Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
PDFelement
OS IMPACTOS DA ALIMENTAÇÃO NA PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO DA LITERATURA
OS IMPACTOS DA ALIMENTAÇÃO NA
PREVENÇÃO DO CÂNCER DE MAMA: UMA
REVISÃO DA LITERATURA
The impacts of food on breast cancer prevention: a literature review
Wellington Boaz Bitencourt Pereira¹; Roseana Baggio Spinelli2; Gabriela Pegoraro Zemolin3;
Vivian Polachini Skzypek Zanardo4
¹ Acadêmico do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
- URI Erechim. E-mail: 052080@aluno.uricer.edu.br
2
Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI
Erechim, Doutora em Gerontologia Biomédica pelo Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS.
3
Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
- URI Erechim, Mestre em Engenharia de Alimentos pela Universidade Regional Integrada do Alto
Uruguai e das Missões.
4
Docente do Curso de Nutrição da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões - URI
Erechim, Doutora em Gerontologia Biomédica pelo Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS.
O câncer de mama é uma das neoplasias Deste modo, o presente estudo teve como
mais diagnosticadas mundialmente. Estima- objetivo realizar uma revisão bibliográfica,
-se que em cada quatro mulheres no mundo, sobre a influência da alimentação na preven-
com algum tipo de câncer, um é neoplasia de ção do câncer de mama.
mama. No Brasil, esta estimativa fica atrás
apenas para as doenças cardiovasculares.
(MELO, 2017). Material e Método
Nenhum alimento isolado possui efeito
protetor, porém há relação entre o desenvol- A revisão bibliográfica foi realizada me-
vimento da doença e a inadequação alimen- diante leitura sistemática, com fichamento de
tar. Avaliando a transição nutricional que o cada obra, ressaltando os pontos abordados
Brasil enfrenta, passando a consumir muitos pelos autores pertinentes ao assunto em
produtos alimentícios e tendo uma baixa in- questão.
gestão de frutas, verduras, hortaliças e grãos Sendo assim, esta revisão é caracterizada
integrais, bem como os altos índices de obe- como narrativa. Desta forma, foi utilizado
sidade na população mundial, observa-se que o método dedutivo exploratório, de caráter
a alimentação possui um papel importante, científico, que revisou as seguintes palavras-
não só para saciar a fome, mas para prevenir -chave: câncer de mama, alimentação,
doenças crônicas não transmissíveis que nutrição, câncer, influência e suas correlatas
contribuem para o aparecimento do câncer. em inglês, utilizando-se as bases de dados
(MUNHOZ et al., 2016). PubMed, Instituto Nacional do Câncer
Atualmente, o Brasil possui o Plano de (INCA), Science Direct, Revistas e Jornais
Ações Estratégicas para o Enfrentamento Científicos Internacionais, com datas entre
das Doenças Crônicas Não Transmissíveis, 2007 e 2018.
com o objetivo de estabelecer o controle do Os critérios de seleção se deram por meio
câncer de mama. Oferecendo um rastreamen- da análise do objetivo do estudo e o tempo
to eficiente por meio de mamografia, para de publicação, dando prioridade aos estudos
mulheres de 50 a 59 anos, com a implemen- mais recentes publicados em inglês, sendo
tação do Programa Nacional de Qualidade que estes constituíam uma amostra maior.
em Mamografia, com diagnóstico precoce.
A partir disso, pode-se classificar esta
(MELO, 2017).
pesquisa, do ponto de vista de sua natureza,
Dentre os achados, destaca-se que ainda como pesquisa básica, uma vez que teve
é errôneo relacionar a prevenção do cân- como objetivo gerar conhecimentos novos e
cer de mama com apenas um componente de interesse universal, e na qual serão apre-
da alimentação, devendo observar-se o sentadas evidências sobre os impactos da ali-
padrão alimentar como um todo, a fim de mentação na prevenção do câncer de mama.
estabelecer mudanças na dieta habitual. É
possível evidenciar que o estilo de dieta
tipo mediterrâneo possui grande potencial Resultados e Discussão
para prevenir este tipo de câncer, e o estilo
de vida com um alto consumo de álcool
Evidências do impacto da
também contribui para o aumento do risco
alimentação sobre o câncer de mama
deste. Entretanto, posto que são necessários
mais estudos para que possam ser concretas Vários estudos evidenciam o impacto
as evidências. (MUNHOZ et al., 2016). da alimentação sobre o câncer de mama. O
INCA, em uma publicação, traz uma série dieta com vegetais, frutas, peixe, soja e seus
de recomendações sobre alimentação, nutri- derivados reduziriam o risco de desenvolvi-
ção e atividade física, buscando reduzir os mento da neoplasia.
riscos de todos os tipos de câncer, em todas Roon et al. (2018) evidenciam que uma
as sociedades. Dentre estas recomendações, dieta hipocalórica, associado ou não a ati-
estão: manter o peso corporal dentro dos vidade física, auxilia na manutenção dos
limites normais, em todas as fases da vida; hormônios sexuais endógenos, relacionados a
evitar o aumento da circunferência da cintura esta doença, em mulheres na pós-menopausa,
na fase adulta; consumir raramente alimentos com excesso de peso e sedentárias. Hartman
de alta densidade calórica; evitar bebidas et al. (2016), em sua pesquisa, avaliaram a
açucaradas; consumir raramente, ou nunca, densidade energética total da dieta de 56.795
alimentos do tipo fast food; consumir, em mulheres na pós-menopausa e constataram
média, 400 g de frutas e hortaliças por dia; que havia uma associação discreta com risco
ingerir grãos pouco processados e/ou legumi- de neoplasia de mama.
nosas em todas as refeições; evitar alimentos
refinados que contenham amido; ingerir me- Catsburg et al. (2015), por sua vez, reali-
nos de 500 g de carne vermelha por semana, zaram uma pesquisa com 49.410 indivíduos
e pouca ou nenhuma carne processada; não no National Breast Screening Study – que
consumir mais que um drink por dia de bebi- avaliou o padrão alimentar –, constatando
das alcoólicas; evitar os alimentos salgados que o consumo de maior quantidade de ve-
ou conservados com sal; limitar o consumo getais relacionou-se com um risco menor de
de alimentos processados, com sal em sua desenvolver neoplasia mamária; por outro
composição, para menos de 6 g por dia; não lado, o padrão alimentar que incluía carnes
consumir alimentos ou grãos mofados; e su- aumentava o risco.
plementos alimentares não são recomendados Moradi et al. (2018) analisaram o Índice
para a prevenção do câncer (BRASIL, 2007). Inflamatório da dieta com relação ao desen-
Da mesma forma, outros estudos rela- volvimento da doença, e concluiram que uma
taram evidências da relação alimentação dieta de alto índice inflamatório está associa-
e câncer de mama numa abordagem mais da ao risco desta neoplasia. Além disso, o
aprofundada. Índice de Massa Corporal similarmente foi
Para Pot et al. (2015), a dieta do estilo associado a neoplasia de mama. Tabung et
mediterrâneo não está associada ao risco de al. (2016) constataram que uma dieta inflama-
desenvolvimento desta neoplasia. Porém, tória, realizada antes do diagnóstico, estava
pessoas que fazem o uso de álcool elevam ligada a morte pela mesma doença, porém
esse risco, principalmente mulheres na ressaltam que estudos devem ser realizados
pós-menopausa. Os autores também escla- para analisar os efeitos da mesma dieta no
receram que uma dieta rica em fibras não pós-diagnóstico.
está relacionada ao desenvolvimento deste No que se diz respeito a macronutrien-
tipo de câncer; por outro lado, o padrão tes, a proteína possui funções fisiológicas
alimentar “ocidental”, incluindo o consumo importantes para o ser humano, exercendo
de carne vermelha e processada, grãos refi- papel no crescimento e desenvolvimento sau-
nados, doces, sobremesas e produtos lácteos dável. Uma pesquisa relatou que a ingestão
com alto teor de gordura, está associado ao de carne vermelha e processada, como fonte
risco de câncer. Em sua revisão sistemática, de proteína, apresentou fator de risco para
Albuquerque et al. (2013) sugerem que uma o câncer de mama. Apesar disso, a ingestão
de leite desnatado pode reduzir este risco, e a alimentação escolar, evidenciaram que um
a ingestão de frangos, peixes, ovos, nozes e padrão alimentar saudável nesta fase da vida
leite integral não tiveram resultados signifi- auxilia na diminuição do risco de neoplasia
cativos. (WU et al., 2016). de mama na menopausa.
Dados sobre a ingestão de carboidratos, Harvie et al. (2015) afirmam que é
índice glicêmico e carga glicêmica, segundo possível minimizar os riscos por meio de
Rossi et al. (2014), estão sem conclusão, programas de prevenção direcionados para
pois vários nutrientes têm influência na mulheres e mulheres de alto risco, com pro-
secreção de insulina. Por outro lado, uma gramas de rastreamento de câncer de mama,
dieta hiperlipídica, com o alto consumo de baseados na população durante a infância,
colesterol total e triglicerídeos, aumenta o adolescência e início da idade adulta.
risco de neoplasia de mama. Foi observado, Para Shrivastava et al. (2016), a asso-
também, que a suplementação de vitamina D ciação de nutrientes da dieta com o câncer
poderia proteger contra o risco desta doença; de mama ainda não está claro, fazendo-se
ao mesmo tempo, oligoelementos e outras necessário desenvolver abordagens efetivas
vitaminas podem diminuir este risco, mas na detecção precoce deste tipo de câncer e
ressaltam ser necessários mais estudos para seu tratamento, principalmente em grupos
comprovar este fato. sociais mais vulneráveis.
De acordo com uma pesquisa sobre a Bergmann et al. (2014) relatam que in-
relação da suplementação ou ingestão de tervenções nutricionais e orientação sobre a
vitamina C na pós-menopausa, evidenciou- atividade física para as mulheres em trata-
-se que o uso desta aumentou o risco de mento no Sistema Único de Saúde (SUS) são
câncer de mama (CADEAU et al., 2016). necessárias, pois, das setenta e duas mulheres
Porém, outro estudo com mulheres suecas avaliadas, 70% apresentavam excesso
revelou que a ingestão de vitamina C antes de peso corporal e 87,5% circunferência
do diagnóstico pode melhorar a sobrevida abdominal aumentada. Esta avaliação foi
do câncer. Entretanto, essas evidências não realizada com mulheres acima de 20 anos,
foram exaustivamente exploradas. (HARRIS utilizando o Índice de Massa Corporal (IMC),
et al., 2013). circunferência da cintura, questionário de ati-
Conforme Chen et al. (2017), mulheres na vidade física internacional, variação do peso
pós-menopausa, que apresentavam um con- corporal e questões sobre aconselhamento
sumo adequado de fibras, possuíam um risco nutricional prévio.
menor de desenvolvimento de neoplasia ma- O Quadro I apresenta estudos que anali-
mária, representando 12% em sua pesquisa, saram a relação da alimentação com o desen-
na qual os resultados foram estratificados de volvimento do câncer de mama nos períodos
acordo com os escores de Jadad, os tipos de de 2013 a 2017.
estudo e o status da menopausa. Além disto, a
análise dose/resposta mostrou que a ingestão
de 10 g/dia de fibra dietética reduziria cerca
de 4% do risco deste tipo de câncer.
Harris et al., (2016), em sua pesquisa
com 45.204 mulheres adolescentes, que
avaliaram a dieta por meio do questionário
de frequência alimentar, com 124 itens sobre
66
Referência Tipo de Estudo População e Amostra Objetivos Resultados
KARIMI et al. Estudo de Caso N = 274 participantes Investigar a relação entre os princi- O padrão alimentar “saudável” caracterizava-se pelo con-
(2013) Controle pais padrões alimentares e o risco sumo de vegetais, frutas, produtos lácteos com baixo teor
de câncer de mama entre as mulhe- de gordura, leguminosas, azeites e óleos vegetais, peixes,
res iranianas. condimentos, carne de órgãos, aves, picles, soja e cereais
População = Mulheres de 30 a 65
integrais; enquanto o padrão alimentar “não saudável” foi
anos de idade, com diagnóstico de
caracterizado pelo consumo de refrigerantes, açúcar, chá e
câncer de mama.
café, batatas fritas, sal, doces e sobremesas, gorduras hi-
drogenadas, nozes, suco industrial, grãos refinados e carne
vermelha e processada.
Local = Teerã, Irã
Comparado com o tercil mais baixo, as mulheres no tercil
mais alto do padrão alimentar “saudável” tiveram 75% de
diminuição do risco de câncer de mama, enquanto as mu-
lheres no tercil mais alto do padrão alimentar “não saudá-
vel” tiveram um aumento significativo no risco de câncer
de mama.
FERREIRA et Estudo N = 20 participantes Analisar o consumo alimentar e o Observou-se elevado excesso de peso na amostra, dese-
al. (2016) Transversal estado nutricional de mulheres com quilíbrio na ingestão de cálcio, cobre, ferro, niacina, mag-
câncer de mama em quimioterapia. nésio, potássio, vitamina A, vitamina B6, zinco e fibra ali-
mentar, que esteve abaixo da recomendação adequada de
População = Mulheres brasileiras,
acordo com as Dietary Reference Intakes (DRIs), enquan-
em quimioterapia.
to que a de fósforo, manganês, sódio, tiamina e vitamina C
Local = Uberlândia, Brasil esteve acima do recomendado.
POT et al. Estudo de Coorte N = 1891 controles Investigar associações de padrões Através do Escore da Dieta Mediterrânea ou os padrões
(2015) alimentares analisados por três mé- alimentares analisados pela Análise de Componentes Prin-
todos diferentes com risco de cân- cipais não estavam associados ao risco de câncer de mama.
cer de mama.
População = Mulheres inglesas, Analisando com o método de Regressão por Redução de
de 24 a 57 anos de idade com diag- Método MDS, Escore da Dieta Me- Posto:
nóstico de câncer de mama diterrânea.
Remova Marca d'água
População = Mulheres adultas, A alta e baixa ingestão de carne bovina, ovina, suína foi as-
com diagnóstico de câncer de sociada a um aumento de 17% no risco de todas as causas e
mama um aumento de 23% no risco de mortalidade específica por
câncer de mama, mas os intervalos de confiança incluem
Local = Long Island, New York o valor nulo.
67
PDFelement
Wondershare
68
GATHANI et al. Estudo Multi- N = 1600 participantes para cada Avaliar a dieta vegetariana com o Uma dieta vegetariana ao longo da vida parece ter pouco
(2017) cêntrico de Caso grupo-controle de três diferentes risco de câncer de mama. ou nenhum efeito sobre o risco de câncer de mama, mas
Controle hospitais os fatores de risco estabelecidos, como a amamentação e o
Índice de Massa Corporal, são muito importantes.
População = Mulheres indianas,
vegetarianas, de 30 a 70 anos de
idade, com diagnóstico de câncer
mama.
Local = Índia
HUANG et al. Estudo de Caso N = 867 casos e 824 controles Investigar se escores mais altos Um maior escore DII foi associado a um maior risco de
(2017) Controle do Índice Dietético Inflamató- câncer de mama em mulheres chinesas.
População = Mulheres de 25 a rio (DII) estavam associados ao
70 anos, nativas ou que viviam aumento do risco de câncer de
em Guangdong há pelo menos 5 mama entre as mulheres chinesas.
anos, com câncer de mama inci- Nas análises estratificadas, também foram observadas
dente, primário, histologicamen- associações positivas, exceto para mulheres com baixo
te confirmado e diagnosticado peso ou mulheres com status de receptor de estrogênio
não mais que 3 meses antes da ou receptor de progesterona (mas não ambos).
entrevista.
Wellington Boaz Bitencourt Pereira - Roseana Baggio Spinelli - Gabriela Pegoraro Zemolin - Vivian Polachini Skzypek Zanardo
REFERÊNCIAS
ALBUQUERQUE, R. CR.; BALTAR, V. T.; MARCHIONI, D. ML. Breast cancer and dietary
patterns: a systematic review. Nutrition Reviews, v. 72, n. 1, p. 1-17, 2013.
BERGMANN, R. B.; VALE, I. A. V. do; DUVAL, P. A.; ABIB, R. T. Nutritional Profile and Physical
Activity in Women with Breast Cancer Attended by the Unified Health System in South Brazil.
Revista Brasileira de Cancerologia, v. 60, n. 04, p. 315-322, 2014.
BRASIL, M. da S. Resumo. Alimentos, nutrição, atividade física e prevenção de câncer: uma
perspectiva global. INCA, Rio de Janeiro, 2007.
CADEAU, C.; FOURNIER, A.; MESRINE, S.; CHAPELON, F. C.; FAGHERAZZI, G.; RUAULT,
M. C. B. Vitamin C supplement intake and postmenopausal breast cancer risk: interaction with
dietary vitamin C. The American Journal of Clinical Nutrition, v. 104, p. 228-234, 2016.
CATSBURG, C.; KIM, R. S.; KIRSH, V. A.; SOSKOLNE, C.L.; KREIGER, N.; ROHAN, T. E.
Dietary patterns and breast cancer risk: a study in 2 cohorts. The American Journal of Clinical
Nutrition, p. 1-7, 2015.
CHEN, S.; CHEN, Y.; MA, S.; ZHENG, R.; ZHAO, P.; ZHANG, L.; LIU, Y.; YU, Q.; DENG, Q.;
ZHANG, K. Dietary fibre intake and risk of breast cancer: A systematic review and meta-analysis of
epidemiological studies. Oncotarget, v. 7, n. 49, p. 80980-80989, 2017.
FERREIRA, I. B.; MARINHO, E. da C.; CUSTÓDIO, I. D. D.; GONTIJO, C. A.; PAIVA, C. E.;
CRISPIM, C. A.; MAIA, Y. C. De P. Consumo alimentar e estado nutricional de mulheres em
quimioterapia. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, n.7, 2016.
GATHANI, T.; BARNES, I.; ALI, R.; ARUMUGHAM, R.; CHACKO, R.; DIGUMARTI, R.;
JIVARAJANI, P.; KANNAN, R.; LOKNATHA, D.; MALHOTRA, H.; MATHEW, B. S. Lifelong
vegetarianism and breast cancer risk: a large multicentre case control study in India. BMC Women’s
Health, [S. l.], 2017.
HARVIE, M.; HOWELL, A.; EVANS, D. G. Can Diet and Lifestyle Prevent Breast Cancer: What Is
the Evidence? American Society of Clinical Oncology, p. 66-73, 2015.
HARRIS, H. R.; WILLETT, W. C.; VAIDYA, R. L.; MICHELS, K. B. Adolescent dietary patterns
and premenopausal breast cancer incidence. Carcinogenesis, v. 37, n. 4, p. 376-384, 2016.
HARRIS, H. R.; BERGKVIST, L.; WOLK, A. Vitamin C intake and breast cancer mortality in a
cohort of Swedish women. British Journal of Cancer, v. 109, p. 257-264, 2013.
HARTMAN, T. J.; GAPSTUR, S. M.; GAUDET, M. M.; SHAH, R.; FLANDERS, W. D.; WANG,
Y.; MCCULLOUGH, M. L. Dietary Energy Density and Postmenopausal Breast Cancer Incidence
in the Cancer Prevention Study II Nutrition Cohort. The Journal of Nutrition - Nutritional
Epidemiology, p. 2045-2050, 2016.
HUANG, W. Q.; MO, X. F.; YE, Y. B.; SHIVAPPA, N.; LIN, F. Y.; HUANG, J.; HÉBERT, J. R.;
YAN, B.; ZHANG, C. X. A higher Dietary In ammatory Index score is associated with a higher risk
of breast cancer among Chinese women: a case–control study. British Journal of Nutrition, v. 117,
p. 1358-1367, 2017.
KARIMI, Z.; JESSRI, M.; RAD, A. H.; MIRZAEI, H. R.; RASHIDKHANI, B. Dietary patterns and
breast cancer risk among women. Health Nutrition, v. 17, n. 5, p. 1098-1106, 2013.
MELO, M. E.; PINHO, A. C. Câncer e obesidade: um alerta do INCA. Revista Rede Câncer, v. 38,
p. 34-35, 2017.
MORADI, S.; ISSAH, A.; MOHAMMADI, H.; MIRZAEI, K. The Associations between Dietary In
ammatory Index and the Incidence of Breast and Prostate Cancer: A Systematic Review and Meta-
Analysis. Nutrition, v. 55, p. 168-178, 2018.
MUNHOZ, M. P.; OLIVEIRA, J. de.; GONÇALVES, R. D.; ZAMBON, T. B.; OLIVEIRA, L. C.
N. de. Efeito do exercício físico e da nutrição na prevenção do câncer. Revista Odontológica de
Araçatuba, v. 37, n. 2, p. 09-16, 2016.
NOMURA, S. J. O.; DASH, C.; ROSENBERG, L.; YU, J.; PALMER, J. R.; CAMPBELL, L. L. A.
Adherence to diet, physical activity and body weight recommendations and breast cancer incidence
in the Black Women’s Health Study. International Journal of Cancer, v. 139, p.2738-2752, 2016.
PARADA, H.; JR.; STECK, S. E.; BRADSHAW, P. T.; ENGEL, L. S.; CONWAY, K.;
TEITELBAUM, S. L.; NEUGUT, A. I.; SANTELLA, R. M.; GAMMON, M. D. Grilled, Barbecued,
and Smoked Meat Intake and Survival Following Breast Cancer. Journal of the National Cancer
Institute, 2017.
POT, G. K.; STEPHEN, A. M.; DAHM, C. C.; KEY, T. J.; CAIRNS, B. J.; BURLEY, V. J.; CADE,
J. E.; GREENWOOD, D. C.; KEOGH, R. H.; BHANIANI, A.; MCTAGGART, A.; LENTJES, M. A.
H.; MISHRA, G.; BRUNNER, E. J.; KHAW, K. T. Dietary patterns derived with multiple methods
from food diaries and breast cancer risk in the UK Dietary Cohort Consortium. European Journal