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PLANO DE ABANDONO

PREPARAÇÃO E RESPOSTA EM EMERGÊNCIAS


Área responsável: Saúde e Segurança (VP People)
Classificação da informação: uso interno

Sumário
1. INTRODUÇÃO 2
1.1 Objetivos 2
1.2 Abrangência 2
2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE 3
2.1 Informações gerais e localização 3
2.2 Características internas 4
2.3 Características da população 4
3. IDENTIFICAÇÃO DE CENÁRIOS EMERGENCIAIS 4
4. PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS E EVACUAÇÃO 5
4.1 Sinalizações de emergência 5
4.2 Sistema de alarmes 5
4.3 Rotas de fuga 6
4.4 Equipamentos disponíveis 7
4.5 Principais contatos externos 7
5. RESPONSÁVEIS INTERNOS 8
5.1 Contatos em caso de emergência 10
5.2 Relação de brigadistas da edificação 10
6. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA 11
6.1 Neutralização dos riscos 11
6.2 Procedimento para abandono de área 11
6.3 Isolamento do local 14
7. DIVULGAÇÃO E TREINAMENTOS 14
8. MANUTENÇÃO DO DOCUMENTO 14
8.1 Revisão 14
8.2 Histórico de alterações 15
9. DOCUMENTOS AUXILIARES 15

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Razão Social: SBF COMERCIO DE PRODUTOS ESPORTIVOS S.A

CNPJ: 06.347.409/0033-42

Endereço: AVENIDA CONSELHEIRO MOREIRA DE BARROS, 2780 - LOJA 2031 - 2º PAVIMENTO

Ramo de Atividade: Comércio varejista de artigos esportivos


Grau de risco: 01

1. INTRODUÇÃO
Este Plano de Preparação e Resposta em Emergências (“Plano”) apresenta as
características de abandono do estabelecimento físico do Loja CE62 e define responsáveis,
ações e procedimentos para se ter uma resposta ágil e adequada a uma emergência, a fim
de mitigar os riscos à vida e os danos ao patrimônio.

O documento é instituído e administrado pelo Grupo SBF e sua elaboração foi


baseada nos requisitos de emergência e abandono apresentados nos normativos NBR
15.219:20, NFPA 1.600 e nos principais regulamentos e códigos de segurança de
construção e de incêndio.

1.1 Objetivos
Este documento tem como principal objetivo estabelecer diretrizes para atendimento
de situações emergenciais, bem como prevenir e mitigar os impactos imediatamente
perigosos à vida, à integridade física, ao meio ambiente e ao patrimônio.

Além disso, o Plano tem como objetivos específicos:

▪ Apresentar as características da unidade e sua infraestrutura interna para


abandono;
▪ Definir papéis e responsabilidades dos envolvidos em situações de abandono;
▪ Definir os cenários de abandono da unidade;
▪ Definir procedimentos de abandono;

1.2 Abrangência
Esse documento é aplicável somente a Loja CE62.

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2. DESCRIÇÃO DA UNIDADE

2.1 Informações gerais e localização

Razão Social SBF COMERCIO DE PRODUTOS ESPORTIVOS S.A


CNPJ 06.347.409/0033-42
Atividade
Comércio varejista de artigos esportivos
Principal
Atividade
Comércio varejista de artigos recreativos e esportivos
Secundária
AVENIDA CONSELHEIRO MOREIRA DE BARROS, 2780 - LOJA 2031 - 2º
Endereço PAVIMENTO

Tipo de
Área urbana
Localização
Telefone
População
Máxima da 300 aproximadamente
Edificação
Classificação da
C- 3
Edificação

A edificação está localizada no cruzamento da Rua Pedro de


Características
Toledo onde todo seu redor estão comércios de diversos
da Vizinhança
segmentos.

Horário de
Das 09:00 ás 22:00
Funcionamento

Tabela 1. Informações gerais da unidade

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2.2 Características internas
A loja é uma edificação de alvenaria com 3m de altura de pé direito, é
composta por 1 pavimentos, possui um acesso sendo esse o acesso principal
para colaboradores e estão localizados no térreo. As saídas de emergência
estão dimensionadas da seguinte maneira:

2º Andar 0 Descrição Resumida

01 copa seca, 1 saídas de emergência; 01 estoques e


2° Pavimento
Salão de vendas.

Tabela 2. Panorama da área

2.3 Características da população


0 1 Descrição

População fixa 21 colaboradores

População flutuante Aproximadamente 500

Tabela 3. Características da população

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3. IDENTIFICAÇÃO DE CENÁRIOS EMERGENCIAIS
Com base no levantamento e na avaliação dos aspectos e impactos ambientais, perigos
e riscos gerados em função das atividades do Grupo SBF, foram identificadas como
cenários emergenciais as seguintes situações:

▪ Incêndios e/ou explosões;


▪ Desastres naturais em potencial (enchentes, ventos fortes);
▪ Vazamento de gases (GLP);
▪ Derramamento e/ou emergência no transporte de produtos químicos ou
resíduos perigosos;
▪ Emergência em espaço confinado (aplicável à caixa d’água e caixa
subterrânea);
▪ Acidentes;
▪ Quedas de trabalhos em alturas superiores a 2 metros;
▪ Prensagem mecânica;
▪ Contato com rede elétrica;
▪ Atropelamentos;
▪ Choque elétrico.

4. PREPARAÇÃO PARA EMERGÊNCIAS E EVACUAÇÃO

4.1 Sinalizações de emergência


Há, em todos os pavimentos, sinalizações de emergência indicando o sentido da
fuga e a saída de emergência. São símbolos retangulares com fundo verde
fotoluminescente, conforme exemplos abaixo:

Figura 1. Sinalizações de emergência

4.2 Sistema de alarmes


Térreo: detectores de fumaça linear em uma altura de aproximadamente 3m no
Interior da edificação, seu acionamento se dá através de sensores que acionam a central
de alarme que está localizada na recepção. O modelo da central de alarme é GST 200.

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4.3 Rotas de fuga
Obs. Não há planta aprovado no CBMSP, fazer utilização das saídas principais da loja e do
shopping

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4.4 Equipamentos disponíveis
O Grupo SBF dispõe dos seguintes equipamentos:

▪ Alarme sonoro;
▪ Detector de fumaça;
▪ Sprinklers (água pulverizada);
▪ Kit de primeiros socorros;
▪ Prancha rígida para remoção (maca);
▪ Extintores;
▪ Hidratante e mangueiras;
▪ Painel com endereçamento dos acionadores e detectores de fumaça;
▪ Telefone fixo;
▪ Telefone celular;
▪ Bomba de combate a incêndio movida a diesel (Shopping)
▪ Bomba de incêndio elétrica (Shopping)
▪ Iluminação de emergência autônoma;

4.5 principais contatos externos

Tempo
Unidade Endereço Contato
até o local
Polícia Civil, R. Brg. Tobias, 691
Polícia Civil - Centro Histórico de São
197
Principal Paulo, São Paulo - SP, 01032- 31 min
001
Corpo de Bombeiros - Posto
Corpo de Almanara, R. Inácio Xavier de
13 min 193
Bombeiro Carvalho, 166 - Brasilândia, São
Paulo - SP, 02865-090
Hospital São Camilo SP -
Hospital Pronto Unidade Santana (Internação),
Socorro R. Voluntários da Pátria, 3693 - 6 min 192
Municipal Santana, São Paulo - SP, 02401-
200
Defesa Civil Guarulhos, R.
Orlândia, 261 - Jardim Santa
Defesa Civil 21 min 199
Francisca, Guarulhos - SP,
07013-060
Tabela 4. Contatos externos

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5. RESPONSÁVEIS INTERNOS
A equipe de resposta às emergências é responsável por oferecer recursos de resposta
imediata e local a qualquer emergência que possa ocorrer na unidade.

RESPONSÁVEL ATRIBUIÇÕES

▪ Buscar alternativas que resultem em melhores práticas de resposta a


emergências, sempre que necessário;
▪ Elaborar o Relatório de Emergência / Simulado nas respectivas áreas de
Gerência de Saúde
competência, após a emergência real ou simulada;
e Segurança
▪ Fornece suporte na divulgação do Plano Operativo de Emergência;
▪ Decidir quanto ao acionamento do órgão ambiental ou outro serviço de
controle especializado;
▪ Sugerir ações preventivas e corretivas para melhoria contínua do processo;

▪ Avaliar a severidade da ocorrência e comunicar a área de Saúde, Segurança e


Meio Ambiente;
▪ Atender e/ou dar suporte às emergências;
▪ Manter atualizado o cadastro de telefones de emergência existentes para
acionamento de recursos externos se necessário;
▪ Coordenar as ações corretivas e preventivas durante a ocorrência, visando
salvaguardar a vida dos colaboradores e mitigar os impactos ambientais;
Líder Local da ▪ Elaborar o Relatório de Emergência / Simulado;
Brigada de ▪ Garantir a realização dos simulados identificados nos cenários de
Emergência emergência;
▪ Divulgar o Plano Operativo de Emergência nas respectivas áreas de
competência, após a emergência real ou simulada;
▪ Sugerir ações preventivas e corretivas para melhoria contínua do processo;
▪ Garantir a realização das inspeções no sistema de combate à emergência;
▪ Garantir a realização periódica das reuniões de Brigada de Emergência,
conforme cronograma definido;
▪ Manter atualizada a relação dos brigadistas, divulgando-a a todos os
colaboradores da referida localidade;
Brigadista de ▪ Apoiar a evasão do local;
Emergência ▪ Atender e/ou dar suporte às emergências;
▪ Inspecionar os equipamentos do sistema de combate à emergência;
▪ Elaborar o relatório das irregularidades encontradas;
▪ Prestar o primeiro atendimento à vítima;
▪ Prestar apoio à equipe envolvida na ocorrência, quando solicitado, bem como
acionar os recursos internos e externos, se necessário;
▪ Definir rotas de fuga;
▪ Prestar orientação à população fixa e flutuante;
▪ Realizar os exercícios simulados e os procedimentos diante de ações de
emergência;
▪ Identificar situações de perigo;
▪ Atuar no combate ao princípio de incêndio;
▪ Atuar na recepção do Corpo de Bombeiros;

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▪ Participar ativamente dos treinamentos ofertados;

▪ Avaliar a severidade da ocorrência junto à Brigada;


▪ Orientar as ações de controle necessárias à mitigação dos impactos
ambientais e riscos ocupacionais;
Profissional de ▪ Auxiliar na investigação da ocorrência;
Saúde, Segurança e ▪ Fornecer suporte na elaboração e validar o Relatório de Emergência /
Meio Ambiente Simulado e o Plano Operativo de Emergência nas respectivas áreas de
competência, após a emergência real ou simulada;
▪ Sugerir ações preventivas e corretivas para melhoria contínua do processo;
▪ Abrir os relatórios de não conformidade para desvios detectados nos
simulados ou nas ocorrências emergenciais;

▪ Atender e/ou dar suporte às emergências;


▪ Avaliar a ocorrência e interromper a operação de máquinas e equipamentos
caso necessário;
▪ Auxiliar na investigação da ocorrência;
Engenharia /
▪ Garantir o pleno funcionamento dos equipamentos de prevenção e combate a
Facilities
incêndios;
▪ Coordenar as medidas mitigadoras em caso de ocorrências na operação;
▪ Sugerir ações preventivas e corretivas para melhoria contínua do processo;
▪ Comunicar a ocorrência e acionar os recursos internos e externos, se
necessário;

Tabela 5. Responsáveis internos e atribuições

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5.1 Contatos em caso de emergência
Em caso de emergência, deverão ser contatados os responsáveis indicados na lista
abaixo. Não havendo êxito no primeiro contato, deve-se, imediatamente, tentar o
segundo – e assim sucessivamente.

Nome Cargo Contato

Coordenador de Saúde e
Ivanildo Ferreira (11) 99683-6583
Segurança
Gomes

Diego Couto Engenheiro em Segurança


no Trabalho (21) 98686-0907
Fernandes

Junior Guidi Coordenador de Manutenção (11) 95451-1212

Supervisor de Seg.
Marcelo Almeida (11)94775-6964
Patrimonial

Tabela 6. Contatos em caso de emergência

Identificada uma emergência, qualquer pessoa pode, através dos meios de


comunicação disponíveis ou do sistema de alarmes, avisar os ocupantes da unidade. O
sinal de alerta é acionado por meio da quebra do vidro da botoeira (caixa com frente de
vidro localizada acima de cada caixa de hidratante).

Caso a emergência ocorra no final de semana, quando a empresa não estiver em


atividade, a portaria deve acionar o Corpo de Bombeiros e, imediatamente, entrar em
contato com os responsáveis indicados na lista acima. O porteiro deve receber as
informações necessárias para o combate à emergência e, não sendo seguro
permanecer no local, deve dirigir-se a um local seguro e realizar os contatos
necessários.

5.2 Relação de brigadistas da edificação

NOME MATRICULA
Amanda Rafaela Montes dos Santos 33726756817

Wesley Sacramento Silva 47870669865

Nathalia Luiza de Araujo dos Santos 47244057830

Sadraque Costa lima 476.305.758-82


Thaís Reis de Freitas 49429761897

Tabela 7. Relação de brigadistas da edificação

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6. PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA
O fluxo de atividades a partir da ocorrência de uma emergência pode ser representado
pela figura abaixo:

Figura 2. Fluxograma

6.1 Neutralização dos riscos


As fontes de potencialização dos riscos são a rede elétrica, as tubulações e os locais
de armazenamento de gases (GLP, oxiacetileno, produtos perigosos etc.). Sempre que
possível, deve-se realizar o corte das fontes que podem contribuir para o aumento da
gravidade da emergência.

6.2 Procedimento para abandono de área


Quando uma emergência causar a necessidade de abandono da unidade, algumas
atividades pré-definidas devem ser executadas:

1) Ao ouvir o sinal de alarme, interromper as atividades e organizar-se em fila,


posicionando-se em direção à saída de emergência;

2) Ao ouvir o sinal do alarme:

▪ Não utilizar o elevador;


▪ Não entrar em banheiros ou salas;
▪ Não correr;

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▪ Não empurrar as pessoas na sua frente;
▪ Procurar sempre descer os andares;
▪ Não tentar carregar bens pessoais (bolsas, sacolas etc.);
▪ O brigadista deve mobilizar as pessoas e direcioná-las em fila para as saídas
de emergências;

3) Ao iniciar o abandono do local, fazê-lo de forma calma, organizada, rápida e


objetiva;

4) Aguardar na área externa (estacionamento descoberto) até a liberação para


retornar ao posto de trabalho;

5) Seguir a sinalização de rota de fuga, exemplificada no ponto 4.1;

Além disso, algumas definições são importantes:

▪ Cabeça de fila: brigadista que se posiciona em frente à saída de emergência


para orientar os demais colaboradores que estão enfileirados rumo à saída do
local;

Figura 3. Cabeça de fila

▪ Final de fila: brigadista responsável por orientar o colaborador que, porventura,


venha a se desviar da rota de fuga. Tem como atribuição ordenar ao
colaborador que se mantenha na fila em direção à saída;

Figura 4. Final de fila


▪ Vanguarda: pessoa responsável por realizar, rapidamente, a verificação em
locais onde pessoas possam ficar escondidas ou presas, como, por exemplo,
banheiros, estoques, arquivos, embaixo de mesas etc. Esta verificação deve
ser feita de forma a não colocar a vida do responsável em perigo;

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▪ Auxílio a pessoas com dificuldade de locomoção: dentre os colaboradores do
setor, deve-se definir no mínimo 02 para auxiliar a saída de pessoas que
apresentem alguma deficiência que as impeça de sair rapidamente do local. Na
falta de alguma das pessoas definidas, outra deve assumir a posição
imediatamente. Atentar-se à sinalização indicando qual tipo de portador de
deficiência está presente no local:

Acessibilidade
Deficiente Auditivo Deficiente Visual
(cadeirante)
Figura 5. Sinalizações para indicar deficiência

▪ Ponto de encontro: local destinado a receber as pessoas


durante o abandono da edificação. Obrigatoriamente, deve
ser um local externo e seguro. No caso desta unidade, este é
o ponto de encontro:

PONTO DE
ENCONTRO

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6.3 Isolamento do local
Isolar fisicamente a área, de modo a garantir que os trabalhos sejam
adequadamente realizados e a evitar que pessoas não autorizadas adentrem no local.
Realizar o isolamento com cones ou fita de alerta zebrada em preto e amarelo.

7. DIVULGAÇÃO E TREINAMENTOS
O presente Plano deve ser amplamente divulgado aos ocupantes da edificação, de
forma a garantir que todos tenham conhecimento dos procedimentos a serem executados
em caso de emergência.

Com o auxílio do SESMT, a unidade deve realizar exercícios simulados de abandono de


área, parciais e completos, na edificação, com a participação de todos os ocupantes,
sendo recomendado um intervalo mínimo de um ano entre dois simulados completos.
Imediatamente após a conclusão do simulado, deve ser realizada uma reunião
extraordinária para avaliação e correção das falhas cometidas, com a elaboração de uma
ata na qual conste, obrigatoriamente:

▪ Data e horário do evento;


▪ Tempo gasto no abandono;
▪ Tempo gasto no retorno;
▪ Atuação dos profissionais envolvidos;
▪ Comportamento da população;
▪ Participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada;
▪ Ajuda externa (por exemplo, PAM – Plano de Auxílio Mútuo);
▪ Falha de equipamentos;
▪ Falhas operacionais;

8. MANUTENÇÃO DO DOCUMENTO

8.1 Revisão
O presente documento deve ser revisado por profissional habilitado sempre que (i)
ocorrer uma alteração significativa nos processos industriais, de serviços, de área ou
leiaute; (ii) for constatada a possibilidade de melhoria do plano; ou (iii) completar 12
meses da última revisão ou emissão do documento.

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8.2 Histórico de alterações
Versão Data Autor Principais alterações

Ivanildo
01 Jul./2022 Elaboração do documento.
Ferreira

Revisão do documento por


02 Jul./2022 ICTS Protiviti
completo.

Tabela 8. Histórico de alterações

9. DOCUMENTOS AUXILIARES
● Plano Operativo de Emergência.

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