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Pastagens e Plantas Forrageiras

Aula 8. Calagem e Adubação de Pastagens


Produtivas

João Paulo V. Alves dos Santos


Eng° Agrônomo/ESALQ-USP
profjoaosantos@eduvaleavare.com.br
Aula 8. Calagem e Adubação de Pastagens Produtivas

1ª Pergunta: Pra que adubar??!!

Afinal, o pasto não é perene?

2ª Pergunta: Adubar o pasto vale à pena??!!

Fertilizantes não são caros?

Desafio:

Fazer com que o produtor entenda e acredite que


ADUBAR É NECESSÁRIO!!
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Sempre antes de tomarmos decisões devemos responder as


perguntas que todo bom técnico deve fazer:

1- O que adubar? (cultura)

2- Por quê adubar? (requerimentos nutricionais)

3- Quando adubar? (estação do ano, condições climáticas)

4- Quanto adubar? (kg/ha; dosagem)

5- Onde adubar? (foliar, solo)

6- Com que adubar? (mecanizado, manual)


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1° Passo – Verificar:

condições de pH e saturação por bases (V%) do solo

pH: entre 5 e 7,5 = favorável ao crescimento das plantas

pH < 5: poderá haver deficiência de Ca e Mg

V% = (SB/CTC) x 100

onde:

SB = Ca + Mg + K e;

CTC (pH 7,0) = SB + (H+Al)


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Dado: Análise de Solo

M.O. pH P K Ca Mg Al H H+Al S.B. C.T.C. V%

Oxi-Red. Sol. CaCl2 Resina Resina Resina Resina KCl Tampão SMP

mg/dm mmolc/dm mmolc/dm mmolc/dm mmolc/dm mmolc/dm mmolc/dm


g/dm3 mmolc/dm3 mmolc/dm3 %
3 3 3 3 3 3 3

11 6 6 2,1 15 9 1 11 12 26,1 38,1 69

Área: Pastagem
Espécie: Brachiaria decumbens
Histórico: muitos anos parada, ausência de calagem e/ou adubação de reposição
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Interpretando a análise anterior:

V% = 69
SB = 26,1
CTC = 38,1

Checando os resultados obtidos na análise:

V% = (SB/CTC) x 100

SB = Ca + Mg + K = 15 + 9 + 2,1 = 26,1

CTC = SB + (H+Al) = 26,1 + 12 = 38,1


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Interpretando a análise anterior:

Logo:

V% = (26,1/38,1) x 100

V% = 0,685 x 100 = 68,5

V% = 69 (arredondando)
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Parâmetros para V% (Saturação por Bases):

O que é uma alta saturação por bases?

O que é uma baixa saturação por bases?

Solos Distróficos:

V% < 50 – saturação por bases

m% > 50 – saturação por alumínio (Al)


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Parâmetros para V% (Saturação por Bases):

Tabela 1. Boletim 100 (IAC, 1997):


Forrageira Saturação por Bases (V%) Dose Máxima (ton/ha)

Formação Manutenção Formação Manutenção


Gramíneas Grupo I 70 60 7 3
Gramíneas Grupo II 60 50 6 3
Gramíneas Grupo III 40 40 5 3

Onde:

Grupo I – Capim Elefante, Tiftons, Coast-Cross, Tobiatã, Colonião

Grupo II – Tanzânia, Mombaça, Estrelas, Brachiarão

Grupo III – Batatais, Gordura, Quicuio


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Parâmetros para V% (Saturação por Bases):

► Apesar dos valores apresentados na tabela anterior não serem muito


elevados, estudos comprovaram que doses crescentes de calcário
proporcionaram maiores ganhos em produtividade

Tabela 2. Limites de Interpretação de classes de resposta


Classe Produção relativa pH CaCl2 V% Ca (mmol/dm3) Mg (mmol/dm3)

Muito baixa < 70 < 4,3 < 25

Baixa 70 – 90 4,4 – 5,0 26 - 50 <3 <4


Média 90 – 100 5,1 – 5,5 51 – 4 -7 5–8
70
Alta > 100 5,6 – 6,0 71 - 90 >7 >8
Muito Alta > 100 > 6,0 > 90
Fonte: Adaptado de Van Raij et al. (1997)
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Parâmetros para V% (Saturação por Bases):

Logo, quando almejamos altas produtividades, necessitamos


trabalhar com valores mais elevados para V%

Seguindo a tabela tradicional do Boletim 100 (IAC), um


consultor indicaria:

V% - entre 60 a 70 (formação) para maioria das gramíneas

V% - entre 50 a 60 para manutenção de sistemas à pasto


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Parâmetros para V% (Saturação por Bases):

No entanto, para obtenção de melhor resultado é necessário


fazer a associação correta entre os valores obtidos na
análise de solo

De acordo com a Tabela 2, para uma “Alta” produção seria


interessante trabalharmos com V% (ideal) entre 71 a 90

V% ideal = V2 e V1 = saturação atual

Cálculo = Necessidade de Calagem (NC)


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Cálculo = Necessidade de Calagem (NC):

NC (ton/ha) = (V2 – V1)CTC/(PRNT x 10)

onde:

NC = necessidade de calagem

V2 = V% ideal

V1 = V% atual

PRNT = poder relativo de neutralização total


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Tabela 3. Estimativa da Variação % (absorção macronutrientes)


Macronutrient pH (H2O)
es
4,5 5,0 5,5 6,0 6,5 7,0
Nitrogênio 20 50 75 100 100 100
Fósforo 30 32 40 50 100 100
Potássio 30 35 70 90 100 100
Enxofre 40 80 100 100 100 100
Cálcio 20 40 50 67 83 100
Magnésio 20 40 50 70 80 100

Fonte: Embrapa, PNFCA (1980)

Conclusão:

NÃO É POSSÍVEL ADUBAR, SEM ANTES CORRIGIR O SOLO


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Método da Saturação por Bases : Van Raij (1983)

Recomendado e mais usualmente utilizado

Elevar o índice de Saturação por Bases:

► Corresponde a aumentar o pH e, consequentemente,

► Reduzir a m% (saturação por Al)


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Exemplo:

Dados:

Ca: 7
Mg: 5
K: 1,1
H+Al: 13
PRNT: 70%

Calcule a necessidade de calagem para implantação de um


sistema intensivo de exploração à pasto
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Exemplo:

SB = Ca + Mg + K = 7 + 5 + 1,1 = 13,1

CTC = SB + (H+Al) = 13,1 + 13 = 26,1

V% = (SB/CTC) x 100 = (13,1/26,1) x 100 = 50,2 = 50

V2 = alta exigência = 90

NC (ton/ha) = (V2 – V1)CTC/(PRNT x 10)

= (90-50)26,1/(70x10) = 1,491 = 1,5 ton calcário/ha


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Fósforo (P):

P e N em baixos níveis = associados ao processo de


degradação das pastagens (Cerrados, principalmente)

Região do Cerrado = solo pobre em P

Adubos Fosfatados:

► Praticamente todo P é retido na fração sólida

► Formação de compostos menos solúveis


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Fósforo (P):

Incorporação de P no solo (fase de formação) – pré-plantio:

► Proporciona melhores condições para que a planta absorva


o P em solos pobres devido à sua melhor distribuição

► No entanto, para pastagens pré-estabelecidas a


incorporação (gradagem, por exemplo) não é recomendada
por causar danos:

Parte Aérea + Raízes das Plantas


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Fósforo (P):

Correção da Acidez: contribui para aumentar a disponibilidade


de P no solo

Cuidados: solubilidade do P

Fosfatos menos solúveis x Calagem = redução na


disponibilidade de P e redução na produtidade

Preferência: fosfatos solúveis


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Fósforo (P):

Imprescindível para obtenção de altas produtividades

Tabela 4. Produção acumulada de Brachiaria decumbens, em cinco


anos, em resposta a duas doses de adubação de N e K em área
de latossolo vermelho escuro-argiloso:

Adubação N e K Produção de MS (ton/ha)


(% da necessidade) Adubação Fosfatada
Com Sem
30 19,3 30,8
100 20,1 51,2

Fonte: Lobato et. al (dados não publicados)


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Fósforo (P):

Tabela 5. Adaptação das Gramíneas às condições de fertilidade do


solo:
Espécie Grau de Exigência em Fertilidade
Brachiaria decumbens Pouco exigente
Brachiaria brizantha cv. Marandú Exigente
Panicum maximum cv Tanzânia Muito Exigente
Panicum maximum cv Mombaça Muito Exigente
Cynodon spp Muito Exigente
Fonte: Adaptado de Vilela et al (2000)
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Fósforo (P):

Tabela 6. Interpretação de resultados da análise de P (resina),


para 3 grupos de forrageiras (fase de estabelecimento):
Interpretação da Análise de Solo (teor de P mg/dm3)

Muito Baixo Baixo Médio Adequado


Espécie pouco exigentes
0-3,0 3,1-6,0 6,1-8,0 >8,0
Espécies exigentes
0-4,0 4,1-8,0 8,1-11,0 >11,0
Espécies muito exigentes
0-5,0 5,1-9,0 9,1-18,0 >18,0

Fonte: Sousa et al. (2001)


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Fósforo (P):

Logo, percebemos que, para forrageiras exigentes, o teor de P no solo deve


ser entre 10 e 20 mg/dm3

Manejo do P:

Fosfatagem – aplicação de P em área total e incorporação (ou não)


durante o preparo de solo (0 – 20 cm)

Manutenção – à lanço, preferencialmente no início da estação chuvosa

Adubação:

Formação – 1 mg/dm3 P = 9 kg P2O5/ha (regra prática) - Corsi (Informação


Pessoal)
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Fósforo (P):

Exemplo:

Solo com 5 ppm de P

Alvo: 15 ppm de P

Diferença = 10 ppm de P = 90 kg P2O5/ha

Adubo: SPS (superfosfato simples; 18% P2O5)

500 kg SPS/ha = adubação de formação


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Nitrogênio:

Reposição de N = Garantir Sustentabilidade de comunidade


vegetal

Redução de N:

► < produtividade da pastagem

► < valor nutricional

► Se o déficit de N permanece por muito tempo =


degradação!
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Nitrogênio:

Maior disponibilidade de N:

> Atividade fotossintética

> Mobilização de reservas pós-desfolha

> Ritimo de expansão de área foliar

> Peso e aumento no n° de perfilhos


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Nitrogênio:

Grande desafio: Custo x Benefício

Até que ponto compensa adubar mais e aumentar a lotação da


pastagem em detrimento à menor lotação e menor
investimento?

Conceito: Eficiência Bioeconômica

► Tem que compensar para o animal

► Tem que compensar para o “bolso” ($$)


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Nitrogênio:

Relação:

► kg MS de forragem : kg N aplicado

► kg MS de forragem : kg ganho de Peso Vivo (PV)

Valores:

► Até 83 kg MS/kg N aplicado


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Nitrogênio:

Eficiência (média): 26 kg MS/kg N aplicado


(Martha Júnior, 2004)

Ex.: adubação 180 kg N/ha/ano

1 kg N aplicado ---------- 26 kg MS

180 kg N aplicado ------- x

x = 4680 kg MS/ha/ano
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Nitrogênio:

Experimentos: valores 15 a 45 kg MS/kg N aplicado

Ex.: 150 kg N/ha/ano

Eficiência: 45 kg MS/kg N aplicado

Produtividade esperada: 6750 kg MS/ha/ano


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Nitrogênio:

Quanto maior a intensidade de desfolha, mais dependente a


planta se torna do fertilizante

Fatores associados à produção:

Água – Luz – Temperatura

Gramíneas Tropicais = elevada eficiência do uso da água

900 mm chuva/ano
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Nitrogênio:

Teor de Matéria Orgânica (MO) do solo:

Afeta indiretamente as respostas da planta ao N fertilizante

Mineralização da MO do solo = supre, temporariamente, a falta


de N fertilizante

Quanto maior for a taxa de mineralização da MO do solo,


menor a dependência do N fertilizante

Mineralização da MO = clima + solo (interação)


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Nitrogênio:

Cuidados – perdas:

Lixiviação – inferior a 5% (maioria dos estudos)

Volatilização – perdas mais representativas

Forma: amônia gasosa = N-NH3 do solo para atmosfera

Manejo correto: escolha do fertilizante adequado + momento


da aplicação e meio de aplicação
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Nitrogênio:

O que adubar: pastagem

Com que adubar: nitrato de amônio, sulfato de amônio

Por quê adubar: para aumentar a produção

Como adubar: com adubadeira à lanço

Quando adubar: no verão, pós-chuvas, pós-pastejo


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Nitrogênio:

Nitrato de amônio e sulfato de amônio:

► Aplicados à lanço = perdas relativamente baixas 5 a 10% do N aplicado

Uréia:

► Perdas significativas = 10 a 25 % do N aplicado durante estação de


crescimento

► Se aplicada incorretamente (calor + tempo seco), perdas podem atingir


80% do N aplicado!!!!
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Nitrogênio:

Perdas de N:

Solo – Atmosfera

Também podem ocorrer via:

Solo – Planta

► Via formação de óxido nitroso (N2O) ou outras formas oxidadas como


óxido nítrico (NO)

► Processos: nitrificação (meio aeróbico) e desnitrificação (meio


anaeróbico)
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Nitrogênio:

Desnitrificação: microorganismos do solo

Ocorre somente em condições específicas

Pode chegar até 20% (perda N)

Manejo inadequado: altíssima taxa de lotação + solos pesados


e compactados = maior atividade anaeróbica = maiores
perdas por desnitrificação
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Nitrogênio:

Desempenho (média):

1,45 kg GPV/kg N aplicado

Recomendação: Adubação Nitrogenada – Sistemas Intensivos


(nível tecnológico: médio) – Cantarutti et.al 1999

► 100 a 150 kg N/ha/ano

► Potencial (sistemas avançados) 200 a 300 kg N/ha/ano


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Nitrogênio:

1 UA = 40 a 200 kg N

Média:

60 a 170 kg N para elevar 1 UA (lotação) na propriedade

Logo:

n° chave (muito utilizado): 150 kg N/ha/ano


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Nitrogênio:

Tabela 7. Necessidade de N-fertilizante (kg N/UA):


Manejo geral da fazenda kg MS/kg N Eficiência de Pastejo kg N/UA

Muito ruim < 30 < 40 170


Ruim 30-35 40-45 130
Razoável 35-40 45-50 100
Bom 40-45 50-55 85
Muito bom 45-50 55-60 70
Excelente > 50 > 60 60

Fonte: Martha Júnior (2004)


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Potássio:

Nível crítico: 1,5 mmolc/dm3

N e P = “centro das atrações”

K = muitas vezes negligenciado

Fundamental = um dos nutrientes + exigidos pelas forrageiras

Absorvido pelas plantas na forma de K+


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Potássio:

Importância do K:

Atividade enzimática (ativando ou inibindo enzimas)

Síntese de proteínas

Aumenta taxa de fixação do carbono (fotossíntese)

Transporte de CHO´s via floema


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Potássio:

Falta de K:

Colmos raquíticos

Folhas pequenas

Amarelo-alaranjadas

Presença de manchas necróticas


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Potássio:

Interação com N

Aumento de N pode favorecer aumento da concentração de K na planta;


Nelson (1968)

Região Tropical: P = mais limitante que K

De nada adianta querer corrigir K se a principal deficiência é P

Aumento de K na planta = correlacionado com redução de Ca e Mg na


mesma (calagem = importante!)
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Potássio:

Nutriente que retorna de maneira significativa ao solo via fezes e urina

Sua ausência pode limitar crescimento radicular (raízes finas)

Importante nutriente para garantir resistência à doenças fúngicas e


bacterianas

Teores:

0 – 0,7 mmolc/dm3 : muito baixos


0,8 a 1,5 mmolc/dm3 : baixo
1,6 – 3,0 mmolc/dm3 : médio
> 3,0 mmolc/dm3 : alto
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Potássio:

Tabela 8. Dose de K:
K no solo mmolc/dm3

0-1,5 1,5-3,0 > 3,0


K2O kg/ton MO*
Capineiras
20 15 15
Gramíneas para fenação
20 15 15

Fonte: Adaptado de Werner et. al (1996)


*Considerarando 20% de MS para capineiras e 85% para fenos
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Potássio:

Tabela 9. Recomendação de Doses de K:


Nível Tecnológico Disponibilidade de K mmolc/dm3

+ 1,0 1,1-1,8 >1,8


kg K2O/ha
Baixo 20 0 0
Médio 100 40 0
Alto 200 100 0

Fonte: Cantarutti et al. (1999)

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