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Disciplina: BIOLOGIA

Professor: FININHO
Data: ____/_____/2023

Saiba o que é verdade ou mito sobre o papel da


alimentação na prevenção do câncer
Conhecer o que é real e o que é desinformação é essencial para ser assertivo na alimentação e promover uma vida
saudável

Alimentar-se vai muito além de suprir necessidades biológicas: ela está diretamente ligada ao
bem-estar do ser humano. O equilíbrio e constância da alimentação saudável, por exemplo, influenciam
positivamente na saúde, contribuindo para uma melhor qualidade de vida oferecendo diversos sabores
e combinações de alto valor nutritivo, que fortalecem o sistema imunológico. Ao passo que a
alimentação baseada em alimentos não nutritivos e processados é comprovadamente prejudicial ao
organismo.

Por isso, a atenção à alimentação é essencial e pode ser sua aliada na prevenção de algumas
doenças, como no caso do câncer. Porém, o tema acaba gerando diversas dúvidas e os pacientes
podem acabar se deparando com informações falsas. Não raro, encontram materiais sobre alimentos
milagrosos, que mais desinformam do que esclarecem.
Em parceria com o Hospital Erasto Gaertner, maior Cancer Center do Paraná, apresentamos
alguns mitos e verdades sobre o papel da alimentação na prevenção e tratamento do câncer. Para
isso, conversamos com Marina Lopes, supervisora do Serviço de Nutrição e Dietética do hospital, que
vai nos ajudar a entender um pouco mais sobre o cuidado com a alimentação e seu papel no processo
de uma vida saudável.
É isso mesmo! A alimentação saudável é a segunda causa que pode contribuir na prevenção do
câncer. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença pode ser prevenida principalmente
evitando o consumo de alimentos ultraprocessados e aumentando a ingestão de alimentos vegetais, in
natura e integrais.
Não existem alimentos que podem curar o câncer., No entando, podemos dizer que alguns
alimentos ajudam na prevenção da doença se consumidos regularmente. São alimentos que
promovem efeitos benéficos em nossa saúde, como por exemplo atividade antioxidante ou anti-
inflamatória. “Alguns exemplos de compostos bioativos são fitoquímicos, como: os polifenóis, como a
farinha de linhaça, castanha, mirtilo, alcachofra; os carotenóides, por exemplo cenoura, acerola, melão,
couve, abóbora e manga; e flavonóides, presentes em alimentos como em alimentos como maçã,
repolho, uva, cebola, brócolis, chicória, aipo, chá, soja e cacau. O consumo desses compostos nos
alimentos pode ajudar a prevenir o câncer”, explica Marina.

Segundo o INCA, até o momento, não existem evidências científicas suficientes que confirmem
que cortar carboidratos ajudam durante a quimioterapia. Já para a glicose, existem estudos feitos em
laboratório com células e em animais que concluíram que a restrição de glicose pode reduzir o
crescimento de tumores. Porém, segundo o Instituto, o corpo humano é muito mais complexo, assim,
as descobertas em células quase nunca podem ser aplicadas para seres humanos, sem antes testadas
nos mesmos. “Por isso, a orientação é preconizar a alimentação saudável sempre que possível", afirma
a nutricionista. "Mas existem alguns sintomas provocados tanto pelo tratamento como pela própria
doença que acabam dificultando a ingestão alimentar. Com isso, as necessidades nutricionais do
paciente também podem alterar, podendo ser necessário aumentar ou diminuir o consumo de
determinados alimentos, o que será definido sempre junto ao médico e/ou nutricionista, levando em
consideração cada caso”, conclui.

Alguns nutrientes se relacionam diretamente com a prevenção de determinados tipos de câncer.


A vitamina C, por exemplo, encontrada em frutas cítricas, auxilia na prevenção do câncer de esôfago,
pulmão, estômago e mama; a vitamina E, presente em amêndoas e no abacate, é aliada na prevenção
do câncer de pulmão, próstata e mama; e o selênio, encontrado em alimentos como frutos-do-mar e
castanhas, está relacionado à prevenção do câncer de próstata, pulmão e cólon.

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