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EFA Técnico de Auxiliar de Saúde

Prevenção e controlo da
infecção:
princípios básicos a
considerar na prestação de
cuidados de saúde
(UFCD 6562)
1
APRESENTAÇÃO

Sandra Carvalho
Telemóvel : 917809979
Email : sandraprcarvalho@gmail.com

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UFCD 6562
Metodologia e Avaliação
 Metodologia:
 Aulas teóricas, práticas simuladas.
 Avaliação:
 Domínios dos assuntos(40%)
• Teste n º1- 10%, Teste nº 2 – 10%, Trabalho Grupo – 20%
 Generalidade de assuntos (10%),
 Pontualidade e assiduidade (15%),
 Participação (10%),
 Trabalho em equipa (15%),
 Comportamento relacional (10%).

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CONTEÚDOS:
 Identificar noções básicas de microbiologia.

 Identificar os conceitos e princípios associados à


epidemiologia da infecção e cadeia epidemiológica.

 Identificar o papel das entidades e dos profissionais


intervenientes na prevenção e controlo da infecção:
orientações, medidas e recomendações.

 Identificar o enquadramento legal associado ao controlo


da infecção.

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CONTEÚDOS:
 Identificar os conceitos de doença, infecção e doença
infecciosa.

 Identificar situações de risco potenciadoras da infecção


associadas aos diferentes contextos de prestação de
cuidados.

 Identificar a tipologia e utilização/funcionalidade dos


diferentes equipamentos de protecção individual.

 Identificar as precauções básicas a ter com a limpeza do


fardamento, a vacinação e cuidados d higiene pessoal
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CONTEÚDOS:
 Explicar que o profissional de saúde pode ser um
potencial hospedeiro e/ou vector de infecção.

 Identificar as precauções básicas a ter no transporte de


utentes.

 Identificar as precauções básicas a ter no transporte


de amostras biológicas.

 Identificar as precauções básicas a ter nos cuidados ao


corpo e transporte post-mortem.

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CONTEÚDOS:

 Aplicar as técnicas de higienização das mãos, no âmbito


das tarefas associadas à prestação de cuidados
directos, de acordo com orientações, medidas e
recomendações da OMS e Programas Nacionais.

 Utilizar e descartar correctamente o equipamento de


protecção individual adequado, no âmbito das tarefas
associadas à prestação de cuidados directos, de acordo
com orientações, medidas e recomendações da OMS e
Programas Nacionais.

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CONTEÚDOS:
 Explicar a importância de se actualizar e adaptar a novos
produtos, materiais, equipamentos e tecnologias no
âmbito das suas actividades.

 Explicar a importância de manter autocontrolo em


situações críticas e de limite.

 Explicar o dever de agir em função das orientações do


profissional de saúde.

 Explicar o impacte das suas acções no bem-estar de


terceiros.
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CONTEÚDOS:
 Explicar a importância da sua actividade para o trabalho
de equipa multidisciplinar.

 Explicar a importância de cumprir as normas de


segurança, higiene e saúde no trabalho.

 Explicar a importância de agir de acordo com normas e/ou


procedimentos definidos no âmbito das suas actividades.

 Explicar a importância de prever e antecipar riscos.

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CONTEÚDOS:
 Explicar a importância de demonstrar segurança
durante a execução das suas tarefas.

 Explicar a importância da concentração na execução


das suas tarefas.

 Explicar a importância de desenvolver uma capacidade


de alerta que permita sinalizar situações ou contextos
que exijam intervenção

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“Nada se obtém sem
esforço; tudo se pode
conseguir com ele”
(Ralph Waldo Emerson)

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Actividade N º1
Actividade de apresentação –
Cartão de visita

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CARTÃO DE VISITA

Motivação Formação
2 qualidade/2 limitações

Nome
Área de formação
Académica/Profissional

Hobbies…. Expectativas para o módulo

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1.Noções básicas
de Microbiologia

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Introdução à
microbiologia

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Introdução à Microbiologia
 A microbiologia é o estudo dos
microrganismos (micróbios), organismos
tão pequenos que é necessário um
microscópio para estudá-los.

 Ciência que estuda os microrganismos


microscópicos.
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Introdução à Microbiologia
A vista humana é incapaz de perceber objetos
com diâmetro inferior a cerca de 0,1 milímetro.

Microrganismos: são organismos que só podem


ser vistos ao microscópio. Incluem os vírus, as
bactérias, os protozoários, as algas unicelulares,
fungos (as leveduras unicelulares assim como os
demais fungos pluricelulares) e os ácaros.
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Introdução à Microbiologia
A microbiologia foca-se principalmente em estudar
organismos e agentes tão ou mais pequenos, tais como:
Bactérias (a); a)
Vírus (b);
Alguns fungos (c); b)
Algumas algas (d);
Protozoários (e) c)

d) d)

e)
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Introdução à Microbiologia
O microorganismo apresenta benefícios para a
sociedade, entre ele:

Podem ser necessários na produção de pão, queijo, cerveja,


iogurtes, antibióticos, vacinas, vitaminas, enzimas e muitos
outros produtos importantes;
São uma fonte de nutrientes na base das cadeias e redes
alimentares ecológicas,
São componentes indispensáveis do nosso ecossistema. Eles
tornam possíveis os ciclos do carbono, oxigénio, azoto e enxofre
que ocorrem nos sistemas aquáticos e terrestre.

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Introdução à Microbiologia
Os microrganismos também apresentam desvantagens
para os humanos, tendo prejudicado tanto saúde
humana como a sociedade:
Asdoenças microbianas indutivamente tiveram um papel
importante em eventos históricos, como o declínio do
Imperio Romano e a conquista do Novo Mundo;
Em 1347, a peste negra atingiu a Europa brutalmente e
apenas em 1351 a praga já tinha matado 1/3 da população.
Durante os 80 anos seguintes, a doença surgiu de novo e de
novo, eventualmente matando 75% da população Europeia.
Acredita-se que este desastre mudou a cultura Europeia,
preparando o Renascimento;
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Introdução à Microbiologia

 Em 1900, as doenças infecciosas constituíam as


principais causas de morte nos países desenvolvidos
e não desenvolvidos. No entanto, nos tempos
correntes as doenças infecciosas apresentam uma
maior importância neste facto, em países mais
desenvolvidos.

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Introdução à Microbiologia
 Entre 1900 e 2000, três fatores mudaram para
que tal disparidade nas taxas de mortalidade
causadas por doenças infecciosas baixasse:

I. Por volta dos anos 30/4 chegaram os


antibióticos, por descoberta da Penicilina;
II. As vacinas tiveram um impacto tremendo no
tratamento de doenças infecciosas;
III. Foram tomadas medidas higiénicas.

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Morfologia e
estrutura de
microorgnismos

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Vírus
Os vírus são entidades potencialmente patogénicas
cujo genoma replica-se no interior das células vivas,
usando a maquinaria sintética celular, e que causam
a síntese da e partículas que podem transferir o
genoma para outras células.

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Vírus

 Os vírus são entidades intracelulares


obrigatórias;
 Os vírus não têm metabolismo, não
produzem energia, não crescem e não se
dividem.
 Os vírus limitam-se a fornecer à célula
infectada a informação genética a ser expressa
pelo equipamento celular e todo isto à custa
da energia obtida pela célula.

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Vírus

 São considerados parasitas intracelulares,


provocando a infecção viral na célula
hospedeira, causando-lhe um mau
funcionamento, podendo, inclusive, levá-la à
morte.

 Os vírus são exigentes quando ao tipo de célula


que infectam. Por exemplo, os vírus de plantas
não estão equipados para infectar as células dos
animais; há também aqueles que só, atacam
bactérias.
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Bactérias

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Bactérias

O reino Monera é formado pelas


bactérias, organismos
unicelulares que diferem de
outros seres vivos por serem
procariontes, isto é, as suas
células não possuem um núcleo
individualizado por uma
membrana e elas podem viver
isoladas ou reunidas em colonia.

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Bactérias
As bactérias apresentam formas variadas, podem
ser esféricas, cilíndricas ou espiraladas.

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Bactérias

Em função dessa variação de forma, são agrupadas assim:

Cocos: forma arredondada,

Bacilos: células cilíndricas, alongadas com forma de


bastonetes,
Espirilos: são filamentos longos, espiralados, que
apresentam uma certa rigidez.
Vibriões: o seu aspecto lembra um bastonete curvo ou uma
vírgula.

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Bactérias

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Bactérias

As bactérias podem formar colonias, pelas


reuniões de vários indivíduos de uma mesma
espécie que permanecem unidos formando uma
unidade funcional. Isso acontece principalmente
com os cocos, mas pode ocorrer com os bacilos.
Não ocorrendo com os espirilos nem com os
vibriões.

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Bactérias
Bactérias comensais:
 Constituem a flora normal de indivíduos saudáveis.

 Têm um significativo papel protector, prevenindo a


colonização por microrganismos patogénicos.

 Algumas bactérias comensais podem causar infecção,


no hospedeiro imunocomprometido/imunodeprimidos,
por exemplo, os staphylococcus coagulase-negativos da
pele causam infecções em doentes com linha
intravascular.

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Bactérias
Bactérias patogénicas: têm maior virulência e causam
infecção no doente (esporádica ou epidérmica)
independentemente do estado do hospedeiro. Por
exemplo:

Bacilosanaeróbios Gram-positivos (por Ex: Clostridium) causam


gangrena.

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Bactérias

 Cocos Gram-positivos Staphylococus aureus


(bactérias cutâneas que colonizam a pele e o
nariz tanto em doentes como nos profissionais de
saúde) causam uma grande variedade de
infecções, do pulmão, osso, coração e corrente
sanguínea, e são frequentemente resistentes aos
antibióticos; também os streptococcus beta-
hemoliticos são importantes.

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Bactérias

 Enterobacteriáceas (bacilos gram-negativos): (por


ex., Escherichia colli, Proteus, Klebsiella,
Enterobacter, Serratia marcescens) podem colonizar
certos locais, quando as defesas do hospedeiro estão
comprometidas (inserção de cateter, algália,
inserção da cânula), e causar infecções graves (local
cirúrgico, pulmão, bacteriemia, infecção peritoneal).
Podem , também, ser muito resistentes.

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Fungos

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Fungos
 Podemos encontrar fungos nos mais
variados ambientes do planeta.
 É muito comum desenvolverem-se
em sapatos e roupas que ficam
guardados em armários pouco
arejados, nas paredes das casas, em
livros velhos, cereais, alimentos
expostos ao ar, animais e vegetais
mortos, lixo, fezes etc.

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Fungos
 Os fungos reproduzem-se por um tipo
especial de células chamada esporo.

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Fungos
 Os esporos são muito pequenos e
podem permanecer suspensos no ar
por muito tempo, sendo carregados
pelo vento para lugares bem distantes
do fungo que os reproduziu.
 Dessa forma, eles espalham-se pelos
mais variados ambientes, mas
desenvolvem-se melhor quando
encontram condições de pouca
luminosidade, boa humidade e
muita matéria orgânica.

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Fungos
 São seres vivos eucariontes, portanto
o núcleo das suas células é delimitado
por uma membrana, podem ser
unicelulares ou pluricelulares.
 As suas células são envolvidas de uma
parede que não é feita de celulose
como nos vegetais, e sim de quitina, o
mesmo material que reveste o corpo
dos artrópodes (insectos, crustáceos,
aracnídeos e outros).

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Fungos
 A penicilina não cura todas as infecções; na
verdade, muitas pessoas podem até ter reacções
alérgicas a esse medicamento. Contudo, a
substancia já curou milhões de infecções
bacterianas, incluindo pneumonia, sífilis, difteria
e infecção nos ossos.

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Fungos
 Os fungos são responsáveis pela produção de
antibióticos, medicamentos que combatem
infecção causadas por bactérias.
 A penicilina foi o primeiro antibiótico a se
produzido a partir do fungo Penicilium notatum,
descoberto em 1928 pelo Dr. Alexander Fleming.

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Parasitas

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Parasitas

 Os parasitas vivem no corpo de outros seres


vivos podendo-lhes causar doenças.

 Há aquele que, embora vivendo dentro do


corpo de seres vivos, lhes trazem benefícios,
como é o caso de algumas espécies que vivem
no intestino dos cupins fazendo a digestão da
celulose que esses insectos comem.

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Parasitas
 Alguns protozoários podem causar doenças
sérias no homem, muitas delas são de difícil cura
e outras são incuráveis:
 Disenteria amebiana ou amebiase – causada pela Entamoeba
histolytica.
 Doenca de Chagas – causada por um protozoário flagelado, o
Trypanosoma cruzi.
 Malária – o Plasmodio vivax é o protozoário causador da
malária.
 Toxoplasmose – causada pelo protozoário Toxoplasmose
gondii.

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Parasitas
Disenteria amebiana ou amebiase – causada pela
Entamoeba histolytica.

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Parasitas
Doença de Chagas – causada por um protozoário
flagelado, o Trypanosoma cruzi.

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Parasitas
Malária – o Plasmodio vivax é o protozoário causador
da malária.

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Parasitas
Toxoplasmose – causada pelo protozoário
Toxoplasmose gondii.

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Epidemiologia da
infecção - cadeia
epidemiológica

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Microrganismos e patogenicidade

Para que seja possível o aparecimento de


infecção é requerido que estejam presentes as
seguintes condições:

Número adequado de agentes patológicos,


variável consoante a espécie e o estado
imunitário do hospedeiro;
Existência de um reservatório ou fonte onde o
microrganismo sobreviva e possa multiplicar-se;

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Microrganismos e patogenicidade

(cont.)

Via de transmissão do agente para o hospedeiro;


Porta de entrada/porta de saída do hospedeiro
especifica para o agente patogénico;
Que o hospedeiro seja susceptível ao agente
microbiano, isto é, que não tenha imunidade ao
agente.

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Microrganismos e patogenicidade

 À ocorrência destes sucessivos acontecimentos


denominamos de “Cadeia da Infecção”.

 As estratégias de controlo de infecção


eficiente e eficaz têm que ter em conta esta
sequência, prevenindo a transferência dos
agentes pela interrupção de uma ou mais
ligações desta “Cadeia de Infecção”

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Reservatórios ou fontes dos
microrganismos
 Os microrganismo estão contidos
habitualmente num reservatório que se
define como o local onde residem, têm a sua
actividade metabólica habitual e se
multiplicam (habitat natural).

 Em múltiplas situações, estes agentes


infecciosos são transferidos deste reservatório
para um outro local denominado fonte, do qual
são transferidos depois para o hospedeiro.

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Reservatórios ou fontes dos
microrganismos
 A fonte dos microrganismos pode ser:

 Exógena, portanto exterior ao


hospedeiro;
 Endógena, proveniente da flora
indígena do próprio.

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Reservatórios ou fontes dos
microrganismos
 Infecção exógenas são aquelas em que o
agente é transportado a partir de líquidos
contaminados, através da formação de
aerossóis (p.ex. aspiração de secreções) ou a
partir de pessoa colonizada ou infectada que
pode emitir gotículas ou contaminar ambientes
que entrem em contacto com outros possíveis
hospedeiros susceptíveis (p.ex. transmissão de
vírus da gripe)

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Reservatórios ou fontes dos
microrganismos
 Infecção endógena, o reservatório e a fonte
são geralmente coincidentes.
Por exemplo:
 Pneumonia associada à ventilação é causada por
agentes da orofaringe do doente;
 Infecção associada ao cateter vascular é mais
frequente causada pela flora cutânea;
 Agentes da infecção urinária residem geralmente
no intestino ou no períneo do próprio doente.

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Portas de entrada e de saída
dos microrganismos
 A via de eliminação é a
porta de saída do
microrganismo.

 De grande importância nas


infecções hospitalares
temos os exsudados e as
descargas purulentas.

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Portas de entrada e de saída
dos microrganismos

 As secreções da boca e as vias aéreas são


húmidas e são expelidas sob forma de
gotículas que incluem células descamadas e
microrganismos colonizados ou infectantes.
 Mais da metade da biomassa das fezes é
composta de microrganismos, além disso as
fezes podem servir como mecanismos de
transmissão dos parasitas intestinais através
da eliminação de ovos.

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Portas de entrada e de saída
dos microrganismos
 Na urina podemos encontrar os agentes das
infecções génito-urinárias ou microrganismos que
apresentem uma fase septicémica, como é o caso
da leptospirose e febre tifóide.

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Portas de entrada e de saída
dos microrganismos
 O sangue é o meio natural de eliminação de
doenças transmitidas por vetores
hemotófagos, como a malária e febre amarela,
onde também encontramos microrganismos de
infecções sistémicas e dos patógenos
transmitidos pelo sangue, como a hepatite e o
HIV.

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Vias de transmissão

 Na transmissão directa há o contacto


entre uma porta de entrada receptiva do
hospedeiro e o reservatório.

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Vias de transmissão
 Na transmissão indirecta o agente atinge a
porta de entrada no hospedeiro através de um
veículo intermediário, por contacto físico com
um veiculo inanimado, por exemplo
equipamento contaminado, ou com um veiculo
animado, com as mãos, ou por gotículas,
partículas liquidas.
 Esta, também se pode realizar por via aerogénea,
através de aerossóis, de esporos microbianos, de
poeiras contaminadas, entre outros.

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Vias de transmissão
As mãos são o principal veiculo de transmissão

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Vias de transmissão
Transmissão directa
– Por contacto
– Pelo ar:
Por gotículas (> 5µm)
Por via aérea (< 5µm)
Transmissão indirecta
Água
Alimentação
Picada de insecto.

Flora Intestinal
Via cutanea
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Hospedeiro e sua susceptibilidade
 Para que ocorra infecção é necessário que o
agente entre em contacto com uma porta
de entrada especifica no hospedeiro, para
o qual o agente tenha afinidade e
capacidade de nesse poder manifestar os
seus mecanismos de infecciosidade,
desencadeando o processo infeccioso.

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Hospedeiro e sua susceptibilidade
A resistência individual à infecção é muito variável,
dependendo:
 Da idade;
 Do estado imunológico;
 Da presença de doenças subjacentes;
 Da presença de cuidados de saúde que podem interferir
com os mecanismos de defesa do hospedeiro, como são
os procedimento cirúrgicos, procedimentos invasivos de
diagnóstico e terapêuticos, utilização de gentes
terapêuticos como os antimicrobianos ou quimioterapia
para doenças neoplásicas, entre outros.

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Resistências anti-microbianas
 Muitos doentes recebem fármacos antimicrobianos.

 Os antibióticos promovem estires bacterianas


multirresistentes.
 Os microrganismos da flora humana normal sensíveis
a um dado antimicrobianos são eliminados, enquanto
as estirpes resistentes persistem e podem tornar-se
endémicas no hospital.

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Resistências anti-microbianas
 A utilização generalizada de antimicrobianos para
terapêutica e profilaxia ( incluindo na forma tópica).

 Alguns agente antimicrobianos estão a tornar-se


menos eficazes devido a resistências.

 Este problema é especialmente critico em países em


vias de desenvolvimento, onde antibióticos de segunda
linha, mais caros, podem não estar disponíveis ou não
existirem recursos para a sua compra.

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Princípios da
prevenção e controlo
da infecção, medidas
e recomendações

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UFCD 6562
Os conceitos de doença,
infecção e doença infecciosa
DOENÇA:
A OMS classifica doença como a ausência de saúde.
A palavra doença vem do termo em latim dolentia
que significa “sentir ou causar dor, afligir-se,
amargurar-se”.
As doenças estão associadas a sintomas específicos,
levando o indivíduo que as apresenta a se privar de
prazeres físicos, emocionais e mentais.

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Os conceitos de doença,
infecção e doença infecciosa
INFECÇÃO:
Implica a colonização,
multiplicação, invasão ou a
persistência dos microrganismos
patogénicos no hospedeiro.

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Os conceitos de doença,
infecção e doença infecciosa
Doença Infecciosa:
Alteração do estado de saúde em que parte ou a
totalidade do organismo hospedeiro é incapaz de
funcionar normalmente devido à presença dum
organismo ou dos seus produtos.

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Patogenecidade

Patologia é o modo como se originam e


desenvolvem a doença.

Patogenecidade é a habilidade com que um


microrganismo causa infecção, através dos seus
mecanismos estruturais ou bioquímicos.

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Virulência

É o grau de patogenecidade de um microrganismo.

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UFCD 6562
Programa Nacional de Prevenção e
Controlo da Infecção associada aos
cuidados de saúde
 A Infecção Associada aos Cuidados de Saúde é
uma infecção adquirida pelos doentes em consequência dos
cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode,
também, afectar os profissionais de saúde durante o
exercício da sua actividade.

 A Organização Mundial da Saúde (OMS), através da


World Alliance for Patient Safety, estabeleceu como
desafio, para 2005/2006, a redução do problema da
infecção associada aos cuidados de saúde, tendo como
mensagem principal Clean Care is Safer Care.
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UFCD 6562
Programa Nacional de Prevenção e
Controlo da Infecção associada aos
cuidados de saúde
Análise do Programa Nacional de Prevenção e
Controlo da Infecção associada aos cuidados
de saúde – documento 1

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UFCD 6562
O papel das comissões de controlo de
infecção nas unidades de saúde

De acordo com o estabelecido no artigo 1º do Despacho do


Director-Geral da Saúde, de 23.08.96, publicado no Diário da
República nº 246, de 23.10.96, II Série, é criada a Comissão de
Controlo da Infecção (CCI).
OBJETIVOS CCI:
Prevenir,

Detectar,

Controlar as infecções nos estabelecimentos de saúde,


promovendo acções neste âmbito, em articulação com os vários
departamentos, serviços, unidades e demais órgãos técnicos.

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UFCD 6562
O papel das comissões de controlo de
infecção nas unidades de saúde

 As intervenções da Prevenção Controlo de Infecção são


eficazes se todos os profissionais conhecem os
verdadeiros riscos e os meios mais eficazes e económicos
para os minimizar.

 A Prevenção e Controlo de infecção é responsabilidade


de todos e tem como objectivo evitar que os agentes
patogénicos tenham acesso, em nº significativo, às
portas de entrada do hospedeiro susceptível.

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83
UFCD 6562
Enquadramento legal do
controlo da infecção
MINISTÉRIO DA SAÚDE Gabinete do Secretário de
Estado Adjunto do Ministro da Saúde Despacho n.º
2902/2013 – 22 de Fevereiro 2013.

“… a coordenação do PNCI é da responsabilidade da Direção-Geral


da Saúde (DGS), sendo estipulada a necessidade do
desenvolvimento de um plano operacional de controlo da infecção
nas unidades de prestação de cuidados de saúde.

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84
UFCD 6562
Enquadramento legal do
controlo da infecção
 “… no âmbito das Administrações Regionais de Saúde, IP e
nas Regiões Autónomas, foram criados Grupos Coordenadores
Regionais de Prevenção e Controlo da Infecção a quem
compete estabelecer a adequada articulação entre
Hospitais, Cuidados de Saúde Primários, Cuidados
Continuados Integrados…”

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85
UFCD 6562
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86
UFCD 6562
Conceitos básicos
associados à infecção

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87
UFCD 6562
Infecção Adquirida na
comunidade
Qualquer infecção adquirida na comunidade
surge em oposição àquelas adquiridas em
instituições de saúde.

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88
UFCD 6562
Infecção Adquirida na
comunidade
Uma infecção seria classificada como adquirida
na comunidade se a pessoa não esteve
recentemente em instituições de saúde ou não
esteve em contacto com alguém que esteve
recentemente em instituições de saúde.

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89
UFCD 6562
Infecção nosocomial

Infecções Nasocomiais Infecções Hospitalares

Infecções Associadas aos Cuidados de Saúde

São infecções adquiridas durante o internamento que


não estavam presentes ou em incubação à data da
admissão.

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90
UFCD 6562
Infecção nosocomial
Infecção que ocorre mais de 48horas após a
admissão são, geralmente consideradas
nosocomiais.

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91
UFCD 6562
Infecção cruzada

Infecção ocasionada pela transmissão de


um microorganismo de um utente para
outro, geralmente pelo pessoal, ambiente
ou um instrumento contaminado

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92
UFCD 6562
Infecção cruzada

Pode ocorrer pelas mãos da equipa ou por artigos


recentemente contaminados pelo utente,
principalmente pelo contacto com sangue ou
secreções.

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93
UFCD 6562
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94
UFCD 6562
Sandra Carvalho EFA- T. Auxiliar Saúde
95
UFCD 6562
Exposição a risco
biológico

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96
UFCD 6562
Agente biológico

Resultam da acção de agentes animados


como vírus, bacilos, fungos e bactérias ou
outros microrganismos susceptíveis de
provocar infecções, alergias ou intoxicações.

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97
UFCD 6562
Agente biológico

Numa unidade hospitalar, a exposição a


agentes biológicos coloca-se com particular
incidência nos profissionais de saúde.

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98
UFCD 6562
Agente biológico

As potencias e principais fontes deste risco são o


contacto pessoal com os doentes e o
manuseamento de produtos biológicos: sangue e
seus componentes, fezes, exsudados, secreções e
vómitos, bem como os materiais contaminados
por estes.

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99
UFCD 6562
Agente biológico
 Em ambiente hospitalar, os principais agentes
infecciosos com os quais os profissionais se
podem contactar são o vírus da hepatite (A, B e
C), o vírus da imunodeficiência humana (HIV),
tuberculose e parasitas.
 A exposição a agentes biológicos pode acontecer
por várias formas, nomeadamente, transmissão
aérea, contacto cutâneo, contacto fecal-oral,
contacto com sangue ou outros fluidos
orgânicos e por via percutânea.

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100
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico
Se não for possível evitar a exposição, esta
deverá ser reduzida ao mínimo através de
limitação do número de trabalhadores expostos
e da duração da exposição.

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101
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico – Tuberculose
Tuberculose
A tuberculose continua a ser um grave problema de saúde
pública.
É uma doença transmissível por via aérea que resulta do
contacto com doente com tuberculose pulmonar (TP) e que
eliminam bacilos para a atmosferas- doente bacilífero.
Portugal é dos países da União Europeia com maior taxa de
casos de tuberculose.

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102
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico – Tuberculose
Sintomas de tuberculose em actividade

GERAIS: PULMONARES:
Astenia Tosse

Mal estar Expectoração

Perda de peso Toracalgia

Expectoração
hemoptóica

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103
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico – Hepatite A, B e C

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104
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico – HIV
Formas de transmissão do HIV:
Sexual

Sanguínea (sangue e derivados);


Perinatal (da mãe para filho durante gestação, parto
ou aleitamento);
Ocupacional (acidente de trabalho sofrido por
profissionais de saúde com matérias perfuro-cortantes
contaminados com sangue de doentes infectados pelo
HIV)
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105
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico
RESUMO
Uma boa higiene doméstica, procedimentos de
trabalho higiénicos e a utilização de sinais de aviso
pertinentes são elementos–chave da criação de
condições de trabalho seguras e saudáveis.
Adoptar medidas de descontaminação de resíduos,
equipamento e vestuário, bem como medidas de
higiene adequadas dirigidas aos trabalhadores. Dar
instruções sobre a eliminação com segurança de
resíduos, procedimentos de emergência e primeiros
socorros.
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106
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico

Entre as medidas de prevenção conta-se a vacinação.

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UFCD 6562 107
Prevenção na exposição ao
risco biológico
 A imunidade adquirida - processo de
aprendizagem começa quando o sistema
imunológico de uma pessoa encontra invasores
estranhos e reconhece substâncias não próprias
(antígenos).
 A imunidade adquirida é também denominada
específica porque planeja um ataque a um
antígeno específico previamente encontrado.
Suas características são as capacidades de
aprender, adaptar e lembrar.
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108
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico
Outras medidas a considerar incluem:
Fornecimento de equipamento médico mais seguro, como
seringas com agulhas retrácteis;
Controlo reforçado dos resíduos médicos;
Melhoria das condições de trabalho, nomeadamente da
iluminação;
Melhoria da organização do trabalho- por exemplo,
mediante a redução de fadiga (associada, nomeadamente, a
turnos longos), que pode prejudicar os trabalhadores-, e da
supervisão destinada a garantir o respeito dos métodos de
trabalho.
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109
UFCD 6562
Prevenção na exposição ao
risco biológico
 Equipamento de protecção individual;
 Imunização contra vírus da hepatite B;
 Métodos de trabalho seguros (não recolocar as tampas
bainha nas agulhas);
 Eliminação segura de objectos cortantes e de outros
resíduos clínicos;
 Formação e informação.

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110
UFCD 6562
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111
UFCD 6562
Potenciais alvos da
infecção

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112
UFCD 6562
TAS como potencial hospedeiro
e/ou vector de infecção

 PORTADOR Indivíduo que alberga um


microrganismo específico, sem apresentar quadro
clínico atribuído ao agente e que serve como
fonte potencial de infecção.

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113
UFCD 6562
TAS como potencial hospedeiro
e/ou vector de infecção

 DISSEMINADOR É o indivíduo que elimina o


microrganismo para o meio ambiente. Pode se
tornar um disseminador perigoso quando passa a
ser fonte de surtos de infecção. Sendo um
profissional de saúde, deve ser afastado das
atividades de risco até que se reverta a
eliminação do agente.

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114
UFCD 6562
Situações de risco
potenciadoras da
infecção

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115
UFCD 6562
A prevenção das infecções
associadas às unidades e
recomendações associadas
 A Prevenção e Controlo de Infecção ocupa uma
posição única dentro da área da segurança e
qualidade dos cuidados de saúde aos doentes,
mas também, é universalmente relevante na
interacção dos profissionais de saúde/doentes,
em todos os níveis de cuidados de saúde.
 Sem um programa efetivo e eficaz de PCI é
impossível alcançar a qualidade dos cuidados de
saúde e reforçar os sistemas de saúde.

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116
UFCD 6562
A prevenção das infecções
associadas às unidades e
recomendações associadas
Formação e treino
A formação e treino em CI devem fazer parte de
uma estratégia geral de educação, incluindo
orientação de novos funcionários e oportunidade de
formação contínua (administradores, médicos,
enfermeiros, assistentes operacionais, técnicos,
voluntários...)

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117
UFCD 6562
A prevenção das infecções
associadas às unidades e
recomendações associadas
 A educação dos PCI que formam estes cuidadores
exige diferentes estratégias e conteúdos e passam
por diferenciação específica (especialização,
certificação, discussão com peritos e realização
de trabalho científico).
 Devem realizar-se avaliações periódicas tanto da
eficácia dos programas de formação, quanto da
avaliação do conhecimento do pessoal.

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118
UFCD 6562
ISOLAMENTO

As politicas de precauções e isolamento de


doentes com doenças infecciosas remontam
desde a antiguidade.
…. E durante séculos foram objecto de debates
controversos…
…. Surgimento de novas síndromes e de
microrganismos multirresistentes reacendeu a
chama desta controvérsia.

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119
UFCD 6562
ISOLAMENTO

As precauções básicas visam reduzir o risco de


transmissão de microrganismos, a partir de origem
conhecida ou não, nos hospitais.

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120
UFCD 6562
ISOLAMENTO

Tipos de isolamento:
Padrão ou universal
Contacto

Respiratório para aerossol


Respiratório para gotículas
Reverso

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121
UFCD 6562
ISOLAMENTO

 Precaução Padrão/universal.

Aplica-se mediante contacto direto ou


indireto com sangue, todos os líquidos
corporais, secreções e excreções de
todos os pacientes, independentemente
da sua condição infecciosa.

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122
UFCD 6562
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123
UFCD 6562
ISOLAMENTO

 Precauções de contacto
Situações em que existe a possibilidade de
transmissão do agente infeccioso por
contacto direto ou indireto.
Isto é, contacto entre paciente, contacto
através dos profissionais de saúde
(mãos )- contacto direto.Contacto
indireto por meio de artigos/ objetos.

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124
UFCD 6562
ISOLAMENTO
Situações (Exemplo):
Diarreia aguda e provavelmente infecciosa
(Clostridium difficile).
Históriade colonização ou infecção por
bactérias multirresistente,
Infecção de pele, feridas ou trato urinário
em doente com internamentos recentes em
hospital onde bactérias multirresistentes são
prevalentes.
Escabiose

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125
UFCD 6562
Sandra Carvalho EFA- T. Auxiliar Saúde
126
UFCD 6562
SINTESE
Como realizar isolamento de contato:

 Sozinho no quarto ou no máximo junto a outro paciente


com mesmo micro-organismo,
 O paciente não pode sair do quarto sozinho. Se
necessário, deve ser feito sob supervisão profissional,
para evitar contaminação de outras áreas do hospital,
 Uso de aventais/bata e luvas, sempre que entrar em
contato com o paciente ou qualquer superfície
possivelmente colonizada ou contaminada,
 Esse material tem de ser descartado logo após o uso.
 Todo o equipamento (aparelho de pressão, termômetro,
estetoscópio, etc) deve ser de uso exclusivo.

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127
UFCD 6562
ISOLAMENTO
 Precauções Respiratórias para aerossóis

 Os microrganismos são transportados por partículas pequenas


que permanecem em suspensão. Ocorre por disseminação de
pequenas partículas residuais com dimensão inferior a 5μm.
 Algumas partículas eliminadas durante a fala, tosse, ficam no
ar, podendo permanecer durante horas e atingir ambiente
diferente.
 Quarto de pressão negativa, com 6 a 12 renovações por hora.
Situações de suspeita ou confirmação de tuberculose
pulmonar ativa ou laringea, sarampo, varicela e herpes
zoster disseminada.
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128
UFCD 6562
Sandra Carvalho EFA- T. Auxiliar Saúde
129
UFCD 6562
SINTESE
Precaução respiratória por aerossol:

 O paciente deve ficar obrigatoriamente em um quarto sozinho,


 O quarto deve ser com pressão negativa, com ar condicionado de
alta pressão de filtro de alta eficácia,
 A porta do quarto deve ficar SEMPRE fechada,
 Obrigatório o uso de mascara de tipo N95 ou PPF -22 para todo
profissional que entrar no quarto,
 Se precisar sair do quarto, o paciente deve usar máscara cirúrgica.

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130
UFCD 6562
ISOLAMENTO
 Precauções Respiratórias para Gotículas
 Ocorre quando as gotículas que contêm microrganismos são
espalhadas a curta distância (menos de 1m) e depositadas
nas mucosas - conjuntiva, boca ou nariz .
 Esta acontece com o contacto próximo com o doente.
Durante a respiração, fala, tosse e aspiração de secreções
são eliminadas estas gotículas, que atinge até um metro de
distância. Assim se mantiver esta distancia não existe a
transmissão.
 Estas são muito pesadas estas partículas não ficam em
suspensão no ar pelo que não são necessários cuidados
especiais com a ventilação.
Rubéola, Coqueluche, Adenovírus, Difteria faríngea.
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131
UFCD 6562
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132
UFCD 6562
SINTESE
Precaução respiratória por Gotícula:
 A pessoa deve ser internada em um quarto privativo (um
único paciente no quarto).Se não for possível, o outro leito
deve ficar a uma distância de no mínimo 1 metro,
 Todas as pessoas que entrarem no quarto (inclusive visitas),
devem usar máscara cirúrgica,
 O paciente não pode sair do quarto. Caso o paciente
precise sair do quarto, deverá usar a máscara cirúrgica todo
o tempo que estiver fora,
 O paciente não precisa usar máscara cirúrgica quando
estiver no quarto.

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133
UFCD 6562
ISOLAMENTO

 Precaução Reversa

Indicado em doente com patologia que causam


imunossupressão, com o objectivo de proteger
o doente de microrganismos oportunistas.
Doente transplantados, doente submetidos a
quimioterapia ou radioterapia, portadores de HIV,
crises em doenças auto-imunes.

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134
UFCD 6562
Sandra Carvalho EFA- T. Auxiliar Saúde
135
UFCD 6562
O transporte de amostras
biológicas
 Transporte de sangue /expectoração/urina

 Transporte de Hemo derivados – sangue, plasma


Caixa de transporte devidamente limpa.

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136
UFCD 6562
Os cuidados ao corpo e
transporte post-mortem.

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137
UFCD 6562
Os cuidados ao corpo e
transporte post-mortem.
Após morte o enfermeiro e o técnico auxiliar de saúde
deve:
Puxar as cortinas em torno do leito,
Calçar luvas,
Colocar o corpo em decúbito dorsal, braços e pernas
estendidas,
Remover todo o equipamento medico, com cateteres,
sondas vesicais, CVC, linhas arteriais, dispositivos de
oxigenioterapia, SNG…. entre outros,
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138
UFCD 6562
Os cuidados ao corpo e
transporte post-mortem
(cont.)
Elevar discretamente a altura da cabeça,
 Baixar as pálpebras,
Reponha e mantenha a dentadura na boca,
Higienizar o corpo,
Fechar as ostomias,
Identificar o corpo conforme orientações da instituição,

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139
UFCD 6562
Os cuidados ao corpo e
transporte post-mortem
(cont.)
Envolver o corpo num material próprio (Saco de pano),
Colocar uma etiqueta na parte externa do corpo
envolvido,
Organizara área próxima á cama e descartar o
equipamento sujo,
Retire as luvas e lave as mãos,
Saia do quarto e transporte o corpo até a morgue ou
sala própria.
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140
UFCD 6562
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141
UFCD 6562
Precauções básicas e
o equipamento de
protecção individual

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142
UFCD 6562
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143
UFCD 6562
Equipamento de protecção
individual- EPI
É todo o dispositivo ou produto de uso
individual utilizado pelo trabalhador,
destinado a proteção contra riscos capazes
de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

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144
UFCD 6562
EPI

O equipamento de protecção individual tem vindo


a ganhar importância devido à necessidade de
garantir a segurança de doentes e profissionais,
essencialmente desde os anos oitenta, em que
surgiu o conceito das precauções universais, na
qual era dado ênfase ao facto de não ser possível
identificar com segurança quais os doentes que
constituíam risco, pelo que se tornava necessário
avaliar o risco em função dos procedimentos e o
seu potencial para exposição a sangue e fluidos
orgânicos contendo sangue.
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145
UFCD 6562
EPI
Objectivo do EPI:
Reduzir o risco de transmissão de
microrganismos de fontes de infecção,
conhecidas ou não, devendo ser adoptado na
assistência a todo e qualquer doente e/ou na
manipulação de objetos contaminados ou sob
suspeita de contaminação.
Garantir a protecção do individuo contra
exposição a fluidos orgânicos ou tóxicos,
impedindo ou minimizando o risco de doenças
infecciosas ou toxicológicas.
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146
UFCD 6562
EPI

 A decisão de usar ou não EPI e quais os


equipamentos a usar, deve ser baseado numa
avaliação de risco de transmissão de
microrganismos ao doente, o risco de
contaminação da roupa, pele ou mucosas dos
profissionais com o sangue, líquidos orgânicos,
secreções e excreções do doente.

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147
UFCD 6562
EPI

 Devem ainda obedecer aos requisitos.


comodidade, robustez, leveza e
adaptabilidade.
 A responsabilidade de fornecer este tipo
de equipamento compete à Entidade
Empregadora.

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148
UFCD 6562
EPI

Alguns exemplos:
• Luvas
• Batas
• Óculos,
• Máscaras,
• Aventais,
• …

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149
UFCD 6562
EPI

Os tipos de EPI´s utilizados podem variar


dependendo do tipo de atividade ou de riscos que
poderão ameaçar a segurança e a saúde do
trabalhador e da parte do corpo que se pretende
proteger, tais como:

 Protecção auditiva: abafadores de ruídos ou


protectores auriculares;

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150
UFCD 6562
EPI

 Protecção do corpo:
batas, aventais, …

 Protecção da cabeça:
capacetes, toucas, …

 Protecção de pés: botas,


sapatos, socos,…
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151
UFCD 6562
EPI

 Colocação do EPI

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152
UFCD 6562
EPI

 Procedimento para retirar luvas


contaminadas

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153
UFCD 6562
EPI

 Tipo e indicação de máscaras

 Márcara cirúrgica- utilizar quando há


anormalidades respiratórias que são
transmitidas pelo ar porém alcançam curtas
distâncias (maiores de 5 micra), como:
Meningite, pneumonia, rubéola…

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154
UFCD 6562
EPI

 Márcara bico de pato – utilizar quando há


anormalidades respiratórias que são
transmitidas pelo ar, porém alcançam Longas
distâncias (menores de 5 micra), como:
Tuberculose pulmonar, sarampo, varicela …

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155
UFCD 6562
EPI
Colocação das luvas esterilizadas

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156
UFCD 6562
Sandra Carvalho EFA- T. Auxiliar Saúde
157
UFCD 6562
Higiene das mãos

 As mãos são o principal veiculo de


transmissão de microrganismos nos
estabelecimentos de saúde.

 A lavagem das mãos com agua e sabão é


um procedimento higiénico que elimina a
grande maioria dos microrganismos.

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158
UFCD 6562
Higiene das mãos

Função da lavagem das mãos:


Protege o utente,
Protege o profissional de saúde,
de adquirir microrganismos prejudiciais à sua
saúde.

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159
UFCD 6562
Higiene das mãos

A desinfecção com solução de base


alcoólica é bastante mais eficaz, eliminando
quase a totalidade dos microrganismos.

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160
UFCD 6562
Higiene das mãos – quando lavar?

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161
UFCD 6562
Higiene das mãos – quando lavar?
 Ao chegar à unidade;
 Sempre que estiver visivelmente sujas;
 Antes e após o uso de luvas;
 Antes de manipular material esterilizado;
 Antes e apos examinar ou prestar cuidados ao
doente;
 Antes de iniciar atividades que exijam
condições de higiene, por ex.: preparação de
terapêutica;
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162
UFCD 6562
Higiene das mãos – quando lavar?

(cont.)
Após manusear produtos biológicos;
Após manipular equipamento/material contaminado
(aparadeiras, urinóis…);
Após o manuseamento de roupas sujas e resíduos
hospitalares;
Antes de manusear alimentos;
Depois da utilização das instalações sanitárias.

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163
UFCD 6562
Higiene das mãos

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164
UFCD 6562
Higiene das mãos

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165
UFCD 6562
Higiene das mãos

Princípios gerais:
Quer seja usado agua e sabão com ou sem anti-
séptico é importante:
Retirar jóias e adornos das mãos e antebraços;
Manter unhas limpas, curtas e sem verniz;
Aplicar correctamente o produto a usar;
Friccionar as mãos respeitando a técnica e os
tempos;

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166
UFCD 6562
Higiene das mãos

(cont.)
Secar bem as mãos;
Evitar
contaminar de novo apos lavagem
das mãos, cuidados a fechar a torneira;
Usar regulamento protectores de pele;
Sesurgirem sinais de dermatites, consultar
o médico de Saúde Ocupacional.

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167
UFCD 6562
Higiene Pessoal

Uso de adornos

O uso de ganchos de cores, anéis, colares,


pulseiras, piercings e relógios é proibido,
O uso de aliança é permitido. Deve ser
retirada aquando a lavagem das mãos e
desinfectá-la igualmente como as mãos.

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168
UFCD 6562
Higiene Pessoal

Os profissionais de saúde devem:


Apresentar os cabelos limpos, penteados e
totalmente presos,
Evitar maquiagem,
Tomar banho após o turno ter terminado,
Apresentar a farda sempre limpa,
Apresentar unhas curtas, limpas e sem
verniz.
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169
UFCD 6562
Má conduta

 O comportamento do profissional de saúde,


para além do seu cuidado com a higiene, é
essencial para não ocorrer a contaminação
cruzada.
 Devem evitar-se quaisquer acções susceptíveis
de contaminar os espaços ou materiais
laborais, nomeadamente:

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170
UFCD 6562
Má conduta
 É proibido comer, beber, marcar pastilhas elásticas,
fumar…
 Não espirrar, tossir, falar ou soprar sobre materiais,
 Usar calçado próprio que permita manter os pés
secos,
 Nas pausas de trabalho não deixar as superfícies sujas
e instrumentos de trabalho fora do sitio,

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171
UFCD 6562
Má conduta

(cont.)
Oslocais de trabalho devem manter-se
sempre, limpos e arejados,
Não limpar as mãos á farda,
Não roer as unhas, mante-las curtas, limpas
e sem verniz.

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172
UFCD 6562
Vacinação

• Os profissionais de saúde como qualquer


cidadão têm que ter a vacinação em dia.

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173
UFCD 6562
Vacinação

• Os profissionais de saúde estão expostos a


diversos agentes biológicos nas suas
actividades diárias, pelo que a protecção
adquirida pela vacinação e a monitorização
do estado vacinal é essencial.

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Vacinação

• Actualmente as vacinas contra a hepatite


B, tétano/difteria e gripe são as que
revestem maior importância para os
profissionais de saúde, pelo nível
elevado de protecção, individual e de
grupo, que asseguram.

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Fardamento

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Fardamento

• A farda é o espelho da
instituição/profissional de saúde.
• A farda não identifica apenas a função do
funcionário, mas também reflecte a postura e
a imagem da entidade.
• De maneira subjectiva, o uniforme transmite
ao utente o conceito da instituição em relação
à qualidade de seus serviços.

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Fardamento

 A farda deve estar sempre limpa,


 A farda deve ser mudada com frequência,
 A farda deve ser exclusiva do local de trabalho,
 A farda não deve ser lavada com a restante roupa,
 O calçado deve ser adequado e confortável (socos),
 As meias devem ser da cor dos socos,

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Fardamento

 Não carregar os bolsos da farda com


batons, cigarros, isqueiros, relógios,
etc…
 Evitar vestir roupa que não pertença ao
uniforme, nomeadamente por baixo do
mesmo. Se for necessário usar peças de
algodão e de cor branca.

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Tarefas que em relação a esta temática se
encontram no âmbito de intervenção do/a
Técnico/a Auxiliar de Saúde.

•Tarefas que, sob orientação de um


profissional de saúde, tem de executar sob
sua supervisão directa,
•Tarefasque, sob orientação e supervisão de
um profissional de saúde, pode executar
sozinho/a.

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