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Uma estimativa global aponta que, em 2008, em torno de 1.38 milhões de novos casos
de câncer de mama foi diagnosticado, o que representou 23% de todos os casos de
câncer. Além disso, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o número de novos casos
esperados para o território brasileiro entre 2016/2017 foi de 57.960, representando
28,1% de todos os novos casos de câncer no país. A Agência Internacional para
Pesquisa do Câncer (WHO-International Agency for Research on Cancer) listou uma
série de fatores de risco que podem ajudar a explicar a incidência dessa patologia no
mundo. Interessantemente, a maioria desses fatores está associada à nutrição, como
obesidade, consumo de álcool, etc.
Além da dieta materna, a opção pelo aleitamento materno (AM) reduz a incidência de
câncer de mama mediante diversos mecanismos biológicos, como a inibição da
ovulação, o que reduz a exposição do tecido ao efeito mitogênico do estrógeno. A
excreção de carcinógenos pelo leite humano e/ou a exfoliação do tecido mamário são
fatores que auxiliam a eliminar células com DNA danificado, dessa forma, reduzindo as
chances de mutação. O aleitamento materno reduz as concentrações plasmáticas de
insulina, o que diminui as chances de desenvolver câncer de mama, visto que evidências
indicam que altos níveis de insulina crônicos aumentam as concentrações plasmáticas
de IGF-1 (Insulin-like-growth fator), que está associado à proliferação e aos efeitos
antiapoptóticos no tecido mamário.
Além das isoflavonas, evidências sugerem que dietas que forneçam uma boa variedade
de polifenóis são úteis para a prevenção e o controle do câncer de mama. Embora o
efeito mais conhecido dos polifenóis seja relacionado ao seu poder antioxidante, estudos
indicam que esses fitoquímicos também interagem com outras vias, principalmente
ligados à sinalização dos receptores. Esses estudos afirmam que os polifenóis podem
regular os receptores de estrógeno e tirosina quinase, induzindo apoptose e/ou autofagia
celular, mecanismo relacionado ao desenvolvimento do câncer de mama primário e
secundário. Ademais, esses compostos foram relacionados ao aumento de genes
antioxidantes, à diminuição da proliferação de células de câncer, ao bloqueio de
citocinas pró-inflamatórias ou endotoxinas mediadas por quinases e fatores de
transcrição associados à progressão do câncer e redução da atividade da histona
desacetilase.
CONCLUSÃO
Este objetivo da medicina personalizada será alcançado por nós através da descoberta de
novos biomarcadores que transformarão o futuro da saúde. Concentrando esforços na
descoberta de genes que afetam a qualidade de vida e o bem-estar de indivíduos e suas
famílias. Focados em realizar pesquisas inovadoras que solucione os problemas mais
difíceis. Objetivo é encontrar soluções que possam melhorar significativamente os
resultados de saúde em doenças e enfermidades onde há uma necessidade clinicamente
não atendida, focados em antecedência genética.
Focada também para pessoas que devem ser conscientizadas sobre a revolução
genômica que está acontecendo ao nosso redor e quais são as implicações disso para
elas e para a sociedade como um todo.