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ASPECTO ESSENCIAIS DO CUIDAR RESUMO SONDAS

SONDAGEM NASOGÁSTRICA E NASOENTERAL


A alimentação enteral, ou alimentação por sonda, é um método para fornecer nutrientes
aos pacientes incapazes de atender às exigências nutricionais por via oral (VO). Como regra,
os candidatos para a nutrição enteral devem ter um trato gastrintestinal (GI)
suficientemente funcional para absorver os nutrientes.
Sonda nasoenteral: fica no duodeno ( raio-x para confirmar), serve para nutrição e
medicamentos. Procedimento privativo do enfermeiro.
Sonda nasogástrica: sonda de pvc, usada para lavagem gástrica, administração de
medicamentos, nutrição em clínica geriátrica por ser de baixo custo, e é muito usado para
casso de intoxicação.
Os dois procedimentos são limpos, necessitam de luvas de procedimento!
Devemos usar a nutrição enteral (ou a sonda) quando a alimentação habitual não e segura,
quando não a absorção de nutrientes necessários como numa anorexia, em casos de
depressão ou em estado hiper metabólico.

SONDAGEM GASTRICA:
Consiste na introdução de uma sonda de calibre variado através do nariz (SNG) ou da boca
(SOG) até a cavidade gástrica.
Indicações: Pós-operatório de cirurgias de grande porte.
• Drenagem do conteúdo gástrico por obstrução
intestinal.
• Intervenção cirúrgica do aparelho digestivo.
• Análise do suco gástrico.
• Intoxicação oral de substâncias tóxicas ou
drogas.
• Administração de nutrição enteral e/ou
medicação.
• Suspeita de hemorragia digestiva alta.
CONTRAINDICAÇÃO:

 Fratura do crânio
 Problemas de coagulação
 Fratura no nariz
 Problema de estomago
CALIBRES:
Em recém-nascidos: 8F
Em lactantes: 10F
Crianças e pré- adolescentes: 12F
Em adolescentes e adultos:16 a 20F
TIPOS:
Aberta: Utilizada para drenar líquidos intra-gástrico
Fechado: usada para alimentação.
PROCEDIMENTO:
MATERIAIS:
▪ Toalha de rosto;
▪ Saco plástico para lixo;
▪ Luvas de procedimento;
▪ Pacote de gazes;
▪ Estetoscópio;
▪ Xilocaína gel;
▪ Seringa 20 ml;
▪ Micropore ou esparadrapo;
▪ Tesoura;
▪ Sonda gástrica (Levine);
▪ Adulto: no 12 para alimentação; no 18, 20 para drenagem;
▪ Criança: no 6 ou 8.
▪ Coletor de drenagem, caso seja necessário.
PROCEDIMENTO
1. Lavar as mãos e reunir o material;
2. Explicar o procedimento ao paciente;
3. Posicionar o paciente em Fowler alta se não
contraindicado;
4. Proteger o tórax com toalha de rosto;
5. Inclinar a cabeça para trás (extensão do pescoço);
6. Calçar luvas de procedimento;
7. Remover dentaduras caso tenha;
8. Medir a sonda: (Nariz, lóbulo da orelha e xifóide) do paciente e marcar a sonda
apropriadamente. Algumas sondas podem ser pré marcadas para indicar o comprimento,
porém isso pode não se relacionar exatamente com a medida obtida.
9. Descontar os primeiros furos, medir da asa do nariz até o lóbulo da orelha (representa a
distância até a nasofaringe) daí até o processo xifóide (representa até o estômago).
10. Marcar com fita adesiva.
11. Lubrificar a sonda utilizando Xylocaína gel e gaze. Asa do nariz – lóbulo da orelha –
processo xifóide Sondagem gástrica
12. Inclinar a cabeça do paciente para trás e delicadamente, introduzir a sonda através de
uma das narinas até a nasofaringe posterior, direcionando-a para baixo e para trás.
13. Observar sinais de cianose, dispneia, tosse, principalmente se o paciente estiver
inconsciente.
Após a passagem:
14. Realizar os testes para verificar o posicionamento correto da sonda; como raio-x, teste
de audição com estetoscópio, aspiração do conteúdo gástrico com uma seringa.
15. Fixar a sonda no nariz com esparadrapo ou micropore;
16. Fechá-la ou conectá-la a um coletor, conforme prescrição médica.
Lixo branco infectante

Sondagem gástrica: anotação de enfermagem


▪ Data e horário;
▪ Tamanho da sonda;
▪ Via de inserção;
Tipo e quantidade da aspiração:
▪ Descrever drenagem: quantidade, cor, característica, consistência e odor
▪ O aspirado gástrico é mais frequentemente turvo e esverdeado ou
castanho. O aspirado intestinal é principalmente claro e amarelado ou com
cor de bile.
▪ Tolerância do paciente ao procedimento.

SONDAGEM GASTRICA
Consiste na introdução, por meio da SNG, de líquido na cavidade gástrica, seguida de
drenagem e remoção do resíduo gástrico.
Objetivo:
Retirar o conteúdo gástrico excessivo ou nocivo decorrente de intoxicação medicamentosa
ou alimentar, retenção de alimentos não digeridos; preparar a cavidade gástrica para
exames ou cirurgia e controlar hemorragia gástrica ou esofágica, com infusão de solução
salina gelada.
Solução indicada: água destilada, carvão ativo, solução de bicarbonato de sódio, solução de
soro fisiológico.
MATERIAS
▪ Sonda Levine;
▪ Seringa de 20 ml;
▪ Solução prescrita;
▪ Equipo macrogotas;
▪ Coletor de drenagem;
▪ Lubrificante (Xilocaína gel);
▪ Estetoscópio;
▪ Saco plástico para resíduos;
▪ Suporte de soro;
▪ Luvas de procedimento;
▪ Gazes;
▪ Micropore / esparadrapo;
▪ Tesoura;
▪ Toalha.
PROCEDIMENTO
Realizar o procedimento de sondagem nasogástrica e
após:
1. Calçar as luvas, conectar o equipo do frasco do soro à sonda e infundir até 250 ml;
2. Desconectar o equipo e drenar por sifonagem em frasco coletor;
3. Durante o procedimento, observar reações do paciente: dispneia, cianose, palidez;
4. Repetir a etapa até finalizar o volume total a ser infundido;
5. Retirar a sonda fechada e desprezar em lixo infectante;
6. Retirar as luvas e lavar as mãos;
7. Anotar as características do líquido de retorno e volume injetado e drenado.
ANOTAÇÕES
Data e horário da lavagem;
▪ Volume e tipo de irrigante;
▪ Quantidade de conteúdo gástrico drenado;
▪ Ingestão e eliminação – folha de registro;
▪ Coloração e consistência;
▪ SSVV;
▪ Nível de consciência;
▪ Horário da remoção da sonda;
▪ Tolerância do paciente ao procedimento.

SONDAGE NASOENTERAL
Introdução de uma sonda de calibre variado, através do nariz, e câmara
gástrica até o intestino delgado. Pode ser posicionada no estômago ou duodeno.
Tipos: poliuretano, radiopaca com Cilindro de tungstênio na ponta. Procedimento realizado
pelo enfermeiro.
Melhorar o aporte nutricional de pacientes debilitados através de dietas especiais;
É indicada aos pacientes com TGI funcionante, que não podem ingerir por via oral;
A passagem da sonda pelo piloro se faz de maneira espontânea e lenta de 4 a 24 horas.

INDICAÇÕES CLÍNICAS:

▪ Aumento das necessidades metabólicas


(trauma, queimaduras, câncer);
▪ Coma;
▪ Cirurgia de cabeça e pescoço;
▪ Má absorção gástrica;
▪ Anorexia grave;
▪ Aspiração recorrente.
MATERIAS
▪ Sonda Enteral (DOBBHOFF) – 12 a 18 French - fio guia;
▪ Seringa de 20 ml;
▪ Lubrificante (Xilocaína gel);
▪ 1 ampola de SF0,9%;
▪ Estetoscópio;
▪ Saco plástico para resíduos;
▪ Suporte de soro;
▪ Luvas de procedimento;
▪ Gazes;
▪ Micropore / esparadrapo;
▪ Tesoura;
▪ Toalha.
PROCEDIMENTO
Lavar as mãos e reunir o material;
Explicar o procedimento ao paciente;
Medir a sonda: ponta de nariz, lóbulo da orelha – processo xifoide e + 20cm. Posicionar o
paciente em Fowler, caso não seja contraindicado; proteger o tórax com toalha de rosto;
Calçar luvas de procedimento;
Lubrificar a sonda utilizando xylocaína gel e gaze;
Inclinar a cabeça do paciente para trás e delicadamente, introduzir a sonda através de uma
das narinas até a nasofaringe posterior, direcionando-a para baixo e para trás. Pedir que o
paciente respire profundamente e flexione a cabeça para a frente, na direção do tórax, após
a sonda ter passado pela nasofaringe. Encorajar o paciente a engolir pequenos goles de
água ou lascas de gelo. Avançar a sonda enquanto o paciente engole. Girar a sonda 180°,
durante a inserção. Avançar a sonda cada vez que o paciente deglutir, até que a extensão
desejada tenha sido inserida – até a marcação. Após a sonda entrar no estômago, ela passa
por meio da peristalse e gravidade para dentro do intestino delgado (de 4 a 24 horas).
Realizar os testes para verificar o posicionamento correto da sonda; retirar o fio guia após a
realização dos testes e antes do RX (POP hospitalar); Fixar a sonda no nariz com
esparadrapo ou micropore;

NUTRIÇÃO ENTERAL OU GAVAGEM


É a introdução de alimentos líquidos no estômago ou duodeno através da SNG ou SNE.
Complicações Gastrointestinais:
▪ Diarreia: infusão rápida, medicamentos, alergias, etc
▪ Náusea/vômito: mudança na velocidade, esvaziamento gátrico inadequado.
▪ Constipação: falta de fibra e ingesta hídrica inadequada.
▪ Gases/plenitude gástrica: ar na sonda, fórmula fria, etc
Complicações Mecânicas:
▪ Pneumonia aspirativa: colocação inadequada, vômitos e aspiração, decúbito, calibre da
sonda.
▪ Má colocação: tosse, vômito em excesso, má fixação, etc.
▪ Obstrução da sonda: limpeza inadequada e medicamentos.
▪ Irritação nasofaríngea: posição da sonda e calibre.
Complicações Metabólicas:
▪ Hiperglicemia: intolerância ou dieta rica em carboidrato.
▪ Desidratação: ingesta insuficiente de líquidos.

SONDAGEM VESICAL
Consiste na introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, com o objetivo
de drenar a urina.
Deve-se utilizar técnica asséptica no procedimento a fim de evitar uma infecção. (usar luvas
de assepsias)
Objetivos:
▪ Esvaziar a bexiga dos pacientes com retenção urinária;
▪ Controlar o volume urinário;
▪ Preparar para as cirurgias, principalmente as abdominais;
▪ Promover drenagem urinária dos pacientes com incontinência urinária;
SONDAGEM DE ALÍVIO
Não permanece no paciente e por um determinado tempo.
Consiste no esvaziamento da bexiga através de um cateter que é inserido pela uretra, seja
ela masculina ou feminina, podendo ser de forma intermitente, ou de permanência (sonda
foley). É utilizada uma sonda de nélaton ou também chamada de sonda uretral, contendo
uma via somente, por onde a urina será drenada. Após a drenagem da urina é feito a
retirada da sonda. Esse tipo de cateterismo pode ser repetido quando necessário, porém
com repetições aumenta o risco de traumas a uretra e infecções.

 Numeração de 8 a 12FR
IDICAÇÕES: alívio para retenção urinaria aguda, determinações do resíduo urinário,
obtenção de uma amostra de urina para exame laboratorial, instalação intravesical de
medicamentos, exploração da uretra.
PROCEDIMENTO:
1. Lavar as mãos;
2. Pacote de cateterismo vesical esterilizado (cuba rim, cuba redonda com bolas de algodão
ou gaze, pinça Pean ou similar), sonda uretral (no 10 a 14), luva estéril, frasco com
antisséptico (clorexidina), lubrificante estéril, recipiente para coletar amostra para exames e
biombo, se necessário;
3. Posicionar o biombo, se necessário;
4. Encaminhar paciente para higiene íntima ou realizá-la, se
necessário;
5. Dispor o material na mesa de cabeceira;
6. Posicionar paciente: se feminino, em posição ginecológica: pernas flexionadas e afastadas
uma da outra, e protegida com lençol; se masculino, pernas estendidas e afastadas;
7. Abrir o pacote de cateterismo, com técnica asséptica, entre as pernas;
8. Colocar o antisséptico na cuba redonda e o lubrificante na gaze;
9. Abrir o invólucro da sonda vesical, colocando-a sobre o campo estéril;
10. Calçar a luva estéril e lubrificar a sonda;
11. Fazer antissepsia:
12. Se feminino: no sentido púbis-períneo, iniciando pelos grandes lábios, pequenos lábios,
vestíbulo; usar uma bola de algodão/ gaze por vez e desprezar; afastar os grandes lábios
com o polegar e o indicador da mão esquerda, usando a pinça Pean com a mão direita;
13. Se masculino: segurar o pênis com a mão esquerda, afastar o prepúcio com gaze,
mantendo-o perpendicular ao abdome; fazer a antissepsia com a mão direita, utilizando a
pinça com gaze, no sentido do meato uretral para a base do pênis;
ANSEPSIA
▪ Se feminino: no sentido púbis-períneo, iniciando pelos grandes lábios, pequenos lábios,
vestíbulo; usar uma bola de algodão/ gaze por vez e desprezar; afastar os grandes lábios
com o polegar e o indicador da mão esquerda, usando a pinça Pean com a mão direita;
Se masculino: segurar o pênis com a mão esquerda, afastar o prepúcio com gaze,
mantendo-o perpendicular ao abdome; fazer a antissepsia com a mão direita, utilizando a
pinça com gaze, no sentido do meato uretral para a base do pênis;
13. Colocar a extremidade da sonda, com a mão direita na cuba rim para receber a urina
drenada;
14. Introduzir a sonda lubrificada:
Se feminino, cerca de 10 cm.
Se masculino, cerca de 18 a 20 cm.
15. Retirar a sonda ao término da drenagem urinária;
16. Medir o débito urinário para o controle de diurese ou coletar a amostra para exame;
17. Acomodar o paciente, deixar a unidade e o material em ordem;
18. Realizar a anotação de enfermagem.

SONDAGEM DE DEMORA
 Privativo do enfermeiro
 Dupla via: drenagem
 tripla via: irrigação
 o máximo que se indica é permanecer com ela por 21 dias, mas tentar tirar o quanto
antes para evitar complicações. Ela pode ter até 3 vias, que podem ser utilizadas
para: soro, medicação, contraste. As principais indicações são: cirurgia (para medir a
hidratação), hematúria (usar soro e tirar os coágulos).

MATERIAS
Sonda Foley de duas vias: mais usada é 16 ou 18 Fr para homens e 14 ou 16 Fr para
mulheres;
Bolsa coletora de urina (sistema fechado);
▪ Pacote ou Kit cateterismo contendo: campo fenestrado, cuba rim, cúpula, pinça, gazes,
ampola de água destilada.
▪ 1 par luvas estéreis, máscara e óculos de proteção;
▪ 2 seringas de 20 mL se paciente masculino / 1 seringa 20mL se feminino;
▪ 1 agulha 40x12;
▪ 1 tubo de xilocaína geleia lacrado;
▪ Tesoura e material para fixação (transpore ou
esparadrapo);
▪ Solução antisséptica: Gluconato de Clorexidina
Aquoso a 2%.

PROCEDIMENTOS
1. Higienizar as mãos;
2. Reunir o material;
3. Explicar o procedimento ao paciente;
4. Proteger a privacidade colocando biombos;
5. Colocar as EPIs,
6. Posicionar adequadamente o paciente para o procedimento:
Homens: decúbito dorsal com MMII estendidos;
Mulheres: decúbito dorsal com MMII fletidos.
7. Abrir o kit cateterismo entre as pernas do paciente ou na mesa auxiliar;
8. Acrescentar o restante do material no kit aberto: seringas e agulha, pacote de gaze,
sonda,
saco coletor.
9. Colocar solução antisséptica na cuba;
10. Abrir a ampola de água destilada e deixar em um local de fácil acesso para aspirá-la após
a colocação das luvas estéreis;
11. Colocar apenas uma luva estéril;
12. Para colocar a xilocaína: desprezar o primeiro jato do tubo:
13. Para aspirar a água destilada: com a mão enluvada pegar na seringa no campo, com a
mão não enluvada segurar a ampola que já foi deixada aberta e aspirar.
14. Calçar a outra luva estéril;
15. Testar o balão da sonda de Foley com a água destilada da seringa;
17. Conectar a sonda no saco coletor. Verificar se o clampe da sonda está aberto e a saída
do coletor está fechada.
18. Dobrar aproximadamente 08 gazes para realizar a antissepsia e colocá-las na cuba com
Antisséptico.
19. Para realizar a antissepsia:
Paciente masculino proceder à antissepsia com movimento único do pênis- escroto no
sentido supero-inferior e distal – proximal; Em seguida segurar o pênis e proceder a
antissepsia no sentido do prepúcio para a base do pênis; Depois, afastar o prepúcio e com a
glande exposta fazer antissepsia da região peniana, com movimentos circulares, no sentido
da glande para a raiz do pênis, mantendo o prepúcio tracionado; Por último realizar a
antissepsia do meato em movimento circular.

Paciente feminino: Proceder a antissepsia da região perineal com movimento único no


sentido supero-inferior e distal para proximal; Em seguida fazer antissepsia dos grandes
lábios, pequenos lábios; depois expor vestíbulo vaginal, limpar o meato uretral até a vagina;
Por último somente o meato uretral.
20. Em seguida colocar o campo fenestrado;
21. Introduzir a xilocaína:
22. Introduzir a sonda cuidadosamente na uretra até o retorno da urina, se não vier,
continuar até o fim da sonda;
23. Insuflar o balão com a AD ou de acordo com a quantidade indicada na sonda;24.
Tracionar levemente a sonda; ela deve escorregar suavemente para fora do meato até que
o balonete fique junto ao colo vesical, quando você sente ela travar.
Atenção: no homem não se esqueça de voltar o prepúcio.
25. Retirar o campo fenestrado;
26. Retirar as luvas;
27. Fixar a sonda na região supra púbica (para homem) e para mulher na coxa;
28. Prender o saco coletor na parte inferior da cama e rotulá-lo com nome do profissional,
data, hora, no da sonda, volume colocado no balão;
29. Deixar o paciente em posição confortável;
30. Recolher o material e levar em local apropriado;
31. Higienizar as mãos e
32. Anotar o procedimento: data, horário; número da sonda, característica da diurese e
volume; tolerância do paciente ao procedimento e intercorrências.

IRRIGAÇÃO VESICAL
A irrigação vesical contínua (IVC) é um exemplo de infusão contínua de uma solução estéril
dentro da bexiga, em geral usando um sistema fechado de irrigação de três vias e contendo
um cateter de lúmen triplo. Objetivos: remover sedimentos, coágulos ou fins terapêutico.
MATERIAIS:
Solução para irrigação (prescrição médica) conectado ao equipo e este a sonda vesical;
▪ Álcool 70%;
▪ Luva estéril;
▪ Gazes;
▪ Bolsa coletora de urina.
PROCEDIMENTO
Higienizar as mãos; preparar o material e levar junto
ao paciente;
• Prender o frasco no suporte de soro;
• Calçar luvas estéreis;
• Fazer desinfecção na conexão (sonda/equipo) com
álcool 70%; desconectar o equipo anterior e adaptar
o novo a sonda;
• Abrir a pinça, estabelecendo gotejamento imediato e
controlar velocidade;
Infusão : 40-60 gotas / minuto / 120ml/hora ou
conforme prescrição médica.
• Deixar o ambiente em ordem;
• Tirar as luvas e higienizar as mãos;
• Anotar o cuidados.
Importante: controlar volume de entrada e saída,
presença de globo vesical.

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