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REVISÃO
Adriana Passanha, M.Sc.*, Luiza Antoniazzi Gomes de Gouveia**, Nathalia Panzemboeck Sab***,
Nathalia Panzemboeck Sab****, Gabriela Rodrigues*****, Mariana Doce Passadore, M.Sc.******
*Nutricionista, mestre em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, ** Nutricionista, mestranda
em Ciências pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, ***Nutricionista, pós-graduada em Nutrição
Esportiva pela Universidade Gama Filho, ****Nutricionista, pós-graduada em Fisiologia do Exercício pela Universidade Federal
de São Paulo, *****Nutricionista, Professora Assistente I do Centro Universitário São Camilo
Resumo
Objetivo: Identificar o efeito das gorduras e da carne vermelha como fatores de risco para a ocorrência de CCR. Método:
rastreamento da literatura, utilizando fontes de pesquisa como publicações específicas e provedores de pesquisa de confiabilidade
científica. Síntese dos dados: Geralmente a dieta rica nestes alimentos é deficiente em alimentos fonte de fibras, aumentando
o tempo de trânsito intestinal e a superfície de contato entre intestino e agentes carcinogênicos. A alta ingestão de gorduras
constitui fator de risco para o CCR devido à acentuada influência exercida na atividade da microflora intestinal e à alteração
do pH deste órgão. As de origem animal e do tipo saturadas são as que mais contribuem com essas alterações. As carnes, além
de serem fontes destes tipos de gorduras, possuem outros componentes como determinados tipos de aminas, e quando consu-
midas em excesso, também elevam as chances de aparecimento de CCR. Conclusão: De acordo com as evidências científicas,
deve-se evitar o consumo excessivo de gorduras e carne vermelha a fim de minimizar a ocorrência de CCR.
Abstract
Objective: To identify the effect of fats and read meat as risk factors for the occurrence of colorectal cancer. Method:
Literature review using sources such as publications and specific research providers of scientific reliability. Summary of the
findings: Usually the diet rich in these foods is deficient in foods source of fibers, increasing the time of intestinal transit and
the contact surface among intestine and carcinogenic agents. The high fats intake constitute risk factor for colorectal cancer
because of accentuated influence exerted in intestinal microflora activity and change of pH of this organ. The fats of animal
origin and saturated type are those that more contribute with these modifications. The meats, besides they are source of these
types of fats, have others components as determined types of amines. Theses ones, when consumed in excess, increase the
chances of emergence of colorectal cancer. Conclusion: According to scientific evidences, the excessive intake of fats and read
meat must be avoided to minimize the occurrence of colorectal cancer.
Estudo observacional ecológico realizado no diário. O Guia Alimentar para a População Brasileira
Brasil utilizando dados do Estudo Nacional de Despesa recomenda o consumo máximo diário de uma porção
Familiar de 1974-75 observou que há associação direta de alimentos do grupo dos óleos e gorduras, dando
entre o consumo de óleos e gorduras e altas taxas de preferência aos óleos vegetais, azeite e margarinas livres
mortalidade por CCR. Os autores do estudo também de ácidos graxos trans [33].
encontraram correlação positiva entre o consumo de
ovo e leite integral e CCR, devido à alta quantidade de Carne Vermelha e CCR
gordura contida nestes alimentos, já que estas resultam
em maior produção de ácidos biliares [29]. De modo semelhante às dietas ricas em gorduras,
A alta ingestão de gorduras de origem animal o consumo elevado de carne vermelha relaciona-se com
leva a uma proporção maior de anaeróbios na micro- risco para CCR; ademais, normalmente a dieta rica
biota intestinal, resultando na conversão de ácidos nesse alimento é pobre em frutas, vegetais e fibras, o
biliares primários em carcinógenos. Esta hipótese é que afeta a integridade das células colônicas [22,23].
corroborada por diversos relatos de maior número de Meta-análise realizada com 26 estudos de coorte
aneróbios nas fezes de pacientes com CCR [14,30]. encontrou associação positiva entre carne vermelha
Alguns ácidos graxos de cadeia média, como o láurico, e CCR [34].
presente no leite de coco e no chocolate, e o miriastico, Há indícios de que o agente etiológico presente
presente no coco e nas carnes, podem estar associados nas carnes não é a gordura total, mas sim o tipo de
a um incremento no risco de desenvolver CCR [28]. gordura ou a ingestão energética total. Pesquisas
Acredita-se que as gorduras saturadas oferecem realizadas em laboratórios têm identificado muitos
maior risco para o desenvolvimento desta enfermida- agentes carcinogênicos presentes na carne, como as
de do que as insaturadas [9,14]. A elevada ingestão nitrosaminas, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos,
de gordura total promove aumento na produção de aminas heterocíclicas, entre outros [28].
ácidos biliares, que são mutagênicos e citotóxicos [28], Acredita-se que um dos principais mecanismos
resultando em maior proliferação do epitélio colôni- que pode estar associado na gênese do CCR esteja re-
co, em modificação das membranas celulares, ou em lacionado aos processos de preparo e cocção da carne.
estimulação da síntese das prostaglandinas induzem a Os principais constituintes naturais formados durante
proliferação celular [9]. o processo de cocção da carne incluem, nitratos e ni-
Estudo caso-controle realizado com 2664 indiví- tritos. Os compostos N-nitrosos e o nitrato induzem
duos americanos encontrou que o risco de desenvolver à formação tumoral por meio da sua transformação
CCR aumentou com a ingestão de ácidos graxos em nitrito, culminando com o aumento na produção
trans, e diminuiu com a ingestão de ácidos graxos de radicais livres e lesão celular [28, 35].
ômegas 3 e 6 (poliinsaturados). As possíveis explica- O nitrito, que pode ser formado endogenamente
ções para o achado sobre os ácidos trans é que estes e no processo de cocção, também provém das carnes
promovem inflamação sistêmica e contribuem com a curadas (conservadas com nitrito de sódio) e embuti-
disfunção endotelial, fatores que podem influenciar dos e que contêm nitrato, o qual é transformado em
o desenvolvimento de CCR. Em relação aos ácidos nitrito pela ação da saliva [1,35].
poliinsaturados, o menor risco de desenvolver a doença As carnes preparadas em altas temperaturas têm
pode ser atribuído aos seus efeitos na diminuição da suas proteínas e seu conteúdo de creatinina desnatura-
proliferação de células endoteliais e na modulação de das pelo calor, dando origem às aminas heterocíclicas
vias imunoinflamatórias [31]. (AHCs). Esses carcinógenos químicos – as AHCs – são
Entretanto, a ingestão abaixo do recomendado de vários e provêm dos aminoácidos, das proteínas e da
gorduras também não é recomendada. Ensaio clínico creatinina quando são expostos a altas temperaturas
randomizado realizado com 373 japoneses observou [15,25,30,35-37].
que a redução excessiva na ingestão destes nutrientes Apesar de tais evidências, estudo com dados de
promoveu recorrência de CCR em pacientes que 567 casos de CCR e 713 controles, de 40 a 79 anos,
tinham desenvolvido a doença anteriormente e já participantes do Western Australian Bowel Health
haviam removido o tumor [32]. Study, realizado na Austrália entre 2005 e 2007,
A contribuição de gorduras e óleos, de todas as investigou a associação entre o tipo de carne ingerida
fontes, não deve ultrapassar os limites de 15% a 30% e também a forma de preparo, e não encontrou asso-
da energia total da alimentação diária. O percentual de ciação positiva entre CCR e nenhum tipo de carne e
gordura saturada não deve ultrapassar 10% do total da forma de preparo [38].
energia diária, e o percentual de gordura trans consu- Estudo de coorte realizado com 300.948 indiví-
mida deve ser menor que 1% do valor energético total duos americanos encontrou que o aumento da ingestão
Nutrição Brasil - julho/agosto 2012;11(4) 253
de ferro heme esteve positivamente associado com CCR fibras, diminuindo a proteção intestinal contra agentes
[35]. Segundo os autores, uma possível explicação para carcinogênicos, já que o tempo de trânsito intestinal
esse achado é que este tipo de ferro participa da cata- se eleva e a superfície de contato entre intestino e esses
lisação endógena de nitratos e nitritos, e também da agentes é maior. Deve-se evitar o excesso de carne ver-
formação exógena de tais compostos na carne vermelha. melha e gordura a fim de minimizar o aparecimento
Estudo caso-controle, realizado com 1204 adul- do CCR, já que há diversas evidências científicas que
tos e idosos, no Canadá, verificou associação positiva os apontam como potenciais fatores de risco para a
entre o maior tercil de ingestão de carne salgada por doença em questão.
dia e CCR para homens (OR = 2,07; IC = 1,37-3,15)
e mulheres (OR = 2,51; IC = 1,45-4,32) [24]. Referências
Outro mecanismo que pode explicar a associação
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