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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - UECE

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE - CCS


CURSO DE NUTRIÇÃO
DISCIPLINA DE INTRODUÇÃO AO FENÔMENO EDUCATIVO
PROFESSORA: DERLANGE BELIZÁRIO DINIZ

Desmistificando dúvidas sobre Alimentação e Nutrição

ALESSANDRA NICOLE SOUSA SILVA,


IVNA LETICIA LIRA AGUIAR,
KARLA BENEDITA VASCONCELOS BRITO,
MARIA EDUARDA CASTRO PINHEIRO,
SABRINA SAMPAIO FERREIRA,
SAMIRA DE ARAÚJO PEREIRA
ALESSANDRA NICOLE
- Entrevistado 1: Francisco Lucas Gomes Pedrosa /21 anos/ usuário de APS/ não
universitário
Dúvida: Devemos evitar os alimentos com glúten ou apenas reduzir o seu consumo?
Explicação: A necessidade de evitar ou reduzir o consumo de alimentos com glúten
depende das condições de saúde de cada pessoa. O glúten, presente em cereais como
trigo, cevada e centeio, pode causar problemas em indivíduos com doença celíaca ou
sensibilidade ao glúten não celíaca. Na doença celíaca, o consumo de glúten desencadeia
danos ao intestino delgado, tornando a eliminação total do glúten essencial. Já na
sensibilidade ao glúten não celíaca, a redução do consumo pode aliviar sintomas, sem a
necessidade de eliminação. Para a população geral sem essas condições, não há
evidências científicas que justifiquem evitar ou reduzir o consumo de glúten. O glúten não
representa um problema de saúde para a maioria das pessoas, sendo os alimentos fontes
de nutrientes importantes. No entanto, algumas pessoas podem apresentar desconforto
gastrointestinal ou outros sintomas relacionados ao consumo de glúten, mesmo sem terem
doença celíaca ou sensibilidade ao glúten não celíaca. Nessas situações, é recomendado
buscar orientação profissional para determinar a melhor abordagem dietética.

- Entrevistado 2: Ana Sofia Sousa Silva /14 anos/ usuária de APS/ não universitária.
Dúvida: : Por que é tão importante a ingestão de 2 litros de água por dia?
Explicação: A água é essencial para o funcionamento saudável do corpo humano. Ela
desempenha um papel crucial na regulação da temperatura corporal, lubrificação das
articulações, transporte de nutrientes, eliminação de resíduos e manutenção da função
adequada dos órgãos. A falta de água suficiente, conhecida como desidratação, pode levar
a diversos problemas de saúde, incluindo fadiga, diminuição da função cognitiva, prisão de
ventre, aumento do risco de cálculos renais e impacto negativo no desempenho físico.
Embora a quantidade exata de água necessária varie de pessoa para pessoa, fatores como
idade, sexo, atividade física, clima e condições de saúde influenciam as necessidades
individuais de hidratação. É importante prestar atenção aos sinais de desidratação, como
sede, urina escura, boca seca e fadiga, e garantir a ingestão adequada de líquidos ao longo
do dia. A recomendação geral é beber água regularmente, atendendo à sede e mantendo a
urina com uma coloração clara. Além disso, outras bebidas e alimentos também podem
contribuir para a hidratação do corpo.

IVNA LETÍCIA
- Entrevistado 1: Ivonete Lira de Castro / 77 anos / usuário de APS / não universitário.
Dúvida: Beber durante as refeições faz mal?
Explicação: Depende. Se forem consumidas grandes quantidades de líquido durante o
almoço ou jantar poderá fazer mal, já que pode provocar distensão estomacal e dificultar a
digestão. Deve-se considerar também que as bebidas possuem efeitos diferentes dos
alimentos sólidos sobre o controle da saciedade, assim o organismo tem maior dificuldade
para assimilar as calorias advindas de líquido, o que pode favorecer maior ingestão
energética total. Entretanto, se o consumo for uma quantidade pequena, cerca de 1 copo
americano, geralmente não é prejudicial à saúde. O aumento da ingestão energética tem
sido associado ao aumento do consumo de bebidas adoçadas. Segundo Berkey et al, é
observado que o consumo excessivo de leite e sucos de frutas pode contribuir também para
uma elevada ingestão energética. Mas, tais bebidas apresentam uma composição
nutricional mais adequada e, portanto, superior em comparação à observada em
refrigerantes, tendo em vista que os últimos fornecem baixo conteúdo de micronutrientes e
elevado teor calórico. (MOROZOFF, CAROLINE; 2013).

Entrevistado 2: Nathalia Lira de Castro / 48 anos/ usuário de APS / não universitário.


Dúvida: A suplementação de creatina prejudica a função renal?
Explicação: A evidência científica atual sugere que a creatina é segura para a maioria das
pessoas quando utilizada corretamente. Não há evidências de que a suplementação de
creatina prejudique a função renal em sujeitos saudáveis, quando consumida na dosagem
preconizada (GUALANO, UGRINOWITSCH, SEGURO, JÚNIOR; 2008). Atualmente, são
bem documentados os efeitos ergogênicos da suplementação de creatina em atividades
intermitentes de alta intensidade e curta duração. Além disso, estudos recentes têm
demonstrado que a suplementação de creatina pode ser benéfica em certos acometimentos
neuromusculares, doenças crônico-degenerativas e tolerância à glicose. A dedução de que
o suplemento é prejudicial à função renal é lógica: a creatina é convertida espontaneamente
a creatinina, a qual é excretada pelos rins. O excesso de creatina obtida pela
suplementação geraria uma sobrecarga renal ao ser excretada. No entanto, os estudos
envolvendo humanos não verificaram alterações na função renal decorrentes da
suplementação de creatina. Contudo, estes apresentam grandes limitações metodológicas,
dentre as quais, destacam-se: falta de aleatorização amostral e grupo controle, baixo poder
estatístico e ausência de marcadores precisos da função renal. Portanto, não há evidências
sustentáveis de que essa substância possa apresentar riscos a homens saudáveis.
Pesquisas bem controladas, no entanto, devem investigar sujeitos com doenças renais
pré-existentes e com propensão à nefropatia. Recomenda-se a monitoração sistemática
nesses consumidores, até que se ateste a segurança da suplementação nesses casos. Aos
sujeitos saudáveis que consomem regularmente esse suplemento, sugere-se que não
ultrapassem a quantidade de 5g/dia, pois não há evidências científicas suficientes que
garantam a segurança da ingestão acima desta dosagem, em longo prazo.

KARLA BENEDITA
- Entrevistado 1: Maria de Jesus Vasconcelos / 57 anos / usuário de APS / não
universitário. Dúvida: Como se atentar na hora de comprar um alimento e
escolher a melhor alternativa no supermercado?
Explicação: No momento da compra, é importante sempre consultar todas as
informações impressas na embalagem do produto. Mencionando a garantia da segurança
de alimentos, uma grande aliada do consumidor é a rotulagem presente em alimentos
industrializados, que visa fornecer informações importantes de forma clara e acessível,
podendo ser considerada uma forma de comunicação entre a indústria produtora e o
consumidor final (CASEMIRO, COLAUTO, LINDE; 2006). Contudo, algumas vezes a
indústria é bem esperta ao fornecer essas informações e como seu objetivo é lucrar, os
rótulos podem vir com dados bem ambíguos para o público geral. Por isso, a Anvisa é o
órgão que estabelece quais as informações devem constar nos rótulos dos alimentos,
visando garantir a qualidade do produto e a saúde da população. As regras são importantes
para que as empresas forneçam à população dados que ajudem na hora da escolha do
produto.
Lista de ingredientes, prazo de validade e informações nutricionais estão entre os itens
obrigatórios nos rótulos, assim como a medida caseira, que é como o consumidor mede os
alimentos (fatias, xícaras, colheres, etc).
Informações sobre conservantes, lactose, glúten e diversos outros itens usados na
composição de alimentos enlatados e processados são especialmente importantes para
pessoas com algum tipo de alergia ou intolerância a ingredientes ou doenças como
obesidade, hipertensão e diabetes. As regras também incluem o que as empresas não
podem usar nos rótulos, como palavras e informações falsas ou que induzam ao erro.

- Entrevistado 2: Murilo Vasconcelos Brito / 17 anos / usuário de APS / não


universitário.
Dúvida: Tomar suplementos de vitaminas (ou cápsulas parecidas) é mais
completo do que a alimentação?
Explicação: A resposta é simples: não adianta tomar suplementos se a base da
alimentação não é variada e equilibrada. Cada vez mais, a ciência tenta nos convencer de
que a praticidade das cápsulas é superior aos nutrientes vindos do prato. Contudo, um novo
estudo publicado no Annals of Intern Medicine, no início de maio deste ano, afirma que essa
não é a melhor estratégia, isso porque além de não aumentarem a longevidade de quem as
ingere, elas não são absorvidas da mesma forma pelo organismo em comparação com o
método natural.
Mas nem pensar em abandonar a suplementação prescrita pelo médico por conta própria.
Quando há a deficiência de algum nutriente mesmo com adoção de um estilo de vida
saudável, é preciso lançar mão das cápsulas. Esses produtos servem para complementar
aquilo que, por algum motivo, não está sendo alcançado com a alimentação. Isso pode
acontecer por uma uma absorção deficiente do organismo ou uma demanda aumentada,
como no caso atletas que não conseguem repor tudo que precisam por meio da comida.
Somente o profissional especializado, como o nutricionista pode orientar a necessidade do
uso de suplementos alimentares, a quantidade ideal, tempo, quando e como tomar, pois é o
profissional mais qualificado para esse fim, além disso, existe um conjunto de informações
individuais que deverão ser coletadas, para uma prescrição adequada (Confortin et al.,
2017).

MARIA EDUARDA
- Entrevistado 1: Sabrina Soares de Castro/ 36 anos/ usuária de APS/ não
universitário
Dúvida: Vale a pena trocar o sal comum pelo sal rosa do Himalaia?

Alguns produtos vão se popularizando como variações mais saudáveis de um outro


alimento que existente e de consumo alto. Esse é o caso do sal rosa ou sal do Himalaia. A
troca viria junto da alegação de que esse sal contém menor teor de sódio e uma quantidade
excepcional de micronutrientes e que, em contrapartida, o sal refinado seria extremamente
prejudicial à saúde dos seus consumidores. Como essa discussão tem se intensificado nos
últimos anos, diversas análises físico-químicas são realizadas a fim de comparar e
comprovar de fato qual concorrente seria melhor. Como resultado foi encontrado que o sal
rosa do Himalaia apresentou como única vantagem, maiores concentrações de elementos
traços (ferro e magnésio), quando comparado ao sal comum, isto devido aos minérios
presentes em solo Himalaio e a ausência do processo de refino. Por sua vez, o sal comum
(grosso e refinado) apresentou vantagens como a presença do elemento iodo e, ao
contrário do que se esperava, menor teor de sódio, quando comparado com o sal rosa do
Himalaia (Ramos, 2018). Tendo em vista os resultados obtidos, o consumo de sal rosa do
Himalaia não deve ser estimulado, pois diferente do que se pensa, se trata de um produto
rico em sódio, que quando consumido em excesso contribui para o surgimento de doenças
cardiovasculares, aumento da pressão arterial, entre outras doenças. Além disso, é uma
variedade de sal ausente de iodo, elemento importantíssimo para regulação dos hormônios
da tireoide. Além desse fator, a maioria dos sais comercializados como sal do Himalaia na
verdade são produzidos no Paquistão, e por serem importados, possuem um valor de
prateleira um pouco mais elevado. Alguns estudos alertam para o risco de fraude alimentar
e adulteração de uma parte de sal dos Himalaias por sal comum e também é referido o
perigo do consumo de impurezas, uma vez que em muitas áreas do Paquistão este sal é
comercializado sem tratamento prévio (ALMEIDA, 2020).

- Entrevistado 2: Michel Andrade Pinheiro/ 38 anos/ usuário de aPS/ não universitário


Dúvida: O consumo de soja é capaz de feminilizar o organismo do homem?

Muito se ouviu sobre essa informação nos últimos 3 anos devido a uma presença de
estrogênio no grão da soja. O que acontece na verdade é que existem fitoestrogênios nessa
leguminosa: as isoflavonas. Esses compostos até tem uma função parecida com a do
hormônios feminino e se ligam sim aos nossos receptores, mas a forma e potencial de ação
são infinitamente menores em relação ao estrogênio. Tal fato se deve aos moduladorws
seletivos de receptores de estrogênio. Com relação aos estudos que demonstram potencial
ginecomastia e disfunção erétil resultante do consumo de soja, a sua grande maioria são
estudos feitos in vitro, em ratos ou com metodologias questionáveis.

SABRINA SAMPAIO
- Entrevistado 1: Maria de Jesus Ferreira Xavier/ 67 anos/ usuário de APS/ não
universitário
Dúvida: Por que existem alimentos não saudáveis nas prateleiras?
Explicação: O marketing e a publicidade cresceram muito nos últimos anos, e claramente
influencia em diversos aspectos da vida de todas as pessoas, na alimentação não seria
diferente, principalmente com alimentos ultraprocessados, Os supermercados e os mercados
de bairro apresentam, em média, maior quantidade de publicidade de alimentos
ultraprocessados, de modificações físicas no ambiente que promovem alimentos
ultraprocessados, de promoções de preços de alimentos ultraprocessados e maior
disponibilidade de alimentos ultraprocessados, em comparação às outras categorias de
estabelecimentos. Isso acaba potencializando para más escolhas alimentares, já que as
pessoas acabam priorizando o mais barato e prático, consequentemente dificultando escolhas
alimentares saudáveis

Os resultados mostraram que publicidade, informação e promoções de preços podem estar, ao


mesmo tempo, formando um padrão misto que por um lado promove, mas por outro dificulta as
escolhas alimentares saudáveis, especialmente entre as categorias de supermercados. O
ambiente interno dos estabelecimentos que comercializam alimentos ainda é uma vertente
pouco explorada do ponto de vista de estudos do ambiente alimentar no Brasil e do ponto de
vista das políticas de alimentação e nutrição.

- Entrevistado 2: Galébia Ferreira Xavier/ 39 anos / usuário de APS/ não universitário


Dúvida: Qual o horário certo para se fazer as refeições e o que comer durante o dia ?
Explicação: Não existe um horário específico que seja considerado correto para todas as
pessoas se alimentarem. O que é mais importante é manter uma dieta equilibrada ao longo
do dia, com refeições regulares que fornecem os nutrientes necessários para o seu corpo,
de modo que inclua alimentos de diversos grupos, como principais exemplos temos os
grãos, frutas, vegetais,proteínas, leguminosas, gorduras saudáveis e alguns laticínios. Sem
nunca esquecer da importância que é ouvir o próprio corpo e os sinais de fome e saciedade.
A chave é encontrar um padrão de alimentação que funcione bem e que se adapte a cada
estilo de vida.

Segundo o guia alimentar para a população brasileira é importante priorizar o consumo de


alimentos in natura e evitar processados e ultraprocessados, utilizar óleos, gorduras e sal
em pequenas quantidades. Para que a população tenha refeições nutritivas durante o dia,
faz se o uso de algumas recomendações como consumo diário de feijão no almoço e jantar,
evitar o consumo de bebidas adoçadas, preferir consumir verduras e legumes, frutas além
do comportamento adequado ao efetuar as refeições, buscando ambientes tranquilos em
que a alimentação possa ser feita de maneira correta.

SAMIRA ARAUJO
- Entrevistado 1: Pedro Heinrick Lima / 19 anos / usuário de APS / não universitário
Dúvida - A cafeína traz algum risco para a saúde?
Explicação: a cafeína é um composto estimulante do Sistema Nervoso Central.
De modo geral, a cafeína produz alguns efeitos considerados benéficos pelos
consumidores , no nosso corpo, dentre esses efeitos, estão o aumento do estado de alerta,
redução da fadiga, e ainda promove um estímulo de diurese. A cafeína também é bastante
utilizada pela Medicina e Farmácia por aliviar as dores de cabeça, ou até mesmo aliviar a
dor. Como sabemos, um café( alimento rico em cafeína) é um alimento que possui
bastante influência na cultura brasileira, e a maioria da população faz o consumo de café, e
por possuir diversos efeitos e por vivermos em um mundo “ onde as pessoas não podem
parar”, alimentos que possuem esses efeitos ganham o cenário. E diante esse cenário, a
indústria vende suplemento alimentar de cafeína, este que passa a ser consumido por
públicos específicos como, estudantes, atletas e praticantes de atividades físicas, pessoas
que buscam o emagrecimento, e alguns outros públicos.

Porém, a cafeína quando consumida em excesso, ou por públicos sensíveis aos efeitos,
como indivíduos com transtorno de ansiedade, pode causar efeitos adversos, prejudiciais,
ou até mesmo muito perigosos.
Os consumidores frequentes de cafeína ou até mesmo do café, relatam que sentem
frequentemente alguns desconfortos gastrointestinais, como azia e queimação, pois a
cafeína aumenta a secreção de ácido estomacal, e também o consumo de alimentos com
cafeína está bastante relacionado com os refluxos gástricos.
Um outro efeito da cafeína ( nesse caso, presente no café) que não é desejado é quanto a
questão da absorção do ferro. Estudos revelam que o consumo de café em até 1 hora após
as refeições, pode reduzir a absorção de ferro não - hemíco em até 40%, isso porque os
compostos fenólicos e as melanoidinas se complexam com o ferro, diminuindo assim a
absorção intestinal desse mineral. Já um efeito mais preocupante e perigoso é quanto ao
público sensível aos efeitos, ou que possuem alguma doença específica, como a exemplo
de indivíduos com transtorno de ansiedade ou com síndrome do pânico que relatam
taquicardias, palpitações cardíacas, ansiedades, insônias e tremores. Outro efeito muito
preocupante é quando aos consumidores de café ou cafeína, que fazem o uso de
substâncias químicas ou sofrem de desordens psíquicas, pois estes podem vir a se tornar
dependentes da substância.

Até o presente momento, não existem comprovações científicas de que o consumo leve e
moderado de cafeína, por indivíduos saudáveis seja prejudicial para a saúde.
Existem alguns grupos especiais da população que precisam de atenção ao consumir
alimentos com cafeína ou suplemento alimentar de cafeína, portanto o consumo deve ser
acompanhado por profissionais nutricionistas ou médicos.

- Entrevistado 2: Marlieuda Maria Silva / 43 anos / usuária de UAP / não universitária


Dúvida: Qual a melhor forma de tomar whey? Explicação: os suplementos alimentares
são indicados para quando o indivíduo consumidor possui uma alta necessidade, ou
deficiência de algum nutriente. O whey protein é uma ótima fonte de proteínas advindas do
soro do leite. O suplemento tem se popularizado bastante entre a população, principalmente
entre o público de atletas e praticantes de atividades físicas, e com isso surgem várias
dúvidas entre os consumidores, sobre a forma de consumir, ou se a utilização do
suplemento realmente é necessária. O whey protein é riquíssimo em proteínas e em cálcio,
o que auxilia na manutenção e recuperação da massa muscular e manutenção, e ainda
favorece a redução da gordura corporal sem que o indivíduo perca massa muscular (
quando consumido de maneira adequada).

Nos rótulos da maioria dos suplementos, a indicação de consumo pode ser realizada de 2
formas, a primeira é misturando o suplemento com a água, já a segunda forma de preparo é
a de misturar o suplemento com leite de vaca.

Os estudos indicam que não há nenhum prejuízo em misturar o suplemento com a água,
porém, também não há nenhuma vantagem. Já ao misturar o suplemento com o leite
desnatado ( quando se tem o objetivo de emagrecimento muscular, o leite desnatado é o
mais indicado, pois não possui gorduras) pode se obter outros benefícios, pelo fato do leite
ser rico em vitaminas e minerais, o consumo com o leite também aumenta a quantidade de
proteínas da refeição, principalmente a lactoferrina, proteína que auxilia no bom
funcionamento do sistema imunológico.
O consumo e whey protein não é obrigatório para praticantes de atividades físicas, a
suplementação de whey protein é apenas uma fonte proteica, assim como alimentos
cárneos, ovos, e laticínios, portanto o whey protein pode ser substituído por esses
alimentos, estes últimos são mais recomendados pois são alimentos in natura ou
minimamente processados, já o suplemento é considerado um alimento ultraprocessado, e
deve ser evitado, ou consumido com moderação. O consumo de suplementos deve ser
avaliado e recomendado por profissionais nutricionistas.

REFERÊNCIAS

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 1 de Alessandra Nicole.

AZIZ, I.; DWIVEDI, K.; SANDERS, D. S. From coeliac disease to noncoeliac gluten
sensitivity; should everyone be gluten free? Current Opinion in Gastroenterology, v. 32, n. 2,
p. 120–127, mar. 2016.

FASANO, A. et al. Nonceliac Gluten Sensitivity. Gastroenterology, v. 148, n. 6, p.


1195–1204, maio 2015.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 2 de Alessandra Nicole.

POPKIN, B. M.; D’ANCI, K. E.; ROSENBERG, I. H. Water, Hydration, and Health. Nutrition
Reviews, v. 68, n. 8, p. 439–458, 20 jul. 2010.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 1 da aluna Karla Vasconcelos

CASEMIRO, I.A.; COLAUTO, N.B.; LINDE, G.A. Rotulagem nutricional: quem lê e por quê?
Arquivos de Ciências da Saúde da Unipar, Umuarama, v. 10, n. 1, p. 9- 16, jan./abr., 2006.

Agência Nacional de Vigilância Sanitária > Rotulagem de Alimentos. Disponível em:


https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/alimentos/rotulagem. Acesso em 05 jun 2023.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 2 da aluna Karla Vasconcelos

CONFORTIN, S et. al. Condições de vida e saúde de idosos: resultados do estudo de


coorte EpiFloripa Idoso. Epidemiol. Serv. Saúde 26 (2) Apr-Jun 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.5123/S1679-49742017000200008. Acesso em 05 jun 2023.

PANTERI, Amanda. Suplementos não substituem boa alimentação, aponta estudo.


Publicado em 10 jun 2019; atualizado em 05 mai 2023. Disponível em:
https://boaforma.abril.com.br/nutricao/suplementos-nao-substituem-boa-alimentacao-aponta
-estudo/. Acesso em 06 jun 2023.
Referências utilizadas para responder ao entrevistado 1 de Maria Eduarda Castro

RAMOS, S. Johny. Comparação físico química e inorgânica do sal comum de mesa com o
sal rosa do Himalaia. UTFPR, 2018. Acesso em: 03 jun 2023.

ALMEIDA, Mafalda Rodrigues. Qual é o melhor tipo de sal? 2020. Disponível em:
https://www.mafaldarodriguesdealmeida.pt/2020/05/qual-e-o-melhor-tipo-de-sal.html?utm_s
ource=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=qual-e-o-melhor-tipo-de-sal. Acesso em: 03
jun 2023.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 2 de Maria Eduarda Castro


MESSINA, Mark. Soybean isoflavone exposure does not have feminizing effects on men: a
critical examination of the clinical evidence. 2010. Acesso em: 04 jun 2023.

MESSINA, Mark et al. Neither soy nor isoflavone intake affects male reproductive hormones:
An expanded and updated meta-analysis of clinical studies. 2021. Acesso em 04 jun 2023.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 1 de Ivna Letícia Lira Aguiar

MOROZOFF, Caroline et al. Efeitos Nocivos Causados por Bebidas Industrializadas.


Revista de Divulgação Científica Sena Aires. (2) Jul-Dez 2013; 165-177. Disponível em:
http://revistafacesa.senaaires.com.br/index.php/revisa/article/viewFile/103/55. Acesso em 06
Jun 2023.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 2 de Ivna Letícia Lira Aguiar

GUALANO, B.; UGRINOWITSCH, C.; SEGURO, A.C..; JÚNIOR, A.H. A suplementação de


creatina prejudica a função renal?. Revista Brasileira de Medicina e Esporte. Publicado em
25 Jul 2008. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rbme/a/fMR3mrmKxXyLkLXmtDLXhBs/?lang=pt. Acesso em: 06 Jun
2023.

Referências utilizadas para responder ao entrevistado 1 da aluna Samira de Araújo

Benefícios do café na saúde. ( 2009). Disponível em : <


https://www.scielo.br/j/qn/a/T5Fz97sh8ywywPKZhHXwWbc/ > . Acesso em: 25 de maio
de 2023.
Cafeína e esporte. ( 2000) . Disponível em: <
https://www.scielo.br/j/rbme/a/wgZRxVj37Tn5T3mMrGSmdfx/#:~:text=A%20administra%C3
%A7%C3%A3o%20de%20uma%20dose,ao%20consumo%20de%20caf%C3%A92. >.
Acesso em: 25 de maio de 2023.

Referências utilizadas para responder a entrevistada 2 da aluna Samira de Araújo


Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e
benefícios para a saúde humana. ( 2006). Disponível em:

< https://www.scielo.br/j/rn/a/PRpChxDqt3YYYvkN8KFRDmS/>. Acesso em 26 de maio


de 2023.

Efeito da Suplementação de Leucina na Síntese Proteica Muscular: uma Revisão


Sistemática. ( 2017). Disponível em: <
https://periodicojs.com.br/index.php/hs/article/view/1153 >. Acesso em: 26 de maio de 2023.

Referências utilizadas a entrevistada 1 da aluna Sabrina Sampaio

Referências utilizadas a entrevistada 2 da aluna Sabrina Sampaio


BRASIL. Ministério da Saúde . Guia alimentar para a população brasileira: promovendo a
alimentação saudável.

Sichieri, Rosely. Recomendações de Alimentação e Nutrição Saudável para a


População Brasileira. Arquivos brasileiros de endocrinologia e metabologia,São Paulo.

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