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A Conscientização da Reciclagem do Óleo de Cozinha no Brasil:

Obtenção de Subprodutos Sustentáveis


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Resumo
A conscientização sobre a reciclagem do óleo de cozinha vem se tornado uma
demanda cada vez mais persistente no Brasil. À medida que distendem o
descarte incorreto deste produto a preocupação com a sustentabilidade e a
necessidade de reduzir os impactos ambientais causado pelo resíduo vem
crescendo. O artigo científico tem como objetivo discutir a importância de
informar e orientar a população sobre a reciclagem, o descarte correto do óleo
de cozinha e destacar os produtos que podem ser obtidos do produto. Serão
abordados também os benefícios ambientais, sociais e econômicos associados
ao óleo de cozinha.
Palavra–Chave: Óleo de cozinha. Reciclagem. Conscientização.

I. Introdução

O Brasil produz hoje cerca de 9 bilhões de litros de óleo de cozinha por


ano, com 1% dele sendo reciclado e mais de 200 milhões descartados de forma
incorreta em rios e lagos de acordo com a pesquisa feita pela FBB (Fundação
BB). Esse é um dos problemas que vem crescendo bastante no Brasil é a
questão do descarte incorreto de óleo de cozinha, já que esse óleo é bem
utilizado na culinária brasileira, pessoas acabam não sabendo como descartar
de forma correta despejando em rios, no solo e em pias, que ocasionam em
problemas ambientais e em redes de esgoto. Esse óleo pode reciclado de
diversas formas, com a ajuda de ONGS, postos de reciclagem ou por empresas
especializadas.

De acordo com Sanibal & Filho (2009, p. 7), jogar o óleo na pia, em
terrenos baldios ou no lixo acarreta fins desastrosos a esse óleo: permanece
retido no encanamento, causa de entupimentos nas tubulações se não for
separado por uma estação de tratamento e do saneamento básico; se não
houver um sistema de tratamento de esgoto, acaba se espalhando na superfície
dos rios e das represas, causando danos à fauna aquática; fica no solo,
impermeabilizando-o e contribuindo com enchentes, ou entra em decomposição,
liberando gás metano durante esse processo, causando mau cheiro, além de
agravar o efeito estufa. Para ter uma visão geral da galeria de esgoto, muitas vezes
os funcionários responsáveis pela limpeza têm que recorrer à tecnologia. Uma
câmera, conectada a um cabo de fibra ótica, capta imagens que possibilitam verificar
a concentração de gordura, para evitar tanto trabalho e contaminação do solo, dos
rios. Dessa forma o artigo vem com o objetivo de trazer não somente os
subprodutos que se pode obter desse resíduo, mas também de informar as
causas de um despojamento incorreto e as formas certas de descartá-lo, por
meio de pesquisas e resultados obtidos em laboratório.

Consequentemente pensamos em formas de reciclá-lo para as pessoas


usarem de forma útil no dia a dia em seus afazeres, obtendo subprodutos a partir
do óleo de cozinha usado como o sabão e até mesmo o biodiesel que serão
abordados ao longo do artigo.

II. Revisão de literatura


Desenvolvimento
Muito usado no dia a dia dos brasileiros sendo na culinária,
produção de cosméticos, detergentes e rações, o óleo de cozinha
tem um caminho muito das vezes sórdido que vai para ralos de
pias, rios, solo, provocando poluições no meio ambiente quando
descartado incorretamente.
Óleos como animal ou vegetal são insolúveis, portanto, não se
adaptam a água. Sendo um resíduo líquido seu composto químico
é o triglicerídeo, que são as junções de glicerol e ácidos graxos e
sua temperatura é de 20°C. Este resíduo acaba causando muitos
problemas para o meio ambiente, seja ele nos rios ou no solo, seu
impacto com o descarte incorreto é desastroso. A vista disso,
abaixo mostraremos quais são os impactos deste produto no
planeta.
2.1 Contaminação da água

A contaminação das águas pelo óleo de cozinha é um problema ambiental


sério, com implicações químicas significativas, que afeta diretamente a vida
aquática. O descarte desse resíduo pode resultar em uma série de
consequências negativas para os cursos d'água, incluindo rios, lagos e oceanos.

Em primeiro lugar, é importante entender que o óleo de cozinha é


composto por lipídios, que são substâncias insolúveis em água. Quando
descartado diretamente nos ralos ou em cursos d'água, o óleo forma uma
camada superficial que impede a oxigenação adequada da água. Isso cria um
ambiente propício para o desenvolvimento de microrganismos anaeróbicos, que
consomem oxigênio e podem levar à morte de peixes e outras formas de vida
aquática.

Além disso, o óleo de cozinha pode interagir com outros poluentes


presentes na água, formando compostos tóxicos. Quando exposto à luz solar,
por exemplo, ocorre um processo de oxidação que leva à formação de peróxidos
e aldeídos. Essas substâncias podem ser prejudiciais à saúde dos organismos
aquáticos e representam riscos para os seres humanos quando esses animais
são consumidos.

No contexto brasileiro, a contaminação das águas pelo óleo de cozinha é


um problema obtido pela falta de infraestrutura das estações básicas de esgoto.
Muitas residências não têm acesso a esse sistema que muitas das vezes não é
eficiente, pelo fato desse tratamento não ser totalmente limpo. Cerca de 68% do
esgoto é tratado, o que significa que o óleo acaba chegando aos mananciais
aquáticos. Além disso, o custo desse tratamento é alto, correspondendo a 20%
do custo. Consequentemente, o óleo de cozinha contamina rios, córregos e até
mesmo os lençóis freáticos. Essa contaminação representa uma ameaça para o
abastecimento de água potável, pois a presença de compostos tóxicos torna a
água imprópria para consumo humano. Além disso, a poluição causada pelo óleo
de cozinha afeta diretamente a vida aquática, levando à diminuição da
biodiversidade e ao desequilíbrio dos ecossistemas aquáticos.

2.2 Poluição do solo

À vista do tópico descrito acima, no solo, o óleo também é prejudicial,


causando proliferação indesejável de microrganismos e, até mesmo, danos ao
sistema radicular de plantas, em caso de grandes volumes (CORRÊA et al.,
2018). O despojamento indevido do óleo de cozinha pode causar sérios danos
aos solos, implicando com sua fertilidade e capacidade de sustentar a vida
vegetal.

Quando o óleo de cozinha é despejado diretamente no solo, ele forma


uma camada que dificulta a infiltração da água, resultando em problemas de
drenagem e compactação do solo. Isso afeta negativamente a capacidade do
solo de reter água e nutrientes, prejudicando o desenvolvimento das plantas e
comprometendo a produtividade agrícola.

Além dos impactos físicos, a contaminação do solo pelo óleo de cozinha


também tem implicações químicas. O óleo de cozinha contém compostos
orgânicos que podem interagir com os componentes do solo, alterando sua
composição química e interferindo nos processos biológicos essenciais para a
saúde do solo. Essa contaminação pode resultar na redução da atividade
microbiana, na vileza dos nutrientes presentes no solo e na liberação de matérias
tóxicas.

No Brasil, a propagação no solo pelo óleo de cozinha mau descartado é


intensificada por diversos fatores. Sendo um país com uma cultura culinária rica
e diversificada, o que resulta em uma grande produção de óleo. No solo o óleo
pode se infiltrar e atingir o lençol freático, poluindo-o ou então pode formar uma
camada impermeável no solo, impedindo que a água da chuva consiga infiltrar-
se, aumentando a o risco de enchentes. Outro tipo de impacto que o óleo causa
quando descartado no solo é a liberação de um gás chamado: Metano. Quando
jogamos o óleo no solo e ele entra em contato com a luz do sol, o produto começa
a passar pelo estado de decomposição e, a partir desse processo, é liberado o
gás metano, um gás 21 vezes mais poluente que o próprio gás carbônico
potencializando o efeito estufa que é diretamente relacionado ao aquecimento
global.

2.3 Emissões de gases de efeito estufa

Quando discutimos sobre os impactos do óleo no meio ambiente, não


devemos deixar de citar a emissão de gases de efeito estufa. Assim que as
pessoas abandonam inadequadamente o óleo usado, pode acabar contribuindo
para o aumento das emissões desses gases, acaba tendo a degeneração nas
mudanças climáticas.
Quando o óleo usado é despojado exatamente no meio ambiente, seja no
solo ou na água, ele passa por processos de decomposição que resultam na
liberação de metano (CH4), um gás de efeito estufa muito mais potente do que
o dióxido de carbono (CO2). De forma acessível, isso significa que, em termos
de potencial de aquecimento, o metano é considerado 25 vezes mais eficiente
em "dominar" o calor na atmosfera do que o dióxido de carbono. Para
entendermos melhor essa assimetria, mostrarei um exemplo: imagine que o
dióxido de carbono seja como uma manta leve que cobre a Terra, retendo parte
do calor que recebe do sol. Agora, imagine que o metano seja como uma manta
mais grossa e pesada, que consegue reter muito mais calor, se tivermos uma
quantidade igual de dióxido de carbono e metano na atmosfera, o metano será
capaz de "dominar" 25 vezes mais calor do que o dióxido de carbono. Isso resulta
em um maior aumento da temperatura média do planeta e contribui para as
mudanças climáticas.

Portanto, a redução das emissões de metano é essencial para mitigar o


impacto das mudanças climáticas. O controle do descarte adequado de resíduos
orgânicos, a gestão de aterros sanitários, práticas agrícolas sustentáveis e a
redução das emissões da indústria de combustíveis fósseis são algumas das
medidas que podem contribuir para a redução das emissões de metano e para
a estabilização do clima global. Além disso, a queima inadequada do óleo de
cozinha também pode liberar gases poluentes na atmosfera. Quando o óleo é
utilizado em frituras, por exemplo, a alta temperatura pode levar à liberação de
óxidos de nitrogênio (NOx) e de dióxido de enxofre (SO2), que são gases
prejudiciais à qualidade do ar e à saúde humana.

Para reduzir os impactos da emissão de gases de efeito estufa pelo óleo


de cozinha, é fundamental promover a conscientização da população sobre a
importância do descarte correto. A coleta seletiva e a reciclagem do óleo usado
podem reduzir significativamente a emissão de gases poluentes, ao mesmo
tempo em que possibilitam a produção de biodiesel, um combustível mais limpo
e renovável.

É importante ressaltar que a transformação do óleo de cozinha usado em


biodiesel pode contribuir para a redução das emissões de gases de efeito estufa.
O biodiesel, quando utilizado como substituto parcial do diesel de origem fóssil,
apresenta menor teor de emissões de gases poluentes, contribuindo assim para
a climatização.

3. Reciclagem do óleo de cozinha

3.1 Coleta e armazenamento adequados

Não é mais novidade que o óleo de cozinha é um terrível fator


contaminante para a água e o solo. Muitas pessoas querem realizar a reciclagem
ou o descarte consciente de seu óleo de cozinha usado, mas não sabem onde e
como entregar esse material.

Levando em consideração o que foi visto anteriormente, a coleta e


armazenamento adequados do óleo de cozinha são fundamentais para evitar a
contaminação ambiental e permitir sua reciclagem para a produção de
subprodutos sustentáveis, como o biodiesel. Já na realidade brasileira, é
essencial promover a conscientização e implementar medidas efetivas para
garantir a correta gestão desse resíduo.

No Brasil, a junção desse óleo usado geralmente é feita por meio de


iniciativas de coleta. Essas iniciativas envolvem a instalação de pontos de coleta
em supermercados, escolas, restaurantes, postos de gasolina e outros
estabelecimentos comerciais. Além disso, algumas cidades contam com
programas de coleta porta a porta, em que os coletores passam nas residências
para recolher o óleo utilizado.

A conscientização da população sobre a importância da coleta adequada


do óleo de cozinha é um fator crucial para o sucesso dessas iniciativas. É
fundamental informar os cidadãos sobre os impactos negativos do descarte
incorreto desse resíduo, como a contaminação dos solos, das águas e a emissão
de gases de efeito estufa que citamos no tópico acima. Campanhas educativas,
palestras e materiais informativos podem ser utilizados para disseminar essa
conscientização.

Quanto ao armazenamento adequado do óleo de cozinha, algumas


práticas devem ser seguidas.
1 – É importante esperar que o óleo esfrie completamente antes de
armazená-lo. O óleo quente pode causar acidentes, como queimaduras, e pode
danificar o recipiente que foi armazenado.

2 - O recipiente adequado para armazenar o óleo de cozinha pode ser


uma garrafa PET ou um frasco de vidro com tampa. Esses recipientes devem
ser reservados exclusivamente para o armazenamento do óleo e devem estar
limpos, secos e em um local arejado.

3 - Evite utilizar garrafas de refrigerante ou outros recipientes que possam


conter resíduos de produtos químicos, pois isso pode comprometer a qualidade
do óleo e dificultar sua reciclagem.

É importante também evitar o armazenamento do óleo de cozinha por


longos períodos. O óleo pode ficar rançoso e deteriorado com o tempo, o que
pode prejudicar sua reciclagem. Portanto, é recomendado que o óleo seja
entregue para a reciclagem o mais diligente possível após seu armazenamento.

É importante ressaltar que, mesmo com a existência de iniciativas de


coleta e reciclagem, a realidade brasileira ainda enfrenta desafios em relação à
infraestrutura e conscientização da população. Muitas pessoas ainda
desconhecem os danos causados pelo descarte incorreto do óleo de cozinha e
não têm acesso fácil a pontos de coleta ou até mesmo não existem pontos de
coleta em sua cidade.

3.2 Benefícios da reciclagem do óleo de cozinha

No Brasil, muito se ouve falar sobre reciclagem, mas as pesquisas


apontam que cerca de 60% das pessoas afirmam não saber quem efetivamente
recicla os materiais transformando-os em novos produtos, além de notar que
81% dos brasileiros afirmam saber pouco ou nada sobre cooperativas de
reciclagem segundo as pesquisas do Cirsop, demonstrando que uma das
dificuldades para aplicarmos a reciclagem de forma mais ampla é a falta de
conhecimento por parte da população.

A reciclagem do óleo de cozinha traz inúmeros benefícios para o Brasil.


Em primeiro lugar, contribui para a redução da dependência de combustíveis
fósseis não renováveis por conta do biodiesel sustentável, promovendo a
sustentabilidade e a diversificação da matriz energética do país. Por outro lado,
a produção de biodiesel reduz a emissão de gases de efeito estufa. Essa prática
também evita a contaminação dos solos e das águas, protegendo os recursos
naturais e a saúde pública. A reciclagem do óleo de cozinha cria oportunidades
econômicas, gerando empregos na cadeia produtiva. Portanto, a reciclagem do
óleo de cozinha é uma estratégia essencial para promover a sustentabilidade, a
preservação do meio ambiente e o desenvolvimento socioeconômico do Brasil.

4. Subprodutos do óleo reciclado

A reciclagem do óleo de cozinha oferece uma gama diversificada de


subprodutos valiosos como: sabão biodegradável, biodiesel, glicerina,
lubrificantes etc. Abaixo veremos um pouco sobre cada um.

4.1 Glicerina

Um dos subprodutos mais significativos da reciclagem do óleo de cozinha


é a glicerina. Durante o processo de transesterificação, que converte o óleo em
biodiesel, a glicerina é separada como um subproduto líquido. A glicerina é um
composto versátil e traz um extenso conjunto de aplicações em diferentes
setores industriais.

A glicerina pode ser purificada e refinada para uso em diversos produtos.


A glicerina de grau técnico deve possuir cerca de 88-98% de teor de glicerol
podendo ser usada como matéria-prima para a indústria, como na produção de
materiais poliméricos. Com teor acima de 99,5% de glicerol, essa glicerina é
considerada apta para uso na indústria farmacêutica e cosmética; e acima de
99,7%, tem-se uma glicerina usada como aditivo na indústria alimentícia (Bilck
et al. 2015; MenaCervantes et al., 2019). Na indústria de cosméticos, a glicerina
é um ingrediente comum em cremes hidratantes, sabonetes e loções, devido às
suas propriedades umectantes e emolientes. Na indústria farmacêutica, a
glicerina é utilizada como solvente, agente de suspensão e estabilizador em
formulações de medicamentos. Além disso, a glicerina pode ser empregada na
fabricação de alimentos, conferindo textura, umidade e sabor aos produtos.

4.2 Sabão
Outro subproduto significativo da reciclagem do óleo é a produção de
sabão. Por meio de um processo de saponificação, que envolve a reação
química entre o óleo de cozinha e um agente alcalino, é possível transformar o
óleo usado em sabão. O sabão caseiro, já fabricado pelas donas de casa em
décadas passadas, ainda hoje, é usado por ser considerado eficaz na retirada
de sujeiras em geral e por apresentar bom rendimento em volume. É utilizado,
desde a lavagem de roupas e louças até para a limpeza de pisos cerâmicos.

O sabão reciclado pode ser utilizado tanto para uso doméstico quanto
comercial. Ele pode ser aplicado na limpeza geral, lavagem de roupas, higiene
pessoal. Mais que de ser uma alternativa sustentável, o sabão reciclado oferece
benefícios adicionais, como ser livre de substâncias químicas prejudiciais e ser
biodegradável e sustentável, promovendo a preservação ambiental.

4.3 Aditivos e Lubrificantes

A reciclagem do óleo de cozinha também abre oportunidades para a


obtenção de aditivos e lubrificantes sustentáveis. Após o refinamento do óleo, é
possível transformá-lo em aditivos para combustíveis, lubrificantes industriais e
até mesmo graxas. Esses subprodutos têm o potencial de substituir aditivos
químicos sintéticos e lubrificantes à base de petróleo, ementando uma proposta
mais sustentável ao meio ambiente. A produção de biolubrificantes a partir de
óleos vegetais é uma alternativa. Uma das metodologias para síntese de
biolubrificantes é a transesterificação com etanol, seguida da epoxidação com
ácido peracético do óleo vegetal melhorando suas características lubrificantes.

Os aditivos de biodiesel podem melhorar as propriedades dos


combustíveis, aumentando a estabilidade, a fluidez em baixas temperaturas e a
capacidade de lubrificação. Eles podem ser utilizados em misturas de biodiesel,
contribuindo para a redução das emissões de gases poluentes. Os lubrificantes
industriais obtidos do óleo reciclado apresentam características de viscosidade
e resistência ao desgaste adequadas para aplicações em diversos setores, como
indústria automobilística, agrícola e naval. Estima-se que sejam utilizados em
torno de 40 milhões de toneladas de lubrificantes por ano, sendo 20 milhões
descartados incorretamente no meio ambiente (MORAIS, 2019). Em torno de
50% dos lubrificantes vendidos no mundo são lançados ao meio ambiente por
aplicações de perda total, volatilidade, derramamento ou acidentes graves
(HORNER, 2002; RUDNICK; ERHAN, 2006). De acordo com Syahir et al. (2019),
mais de 95% dos lubrificantes que voltam ao meio ambiente são de base mineral.

4.4 Biodiesel

Por fim, não podemos deixar de mencionar o biodiesel como o principal


subproduto da reciclagem do óleo de cozinha. O biodiesel é um combustível
renovável e sustentável, produzido a partir da transesterificação do óleo de
cozinha com um álcool, geralmente metanol. É uma alternativa ao diesel fóssil e
pode ser utilizado em motores de veículos, maquinários agrícolas e até mesmo
em geradores de energia.

Na busca por fontes energéticas mais sustentáveis têm-se investido no


biocombustível, produzido a partir da biomassa, tendo como definição, ser toda
a matéria orgânica de origem animal ou vegetal, usada para a produção de
energia. (TAMBOR et. al., 2017). O biodiesel é uma alternativa em avanço que
sustenta a geração de biocombustíveis. O óleo de cozinha e os rejeitos de
gorduras usadas para a produção da alimentação diária pode funcionar como
matéria prima sustentável, promovendo uma destinação correta para o descarte
do óleo saturado e ampliando ainda mais a contribuição do biodiesel como fonte
de energia sustentável.

O biodiesel apresenta diversas vantagens ambientais e econômicas. Ele


reduz as emissões de gases de efeito estufa, diminuindo o impacto do setor de
transporte no aquecimento global. Além disso, o biodiesel contribui para a
diversificação da matriz energética, reduzindo a dependência de combustíveis
fósseis e promovendo a segurança energética. No Brasil, o Programa Nacional
de Produção e Uso de Biodiesel (PNPB), é um programa interministerial do
Governo Federal que objetiva a implementação de forma sustentável, tanto
técnica como econômica, da produção e uso do biodiesel, com enfoque na
inclusão produtiva e no desenvolvimento rural sustentável, via geração de
emprego e renda. Dentre as vantagens ambientais do biodiesel em relação ao
óleo diesel mineral, destaca-se a ausência de enxofre e de compostos
aromáticos que proporciona uma queima mais limpa, sem a formação de SO2 e
de compostos cancerígenos. Permite uma combustão mais completa e eficiente
quando comparada aos resultados obtidos pelo óleo diesel devido à sua
composição mais homogênea e à presença de oxigênio, reduzindo em até 45%
emissões atmosféricas de material particulado e 47% de monóxido de carbono
– CO. É possível obter biodiesel do óleo de fritura, a partir da reação de
transesterificação, utilizando óleo de cozinha saturado que seria descartado,
recolhê-lo e destiná-lo para a reciclagem numa proposta beneficente a todo ciclo
de vida existente no planeta.

O próximo tópico apresentará os testes e experimentos que podem ser


realizados para aperfeiçoar a reciclagem do óleo de cozinha e explorar ainda
mais os subprodutos mencionados. Essas pesquisas tendem a ajudar no
desenvolvimento de novas tecnologias, otimização dos processos de produção
e das aplicações desses subprodutos no nosso cotidiano, incentivando o setor
de reciclagem e biodiesel no Brasil.

III. Metodologia

Para fazer este projeto, foram feitas pesquisas em sites e artigos do


Google Acadêmico, experimentos em laboratório e aplicação de questionários
na região. O PROCROC vem com a finalidade de ajudar o meio ambiente e
conscientizar as pessoas do descarte correto e as finitas possibilidades de
produtos que podem ser extraídos do óleo de cozinha usado.

Para a realização do subproduto, o biodiesel, foram feitas coletas deste


resíduo pelos alunos da Instituição de Ensino Técnico do Estado do Pará Eetepa
Francisco Coimbra Lobato. Que foram reciclados e guardados em recipiente e
levados ao laboratório. Abaixo mostraremos mais detalhadamente este
processo.

3.1 Processo de reciclagem

O processo de reciclagem do óleo de cozinha desempenha um papel


fundamental na transformação desse resíduo em um subproduto sustentável: o
biodiesel. Esse processo envolve etapas de purificação e reações químicas que
resultam na obtenção de um combustível renovável e com menor impacto
ambiental em comparação aos combustíveis fósseis. O processo utilizado para
realizar os testes, foram os seguintes:
O biodiesel geralmente produzido por meio do processo chamado
transesterificação, que de acordo com Knothe et al. (2006) trata-se de uma
reação, onde os óleos vegetais e a gordura animal reagem com um catalisador
e com um álcool para a produção dos alquil ésteres da mistura de ácidos graxos
presente no óleo de cozinha ou na gordura animal, tem a capacidade de atender
de maneira semelhante as característica e eficiências do óleo diesel de petróleo.
Após a reação, ocorre a separação da glicerina do biodiesel, geralmente por
meio de processos de decantação e centrifugação.

1. Coleta: O óleo de cozinha usado é coletado de


estabelecimentos comerciais, restaurantes, bares e
lanchonetes, bem como de residências. A coleta pode ser
feita por empresas especializadas, iniciativas de coleta ou
postos de coleta designados.

2. Filtragem e purificação: Nessa etapa, o óleo de cozinha é


filtrado para remover impurezas, como restos de alimentos e
resíduos sólidos. Isso pode ser feito por meio de processos de
filtragem mecânica, como o uso de filtros ou peneiras, para
separar as partículas indesejadas.

3. Reação de transesterificação: A etapa principal do processo de


reciclagem é a reação de transesterificação, na qual o óleo de cozinha é
transformado em biodiesel. Nessa reação, o óleo de cozinha reage com
um álcool, geralmente metanol ou etanol, na presença de um catalisador,
como hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio. Isso resulta na
separação dos ácidos graxos presentes no óleo, formando ésteres
metílicos ou etílicos (biodiesel) e glicerina como subproduto.

Demais possibilidades para a reciclagem do óleo de cozinha incluem


processos de esterificação ácida e hidrogenação. Na esterificação ácida, o óleo
de cozinha é tratado com ácido, sendo ele ácido sulfúrico ou ácido clorídrico,
para converter os ácidos graxos livres em ésteres, que podem ser utilizados
como biodiesel. Já na hidrogenação, o óleo de cozinha é submetido a um
processo de hidrogenação catalítica, onde ocorre a adição de hidrogênio para

converter os ácidos graxos em hidrocarbonetos mais leves, semelhantes


aos encontrados no diesel convencional.
Cada método de reciclagem apresenta suas vantagens e desvantagens.
A transesterificação é o processo mais comum e estabelecido para a produção
de biodiesel a partir do óleo de cozinha, pois é eficiente e relativamente simples.
A esterificação ácida e a hidrogenação são alternativas menos utilizadas devido
à complexidade dos processos e aos requisitos adicionais de reagentes e
catalisadores.

C:

IV Resultados:

A:

B:

C:

Entendemos que fazendo estes subprodutos através do óleo de cozinha usado,


reduzimos pouco a pouco o impacto negativo que este produto teria se fosse
descartado no meio ambiente, seja ele em rios, solos, ralos de pias ou até
mesmo no lixo. Isso somente no meio ambiente, já no quesito econômico, esse
material pode ser utilizado para fabricação produtos biodegradáveis, de fácil
produção e de baixo custo, gerando economia com a diminuição do consumo
de materiais industrializados. Além disso, fica evidenciada a diminuição dos
custos com a compra de produtos de limpeza, contribuindo para o orçamento
das famílias com vulnerabilidade econômica e social.

V: Conscientização e Educação
O agravamento dos problemas ambientais reflete que há uma necessidade de
mudanças no comportamento do ser humano. Que alguns são desconhecidos
por boa parte da população brasileira, como as consequências do descarte
incorreto do óleo de cozinha usado no meio ambiente.
Reciclar o óleo de cozinha é uma ação de grande importância, pois a
capacidade poluente da substância é muito alta, desta forma o descarte do
óleo não deve ser feito no ralo da pia, no vaso sanitário e nem com o lixo
orgânico, pois esses destinos incorretos levam à contaminação do solo e da
atmosfera.
A importância de se reciclar corretamente o óleo de cozinha, ajuda não
somente o meio ambiente, com a questão da não poluição da vida subaquática,
a diminuição de gases efeito estufa, a contaminação das tubulações. E isso
não se limita somente ao ambiente e sim ao ser humano também, se reciclar
de forma correta terão mais produtos biodegradáveis e renda para as famílias
com custo de renda baixo.
Segundo Cecília Meireles, poeta brasileira, diz em uma de suas frases: “A
principal tarefa da educação moderna não é somente alfabetizar, mas
humanizar criaturas.”. Em vista disso, a melhor estratégia para a
conscientização das pessoas sobre a importância da reciclagem do óleo de
cozinha é a educação.
Escolas, empresas, universidades e até mesmo de casa em casa se é possível
ensinar algo sobre como reciclar o óleo de forma correta. Pode ser usado como
apoio jogos educativos apresentados pelos educadores, palestras
administradas por especialistas, caminhadas feitas por universitários de casa
em casa para a coleta do resíduo, manifestações de forma consciente sobre o
assunto. Existem diversas maneiras para se conscientizar as pessoas do
correto a se fazer para não prejudicarem a si mesmos e o meio ambiente.
Como citado acima, os exemplos para conscientizar a população está por meio
de centros de coleta em bairros, empresas que podem trabalhar diretamente a
coleta, pequenos projetos escolares para reciclar o resíduo ou até mesmo você
em sua casa guardar em um recipiente apropriado como uma garrafa pet e
levar até o centro de coleta mais próximo.
Já outro exemplo pode ser os panfletos, contendo as devidas informações
desde a importância até os produtos que se podem obter com o óleo de
cozinha usado, também pode ser feito vídeos ou curta metragem sobre o
assunto. São muitas possibilidades que se pode ter em mente do que fazer
para conscientizarmos a população.

VI. Desafios e Oportunidades


A principal questão do desafio do óleo de cozinha é o armazenamento.
As pessoas não querem armazena-las em um recipiente por conta do odor
desagradável e por conta da sujeira presente que ficaria no ambiente. Outro
fator é o esquecer de armazena-lo, muita das vezes as pessoas acham mais
fácil apenas despojar na pia ou no lixo, não causando trabalhos a eles mas
criando problemas para o meio ambiente.
O que muitas das vezes acontecem também é a falta de centros de coleta na
sua cidade ou bairro, que acaba dificultando a reciclagem para pessoas que
guardam este óleo mas não sabem o que fazer com ele, o que acaba
ocasionando no descarte o meio ambiente.
Uma solução para isso seria as empresas promoverem eventos ou até mesmo
projetos que envolvam coletas de óleo usado na cidade, poderia haver uma
colaboração com escolas e universidades juntamente com essas empresas
para criarem projetos educativos com a finalidade de ajudar as pessoas e o
meio ambiente da poluição pelo resíduo.
As empresas não só ajudariam a população, mas também poderiam lucrar com
a ação, por conta da produção dos subprodutos que vão de cosméticos até
biocombustíveis.
Como citado acima essa é uma das soluções possíveis para a reciclagem do
óleo de cozinha usado. Uma segunda solução seria pessoas contratadas por
empresas recolherem este óleo de casa em casa para levar para produção de
sabão em laboratórios ou até mesmo um entro de coleta.
Existem diversas formas e possibilidades para reciclar o óleo de cozinha
usado, guardando em garrafas pets, fazendo sabão em casa, criação de tintas
etc.
VII. Considerações Finais
À vista do que vimos acima nos tópicos presentes que citavam a importância
da reciclagem e os processos para a produção do biodiesel, aprendemos o
quão é importante reciclar o óleo de cozinha usado para não prejudicar o meio
ambiente como explicamos na metodologia. Percebemos que caso isso não for
feito da forma correta os prejuízos desastrosos que causam não só a vida do
ser humano, como no ambiente subaquático e no solo.
B:
C:
A reciclagem e a conscientização sobre o óleo de cozinha são duas questões
interligadas que desempenham um papel crucial na busca por um futuro mais
sustentável. Através da reciclagem do óleo de cozinha usado, podemos reduzir
o impacto negativo que esse resíduo pode causar ao meio ambiente, enquanto
a conscientização desempenha um papel fundamental na promoção de
mudanças de comportamento individual e coletivo. Em suma, a reciclagem e a
conscientização sobre o óleo de cozinha são aspectos cruciais para a
promoção da sustentabilidade ambiental. Ao adotarmos práticas responsáveis
como palestras, campanhas, coleta do óleo, descarte correto desse resíduo,
podemos reduzir danos ao ecossistema, preservar recursos naturais e mitigar a
poluição. É fundamental que governos, empresas e organizações promovam
essas ações para poderem contribuir para a construção de um mundo mais
equilibrado e saudável para as gerações presentes e futuras.

VIII. Referências
ALVES, Samir Fattah. Uso sustentável de óleo de cozinha no ensino de
biologia. UNB, Brasília, 19 de ago. de 2022. Disponível em:
http://www.rlbea.unb.br/jspui/handle/10482/45828?mode=full. Acesso em: 4 de
jul. de 2023.
ARAÚJO, Elaine Patrícia. Estudo sobre a importância da reciclagem de óleos
vegetais pós-consumo residencial, EDITORA REALIZE, Campina Grande,
2010. Disponível em:
https://editorarealize.com.br/editora/anais/conedu/2015/TRABALHO_EV045_M
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