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UNIVERSIDADE PAULISTA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


CURSO DE NUTRIÇÃO

MARIA FERNANDA BARBOSA DE OLIVEIRA

RELATÓRIO ESCOLAR

Campinas
2023
SUMÁRIO

1 .INTRODUÇÃO
........................................................... 2
2 ............................................................
DESENVOLVIMENTO 5
2.1 ............................................................
Caracterização 5
2.1.1 Razão
. . . . . . social
...................................................... 5
2.1.2 Descrição
. . . . . . . . . .da
. . população
. . . . . . . . . .do
. . município
.................................... 5
2.1.3 .Descrição
. . . . . . . . .geral
. . . . dos
. . . . serviços
. . . . . . . .prestados
. . . . . . . . .na
. . .área
. . . .de
. . educação
................ 6
2.1.4 Organograma
. . . . . . . . . . . . .da
. . administração
. . . . . . . . . . . . . pública
................................ 6
2.1.5 Descrição
. . . . . . . . . .CEI
. . . Esther
. . . . . . Vianna
. . . . . . .Aparecida
.................................. 6
2.1.6 .Check
. . . . . .list
. . .CVS-5
. . . . . .e. layout
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
2.2 . . . . . . . . . . desenvolvidas
Atividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.2.1 Análise
. . . . . . . de
. . .Cardápios
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.2.2 Per
. . . .capita
. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2

1 INTRODUÇÃO

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um programa que foi


implantado em 1955, que oferece alimentação escolar e ações de educação
alimentar e nutricional a alunos da educação básica pública. O PNAE tem como
objetivo contribuir para o crescimento, desenvolvimento, aprendizagem, rendimento
escolar e formação de práticas alimentares saudáveis dos alunos, além de garantir
as necessidades nutricionais desses alunos durante a permanência na escola
(Brasil, 2020).
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é gerenciado pelo
FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) e tem como objetivo
transferir recursos financeiros para os estados, o Distrito Federal e os municípios, a
fim de auxiliar parcialmente no atendimento das necessidades nutricionais dos
alunos em todos os níveis da educação básica. Isso inclui as redes municipal,
distrital, estadual e federal, bem como as entidades qualificadas como filantrópicas
ou por elas mantidas, escolas confessionais mantidas por entidades sem fins
lucrativos e escolas comunitárias que estabelecem parcerias com os Estados, o
Distrito Federal e os Municípios (FNDE, 2023).
Segundo a Lei nº 11.947 (Brasil, 2009), a implementação desse programa
ocorre por meio das Secretarias Estaduais de Educação nos estados brasileiros e no
Distrito Federal, com as prefeituras municipais sendo responsáveis pela gestão dos
recursos nas escolas municipais, e as escolas federais também participando do
processo. As instituições recebem financiamento do FNDE e têm a autonomia para
definir como esses recursos serão direcionados, desde que estejam de acordo com
as diretrizes do programa. Essa flexibilidade permite a adaptação às necessidades
locais e garante que os alunos recebam uma alimentação adequada (Brasil, 2009)
As diretrizes do PNAE englobam o emprego de alimentação saudável e
adequada, a universalidade do atendimento aos alunos matriculados na rede pública
de educação básica, o direito à alimentação escolar visando garantir a segurança
alimentar e nutricional dos alunos, o apoio ao desenvolvimento sustentável com
incentivos para a aquisição de gêneros alimentícios diversificados, produzidos em
âmbito local e preferencialmente pela agricultura familiar e pelos empreendedores
familiares rurais, e a participação da comunidade no controle social, no
acompanhamento das ações realizadas pelos Estados, pelo Distrito Federal e pelos
Municípios para garantir a oferta da alimentação escolar saudável e adequada, bem
como a educação alimentar e nutricional (Brasil, 2020)
Fundamentado pela diretriz de emprego da alimentação saudável e adequada
e o apoio ao desenvolvimento sustentável, e conforme estabelecido na Lei n. 11.947
3

(Brasil, 2009) e na Resolução n. 6 (Brasil, 2020), é determinado que, no mínimo,


30% dos recursos financeiros repassados aos municípios e estados devem ser
alocados para a aquisição de alimentos provenientes da agricultura familiar,
empreendedores familiares rurais ou suas respectivas organizações. Essa alocação
prioritária deve ser destinada aos alimentos orgânicos e/ou agroecológicos
produzidos na mesma localidade das unidades escolares, ou em regiões
geograficamente próximas, por comunidades de assentados da reforma agrária,
indígenas e remanescentes de quilombos, através de chamadas públicas de
compras, com dispensas de licitações (Folchetti; Bueno, 2021).
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) desempenha um papel
crucial na garantia da Segurança Alimentar e Nutricional no país, fundamentando-se
na promoção de uma alimentação saudável e apropriada. Além disso, busca
implementar ações de educação alimentar e nutricional para garantir o direito à
alimentação escolar de maneira equitativa. Para atingir tais objetivos, o PNAE
estabelece requisitos como a designação de um Nutricionista Responsável Técnico
e a elaboração de cardápios que atendam às necessidades nutricionais, respeitando
os hábitos alimentares e a cultura local. É imperativo que essas ações estejam
alinhadas com as diretrizes do Ministério da Saúde relacionadas à promoção da
saúde por meio da alimentação (FNDE, 2023).
Segundo a Resolução CFN nº 465/2010, compete ao nutricionista, vinculado à
Entidade Executora, no âmbito do Programa de Alimentação Escolar (PAE), exercer
as seguintes atividades obrigatórias: Realizar diagnóstico nutricional da população
atendida; identificar alunos com necessidades nutricionais específicas; elaborar
cardápios e fichas técnicas de preparações culinárias; coordenar testes de
aceitabilidade; supervisionar processo de compra, produção, distribuição e
armazenamento de alimentos; identificar e interagir com produtores rurais locais;
coordenar ações de controle de qualidade das refeições produzidas; Coordenar
ações de educação alimentar e nutricional e elaborar plano anual de trabalho e
assessorar o conselho de Alimentação Escolar (CAE) (Brasil, 2010).
O CAE, presentes nas esferas federal, estadual e municipal, desempenham
um papel integrante na gestão do Programa Nacional de Alimentação Escolar
(PNAE). Sua função principal é assessorar, fiscalizar e monitorar as atividades
executadas pela Entidade Executora (EEx) (Folchetti; Bueno, 2021).
A importância do Conselho de Alimentação Escolar (CAE) na execução do
Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é tão significativa que a
ausência de sua constituição, ou a não resolução de suas pendências, juntamente
com a omissão na apresentação da prestação de contas dos recursos recebidos,
pode acarretar na suspensão do repasse de recursos por parte do Fundo Nacional
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de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para o PNAE (FNDE, 2023).


O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) desempenha uma
função crucial ao garantir a segurança alimentar e nutricional no país, promovendo o
acesso a refeições saudáveis para os estudantes de escolas públicas. Além de
estimular a agricultura familiar e fortalecer a produção local, o PNAE investe na
educação alimentar e nutricional, contribuindo para a formação de hábitos saudáveis
desde a infância. Ao priorizar a equidade no acesso e considerar as particularidades
de grupos em situação de vulnerabilidade, o programa não apenas melhora o
desempenho escolar, mas também promove o desenvolvimento regional
sustentável. Com a presença ativa do Conselho de Alimentação Escolar (CAE), o
PNAE estabelece um importante mecanismo de controle social, garantindo
transparência e eficiência na execução do programa (Pedraza et al., 2018).
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 Caracterização

2.1.1 Razão social

O estágio foi realizado na escola Centro de Educação Infantil (CEI) Esther


Aparecida Vianna, localizado no endereço Rua Francisco Antônio da Silva - nº 165 -
Vila Formosa - Campinas/SP - CEP: 13045-025. Telefone: (19) 3276-5951. Inscrita
no Código INEP: 35202046.

2.1.2 Descrição da população do município

A escola está localizada no município de Campinas localizado no Estado de


São Paulo, ocupando uma área de 794,571 km² (IBGE, 2023) e possui uma
população segundo o último censo de 2022 de 1.139.047 de pessoas. Essa
população é distribuída por quatro distritos (Joaquim Egídio, Sousas, Barão Geraldo,
e Nova Aparecida) e centenas de bairros (Prefeitura De Campinas, 2013).
No ano de 2021, segundo o IBGE (2022), a cidade apresentou uma série de
dados socioeconômicos que refletem seu panorama econômico e social. O salário
médio mensal na localidade era de aproximadamente 3.8 salários mínimos,
indicando um nível de renda média relativamente mais alto em comparação com o
salário mínimo vigente naquele ano. A proporção de pessoas ocupadas em relação
à população total era de 37.3%, sugerindo um nível de empregabilidade significativo
na cidade, com uma parcela considerável da população inserida no mercado de
trabalho (IBGE, 2023).
O PIB per capita em 2020 foi de R$ 53.896,97, evidenciando uma economia
robusta, mas apontando desafios de desigualdade, com cerca de 30.2% da
população vivendo em condições financeiras mais precárias (IBGE, 2023).
Na área de saúde, a cidade apresentou uma taxa de mortalidade infantil de
7,99 por 1.000 nascidos vivos e, em relação à educação, embora a taxa de
escolarização seja alta (96%), os dados do IDEB revelam desafios, com pontuações
de 6,0 nos anos iniciais e 5,3 nos anos finais do ensino fundamental em escolas
públicas, indicando espaço para melhorias no sistema educacional.
Em resumo, a cidade possui uma economia forte e uma alta densidade
populacional, mas também enfrenta desafios na área da educação e da saúde,
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indicando a necessidade de investimentos nessas áreas para melhorar a qualidade


de vida de sua população.

2.1.3 Descrição geral dos serviços prestados na área de educação

Os serviços prestados pelo município incluem o Programa Alimentação


Escolar que visa fornecer alimentação aos CEMEIs, CIMEIS, Núcleos Assistenciais
e suplementação alimentar para as EMEIs, EMEFs, EEPGs, FUMEC e entidades
filantrópicas aos alunos da unidade das unidades escolares e o Núcleo de educação
especial que consiste em atender alunos das escolas municipais e instituições
colaboradoras com a SME com redução severa da mobilidade, da flexibilidade e da
coordenação motora, redução severa da percepção causada por TEA e surdo e
cegueira, mediante solicitação da família e aprovação da SME (Prefeitura de
Campinas, 2023).

2.1.4 Organograma da administração pública

No organograma a seguir, é apresentada a estrutura hierárquica da Secretaria


Municipal de Educação de Campinas (SME).
Figura 1 — Organograma Secretaria Municipal de Educação de Campinas (SME)

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas (2023).

2.1.5 Descrição CEI Esther Vianna Aparecida

Na CEI Esther Vianna Aparecida, onde foi realizado o estágio, localizada na


Vila Formosa, formada por moradores transferidos da favela Abolição, há uma
história rica. O bairro, inicialmente uma região de brejo com um córrego e uma
"prainha" de águas cristalinas, viu seu desenvolvimento com investimentos em
saneamento básico, pavimentação e esgoto (Prefeitura De Campinas, 2023).
A demanda por creches levou a Associação de Bairro do São Vicente e da
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Vila Formosa, junto com a assistente social Esther Vianna, a mobilizarem a


construção da CEI. Nomeada em homenagem à assistente social, a creche atende à
comunidade, que agora possui infraestrutura completa, incluindo água encanada,
asfalto, energia elétrica e coleta de lixo regular (Prefeitura de Campinas, 2023).
Atualmente, o bairro apresenta um nível socioeconômico variado, com
famílias de classe média e baixa. A presença de supermercados e o acesso ao
transporte próprio indicam um poder aquisitivo razoável. As famílias,
predominantemente tradicionais, têm em média de duas a nove pessoas por
residência, com a maioria tendo concluído o Ensino Médio. Embora haja mães que
optam por deixar os filhos em período integral na escola, muitas têm espaços
amplos em suas casas, proporcionando uma infância rica em brincadeiras e
interação familiar (Prefeitura de Campinas, 2023).
Em 1984, a Prefeitura de Campinas aderiu ao convênio "municipalização da
merenda", assumindo a administração do Programa de Alimentação Escolar do
Município. A gestão desse programa foi transferida para a Secretaria Municipal de
Educação, por meio da Coordenadoria de Nutrição (Conutri) (Prefeitura de
Campinas, 2023).
O Programa Municipal de Alimentação Escolar (PMAE) tem como objetivo
melhorar a qualidade alimentar e nutricional dos alunos, promovendo hábitos
saudáveis e utilizando alimentos básicos in natura. Busca atender às necessidades
nutricionais dos estudantes durante o período escolar, garantindo uma alimentação
de qualidade com controle higiênico-sanitário, seguindo as diretrizes da Segurança
Alimentar e Nutricional (Prefeitura de Campinas, 2023).
O PMAE funciona por meio de convênio com a CEASA Campinas, uma
empresa de economia mista administrada pela Prefeitura de Campinas. O programa
é dessa forma desde 2002, o que resultou para Campinas o Prêmio Gestor Eficiente
da Merenda Escolar. Reconhecido nacionalmente, o PMAE é um dos programas
mais bem avaliados no Brasil (Prefeitura de Campinas, 2023).
Figura 2 — CEASA

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas (2023).


A Conutri é encarregada de diversas tarefas, incluindo a análise e
acompanhamento dos relatórios da CEASA Campinas, a realização de testes e a
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implementação de novos produtos, a avaliação antropométrica dos escolares, a


elaboração de memoriais descritivos e abertura de processos de compra, gestão de
contratos, elaboração e acompanhamento de cardápios, desenvolvimento de
projetos para a Educação Alimentar, manutenção da infraestrutura das cozinhas
escolares, utilização dos recursos repassados pelo Estado e FNDE, destinação de
pelo menos 30% dos recursos do PNAE para compra de alimentos da Agricultura
Familiar, além de fornecer a infraestrutura das cozinhas na rede municipal (Prefeitura
de Campinas, 2023).
A CEASA Campinas, por meio do Departamento de Alimentação Escolar, é
responsável pela operacionalização do programa, incluindo a execução dos
contratos, recebimento, armazenamento e distribuição dos produtos, controle de
estoque, preparo e servimento das refeições, supervisão técnica nas unidades
escolares, implantação, adequação e acompanhamento dos cardápios, treinamento
de cozinheiros, avaliação de qualidade e testes de novas receitas e produtos
(Prefeitura de Campinas, 2023).
Os cardápios são desenvolvidos considerando o tipo de unidade escolar e a
faixa etária dos alunos, sendo um recurso eficaz na promoção de hábitos
alimentares adequados e na garantia da segurança alimentar nas escolas. Os
cardápios escolares são direcionados para cultivar bons hábitos alimentares e
contribuir para uma melhor aprendizagem, uma vez que alunos bem alimentados
demonstram maior potencial. Para assegurar a saúde, os cardápios seguem
princípios de quantidade, qualidade, variedade, moderação e harmonia,
proporcionando nutrientes adequados ao organismo, sem excessos ou deficiências
(Prefeitura de Campinas, 2023).
Em relação aos programas de ações educativas em nutrição na unidade de
estágio, as práticas educativas de alimentação escolar são fundamentadas em três
princípios essenciais, conforme destacado no documento "Alimentação escolar
como constitutiva do currículo na Educação Infantil", elaborado em setembro de
2022 por orientadoras e coordenadoras pedagógicas da rede de Campinas, em
diálogo com a Conutri. Esses princípios são: i) a alimentação escolar é um direito; ii)
a alimentação escolar é uma prática social; iii) a alimentação escolar é constitutiva
do currículo da educação infantil (Prefeitura De Campinas, 2023).
Diante desses fundamentos, a equipe buscou alinhar os horários das
refeições das crianças na escola com suas rotinas familiares. Essa decisão foi
influenciada por feedbacks de mães no ano anterior, que apontaram o horário do
almoço na instituição como muito cedo, prejudicando a aceitação das refeições
pelas crianças. Na primeira reunião de pais, realizada no início do ano letivo, as
professoras comunicaram os horários de toda a rotina diária, incluindo as refeições
(Prefeitura De Campinas
9

, 2023). Os horários específicos estão detalhados no quadro abaixo:


Figura 3 — Horários das refeições

Fonte: Prefeitura Municipal de Campinas (2023).


Outros pontos abordados na creche incluem, nas ações cotidianas, o
compromisso da equipe em dedicar tempo e paciência para estimular a alimentação
saudável das crianças, interagindo com elas ao mencionar o nome dos alimentos
que estão consumindo. Além disso, foram realizadas entrevistas pelas professoras
com os responsáveis das crianças no início do ano letivo. Durante esse momento,
as famílias tiveram a oportunidade de indicar os gostos, restrições e preferências de
seus filhos e filhas, com o objetivo de assegurar que os direitos das crianças sejam
garantidos durante o período em que permanecerem na escola (Prefeitura De
Campinas, 2023).
Outro projeto implementado no meio do ano foi o "Carrinho da Alimentação".
Nessa iniciativa, o carrinho percorre todas as salas com alimentos in natura que
serão preparados pela cozinha para a alimentação do dia. Este momento coincide
com a roda de conversa das crianças, onde a professora convida um aluno para
apresentar os alimentos aos colegas, explicando o que são. Em seguida, o saquinho
é passado para que todos possam sentir a textura e até mesmo o cheiro de alguns
alimentos que serão oferecidos nas refeições. O objetivo desse projeto é
proporcionar às crianças um contato prévio com os alimentos que serão oferecidos
durante o dia.
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Figura 4 — Folder CEI Esther Aparecida Vianna

Fonte: CEI Esther Aparecida Vianna.

2.1.6 Check list CVS-5 e layout

Figura 5 — Portaria CVS-5

Fonte: Adaptado Brasil (2013).


11

Figura 6 — Portaria CVS-5

Fonte: Adaptado Brasil (2013).

Figura 7 — Portaria CVS-5

Fonte: Adaptado Brasil (2013).


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Figura 8 — Portaria CVS-5

Fonte: Adaptado Brasil (2013).

Figura 9 — Portaria CVS-5

Fonte: Adaptado Brasil (2013).


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Figura 10 — Portaria CVS-5

Fonte: Adaptado Brasil (2013).

Figura 11 — Layout CEI Esther Aparecida Vianna

Fonte: Autoria Própria.


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2.2 Atividades desenvolvidas

O estágio foi realizado no CEI Esther Aparecida Vianna durante o período de


01/11 a 08/12, com horário de entrada das 07:30 às 13:30. As atividades diárias
durante o estágio envolviam o acompanhamento das seguintes rotinas: ao chegar na
escola, iniciava-se o café da manhã das crianças, sendo a primeira turma às 07:30,
seguida por 07:40 e, por último, 08:10. Em seguida, acompanhava-se o projeto
"Carrinho da Alimentação" que ocorria entre 08:00 e 09:00.
A próxima refeição acompanhada era a fruta da manhã, separada por turmas
às 09:30, 09:40, e depois realizava-se o acompanhamento do almoço, iniciando com
a primeira turma às 11:00, seguida por 11:10 e, por último, 12:00. Por fim,
acompanhava-se o lanche da tarde das crianças da primeira turma, às 13:20.
Entre os horários das refeições, foram realizadas diferentes atividades a cada
semana. Na primeira semana, o foco foi estabelecer um diagnóstico da escola,
reconhecendo os determinantes sociais, econômicos e culturais da situação
alimentar e nutricional. Além da observação, foram conduzidas conversas com as
diretoras, monitoras, professoras e até na cozinha para compreender a percepção
delas em relação à alimentação das crianças. Foram identificados pontos
considerados problemáticos e discutidas as ações e atividades que realizavam com
as crianças em relação à alimentação. Durante o acompanhamento das refeições,
também foram feitas perguntas às crianças sobre o motivo de não comerem ou
experimentarem determinados alimentos, além de indagar sobre seus hábitos
alimentares em casa, entre outros aspectos que ajudaram a formar o diagnóstico.
Na semana seguinte, com o diagnóstico consolidado, foi o momento de
planejar as atividades de educação nutricional com base nas problemáticas
observadas e expostas. Foram encontrados dois livros na biblioteca dos alunos com
histórias sobre alimentação, decidindo utilizá-los como ponto de partida para as
atividades de Educação Alimentar e Nutricional (EAN). O detalhamento das
atividades para cada turma foi registrado e apresentado às diretoras, professoras,
monitoras, Vera e à professora orientadora docente Renata para a aprovação das
atividades.
Nas semanas seguintes, foi dedicado à preparação dos materiais para as
atividades e à execução das atividades de Educação Alimentar e Nutricional (EAN)
com todas as turmas.
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2.2.1 Análise de Cardápios

O cardápio do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) deve ser


cuidadosamente elaborado pelo Responsável Técnico (RT) para promover a
aprendizagem, o rendimento escolar e a formação de hábitos alimentares saudáveis.
Esse cardápio deve utilizar alimentos in natura ou minimamente processados,
respeitando as necessidades nutricionais, hábitos alimentares e cultura local. Além
disso, deve considerar as dimensões culturais e sociais das práticas alimentares,
orientando-se pela sustentabilidade, sazonalidade e diversificação agrícola da
região, com o objetivo de fomentar uma alimentação adequada e saudável (Brasil,
2020).
A unidade CEI Esther Aparecida Vianna oferece refeições direcionadas ao
berçário, abrangendo crianças de 7 a 11 meses, e também para aquelas de 1 a 3
anos, todas elaboradas em conformidade com a legislação do Programa Nacional de
Alimentação Escolar (PNAE). As refeições não apenas apresentam um visual
atrativo e colorido, mas também satisfazem as expectativas sensoriais,
proporcionando uma experiência alimentar enriquecedora para os pequenos.
No que diz respeito ao odor, sabor e textura, as refeições são
cuidadosamente preparadas para corresponder e satisfazer as características
sensoriais específicas dessa faixa etária. A qualidade sensorial é considerada ótima,
refletindo o compromisso da unidade em fornecer não apenas alimentos nutritivos,
mas também refeições que estimulam o prazer e a aceitação pelas crianças,
contribuindo assim para seu desenvolvimento saudável.
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Tabela 1 — Cardápio 1 - 08/11

Fonte: Autoria Própria.

Figura 12 — Cardápio 2 - 10/11

Fonte: Adaptado Prefeitura Municipal de Campinas (2023).


17

Figura 13 — Cardápio 3 - 16/11

Fonte: Autoria Própria.

Figura 14 — Cardápio 4 - 22/11

Fonte: Autoria Própria.


18

Figura 15 — Cardápio 5 - 22/11

Fonte: Autoria Própria.


19

2.2.2 Per capita

Figura 16 — Per Capita - Cardápio 1

Fonte: Autoria Própria.


20

Figura 17 — Per Capita - Cardápio 2

Fonte: Autoria Própria.


21

Figura 18 — Per Capita - Cardápio 3

Fonte: Autoria Própria.


22

Figura 19 — Per Capita - Cardápio 4

Fonte: Autoria Própria.


23

Figura 20 — Per Capita - Cardápio 5

Fonte: Autoria Própria.


Os cardápios elaborados pelo Programa Municipal de Alimentação Escolar
estão em conformidade com as normas estabelecidas pela Resolução RDC 6/20.
São adaptados para cada faixa etária, evidenciando uma harmonia na composição
com a inclusão de diferentes cores que os tornam visualmente atrativos, o que é um
ponto positivo para despertar o interesse das crianças. Esses cardápios não apenas
atendem ao equilíbrio nutricional, mas em alguns casos, ultrapassam os valores
nutricionais estabelecidos pela legislação. Além disso, eles desfrutam de uma
excelente aceitação por parte do público-alvo.

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