparo e fracionamento da dieta deve seguir a orientação do nutricionista.
A higiene é fundamental para evitar a contaminação da dieta, flatulência e diarréia.
Antes de preparar a dieta, lave SEMPRE as mãos, os alimentos, os utensílios e a bancada
onde a alimentação será preparada.

gastrostomia - higiene
O banho de chuveiro pode ser feito normalmente. Seque bem a área, após o banho.
Antes de limpar a GTT, lave as mãos com água e sabão. Seque-as bem. Não é
necessário o uso de luvas estéreis.
A área da GTT deve ser limpa diariamente com sabão neutro, água morna e gaze.
Pode ser necessário deslizar o cogumelo externo de fixação para melhorar a visão do orifício
e limpeza de sujidades.
Uma vez por semana, gire o tubo em torno do próprio eixo. Isto facilita o processo de
limpeza. Após a limpeza, o cogumelo externo de fixação deve ser recolocado em sua posição
inicial.
importante
No momento de alimentar, garanta que seu paciente esteja com a cabeceira elevada.
O tronco deve permanecer elevado (30 graus) por 01h (uma hora) após a alimentação. Esse
cuidado evita refluxo do alimento para a via aérea, sufocação e pneumonia.
Administre água ANTES e DEPOIS de cada alimentação. A GTT pode e deve ser
utilizada para hidratar seu paciente. Cuide para que seu paciente não “brinque” ou se
habitue a puxar a GTT. Uma camiseta pode evitar que o paciente alcance o cateter.

jejunostomia
É uma sonda colocada diretamente no intestino
delgado, permitindo a administração de alimentos
líquidos, pastosos ou em pó diluído em água. É
indicada para pacientes com intolerância gástrica grave,
obstrução intestinal, síndrome do intestino curto, entre
outros.

jejunostomia CUIDADOS
Lavar as mãos antes e após manipular a sonda de jejunostomia;
Realizar limpeza do local da inserção da sonda de jejunostomia com soro fisiológico a 0,9%
ou água morna, sempre que necessário, e secar bem após a lavagem;
Nunca tracionar a sonda;
Manter a sonda sempre fechada enquanto não estiver em uso;
Colocar duas gazes dobradas em cada lado da inserção da sonda, mantendo-as limpas e
secas;
Atentar para sinais flogísticos (inflamação) no sítio de inserção da sonda;
Observar extravasamento de dieta pelo orifício da jejunostomia. Caso isso seja observado,
comunicar imediatamente à equipe multiprofissional;
Durante e 60 minutos após a administração da dieta, manter o paciente em posição de
Fowler;
Lavar a sonda com 20 a 50ml de água filtrada após dietas e/ou medicações;
Diluir bem as medicações antes de administrar (SMELTZER; BARE, 2005, adaptado).
entendendo como é
• Verificar a prescrição da dieta: O Técnico de Enfermagem deve verificar a prescrição
da dieta para saber qual tipo de dieta o paciente deve receber. Essa prescrição pode
incluir a consistência dos alimentos, os tipos de alimentos permitidos e as
quantidades recomendadas.
• Preparar a dieta: Com base na prescrição da dieta, o Técnico de Enfermagem deve
preparar os alimentos, seguindo as orientações da equipe multidisciplinar. É
importante seguir as técnicas dietéticas adequadas para preparar os alimentos,
garantindo que eles estejam na consistência e temperatura adequadas.
• Posicionar o paciente: O Técnico de Enfermagem deve posicionar o paciente em uma
posição adequada para receber a dieta. Dependendo da prescrição, o paciente pode
precisar estar em uma posição específica, como sentado ou deitado.
• Oferecer a dieta: O Técnico de Enfermagem deve oferecer a dieta ao paciente,
seguindo as orientações da equipe multidisciplinar. É importante oferecer os
alimentos lentamente e em pequenas quantidades, permitindo que o paciente
mastigue e engula corretamente.
• Observar o paciente: Durante a administração da dieta, o Técnico de Enfermagem
deve observar o paciente para detectar sinais de engasgo ou dificuldades na
mastigação e deglutição. Se houver alguma dificuldade, o Técnico de Enfermagem
deve interromper a administração da dieta e informar a equipe multidisciplinar.
• Anotar a administração da dieta: O Técnico de Enfermagem deve registrar a
administração da dieta no prontuário do paciente, informando a quantidade e os
tipos de alimentos oferecidos, bem como quaisquer problemas ou observações
relevantes.

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