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Universidade Paulista

Joyce Almeida Dias – RA: N546FF-8

10 Passos para Alimentação Saudável

Nota: _____

Profª. MS. Mariana Pantaleão Del Re.

São Paulo
2020
Universidade Paulista

Joyce Almeida Dias – RA: N546FF-8

10 Passos para Alimentação Saudável

Trabalho da disciplina de Práticas


Educativas em Saúde, do curso de
Nutrição da Universidade Paulista,
orientado pela Professora MS.
Mariana Pantaleão Del Re.

São Paulo
2020

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RESUMO:

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SUMÁRIO:

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1. INTRODUÇÃO

Alimentar-se é um ato natural e vital ao ser humano. E porque não


começar a comer bem de forma saudável e garantir uma longa qualidade de
vida?

Uma alimentação saudável deve garantir que nosso organismo receba


nutrientes, os quais são fundamentais para o desempenho de todas as suas
funções, dessa forma é necessário que haja um equilíbrio dos alimentos que
ingerimos, ou seja, variedade e moderação.

Uma boa alimentação é aquela que mantém o


organismo em estado de saúde, ou seja, com osso
e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o
biótipo do indivíduo, boa disposição, resistência às
enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se,
para isso se faz necessária uma dieta balanceada
que contenha variados nutrientes com múltiplas
funções. (LIMA, 2008, p.14).

A importância da alimentação vem desde o processo de amamentação,


lancheira escolar, fase da adolescência e principalmente os adultos até a 3ª
idade, respeitando os fatores nutricionais de cada etapa da vida.

A formação de hábitos alimentares saudáveis é um


processo que se inicia desde o nascimento, com as
práticas alimentares introduzidas nos primeiros
anos de vida pelos pais, primeiros responsáveis
pela formação dos mesmos. (AMARAL,2008, p. 01).

Devido à expansão tecnológica atualmente, percebemos que a


alimentação é influenciada por fatores culturais de uma população, condições
econômicas e psicológicas, esses aspectos muitas vezes se tornam uma
barreira para quem busca uma alimentação saudável. (RANGEL-S et.al, 2012).

É de forma clara que devido aos maus hábitos alimentares, há uma


grande incidência de doenças. De acordo com Sichieri (et. al. 2000) a nutrição
saudável propicia um nível ótimo de saúde, devido ao aumento da obesidade e

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das doenças associadas à obesidade. Temos como aliados e propícios a
desenvolver hipertensão e diabetes e tudo isso é através do sistema prático,
rápido e classificado como indústria de ultraprocessados, comidas congeladas,
produtos industrializados e a tão amada rede de fast food.

As pessoas optam pelo mais fácil, mas perdem a noção do quão


importante é consumir os alimentos in natura, absorver nutrientes de qualidade,
saber como iniciar o processo de preparação de uma refeição e principalmente
cuidar da própria saúde. As propostas tentadoras de “Lanche do Dia”, “2 por
R$15,00”, são ótimas para uma pessoa com muita fome, mas será que vale a
pena se habituar a isso? Esse é o tipo de escolha certa? Acreditamos que não,
os pontos negativos sobre alimentos ultraprocessados são os altos níveis de
gordura, açúcares, substâncias aromáticas e corantes, ou seja, é uma bomba
alimentar em nosso organismo, pobre de nutrientes, mas seus pontos positivos
são os fáceis acessos, baixos custo e praticidade, enquanto isso os alimentos
in natura provêm de altos níveis de nutrientes, vitaminas e minerais, os quais
auxiliam no emagrecimento, equilíbrio da flora intestinal, colesterol entre outros
aspectos. O custo é moderado, porém exige um pouco mais de tempo para a
elaboração de um cardápio saudável e comida agradável.
Consea (2004), afirma que:

A alimentação e nutrição adequadas constituem


direitos fundamentais do ser humano. São
condições básicas para que se alcance um
desenvolvimento físico, emocional e intelectual
satisfatório, fator determinante para a qualidade de
vida e o exercício da cidadania. Se for verdade que,
muitas vezes, a falta de recursos financeiros é o
maior obstáculo a uma alimentação correta,
também é fato que ações de orientação e
educativas têm um papel importante no combate a
males como a desnutrição e a obesidade. Ao
chamar a atenção de crianças e adolescentes para
os benefícios de uma alimentação equilibrada, a
escola dá a sua contribuição para tornar mais

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saudável a comunidade em que se insere.
(CONSEA, p. 81).

É importante que haja um acompanhamento profissional de um


nutricionista, a fim de evitar futuras doenças crônicas como: obesidade,
diabetes e hipertensão. Isso porque quase todas elas, são causadas pelo alto
consumo de alimento que não possuem valores nutricionais benéficos, ou
ainda pelo baixo consumo de verduras e legumes, quanto mais cedo detectado
os problemas, mais fácil a forma de tratamento adequado. Existindo avaliação
e acompanhamento nutricional, é a melhor maneira de oferecer assistência
personalizada ao paciente, trabalhando não só na saúde corporal, mas também
na saúde mental mostrando que tudo é uma questão de equilíbrio, e optar por
escolhas mais saudáveis para o próprio organismo se habituar em uma
qualidade alimentar melhor, prolongando mais anos de vida saudável. Não há
dúvida que alimentação de qualidade é fundamental para garantir uma boa
qualidade de vida. Somos o que comemos e como comemos. (MONTEIRO e
COSTA, 2004).

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2. JUSTIFICATIVA

Diante de toda essa rotina agitada que vivemos atualmente, seguir uma
alimentação saudável provavelmente é impossível, pois o pouco tempo que
temos para fazer as refeições, é substituído por comidas congeladas, alimentos
industrializados, alimentos ultraprocessados e o mais comum os "fast-food", os
quais são ricos em açúcares, gorduras, sais e pobres em nutrientes.

Embora seja prazerosa, essa prática alimentar é prejudicial à saúde,


principalmente se ela se tornar um hábito em seu dia-a-dia. Dessa forma,
devem ser evitadas, tendo ajuda no seu meio de convívio, com a intenção de
diminuir o consumo de alimentos processados e industrializados, e aumentar o
costume de alimentos naturais e saudáveis, saindo da base do "big lanche
gorduroso", e optando por preparações de refeições feitas em casa, contendo
todos os nutrientes necessários para a boa saúde e bem estar.

A alimentação saudável trabalha com todos os aspectos do corpo


humano, podendo determiná-las em física, mental e espiritual, devendo
destacar o senso crítico das pessoas, não deixando se levar pelas mídias
sociais, no que se diz respeito quanto aos alimentos industrializados ou seguir
ao extremo a dietas rígidas e insanas. Sobretudo entender sobre escolhas
alimentares, e adotar novos hábitos de alimentação, promovendo a prevenção
de doenças crônicas e transtornos alimentares.

Muitas pessoas ainda sofrem dificuldades em mudanças de qualidade


de vida, mas quando sugerimos a criação de novos hábitos é justamente isso,
o incentivo de mudar, mas mudar pra que? Pra quem? Mudar por nós
mesmos, pela nossa saúde, bem estar. Mudar para aproveitar a nossa
família, amigos e todos os prazeres que a vida possa nos oferecer.

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3. OBJETIVOS

3.1 Objetivo Geral

Conscientizar e informar a população adulta sobre as formas de se ter


uma alimentação saudável na atualidade, diante de alimentos processados
aliados a doenças crônicas não transmissíveis.

3.2 Objetivos Específicos

 Estimular o consumo de alimentos naturais e caseiros, sem adição


de corantes, promovendo criar novos hábitos alimentares.

 Mencionar os impactos que os alimentos industrializados e


processados atuam no corpo, e quais suas consequências.

 Apontar a frequência de hábitos saudáveis de alimentação,


associados com os fatores socioeconômicos (renda familiar,
escolaridade e classe social).

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4. DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO

4.1 Modelos de Educação

De acordo com Paulo Freire a concepção de educação bancária, é um


depósito de conhecimentos e informações fortemente valorizado, que consiste
na posição do educando sendo um receptor passivo, conhecendo o mundo de
acordo com tudo que é passado através do educador, a transmissão das
informações são de forma vertical, onde o educador fica sempre acima, devido
ao maior conhecimento e o educando, abaixo, por não ter conhecimento ou por
ter pouco conhecimento.

Enquanto na educação problematizadora, aprender é uma forma de


conhecer a realidade, através da união de educador e educando, partindo do
diálogo em conjunto, a fim de promover formas de investigação sobre diversos
assuntos. Tanto o educador quanto ao educando, são partes importantes no
processo de educação problematizadora, pois participam de maneira ativa na
construção do seu conhecimento, passando a resultar uma crítica da realidade
que vivemos.

4.2 A Importância da Educação para a Prevenção e no Tratamento de


Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT)

Educação é o ato de educar, significa instruir alguém a algo ou a alguma


coisa, isso traduz um processo contínuo de desenvolvimento físico, intelectual
e moral do ser humano.

No âmbito alimentar, muitas vezes as pessoas acham complexo e


limitado a forma de se sustentar, acreditam que para ter uma vida de qualidade
só basta viver de frutas e verduras, embora não estejam completamente
errados, a alimentação saudável não se baseia somente nisso.

A educação alimentar é um processo de construção saudável de


alimentação, que consiste no entendimento, de cada um sobre a forma de se
alimentar e transmitir esses bons hábitos diariamente é necessário conhecer os
alimentos e as funções que eles exercem sobre o nosso corpo, e também por
qual motivo devem ser consumidos mais vezes na sua rotina.

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Atualmente, é nítido as mudanças no perfil alimentar da população,
baseado em seu estilo de vida, que tiveram impactos, sobretudo em doenças
crônicas não transmissíveis, tais como : obesidade, hipertensão, diabetes,
câncer. As DCNT (doenças crônicas não transmissíveis), de alguma forma são
os reflexos de estilos de vida negativos, contudo um comportamento
desiquilibrado, vindo por alto consumo de alimentos calóricos e não nutritivos e
uma vida estabilizada no sedentarismo.

A Hipertensão Arterial, o Diabetes, Cânceres e as


Doenças Respiratórias Crônicas representam as
principais Doenças Crônicas não Transmissíveis.
Consideradas silenciosas, por se desenvolver ao
longo da vida, e responsáveis por 72% óbitos no
Brasil. Segundo Ministério da Saúde
aproximadamente 57,4 milhões de pessoas possui
pelo menos uma doença crônica não transmissível
(DCNT) no país. (Ministério da Saúde 2014).

De acordo com a Vigilância de Fatore de Risco e Proteção para


Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2018), a taxa de obesidade
no Brasil, passou de 11,8% em 2006 para 19,8% em 2018, sendo um aumento
de 67%. Em frente a essa situação, podemos ver que há uma necessidade de
educação alimentar, de modo que instrua a população a ter um controle e
prevenção dessas doenças, sendo ligada através de políticas públicas e
promoção da saúde, procurando estabelecer novos hábitos alimentares e
promovendo mais qualidade de vida.

Dessa forma, deve ser estabelecido programas motivacionais e incetivo


a práticas alimentares, novos estilos de vida buscando respeitar a cultura, mas
promover a adequação de novos costumes alimentares saudáveis em sua
rotina. Sendo assim, contribuindo para garantir a nutrição correta que o corpo
necessita, com base em consumo de alimentos in natura, sem adição de
corantes e conservantes, preparações caseira e ingerida de maneira
equilibrada, proporcionando uma boa quantidade de vitaminas e mineirais,
assim como a inserção de alimentos funcionais, tais como: soja, castanhas,

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peixes, chás de ervas naturais, os quais contribuem para a prevenção de
DCNT auxiliando nos novos hábitos e comportamentos alimentares.

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5. MATERIAIS E MÉTODOS

5.1 Público Alvo

O público alvo em questão são todas as pessoas, crianças, jovens,


adultos e idosos. Pessoas que tem um estilo de vida, acomodados com a
atualidade, onde precisam reeducar seu comportamento alimentar, de modo a
prevenir-se de doenças crônicas não transmissíveis.

5.2 Materiais e Métodos (diagnóstico)

Atividade 1

Nome da Atividade: Trilha da boa Alimentação - Inserindo novos


alimentos em sua rotina diária.

Público Alvo: Crianças (7 a 12 anos), adolescentes e adultos

Objetivo: Estimular a consumir alimentos naturais, sem corantes e


inserir novos hábitos em sua rotina.

Materiais necessários: frutas, verduras e legumes, tabuleiro pré


estabelecido, dados.

Descrição: Em um tabuleiro que irá conter várias etapas mostrando a


rotina e o dia a dia alimentar como deve ser feito da maneira correta. Neste
tabuleiro haverá perguntas café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar, o
qual terá respostas em uma caixinha que fica ao lado do tabuleiro. O modo de
jogar é simples, lançam-se os dados e o número que cair é o número de casas
que deverá andar. Dependendo da casa que cair come o alimento que estiver
especificado, quem chegar ao final da trilha ganha uma refeição completa.

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Atividade Extra 1

Nome da Atividade: Charadas dos Alimentos

Público Alvo: Crianças (7 a 12 anos), adolescentes e adultos.

Objetivo: Estimular a consumir alimentos naturais, sem corantes e


inserir novos hábitos em sua rotina.

Materiais necessários: kit de charadas prontas

Descrição: Em um grupo de aproximadamente 8 pessoas, haverá uma


caixinha com diversas charadas voltadas a alimentação, em sentido horário,
uma pessoa pega uma charada da caixinha e quem responder mais charadas
corretas, no final do jogo ganha um prato com preparações saudáveis.

Exemplos de perguntas da caixinha: “O que é, o que é, que tem escama


mas não é peixe, tem coroa mas não é rei?

“O que é, o que é, um mundo verde onde a terra é vermelha e os


habitantes são pretos?

“Nasce no mato, no mato se cria e só dá uma cria?”

Atividade 2

Nome da Atividade: Siga, Atenção e Pare

Público Alvo: Crianças (7 a 12 anos), adolescentes e adultos

Objetivo: Mencionar os impactos que os alimentos industrializados e


processados atuam no corpo, e quais suas consequências.

Materiais necessários: cartolina, canetas coloridas, embalagens de


alimentos.

Descrição: Em uma cartolina, faça uma tabela com 3 linhas e 3 colunas.


Na primeira linha desenhe uma carinha feliz na cor verde, na segunda linha
desenhe uma carinha indecisa na cor amarela, e na terceira linha desenhe uma
carinha triste na cor vermelha. Com as embalagens dos alimentos consumidos
em casa, começamos a dividir entre as linhas quais embalagens caracterizam
com quais carinhas, onde a carinha verde fica os alimentos naturais e que

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fazem bem à saúde, carinha amarela os alimentos que podemos comer, mas
sem excesso, e na carinha vermelha os alimentos que devem ser banidos da
nossa alimentação. Na terceira coluna ficam as respostas aos tipos de
embalagens (alimentos) consumidos, quais os estilos de vida e problemas que
podemos ter (carinha vermelha), tais como: diabetes, hipertensão, obesidade.
Carinha amarela: início de todas as doenças acima citadas. Carinha Verde:
qualidade de vida, peso ideal e organismo com um bom funcionamento.

Atividade 3

Nome da Atividade : Questionário Socioeconômico Educativo.

Público Alvo: Adolescentes e Adultos

Objetivo: Apontar a frequência de hábitos saudáveis de alimentação,


associados com os fatores socioeconômicos.

Materiais necessários: caneta ou lápis

Descrição: Em forma de questionário, serão elaboradas algumas


questões relacionadas com os aspectos socioeconômicos da população (renda
familiar, escolaridade e classe social), visando entender quais as dificuldades e
facilidades em se preparar um bom prato e comer bem, mantendo a qualidade
de vida e saúde.

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QUESTIONÁRIO SOBRE A SUA SAÚDE

Nome:__________________________________________________

Idade:_________

1) Qual a sua rotina diária?

( )Casa/ Trabalho

( ) Casa/Faculdade

( ) Casa/ Trabalho/ Faculdade ou Casa/ Faculdade/ Trabalho

( ) Casa

2) Tem alguma doença crônica? Usa algum medicamento?

( ) Sim. Qual? _______________________________________

( ) Não.

3) Algum morador deste domicílio recebe dinheiro do Programa Bolsa


Família ou de outro programa de transferência de renda?

( ) Sim

( ) Não

( ) Sim, do Bolsa Família

( ) Sim, de outro programa: ________________________

4) Com quem você vive neste domicílio?

( ) Cônjuge ( ) Tio/ Tia

( ) Pai ( ) Cunhado(a)

( ) Mãe ( ) Amigo(os) Quantos:____

( ) Filho(os) Quantos: ____ ( ) Mora sozinho

( ) Irmão(os) Quantos: ____

( ) Avô/Avó Quantos: ____

( ) Neto(os) Quantos: ____

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5) Com que frequência come verduras e legumes in natura?

( ) Nenhuma vez na semana

( ) Uma ou duas vezes na semana

( )Todos os dias

6) Por que não consome frutas com mais frequência?

( ) não gosto

( ) custa caro

( ) estraga rápido

( ) não tenho hábito, não tenho costume de comer

( ) tenho preguiça de lavar/descascar

( ) não tem em casa, a família não costuma comprar

( ) outro: ________________________________

7) Você se alimenta todos os dias em restaurantes ou faz a sua própria


comida?

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8) Pra você, qual o fator mais difícil em uma alimentação saudável?

( ) Não tenho o hábito, e isso me limita a ingerir novos alimentos e fazer


preparações em casa.

( ) Muito caro seguir uma rotina saudável e não tenho tempo para fazer
comidas em casa, então prefiro comidas prontas ou congeladas.

( ) Dar o primeiro passo, estabelecer uma nova rotina, pensando


principalmente na melhor qualidade de vida e saúde.

9) O que seria uma alimentação saudável para você? Você segue um


padrão alimentar saudável? Se a resposta for não, gostaria de mudar
seus hábitos alimentares? Por qual motivo?
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6. CONCLUSÃO

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7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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