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Sistemas e panorama

bovinocultura leiteira
Tipos de Sistemas +Manejo nutricional= vacas em lactação, pastagens mal
dividias, degradadas e de baixa qualidade, sazonalidade da
-fazenda intensiva é aquela que explora o máximo dos produção (mais leite nas águas)
fatores e recursos que tem disponíveis-> intensificar é
diferente de investir (melhorias sem gastos)
+Tipos de sistemas= nomenclatura e determinações em
desuso: extensivo (pasto), semi-intensivo (pasto+
suplemento) e intensivo (alimento no cocho), usar a tabela
abaixo
*pode ter os dois extremos de intensivo e extensivo em
todos os sistemas
-condições climáticas-> luminosidade e temperatura
-semi- confinamento-> não há padrão (fazer o que é
funcional, não focar no estético), intensivos com
espaçamento adequado
+Manejo da ordenha= duas ordenhas/dia, presença do
Produção a pasto bezerro na sala de ordenha (alguns sistemas extensivos),
-extensivo x intensivo-> predominante, mão de obra leite obtido de forma mais higiênica
familiar, cultura x extensão rural -sistemas intensivos-> manejo de ordenha adequado
+Instalações= quase nada, predominantemente apenas (higiene, terapia de vaca seca, linha de ordenha)
barracão ou cobertura para ordenha e alimentação
Características gerais
-animais-> sem padrão racial e sem aptidão leiteira,
+Semi- confinamento intensivo= desafios incluem a
aleitamento natural e desmama tardia, sem separação
dependência de fertilizantes, complexidade do manejo de
por categorias (piquetes coletivos)
pastagens, produção de alimentos volumosos para a seca,
-recria de machos e fêmeas-> venda para abate-> maior vulnerabilidade às variações do mercado, custo de
sistema de recria de baixo custo variável, sem produção ao longo do ano (águas x seca)
suplementação, IPP tardia, presença constante do touro
-vantagens-> explorado elevado potencial de
-não tem manejo sanitário, não escrituração zootécnica produtividade das gramíneas tropicais-> volumosos de
-> colostragem, cura de umbigo, vacinação deficitária, menor custo-> 4.000 a 7.000 Kg leite/lactação, 10.000
doenças endêmicas, pequena escala e baixa qualidade a 26.000 Kg de leite/há/ano (35.000)
(produção muito baixa, ordenha normalmente manual e 1x)
+Confinamento= pode ser em galpões ou piquetes +Principais produtores do mundo= EU como conjunto, em
(concentrado no cocho todos os dias), termos de pais o EUA (2°) e depois a Índia
+Sombreamento X excesso de barro= piquetes pouco
usado para confinar atualmente pela variação de desafio
em diferentes épocas do ano, muito quente e pouca
sombra ou muito barro, estresse térmico e etc
-loose housing
-free stall-> ventilação cruzada ou pressão positiva
-tie stall -Brasil-> apenas a quantidade captada por laticínios com
selo de inspeção-> outro grupo, leite informal, não
-compost barn-> túnel de vento ou aberto
inspecionado-> valor real incerto, IBGE inclui todos e o país
+Características gerais= raças especializadas como ultrapassaria a Índia
holandês, Jersey e pardo suíço para compensar o
-número de rebanho de vacas leiteiras-> Índia, EU como
investimento dos barracões
bloco, Brasil ultrapassa como pais
-elevados níveis de inclusão de concentrado-> maior
-Brasil-> com quase o dobro de vacas produz apenas 1/3
desafio-> doenças metabólicas, estresse térmico, baixos
do leite dos EUA
índices reprodutivos, menor vida útil
-volumoso de alta qualidade-> forragem conservada
(Milho, pré-secado de tifton)

-para comparar a produção dos países tem que


considerar o tipo de criação-> predominante nos EUA com
confinamento, alta produção e Brasil é extensivo,
comparação desequilibrada-> kg de leite /vaca/ano

+Qual o melhor sistema? = conceitos de produção


intensificada podem ser introduzidos em qualquer sistema
de produção, dizem respeito a aplicar tecnologia e
recursos financeiros na atividade produtiva
-aplicar em fatores que possam concorrer para -valor brasileiro subestimado-> rebanho de vacas não
melhorar a eficiência e a economicidade da exploração especializado muito contabilizado, leite inspecionado x
informal novamente
Estatísticas do Leite *vacas leiteira são especializadas na produção, não
-rebanho de vacas-> bilhões de litros ou quilos/toneladas qualquer vaca em lactação
(densidade próxima de 1) -> no minudo próximo de 265
milhões no mundo
+Cenário mundial= número de fazendas produtoras de Rússia tem que importar por déficit-> maiores
leite no mundo, produção de leite não tem distribuição exportadores são UE e EUA e importadores Rússia e
homogênea no mundo, mas muitas propriedades Japão
pequenas
-manteiga-> Índia (produção e consumo similar), UE e EUA
maiores produtores e consumidores, UE com excedente
que exporta-> Nova Zelândia e UE os maiores
exportadores e Rússia e China os importadores
-leite em pó desnatado-> maiores produtores UE, EUA e
Índia, consumidores UE, Índia e China-> UE e EUA
-estrutura mundial do leite-> 118 milhões de fazendas-> exportam excedente junto com Nova Zelândia e os
Índia com 60% (71,6 milhões), Paquistão com 6% (6,8 maiores importadores são China, México e Indonésia
milhões) e Rússia com 3% (3,3 milhões) -leite em pó integral-> maiores produtores Nova Zelândia,
-tamanho médio das fazendas China (déficit) e UE, consumidores China, Brasil e UE->
maiores exportadores Nova Zelândia, UE e Argentina,
importadores China, Algéria e Brasil (estratégico, tem
capacidade produtiva)
+Estrutura da produção nacional= 1 a 1,2 milhões de
estabelecimentos, cerca de 30 bilhões de litros e 11,5
milhões de vacas (leiteiras?)

-Índia com 1,7 vacas/ fazenda e Nova Zelândia com 410


vacas/fazenda-> fazendas de > 100 vacas
correspondem a 200 mil propriedades, 43% da
produção mundial de leite
-60% do leite produzido (vaca + búfala) é processado->
Índia, China e Paquistão correspondem a 32% do leite -fazenda média-> 17 vacas com 94 litros de leite/ dia->
mundial com 34% sendo processado-> EU, EUA e Oceania maior quantidade de propriedades e animais no nível 1,
tem 35% do leite mundial com 97% processado jogam a média para baixo

+Características pecuária de leite nacional= apenas 67


-exportadores-> verdes-> maiores Nova Zelândia e UE dos municípios não produzem leite no Brasil (total 5564)
-importadores-> vermelhos-> maior China, Rússia menos, -100 maiores produtores-> principal atividade-> indústria
mas também importante de laticínios gerou 105.000 empregos diretos em 2015
-queijo-> produtores UE, EUA e Rússia e maiores
consumidores também-> UE e EUA sobra e exporta,
-atividade primária-> 2,7 milhões postos de trabalhos +Evolução do rebanho mineiro= segunda maior
permanentes-> no geral não é altamente tecnificada no mesorregião produtora de leite, município de Patos de
Brasil, ainda muito dependente de mão de obra Minas o maior rebanho vacas leiteiras (especializadas),
MG mais de 25% da produção, sendo o maior estado
-mais de 1 milhão de reais na demanda final por produtos
(região é diferente, seria o Sul)
-> lácteos +197 empregos permanentes, peças e veículos
+ 129 empregos permanentes e construção civil + 128
empregos permanentes
-Brasil importa mais do que exporta-> tem capacidade de
suprir a própria demanda, mas é estratégia de mercado
importar-> do Uruguai e Argentina principalmente

+Pecuária de leite= mercado competitivo, pecuarista é


tomador de preço, nenhum vendedor ou comprador tem
poder de ditar preços de forma significativa (mercado)
-impossível melhorar lucro da empresa alterando preços
-> pode ser mais efetivo trabalhar do lado dos custos
-meses com valor mais baixo e dólar não muito alto (talvez única alternativa)
compensa pro país importar-> se tiver dólar em alta e
preço do leite em pó muito alto reduz importação -tendências próximas-> pesadas e certas x variáveis
incertas
Pecuária de leite nacional +Pesadas e praticamente certas= concentração da
+Cenário nacional= redução do leite informal a cada ano, produção, aumento custo de produção (oportunidade de
média de 25,52 bilhões de litros e o rebanho tem trabalho) e demanda aumenta escala de produção,
diminuído (melhor especialização) automação, redução informalidade do leite, políticas de
pagamento mais difundidas
-12 maiores laticínios 2020-> algumas não inclusas
totalizariam 16 empresas e 50% do leite foral-> cerca -concentração da produção x produtor familiar-> nos
de 7,5 bilhões de litros do leite captado (29,3%), cerca EUA em 2021, 48,7% leite de fazendas com 1.000 vacas
de 29.343 produtores e aproximadamente 480 L/dia e > 90% de propriedades familiares

-concentração no varejo-> maior poder de negociação-> +Variáveis incertas= participação das cooperativas
entre 20% maiores temos 63% do total (década 90 60% leite processado por cooperativas e
2002 40%, Sul cenário contrário), relacionamento
-consumo de leite e derivados-> tem espaço para indústria e produtor por comportamento oportunista de
aumentar ainda dependendo da elasticidade de renda ambos os lado e não há contrato de longo prazo (frango
(elasticidade alta só come se tiver renda alta), muitos e suíno)
deles ainda são produtos acessíveis, como leite com
elasticidade baixa, contrário à carne bovina p.ex. -balança comercial-> Brasil será exportador de lácteos?-
> taxa de crescimento do consumo x expansão da
-variação preço pago ao produtor ao longo do ano-> produção
sazonalidade relacionada a seca-> perspectiva que isso
reduza nos próximos anos, vai melhorando o sistema
*litros de leite para comprar milho, reduz ganho do
produtor
Características e História das Raças
+Holandês= domesticada há 2000 Ac, estima que chegou até o início de 1920 com o surgimento do Indubrasol
no Brasil em torno de 1530 a 1535, variedade vermelha (Guzerá + Nelore com infusão de sangue Gir)
ou preta
+Girolando= primeiras notícias de surgimento vêm da
-origem-> poucas informações-> Holanda, Frísia (Países década de 40, mas foi fundada em 1978 a associação
Baixos) e na Alemanha dos criadores
-sem duvida o melhor animal em produção leiteira em -ASSOLEITE-> objetivo principal de selecionar gado de
quantidade, principalmente o preto e branco leite e carne em todos os graus de sangue conforme o
PROCRUZA-> programa de cruzamento dirigido e
+Pardo Suíço= considerada uma das raças mais antigas da
congregar criadores das várias raças bovinas em toda
Suíça, deslocamento do gado pelos vales e encostas das
sua área de atuação
montanhas o tornou resistente e forte ao longo das
gerações (estrutura de corpo e morfologia) -1988-> MAPA encerra PROCRUZA-> no período de
atuação o cruzamento Gir X Holandês se destacou,
-origem-> registro mais antigos do nordeste Suíça cerca
resultando em animais altamente adaptados e com boa
de 4000 Ac-> condições climáticas e topográficas
capacidade de produção
extremamente duras
+Sucesso= resulta de informação e saber o que fazer
+Jersey= originária da Ilha de Jersey (da Grã Bretanha/
com ela
Reino Unido) de apenas 11655 hc no Canal da Mancha,
problema de consanguinidade por isso (ainda vale a pena -importância das anotações e da família-> controle
se for pensar na produção e objetivo genético) leiteiro, IA ou monta, nascimento, informações paternas
e maternas, observações
-1763-> leis que proibiriam entre da Ilha Jersey de
qualquer animal vivo que pudesse transmitir doença aos Evolução das Matrizes
bovinos-> até hoje os que saem para competir não podem
voltar, vendem-> garantindo pureza da raça +Raça Gir= melhora da estrutura corporal e comprimento,
melhorara de profundidade de corpo, volume de glândula
*um dos melhor na quantidade de sólidos do leite mamária, ossatura plana desejada no gado leiteiro
+Gir leiteiro= importada da Índia, classificada como Bos -o que é uma boa vaca? -> boa produção, bons produtos,
taurus indicus, ABCZ selecionou e modelou dois tipos de boa nutrição e conversão alimentar, docilidade
animais da raça por aptidão
-vaca perfeita e honesta-> pouca desordem metabólicas
-formações de duas associações-> Assogir e ABCGIL e sempre bem condicionada, apresenta cios e prenha
(criadores de gir leiteiro) -> interesses próprios e quando inseminada, sempre pariu sem assistência,
independentes resistente a mastite, anda confortavelmente e
+Guzerá= já era documentado na antiguidade, dados da raramente precisa de casqueamento, altas produções de
associação provam sua retratação em diversos locais leite e compostos, alta ingestão de alimentos e baixo
antigos (Assíria, Mesopotâmia, Paquistão, Índia) custo de manutenção
-era usado para transporte e caça na antiguidade, ponto +Tipo ideal= forma que buscamos na vaca para conseguir
forte de estrutura do corpo e força um impacto econômico positivo para o produtor, através
da procura de grandes quantidades de leite no maior
-Brasil-> chegou em 1870 sendo a primeira zebuína das
número de lactações
raças que se firmaram-> foi a raça de maior contingente
-beleza é funcional e não estética -comprimento de garupa e largura entre ísquios->
comprimento é o desnível do íleo para o ísquio,
Sistema de Avaliação Linear sustentação ao sistema mamário, largura aloja o úbere
Girolando posterior

+Exterior= estrutura do corpo (conformação, capacidade


e característica leiteira), estrutura garupa, estrutura de
aprumos e estrutura do sistema mamário
-altura de garupa e profundidade corporal-> mede do
chão até osso sacro, boa altura que distancia a glândula
mamária do chão-> profundidade medida paralela ao chão,
quanto mais profunda melhor capacidade digestiva que
reflete na produção leiteira -ângulo ou inclinação da garupa-> tendendo a ser um
pouco horizontal, cerca de 5cm do íleo para o ísquio,
escorrida afeta locomotor e invertida pode defecar no
úbere

-perna vista lateral-> importante na mobilidade, ideal


inclinação 45°C ísquio passando jarrete em linha
*extremos não desejados, perde equilibro e eficiência imaginária (meio)

-comprimento corporal e perímetro torácico->


comprimento corporal do íleo até o peito, melhor
funcionamento cardiorrespiratório em ambas as medidas

-perna vista por trás-> ajuda mobilidade e ordenha por


trás

-amplitude peitoral-> importante cardiorrespiratório,


maior conforto para alimentar e respirar-> ideal
tendendo ao esquerdo
-ângulo do casco-> ideal e 45°C com o chão -úbere anterior-> comprimento dos tetos (5 a 6cm ideal
para teteira), diâmetro de tetos e colocação dos tetos
anteriores

+Sistema mamário= o mais importante, 40 pontos no -profundidade do úbere-> uma das características mais
girolando em avaliações, ligamento anterior e central importantes, desejado na primeira cria uma distância da
importantes, olhar profundidade linha do jarrete ao piso do úbere (não incluindo as tetas)
de 19 cm, aceita ais profundo quando mais adulto, sempre
-ligamento central-> divide o lado direito e esquerdo-> acima do jarrete
ligamento médio divide em quartos anterior e posterior
*não muito profundo por dificuldade de ordenha e
-úbere anterior-> tem os ligamentos mais fortes, ideal é compromete o tempo do animal no rebanho, muito raso
quanto quase não vê transição do início da glândula, produção baixa, menos desenvolvida, busca equilíbrio
mostra a força do ligamento
-altura do úbere posterior

*observar o número de crias


+Característica tipo e sobrevivência= 891.524 vacas
-largura úbere posterior-> primeiro, ideal mais 26 cm,
holandesas parindo em 1993-2000, classificadas para
quanto mais largo melhor
tipo na primeira lactação, divididas em 9 regiões
geográficas
-risco de descarte involuntário para cada característica
linear (usando análise de sobrevivência), ponto de vista
morfológico-> maior risco relativo de descarte
-colocação dos tetos posteriores-> ligamento central-> profundidade úbere, segundo inserção de úbere anterior
mais fechado dificulta escoamento da produção, melhor seguido de ligamento médio
ais central Transformação da vaca
-melhora na conformação e produção ao longo dos anos
-> em 2005 focaram em tornar o animal mais eficiente
e não aumentar o tamanho apenas
-avaliação do grau de sangue-> características físicas
-touro 5/8 com vaca 5/8, touro ¾ com vaca ½ ou vaca
¼ com touro holandês
+Girolando ¾= 75% holandês e 25% gir, pouco umbigo,
perfil subcôncavo, garupa elevada, olho arredondado,
orelha acima dos olhos
-touro holandês na vaca meio sangue, touro 5/8 na vaca
7/8 e touro ¾ com vaca ¾
+Girolando 7/8= orelha acima dos olhos, barbela e
romboide reduzido, 87% holandês, características
-holandês-> características fortes e marcantes-> praticamente só de holandês
subconvecidade, sem cupim e umbigo, barbela reduzida,
menor tamanho de cauda e garupa tende a horizontal -touro holandês com vaca ¾, touro 5/8 na vaca
holandesa
+Estratégia de cruzamento= os mais usados

-diferença de tamanho da vulva de acordo com grau de


sangue-> holandês menos estrias e menor
+Girolando ¼= composto de 75% de gir e 25% holandês,
parece mais com gir a cabeça e orelhas, barbela, cauda,
vulva, cupim e afins
-touro gir em vaca meio sangue
+Girolando 3/8= 37,5% holandês e 62,5% gir, próximo
das características do ¼
+Girolando 1/2= 50% de cada raça, cabeça e orelha
ficam mais intermediárias, barbela pouco reduzida,
garupa menos escorrida, orelha abaixo da linha dos olhos
-touro gir x vaca holandesa ou o contrário-> não
interfere na produção de leite e se houver diferenças
morfológicas não são percebíveis-> touro holandês mais
opção de seleção no mercado, fêmea gir melhor
produtora de oócitos pela adaptabilidade
+Girolando 5/8= 62,5% holandês e 37,5% gir,
intermediário entre ½ e 3/4 , garupa, cabeça e olhos
principalmente, perfil mais retilíneo
Instalações para bovinos de leite
+Introdução= instalações necessárias dependem do +Setor de alimentação= piquetes para pastejo (lotação
sistema de produção adotado: pasto, semi confinamento continua x rotativa), silos para grãos, silos para volumoso,
ou confinamento (piquetes, tie stall, free stall e compost silo para grão úmido de milho, fábrica de ração
barn)
+Setor de dejeto= unidade de separação (liquido, solido e
+Objetivos das instalações= proporcionar conforto aos areia), processamento (lagos de fermentação) e
animais, otimizar a utilização de implementos e armazenagem
equipamentos, aumentar a eficiência da mão de obra,
+Setor dos animais= vacas em lactação, vaca seca,
permitir adequado manejo dos dejetos e possibilitar uma
maternidade e recria
futura expansão
-lactação-> confinamento-> piquete, galpão
-instalações X conforto-> para melhorar produção de
leite a vaca precisa deitar, melhora fluxo de sangue na -maternidade-> piquete, baia
glândula mamária -recria-> bezerreiro, piquetes

Produção
+Sala de ordenha= alto investimento (estrutura e
equipamentos), classificações diferentes (altura e fosso)
-altura da linha do leite-> linha alta, média ou baixa

-bom dimensionamento também é essencial-> reduz


tempo de comer ou comem mais rápido, passa menos
tempo deitadas, maior predisposição problemas de casco-
> perde eficiência, “deixe de ganhar”
-tabela dos efeitos da temperatura e umidade relativa
sobre a produção de leite-> estresse térmico

+Setor de produção= sala de ordenha, sala de leite, curral


de espera, vestiários, sala de máquinas, anexos (curral de
manejo, contenção de apalpação, casqueamento, exame
e farmácia)
-sala de ordenha sem fosso-> ala simples ou ala dupla->
ordenhador e vaca no mesmo piso, uma ou duas linhas de
vaca

*piora trabalho mão de obra pela posição


-sala de ordenha com fosso-> passagem (mais fosso para
menos animal, reduz eficiência em relação a espinha de
peixe), tandem (cada uma sai em um tempo, muita mão
de obra), espinha de peixe (inclinação animal), paralela ou -balde ao pé-> mecanizada mas o leite vai para o latão
side by side (ângulo 90°, mais vacas por tamanho de
fosso), carrossel ou rotatória -robô para projeto com estrutura adequada, mais em
confinamento-> não demanda funcionário, tudo feito pelo
robô-> identifica animal e momento correto da ordenha
(intervalo pré-determinado)-> faz preparos e avalia se
tem alteração (se tiver vai para o tanque de “leite sujo”)
-> cada robô ordenha 60 vacas, mais ou menos não é
interessante-> fluxo guiado (leite primeiro ou não) e fluxo
livre
-fosso-> nem muito baixo nem muito alto (0,75 a 0,9m)
para evitar dificuldade no manejo, planejar também
largura adequada para o número de funcionários que
ficaram lá (1,5 a 1,8m) sem trombar
-linha baixa-> linha do leite abaixo do piso do animal-> nível
de vácuo mais baixo-> linha média e linha alta
+Sala de leite= fácil limpeza e sanitização, ventilada,
dimensionamento depende dos equipamentos (tanque)
-pensar na possibilidade de expansão
Setor Animais
+Vacas em lactação= pasto, semi confinamento ou
confinamento em piquete ou galpão (loosing house, tie
stall, free stall e compost barn)
-confinamento em piquetes-> solo com drenagem fácil
(40m²/vaca), solos de difícil drenagem (60 a 80m²),
solos argilosos (300m²/vaca ??)
+Curral de espera= ideal ficar <1h/lote (fica pouco tempo *sombreamento natural tem que ser sempre planejado,
em pé e com máximo conforto), comprimento de 1,8 a sentido correto (norte e sul) para não ter acúmulo
2,8m²/ vaca, largura igual da sala de ordenha, excessivo de barro (só faz norte e sul se animal não pode
geralmente comprimento > largura, sombra/ se deslocar)
ventiladores e aspersores quando necessário (conforto
essencial) -corredores de terra-> <35 vacas a >4m, > 35 vaca a
6m-> corredores principais de 8m
-aclive no sentido da ordenha-> estímulo para o animal
entrar na ordenha +Galpões= compost barn e loose housig com cama
coletiva, free stall e tie stall com camas individuais (otimiza
*nebulizador um pouco molhado, tem que ser aspersos espaços)
para molhar muito a vaca e depois intercalar com os
ventiladores para dispersar calor efetivamente -depende do tamanho do animal (raça e ordem departo)
-> dimensões do corpo do animal-> se for pequeno animal
-dimensionamento-> margem de segurança de 25%, pode machucar ou evitar deitar, muito grande deitam
tamanho médio dos lotes x 1,25 e permite entrada do mais de uma ou podem defecar e urinar na cama
segundo lote enquanto estiver ordenhando o primeiro
*piso de concreto sempre tem que ter frisos adequados
(largura correta), pé direito bom para circulação de ar
-medidas de fácil mensuração-> altura de garupa e
distância entre íleos-> abdômen ao jarrete considera-se
132 cm, da cauda ao joelho 183 cm, espaço livre na
frente para a cabeça e que permita movimentação

Vacas e Lactação
+Tie stall= instalações de confinamento individualizadas,
-sempre o espaço entre pedilúvio e lava-pés pois o baias individuais providas de bebedouros e cocho para
estímulo do animal é de defecar quando molha os pés, se alimentação, animal fica preso na instalação (tipo uma
tiver perto perde a função, lava pés antes prolonga a coleira)
ação do produto para higiene
-rebanhos pequenos, pesquisa-> rebanhos < 60 a 80
+Corredores= galpão ou piquete para a sala de ordenha, vacas
a distância de ida deve ser considerada em relação ao
número de ordenhas
-2 ordenhas para 365m, 3 ordenhas para 275m e 4
ordenhas para 185m
-mureta-> serve para a vaca não ultrapassar e pisar na +Free stall= meta de alta densidade em ambiente
pista de alimentação, 25 a 30 cm em relação a confortável, para rebanhos acima de 60 vacas e alta
plataforma de concreto-> 10 a 15 cm em relação à pista produção, elevado custo
-> cama de areia pode ser maior
-pista de alimentação-> 10 cm em relação à cama e 60
cm largura da cama-> bom espaço de cocho para cada
animal (largura da cama)
-taça de água-> maior distância do nariz à marrafa-> 46
a 51 cm em relação à plataforma de concreto-> acesso
ao seu bebedouro e o da vaca do lado
-inclinação-> 2 a 3 % do comprimento da baia-> se tiver
dejetos na cama vai direcionar para o espaço da canaleta -linha simples, dupla ou tripla de cama (mais não pois fica
sem espaço de cocho, com três já fica reduzido)->
-largura-> 127 a 152 cm-> um pouco acima do mínimo, 2x
corredor só para circulação e outro pra alimentação e
a distância entre íleos (fixo)-> dimensionar tudo na baia
circulação
de acordo com o rebanho
*linhas de cama contínuas, mas com alguns corredores
-comprimento da baia 183 cm-> 107 cm com divisória e
para facilitar a vaca contornar
76 cm livre, altura 30 cm da mureta-> estimado de
acordo com a medida do íleo -observar facilidade de trabalho de limpeza e distribuição
de alimento
-largura suficiente para limpeza (pá e rodo), plataforma
de concreto -componentes-> divisória, mureta, distância abdômen-
jarrete, contenção de pescoço (muito para frente animal
*treinamento 5 cm e rotina 10 cm
defeca na cama, não pode ficar errado para o animal
-cama-> tem o “colchão” de borracha q é próprio e forçar, pode lesionar)
facilita manejo de dejetos, mas não é tão confortável
-momento para avaliar a ocupação das cama-> 1h após
para a vaca-> o mais confortável e a cama de areia, mas
ordenha da manhã-> 85% das vacas se encontrem
o manejo de higiene é mais difícil pois pode lavar a areia
deitadas, mostra um galpão bem dimensionado/ manejado
junto, tem que cuidar para poder reaproveitar
corretamente, cuidado com origem também (causa de -desconsiderar vacas que estiverem se alimentando ou
mastite) bebendo água-> contabilizar apenas as deitadas, de pé
sobre a cama ou nos corredores
+Loosing house= área de cama coletiva, exige mais
metros de cama por deitarem aleatória, tem corredor
para cama e circulação
-ainda tem em fazendas free stall em áreas que pré-
parto por facilitar manejo
-principal diferença é o manejo da cama e forma de
-contenção de choque-> 122 cm à frente do final da baia instalação em relação ao compost barn
-> fraco para condicionar, em estação não encosta, se
defecar e urina muito pra frente (na cama) ela encosta +Compost barn= ou compost bedded pack barn, são
e chega para trás, ajuda acondicionar a não sujar a cama estábulos com compostagem, área de cama coletiva,
material orgânico + dejetos dos animais (manejo correto) -erros-> áreas de “dente” onde o trator não consegue
resulta em compostagem aeróbia revirar a cama e o manejo fica ruim nessa parte, acesso
ao bebedouro dentro da cama que vai aumentar muito a
-compostagem aeróbica-> CO2 + H20 + calor (monitora
umidade da mesma ao redor (tem que ir para o corredor)
temperatura)-> se completar o processo forma humus,
mas é raro formar e tem que descartar se acontecer -todas as instalações-> minimizar estresse térmico->
ventiladores sempre, modelo adequado ao galpão,
distância e ângulo, distância entre as linhas de
ventiladores, molhar as vacas na linha de alimentação
também ajuda
*exaustor essencial, principalmente no barracões
fechados, pressão para sugar o ar frio de dentro

Setor de alimentação
-faixa cinza (15/20 cm) é a faixa de maior decomposição, -inclui bom dimensionamento dos piquetes para pastejo,
os dejetos ficam na superfície-> mistura de dejetos com quanto são e frequência, número de vacas e etc. (ajuste
a cama, mistura e aerar-> para decompor de forma incluindo o capim)
homogênea, cama fria (mais profundo vai esquentando,
pode chegar a 60°)-> vaca deita quando fica frio já, -silos-> precisa de bom planejamento e dimensionamento
revolve sem elas +Pista de alimentação= alta densidade animal exige menos
-material da cama-> boa relação C:N (>30:1), tamanho distâncias interindividuais e isso aumenta o
médio (3 a 5 cm de comprimento x 2 a 3 mm espessura, comportamento agressivo, limite mínimo de espaço de
para poder decompor homogênea e não gerar muito pó) cocho por vaca é de 75 cm pré-parto e pós-parto, e de
-> boa capacidade de absorção de água, liberação fácil de 60 cm para vacas em lactação
calor, disponibilidade-> maravalha, casca de café são os *pouco espaço de cocho e lotes bem misturados
mais adequados, mas pode usar outros (quantidade de partos)
-revolvimento-> todo dia, dependendo da época do ano, -sem limitação de alimento disponível x acesso limitado ao
produtividade e quantidade de animais (cerca de 2 a 3x alimento-> induz todos os animais ao cocho de uma só vez
por dia em média)-> incorporar dejetos, aerar, secar->
início 30 a 45 cm e reposição 5 a 10 cm, 2 a 5 semanas- *pré e pós parto aumenta o espaço de cocho (+ 1m)
> escarificador e ou enxada rotativa -50 cm x 100 cm-> 60% mais espaço entre os animais,
-monitorar temperatura e época de trocar cama-> 57% menos agressividade durante a alimentação->
facilita manejo de dejetos, cuidar para a cama não acessos ao cocho após 90min do fornecimento do
morrer-> temperatura 43,3 a 65 °C, ótimo é entre 45 alimento (+24%), acessos ao cocho aumenta em 14% e
a 55 °C e umidade 40 a 60% o tempo total de alimentação aumenta em 10%

*temperatura muito baixa não ocorre a decomposição, Setor de dejetos


muito alta é decomposição acelerada, tem que manejar
+Setor de dejetos= unidade de separação (líquido, sólido,
para não chegar nesses extremos
areia), processamento (lagoas de fermentação) e
*umidade muito baixa forma torrões e não permite armazenagem
decomposição homogênea, muito alta limita crescimento
dos microrganismos
-saber como vai lavar instalações e o que vai ser feito
com os dejetos-> legislação, consumidor e impacto
ambiental
-pv 620kg, IMS 24kg, água 114L e leite 39,3kg-> vaca
seca produz muito menos dejetos-> planejar lagoas com
produtividade e quantidade dos animais também
-digestibilidade matéria seca 66,2%, fezes 54,5kg (85%
água), urina 16,9kg e dejetos 71,4kg
*p.ex. esvazia bebedouro no corredor e usa para limpar,
vai por uma vala para a lagoa, com ou sem unidade de
sólidos, pode usar scraping nos corredores (rodo
automático)
Criação de Bezerras e Novilhas Leiteiras
Cuidados recém nascido +Cuidados com recém-nascido= remoção da maternidade
(berçário e bezerreiro), secagem da bezerra (toalhas,
+Piquete maternidade= local para o animal parir, requer secador e pó), desinfecção do umbigo, identificação e
monitoramento para levar nos primeiros sinais de parto, pesagem do animal (monitorar desempenho)
ambiente limpo e bem ventilado (sem correntes de vento),
seco e com boa cobertura vegetal, sombra, acesso a -desinfecção umbigo-> iodo 7% nos primeiros 30min,
água e alimentos depois 2x por dia até cura total-> ou clorexidina 0,5%->
porta de entrada para microrganismos (onfalite,
*precisa de mão de obra para ver os sinais de parto septicemia, abcessos hepático, morte súbitas, outros
-local que possibilite a observação do parto-> ideal uma sinais de cura mal feita)
maternidade para vacas e outra novilhas
Colostragem
+Baia maternidade individuais= primeiros sinais de parto,
+Colostragem= colostro é obtido na primeira ordenha,
higienização das camas (trocas após a saída dos animais)
placenta bovina sem transferência de imunidade, três
-dimensões-> 16 a 25m²/animal-> barreira (muro) 1,5 a funções (imunológica, nutricional e hormonal/
3 m de altura crescimento)
*nos primeiros dias pode fechar as baias individuais do -imunológico-> imunidade nos primeiros dias depende da
berçário e colocar aquecimento para regular absorção de imunoglobulinas-> nasce agamaglubinêmico
temperatura nas primeiras horas de vida
-nutricional-> em 18h de jejum bezerro perde todas suas
+Partos distócicos= assistência de 2 ou + pessoas, risco reservas energéticas-> glicogênio é 10% do peso
de morte aumenta 6,7x hepático
*temperatura muito mais baixa por hipóxia, dificuldade de -fatores de crescimento e hormônios
tremor e vasoconstrição periférica, circulação de
-principais sólidos do leite em proporções distintas
hormônios da tireoide reduzindo metabolismo e etc
-risco de doenças respiratórias aumenta 1,7x e de
doenças digestivas aumentar 1,3x
-intervenção somente quando necessário-> 70min após
nascimento do saco amniótico e 65min após
aparecimento dos membros -proteína-> dois grupos, proteínas do soro (globulina e
albuminas) ou caseína-> colostro pode ser os dois, mas
puxa mais pelas globulinas

Eficiência da colostragem
+Eficiência da colostragem= depende de quatro fatores,
se falharem vai ter falha na transferência de imunidade
-qualidade do colostro, tempo até fornecimento, volume
-distocia reduz absorção de imunoglobulinas fornecido e sanidade
*leitura na temperatura correta para evitar erros,
superestimar quente ou subestimar no frio
+Sanidade= contagem em placas (antiga CBT) é aceitável
<100.000 UFC/ml e excelente <50.000 UFC/ml
-coliformes-> aceitável < 10.000 UFC/ml e excelente
<5.000 UFC/ml
-não precisa em todo colostro, mas tem que avaliar a
+Quantidade colostro= primeira refeição nas primeiras 2h
de vida e no máximo 30min após ordenha, deve ser 10% manipulação (higiênica), é possível fazer na fazenda
do peso corporal ao nascimento, voluntária ou forçada +Banco de colostro= somente colostro de qualidade,
*demora a realizar a primeira ordenha vai ter queda refrigerado até 3 a 4 dias (ideal máximo 24h)
linear na quantidade de globulinas, reduzindo qualidade do -congelado-> freezer não frost free por 1 ano (máximo),
colostro em 1,5 a 3% por hora freezer frost free máximo 3 meses-> sacos
-segunda refeição-> 5% do peso corporal ao nascimento, descartáveis de 1 a 2 litros, resistentes e fechados com
seladora, ou garrafa pet (pode desnaturar proteína pois
em até 8h de vida e de forma voluntária
demora a congelar o centro)
-concentração de IgG no colostro de 70g/L-> eficiência
de absorção nas primeiras 3h (30%) *banho maria lentamente a no máximo 50°C
+Substitutos= suplementos fornecem < 100 g IgG por
-para cada listro de colostro a bezerra absorve 20g de
IgG-> 4L de colostro equivale a 280g de IgG dose, para corrigir a concentração de IgG do colostro, os
substitutos fornecem >100g IgG/dose e possui os
*deixar o bezerro 24h com a vaca não garante sucesso nutrientes e fatores de crescimento presentes no
ou falha, mas não tem como garantir os fatores colostro
importantes da colostragem de qualidade, quantidade,
sanidade e tempo *suplemento só imunoglobulina e serve para enriquecer
o que está usando, o substitutos é para repor tudo e não
tem só imunoglobulinas
-situação para usar-> falta de colostro em volume ou
qualidade imunológica adequados, disponibilidade somente
de colostro de alta contaminação bacteriana, necessidade
de facilitar manejo da colostragem (partos noturnos ou
+Qualidade colostro= idade em número de partos (mais grande número de nascimentos)
exposição a patógenos, não é regra mas é relevante), -substituição completa-> fornecer no mínimo 200g de
vacinações (não garante quantidade de globulinas mas imunoglobulinas G na primeira alimentação
direciona aos patógenos do local), nutrição, mastite e
duração do período seco (vaca seca no período errado e +Avaliação da transferência de imunidade= avaliar maior
involução da glândula mamária sem o tempo de regenerar) número de animais (mínimo 20%), coletar sangue entre
24h e 7 dias após colostragem
-colostrômetro e refratômetro de Brix-> mede
densidade do leite (correspondente com a quantidade de -deixe amostra dessorar-> refratômetro de brix ou de
globulinas) tem que ser rápida a avaliação para respeitar proteína total-> proteína total >5,5 g/dl, brix > 8,4%->
tempo absorção do bezerro-> padrão ouro-> brix > ou quanto maior melhor (menos mortalidade e morbidade)
igual a 25%
Dieta líquida
+Dieta líquida= leite, sucedâneo e colostro fermentado
-leite-> leite de transição, não comercializável (mastite,
*não serve quando usar substitutos essa avaliação, perfil leite com resíduo de antibiótico) e comercializável
diferente de proteínas +Leite de transição= após colostragem por 5 a 6
-ideal menos de 10% dos animais classificados como ruim refeições, dieta mais nutritiva (composição), melhor
na eficiência da colostragem saúde e desempenho
+Sistemas de aleitamento= natural x artificial (ordenhado), -dia 2 ao 4-> 9 refeições, 3 por dia
individual x coletivo (manejo mais simples, menos mão de +Leite não comercializável= sucedâneo x leite de descarte
obra e controle de quantidade ingerida) pasteurizado, controlar e monitorar teor de sólidos e
-aglomeração dos bezerros antes da ordenha usar em animais mais velhos
-enrofloxacina acima de 6,1x, florflenicol acima de 6,6x e
estreptomicina + de 4,1 x
+Sucedâneo= escolha de menor custo pode ser produto
de qualidade ruim, desempenho animal dependente da
qualidade e diluição do sucedâneo, que irá determinar
ingestão e aproveitamento dos nutrientes
-carboidratos-> cuidado com excesso de amido ou de
+Fechamento da goteira esofágica= pilares musculares na fibra na formulação, resíduo do processamento do leite
parede dorsal do retículo, ligando o cárdia ao orifício (lactose, as outras não digere muito bem e pode causar
retículo-omasal (90% do leite vai para o omaso) diarreia)
-estímulo-> desejo pelo leite ou sucção + presença do leite -lipídeos-> atenção ao tipo ou inadequada incorporação de
na faringe (quimiorreceptores)-> diminui com a idade fontes de gordura (diluição), composição de gordura
(adulto hormônio antidiurético e CuSO4 para induzir determina temperatura de diluição (ponto de fusão dos
fechamento) AGs)
-aleitamento coletivo-> número de bicos > número de -proteína-> origem animal-> insucesso por utilização de
bezerros fontes de baixo aproveitamento ou que promovam
transtornos digestivos aos animais, proteínas lácteas
*sistema coletivo pode ter aleitamento coletivo ou
(alta digestibilidade, 87 a 97%, bom perfil de aas)->
individualizado
possibilidade de inclusão de aditivos/medicamentos
*tem uma aleitador automático que identifica o animal e
-composição-> proteína 22 a 27% (> 50% de proteína
fornece a quantidade correta no tempo adequado,
oriunda de fontes lácteas), fibra bruta < 0,15%, gordura
funciona com sucedâneo
de 15 a 20% (preferir gordura oriunda de fontes
-pode ser mamadeira, balde com chupeta ou só balde lácteas), minerais e vitaminas pelo NRC
simples-> depende da mão de obra, higiene e etc->
*escolha não é aleatória, depende do programa
paciência para ensinar a usar o balde, funciona bem
nutricional da fazenda e metas de desempenho para
decidir se usará limite superior ou inferior do
recomendado
Aleitamento -leite integral-> 5,37 Mcal/Kg sólidos-> 2,6 L com 325g
sólidos para mantença e 1,4 L com 175g sólidos com
ganho de 200 a 300 g/dia
-substituto do leite-> 4,6 a 4,7 Mcal/Kg sólidos-> 3,04 L
com 380g sólidos para mantença, 1L com 125g sólidos
para ganho
-ingestão de mais leite/sucedâneo aumenta produção de
leite-> mais importante é ingestão de nutrientes, não
apenas do leite-> melhor desempenho da vaca se tiver
-convencional-> próximo de 4 L/ dia por ser 10% pn-> boa nutrição e ganhos na fase de aleitamento (já tendo
desatualizado, não compatível com o bom desempenho desenvolvimento da glândula mamária)
atual +Step up- step down= interessante pois apesar de
-ad libitum-> fornecimento a vontade, não é usada por precisar de bom consumo de leite, fornecer demãos pode
ser caro, não garante sucesso de desempenho e pode comprometer consumo de concentrado que é essencial
comprometer o consumo de concentrado para a transformação/capacitação do rúmen, tornando
o animal um ruminante eficiente
-intensivo fornecendo cerca de 6 a 8 L/dia-> 15 a 20%
pn e fornecer de forma constante em todo aleitamento -melhor fornecer mais nos primeiros 30 dias que o
consumo de concentrado é fisiologicamente baixo e
-step up/step down-> variações, mas basicamente reduzir depois
envolve fornecer mais leite em um período e menos em
outro-> p.ex. mais leite nas primeiras 5 semanas e menos -frequência aleitamento-> 2x ao dia, se for volume muito
nas próximas 4 grande pode ser interessante fazer em 3x ou pensar no
aleitador automático

Dieta sólida
+Desenvolvimento pré-estômagos= ocorre em 3 fases
-fase I-> não ruminante, nos primeiros 21 dias-> segunda
semana com concentrado-> terceira semana ruminação
-fase II-> transição-> 3 a 8 semanas
-fase III-> ruminante-> a partir de 8 semanas
-com 10 dias todos os microrganismos necessários estão
presentes-> ao fim do 1° mês estão aptos a digerir 75%
de MS e 84% da celulose de uma gramínea de boa
-convencional usa fatores de proteínas mais próximos do qualidade-> desenvolvimento total das papilas ruminais
limite inferior e o intensivo tem que ser mais próximo do (quantidade, tamanho e espessura) com 2 a 3 meses
máximo
+Alimento sólido= estímulo mecânico (físico) e o estímulo
+Programa de aleitamento= bezerra de 45kg com químico (fermentação)
energia metabolizável de mantença 1,75 Mcal/dia
-físico-> presença do alimento sólido entra em atrito com
a parede estimulando movimentação do rúmen e
desenvolvimento da musculatura, aumento de volume do -mantenha os animais por 7 dias na mesma instalação
rúmen e manutenção da saúde do epitélio (bezerreiro) com a mesma dieta sólida, se possível a
transferência de animais em grupos ou pares
-fermentação-> ácidos graxos voláteis (butírico e
propiônico)-> metabolizados na parede-> energia-> Instalações
desenvolvimento do epitélio (aumentando número,
comprimento e espessura das papilas) +Instalações= limpo, seco e bem drenado, ventilado
adequadamente para condições ambientais de
*volumoso e concentrado promovem esses estímulos, temperatura, umidade e velocidade do ar, confortável
mas em termos de praticidade o concentrado consegue (camas de feno ou palha com 15 a 25 cm)
fazer isso mais rápido (consumo de mesma quantidade
em menos tempo, menor taxa de esvaziamento) -protegido contra chuva e sol-> permite que as bezerras
vejam umas às outras, equipado com sombra nas
+Concentrado= a partir do 1° dia de vida, tem que ter instalações externas
bons ingredientes e níveis nutricionais adequados, PB >
18% mais comum, os melhores resultados com 20%( +Berçário= primeiras semanas de vida, restringir acesso
altos volumes de dieta líquido, evitar mais de 22 a 24%), de pessoas não envolvidas no manejo, ambiente limpo e
proteína verdadeira e bom balanço de aas protegido contra outros animais, baias ou gaiolas
suspensas no mínimo nos primeiro 14 dias
-FDN de 15 a 25%, FDA de 6 a 20%, amido de 25 a
30% e EE de 3 a 4% -quando necessário use baia de aquecimento com cama
de feno ou palha, mantendo temperatura entre 17 e
-seleção de ingredientes-> mesmo potencial entre 25°C
partículas, farelado e peletizado-> maior taxa de
degradação, menor pH ruminal, tamanho da partícula e -protocolo de limpeza e desinfecção de utensílios e
necessidade de fornecer volumoso ?? instalações

+Volumosos= preferencialmente feno, a partir de 40 dias +Gaiolas individuais em galpões= animais até 30 dias (1 x
de idade (não comprometer o consumo), limitado a 5% do 1,5 x 1,2 de L x C x A), animais com + 30 dias (1,2 x ,18
consumo de dieta sólida (concentrado), picado de 2 a 3 x 1,3), com pisos confortáveis e antiderrapantes
cm -cama sobre os pisos e ventiladores no galpão
-desempenho e desenvolvimento ruminal, evita quadro de -protocolo de limpeza e desinfecção de utensílios e
acidose e outros problemas instalações
+Água= a vontade desde o primeiro dia e de qualidade
+Alojamento individual externo= ambiente protegido
conhecida por análise, com total de sólidos dissolvidos <
contra outros animais, boa drenagem, manter local seco
1.000 ppm, concentração de sódio na água usada para
e limpo (trocar abrigo de local)
reconstituir o substituto do leite de 100 ppm
-contagem padrão em placa < 1.000 UFC/ml, contagem -abrigos mantidos em distância suficiente para impedir
de coliformes < 1 UFC/ml e faixa de pH de 6 a 8,5 contato direto entre os animais

Desaleitamento -vazio sanitário de 10 a 14 dias-> maior desafio

+Desaleitamento= gradual, principalmente nos programas *comprimento 1,45m x largura 1m e altura de 1,35m,
de aleitamento intensivo (vai ser mais estressante), meta sombrite norte-sul
é dobrar o PN aos 56 dias, consumo mínimo de
concentrado por 3 dias consecutivos (1 a 1,5kg) para não
ter tanto desafio nessa fase
-55% do peso vivo adulto, depende de linhagens também
+Alojamento em grupo= pode ser em galpão ou piquete
homogeneidade do lote (variação máxima de 7 dias idade,
mais em fazendas com grande rebanho), espaço de
cocho adequado (30 cm/animal), bebedouro e sombra
para todos, área de descanso mínima 3,3m²/animal
-baia hospitalar para bezerras que apresentarem
sintomas de doenças ou em tratamento-> observação e -peso vivo após parto cerca de 85% do peso vivo adulto
identificação precoce de animais doentes
Primeiro lote coletivo
-comportamentos como mamadas cruzadas ou não-
nutritivas-> sinal de baixo consumo de dieta líquida +Primeiro lote coletivo (transição)= tamanho do lote < ou
igual a 8 animais, sal mineralizado à vontade, água limpa e
Individual X Coletivo fresca à vontade e calendário sanitário
+Individual= baixa disseminação de doenças, alta facilidade -piquetes-> 1,85 m²/animal, sombra 1,8m²/animal->
na identificação de doentes, baixa competição e aumenta cocho 30 cm/animal-> alimentação o mesmo
demora para início de alimentação concentrado usado no bezerreiro, evitar mais mudanças
+Coletivo= aumenta disseminação de doenças e dificulta a para não gerar mais estresse
identificação dos doentes, alta competição e alta +Adaptação= em 5 semanas
adaptação ao desconhecido (consumo precoce de dieta
-primeira semana-> adaptação-> dieta total à vontade na
sólida), facilita manejo
metade do cocho e concentrado à vontade na outra
Metas -segunda semana-> dieta total à vontade na metade do
+Taxa de mortalidade= 2 a 60 dias <3%, 61 a 180 dias < cocho e 3kg de concentrado na outra metade
2%, 6 meses ao primeiro parto <1% e nascimento até o -semanas 3 e 4-> redução de 1kg de
pré-parto da novilha <6% concentrado/semana + dieta total
-quinta semana-> dieta à vontade em todo cocho
+4 a 5 meses= tamanho do lote de < ou igual 15 animais,
sal mineralizado à vontade e calendário sanitário
-piquetes-> 18,5m²/animal, sombra 1,8m²/animal->
cocho 30cm/animal
-alimentação-> metade do concentrado da fase
-monitorar crescimento do animal-> ganhar peso anteriores e metade do concentrado para novilhas
crescendo, não engordando
+6 a 8 meses= lote pode ser grupos maiores (50 animais), -melhor investir e preparar bem a novilha para chegar
continuar usando concentrado para novilhas, sal no peso adequado e reduzir a fazer entre desmama e
mineralizado à vontade e calendário sanitário inseminação
-piquetes-> 27,8m²/animal, sobra 2,8m²/animal-> cocho
40 a 50 cm/animal
*os próximos lotes variam em cada fazenda

-GMD + gordura= gordura na glândula mamária x GMD +


proteína= parênquima na glândula mamária
*mais importante que o GMD é o tipo de ganho

Manejo de novilhas
+Novilhas pré-púberes= pv > 150kg, PB da dieta próximo
de 16%, relação PM:EM 40g/Mcal ou relação PB:EM de
65g/Mcal, ECC 3,25 a 3,50
-altura de cernelha 125cm, altura de garupa 130cm, GMD
850 a 900g/dia
+Vantagens de reduzir IPP= reduz custo alimentar e
custos fixos, aumenta expectativa de produção futura e
reduz intervalo entre gerações
+Desvantagens de reduzir IPP= aumenta risco de
problemas ao parto se a novilha não atingir peso
adequado, reduz longevidade (descarte mais cedo) e
produção futura se novilha não atingir peso e altura
adequados, aumenta necessidade de ingredientes mais
caros (dietas mais caras)
Manejo de ordenha e qualidade do leite
+Introdução= úbere composto de células alveolares, -1996-> conjunto de medidas visando instituir e consolidar
mioepiteliais, ductos, cisterna da glândula e do teto uma Politica Nacional de incentivo à produção de leite de
alta qualidade (PNQL)
-60% nos alvéolos, 20% nos ductos e 20% nas cisterna
-IN 62 de 2011

+Por que CBT ainda é alta?= falha da refrigeração do leite


na propriedade (leite a 7°C no máximo 3h após ordenha),
+Descida do leite= adrenalina bloqueia descida, fatores de
entrega do leite em horários diferenciados (tanques
estímulo condicionais e incondicionais
comunitários), manutenção
-incondicionais-> caminho até a sala de ordenha, ração
-tempo de armazenamento longo também-> bactérias
fornecida e barulho do equipamento de ordenha
psicrotróficas-> leite beneficiado em no máximo 48h
-condicionais-> estímulo tátil, mão do ordenhador e
-mastite subclínica subestimada-> falha na prevenção de
estímulo automático
mastite
+Composição leite= alimento completo, nutrientes,
+Mastite subclínica= higiene durante a ordenha (mãos e
fatores de crescimento, enzimas digestivas e proteção
equipamentos), linha de ordenha (pré e pós dipping),
imunológica
acoplagem das teteiras em tetos limpos e secos
-fatores que influenciam composição-> sazonalidade e
-anotação-> crônicas e tratamentos
manejo nutricional (gordura), estágio de lactação
(colostro, alta gordura e proteína, baixa lactose), mastite -redução na secreção de componentes do leite
( lactose, proteína, gordura e caseína) sintetizados na glândula mamária-> proteína, gordura e
lactose
Qualidade do leite -mastite-> aumento da permeabilidade vascular e influxo
+Qualidade do leite= início das discussões em 1996, em de componentes do sangue para dentro do leite
2002 IN 51 define parâmetros para CCS (contagem de
-IN 76 e 77 em 2018-> CBT máxima 300.000 UFC/ml e
células somáticas)
CCS 500.000 células somáticas por ml

Mastite
+Mastite= inflamação da glândula mamária
-ambiente-> tipo de sistema, conforto, higiene das
instalações, manejo da ordenha
-agente-> patógenos prevalentes, manejo nutricional
-paciente-> nível de produção de leite, conformação de
tetos e úbere, estágio e número de lactação-> mastite
ambiental pós-parto e contagiosa > número de partos e
estágio de lactação-> status nutricional, imunidade e
-classificação da mastite-> quanto à manifestação (clínica
genética
e subclínica- exige exames complementares),
transmissão (contagiosa ou ambiental) e duração
(hiperaguda, aguda e persistente) e gravidade (grau 1, 2
e 3) e patogenicidade (agentes primários e secundários)
-grau 1-> leve-> apenas alterações no leite como grumos
e coágulos
-grau 2-> moderado-> alterações no leite, quarto
mamário inchado e vermelhidão -hiperqueratose-> sem anel, anel e rugosidades, difícil de
-grau 3-> grave-> alterações no leite, inchaço, higienizar
vermelhidão no quarto mamário afetado e acometimento Agentes causadores
sistêmico (febre, desidratação e prostração)
+Agentes causadores de mastite= microrganismos
-situações de risco para ocorrência de mastite->
causadores classificados quanto a forma de transmissão
colonização da pele do teto, inversão do fluxo de leite e
e reservatório (contagiosa e ambiental)
cânula contaminada
-cultura microbiológica-> tubo Falcon, álcool 70%, luva e
caneta permanente e caixa térmica com gelo-> amostra
asséptica, descartando os primeiros jatos
-diagnósticos disponíveis-> cultura na fazenda ou no
laboratório
-principais agentes envolvidos nos casos clínicos

+Fatores de risco= situações com potencial de aumentar


a probabilidade de ocorrência de uma doença

-principais agentes envolvidos nos casos subclínicos


-controle da mastite contagiosa->
+Agentes da mastite ambiental= coliformes como
+Agentes da mastite contagiosa= Staphylococcus aureus,
Escherichia coli e Klebsiel a spp., Streptococcus uberis e
Streptococcus agalactiae, Mycoplasma bovis e
Streptococcus dygalactiae
Corynebacterium bovis
-curso agudo ou hiperagudo, casos clínicos e que se
-alta capacidade de se adaptarem a glândula mamária,
tornam subclínicos (Streptococcus ambientais)-> alta taxa
baixa taxa de cura espontânea, alta CCS do tanque
de cura espontânea (80%) para coliformes, baixa CCS do
(geralmente)
tanque (geralmente)
+Staphylococcus aureus= prevalência de 5 a 18% vacas
e de 30 a 85% nos rebanhos, gram +, infecções
persistentes e subclínicas com CCS média de 600.000
células/ml
-algumas cepas-> toxinas e biofilmes-> microabcessos
que reduzem a chance de cura
-cronicidade-> dificuldade de diagnóstico de todas as
vacas infectadas
-tratamento-> n° de lactações, duração do tratamento,
associar com antibiótico parenteral-> isolar teto para
tentar curar na secagem-> descarte
+Streptococcus agalactiae= prevalência de 60 a 70% dos
rebanhos, gram +, obrigatório do úbere, sensibilidade a
antimicrobianos (90 a 95% taxa de cura)
-mastite subclínica com CCS média alta 857.000 céls/ml
-> aumento de CCS e CBT 100 milhões de bactéria/ml de
leite)
-redução na produção de leite (<24%) e redução
significativa na produção de gordura do leite-> inflamação
e destruição dos ductos e alvéolos-> hiperplasia epitelial e
fibrose
+Blitz terapia= antibioticoterapia durante a lactação de
todas as vacas do rebanho infectadas por este
microrganismo
Estrutura e função da glândula mamária
+Glândula mamária= glândula sudorípara ou sebácea
modificada e especializada, secreta leite
-ruminantes-> região ventral do abdômen, próximo à
entrada da pelve, na região inguinal, quatro glândulas
mamárias independentes

Anatomia e estrutura
+Sustentação do úbere= pele, fina camada de tecido
conjuntivo abaixo da pele, tecido conectivo unindo os
quartos à parede abdominal, ligamento suspensórios
laterais (tecido não elásticos) e o medial (tecido elástico,
ajuda a absorver impactos, alterações podem
comprometer o ligamento ), tendão subpélvico
-metade direita x esquerda-> suprimento sanguíneo,
nervoso e estrutura de sustentação próprios
*animais que permanecem aberto podem ter mais
-direito e esquerdo separados por suspensório medial,
mastites e CCS mais altas
anterior e posterior separados por fino tecido conjuntivo
e com intercomunicação de vasos-> não há comunicação -estrutura-> células epiteliais secretoras para dentro do
direita, não há passagem de leite, células e lúmen do alvéolo-> segue para ductos e cisternas
microrganismos

-leite nos alvéolos e ductos menores-> só vai ser


ordenhado com ação da ocitocina-> receptores que
estimulam células mioepiteliais a contrair e expulsar o
leite-> esse mecanismo é dependente da ocitocina
-variação esfíncter-> tempos de ordenhas diferentes,
natural dos animais-> vacas com volume menor tem
normalmente CCS mais alto (não pelo esfíncter, pela
forma do manejo)
-bezerra-> nasce com a estrutura e tecido não-secretor *em todas essas fase ocorre ramificação e alongamento
pronto-> sem desenvolvimento de ductos e alvéolos-> dos ductos, no terço final da gestação ocorre além disso
ocorre do nascimento até terço final da gestação (onde o aparecimento de alvéolos até o parto
surgem os alvéolos)-> depois transforma as células em
-melhor nutrição durante o aleitamento favorece o
atividade (lactogênese)
desenvolvimento da glândula
-células secretoras-> ligadas por junções tipo tight
-período pós-puberdade-> 10 a 20% células epiteliais, 40
junctions-> secreção no lúmen não tem contato com o
a 50% de tecido conjuntivo, 30 a 40% de adipócitos
sangue (composição diferente)-> se tiver problema na
junção, p.ex. saindo lactose, vai levar água junto (produz *glândula mamária 2 a 3 kg e parênquima 0,5 a 1 kg
menos leite)-> ocorre na secagem da vaca (não ordenha, -glândula mamária em lactação-> 40 a 50% ductos e
aumenta pressão e rompe junções) alvéolos, 15 a 20% lúmen, 40% de tecido conjuntivo,
+Processos glândula mamária= mamogênese (uma vez na quase inexiste adipócitos
vida), lactogênese, galactopoiese e involução da glândula, *glândula mamária 25 kg
sendo que os três últimos ocorrem uma vez a cada ciclo
reprodutivo da fêmeas (cada lactação) -foto de animal no final da segunda lactação->
desenvolvimento incompleto do sistema lóbulo-alveolar->
-mamôgenese-> desenvolvimento da glândula mamária muita gordura na glândula, menos tecido secretor
-lactogênese-> produção de leite
-galactopoiese-> manutenção da lactação
-involução da glândula

Mamogênese
+Mamogênese= ocorre nas seguintes fases da vida do
animal
-embrionária, fetal, puberdade, gestação e início da Lactogênese
lactação
+Lactogênese= com a mamogênese completa a glândula
-nascimento à puberdade-> crescimento isométrico onde formada porém células alveolares sem capacidade
o tecido mamário desenvolve 1,6x mais rápido que o secretora
corpo, crecimento alométrico onde o tecido mamário
desenvolve 3,5x mais rápido que o corpo -transição de um estado não secretor para secretor
-duas fases-> terço final da gestação e acelera no
periparto imediato-> mudança no perfil hormonal
(existem protocolos de indução de lactação)
+Periparto= aumento de mitocôndrias, RER, ribossomos,
membranas do complexo de Golgi desenvolvidas e
orientadas para o ápice, aumento da atividade enzimática
e metabólica da célula e maior capacidade de síntese
-aumento de glicocorticoide-> RE rugoso
-aumento prolactina-> maturação do complexo de Golgi, lesionar e a produção aparenta maior (lactose saindo leva
transcrição dos genes para caseína e α-lactoalbumina, água e reduz significativamente volume)
translação de RNAm proteína do leite, secreção de
-fator de inibição da lactação-> teoria menos evidenciada
lactose, gordura e proteína
-> no leite tem esse fator, quando faz mais ordenhas a
-prolactina + glicocorticoides-> reguladores da concentração do FIL nunca ficam muito alta dentro do
diferenciação (na ausência de progesterona) alvéolo, se ordenha menos fica mais concentrado e
começa a inibir a síntese do leite
-progesterona-> bloqueia receptores dos glicocorticoides
+ reduz capacidade da proteína produzir receptores para -fluxo sanguíneo, integridade das junções celulares e o
ela mesma fluxo de nutrientes na glândula mamária em diferentes
intervalos de ordenhas-> 8h (3x/dia), 12h (2x/dia), 16h
Galactopoiese (3x/2 dias) e 24h (1x/dia)
+Galactopoiese= ação hormonal + remoção frequente do
leite, manutenção da atividade secretória só ocorre
Involução da glândula
quando os dois estão presentes +Involução da glândula= pode ser estimulada pela
interrupção das ordenhas, envolve apoptose
-manutenção do n° células alveolares, capacidade de
remodelação da glândula
síntese destas e eficiência do reflexo de ejeção do leite
-caracterizado por-> - atividade metabólica da célula
+Ação hormonal= hormônios relacionados são ocitocina
epitelial, - tamanho alveolar tecido conectivo mais
(ejeção), GH e IGF-1 (partição de nutrientes), hormônios
evidente (estroma) porém em menor quantidade
da tireoide (acelerar metabolismo), paratormônio e
calcitocina (metabolismo Ca e P), prolactina na Composição leite e sólidos
lactogênese e galactopoiese (mantém n° e diferenciação
das células)
+Ocitocina= leite estocado nos ductos pequenos e alvéolos
(80%) somente a partir da expulsão e o leite estocado
nos ductos grandes e cisterna (20%) disponível para
deixar úbere imediatamente
-estímulos condicionais (táteis) e incondicionais (auditivos,
visuais)-> liberação na hipófise posterior-> contração das
células mioepiteliais +Síntese dos componentes= célula alveolar com dois tipos
de secreção: os produtos sintetizados na própria célula
-liberação pulsátil que precisa do estímulo ocorrendo para
(maior fração da proteína, metade gordura e lactose) e
continuar sendo liberada, relativamente rápido
componentes secretados por difusão simples (H2O,
*adrenalina antagonista da ocitocina vitaminas e minerais)
+Remoção do leite= teoria mais aceita é da pressão -processo de síntese e secreção do leite-> suprimento
dentro da glândula mamária causa ruptura das tight de precursores (tem que ter para síntese) a partir do
junctions (prevenir que os componentes do leite passem sangue, capacidade de captação dos precursores e sua
para o sangue e vice-versa), outra teoria do fator de conversão em componentes do leite, remoção do leite da
inibição glândula mamária
-menos ordenha represa mais leite e rompe subjunções
(reabsorvendo), se ordenha mais vezes não chega a
+Síntese de lactose= glicose + galactose (epímero da -proteína do leite são sintetizadas na glândula (p.ex.
glicose), osmolaridade do leite (50% lactose e 50% K, Na caseína)-> exceto albumina e imunoglobulinas
e Cl)
-1° passo-> ribossomos + RE rugoso (DNA-> RNA)
-disponibilidade de glicose na glândula-> define produção
-2° passo-> complexo de Golgi (fosforilação ou adição de
de leite-> vacas alta produção usa 60 a 85% glicose do
carboidratos)-> caseína α e β para a fosforilação, kappa
organismo para o leite-> concentrado com fonte de amido
caseína para adição de CHO
(boa via de produção de ácido proiônico)
*leite sem lactose é produzido com, só é adicionado
-fontes de glicose-> 45 a 60% vem do propionato
lactase para quebra nos indivíduos que não produzem
(gliconeogênese), restante quebra de aa, glicerol
*leite A2A2: de maneira geral as fêmeas de mamíferos
produzem variante βA2 da caseína, mutação aleatória
bovinos gerou a variante βA1, determinado
geneticamente (pode produzir os dois ou só uma variante)
*caseína βA1 e βA2, a variante βA1 quando começa a
ser quebra libera um peptídeo chamado β-casomorfina
7 que em alguns indivíduos causa reações alérgicas
+Secreção= semelhante à maioria dos constituintes não
gordurosos do leite
-incorporados nas vesículas do Golgi-> exocitose

-complexo enzimático lactose sintetase (2 subunidades)-> -dois grandes grupos-> proteínas do soro e caseínas
só existe na glândula mamária-> proteína A -proteínas do soro-> sintetizadas na glândula (α-
(galactosiltransferase) e proteína B (α-lactoalbumina, lactoalbumina e β-lactoglobulina), transferência do sangue
uma das principais proteínas do soro) (albumina no fígado e imunoglobulina em baço e linfonodos)
-galactosiltransferase-> transfere grupo galactosil -caseínas-> fração proteica que precipita pH = 4,6 (ponto
(galactose ativada)-> glicoproteínas-> UDP-galactose-> isoelétrico), 80 a 90% está na forma de micelas
glândula mamária e outras células (responsável pela estabilidade térmica do leite)
-α-lactoalbumina-> só tem na glândula mamária-> modifica
a ação da enzima, glândula mamária e transfere grupo
galactosil para glicose-> lactose
-lactose e água produzido-> envolto por membrana no
complexo de Golgi para seguir para o lúmen do alvéolo->
sai de dentro da célula pelo ápice da célula-> exocitose
-matéria nitrogenada (100%)-> compostos não proteicos
(fusão membrana Golgi e da célula)-> sai só o conteúdo
(6%, p.ex. ureia usada para reciclagem, parte pode ser
Síntese de proteína excretada no leite, mas não pode ser muita) e proteína
verdadeira (94%)-> caseínas (76%) e proteínas do ??
+Síntese de proteína= componente de intermediaria
variabilidade (< gordura e > lactose), nutricionalmente *diferente nos resultados de experimentos
antagônica à gordura, aumentos de produção geralmente
associados positivamente a % proteína
-nitrogênio ureico leite (NUL)-> rebanhos americanos de
8 a 12mg/Dl (7 A 10 mg/dL), rebanhos brasileiras de 10
a 14 mg/dL
Síntese de gordura
+Gordura do leite= é veiculo para vitaminas lipossolúveis,
colesterol e carotenoides (provitamina A) que dá cor
amarela do leite
-proteína metabolizável-> o pool de aminoácidos que
-97 a 98% de triglicerídeos e 2 a 3% de fosfolipídios e
foram absorvidos no intestino delgado (absorção quase
outros ácidos graxos
nula no rúmen)-> chega no fígado pela veia porta-> são
os aa chamados de proteína metabolizável-> pode ser de -50% dos AGS são de origem sanguínea (dieta e
origem endógena (renovação celular), origem dieta não mobilização de reservas) e são AGs de cadeia longa, os
degradada no rúmen ou bacteriana (digeridas no intestino) outros 50% são da síntese “de novo” e de cadeia curta
-PNDR-> proteína não degradada no rúmen-> vai ser *C4 e C14 síntese “de novo”, C16 síntese “de novo” e
digerida para ser encaminhado para a veia porta-> capturado do sangue, C18 capturado do sangue
digestibilidade alta-> formular dieta com proteína de baixa
degradação no rúmen para passar inerte-> fonte aa pro
delgado
-proteína microbiana-> processo de passagem do
ambiente ruminal carreia bactérias juntas-> principal
fonte (melhor perfil aa e quantidade)-> dieta que
favorece síntese microbiana-> precisa CHO (fibrosos e -ácidos graxos capturados-> mobilização de reservas,
não fibrosos em mistura é o melhor) e N (PDR é parte AGNE absorvidos no intestino-> em condições normais
da PB, quebram proteínas até aa para usar e se tiver <10% oriundo da lipólise (mobilização)
amônia usa os dois para síntese proteica) no rúmen
-gordura leite-> cerca de 31% origina do acetato e 16%
*PDR é proteína degradada no rúmen do butirato (β-hidroxibutirato usado como substrato na
-ureia-> tenta manter níveis constantes no sangue, é síntese de novo no 1° passo)
sintetizado no fígado-> amônia absorvida no rúmen (do +Síntese “de novo”= no citoplasma, acetil CoA carboxilase
pool de PBR, quebra e vira amônia e aa) transformada em malonil-CoA (3C), ácido graxo sintetase alongamento
em ureia para reduzir sua toxicidade-> reciclagem da até 16C
ureia (via saliva e sangue) pois o pool de amônia do rúmen
-formação de TGL-> RE liso
tem que manter um nível adequado para não prejudicar
quantidade de bactérias (nem excesso nem falta)-> parte -saturados 62%, monoinsaturados 29% e poli-
é perdida em urina e leite insaturados 4%
-metas a serem alcançadas-> monitoramento-> jerseu de
3,5 a 3,6% (PR 3,68%), pardo suíço de 3,3 a 3,4% e
holandês de 3,1 a 3,2% (RS 3,12% e PR 3,14%)
+Nitrogênio não proteico= proteína do leite a verdadeira
é 94% e o nitrogênio não proteico 6% (ureia, creatina e
creatinina)
+Composição do leite= início da ordenha reduz teor de
gordura e de CCS, final da ordenha aumenta o teor de
gordura e CCS
-pico de produção menor componentes pela diluição,
lactose é o que tem menos efeito

*reduzir proporção não significa redução na produção


(tem que medir o total) e não justificar quedas na gordura
do leite
-biohidrogenação-> transformar um ácido graxo
insaturado em saturado
-ruminantes feito para dietas de baixa gordura->
bactérias tem mecanismos pra transformar os ácidos
graxos, pois os insaturados têm efeitos deletérios para
o rúmen
-efeitos deletérios-> atravessa mais membrana de
bactérias e alterar permeabilidade de membrana, se
ligam a minerais no rúmen como Ca tornando indisponível
e barreira física (faz película ao redor do rúmen
dificultando acesso das bactérias)

-pH cai e inibe crescimento de bactérias que fazem a BH


-> rota alternativa para controlar o acúmulo de AGI->
menos eficiente e gera intermediários insaturados
também-> segue para intestino e é absorvido-> adicionado
na glândula mamária e inibe síntese de ácido graxo no leite
-maior variabilidade de 2,5 a 4,5% no mesmo rebanho,
mais influenciado pelo grupamento racial (Jersey e
girolando)
-metas a serem alcançadas-> Jersey 4,5%, pardo suíço
3,8 a 4%, holandês 3,3 a 3,5% e cruzados 4 a 4,5%
(depende do grau de sangue)
Manejo e nutrição de vacas de leite
Manejo e nutrição vacas secas metabólicas que permitem a passagem do animal de um
estado de não lactante para estado lactante
-início-> pico-> potencial de produção na lactação
-doenças e distúrbios metabólicos
-fluxo sanguíneo e captação de nutrientes pela glândula
mamária
*transição de 21 dias antes e 21 dias depois do parto,
vaca seca cerca de 60 dias antes do parto (usar data de
inseminação mais fidedigna), secar com ECC adequado
para o parto
-0 a 28 dias-> monitorar saúde (diagnóstico e tratamento
precoce)-> dieta para aumentar IMS e controlar cetose
- > 28 dias-> dieta para aumentar leite e recuperar ECC

-ciclo produtivo da vaca

-duração do período seco é de 45 a 60 dias, IMS de


novilhas de 11 a 12 kg/dia, multíparas de 13 a 16 kg/dia
-aumento proporção de forragem (70 a 90%)-> FDN de
45 a 50%, FDNf de 40 a 45%, PB de 12 a 13%, PM -30 a 35% das vacas são diagnosticadas com doenças
cerca de 900g/dia, EE de 2 a 3% e EL de 15 a 19 nas primeiras 3 semanas
Mcal/dia (1,30 a 1,45 Mcal/Kg)
-estresse calórico e hipertermia durante o período seco
resulta em inúmeros efeitos deletérios na vaca e na
bezerra

*maior índice de problemas no início da lactação (duas


primeiras semanas), mas o risco de descarte é sempre
no início e fim (doença branda que comprometeu
desempenho produtivo do animal)
-vacas saudáveis-> + produtivas, apresentam melhor
eficiência reprodutiva e são + longevas-> problemas de
Período de transição
saúde no periparto são complexos (uma condição resulta
+Período de transição= período entre a 3ª semana pré- na outra)-> alto custo metabólico para lidar com doenças
parto e a 3ª semana pós-parto, alterações fisiológicas e
dependente de vitamina D-> produção de leite é a de
maior demanda de Ca

-dois momentos muito distintos-> pré e pós parto-> vacas


totalmente diferentes
-vacas diferentes-> aspectos fisiológicos e metabólicos, -esqueleto 8,5 Kg de Ca, tecidos e fluido extracelular
consumo, exigências e dieta cerca de 2% Ca (8 a 9g), plasma próximo a 3g (baixo, se
a demanda for muito alta e rápido não consegue suprir),
Manejo e nutrição pré-parto leite holandês cerca de 1,22g/L, leite Jersey cerca de
1,45g/L e 10kg de colostro de 23g de cálcio em uma
+Manejo e nutrição pré-parto= ingestão de matéria seca
única ordenha (9x Ca circulante)
(se come pouco mantém pouco no pós), metabolismo
energético (escore de condição corporal e mobilização de -relação de hipocalcemia puerperal e o risco de
reservas, ECC alto compromete o consumo) e ocorrência de outros distúrbios
metabolismo do cálcio (problema não é quantidade, é
mobilização)
-baixa ingestão de matéria seca-> físicos e fisiológicos->
teoria mecânica e hormonal
-teoria mecânica-> aumenta crescimento fetal->
aumenta pressão interna nos órgãos digestivos-> reduz
espaço do rúmen
-teoria hormonal-> aumento estrógeno e corticoides +
queda progesterona
+Risco de hipocalcemia= vacas mais velhas que novilhas
-queda da IMS-> redução 32% durante as 3 últimas
(acima de 9% por parto), esqueleto e crescimento de
semanas e queda de 89% de 5 a 7 dias antes do parto novilhas é mais responsivo a PTH e possui mais
receptores de 1,25 (OH)2D no intestino
-raça Jersey-> tem melhor receptores no intestino
+Paratormônio (PTH)= liberado quando há baixo
concentração de Ca no plasma, promove maior absorção
intestinal de Ca (vitamina D), excreção renal de P, ativa
+Manejo estimular IMS e minimizar queda= ECC ao parto
mobilização das reservas ósseas de Ca
de 3 a 3,5 sendo 3,25 o ideal; < ECC pouca reserva para
mobilização e > ECC excesso de mobilização com queda +Vitamina D= promove maior absorção intestinal de Ca,
IMS e aumento no risco de doença estimula a atividade óssea e a maior reabsorção de Ca
nos túbulos renais
-metabolismo do cálcio-> absorção ativa da dieta é
dependente de uma proteína transportadora
+Estratégias para reduzir risco hipocalcemia= redução de *checar pH urinário semanalmente (2x por semana)->
absorção intestinal (induz a preparo para demanda maior todas as vacas entre 5,5 a 7 e o valor médio de 6,2 a
de cálcio), dieta com baixo Ca (não funciona na pratica por 6,4-> tem que estar comendo a dieta pelo menos 2 dias
causa de outros nutrientes) e alteração do equilíbrio
-pH urinário-> monitora se está cetogênica e permite
ácido-base manipulando dieta
ajustes antes do surgimento de problemas, não pode
-redução absorção-> sequestrante de cátion no intestino ficar muito ácido também senão diminui consumo e
(aluminosilicato), não te dados para prevenir a acelera balanço –
hipocalcemia subclínica
-ficar nessa dieta por 3 a 4 semanas no pré-parto para
+Equilíbrio ácido base= princípio da eletroneutralidade onde ter a mudança, menos não faz efeito e mais pode ter
em soluções aquosas em qualquer compartimento, a soma problemas (p.ex. aumentar resistência insulínica)
de todos os íons carregados + deve ser igual a soma de
-IMS de 11 a 13kg MS/dia, 17 Mcal de EI/dia (1,42 a 1,45
todos o íons – (via de regra alcalogênica)
Mcal/kg MS), forragem 65 a 75%, FDN de 45 a 50%,
-se adiciona carga + na solução como Na+ e K+-> carga + amido 15 a 18%, CNF 28 a 30%, PM cerca de 1.100g/dia
adicionada necessita da perde de H+, tornando a solução em nulíparas (14 a 15% PB) e 900g/dia multíparas (12 a
alcalina 13% PB), DCAD -50 a -150mEq/kg MS
-se adiciona carga – na solução como Cl- -> a mudança – Manejo e nutrição pós-parto
necessária exige perda de HCO3-, acidificando

-duração da lactação-> 200 a 450 dias


-severidade do BEN está mais relacionada à quantidade
-quando a leve acidose metabólica favorece ação do PTH de energia ingerida do que com a quantidade de leite
e favorece ação do mesmo e reabsorção de Ca e mais produzido
eficiente na conversão vitamina D na forma ativa->
pequenos estímulos vai responder de forma mais rápida
-equação mais usada e pesquisada-> DCAD = (Na+ + K+) –
(Cl- + S-)
-reestabelecer a IMS mais rápido em vacas de alta
*DCAD é diferença de cátions e ânions da dieta, produção
concentração é teor e valência do peso molecular
Balanço energético
-

-aumento de forragem ou fibra-> - IMS, queda produção


e aumento da perda de peso
-queda forragem/fibra ou aumento amido-> distúrbios
digestivos, maior risco DA e – IMS
-forragens de alta qualidade-> forragem de 45 a 60%, -energia liquida (EL)-> fatores de conversão
FDN de 30 a 35% e FDNf 22 a 25%, amido de 22 a transformam em energia metabolizável (EM)-> fatores
25%, PB mais alta (AA) e quantidades moderadas de AG de conversão transformam em energia digestível (NDT)
(< 4 a 4,5%)
-monitore IMS-> oferecido x sobras-> evite competição
(aumento espaço de cocho e cama) e conforto

Manejo de vacas leiteiras


+Manejo inicial= 4ª a 8ª semana é o pico de produção,
80% vacas leiteiras apresentam BEM no início da
lactação Balanceamento de carboidratos
-0,5 pontos ECC-> 10% taxa concepção +Balanceamento de carboidratos= carboidratos
representam cerca de 70% da dieta de vacas leiteiras,
-1kg leite-> 150 a 300kg leite na lactação-> 230 vacas e
valor pouco variável entre dietas formuladas para
250 novilhas
diferentes níveis de produção de leite
+Pico de consumo= médio, 80 a 200 dias, 10ª a 20ª
-R$/Kg-> não é o mais alto, mas devido a alta inclusão->
semana (pico IMS entre a 10ª e 14ª semana, ou 70 a 94
maior parcela
dias)
-manutenção ou ligeiro aumento no peso corporal,
persistência (queda de 2,5%/ semana)
+Reposição ou final= 200 a 305 dias, a partir da 20ª
semana, balanço positivo
-reposição reservas-> fase de maior eficiência se
comparada ao período seco (hormônios e maior
capacidade de ingestão de alimentos)
+CNF= máximo de 42 a 45% na MS (45 a 50%), ótimo
entre 38 a 40% na MS, aceitável 35 a 38% na MS, Balanceamento de proteína
mínimo 30 a 32% na MS (25 a 30%)
-insuficiente < 30% nas MS-> reduz produção e proteína
-mínimo de FDN-> saúde do rúmen (longevidade da vaca)
-mínimo de CNF-> fermentação ruminal (AGV e proteína
microbiana)-> leite + proteína no leite
??
+Amido= EUA 12.500 kg/lactação-> amido de 15 a 30%
Água para vaca leiterias
e restante da fração CNF (pectina e açúcares)
+Ingestão voluntária= mais correlacionada com volume de
-reduz amido-> aumenta necessidade de forragens e FDN
cada bebida do que com numero de bebidas, picos de
de alta digestibilidade
consumo de água estão relacionados com a ordenha dos
-limite máximo (segunda forragem na dieta) e cereais animais e o momento da alimentação
processados aumenta degradação do amido
-20 a 26% MS-> dependendo dos alimentos vai ser mais
alto
+Açúcares= normalmente < 3% e historicamente usado
como palatabilizante, adicionar açúcar (sacarose) para
chegar em 6 a8% MS (5 a 7% MS suplementado)
-alta IMS e LCG (vacas de alta produção), parece Critérios de agrupamento
melhorar digestibilidade da FDN via manipulação da
população microbiana +Produção de leite= kg de leite/dia, secreção de energia/
dia (% lactose, % proteína e % gordura), mérito leiteiro
-excesso-> saúde do epitélio ruminal (LC$G/PV ^ 0,75) refinamento
Balanceamento de lipídeos -estádio de lactação (DEL), ordem de parto, condição
+Motivos usar na dieta= aumenta ingestão de energia, corporal, realidade (cocho, bebedouro, cama, ordenha e
aumenta produção de leite e reduz estresse térmico vagão), reprodução e CCS
Número de lotes
-vaca seca, pré-parto, novilha x vaca
-pós-parto, primípara x vaca
-alta exigência, primíparas x vaca
-baixa exigência, primípara x vaca
-lotes intermediários
-número de dietas x número lotes
Predição de consumo
+Predição de consumo= NRC 2001 equação simples, não
ajusta para ordem de parto

Exigência nutricional energia

-Mcal/dia = 0,073 x PV ^0,75 -> vacas câmaras


metabólicas com movimentos restritos
-aumento 10%-> Mcal/dia= -=0,08 Mcal x PV ^ 0,75
(0,096 Mcal)

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