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“Quem planta no Outono leva um ano de abono”.

 “Em Outubro centeio ruivo”.

 “Outubro suão negaças do Verão”.

 “Quando o Outubro for ervilheiro, guarda para Março o palheiro”.

 “Com a vinha em Outubro, come a cabra, engorda o boi e ganha o dono”. 

“Outubro quente traz o diabo no ventre”

 “Vindima em Outubro, que o S.Martinho t’o dirá”.

 “Outubro sisudo recolhe tudo”.

 “Outubro, Novembro e Dezembro, não busques o pão no mar, mas torna a teu celeiro e abre o
teu mealheiro”.

 “Quando Outubro for a Aveiro, guarda para Março o palheiro”.

Provérbios sobre o mês de Outubro


Em Outubro, centeio ruivo.

Em Outubro pega tudo.

Outubro quente traz o diabo no ventre.

Outubro recolhe tudo.

Outubro seca tudo.

Se em Outubro demorares a terra a lavrar, pouco hás-de enceleirar.

Outubro lavrar, Novembro semear, Dezembro nascer.

Com a vinha em Outubro, come a cabra e engorda o boi.

Quando o Outubro é erveiro guarda para Março o palheiro.

Outubro meio chuvoso torna o lavrador venturoso.

Em Outubro sê prudente: guarda pão, guarda semente.


No Outono o Sol tem sono.

Edição n.º 65 - Setembro 2002


 Águas verdadeiras, por S. Mateus as primeiras.

 Em Setembro, planta, colhe e cava, que é mês para tudo.

 Quando o trigo anda pela eira, anda o pão pela amasssadeira.

 Bom estrume e bom lavor, traz tudo num primor.

 Não dês a ovelha a guardar ao lobo.

 Não mates mais do que podes salgar.

 Não se arrancando a silveira, sofre a parreira.

 Com o tempo maduram as uvas.

 Quem mal lavra, pouco ceifa.

 Quem vai à moita, a muito se afoita.

 Sem gado lanar, pouco hás-de medrar,

 Ramo curto, vindima longa.

 Pelo S. Mateus, pega nos bois e lavra com Deus.

 Quem planta no Outono, leva um ano de abono.

 Estruma bem e não balizes.

 Esmolou S. Mateus, esmolou para os seus.

 Não há rebanho sem pastor.

 Quem é guarda de muitas vinhas, nenhuma pode salvar.

 Cantar andando, encurta caminho.

 Mais vale ir de roda, que cair no charco.

 Mais faz quem quer, do que quem pode.

 Pelo S. Mateus, não peças chuva a Deus.

 Não há atalho sem trabalho.

 Trabalhemos e roguemos; Deus fará com que alcancemos.

 É mais fácil encontrar a fortuna, que retê-la.


 Quem cala, consente; mas não sempre.

 A razão é a prova da verdade.

 S. Miguel soalheiro enche o celeiro.

 Setembro que enche o celeiro dá triunfo ao rendeiro.

 Setembro molhado, figo estragado.


 
Edição n.º 66 - Outubro 2002
 Outubro suão, negaças de Verão.

 Quando Outubro for erveiro, guarda para Março o palheiro.

 Com a vinhas em Outubro, come a cabra, engorda o boi e ganha dono.

 Por S. Francisco, semeia teu trigo; e a velha que o dizia, já semeado o tinha.

 Ainda que enterrem a verdade, não sepultam a virtude.

 Outubro quente, traz o diabo no ventre.

 A má erva depressa nasce, e depressa envelhece.

 Mais produz alta tapada, que herdade mal amanhada.

 Não digas mal do ano, até que não seja passado.


 Por S. Lucas, mata teus porcos e tapa tuas cubas.

 Quem conta com panela alheia, arrisca-se a ficar sem ceia.

 O leitão de um mês, e o pato de três.

 O que muito ferve, o sabor perde.

 Tudo falta, a quem tudo quer.

 Quem muito abarca, pouco abraça.

 Língua comprida, mão encolhida.

 Amigo a rogar, inimigo a paga.

 Quem pode ser livre, não se cative.

 O ódio dos maus, honra o homem de bem.

 Por Santa Ireia, pega nos bois e semeia.

 Quem semeia ventos, colhe tempestade.

 A fartura, faz a bravura.

 É da proibição, que nasce a tentação.

 Por amor das roseiras, bebem as silvas.

 Quem compra sem poder, vende sem querer.

 A quem ma vive, o medo o segue.

 Por S. Simão, favas no chão.

 Por S. Simão; semear, sim; navegar, não.

 Vindima em Outubro, que S. Martinho t’o dirá.

 Outubro sisudo, recolhe tudo.

 Em Outubro, centeio ruivo.


 
Edição n.º 67 - Novembro 2002
 Cava fundo em Novembro, para plantares em Janeiro.

 De Santos ao Natal é bom chover, e melhor nevar.

 Em Novembro, chuva, frio e sol, e deixa o resto.

 Pelos Santos, neve nos campos.


 Pelo S. Martinho, mata teu porco e bebe teu vinho.

 Quem planta no Outono, leva um ano de abono.

 Se queres pasmar teu vizinho, lavra, sacha e esterca p’lo S. Martinho.

 Por S. Martinho, semeia fava e linho.

 Pelo S. Martinho, semeia o teu cebolinho.

 Dia de S. Martinho, lume, castanhas e vinho.

 Pelo S. Martinho prova o teu vinho; ao cabo d’um ano já te não faz dano.

 Pelo S. Martinho, nem nado, nem cabacinho.

 Novembro à porta, geada na horta.

 Quem poda sem colete, vindima sem cesta.

 Riqueza a valer, é saúde e saber.

 Vinho pela cor, pão pelo sabor.

 Se queres bom conselheiro, consulta o travesseiro.

 Quando a Lua minguar, não deves regar.

 Semeia a aveia a fugir, e a cevada a dormir.

 Tonel mal lavado, vinho estragado.


 Tempo frio e enevoado, aduba alqueive e prado.

 Por S. Clemente, alça a mão da semente.

 Na terra barrenta, a areia é estrume.

 Nasce na horta o que não semeia o hortelão.

 De Santa Catarina ao Natal, mês igual.

 Quem mal lavra, pouco ceifa.

 Enquanto chover, trabalha Deus.

 Ovelha barriguda, vaca carnuda, não a troques por nenhuma.

 Quem semeia basto, gasta mais e colhe menos.

 Por Santo André, todo o dia noite é.


 

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