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bovinocultura leiteira
Tipos de Sistemas +Manejo nutricional= vacas em lactação, pastagens mal
dividias, degradadas e de baixa qualidade, sazonalidade da
-fazenda intensiva é aquela que explora o máximo dos produção (mais leite nas águas)
fatores e recursos que tem disponíveis-> intensificar é
diferente de investir (melhorias sem gastos)
+Tipos de sistemas= nomenclatura e determinações em
desuso: extensivo (pasto), semi-intensivo (pasto+
suplemento) e intensivo (alimento no cocho), usar a tabela
abaixo
*pode ter os dois extremos de intensivo e extensivo em
todos os sistemas
-condições climáticas-> luminosidade e temperatura
-semi- confinamento-> não há padrão (fazer o que é
funcional, não focar no estético), intensivos com
espaçamento adequado
+Manejo da ordenha= duas ordenhas/dia, presença do
Produção a pasto bezerro na sala de ordenha (alguns sistemas extensivos),
-extensivo x intensivo-> predominante, mão de obra leite obtido de forma mais higiênica
familiar, cultura x extensão rural -sistemas intensivos-> manejo de ordenha adequado
+Instalações= quase nada, predominantemente apenas (higiene, terapia de vaca seca, linha de ordenha)
barracão ou cobertura para ordenha e alimentação
Características gerais
-animais-> sem padrão racial e sem aptidão leiteira,
+Semi- confinamento intensivo= desafios incluem a
aleitamento natural e desmama tardia, sem separação
dependência de fertilizantes, complexidade do manejo de
por categorias (piquetes coletivos)
pastagens, produção de alimentos volumosos para a seca,
-recria de machos e fêmeas-> venda para abate-> maior vulnerabilidade às variações do mercado, custo de
sistema de recria de baixo custo variável, sem produção ao longo do ano (águas x seca)
suplementação, IPP tardia, presença constante do touro
-vantagens-> explorado elevado potencial de
-não tem manejo sanitário, não escrituração zootécnica produtividade das gramíneas tropicais-> volumosos de
-> colostragem, cura de umbigo, vacinação deficitária, menor custo-> 4.000 a 7.000 Kg leite/lactação, 10.000
doenças endêmicas, pequena escala e baixa qualidade a 26.000 Kg de leite/há/ano (35.000)
(produção muito baixa, ordenha normalmente manual e 1x)
+Confinamento= pode ser em galpões ou piquetes +Principais produtores do mundo= EU como conjunto, em
(concentrado no cocho todos os dias), termos de pais o EUA (2°) e depois a Índia
+Sombreamento X excesso de barro= piquetes pouco
usado para confinar atualmente pela variação de desafio
em diferentes épocas do ano, muito quente e pouca
sombra ou muito barro, estresse térmico e etc
-loose housing
-free stall-> ventilação cruzada ou pressão positiva
-tie stall -Brasil-> apenas a quantidade captada por laticínios com
selo de inspeção-> outro grupo, leite informal, não
-compost barn-> túnel de vento ou aberto
inspecionado-> valor real incerto, IBGE inclui todos e o país
+Características gerais= raças especializadas como ultrapassaria a Índia
holandês, Jersey e pardo suíço para compensar o
-número de rebanho de vacas leiteiras-> Índia, EU como
investimento dos barracões
bloco, Brasil ultrapassa como pais
-elevados níveis de inclusão de concentrado-> maior
-Brasil-> com quase o dobro de vacas produz apenas 1/3
desafio-> doenças metabólicas, estresse térmico, baixos
do leite dos EUA
índices reprodutivos, menor vida útil
-volumoso de alta qualidade-> forragem conservada
(Milho, pré-secado de tifton)
-concentração no varejo-> maior poder de negociação-> +Variáveis incertas= participação das cooperativas
entre 20% maiores temos 63% do total (década 90 60% leite processado por cooperativas e
2002 40%, Sul cenário contrário), relacionamento
-consumo de leite e derivados-> tem espaço para indústria e produtor por comportamento oportunista de
aumentar ainda dependendo da elasticidade de renda ambos os lado e não há contrato de longo prazo (frango
(elasticidade alta só come se tiver renda alta), muitos e suíno)
deles ainda são produtos acessíveis, como leite com
elasticidade baixa, contrário à carne bovina p.ex. -balança comercial-> Brasil será exportador de lácteos?-
> taxa de crescimento do consumo x expansão da
-variação preço pago ao produtor ao longo do ano-> produção
sazonalidade relacionada a seca-> perspectiva que isso
reduza nos próximos anos, vai melhorando o sistema
*litros de leite para comprar milho, reduz ganho do
produtor
Características e História das Raças
+Holandês= domesticada há 2000 Ac, estima que chegou até o início de 1920 com o surgimento do Indubrasol
no Brasil em torno de 1530 a 1535, variedade vermelha (Guzerá + Nelore com infusão de sangue Gir)
ou preta
+Girolando= primeiras notícias de surgimento vêm da
-origem-> poucas informações-> Holanda, Frísia (Países década de 40, mas foi fundada em 1978 a associação
Baixos) e na Alemanha dos criadores
-sem duvida o melhor animal em produção leiteira em -ASSOLEITE-> objetivo principal de selecionar gado de
quantidade, principalmente o preto e branco leite e carne em todos os graus de sangue conforme o
PROCRUZA-> programa de cruzamento dirigido e
+Pardo Suíço= considerada uma das raças mais antigas da
congregar criadores das várias raças bovinas em toda
Suíça, deslocamento do gado pelos vales e encostas das
sua área de atuação
montanhas o tornou resistente e forte ao longo das
gerações (estrutura de corpo e morfologia) -1988-> MAPA encerra PROCRUZA-> no período de
atuação o cruzamento Gir X Holandês se destacou,
-origem-> registro mais antigos do nordeste Suíça cerca
resultando em animais altamente adaptados e com boa
de 4000 Ac-> condições climáticas e topográficas
capacidade de produção
extremamente duras
+Sucesso= resulta de informação e saber o que fazer
+Jersey= originária da Ilha de Jersey (da Grã Bretanha/
com ela
Reino Unido) de apenas 11655 hc no Canal da Mancha,
problema de consanguinidade por isso (ainda vale a pena -importância das anotações e da família-> controle
se for pensar na produção e objetivo genético) leiteiro, IA ou monta, nascimento, informações paternas
e maternas, observações
-1763-> leis que proibiriam entre da Ilha Jersey de
qualquer animal vivo que pudesse transmitir doença aos Evolução das Matrizes
bovinos-> até hoje os que saem para competir não podem
voltar, vendem-> garantindo pureza da raça +Raça Gir= melhora da estrutura corporal e comprimento,
melhorara de profundidade de corpo, volume de glândula
*um dos melhor na quantidade de sólidos do leite mamária, ossatura plana desejada no gado leiteiro
+Gir leiteiro= importada da Índia, classificada como Bos -o que é uma boa vaca? -> boa produção, bons produtos,
taurus indicus, ABCZ selecionou e modelou dois tipos de boa nutrição e conversão alimentar, docilidade
animais da raça por aptidão
-vaca perfeita e honesta-> pouca desordem metabólicas
-formações de duas associações-> Assogir e ABCGIL e sempre bem condicionada, apresenta cios e prenha
(criadores de gir leiteiro) -> interesses próprios e quando inseminada, sempre pariu sem assistência,
independentes resistente a mastite, anda confortavelmente e
+Guzerá= já era documentado na antiguidade, dados da raramente precisa de casqueamento, altas produções de
associação provam sua retratação em diversos locais leite e compostos, alta ingestão de alimentos e baixo
antigos (Assíria, Mesopotâmia, Paquistão, Índia) custo de manutenção
-era usado para transporte e caça na antiguidade, ponto +Tipo ideal= forma que buscamos na vaca para conseguir
forte de estrutura do corpo e força um impacto econômico positivo para o produtor, através
da procura de grandes quantidades de leite no maior
-Brasil-> chegou em 1870 sendo a primeira zebuína das
número de lactações
raças que se firmaram-> foi a raça de maior contingente
-beleza é funcional e não estética -comprimento de garupa e largura entre ísquios->
comprimento é o desnível do íleo para o ísquio,
Sistema de Avaliação Linear sustentação ao sistema mamário, largura aloja o úbere
Girolando posterior
+Sistema mamário= o mais importante, 40 pontos no -profundidade do úbere-> uma das características mais
girolando em avaliações, ligamento anterior e central importantes, desejado na primeira cria uma distância da
importantes, olhar profundidade linha do jarrete ao piso do úbere (não incluindo as tetas)
de 19 cm, aceita ais profundo quando mais adulto, sempre
-ligamento central-> divide o lado direito e esquerdo-> acima do jarrete
ligamento médio divide em quartos anterior e posterior
*não muito profundo por dificuldade de ordenha e
-úbere anterior-> tem os ligamentos mais fortes, ideal é compromete o tempo do animal no rebanho, muito raso
quanto quase não vê transição do início da glândula, produção baixa, menos desenvolvida, busca equilíbrio
mostra a força do ligamento
-altura do úbere posterior
Produção
+Sala de ordenha= alto investimento (estrutura e
equipamentos), classificações diferentes (altura e fosso)
-altura da linha do leite-> linha alta, média ou baixa
Vacas e Lactação
+Tie stall= instalações de confinamento individualizadas,
-sempre o espaço entre pedilúvio e lava-pés pois o baias individuais providas de bebedouros e cocho para
estímulo do animal é de defecar quando molha os pés, se alimentação, animal fica preso na instalação (tipo uma
tiver perto perde a função, lava pés antes prolonga a coleira)
ação do produto para higiene
-rebanhos pequenos, pesquisa-> rebanhos < 60 a 80
+Corredores= galpão ou piquete para a sala de ordenha, vacas
a distância de ida deve ser considerada em relação ao
número de ordenhas
-2 ordenhas para 365m, 3 ordenhas para 275m e 4
ordenhas para 185m
-mureta-> serve para a vaca não ultrapassar e pisar na +Free stall= meta de alta densidade em ambiente
pista de alimentação, 25 a 30 cm em relação a confortável, para rebanhos acima de 60 vacas e alta
plataforma de concreto-> 10 a 15 cm em relação à pista produção, elevado custo
-> cama de areia pode ser maior
-pista de alimentação-> 10 cm em relação à cama e 60
cm largura da cama-> bom espaço de cocho para cada
animal (largura da cama)
-taça de água-> maior distância do nariz à marrafa-> 46
a 51 cm em relação à plataforma de concreto-> acesso
ao seu bebedouro e o da vaca do lado
-inclinação-> 2 a 3 % do comprimento da baia-> se tiver
dejetos na cama vai direcionar para o espaço da canaleta -linha simples, dupla ou tripla de cama (mais não pois fica
sem espaço de cocho, com três já fica reduzido)->
-largura-> 127 a 152 cm-> um pouco acima do mínimo, 2x
corredor só para circulação e outro pra alimentação e
a distância entre íleos (fixo)-> dimensionar tudo na baia
circulação
de acordo com o rebanho
*linhas de cama contínuas, mas com alguns corredores
-comprimento da baia 183 cm-> 107 cm com divisória e
para facilitar a vaca contornar
76 cm livre, altura 30 cm da mureta-> estimado de
acordo com a medida do íleo -observar facilidade de trabalho de limpeza e distribuição
de alimento
-largura suficiente para limpeza (pá e rodo), plataforma
de concreto -componentes-> divisória, mureta, distância abdômen-
jarrete, contenção de pescoço (muito para frente animal
*treinamento 5 cm e rotina 10 cm
defeca na cama, não pode ficar errado para o animal
-cama-> tem o “colchão” de borracha q é próprio e forçar, pode lesionar)
facilita manejo de dejetos, mas não é tão confortável
-momento para avaliar a ocupação das cama-> 1h após
para a vaca-> o mais confortável e a cama de areia, mas
ordenha da manhã-> 85% das vacas se encontrem
o manejo de higiene é mais difícil pois pode lavar a areia
deitadas, mostra um galpão bem dimensionado/ manejado
junto, tem que cuidar para poder reaproveitar
corretamente, cuidado com origem também (causa de -desconsiderar vacas que estiverem se alimentando ou
mastite) bebendo água-> contabilizar apenas as deitadas, de pé
sobre a cama ou nos corredores
+Loosing house= área de cama coletiva, exige mais
metros de cama por deitarem aleatória, tem corredor
para cama e circulação
-ainda tem em fazendas free stall em áreas que pré-
parto por facilitar manejo
-principal diferença é o manejo da cama e forma de
-contenção de choque-> 122 cm à frente do final da baia instalação em relação ao compost barn
-> fraco para condicionar, em estação não encosta, se
defecar e urina muito pra frente (na cama) ela encosta +Compost barn= ou compost bedded pack barn, são
e chega para trás, ajuda acondicionar a não sujar a cama estábulos com compostagem, área de cama coletiva,
material orgânico + dejetos dos animais (manejo correto) -erros-> áreas de “dente” onde o trator não consegue
resulta em compostagem aeróbia revirar a cama e o manejo fica ruim nessa parte, acesso
ao bebedouro dentro da cama que vai aumentar muito a
-compostagem aeróbica-> CO2 + H20 + calor (monitora
umidade da mesma ao redor (tem que ir para o corredor)
temperatura)-> se completar o processo forma humus,
mas é raro formar e tem que descartar se acontecer -todas as instalações-> minimizar estresse térmico->
ventiladores sempre, modelo adequado ao galpão,
distância e ângulo, distância entre as linhas de
ventiladores, molhar as vacas na linha de alimentação
também ajuda
*exaustor essencial, principalmente no barracões
fechados, pressão para sugar o ar frio de dentro
Setor de alimentação
-faixa cinza (15/20 cm) é a faixa de maior decomposição, -inclui bom dimensionamento dos piquetes para pastejo,
os dejetos ficam na superfície-> mistura de dejetos com quanto são e frequência, número de vacas e etc. (ajuste
a cama, mistura e aerar-> para decompor de forma incluindo o capim)
homogênea, cama fria (mais profundo vai esquentando,
pode chegar a 60°)-> vaca deita quando fica frio já, -silos-> precisa de bom planejamento e dimensionamento
revolve sem elas +Pista de alimentação= alta densidade animal exige menos
-material da cama-> boa relação C:N (>30:1), tamanho distâncias interindividuais e isso aumenta o
médio (3 a 5 cm de comprimento x 2 a 3 mm espessura, comportamento agressivo, limite mínimo de espaço de
para poder decompor homogênea e não gerar muito pó) cocho por vaca é de 75 cm pré-parto e pós-parto, e de
-> boa capacidade de absorção de água, liberação fácil de 60 cm para vacas em lactação
calor, disponibilidade-> maravalha, casca de café são os *pouco espaço de cocho e lotes bem misturados
mais adequados, mas pode usar outros (quantidade de partos)
-revolvimento-> todo dia, dependendo da época do ano, -sem limitação de alimento disponível x acesso limitado ao
produtividade e quantidade de animais (cerca de 2 a 3x alimento-> induz todos os animais ao cocho de uma só vez
por dia em média)-> incorporar dejetos, aerar, secar->
início 30 a 45 cm e reposição 5 a 10 cm, 2 a 5 semanas- *pré e pós parto aumenta o espaço de cocho (+ 1m)
> escarificador e ou enxada rotativa -50 cm x 100 cm-> 60% mais espaço entre os animais,
-monitorar temperatura e época de trocar cama-> 57% menos agressividade durante a alimentação->
facilita manejo de dejetos, cuidar para a cama não acessos ao cocho após 90min do fornecimento do
morrer-> temperatura 43,3 a 65 °C, ótimo é entre 45 alimento (+24%), acessos ao cocho aumenta em 14% e
a 55 °C e umidade 40 a 60% o tempo total de alimentação aumenta em 10%
Eficiência da colostragem
+Eficiência da colostragem= depende de quatro fatores,
se falharem vai ter falha na transferência de imunidade
-qualidade do colostro, tempo até fornecimento, volume
-distocia reduz absorção de imunoglobulinas fornecido e sanidade
*leitura na temperatura correta para evitar erros,
superestimar quente ou subestimar no frio
+Sanidade= contagem em placas (antiga CBT) é aceitável
<100.000 UFC/ml e excelente <50.000 UFC/ml
-coliformes-> aceitável < 10.000 UFC/ml e excelente
<5.000 UFC/ml
-não precisa em todo colostro, mas tem que avaliar a
+Quantidade colostro= primeira refeição nas primeiras 2h
de vida e no máximo 30min após ordenha, deve ser 10% manipulação (higiênica), é possível fazer na fazenda
do peso corporal ao nascimento, voluntária ou forçada +Banco de colostro= somente colostro de qualidade,
*demora a realizar a primeira ordenha vai ter queda refrigerado até 3 a 4 dias (ideal máximo 24h)
linear na quantidade de globulinas, reduzindo qualidade do -congelado-> freezer não frost free por 1 ano (máximo),
colostro em 1,5 a 3% por hora freezer frost free máximo 3 meses-> sacos
-segunda refeição-> 5% do peso corporal ao nascimento, descartáveis de 1 a 2 litros, resistentes e fechados com
seladora, ou garrafa pet (pode desnaturar proteína pois
em até 8h de vida e de forma voluntária
demora a congelar o centro)
-concentração de IgG no colostro de 70g/L-> eficiência
de absorção nas primeiras 3h (30%) *banho maria lentamente a no máximo 50°C
+Substitutos= suplementos fornecem < 100 g IgG por
-para cada listro de colostro a bezerra absorve 20g de
IgG-> 4L de colostro equivale a 280g de IgG dose, para corrigir a concentração de IgG do colostro, os
substitutos fornecem >100g IgG/dose e possui os
*deixar o bezerro 24h com a vaca não garante sucesso nutrientes e fatores de crescimento presentes no
ou falha, mas não tem como garantir os fatores colostro
importantes da colostragem de qualidade, quantidade,
sanidade e tempo *suplemento só imunoglobulina e serve para enriquecer
o que está usando, o substitutos é para repor tudo e não
tem só imunoglobulinas
-situação para usar-> falta de colostro em volume ou
qualidade imunológica adequados, disponibilidade somente
de colostro de alta contaminação bacteriana, necessidade
de facilitar manejo da colostragem (partos noturnos ou
+Qualidade colostro= idade em número de partos (mais grande número de nascimentos)
exposição a patógenos, não é regra mas é relevante), -substituição completa-> fornecer no mínimo 200g de
vacinações (não garante quantidade de globulinas mas imunoglobulinas G na primeira alimentação
direciona aos patógenos do local), nutrição, mastite e
duração do período seco (vaca seca no período errado e +Avaliação da transferência de imunidade= avaliar maior
involução da glândula mamária sem o tempo de regenerar) número de animais (mínimo 20%), coletar sangue entre
24h e 7 dias após colostragem
-colostrômetro e refratômetro de Brix-> mede
densidade do leite (correspondente com a quantidade de -deixe amostra dessorar-> refratômetro de brix ou de
globulinas) tem que ser rápida a avaliação para respeitar proteína total-> proteína total >5,5 g/dl, brix > 8,4%->
tempo absorção do bezerro-> padrão ouro-> brix > ou quanto maior melhor (menos mortalidade e morbidade)
igual a 25%
Dieta líquida
+Dieta líquida= leite, sucedâneo e colostro fermentado
-leite-> leite de transição, não comercializável (mastite,
*não serve quando usar substitutos essa avaliação, perfil leite com resíduo de antibiótico) e comercializável
diferente de proteínas +Leite de transição= após colostragem por 5 a 6
-ideal menos de 10% dos animais classificados como ruim refeições, dieta mais nutritiva (composição), melhor
na eficiência da colostragem saúde e desempenho
+Sistemas de aleitamento= natural x artificial (ordenhado), -dia 2 ao 4-> 9 refeições, 3 por dia
individual x coletivo (manejo mais simples, menos mão de +Leite não comercializável= sucedâneo x leite de descarte
obra e controle de quantidade ingerida) pasteurizado, controlar e monitorar teor de sólidos e
-aglomeração dos bezerros antes da ordenha usar em animais mais velhos
-enrofloxacina acima de 6,1x, florflenicol acima de 6,6x e
estreptomicina + de 4,1 x
+Sucedâneo= escolha de menor custo pode ser produto
de qualidade ruim, desempenho animal dependente da
qualidade e diluição do sucedâneo, que irá determinar
ingestão e aproveitamento dos nutrientes
-carboidratos-> cuidado com excesso de amido ou de
+Fechamento da goteira esofágica= pilares musculares na fibra na formulação, resíduo do processamento do leite
parede dorsal do retículo, ligando o cárdia ao orifício (lactose, as outras não digere muito bem e pode causar
retículo-omasal (90% do leite vai para o omaso) diarreia)
-estímulo-> desejo pelo leite ou sucção + presença do leite -lipídeos-> atenção ao tipo ou inadequada incorporação de
na faringe (quimiorreceptores)-> diminui com a idade fontes de gordura (diluição), composição de gordura
(adulto hormônio antidiurético e CuSO4 para induzir determina temperatura de diluição (ponto de fusão dos
fechamento) AGs)
-aleitamento coletivo-> número de bicos > número de -proteína-> origem animal-> insucesso por utilização de
bezerros fontes de baixo aproveitamento ou que promovam
transtornos digestivos aos animais, proteínas lácteas
*sistema coletivo pode ter aleitamento coletivo ou
(alta digestibilidade, 87 a 97%, bom perfil de aas)->
individualizado
possibilidade de inclusão de aditivos/medicamentos
*tem uma aleitador automático que identifica o animal e
-composição-> proteína 22 a 27% (> 50% de proteína
fornece a quantidade correta no tempo adequado,
oriunda de fontes lácteas), fibra bruta < 0,15%, gordura
funciona com sucedâneo
de 15 a 20% (preferir gordura oriunda de fontes
-pode ser mamadeira, balde com chupeta ou só balde lácteas), minerais e vitaminas pelo NRC
simples-> depende da mão de obra, higiene e etc->
*escolha não é aleatória, depende do programa
paciência para ensinar a usar o balde, funciona bem
nutricional da fazenda e metas de desempenho para
decidir se usará limite superior ou inferior do
recomendado
Aleitamento -leite integral-> 5,37 Mcal/Kg sólidos-> 2,6 L com 325g
sólidos para mantença e 1,4 L com 175g sólidos com
ganho de 200 a 300 g/dia
-substituto do leite-> 4,6 a 4,7 Mcal/Kg sólidos-> 3,04 L
com 380g sólidos para mantença, 1L com 125g sólidos
para ganho
-ingestão de mais leite/sucedâneo aumenta produção de
leite-> mais importante é ingestão de nutrientes, não
apenas do leite-> melhor desempenho da vaca se tiver
-convencional-> próximo de 4 L/ dia por ser 10% pn-> boa nutrição e ganhos na fase de aleitamento (já tendo
desatualizado, não compatível com o bom desempenho desenvolvimento da glândula mamária)
atual +Step up- step down= interessante pois apesar de
-ad libitum-> fornecimento a vontade, não é usada por precisar de bom consumo de leite, fornecer demãos pode
ser caro, não garante sucesso de desempenho e pode comprometer consumo de concentrado que é essencial
comprometer o consumo de concentrado para a transformação/capacitação do rúmen, tornando
o animal um ruminante eficiente
-intensivo fornecendo cerca de 6 a 8 L/dia-> 15 a 20%
pn e fornecer de forma constante em todo aleitamento -melhor fornecer mais nos primeiros 30 dias que o
consumo de concentrado é fisiologicamente baixo e
-step up/step down-> variações, mas basicamente reduzir depois
envolve fornecer mais leite em um período e menos em
outro-> p.ex. mais leite nas primeiras 5 semanas e menos -frequência aleitamento-> 2x ao dia, se for volume muito
nas próximas 4 grande pode ser interessante fazer em 3x ou pensar no
aleitador automático
Dieta sólida
+Desenvolvimento pré-estômagos= ocorre em 3 fases
-fase I-> não ruminante, nos primeiros 21 dias-> segunda
semana com concentrado-> terceira semana ruminação
-fase II-> transição-> 3 a 8 semanas
-fase III-> ruminante-> a partir de 8 semanas
-com 10 dias todos os microrganismos necessários estão
presentes-> ao fim do 1° mês estão aptos a digerir 75%
de MS e 84% da celulose de uma gramínea de boa
-convencional usa fatores de proteínas mais próximos do qualidade-> desenvolvimento total das papilas ruminais
limite inferior e o intensivo tem que ser mais próximo do (quantidade, tamanho e espessura) com 2 a 3 meses
máximo
+Alimento sólido= estímulo mecânico (físico) e o estímulo
+Programa de aleitamento= bezerra de 45kg com químico (fermentação)
energia metabolizável de mantença 1,75 Mcal/dia
-físico-> presença do alimento sólido entra em atrito com
a parede estimulando movimentação do rúmen e
desenvolvimento da musculatura, aumento de volume do -mantenha os animais por 7 dias na mesma instalação
rúmen e manutenção da saúde do epitélio (bezerreiro) com a mesma dieta sólida, se possível a
transferência de animais em grupos ou pares
-fermentação-> ácidos graxos voláteis (butírico e
propiônico)-> metabolizados na parede-> energia-> Instalações
desenvolvimento do epitélio (aumentando número,
comprimento e espessura das papilas) +Instalações= limpo, seco e bem drenado, ventilado
adequadamente para condições ambientais de
*volumoso e concentrado promovem esses estímulos, temperatura, umidade e velocidade do ar, confortável
mas em termos de praticidade o concentrado consegue (camas de feno ou palha com 15 a 25 cm)
fazer isso mais rápido (consumo de mesma quantidade
em menos tempo, menor taxa de esvaziamento) -protegido contra chuva e sol-> permite que as bezerras
vejam umas às outras, equipado com sombra nas
+Concentrado= a partir do 1° dia de vida, tem que ter instalações externas
bons ingredientes e níveis nutricionais adequados, PB >
18% mais comum, os melhores resultados com 20%( +Berçário= primeiras semanas de vida, restringir acesso
altos volumes de dieta líquido, evitar mais de 22 a 24%), de pessoas não envolvidas no manejo, ambiente limpo e
proteína verdadeira e bom balanço de aas protegido contra outros animais, baias ou gaiolas
suspensas no mínimo nos primeiro 14 dias
-FDN de 15 a 25%, FDA de 6 a 20%, amido de 25 a
30% e EE de 3 a 4% -quando necessário use baia de aquecimento com cama
de feno ou palha, mantendo temperatura entre 17 e
-seleção de ingredientes-> mesmo potencial entre 25°C
partículas, farelado e peletizado-> maior taxa de
degradação, menor pH ruminal, tamanho da partícula e -protocolo de limpeza e desinfecção de utensílios e
necessidade de fornecer volumoso ?? instalações
+Volumosos= preferencialmente feno, a partir de 40 dias +Gaiolas individuais em galpões= animais até 30 dias (1 x
de idade (não comprometer o consumo), limitado a 5% do 1,5 x 1,2 de L x C x A), animais com + 30 dias (1,2 x ,18
consumo de dieta sólida (concentrado), picado de 2 a 3 x 1,3), com pisos confortáveis e antiderrapantes
cm -cama sobre os pisos e ventiladores no galpão
-desempenho e desenvolvimento ruminal, evita quadro de -protocolo de limpeza e desinfecção de utensílios e
acidose e outros problemas instalações
+Água= a vontade desde o primeiro dia e de qualidade
+Alojamento individual externo= ambiente protegido
conhecida por análise, com total de sólidos dissolvidos <
contra outros animais, boa drenagem, manter local seco
1.000 ppm, concentração de sódio na água usada para
e limpo (trocar abrigo de local)
reconstituir o substituto do leite de 100 ppm
-contagem padrão em placa < 1.000 UFC/ml, contagem -abrigos mantidos em distância suficiente para impedir
de coliformes < 1 UFC/ml e faixa de pH de 6 a 8,5 contato direto entre os animais
+Desaleitamento= gradual, principalmente nos programas *comprimento 1,45m x largura 1m e altura de 1,35m,
de aleitamento intensivo (vai ser mais estressante), meta sombrite norte-sul
é dobrar o PN aos 56 dias, consumo mínimo de
concentrado por 3 dias consecutivos (1 a 1,5kg) para não
ter tanto desafio nessa fase
-55% do peso vivo adulto, depende de linhagens também
+Alojamento em grupo= pode ser em galpão ou piquete
homogeneidade do lote (variação máxima de 7 dias idade,
mais em fazendas com grande rebanho), espaço de
cocho adequado (30 cm/animal), bebedouro e sombra
para todos, área de descanso mínima 3,3m²/animal
-baia hospitalar para bezerras que apresentarem
sintomas de doenças ou em tratamento-> observação e -peso vivo após parto cerca de 85% do peso vivo adulto
identificação precoce de animais doentes
Primeiro lote coletivo
-comportamentos como mamadas cruzadas ou não-
nutritivas-> sinal de baixo consumo de dieta líquida +Primeiro lote coletivo (transição)= tamanho do lote < ou
igual a 8 animais, sal mineralizado à vontade, água limpa e
Individual X Coletivo fresca à vontade e calendário sanitário
+Individual= baixa disseminação de doenças, alta facilidade -piquetes-> 1,85 m²/animal, sombra 1,8m²/animal->
na identificação de doentes, baixa competição e aumenta cocho 30 cm/animal-> alimentação o mesmo
demora para início de alimentação concentrado usado no bezerreiro, evitar mais mudanças
+Coletivo= aumenta disseminação de doenças e dificulta a para não gerar mais estresse
identificação dos doentes, alta competição e alta +Adaptação= em 5 semanas
adaptação ao desconhecido (consumo precoce de dieta
-primeira semana-> adaptação-> dieta total à vontade na
sólida), facilita manejo
metade do cocho e concentrado à vontade na outra
Metas -segunda semana-> dieta total à vontade na metade do
+Taxa de mortalidade= 2 a 60 dias <3%, 61 a 180 dias < cocho e 3kg de concentrado na outra metade
2%, 6 meses ao primeiro parto <1% e nascimento até o -semanas 3 e 4-> redução de 1kg de
pré-parto da novilha <6% concentrado/semana + dieta total
-quinta semana-> dieta à vontade em todo cocho
+4 a 5 meses= tamanho do lote de < ou igual 15 animais,
sal mineralizado à vontade e calendário sanitário
-piquetes-> 18,5m²/animal, sombra 1,8m²/animal->
cocho 30cm/animal
-alimentação-> metade do concentrado da fase
-monitorar crescimento do animal-> ganhar peso anteriores e metade do concentrado para novilhas
crescendo, não engordando
+6 a 8 meses= lote pode ser grupos maiores (50 animais), -melhor investir e preparar bem a novilha para chegar
continuar usando concentrado para novilhas, sal no peso adequado e reduzir a fazer entre desmama e
mineralizado à vontade e calendário sanitário inseminação
-piquetes-> 27,8m²/animal, sobra 2,8m²/animal-> cocho
40 a 50 cm/animal
*os próximos lotes variam em cada fazenda
Manejo de novilhas
+Novilhas pré-púberes= pv > 150kg, PB da dieta próximo
de 16%, relação PM:EM 40g/Mcal ou relação PB:EM de
65g/Mcal, ECC 3,25 a 3,50
-altura de cernelha 125cm, altura de garupa 130cm, GMD
850 a 900g/dia
+Vantagens de reduzir IPP= reduz custo alimentar e
custos fixos, aumenta expectativa de produção futura e
reduz intervalo entre gerações
+Desvantagens de reduzir IPP= aumenta risco de
problemas ao parto se a novilha não atingir peso
adequado, reduz longevidade (descarte mais cedo) e
produção futura se novilha não atingir peso e altura
adequados, aumenta necessidade de ingredientes mais
caros (dietas mais caras)
Manejo de ordenha e qualidade do leite
+Introdução= úbere composto de células alveolares, -1996-> conjunto de medidas visando instituir e consolidar
mioepiteliais, ductos, cisterna da glândula e do teto uma Politica Nacional de incentivo à produção de leite de
alta qualidade (PNQL)
-60% nos alvéolos, 20% nos ductos e 20% nas cisterna
-IN 62 de 2011
Mastite
+Mastite= inflamação da glândula mamária
-ambiente-> tipo de sistema, conforto, higiene das
instalações, manejo da ordenha
-agente-> patógenos prevalentes, manejo nutricional
-paciente-> nível de produção de leite, conformação de
tetos e úbere, estágio e número de lactação-> mastite
ambiental pós-parto e contagiosa > número de partos e
estágio de lactação-> status nutricional, imunidade e
-classificação da mastite-> quanto à manifestação (clínica
genética
e subclínica- exige exames complementares),
transmissão (contagiosa ou ambiental) e duração
(hiperaguda, aguda e persistente) e gravidade (grau 1, 2
e 3) e patogenicidade (agentes primários e secundários)
-grau 1-> leve-> apenas alterações no leite como grumos
e coágulos
-grau 2-> moderado-> alterações no leite, quarto
mamário inchado e vermelhidão -hiperqueratose-> sem anel, anel e rugosidades, difícil de
-grau 3-> grave-> alterações no leite, inchaço, higienizar
vermelhidão no quarto mamário afetado e acometimento Agentes causadores
sistêmico (febre, desidratação e prostração)
+Agentes causadores de mastite= microrganismos
-situações de risco para ocorrência de mastite->
causadores classificados quanto a forma de transmissão
colonização da pele do teto, inversão do fluxo de leite e
e reservatório (contagiosa e ambiental)
cânula contaminada
-cultura microbiológica-> tubo Falcon, álcool 70%, luva e
caneta permanente e caixa térmica com gelo-> amostra
asséptica, descartando os primeiros jatos
-diagnósticos disponíveis-> cultura na fazenda ou no
laboratório
-principais agentes envolvidos nos casos clínicos
Anatomia e estrutura
+Sustentação do úbere= pele, fina camada de tecido
conjuntivo abaixo da pele, tecido conectivo unindo os
quartos à parede abdominal, ligamento suspensórios
laterais (tecido não elásticos) e o medial (tecido elástico,
ajuda a absorver impactos, alterações podem
comprometer o ligamento ), tendão subpélvico
-metade direita x esquerda-> suprimento sanguíneo,
nervoso e estrutura de sustentação próprios
*animais que permanecem aberto podem ter mais
-direito e esquerdo separados por suspensório medial,
mastites e CCS mais altas
anterior e posterior separados por fino tecido conjuntivo
e com intercomunicação de vasos-> não há comunicação -estrutura-> células epiteliais secretoras para dentro do
direita, não há passagem de leite, células e lúmen do alvéolo-> segue para ductos e cisternas
microrganismos
Mamogênese
+Mamogênese= ocorre nas seguintes fases da vida do
animal
-embrionária, fetal, puberdade, gestação e início da Lactogênese
lactação
+Lactogênese= com a mamogênese completa a glândula
-nascimento à puberdade-> crescimento isométrico onde formada porém células alveolares sem capacidade
o tecido mamário desenvolve 1,6x mais rápido que o secretora
corpo, crecimento alométrico onde o tecido mamário
desenvolve 3,5x mais rápido que o corpo -transição de um estado não secretor para secretor
-duas fases-> terço final da gestação e acelera no
periparto imediato-> mudança no perfil hormonal
(existem protocolos de indução de lactação)
+Periparto= aumento de mitocôndrias, RER, ribossomos,
membranas do complexo de Golgi desenvolvidas e
orientadas para o ápice, aumento da atividade enzimática
e metabólica da célula e maior capacidade de síntese
-aumento de glicocorticoide-> RE rugoso
-aumento prolactina-> maturação do complexo de Golgi, lesionar e a produção aparenta maior (lactose saindo leva
transcrição dos genes para caseína e α-lactoalbumina, água e reduz significativamente volume)
translação de RNAm proteína do leite, secreção de
-fator de inibição da lactação-> teoria menos evidenciada
lactose, gordura e proteína
-> no leite tem esse fator, quando faz mais ordenhas a
-prolactina + glicocorticoides-> reguladores da concentração do FIL nunca ficam muito alta dentro do
diferenciação (na ausência de progesterona) alvéolo, se ordenha menos fica mais concentrado e
começa a inibir a síntese do leite
-progesterona-> bloqueia receptores dos glicocorticoides
+ reduz capacidade da proteína produzir receptores para -fluxo sanguíneo, integridade das junções celulares e o
ela mesma fluxo de nutrientes na glândula mamária em diferentes
intervalos de ordenhas-> 8h (3x/dia), 12h (2x/dia), 16h
Galactopoiese (3x/2 dias) e 24h (1x/dia)
+Galactopoiese= ação hormonal + remoção frequente do
leite, manutenção da atividade secretória só ocorre
Involução da glândula
quando os dois estão presentes +Involução da glândula= pode ser estimulada pela
interrupção das ordenhas, envolve apoptose
-manutenção do n° células alveolares, capacidade de
remodelação da glândula
síntese destas e eficiência do reflexo de ejeção do leite
-caracterizado por-> - atividade metabólica da célula
+Ação hormonal= hormônios relacionados são ocitocina
epitelial, - tamanho alveolar tecido conectivo mais
(ejeção), GH e IGF-1 (partição de nutrientes), hormônios
evidente (estroma) porém em menor quantidade
da tireoide (acelerar metabolismo), paratormônio e
calcitocina (metabolismo Ca e P), prolactina na Composição leite e sólidos
lactogênese e galactopoiese (mantém n° e diferenciação
das células)
+Ocitocina= leite estocado nos ductos pequenos e alvéolos
(80%) somente a partir da expulsão e o leite estocado
nos ductos grandes e cisterna (20%) disponível para
deixar úbere imediatamente
-estímulos condicionais (táteis) e incondicionais (auditivos,
visuais)-> liberação na hipófise posterior-> contração das
células mioepiteliais +Síntese dos componentes= célula alveolar com dois tipos
de secreção: os produtos sintetizados na própria célula
-liberação pulsátil que precisa do estímulo ocorrendo para
(maior fração da proteína, metade gordura e lactose) e
continuar sendo liberada, relativamente rápido
componentes secretados por difusão simples (H2O,
*adrenalina antagonista da ocitocina vitaminas e minerais)
+Remoção do leite= teoria mais aceita é da pressão -processo de síntese e secreção do leite-> suprimento
dentro da glândula mamária causa ruptura das tight de precursores (tem que ter para síntese) a partir do
junctions (prevenir que os componentes do leite passem sangue, capacidade de captação dos precursores e sua
para o sangue e vice-versa), outra teoria do fator de conversão em componentes do leite, remoção do leite da
inibição glândula mamária
-menos ordenha represa mais leite e rompe subjunções
(reabsorvendo), se ordenha mais vezes não chega a
+Síntese de lactose= glicose + galactose (epímero da -proteína do leite são sintetizadas na glândula (p.ex.
glicose), osmolaridade do leite (50% lactose e 50% K, Na caseína)-> exceto albumina e imunoglobulinas
e Cl)
-1° passo-> ribossomos + RE rugoso (DNA-> RNA)
-disponibilidade de glicose na glândula-> define produção
-2° passo-> complexo de Golgi (fosforilação ou adição de
de leite-> vacas alta produção usa 60 a 85% glicose do
carboidratos)-> caseína α e β para a fosforilação, kappa
organismo para o leite-> concentrado com fonte de amido
caseína para adição de CHO
(boa via de produção de ácido proiônico)
*leite sem lactose é produzido com, só é adicionado
-fontes de glicose-> 45 a 60% vem do propionato
lactase para quebra nos indivíduos que não produzem
(gliconeogênese), restante quebra de aa, glicerol
*leite A2A2: de maneira geral as fêmeas de mamíferos
produzem variante βA2 da caseína, mutação aleatória
bovinos gerou a variante βA1, determinado
geneticamente (pode produzir os dois ou só uma variante)
*caseína βA1 e βA2, a variante βA1 quando começa a
ser quebra libera um peptídeo chamado β-casomorfina
7 que em alguns indivíduos causa reações alérgicas
+Secreção= semelhante à maioria dos constituintes não
gordurosos do leite
-incorporados nas vesículas do Golgi-> exocitose
-complexo enzimático lactose sintetase (2 subunidades)-> -dois grandes grupos-> proteínas do soro e caseínas
só existe na glândula mamária-> proteína A -proteínas do soro-> sintetizadas na glândula (α-
(galactosiltransferase) e proteína B (α-lactoalbumina, lactoalbumina e β-lactoglobulina), transferência do sangue
uma das principais proteínas do soro) (albumina no fígado e imunoglobulina em baço e linfonodos)
-galactosiltransferase-> transfere grupo galactosil -caseínas-> fração proteica que precipita pH = 4,6 (ponto
(galactose ativada)-> glicoproteínas-> UDP-galactose-> isoelétrico), 80 a 90% está na forma de micelas
glândula mamária e outras células (responsável pela estabilidade térmica do leite)
-α-lactoalbumina-> só tem na glândula mamária-> modifica
a ação da enzima, glândula mamária e transfere grupo
galactosil para glicose-> lactose
-lactose e água produzido-> envolto por membrana no
complexo de Golgi para seguir para o lúmen do alvéolo->
sai de dentro da célula pelo ápice da célula-> exocitose
-matéria nitrogenada (100%)-> compostos não proteicos
(fusão membrana Golgi e da célula)-> sai só o conteúdo
(6%, p.ex. ureia usada para reciclagem, parte pode ser
Síntese de proteína excretada no leite, mas não pode ser muita) e proteína
verdadeira (94%)-> caseínas (76%) e proteínas do ??
+Síntese de proteína= componente de intermediaria
variabilidade (< gordura e > lactose), nutricionalmente *diferente nos resultados de experimentos
antagônica à gordura, aumentos de produção geralmente
associados positivamente a % proteína
-nitrogênio ureico leite (NUL)-> rebanhos americanos de
8 a 12mg/Dl (7 A 10 mg/dL), rebanhos brasileiras de 10
a 14 mg/dL
Síntese de gordura
+Gordura do leite= é veiculo para vitaminas lipossolúveis,
colesterol e carotenoides (provitamina A) que dá cor
amarela do leite
-proteína metabolizável-> o pool de aminoácidos que
-97 a 98% de triglicerídeos e 2 a 3% de fosfolipídios e
foram absorvidos no intestino delgado (absorção quase
outros ácidos graxos
nula no rúmen)-> chega no fígado pela veia porta-> são
os aa chamados de proteína metabolizável-> pode ser de -50% dos AGS são de origem sanguínea (dieta e
origem endógena (renovação celular), origem dieta não mobilização de reservas) e são AGs de cadeia longa, os
degradada no rúmen ou bacteriana (digeridas no intestino) outros 50% são da síntese “de novo” e de cadeia curta
-PNDR-> proteína não degradada no rúmen-> vai ser *C4 e C14 síntese “de novo”, C16 síntese “de novo” e
digerida para ser encaminhado para a veia porta-> capturado do sangue, C18 capturado do sangue
digestibilidade alta-> formular dieta com proteína de baixa
degradação no rúmen para passar inerte-> fonte aa pro
delgado
-proteína microbiana-> processo de passagem do
ambiente ruminal carreia bactérias juntas-> principal
fonte (melhor perfil aa e quantidade)-> dieta que
favorece síntese microbiana-> precisa CHO (fibrosos e -ácidos graxos capturados-> mobilização de reservas,
não fibrosos em mistura é o melhor) e N (PDR é parte AGNE absorvidos no intestino-> em condições normais
da PB, quebram proteínas até aa para usar e se tiver <10% oriundo da lipólise (mobilização)
amônia usa os dois para síntese proteica) no rúmen
-gordura leite-> cerca de 31% origina do acetato e 16%
*PDR é proteína degradada no rúmen do butirato (β-hidroxibutirato usado como substrato na
-ureia-> tenta manter níveis constantes no sangue, é síntese de novo no 1° passo)
sintetizado no fígado-> amônia absorvida no rúmen (do +Síntese “de novo”= no citoplasma, acetil CoA carboxilase
pool de PBR, quebra e vira amônia e aa) transformada em malonil-CoA (3C), ácido graxo sintetase alongamento
em ureia para reduzir sua toxicidade-> reciclagem da até 16C
ureia (via saliva e sangue) pois o pool de amônia do rúmen
-formação de TGL-> RE liso
tem que manter um nível adequado para não prejudicar
quantidade de bactérias (nem excesso nem falta)-> parte -saturados 62%, monoinsaturados 29% e poli-
é perdida em urina e leite insaturados 4%
-metas a serem alcançadas-> monitoramento-> jerseu de
3,5 a 3,6% (PR 3,68%), pardo suíço de 3,3 a 3,4% e
holandês de 3,1 a 3,2% (RS 3,12% e PR 3,14%)
+Nitrogênio não proteico= proteína do leite a verdadeira
é 94% e o nitrogênio não proteico 6% (ureia, creatina e
creatinina)
+Composição do leite= início da ordenha reduz teor de
gordura e de CCS, final da ordenha aumenta o teor de
gordura e CCS
-pico de produção menor componentes pela diluição,
lactose é o que tem menos efeito