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CUIDADOS DE ENFERMAGEM

RO DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
NAS NECESSIDADES
NUTRICIONAIS DO PACIENTE
OBJETIVO:

• Tem como objetivo a melhoria do


atendimento e otimização dos cuidados
prestados, com a finalidade precípua em
desenvolver suas próprias competências,
capacitando-se e atualizando-se para
propostas pedagógicas a fim de implementar
novas tecnologias de ensino.
INTRODUÇÃO:

• A desnutrição frequente em pacientes


hospitalizados, deve ser prevenida e tratada, pois o
estado nutricional prejudicado aumenta o risco de
complicações e piora a evolução clínica dos
pacientes.

• Portanto, a terapia nutricional (TN) constitui parte


integral do cuidado ao paciente. Considerada o
conjunto de procedimentos terapêutico que visam a
manutenção ou recuperação do estado nutricional
por meio da nutrição Parenteral ou Enteral.
INTRODUÇÃO:

• Os objetivos da TN incluem a correção da


desnutrição prévia, a prevenção ou atenuação da
deficiência calórico- proteica, equilibrando o estado
metabólico.

• A equipe de enfermagem tem um papel fundamental


não somente na administração da TN e na sua
monitorização, mas também na identificação de
pacientes que apresentam risco nutricional;
ANATOMIA:
FISIOLOGIA:

Ingestão:

Digestão:

Absorção:

Eliminação:
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:

• Orientar o paciente , a família ou o responsável legal quanto à


utilização e controle da TNE;

• Preparar o paciente, o material e o local para o acesso enteral;

• Prescrever os cuidados de enfermagem na TNE, em nível


hospitalar, ambulatorial e domiciliar;

• Proceder ou assegurar a colocação da sonda oro/nasogástrica


ou transpilórica;
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:

• Assegurar a manutenção da via de administração;

• Receber a NE e assegurar a sua conservação até a completa


administração;

• Proceder à inspeção visual da NE antes de sua administração;

• Avaliar e assegurar a administração da NE observando as informações


contidas no rótulo, confrontando-as com a prescrição médica;

• Avaliar e assegurar a administração da NE, observando os princípios


de assepsia;
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:

• Detectar, registrar e comunicar à STN e ou o médico responsável


pelo paciente, as intercorrências;

• Garantir o registro claro e preciso de informações relacionadas à


administração e à evolução do paciente quanto ao: peso, sinais
vitais, tolerância digestiva e outros que se fizerem necessários;

• Garantir a troca do curativo e ou fixação da sonda enteral;

• Participar e promover atividades de treinamento operacional e


de educação continuada, garantindo a atualização de seus
colaboradores;
SONDAGEM/ RDC 63 DE 06/07/12:

• Elaborar e padronizar os procedimentos de enfermagem


relacionadas à TNE;

• O enfermeiro deve participar do processo de seleção,


padronização, licitação e aquisição de equipamentos e
materiais utilizados na administração e controle da TNE;

• Zelar pelo perfeito funcionamento das bombas de infusão;

• Assegurar que qualquer outra droga e ou nutriente prescritos,


sejam administrados na mesma via de administração da NE,
conforme procedimentos preestabelecidos.
RESOLUÇÃO COFEN Nº 277/ 2003:

• Dispõe sobre a ministração nutrição enteral e parenteral.


• Competência do enfermeiro.

A competência do enfermeiro a TN está relacionada as funções administrativas,


assistenciais, educativas e de pesquisa.

Privativamente, acesso TG ( sonda com fio-guia introdutor e transpilórica).

Ao técnico e auxiliar de enfermagem poderá ser delegado a introdução de SG


sem introdutor, administração, monitorização de infusão sob orientação do
enfermeiro.
TECNOLOGIA RELACIONADA A
ALIMENTAÇÃO:

• Alimentação via oral;

• Alimentação enteral;

- Sondagem Nasogástrica,

- Sondagem Nasoenteral,

- Sondagem Transabdominal,

• Alimentação parenteral;
NUTRIÇÃO POR VIA ORAL:

• Avaliar as condições do paciente em realizar


a alimentação sem auxílio;
• Favorecer a participação do paciente
durante a alimentação;
• Colocar o paciente em posição de Fowler;
• Permitir ao paciente que escolha os
alimentos que deseja ingerir, assim como a
ordem.
NUTRIÇÃO POR VIA ORAL:

• Preparar e posicionar a bandeja próxima


ao paciente;
• Cortar os alimentos, se necessário;
• Avaliar a necessidade de talheres
especiais;
• Dar tempo ao paciente, para que degluta
com calma (evite ficar perguntando:
“pronto?”, “mais uma?”...);
• Avaliar as dificuldades apresentadas.
NUTRIÇÃO ENTERAL:

• DEFINIÇÃO: Alimentação oferecida através do trato GI,


em vez de via oral.

• Preferir a alimentação por via oral, porém se for impossível


ou colocar em risco a segurança do paciente, os nutrientes
são administrados pela via enteral ou parenteral.

• A alimentação enteral é útil quando os pacientes estão com


função digestiva e intestinal preservadas, porém
apresentam problemas de deglutição.
NUTRIÇÃO ENTERAL:

INDICAÇÕES:

• Câncer: cabeça, pescoço, sistema GI superior.


• Distúrbios neurológicos e musculares: neoplasia
cerebral, AVE, demência, miopatia, doença de
Parkinson.
• Distúrbios GI: doença inflamatória intestinal.
• Intubação prolongada.
• Ingestão oral inadequada.
NUTRIÇÃO ENTERAL:

Contra- Indicação:

• Íleo paralítico;
• Obstrução intestinal;
• Vômitos intermitentes;
• Diarreia severa;
• Isquemia gastrintestinal;
NUTRIÇÃO ENTERAL:

• Principais Vantagens da Nutrição Enteral em


Relação à Nutrição Parenteral:
• Aproxima-se mais da alimentação natural, sendo, portanto,
mais fisiológica;
• Pode receber nutrientes complexos, tais como proteínas
integrais e fibras;
• A presença dos nutrientes no trato digestivo estimula o
trofismo intestinal, mantendo a integridade da mucosa
intestinal;
• Mantém o pH e a flora intestinal normais;
NUTRIÇÃO ENTERAL:

• Estimula a atividade imunológica intestinal;


• Reforça a barreira da mucosa intestinal,
aumentando a proteção contra a translocação
bacteriana;
• Tem menor índice de complicações;
• Tem metodologia mais simples e menor custo.
Finalidades das sondagens GI:

• Proporcionar nutrição;
• Administrar medicamentos orais que
não podem ser engolidos;
• Obter amostra de secreções para
testes diagnósticos;
• Realizar lavagens gástricas;
• Promover a descompressão do
estômago ou do intestino;
• SONDAGEM: inserção de uma sonda em uma estrutura
do corpo.
• SONDAGEM OROGÁSTRICA: inserção de uma sonda
através da boca até o estômago.
• SONDAGEM NASOGÁSTRICA: inserção de uma sonda
através do nariz até o estômago.
• SONDAGEM NASOENTERAL: inserção de uma sonda
através do nariz até o intestino.
• SONDAGEM TRANSABDOMINAL: inserção de uma
sonda através de uma ostomia.
ATENÇÃO:

• A inserção das sondas orogástricas,


nasogástricas e nasoenterais são
responsabilidade do ENFERMEIRO;
• A manutenção das sondas pérvias também
são responsabilidade do ENFERMEIRO;
• Os cuidados podem ser delegados à equipe de
enfermagem, porém, sob supervisão do
ENFERMEIRO.
SONDAGEM OROGÁSTRICA:

• Sonda inserida pela boca até o


estômago.
• É usada geralmente em situações
de emergência, para remoção de
substâncias tóxicas ingeridas.
• Possui diâmetro grande para
remoção de fragmentos de
comprimidos ou resíduos
estomacais.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

• SONDA QUE PROGRIDE DO NARIZ ATÉ


O ESTÔMAGO.
• Possui diâmetro menor que da
orogástrica;
• Algumas possuem duplo lúmen
(escape de ar);
• ABERTA: drenagem do conteúdo
gástrico;
• FECHADA: alimentação ou
medicação;
• Maior ocorrência de refluxo.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

Finalidades:
• GAVAGEM: consiste na introdução de alimentos
líquidos no estômago através de uma sonda inserida
pelo nariz ou boca;
• LAVAGEM GÁSTRICA: é a introdução através da SNG, de
líquido na cavidade gástrica, seguida de sua remoção;
• ASPIRAÇÃO: é a retirada de ar ou conteúdo gástrico,
diretamente na SNG.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

MATERIAIS:

 Sonda nasogástrica LEVINE;  Anestésico em gel

 (H: 16 – 18, M: 14 – 16); (Xylocaína);


 1 seringa de 20 Ml;  Toalha de rosto;

 Cuba rim;  Esparadrapo ou micropore;

 Luvas de procedimento;  Estetoscópio;

 Gaze;  Benzina, Benjoim;

 Copo com água;  Biombo.

 Lanterna.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

PROCEDIMENTO:

• Avaliar o nível de consciência, RHA, distensão abdominal,


integridade da mucosa oral e nasal, capacidade de
deglutir, tossir e nausear, presença de náuseas e vômitos;
• Orientar como pode auxiliar durante a inserção da sonda;
• Proporcionar ao paciente um meio de controle e
segurança, como por exemplo, levantar a mão indicando a
necessidade de pausa.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

PROCEDIMENTO:
• Colocar o paciente em posição
de Fowler;
• Proteger o tórax com uma toalha
de rosto ou compressa;
• Calçar as luvas;
• Analisar as condições e a
permeabilidade das narinas.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

PROCEDIMENTO:

• Colocar anestésico na gaze e lubrificar cerca de 10


cm da sonda;
• Introduzir a sonda em uma das narinas, pedindo ao
paciente que degluta (ex.: engole);
• Após a introdução da parte lubrificada, fletir a
cabeça do paciente, como se fosse encostar o
queixo no tórax;
• Observe se a sonda não está enrolada na boca.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

PROCEDIMENTO:
• Introduzir a sonda até a marcação;
• ATENÇÃO: Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
• O ideal é aparecer náuseas;
• Após verificar o posicionamento correto da sonda, fixá-la;
• Limpar o local de fixação com Benjoim para reduzir a
oleosidade;
• Retirar as luvas e higienizar as mãos;
• Manter o paciente em Fowler ou semi-Fowler para evitar
esofagite de refluxo.
SONDAGEM NASOGÁSTRICA:

TESTAR O POSICIONAMENTO DA SONDA:

1. ASPIRAR O LÍQUIDO ESTOMACAL:


deve ser transparente, amarelo-
amarronzado ou esverdeado.
2. TESTAR O PH DO LÍQUIDO ASPIRADO:
técnica mais apurada para confirmar o
posicionamento da sonda.
3. AUSCULTAR O ABDOME: instilar 10 mL
ou mais de ar ao mesmo tempo em
que ausculta com o estetoscópio sobre
o abdome.
SONDAGEM NASOENTERAL:

• Sonda inserida pelo nariz


(em alguns casos pela boca –
oroenteral), que vai até o
intestino;
• É mais comprida que a
gástrica para ser posicionada
no intestino delgado;
• Durabilidade: 30 a 60 dias.
SONDAGEM NASOENTERAL:

• É utilizada para nutrição ou


descompressão;
• Feita de materiais flexíveis
como silicone e poliuretano;
• Mais fina que as
nasogástricas;
• Possui fio guia (mandril);
• Não utilizar ao verificar
qualquer alteração na
integridade da sonda.
SONDAGEM NASOENTERAL:

• Podem obstruir com facilidade.


• A extremidade distal possui um material radiopaco
para verificar o posicionamento e fazer peso para
progredir ao intestino;
• Melhor conforto e segurança;
• Em caso de retirada acidental, poderá ser reutilizada
no mesmo paciente, após realizar a lavagem externa
e interna (seringa);
• Ao final da terapia a sonda deve ser desprezada.
SONDAGEM NASOENTERAL:

• Técnica similar a sondagem nasogástrica;


PARTICULARIDADES DA SONDA NASOENTERAL:
• SONDA: DOBBHOFF nº 08 a 12 Fr;
• COMPRIMENTO: boca – lóbulo da orelha – apêndice xifóide
+ 20 - 25 cm;
• LOCALIZAÇÃO: através de raio X;
• POSICIONAR O PACIENTE EM DLD DURANTE 2 HORAS, ou
solicitar que ele deambule, para que a peristalse gástrica
facilite a migração da sonda através do piloro e chegue ao
duodeno (região pós pilórica).
SONDAGEM NASOENTERAL:

• Antes de inserir a sonda, deve-se INJETAR ÁGUA com


a seringa, para lubrificar o interior da sonda e facilitar
a remoção do fio guia.
• Após a confirmação da locação da sonda pelo raio X,
retirar o fio guia.
• GUARDAR O FIO GUIA (mandril) em uma embalagem
limpa e identificada, no armário do paciente.
• NUNCA RECOLOQUE O MANDRIL ENQUANTO A
SONDA ESTIVER NO PACIENTE.
SONDAS TRANSABDOMINAIS:

GASTROSTOMIA:
JEJUNOSTOMIA:
SONDAS TRANSABDOMINAIS:

• Inseridas através de procedimento cirúrgico ou


endoscópico;
• São de silicone ou borracha;
• Diâmetro pequeno: 5 a 14 Fr;
• São suturadas no abdome;
• Usadas quando os pacientes requerem terapia nutricional
por sonda por um período superior a um mês;
• Durabilidade variável;
• Inserção deve ser feita pelo médico;
• RESPONSABILIDADE DO CUIDADO COM A SONDA E
LOCAL DE INSERÇÃO: ENFERMEIRO.
FIXAÇÃO SONDAS:

• Fixar com esparadrapo


ou micropore;
• Os locais de fixação da
sonda devem ser
rodiziados;
• Trocar a fixação todos
os dias e sempre que
necessário.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

• Lavar a sonda de 4/4 horas ou conforme prescrição


médica,após administração de alimentos e
medicamentos com Sf0,9% ou AD para evitar obstrução;

• Observar durante a lavagem a quantidade de líquido


introduzido e quantidade aspirada;

• Observar aspecto líquido aspirado;

• Recipiente para drenagem abaixo do nível do paciente;


CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

• Variar a posição de fixação diariamente;

• Evitar forçar o septo e a asa do nariz do paciente,


quando da fixação da sonda, evitando traumatismo;

• Nos pacientes com tubo traqueal, ou


traqueostomia, verificar se o balonete da cânula
está insuflado e aspirar secreção antes de veicular
dieta;
ADMINISTRANDO A DIETA:

Horários de administração:
• Em bolus: Administração de 250 a
400 mL de dieta, quatro a seis vezes ao dia,
em menos de trinta minutos;

– Maior risco de refluxo e regurgitação.


– Distensão gástrica.
– Imita o enchimento e esvaziamento naturais do estômago.
ADMINISTRANDO A DIETA:

Alimentação Intermitente:
Volume de 250 a 400 mL,
quatro a seis vezes ao dia, em 30 a 60 minutos. Por
gotejamento ou bomba de alimentação.
Alimentação Cíclica:
Infusão contínua por 8 a 12
horas, com intervalos de 12 a 16 horas.
– Utilizada para desmame de sonda.
Alimentação Contínua:
Infusão de líquido nutritivo
sem interrupção, através de uma bomba de
alimentação. Velocidade de aproximadamente 1,5
mL/minuto.
TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO
ALIMENTAÇÃO POR BOLSA OU FRASCO:
•Preparar a bolsa ou frasco alimentos;
•Checar data de validade e integridade;
•Conecte o equipo;
•Agite a bolsa ou frasco, abra a válvula do equipo para preencher com
formula removendo o ar;
•Pendure no suporte;
•Coloque o paciente em posição fowler ou eleve a cabeceira em
ângulo 30 graus;
•Use sempre luvas;
•Checar o volume residual gástrico;
•Injete 30 ml de água através do equipo;
•Inicie a alimentação;
•Realizar a lavagem da sonda.
TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO
ALIMENTAÇÃO POR SERINGA:
• Segure a extremidade proximal da sonda;
• Remova o êmbolo da seringa e ligue o cilindro da
seringa ao final da sonda;
• Preencher a seringa com a quantidade medida da
fórmula, libere a sonda e segure a seringa no alto para
permitir o esvaziamento, repita o processo até
completar a quantidade prescrita;
• Se a bolsa/frasco for usada pendure no suporte para
que ocorra o esvaziamento gradual;
• Em seguida realizar a lavagem da sonda.
TÉCNICA DA ADMINISTRAÇÃO
ALIMENTAÇÃO POR GOTEJAMENTO:
•Conecte a extremidade distal do equipo à extremidade
proximal a sonda de alimentação;
•Conectar o equipo à bomba de infusão e estabeleça a taxa;
•As infusões são infundidas por bomba de alimentação e não
por bomba de IV;
•Administre água entre as refeições;
•Após a infusão intermitente ou no final da infusão contínua,
injete pelo equipo da alimentação 30 ml de água, repita 4 a
6 horas;
•Retire as luvas;
•Higienize as mãos.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

• A dieta deve ser administrada em temperatura


ambiente.
• Se a dieta estiver guardada em geladeira, deve ser
retirada cerca de 30 a 40 minutos antes da sua
administração.
• Os volumes e horários devem ser orientados pelo
nutricionista ou médico.
• Antes e após a administração de cada dieta, deve-se
administrar de 20 a 60 mL de água mineral, em
temperatura ambiente.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

• A água de hidratação pode ser administrada em frasco


descartável, nos intervalos das administrações das
dietas.
• A quantidade deve ser determinada pelo nutricionista
ou médico.
• O equipo deve ser trocado a cada 24 horas.
• Prevenir a contaminação do líquido.
• Evitar a entrada de ar na sonda.
• Nunca misturar medicamentos com a alimentação
líquida.
TEMPO PARA TROCA SONDAS:

• Para alimentação: sete em sete dias, ou


quando necessário, ou conforme protocolo da
instituição.
• Sondas flexíveis: específicas da dieta enteral,
poderão permanecer por tempo superior a duas
a três semanas sem necessidade de troca.
• Para drenagens: cinco dias, ou quando
necessário.
RETIRADA DAS SONDAS:

PROCEDIMENTO:
• Calçar as luvas de procedimento;
• Descolar o esparadrapo do nariz e/ou da testa;
• Orientar o paciente a prender a respiração;
• Fechar a sonda, envolvê-la com gaze e tracionar firme e
vagarosamente;
• Fornecer um lenço ou compressa para o paciente assoar
o nariz;
• Anotar o procedimento realizado e as intercorrências, se
houverem.
RETIRADA DAS SONDAS:

Ao retirar a sonda gástrica, puxá-la


continuadamente, de preferência aspirando
levemente com uma seringa ( pedir ao paciente
que degluta antes um pouco de água para sua
lubrificação), ou fechá-la a sonda durante a
retirada evitando o escoamento de conteúdo
gástrico (pelo orifícios da sonda), no trato
digestivo alto, fato que provoca irritação da
mucosa.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DA
ADMINISTRAÇÃO DA DIETOTERAPIA POR
SONDA
Broncoaspiração:
 Cabeceira baixa;
 Distensão abdominal: não-absorção da dieta.

Diarréia:
 Infusão muito rápida;
 Ajustar tipo de dieta.

Hipotermia:
 Infusão de dieta gelada;
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

• DEFINIÇÃO: “Solução ou emulsão, composta


basicamente de carboidratos, aminoácidos,
lipídios, vitaminas, estéril e apirogênica,
acondicionada em recipiente de vidro ou plástico,
destinada à administração intravenosa em
pacientes desnutridos ou não, em regime
hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a
síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou
sistemas”
Portaria Nº 272,1998,ANVISA
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

INDICAÇÕES:
• Impossibilidade de utilizar o trato digestivo,
seja por impossibilidade na administração
oral;
• Ou quando a nutrição enteral é ineficaz ou
contra indicada.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

SITUAÇÕES CLÍNICAS:

• ‘‘Impossibilidade temporária ou definitiva de


nutrição do TGI:
-exemplos: peritonites, pancreatite,
síndrome do intestino curto, etc...
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

SITUAÇÕES DE HIPERMETABOLISMO:

• Insuficiência renal, sepse.

OUTRAS:

• Encefalopatia hepática, anorexia nervosa.


NUTRIÇÃO PARENTERAL:

CONTRAINDICAÇÕES:

• Má perfusão tissular,;
• Grande queimado;
• Discrasia sanguínea;
• Pós operatório imediato.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

COMPLICAÇÕES:
RELACIONADAS AO CATÉTER: Ex:devido à inserção (C.
albicans, S. aureus, Kleisiela;

RELACIONADAS ÀS SOLUÇÕES: Ex. Contaminação e


incompatibilidades;

METABÓLICAS: Ex.: Hiperglicemia, hipoglicemia, desequilíbrio


eletrolítico;

SÉPTICAS: Ex:Septicemias (mal nutrido, baixos níveis de


proteínas plasmáticas+ uso de antibióticos, antineoplásicos.
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

INFUSÃO DA NPT:
• A nutrição é infundida em Bomba de Infusão
(BI), de forma constínua, em 24 horas;
• Alterações da velocidade deve ser evitadas e o
volume infundido rigorosamente controlado;
• A bolsa de nutrição não deve permanecer por
mais de 24 horas;
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

• AO RECEBER E ANTES DE INSTALAR A NP:


 Verificar a integridade da embalagem;
 Observar a solução quanto à:
- Homogeneidade;
- Ausência de corpos estranhos;
- Temperatura.
 Conferir o rótulo (nome do paciente, leito, registro
hospitalar, data e hora de manipulação, prazo de validade,
composição, osmolaridade, via de acesso, volume total,
velocidade de infusão);
 O equipo deve ser trocado juntamente com a bolsa a cada 24
horas;
NUTRIÇÃO PARENTERAL:

CUIDADOS DE ENFERMAGEM:

• Observar sinais e sintomas de complicações;


• Controlar sinais vitais conforme rotina;
• Controlar a diurese e realizar balanço hídrico;
• Realizar exame físico conforme rotina do
serviço;
• Checar a instalação da NP, anotando o horário
de instalação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• POTTER, P. A.; PERRY, A. G. Fundamentos de


Enfermagem. 6. ed. Rio de janeiro: Elsevier, 2006. 2v.

• SILVA, M. T.; SILVA, S. R. L. P. T. Manual de


Procedimentos para Estágio em Enfermagem. 3 ed.
São Paulo: Martinari, 2010.

• BRUNNER E SUDDARTH. Tratado de Enfermagem


Médico – Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008.
OBRIGADO A TODOS PELA ATENÇÃO!!

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