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Consumo alimentar em relação ao câncer

Everlyn Cristina Torres Vaz

RESUMO: O câncer é uma doença definida como enfermidade multicausal


crônica, caracterizado pelo crescimento descontrolado das células do nosso
organismo. Podendo espalhar-se para outro órgão conhecido como metástase. O
objetivo do trabalho é avaliar o consumo alimentar e hábitos alimentares de pacientes
oncológicos anterior ao diagnostico quanto a qualidade de vida após a descoberta da
doença. Trata-se de estudo bibliográfico, realizado de forma sistemática e crítica, com
o objetivo de avaliar hábitos alimentares de pacientes oncológicos anterior e após a
descoberta da doença. Para essa finalidade, foram utilizadas as seguintes bases de
dados: Pubmed, revista nutricion, ministério da saúde INCA. Os hábitos alimentares
têm influência determinante no processo de carcinogênese. Embora as evidências
científicas a respeito do assunto ainda sejam muito variadas, diversas pesquisas
demonstram forte correlação entre a adequação alimentar e a incidência de alguns
tipos de câncer - entre eles o de mama, colorretal e esôfago - e estabelecem que a
dieta nutricional adequada é de fundamental importância para impedir o aparecimento
de tal patologia (BRITO, 2019). No entanto os estudos confirmam que a
alimentação pode sim influenciar no risco do desenvolvimento do câncer tanto
diretamente quanto inversamente. O presente estudo evidenciou que a relação entre
alimentos e câncer ainda é muito estudada e analisada, pois tanto existe alimentos
que possui fator protetor para essa doença quanto de forma negativa sendo o fator
principal do processo de carcinogênese. Contudo a alimentação é de suma
importância, podendo ser afetado nos estágios de iniciação até a formação tumoral.
Uma relação direta entre o consumo de carne vermelha e o risco do desenvolvimento
de neoplasias maligna.

INTRODUÇÃO

O câncer é uma doença definida como enfermidade multicausal crônica,


caracterizado pelo crescimento descontrolado das células do nosso organismo.
Podendo espalhar-se para outro órgão conhecido como metástase.

De acordo com o Instituo Nacional de Câncer - INCA (2019) para os diversos


tipos de câncer é encontrado em ambientes, hábitos e costumes, a inadequação
alimentar é considerado como a segunda causa de câncer que pode ser prevenida
conforme o INCA. A prevenção é destacada aspectos como o habito de vida saudável
incluindo a alimentação adequada, rica em vegetais e pobre em alimentos ultra
processados. Os nutrientes ingeridos, bem como suas quantidades e qualidades,
podem determinar a composição corporal, o que é um fator de risco para desenvolver
o câncer quando inadequados (KANAREK; PETROVA; SABATINI, 2020, OLIVEIRA;
FORTES, 2013).

A atividade física adequada, uma dieta e peso corporal correto podem e ajudam
a prevenir certos tipos de câncer e diminuir o risco de morte da doença. Sendo assim
é recomendado realizar avaliação no contudo alimentar e a sua adequação, qualidade
de vida desses pacientes cancerosos, para planejar terapias adequadas nutricionais.

Para obter hábitos saudáveis é necessário orientação e conhecimento de um


profissional nutricional principalmente tratamento ao câncer. É necessário durante
todo o processo do tratamento ao câncer um profissional de saúde nutricional
independente da fase da doença, para melhor a qualidade de vida do paciente.

O acumulo de gordura está relacionada ao aumento de risco de incidência do


câncer, essa composição pode ser caracterizada pela perda de massa muscular
independente da perda de tecido adiposo. Portanto encontra-se presente em
pacientes com câncer o aumento da morbidade e diminuição da capacidade funcional.

O objetivo do trabalho é avaliar o consumo alimentar e hábitos alimentares de


pacientes oncológicos anterior ao diagnostico quanto a qualidade de vida após a
descoberta da doença.

MÉTODOS

Trata-se de estudo bibliográfico, realizado de forma sistemática e crítica, com


o objetivo de avaliar hábitos alimentares de pacientes oncológicos anterior e após a
descoberta da doença. Para essa finalidade, foram utilizadas as seguintes bases de
dados: Pubmed, revista nutricion, ministério da saúde INCA. A escolha dessas bases
de dados é justificada pela sua relevância na área da saúde e pela sua ampla
cobertura de periódicos científicos em diversas regiões do mundo. A busca foi
realizada utilizando os termos-chave relacionados ao tema, sendo eles: nutrição,
dieta, câncer.
Os critérios de inclusão estabelecidos, foram artigos publicados nos últimos dez
anos, completos, de acesso aberto, no idioma português. A seleção dos estudos
incluiu a análise do título, resumo e texto completo, visando identificar os trabalhos
mais relevantes e que contribuem para a compreensão do tema proposto.

Em relação à abordagem, adotou-se o tipo qualitativa, a qual não se baseia em


dados numéricos, mas sim na análise aprofundada das informações obtidas a partir
de um grupo social específico. Desse modo, os materiais selecionados serviram como
base para familiaridade com o assunto e discussão da problemática proposta
inicialmente, favorecendo a análise dos dados e construção dos resultados do
presente estudo.

RESULTADOS

Os hábitos alimentares têm influência determinante no processo de


carcinogênese. Embora as evidências científicas a respeito do assunto ainda sejam
muito variadas, diversas pesquisas demonstram forte correlação entre a adequação
alimentar e a incidência de alguns tipos de câncer - entre eles o de mama, colorretal
e esôfago - e estabelecem que a dieta nutricional adequada é de fundamental
importância para impedir o aparecimento de tal patologia (BRITO, 2019).

O reconhecimento de que a dieta prescrita é individualizada, adaptada e


adequada às necessidades individuais confere ao doente uma sensação de controlo,
sendo por isso também uma abordagem altamente eficaz de modulação
psicológica. Todos esses fatores podem contribuir potencialmente para melhorar a
qualidade de vida do paciente e modular a morbidade do tratamento. (RAVASCO,
2015).

O baixo consumo de frutas, hortaliças é o principal causador do


desenvolvimento do câncer uma vez que, demonstram funções cruciais exercidas por
esses alimentos. Cereais ingeridos incorretos podem ser considerado um dos
aspectos alimentares errôneos. As fibras presentes nesses alimentos impactam
positivamente auxiliando na prevenção de certos tipos de câncer uma vez que
retardam o tempo de trânsito intestinal e facilita a remoção desses agentes
carcinogênicos.
Conforme o Instituto Nacional de Câncer – INCA, os benefícios da ingestão de
frutas, legumes e verduras (FVL) na prevenção do câncer são superiores aos
malefícios do consumo desses alimentos contendo resíduos de agrotóxicos. Isto se
explica porque os vegetais são fontes de vitaminas, minerais, fibras, substâncias que
protegem contra os diversos tipos de neoplasias malignas. A opção ideal é por
alimentos de base agroecológica ou orgânicos, pois além de saudável, contribui para
a preservação do meio ambiente e para a agricultura familiar. Entretanto, na
impossibilidade de aquisição desses alimentos, o consumo de FVL deve ser mantido,
uma vez que há fortes evidências de que a redução no consumo desses alimentos
pode aumentar consideravelmente a incidência de câncer.

Apesar de as carnes vermelhas (boi, porco, cordeiro e bode) serem boas fontes
de proteínas, ferro, zinco e vitamina B12, o consumo excessivo pode auxiliar no
desenvolvimento de câncer colorretal em decorrência das grandes quantidades de
ferro heme. Recomenda-se o consumo semanal de carnes vermelhas em até 500
gramas, preferencialmente cozida, assada e ensopada (INCA, 2021).

As possíveis hipóteses dos mecanismos de ação de algumas substâncias


presentes nos alimentos, consideradas protetoras contra o processo de
carcinogênese, são: inibição de radicais livres, indução da expressão de genes
supressores de tumor, inibição de enzimas, entre outras. Cabe ressaltar que as
técnicas de preparo e de conservação dos alimentos podem contribuir
significativamente para o surgimento de diversos tipos de câncer, quer seja direta ou
indiretamente (LEE; CESAREO, 2019).

No entanto os estudos confirmam que a alimentação pode sim influenciar no


risco do desenvolvimento do câncer tanto diretamente quanto inversamente.

CONCLUSÃO
O presente estudo evidenciou que a relação entre alimentos e câncer ainda é
muito estudada e analisada, pois tanto existe alimentos que possui fator protetor para
essa doença quanto de forma negativa sendo o fator principal do processo de
carcinogênese. Contudo a alimentação é de suma importância, podendo ser afetado
nos estágios de iniciação até a formação tumoral. Uma relação direta entre o consumo
de carne vermelha e o risco do desenvolvimento de neoplasias maligna.

Os alimentos que ocorre o fator de proteção para os diversos tipos de câncer,


destacamos as frutas, vegetais e os legumes por serem fontes de substancias
antioxidantes e ricas em fibras. Devem ocorrer a toda a população demonstrar a
importância aos alimentos e seus efeitos no organismo humano, a fim de prevenir o
processo carcinogênese por meio de uma dieta adequada.

Palavras chaves: câncer, nutrição, dieta.

REFERÊNCIAS
BRASIL. AQUINO; Revista Nutrição Clinica 2019.

BRASIL. Ministério da Saúde; Instituto Nacional de Câncer. Estimativas 2020: Incidência de câncer no
Brasil. Rio de Janeiro: Fox Print, 2019. p. 25-108.
BRASIL. NUNES; Consumo alimentar e sua relação com o câncer: uma revisão integrativa; 2021.

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