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Sistemas de

alimentação para
vacas leiteiras e
bovinos de corte
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Roteiro da Aula

1. Sistemas de alimentação individual e

em grupos para vacas

2. Fornecimento de ingredientes

separados ou individuais

3.Suplementação de bovinos de corte


2
“Planejar uma exploração leiteira é decidir ações que serão desenvolvidas no
futuro para ajustar a produção de leite, utilizando fatores disponíveis,
introduzidos ou adequados na propriedade”
Roston (1985)
Planejamento da Alimentação

Volumoso - pasto, capineira, silagem... Boa qualidade


Preparação e processamento dos grãos
Subprodutos disponíveis na região e utilização desses alimentos.

São importantes para minimizar os custos com alimentação

(Oliveira, 2000)

↑EFICIÊNCIA TÉCNICA E ECONÔMICA DO SISTEMA DE PRODUÇÃO


Passos importantes no planejamento alimentar

Estratégias Alimentação

Alimentos

Obtenção Alocação

tipos qualidade quantidade método quantidade tempo de uso

Figura 1- Estratégias para o planejamento da alimentação

Fonte: Adaptado Oliveira, (2000)


Sistemas de Alimentação

Fornecimento de ração:
Individual
Em grupo

Variações em cada sistema: disponibilidade de


alimentos, época do ano, e do nível de tecnologia da
exploração. (Santos & Santos, 2001; Pereira, 2000)
Outra realidade para fornecimento individual

Grupo
Formas de fornecimento da Ração
Pessoa et al.(2005)

•Mistura completa
•Ingredientes separados

• O suprimento adequado de nutrientes poderá ser alcançado independentemente


do sistema alimentar, seja ele focado para o fornecimento de ração completa, ou
para o fornecimento de ingredientes separados (NRC, 2001).
• A estratégia de alimentação é fator de suma importância atuante no processo de
fermentação ruminal.
Ingredientes separados
 Distribuição do volumoso separado do concentrado – individualmente, na
ordenha ou no cocho, em função da produção de leite.

Desvantagens:
(PEREIRA, 2000)

Normalmente, demanda mais mão-de-obra;

Vaca – tempo de ordenha de 7 a 10 min. e dependendo da sua produção, não dispõe de


tempo suficiente para ingerir a ração concentrada fornecida;

Preferência do operário por determinada vaca;

Dificuldade em dividir a quantidade de concentrado em várias porções, ao longo do dia, o


que fisiologicamente seria conveniente.
Ingredientes separados

(FARIAS, 1993)

Desvantagens:

Controle efetivo do consumo de concentrado, mas é impossível controlar a


quantidade de volumoso ingerida;

Relação volumoso:concentrado – afetar CMS, população microbiana, digestão e


eficiência de utilização de energia;

Distúrbios metabólicos: acidose, laminite, etc.

Utilizado: sistema é à pasto com suplementação ou confinado


Ingredientes separados

1º Volumoso

Volume MS no retículo-rúmen (tamponamento)


Tamanho das partículas (médio-longo) : 2 cm

Tempo de retenção
Fermentação da fração fibrosa
2º Concentrado

Deverá conter proteína lentamente degradável no rúmen

Concentrado com CHO lentamente fermentáveis – pH

Aumento na frequência de alimentos concentrados – difícil manejo


Ingredientes separados

Qual o consumo médio


de forragem dessas
vacas?
Ração completa – Total mixed ration (TMR)

Entende-se por TMR, a mistura dos ingredientes volumosos e concentrados de


modo uniforme o suficiente para atender às exigências da categoria em questão.

Condições para o estabelecimento de TMR

Alimentos uniformemente picados ou moídos – homogeneização


Partículas de volumosos: mínima de 7 a 10mm
Um dos alimentos suficientemente úmido (silagem – uniformização)
Tempo de mistura adequado (fabricante do misturador)
Composição química dos componentes – cálculo da ração
Ração completa – Total mixed ration (TMR)
Vantagens
Diminuição na flutuação do pH ruminal – Cada bocado, ingredientes iguais;
Processo de fermentação ruminal mais uniforme – melhor aproveitamento dos
nutrientes;
Utilização de alimentos de baixa
qualidade e palatabilidade;
Diminuição da mão-de-obra;
Possibilidade de crescimento na atividade
e administração de alto concentrado na dieta.
Ração completa – Total mixed ration (TMR)
(Santos & Santos, 2001)

Assume-se que o lote seja homogêneo nos seus requerimentos nutricionais e que
aqueles animais mais exigentes supram suas necessidades através de um maior consumo
de matéria seca.

Limitações: sistema demanda instalações apropriadas para o


alojamento dos animais e distribuição da ração;

Mudança de lotes;

Unidades misturadoras específicas;

Colhedeiras de volumosos;

Mão-de-obra qualificada.
Ração completa – Total mixed ration (TMR)
Ração completa – Total mixed ration (TMR)
Pessoa (2003)
Formas de fornecimento

•Palma picadados
Tabela 7. Participação noingredientes
cocho nacom dieta,uma
com basefonte de fibra
no consumo de matéria
seca total, em função da estratégia de fornecimento dos alimentos.
•Ração completa e ingredientes separados
Alimento(s) Tratamentos
MC IS S+C/P P+C/S P+S/C
Palma 37,49 37,27
Silagem 29,60 24,06
Concentrado 32,91 31,40
Palma+silagem 68,60
Palma+concentrado 75,94
Silagem+concentrado 62,73
Palma+silagem+concentrado 100

•Dieta inicial: 39% de palma, 31% de sil. de sorgo e 30% de concentrado


•Sobras 10%
•Houve seleção dos alimentos ofertados
•Silagem de sorgo (separada) – Diminuição do % gordura do leite e
mastigação e ruminação.
TMR X IS

Sosa et al. (2005), comportamento de vacas holandesas em


lactação submetidas a diferentes estratégias de alimentação.

Tabela 2. Comportamento ingestivo e consumo de matéria seca de


acordo com a estratégia de alimentação (Palma e silagem).

Item Ração completa Ingredientes separados

Alimentação h/dia 5,77 6,70

Ruminação h/dia 8,31 7,01

CMS kg/dia 18,81 17,84


Agrupamento de animais

•Produção de leite determinante da exigência nutricional


•Fase da lactação

PEREIRA (2000)
Exigência nutricional – fases da lactação

Consumo de matéria seca


Condição corporal (CC)

Crescimento
fetal

Produção de leite
CC= 3,5 (4) - 2,5 CC= 2,5 – 3,5 (4) CC= 3,5 – 4,0

Parto Parto
Secagem
Objetivos

Nutricionais
Interação

Econômicos
Como agrupar ?

O planejamento das dietas e do manejo deve considerar além dos


requerimentos nutricionais, a fisiologia e o comportamento das
vacas.

O consumo também sofre influência da divisão de lotes, tipo de


instalação e interações sociais, apesar de serem controlados pela
capacidade física e mecanismos quimiostáticos.
Como agrupar ?

Rotina

4 a 5 h/dia 7 a 10 h/dia 30 min 2a3h 10 h em


ruminando bebendo sendo descanso
comendo ordenhadas
água (deitadas)

O MANEJO NÃO DEVE INTERFERIR NESSA ROTINA!


Método de agrupamento

•Diminuir as variações de um mesmo lote

Metas •Aumentar as variações entre lotes

•Homogêneos em exigência de concentração de


nutrientes por unidade de matéria seca de dieta

•Padrão: agrupamento por exigência nutricional


Métodos de proteína e energia (McGilliard et al, 1983)

•Mérito leiteiro

•1ª lactação
Categorias •Três primeiras semanas de lactação
Método de agrupamento

•Pesagem de leite •Nº grupos


•Monitoramento de ECC •Nº de animais
•Situação reprodutiva •Categorias

•Ordenha
•Instalações
Tamanho de cocho
•Mão-de-obra
•Sistema de
alimentação
Tamanho e número de grupos nutricionais

Comprimento de
cocho, tempo de
Espaço de cocho acesso ao
alimento e sistema
alimentar

Tabela 1: Espaço de cocho e consumo de matéria seca por vacas em lactação

Espaço de Efeito do consumo de MS


cocho
< 0,20 m Redução no tempo de alimentação e CMS
0,20 a 0,51 Maior competição com efeito variável no CMS
< 0,51 Sem efeito mensurável no CMS
Adaptado de Grant (2001)
Tamanho e número de grupos nutricionais

Interação entre Nº de animais no


manejo alimentar grupo = 4,5 x nº de
e ordenha conjuntos de
ordenha

Segundo Grant (2001), mudança de nº de lotes:

1 – 2 grupos PL aumentou 3%

2 – 3 grupos PL aumentou 2%

4 grupos PL aumento < 1%


Separação de categorias

Tabela 2: Desempenho de vacas de primeira cria agrupadas ou não às vacas adultas.


Item Um único Vacas de 1ª cria Resultados
grupo separadas
Tempo de alimentação (min/dia) 184 205 11,4%
Nº de refeições diárias 5,9 6,4 8,58%
Consumo de concentrado (Kg/dia) 10,1 11,6
Consumo de silagem (Kg/MS/dia) 7,7 8,6 11,8%
Tempo de descanso (min/dia) 424 461 8,8%
Nº de períodos de descando por 5,3 6,3 19%
dia
PL (Kg) em 130 dias 2.388 2.595 8,6%
Gordura de leite (%) 3,92 3,97
Adaptado de Grant (2001).
Determinação dos grupos

 Vacas secas
Pré-parto
Recém-paridas
Maior produção
Média produção
Baixa produção

 Novilhas – pré-parto
Novilhas recém-paridas
Reloteamento

•A cada 30 dias no mínimo Decisão:


nutricionais e
•Hierarquia sociais e a maior
•3 a 7 dias adaptação eficiência
alimentar
•Quedas na PL de 2,5 a 5% resultante
Recomendações Específicas para Vacas de Alta Produção

Propiciar as melhores condições de conforto;

Pela necessidade de maximizar consumo, fornecer a elas os volumosos de mais alta


qualidade;

Fornecer uma ou mais fontes de gordura;

Pelo maior fornecimento de ingredientes concentrados, observar diminuição no pH


ruminal;

Se não for possível a adoção da TMR, fornecer o concentrado ao longo do dia, distribuído
em pequenas refeições.
Recomendações Específicas para Vacas de Baixo Potencial Produtivo

Preferencialmente às custas de pastagens e outros alimentos volumosos.


Como os desafios não são tão grandes, o desempenho reprodutivo deveria ser próximo do
ideal (1 parto/ano).
Uso de concentrado ocasional (por exemplo, em períodos de boa remuneração do leite) e
exclusivo para algumas poucas vacas que se destacam.
Generalização: “acima de 12 kg/dia, fornecer 1 kg de ração para cada 2 litros de leite”.
Na época seca, a opção cana+ureia deve ser examinada.
Manejo nutricional de Bovinos de Corte

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Genética

Sanidade

Nutrição

Produtividade
Sistemas de produção e manejo de bovinos de corte

▸ Sistema de criação a pasto

○ Interação: clima, solo, planta, animais


e o manejador do sistema;

○ 75% do rebanho bovino;

○ Suplementação mineral
Sistemas de produção e manejo de bovinos de corte

SISTEMA DE PASTEJO
Equilíbrio Não Equilíbrio

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Sistemas de produção e manejo de bovinos de corte

▸ Sistema de criação a pasto

○ sistemas de pastejo em EQUILÍBRIO :


■ Chuvas regulares >1000 mm, de 6 a 10 meses;
■ Pastagens de melhor qualidade;
■ Valor nutritivo constante;
■ Padronização do ganho de peso e desempenho;
Sistemas de produção e manejo de bovinos de corte

▸ Sistema de criação a pasto

○ sistemas de pastejo em NÃO EQUILÍBRIO:


■ Baixo índice de precipitação;
■ Baixa produtividade de pastagens;
■ Baixo valor nutritivo
■ Variações no desempenho animal;
Sistemas de produção e manejo de bovinos de corte

▸ Sistema de criação a pasto – com


suplementação

■ Animais em pastejo recebendo suplementação;


■ Ganho médio diário mais alto;
■ Desempenho constante;
■ Redução dos impactos com a falta de chuva e
baixa qualidade das pastagens.
Criação a PASTO

Sem suplementação Com suplementação


- Dependente da natureza; - Menos dependente da natureza;
- Ganho de médio diário mais baixo; - Ganho médio diário mais alto;
- Animal passa mais tempo para ser - Abate mais precoce 30 – 36 meses;
abatido > 36 meses; - Menos área de pastagem;
- Maior área de pastagem;
CRIA
“semelhantes”
RECRIA
Práticas

ENGORDA
TERMINAÇÃO
A fase de cria
Objetivo
Manejo alimentar do lactente
Pré-estômagos pequenos e não-funcionais
Ausência de microrganismos no rúmen
Papilas e folhas rudimentares
Goteira esofagiana
Metabolismo baseia-se na glicose

0 a 3 semanas: fase de pré-ruminante


3 a 8 semanas: fase de transição
8 a ∞semanas: ruminantes adultos
Desenvolvimento da mucosa

4 sem.: leite + grão 6 sem.: leite 12 sem.: leite + feno

O plano nutricional tem influência direta


sobre o desenvolvimento dos
compartimentos fermentativos!
Manejo alimentar do lactente
* Final da estação chuvosa: leite e pasto

Pasto
Pasto + concentrado
• Manejo alimentar durante o aleitamento
FASE DE CRIA

Uso de cochos privativos (CREEP FEEDING)

Prática de administrar alimento suplementar


 Concentrados energéticos;
 Concentrados proteícos;
 Suplementos minerais ou grãos

A bezerros antes do desmame


Manejo de bovinos de corte
Quando devo usar o creep feeding?
 Período seco: pastos pobres (qualidade e quantidade) e
produção de leite baixa;

 Pretensão: aumentar a taxa de lotação/diminuir a intensidade


de pastejo;

 Preço do bezerro ou do concentrado compensa o uso da


técnica;

 Produção de novilhos superprecoces ou animais de elite;

 Com objetivo de melhorar os índices reprodutivos de


primíparas.
Quando NÃO devo usar o creep feeding?

 Pastagem se apresenta com alta qualidade e em abundância;

 Vacas com elevado potencial de produção de leite;


 Preço alto de concentrado e preço baixo do bezerro;
 Animais não apresentam potencial genético para
responder ao aporte de nutrientes;
 Nível tecnológico da propriedade não comporta.
A fase de recria

Desmama RECRIA Terminação


7 – 8 meses 20 meses

bezerros desmamados com 180 kg atinjam


os 370 kg num curto intervalo de tempo (12 meses)

Fase menos complexa que a fase de cria;


Por ser longa, é um dos maiores gargalos na
pecuária de corte brasileira!
Recria de machos

7 – 9 meses
150 – 200 kg PV

20 – 24 meses
350 – 400 kg PV
Terminação de machos

20 – 24 meses
350 – 400 kg PV

30 – 36 meses
450 – 550 kg PV
Exigências nutricionais
Cria
Recria
Engorda
Crescimento
Terminação

Exigências de crescimento
Exigências de gestação
Exigências de lactação
Exigências nutricionais
Recria/Terminação a pasto
88% da carne produzida no Brasil é a pasto
- 190 milhões de ha de pastagens
120 milhões de ha de pastagens cultivadas

Tanzânia, Mombaça, Massai

Agressividade
Resistência ao mau manejo
Produtivo em solos fracos Pangola e Pangolão
Recria/Terminação a pasto
Composição química
Consumo voluntário
Digestibilidade
Eficiência de utilização

Fator associado à planta Fatores dependentes da


e ao meio ambiente interação planta-animal
Qual a nossa realidade?
Suplementação de bovinos a pasto

[Digestibilidade e CMS]

Período Período
das águas seco
Suplementação de bovinos a pasto

Proteico Energético
PB > 15% NDT > 60%

PB > 15% e NDT > 60%


Proteico-Energético
Mineral, proteína e energia
Mistura múltipla
Suplementação de bovinos a pasto

O suplemento incrementa o desempenho em qualquer época,


mas a resposta é menor para a suplementação feita na época das
águas, quando comparada àquela feita na seca.

DIFGPD: diferença no ganho de peso diário;


CNSUPPC: consumo de suplemento em %PC
IPBPC - INDTPC: ingestão de proteína bruta e NDT %PC
Semiconfinamento de bovinos

Espaço de cochos: 50 – 60 cm/animal


Arraçoamento: uma ou duas vezes ao dia
Separação de lotes homogêneos (PV)
Semiconfinamento de bovinos

Qualidade da forragem disponível

Objetivo de ganho médio diário


Quanto mais ousada a meta, maior a oferta de concentrado
Preço do insumo
Preço do boi
Recria/Terminação em confinamento

Entrada no Saída do
confinamento confinamento

O comércio do boi gordo oscila diariamente


Confinamento de bovinos

Peso inicial: “não precisa” / “não adianta”


Homogeneidade é a palavra de ordem!
Confinamento de bovinos

Grupo Condição
Peso
genético sexual

Otimiza o resultado do manejo nutricional

Equilibra a competição por recurso

Animais ficam prontos na mesma época


Confinamento de bovinos

Idade: 15 a 30 meses Idade: 18 a 30 meses


PVI: 350 – 420 | PVF: 480 – 520 PVI: 280 – 320 | PVF: 360 – 420
Tempo de confinamento: 70 a Tempo de confinamento: 60 a
100d 90d

Idade: 15 a 30 meses Idade: Acima de 36 meses


PVI: 370 – 440 | PVF: 500 – 550 PVI: 340 – 420 | PVF: 400 – 460
Tempo de confinamento: 90 a Tempo de confinamento: 50 a
120d 70d
Preparação para o confinamento

Vacinação contra clostridioses


Vermifugação
Suplemento vitamínico
Estimulante metabólico
Confinamento de bovinos

A eficiência do uso das fontes alimentares


garante a competitividade e lucratividade
do confinamento!
Confinamento de bovinos

Considerar o peso médio ((PVI – PVF)/2))


Ponderar o potencial genético para definir o GMD
O GMD e o tempo de confinamento andam juntos!

Terminar boi na hora errada é prejuízo!


Confinamento de bovinos

ALIMENTO

Volumoso Concentra
[FDN > 25%]
[ FB > 18%]
do
[FDN < 25%]
[FB < 18%]

Volumosos Volumosos Concentrado Concentrad


verdes secos proteico o energético
[↓MS] [↑ MS] [PB > 20%] [PB < 20%]
Confinamento de bovinos

A manipulação dos ingredientes da dieta


pode modificar o desempenho animal
É inadmissível que o consumo de
alimentos seja limitado pelo teor de FDN!
Se for para confinar e fornecer altas
proporções de volumoso, eu nem vou...
Confinamento de bovinos
Confinamento de bovinos

Certifique-se que a infraestrutura não será fator


limitante ao desempenho dos animais confinados

Trabalhar para a dieta que chega no cocho seja a


mais próxima possível da dieta formulada!
Confinamento de bovinos

O arraçoamento deve ser realizado na forma de


mistura completa e dividido em refeições

A TMR otimiza o consumo de MS e permite


maior estabilidade do ambiente ruminal
Refeições diárias: no mínimo 2 e no máximo 5
- Ajustar a oferta das refeições: 40% a.m.+ 60% p.m. (Ex.)
- Os horários de fornecimento não deve ser alterado
- Alimentos húmidos/fermentados pedem maior frequência
Confinamento de bovinos

Os animais devem passar por uma adaptação


gradativa à dieta do confinamento

Promover mudança gradativa da flora bacteriana do rúmen


Evitar distúrbios metabólicos: acidose ruminal e timpanismo

Duração: 14 a 28 dias
Em dietas com 30% ou menos de concentrado essa prática é desnecessária
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