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NUTRIÇÃO E CÂNCER DE PRÓSTATA

Flavia Sampaio Costa


Maria Jucineide Ferreira Gomes
Maria Raiane Gomes Teixeira

Antônio Deusanir Mendes Pereira


Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso (TURMA) – TCC
dd/mm/aa

RESUMO
Introdução: O CA é uma doença crônica, assintomática, com alta mortalidade. Sabe-se
que, está relacionado à hereditariedade, porém os fatores ambientais contêm uma ampla
influência no seu desenvolvimento essencialmente no estilo de vida e alimentação
balanceada. Objetivo: analisar as recomendações voltadas para a prevenção do câncer de
próstata e nutrição presente na literatura. Método: Trata-se de uma revisão de narrativa
realizada por meio do portal Scientific Electronic Library Online (ScieLO), da bases de dados
Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), e do portal
National Library of Medicine (PubMeD), partindo da questão norteadora: Qual a importancia
da nutrição na prevenção do câncer de prostata?. Houve uso dos descritores controlados,
“Nutrição”, “Câncer de prostata”, “Prevenção” Resultados: Elencaram-se duas categorias:
Categoria 1: Fatores nutricionais com impacto no Cancêr da Próstata; Categoria 2
“Alimentação como o fator de risco e de prevenção do cancêr”. Considerações finais: nota
se que mesmo com diversos programas e campanhas que demonstram a agressividade do
câncer, as pessoas ainda desconhecem certas medidas simples que são benéficas e fazem
bem a saúde, como: praticar atividades físicas regularmente, fazer caminhadas, evitar o
consumo excessivo de bebidas alcoólicas, incluir na dieta frutas e hortaliças, exercer um
controle sobre a dieta e o peso corporal, usar protetor solar desde a infância e a abstinência
total do fumo.

Palavra-chave: Prevençao; Câncer de próstata; Nutrição.

1 INTRODUÇÃO

O câncer atinge milhares de pessoas todos os anos no Brasil, sendo


considerado um importante desafio à saúde pública. A sua incidência vem
aumentando tanto em âmbito internacional quanto nacional. Estima-se que no
Brasil,para o período compreendido no biênio 2020-2022, ocorrerão mais de 600 mil
novos casos de câncer, em suas diversas formas. Destaca-se que nesta projeção
não estão incluídas as estimativas de diagnósticos de casos de câncer de pele não
melanoma, sendo esperada para este a ocorrência de cerca de 170 mil novos
casos,a neoplasia de próstata e de mama, prevendo-se os diagnósticos destes
casos em cerca de 68 mil homens e 60 mil mulheres, respectivamente, sendo estes
dois últimos tipos da doença os mais frequentes (INCA, 2020).
No mês de novembro a cor azul tem um grande significado: um
alerta para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. No
Brasil, esse tumor maligno, em específico, é considerado o segundo mais
comum entre os homens. Uma das formas mais importantes para a
prevenção desta patologia é uma alimentação saudável, que vem sendo
evidenciado em inúmeros estudos que trazem o licopeno (presente em
alimentos como tomate, goiaba vermelha, melancia, entre outros) como
sendo uma substância importante na prevenção do câncer de próstata. Isso
porque o licopeno possui antioxidantes com diversos benefícios, podendo
reduzir em até 40% o risco de desenvolver o câncer de próstata nos
homens que consomem, pelo menos, cinco vezes na semana esses
alimentos ( OLIVEIRA, 2021).

Existem fatores predisponentes que elevam o risco de um indivíduo ter câncer


de próstata. Os fatores principais são idade (> 65 anos), afro descendência e
predisposição genética, entretanto, a inflamação crônica, se expor a radiação
ultravioleta, ser tabagista, etilista, já ter feito vasectomia e possuir uma dieta com
gordura animal em abundância, carne vermelha, cálcio e leite, também se
configuram como fatores predisponentes (SANTOS et al., 2017).
O aumento do estresse, que desencadeia dores musculares, insônia,
transtornos alimentares, depressão e outras doenças, impedindo uma boa
qualidade de vida, resulta em rotina alimentar descontrolada, aumento do
consumo de alimentos inadequados e, consequentemente, aumento de
peso Importante ressaltar que o excesso de peso entre os homens é fator
de risco para câncer de próstata, pois apresenta mecanismos de respostas
inflamatórias e de produção de moléculas com potencial cancerígeno
desregulados. Recomenda-se, portanto, que os homens busquem apoio de
nutricionistas para auxiliar no processo de alimentação saudável na
prevenção de doenças, principalmente o câncer de próstata. Além disso,
caso seja diagnosticada a patologia, o nutricionista é o profissional
habilitado para indicar uma dieta adequada e complementar correta durante
e após o tratamento. Sempre necessária, também, a recomendação de
ingestão de água e de atividade física, que ajuda no cuidado com o corpo e
com a mente durante todo o processo. A nutrição é um fator determinante
para a qualidade de vida dos pacientes oncológicos. (OLIVEIRA, 2021)

A dietoterapia durante o tratamento, além de contribuir para diminuição e


melhora dos sintomas relatados pelos pacientes, também tem como objetivo auxiliar
na recuperação do estado nutricional, além oferecer efeitos protetores e reparadores
contra o câncer, por meio da introdução de nutrientes que poderão ser ajustados na
alimentação oral, enteral ou parenteral, dependendo das condições em que se
encontrar o paciente (AZEVEDO; BOSCO, 2011).
O nutricionista é o profissional de saúde, devidamente habilitado e
capacitado para realizar o acompanhamento nutricional, monitorando o
estado nutricional do paciente e promover adequada ingestão alimentar, de
acordo com as demandas nutricionais do paciente oncológico,
proporcionando o consumo de alimentos em qualidade e quantidade
adequadas, de forma a controlar os sintomas causados pelos efeitos
colaterais do tratamento, prevenindo agravos à saúde decorrentes da piora
do quadro clínico do paciente (BUONO; AZEVEDO; NUNES, 2017).

Cabe ressaltar que, de acordo com a Lei nº 8.234/1991 uma das atribuições
do nutricionista é a prescrição de suplementos nutricionais, necessários para
complementação da dieta deste modo, buscou-se analisar o impacto do tratamento
quimioterápico no estado nutricional e no comportamento alimentar dos pacientes
oncológicos, correlacionando a terapia nutricional adequada frente à reversão dos
efeitos colaterais do tratamento quimioterápico no estado nutricional em pacientes
oncológicos (BRASIL,1991). A partir dessa perspectiva, este estudo tem como
objetivo analisar as recomendações voltadas paara a prevenção do câncer de
próstata atraves da nutrição presentes na literatura especifica.
Como foco central dessa análise, busca se saber se as recomendaçõess
apresentam consensos ou divergências, bem como problematizar se asa medidas
de prevenção levam em conta asa especificidades do ser homem no processso
saudé-doença.

2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/CORPO DO TRABALHO (os títulos são livres


conforme o texto tratado)

2.1 O AVANÇO DO CÂNCER


O Câncer (CA) é apontado como segunda causa de morte prematura em
quase 100 países ao redor do mundo, incluindo o Brasil, onde estima-se que
ocorram 600.000 novos casos/ano. Em 2017, a Assembleia Mundial da Saúde
adotou uma resolução sobre prevenção através de uma abordagem integrada,
instruindo os governos a acelerar as ações para minimizar a mortalidade (PEREIRA
et al., 2020).
De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), cerca de
um terço dos óbitos são atribuíveis aos cinco principais riscos comportamentais: alto
índice de massa corporal, baixo consumo de frutas e vegetais, uso de tabaco e
álcool, contendo como principal a inatividade física (IF). As medidas terapêuticas
tradicionais incluem cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia (são
correlacionados), que acarretam alterações biológicas e comportamentais
(CAETANO et al., 2020).
O CA é uma doença crônica, assintomática, com alta morbimortalidade. Sabe-
se que, está relacionado à hereditariedade, porém os fatores ambientais contêm
uma ampla influência no seu desenvolvimento essencialmente no estilo de vida e
alimentação balanceada (PEREIRA et al., 2020).
A evolução dessa sucede por inumeráveis mecanismos - por meio de fatores
intrínsecos e extrínsecos - que acarretam mutações consecutivas no material
genético das células. Os índices de mortalidade se ampliaram imensamente nos
últimos tempos em atribuição não apenas do envelhecimento populacional, mas
particularmente do processo de industrialização dos produtos de consumo e das
modificações de hábito da população (FREITAS et al., 2021).
O reduzido gasto energético diário e os efeitos do tratamento expandem os
níveis de fadiga (em qualquer tipo de neoplasia), são descritos por até 91% dos
indivíduos, podendo perdurar até dez anos. O tratamento de tumores cancerígenos
ativa citocinas pró-inflamatórias, trazendo à exaustão e outros efeitos colaterais
adversos, com o intuito de influenciar aspectos socioemocionais. Portanto,
profissionais de múltiplas áreas assinalam a prática de EF como um significativo
tratamento não farmacológico para diminuição desses efeitos, como as dores,
cansaço, aumento da massa corporal e baixa autoestima (CAETANO et al., 2020).
De acordo com Chaves et, al 2021, para amenizar os efeitos colaterais tardios
comumente pelo tratamento ou pela própria doença, reduzindo a fadiga e
precavendo a carência de tecido muscular esquelético, propõe-se o treinamento de
força (TF) como uma interposição eficiente e segura. Outrossim, cresce a resistência
e o desempenho, o TF reprime a fadiga, aumenta as funções cardiovasculares e
eleva a síntese proteica. Ademais, este cansaço intenso complica a execução
dessas atividades do cotidiano e restringi a capacidade de envolver-se em um
programa consecutivos de AF, levando à deterioração de sua saúde geral, QV e
interações sociais referentes à saúde (KOSE et al., 2021).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o câncer está entre
as principais Doenças e Agravos não Transmissíveis (DANTs). Anualmente, as
DANTs são responsáveis por 41 milhões de óbitos, valor equivalente a 71 % de
todas as mortes no mundo. Ainda conforme a OMS, as DANTs estão intimamente
ligadas à pobreza, uma vez que pessoas vulnerabilizadas por suas condições
socioeconômicas adoecem e falecem mais cedo do que aquelas de posições sociais
mais altas (WHO, 2018).
Nos últimos anos, a Saúde do Homem vem se consolidando como uma
emergente e importante área de investigação no campo da Saúda Coletiva,
passando a ser incorporada nos debates acadêmicos e políticos,
especialmente, naqueles relacionados aos estudos de gênero. A partir da
década de 2000, observa-se o crescimento do número de estudos
brasileiros voltados para a compreensão da relação entre os sentidos
atribuídos ao “ser homem” e a maneira como os mesmos exercitam suas
masculinidades cotidianamente. Tais esforços encontram-se traduzidos na
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem (PNAISH),
instituída em 2009 e, ainda em fase de implementação (MARTINS;
MODERNA, 2017).

De acordo com o Minitério da Saúde (MS) define que o Câncer de Próstata é


mais comum em homens da terceira idade, sendo este um dos principais
causadores de óbitos. No Brasil este é o câncer de maior incidência em homens,
perdendo apenas para o câncer de pele não-melanoma. Sendo assim de acordo
com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) (2018) foram 13.772 mortes da classe
masculina em 2013 e a estimativa de casos novos de Câncer de Próstata para 2020
é 68.220 (BRASIL, 2017).
O câncer é o principal problema de saúde pública no mundo e já está entre as
quatro principais causas de morte prematura (antes dos 70 anos de idade), na
maioria dos países. A incidência e a mortalidade por câncer vêm aumentando no
mundo, em parte pelo envelhecimento, pelo crescimento populacional, como
também pela mudança na distribuição e na prevalência dos fatores de risco de
câncer, especialmente aos associados ao desenvolvimento socioeconômico
(NASCIMENTO, et, al., 2020).
Alguns fatores de risco podem ser modificáveis como o estilo de vida, ou seja,
má alimentação, etilismo, tabagismo, sedentarismo, excesso de peso, risco
ocupacional, exposição solar excessiva e à substâncias químicas, radiação, não
aleitamento materno, uso de drogas hormonais e imunossupressão (INCA, 2020,
DEVITA, 2020)
No que se refere ao CA de próstata este câncer é o sexto em todo mundo, e
o que mais acomete o público masculino, chegando a cerca de 10% do total
de câncer diagnosticado. Os sintomas iniciais do câncer de próstata na fase
inicial, não provoca sinais de que o mesmo existe, porém, em estágio
avançado este é capaz de causar alguns sintomas: micção frequente, fluxo
urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar de forma frequente,
principalmente no período noturno, sangue presente na urina ou no sêmen,
disfunção erétil, dor ou incômodo no quadril, pernas, coxas, costas, ombros
ou outros ossos se caso a doença tiver se disseminado ou fraqueza ou
dormência nos pés (INCA, 2017).

Tais sintomas clínicos do paciente podem ser comparados com exames de


ultrassonografia trans retal, ressonância magnética, tomografia, ecografia, urografia,
endoscopia urinária, biópsia, entre outros. Quanto a prevenção, do CA de próstata é
a ação tomada para reduzir chances de contrair a doença, portanto prevenir-lo
significa evitar fatores de risco que acabam aumentando as chances de desenvolver
a enfermidade (INCA, 2017).
Quando localizado apenas na próstata, o câncer de próstata pode ser tratado
com cirurgia oncológica, radioterapia e até mesmo observação vigilante, em alguns
casos especiais. No caso de metástase, ou seja, se o câncer da próstata tiver se
espalhado para outros órgãos, a radioterapia é utilizada junto com tratamento
hormonal, além de tratamentos paliativos (INCA, 2017)
O câncer de próstata é agressivo a partir do momento em que as células
cancerígenas vão ganhando espaço e a capacidade de invadir os tecidos vizinhos,
desta forma tornando-se células assintomáticas. cuidados adequados devem ser
iniciados e mantidos desde apresentação dos resultados até os cuidados a serem
realizados em casa durante todo e qualquer diagnóstico (PINHEIRO et al, 2015).

2.2 TRATAMENTO DO CÂNCER

O tratamento contra o câncer é fundamentado no estadiamento e


rastreamento da doença, e as três formas mais comuns de tratamento do câncer são
a cirurgia, quimioterapia e radioterapia, que podem ser usadas de maneira individual
ou em conjunto (INCA, 2020).
A radioterapia é um tipo de tratamento utilizado geralmente para combater
células neoplásicas, através de uma dose pré-calculada de radiação ionizante, com
intuito de causar algum efeito radiobiológico desejado. No entanto, o uso desse tipo
de tratamento possui alguns efeitos colaterais que requerem atenção e cuidado.
Esses efeitos colaterais concentram-se nas estruturas adjacentes à próstata: bexiga,
reto, alças intestinais, cabeça de fêmur e bulbo peniano. (MAUND et. al. 2014)
Quanto à quimioterapia, este é uma estratégia de tratamento utilizado para
combater e controlar o crescimento de células cancerígenas, podendo ser
administrado por via oral, intravenosa, intramuscular, subcutânea, intratecal (pela
espinha dorsal), ou ainda por via tópica. Destaca-se que esta é uma técnica utilizada
com o intuito de reduzir a velocidade, ou mesmo paralisar, de crescimento da célula
cancerígena, para que esta possa ser removida na cirurgia (INCA , 2019).
Ainda segundo os autores, em virtude disso, os principais efeitos colaterais
identificados pelos pacientes oncológicos são quadros de náuseas, queda capilar,
disfagia, estomatite, mucosite (que consiste no surgimento de feridas na boca e no
trato gastrointestinal, dificultando a deglutição e absorção de nutrientes), entre
outros (CORRÊA; ALVES, 2018).

2.3 ABORDAGEM NUTRICINAL

A carência de nutrientes no organismo e a perda de massa muscular são


definidas como desnutrição, processo que pode ocasionar complicações no
tratamento do câncer, afetando o sistema imunológico, e, assim diminuindo as
chances de melhoria do paciente, o qual, com o agravamento do caso, pode evoluir
para óbito (CARMO; FORTES, 2018).
A avaliação nutricional deve incluir métodos de classificação do estado
nutricional, além de realizar um levantamento das necessidades nutricionais, sendo
estes referentes às calorias totais, macronutrientes (carboidratos, proteínas e
lipídios) e micronutrientes. Além disso, deve prover as orientações nutricionais
necessárias para controlar os sintomas que aparecem durante o tratamento (INCA
(2011)
O tratamento nutricional é alinhado a abordagem multidisciplinar e a
prescrição de dieta imunomoduladora por meio de nutrientes antioxidantes e
compostos bioativos de alimentos (CBAs) tem-se mostrado uma estratégia útil no
tratamento adjuvante do câncer (INCA 2020, CHU 2019)
As principais alegações desses CBAs são: modulação do sistema imune e de
enzimas detoxificantes, atividade antioxidante, antibiótica, antimicrobiana, antiviral,
anti-inflamatória e antialergênicas, além da ação genômica que reduz o risco de
doenças crônicas não transmissíveis, como o câncer (COZZOLINO, COMINETTI,
2013).
O papel do nutricionista no acompanhamento do paciente é
imprescindível durante o tratamento. O diagnóstico precoce da desnutrição
pode garantir uma melhora no estado nutricional do indivíduo ao longo do
processo, auxiliando na resposta da terapia, seja esta cirúrgica,
quimioterapia ou radioterapia. Através da implementação da terapia
nutricional adequada estabelece-se condutas assertivas quanto aos
cuidados paliativos executados em pacientes oncológicos, podendo-se
ainda auxiliar na melhora do balanço energético diário, consequentemente
desacelerando o processo de caquexia. Desta forma este profissional
estabelecerá conduta de intervenção nutricional atuando na manutenção do
peso e redução do processo catabólico. Sob essa perspectiva, o
nutricionista atuará de maneira integrada, devendo compor a equipe que
atuará ao longo do tratamento paliativo, desempenhando papel fundamental
frente aos aspectos social e psicológico do paciente, propiciando ações que
atenuem situações críticas desencadeadas pelo estado de isolamento social
e enfrentamento do estágio terminal do câncer de maneira menos dolorosa.
(DUARTE et al., 2020).

A vitamina C ou Acido L-ascorbico é um antioxidante hidrossolúvel que reage


com o superóxido, radical hidroxila e radical tocoferoxil, o que resulta na
regeneração de tocoferol. Estudos apontam que a vitamina C de 75 a 125 mg por
dia e combinada com o β-caroteno (15mg/dia) e vitamina E (400mg/dia) por cerca de
seis semanas tem efeito anti-inflamatório é capaz de eliminar o estresse oxidativo e
o dano celular (CAMPOS; LEME, 2017).
Já se sabem que a suplementação nutricional não é recomendada para a
prevenção de câncer. Para conseguir chegar aos níveis adequados de nutriente é
necessário aumentar o consumo de alimentos in natura, como frutas, verduras, e
legumes, pelo menos cinco vezes por dia por possuírem alto teor de fibras e
substancias antioxidante, que agem na prevenção do câncer (INCA, 2017).
Como exemplo destas orientações pode-se indicar o consumo de alimentos
gelados e a ingestão de frutas cítricas (como maracujá, morango, uva), os quais
auxiliam na melhora da sensação de enjoo (SOUZA, et; al, 2022)
A nutrição apresenta relação direta com causas e consequências do câncer.
Quando o estado nutricional do indivíduo é afetado negativamente pode ocorrer
também uma diminuição da função imunológica. Este fato desencadeia uma cascata
de mecanismos que podem refletir no avanço da doença e consequentemente na
piora do quadro do paciente. Por isso, o nutricionista tem como função o
aconselhamento e acompanhamento nutricional, visando assim diminuir as taxas de
infecções e o tempo de hospitalização de pacientes durante o tratamento com
câncer, por consequência melhorando a qualidade de vida do mesmo (CAMARGOS
et al., 2016).

3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1 Tipo de estudo

O presente trabalho consiste em uma revisão de narrativa , que é um tipo


de revisão de literatura mais abrangente, ela não se delimita a uma única fonte, não
exigindo um protocolo rígido para a sua construção. As características para as
escolhas dos textos ficam a cargo do autor, tendo grande interferência da percepção
pessoal (CORDEIRO et al; 2007).
As revisões de narrativa são uma forma apropriada para descrever e
discutir o desenvolvimento ou estado de determinadas situações sobre um assunto
podendo conter um ponto de vista teórico ou contextual. As revisões narrativas não
informam as fontes usadas, qual foi a metodologia usada para busca das
referências, e não precisa informar critérios utilizados na avaliação e seleção dos
trabalhos utilizados (ROTHER, 2007).
O foco do estudo é escolhido pelo autor da pesquisa, ele decide quais
textos têm mais relevância, ele costuma utilizar de textos que reforcem o seu ponto
de vista, excluindo todos os outros tipos, mesmo que esses textos tenham sido
produzidos por uma boa metodologia. E sempre mantendo em sigilo suas fontes de
pesquisa (BERNARDO; NOBRE; JATENE, 2004). Esta revisão narrativa tem como
foco revisar a produção científica sobre: NUTRIÇÃO E CÂNCER DE PRÓSTATA.

3.1 Técnica de Coleta

A coleta de dados se deu com as seguintes etapas: identificação da questão


da busca; seleção dos descritores; seleção das bases de dados; aplicação de
critérios de inclusão e exclusão; identificação dos estudos selecionados; análise dos
estudos; apresentação dos resultados e categorização dos achados (MINAYO,
2008).
Na primeira fase, identificou-se a questão norteadora: Quais são os cuidados
específicos de enfermagem aos pacientes com fístula arteriovenosa? Na segunda
fase, foram utilizados os seguintes portais: Scielo e Pubmed e bases de dados
Lilacs.
Na terceira fase, a estratégia de busca foi utilizar os seguintes descritores:
“Nutrição”, “Câncer de prostata”, “Nutrição e Câncer de prostata”. Esses descritores
foram usados isolados e ou combinados, em português e inglês, com citações no
título e no resumo.
Na quarta etapa, foram delimitados os seguintes critérios: A) inclusão:
artigos completos na íntegra e com acesso online gratuito; recorte temporal de 2019-
2022; idiomas: português (Brasil), inglês e espanhol. B) exclusão: eliminação de
textos incompletos e produções científicas que não se relacionavam com o eixo
temático.
Toda a sistematização dos estudos ocorreu nos meses de outubro e
novembro de 2022. Na etapa de seleção dos estudos, os manuscritos foram
analisados seguindo a leitura dos títulos, resumos e leitura integral do artigo quando
ocorreu a resposta da questão do estudo.
Por fim a busca bibliográfica com os descritores nas bases de dados,
seguindo as estratégias estabelecidas, resultou em um total de 20 artigos. Dos 20,
apenas 14 abordavam especificamente o tema e preencheram os critérios
estabelecidos acima.

3.2 Técnica de análise

Para análise dos dados, criaram-se categorias temáticas com base nos
objetivos da pesquisa: Categoria (1) Fatores nutricionais com impacto no Cancêr de
Próstata; Categoria (2) Alimentação com o fator de risco e de prevenção do cancêr.

3.3 Aspectos Éticos da Pesquisa

Em pesquisas de revisão da literatura científica, o pesquisador trabalha com


artigos, livros e outros materiais já publicados e, portanto, são materiais de domínio
público não sendo necessária a submissão ao comitê de ética. Todos os preceitos
éticos estabelecidos foram respeitados no que se refere a zelar pela legitimidade
das informações, privacidade e sigilo das informações quando necessárias.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

O conjunto das fontes pesquisadas sobre prevenção ao câncer de próstata e


nutrição integra referências de distinta natureza: livros especializados sobre a
temática prevenção do câncer de próstata voltados ao público leigo, artigos
científicos publicados tanto em revistas brasileiras quanto em jornais e revistas
internacionais e textos voltados para público em geral, encontrados na Internet a
partir do site de busca Google.
Partindo do principal pressuposto que ressalta os fatores que impactam no
câncer de prostata, nos obriga a discutir elementos conceituais relacionados e
mostrar estudos que sugerem que a ingestão de alguns alimentos constitui um fator
de risco importante.
Assim, dividiu-se os resultados em duas categorias, tendo a Categoria 1 os
dados que contemplam a “Fatores nutricionais com impacto no Cancêr da
Próstata ” e a Categoria 2 contempla dados que tratam “Alimentação com o fator de
risco e de prevenção do cancêr”.

Categoria 1: Fatores nutricionais com impacto no Cancêr da Próstata

Inúmeros estudos já conseguiram comprovar que diferentes alimentos são


capazes de atuar contra diversos tipos de doenças devido às suas diversas
propriedades medicinais (VILLANO, SEGADILHA, ROCHA 2018).Os índices de
mortalidade associado ao câncer tem crescido significativamente nos últimos anos
em função não só do envelhecimento populacional, mas especialmente do processo
de industrialização dos itens de consumo e das mudanças de hábito de vida da
população como um todo . Para a prevenção do câncer em geral, faz parte manter
um peso saudável, ser fisicamente ativo e seguir uma dieta saudável (VILLANO,
SEGADILHA, ROCHA 2018).
O papel da dieta na cascata de eventos que levam ao desenvolvimento do
Cancer da prostata, tem despertado a atenção de muitos investigadores,
especialmente no que concerne às gorduras. Estudos epidemiológicos sugerem que
a ingestão elevada de gorduras constitui um factor de risco importante(CAETANO,
et, al 2020).
Nota se que têm sido colocadas várias hipóteses que relacionam o risco de
Carcinoma da Prostata com dietas ricas em gorduras, a partir de observações da
distribuição internacional da mortalidade por cancro prostático. Diversos estudos
confirmaram esta hipótese, concluindo da relação entre CaP avançado e consumo
excessivo de gorduras, principalmente gorduras saturadas, monossaturadas e ácido
linoleico (FREITAS, et,al 2021)
Não foi encontrada relação para a gordura vegetal, gorduras de peixe, nem
para os derivados do leite, com excepção da manteiga . Apesar do CaP ser
relativamente raro na China, nos últimos anos tem-se verificado um aumento da sua
incidência (FREITAS, et,al 2021). Nesta população verificou-se que a alimentação
de indivíduos com CaP diagnosticado era mais rica em gordura total, gordura
saturada e insaturada, e alimentos de origem animal em relação à do grupo controlo.
Estes dados sugerem a associação da gordura alimentar, quer saturada quer
insaturada, com o aumento do risco de CaP numa população de baixo risco
(FREITAS, et,al 2021).
No estudo de Kamal Hanash e col., verificou-se que a incidência de CaP na
Arábia Saudita é uma das mais baixas do mundo, apesar da dieta desta população
ser rica em gordura saturada, principalmente proveniente de carnes vermelhas.
Este facto poderá ser atribuído não só a factores genéticos, raciais,
ambientais e hormonais, mas também alimentares. Esta população ingere
quantidades elevadas de alimentos ricos em nutrientes protectores, tais como
cereais, tomate, chá, frutos e vegetais, os quais podem contrabalançar os efeitos
deletérios da dieta rica em gordura saturada.
No entanto, os autores advertem para a necessidade de novos estudos que
confirmem estas observações. Os ácidos gordos (AG) alimentares podem estar
envolvidos na carcinogénese prostática e na progressão clínica da doença . O papel
dos AG específicos na ocorrência dos tumores da próstata é biologicamente
plausível. (FREITAS, et,al 2021, CAETANO, et, al 2020).

O ácido linoleico (18:2 6) e o ácido linolénico (18:3 3) são precursores da


produção de eicosanóides (prostaglandinas, tromboxanos e leucotrienos). Alguns
eicosanóides têm sido relacionados com o desenvolvimento de tumores, ao nível da
proliferação celular, da resposta imunológica, da invasão tecidular e da
metastização, bem como com a alteração da fluidez transmembrana, o que afecta os
receptores da superfície celular e as interacções entre células (FREITAS, et,al
2021).
Para Alves (2018) outro mecanismo que pode explicar o efeito dos AG na
carcinogénese é a formação de radicais livres aquando da sua oxidação. Verificou- -
se , que o ácido linoleico estimula o crescimento de algumas células prostáticas,
enquanto que o ácido linolénico as inibe. Tem sido referido que os ácidos
docosahexanóico (DHA) e eicosapentanóico (EPA) possuem efeitos inibidores do
crescimento; mas também se verificou que perante baixas concentrações de EPA,
há estimulação da promoção do tumor .
Em estudo Alves M, M (2018) pretendia cor relacionar a ingestão referida de
AG com as suas concentrações no tecido prostático, através da análise de um
questionário de frequência alimentar semiquantitativo e da análise de tecidos
prostáticos por cromatografia gasosa, não se verificou qualquer correlação, com
excepção do ácido linoleico.
(ALVES, 2018) concluíu que a quantificação dos AG no tecido prostático pode
fornecer uma alternativa fisiológica para avaliar a exposição a estes compostos .
Para o autor acima supracitado, os AG presentes no peixe inibem o
crescimento das células do CaP e . Apesar dos estudos epidemiológicos que
relacionam o consumo de peixe e risco de CaP serem escassos, alguns apontam
para uma correlação inversa entre os AG oriundos do consumo de peixe e o CaP .
Apenas o consumo de peixes ricos em AG -3 parece ser passível de diminuir o risco
de CaP (ALVES, 2018).
Os resultados de um estudo realizado em 16 regiões da Europa, pelo
(EPIC), demonstraram que as concentrações plasmáticas de EPA eram 3 a 4 vezes
superiores nos indivíduos suecos e dinamarqueses, os quais ingerem elevadas
quantidades de peixe gordo (ex. salmão, arenque e cavala).
O EPA compete com o ácido araquidónico (AA) como substrato das ciclo-
oxigenases, pelo que elevadas concentrações do primeiro podem conduzir a
importantes alterações nas concentrações relativas das prostaglandinas envolvidas
no crescimento tumoral.
Este estudo veio reforçar a hipótese de que a ingestão de peixes gordos
diminui o risco deste carcinoma, possivelmente através da inibição da biossíntese do
eicosanóide derivado do AA. (ALVES, 2018).

Categoria 2 “Alimentação com o fator de risco e de prevenção do cancêr”.

Segundo dados (INCA, 2017) há várias evidências de que a alimentação


tem um papel importante nos estágios de iniciação, promoção e propagação do
câncer, destacando-se entre outros fatores de risco. Entre as mortes por câncer
atribuídas a fatores ambientais, a dieta contribui com cerca de 35%, seguida pelo
tabaco (30%) e outros, como condições e tipo de trabalho, álcool, poluição e aditivos
alimentares, os quais contribuem com menos do que 5%. Acredita-se que uma dieta
adequada poderia prevenir de três a quatro milhões de casos novos de cânceres a

cada ano (INCA, 2017).

Para Gomes, et,al 2021. Um determinado tipo de dieta é considerado como


fator de risco para desenvolvimento de câncer de próstata, a dieta rica em gordura
saturada e pobre em fibra. O INCA (Instituto Nacional de Câncer) observa que a
adoção de hábitos saudáveis no geral evita o aparecimento de doenças, entre elas o
câncer. Neste sentido é recomendado aderir a uma dieta rica em fibras, frutas,
vegetais, leguminosas, reduzir o consumo de gordura saturada (sobretudo de origem
animal) e de bebidas alcoólicas (INCA, 2017).
Nos estudos que envolvem câncer e dieta em diversas populações, um dos
temas mais discutidos é a existência de uma diferença na incidência das várias
formas de câncer, que pode estar relacionada às variações na ingestão de
determinados componentes da dieta. A base para responder a esta e outras
questões referentes ao câncer tem sido a epidemiologia. No entanto, o instrumento
dessa área fica sujeito a limitações, quando visa identificar o real papel da
alimentação no câncer.

Uma das grandes limitações que podem conduzir a erros ou vieses é a


escolha do inquérito dietético adotado nos estudos, uma vez que estes dependem
tanto das informações fornecidas pelos entrevistados, quanto da habilidade do
entrevistador em estimar o porcionamento correto do alimento consumido. No
entanto, empregam-se esses levantamentos, valorizando alguns nutrientes
isoladamente, enquanto que a população, de forma geral, consome alimentos como
combinações de um grande número de compostos. Por isso, é complexo e merece
análise cautelosa atribuir um papel carcinogênico ou anticarcinogênico a um único
fator da dieta. Considerando-se ainda, que outros fatores cancerígenos não-
dietéticos podem ocorrer simultaneamente, são inúmeras as possibilidades de
equívocos nos estudos que envolvem fatores de risco e câncer (GOMES, et, al
2021).

No entanto, para o autor apesar dos erros inerentes ao levantamento da


ingestão habitual, não é possível ignorar o valor do inquérito alimentar. Trata-se de
um instrumento que permite o conhecimento do padrão alimentar e da sua variação
temporal para diferentes populações mundiais. Com ele, é possível identificar as
modificações temporais no hábito alimentar e estimar o seu impacto sobre a
ocorrência do câncer, tanto em grupos populacionais isolados, como em
comparações entre populações de diversas regiões e países. Desta forma, pode-se
observar a influência negativa da incorporação da dieta ocidental moderna (elevada
em gordura e alimentos industrializados e pobre em fibras), no desenvolvimento das
diversas formas de câncer nos países desenvolvidos e em
desenvolvimento(GOMES, et, al 2021).

5 CONCLUSÃO

Foi visto que o câncer de próstata é uma das doenças crônicas que
mais eleva os índices de morbi-mortalidade masculina em vários países, como
no Brasil, um problema de saúde pública, que precisa ser minimizado. Uma das
formas de reduzir o número de indivíduos acometidos por essa doença é a busca
por estratégias de prevenção, em que estar inserida a utilização de alimentos
saudaveis ao consumo humano.
Observa-se com base nos dados levantados por este trabalho, o grande
aumento na incidência de casos de cânceres nos últimos anos. Dessa forma é válido
afirmar que, mesmo com diversos programas e campanhas que demonstram a
agressividade do câncer, as pessoas ainda desconhecem certas medidas simples
que são benéficas e fazem bem a saúde, como: praticar atividades físicas
regularmente, fazer caminhadas, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas,
incluir na dieta frutas e hortaliças, exercer um controle sobre a dieta e o peso
corporal, usar protetor solar desde a infância e a abstinência total do fumo.
Conforme analisado é necessário estratégias de educação e incentivo ao
consumo de alimentos ricos em licopeno, especialmente nas formas comercialmente
difundidas, de elevada aceitação social e absorção pelo organismo, visando a
diminuição do risco de câncer e de doenças crônicas.
Conquanto, fica ainda o preocupante crescimento na incidência do câncer e o
importante papel desenvolvido pelo alimento como fator contribuinte e também como
de prevenção de neoplasias, por isso deve-se preconizar o aumento do consumo de
nutrientes benéficos provenientes de alimentos como frutas, verduras, vegetais e
outras fontes de compostos bioativos e a diminuição da ingestão de alimentos com
potencial de contribuição em processos carcinogênicos

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