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REGIMENTO INTERNO PADRÃO DAS

ESCOLAS MUNICIPAIS DE PALMEIRÂNDIA

REGIMENTO ESCOLAR DAS ESCOLAS MUNICIPAIS


Regimento Escolar aprovado pela LDB 9.394/96, pelo Parecer n.º 01/2021 do CME e conforme
Portaria Municipal n.º 097/2021 GP que constitui Comissão Especial para proceder às alterações
do Regimento Escolar Padrão das Escolas da Rede Municipal de Ensino.
Município: Palmeirândia- MA

ENTIDADE MANTENEDORA: Secretaria Municipal da Educação


ENDEREÇO: Rua Felipe Canguru, 18, Centro CEP: 65.238-000
CIDADE: Palmeirândia - MA
E-MAIL:

CURSOS OFERECIDOS: Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Fundamental na


modalidade de Educação de Jovens e Adultos.

___________________________________________________
EDILSON CAMPOS GOMES DE CASTRO JÚNIOR
Prefeito Municipal de Palmeirândia

___________________________________________________
Elisiane da Cruz Soares
Secretária Municipal de Educação

___________________________________________________
Marivelina Soares Monteiro
Secretária Municipal Adjunta de Educação

___________________________________________________
Maura Rejane Borges,
Coordenadora Pedagógica

Palmeirândia – MA
2021
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SUMÁRIO

IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 3

1 DOS FINS, NÍVEIS, MODALIDADES DE ENSINO E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO 4


1.1 Níveis e Modalidades de Ensino ......................................................................................... 4
1.2 Objetivo da Educação Infantil ............................................................................................ 4
1.3 Objetivos do Ensino Fundamental ...................................................................................... 4
1.4 Objetivo da Educação de Jovens e Adultos ........................................................................ 4
1.5 Objetivo da Educação Especial ........................................................................................... 5

2 DOS OBJETIVOS DA ESCOLA ............................................................................................ 5

3 DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................................. 6


3.1 Regime Escolar ................................................................................................................... 6
3.2 Planos de Estudos ................................................................................................................ 6
3.3 Planos de Trabalho do Professor ......................................................................................... 6
3.4 Plano de Ação da Escola ..................................................................................................... 6
3.5 Proposta Político Pedagógica .............................................................................................. 6
3.6 Regime de Matrícula ........................................................................................................... 7
3.6.1 Documentação Exigida .............................................................................................. 8
3.7 Metodologia de Ensino ....................................................................................................... 8
3.8 Ano Letivo e Calendário Escolar ........................................................................................ 9
3.9 Certificação ......................................................................................................................... 9
3.10 Transferências Escolares ................................................................................................... 9
3.11 Controle da Frequência ................................................................................................... 10
3.12 Conselho de Classe ......................................................................................................... 10
3.13 Estudos de Recuperação .................................................................................................. 10

4 DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR ................................................................. 11


4.1 Classificação de Alunos .................................................................................................... 11
4.2 Reclassificação de Alunos ................................................................................................ 12
4.3 Aceleração de Estudos ...................................................................................................... 12
4.4 Avanço Escolar nos Anos ................................................................................................. 13
4.5 Aproveitamento de Estudos Concluídos com Êxito ......................................................... 13
4.6 Estudos de Adaptação Curricular ...................................................................................... 14
4.7 Da Promoção ..................................................................................................................... 14
4.8 Da Retenção ...................................................................................................................... 14

5 AVALIAÇÃO .......................................................................................................................... 14
5.1 Da Escola, como um Todo ................................................................................................ 14
5.2 Do Aluno, no seu Desempenho Escolar ............................................................................ 15
5.3 Da Verificação do Rendimento Escolar ............................................................................ 15
5.3.1 Especificação dos Critérios da Avaliação do Ensino Fundamental .......................... 16

6 DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ...................................... 17


6.1 Direção .............................................................................................................................. 17
6.2 Conselho Escolar ............................................................................................................... 18
6.3 Da Assessoria Pedagógica ................................................................................................ 18
6.4 Serviço de Secretaria.......................................................................................................... 19
6.4.1 Do Secretário Escolar ................................................................................................ 20
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6.5 Corpo Docente .................................................................................................................. 20


6.5.1 Deveres dos docentes ................................................................................................ 21
6.5.2 Direitos dos Docentes ................................................................................................ 21
6.5.3 Vedação aos Docentes ............................................................................................... 22
6.6 Corpo Discente .................................................................................................................. 22
6.6.1 Direitos dos Discentes ............................................................................................... 22
6.6.2 Deveres dos Discentes ............................................................................................... 23
6.6.3 Vedação aos Discentes .............................................................................................. 23
6.7 Normas de Convivência..................................................................................................... 24
6.8 Medidas Disciplinares ....................................................................................................... 25
6.9 Dos Serviços Gerais .......................................................................................................... 26
6.10 Dos Especialistas e Funcionários .................................................................................... 26
6.11 Núcleo de Recursos Didático-Pedagógicos .................................................................... 27
6.11.1 Biblioteca Escolar .................................................................................................... 27
6.11.2 Dos Laboratórios ..................................................................................................... 28
6.11.2.1 Laboratório de Informática .............................................................................. 28
6.11.2.2 Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas .................................................. 28
6.12 Dos Pais e/ou Responsáveis ............................................................................................ 28
6.13 Do Círculo de Pais e Mestres .......................................................................................... 28

7 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ........................................................... 28

IDENTIFICAÇÃO

A Rede Pública Municipal de Educação de Palmeirândia é coordenada pela Secretaria


Municipal da Educação. No ano de 2021 é formada por 49 escolas, sendo 7 na zona urbana e 42
na zona rural. A rede atende a 4099 crianças, distribuídas 900 na Educação Infantil, sendo
atendidos 287 Crianças Bem Pequenas e 613 Crianças Pequenas, ainda não atende Bebês e 3.157
no Ensino Fundamental, sendo atendidos 328 no Primeiro Ano, 318 no Segundo Ano, 308 no
Terceiro Ano, 370 no Quarto Ano, 324 no Quinto Ano, 330 no Sexto Ano, 341 no Sétimo Ano,
375 no Oitavo Ano, 373 no Nono Ano, todos no sistema regular de ensino, e mais 42 alunos na
Educação de Jovens e Adultos; ainda não possui atendimento inclusivo ou especializado a alunos
portadores de necessidades especiais. A estrutura organizacional é feita por 2 secretárias, 4
coordenadoras, 3 técnicos pedagógicos, 17 supervisores e 19 diretores. O quadro efetivo de
professores é de 206 profissionais, utilizando-se ainda de 43 professores não efetivos para suprir
necessidades eventuais.
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1 DOS FINS, NÍVEIS, MODALIDADES DE ENSINO E OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO

Art. 1º A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para
o exercício da cidadania, assegurando-lhe a formação comum indispensável e meios para progredir
em estudos posteriores e no mercado de trabalho.

1.1 Níveis e Modalidades de Ensino

Art. 2º Os níveis educacionais são:


a) Educação Infantil;
b) Ensino Fundamental;
Art. 3º As modalidades educacionais são:
a) Educação Regular
b) Educação de Jovens e Adultos.
c) Educação Especial

1.2 Objetivo da Educação Infantil

Art. 4º A educação infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança de até 5
(cinco) anos, proporcionando condições adequadas para promover o bem-estar da criança, seu
desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas
experiências, bem como estimular o interesse da criança pelo processo do conhecimento do ser
humano, da natureza e da sociedade, complementando a ação da família e da comunidade.

1.3 Objetivos do Ensino Fundamental

Art. 5º Os objetivos do Ensino Fundamental são:


a) Desenvolver a capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura,
da escrita e do cálculo;
b) Compreender o ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos
valores em que se fundamenta a sociedade;
c) Desenvolver a capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e
habilidades e a formação de atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo;
d) Fortalecer os vínculos de família, a solidariedade humana e a tolerância recíproca em que se
assenta a vida social.

1.4 Objetivo da Educação de Jovens e Adultos

Art. 6º O objetivo da Educação de Jovens e Adultos é o desenvolvimento da capacidade de


aprender tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita, do cálculo, compreensão
do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se
fundamenta a sociedade, para alunos que não tiveram oportunidade de concluir seus estudos em
idade apropriada, assegurando-lhes a formação comum indispensável para o exercício da cidadania
e para progredir no trabalho e estudos posteriores.
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1.5 Objetivo da Educação Especial

Art. 7º A política de Educação Especial será na perspectiva da Educação Inclusiva e tem como
objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, através de serviços de apoio especializado,
na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela.
§ 1º O atendimento educacional será feito em classes ou serviços especializados, sempre que,
em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
§ 2º A oferta de educação especial tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida
escolar, assegurando aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às
suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em
menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses
educandos nas classes comuns;
IV - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o
respectivo nível do ensino regular.

2 DOS OBJETIVOS DA ESCOLA

Art. 8º As Escolas Municipais, enquanto instituição educacional, têm por finalidade ministrar a
educação básica no nível de Educação Infantil e Ensino Fundamental conforme a legislação
educacional vigente, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. E também:
a) Promover desenvolvimento integral do aluno, preparando-o para ser um cidadão ético,
responsável, crítico e criativo;
b) Desenvolver no aluno o espírito de participação política e social, consciente de seus deveres
e direitos de cidadão;
c) Preparar o aluno para compreender a sociedade em que vive, tornando-se agente
transformador da mesma, tendo em vista a construção de uma sociedade justa, igualitária,
democrática e humanística;
d) Oferecer orientação básica ao aluno para que possa integrar-se ao mundo do trabalho e
continuar seu aperfeiçoamento profissional;
e) Tornar o aluno competente para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica, em níveis
mais complexos de conhecimento, acompanhando a constante evolução do mundo;
f) Fazer da escola um espaço de socialização e construção coletiva do conhecimento;
g) Preparar o indivíduo e a sociedade, para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos
que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;
h) Estimular o hábito de pesquisa e do pensamento reflexivo;
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i) Possibilitar a integração Escola-Família-Comunidade, favorecendo o desenvolvimento de


aptidões intelectuais, físicas e sociais do aluno, através de um processo participativo, coerente e
responsável;
j) Colaborar no desenvolvimento de uma consciência ecológica de proteção ambiental e
integração ativa do ser humano com o meio ambiente.

3 DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.1 Regime Escolar

Art. 9º A Escola adota o regime anual seriado para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.

3.2 Planos de Estudos

Art. 10 Os Planos de Estudos são resultado de elaboração coletiva da Escola e segmentos, sob a
coordenação da equipe diretiva/pedagógica e orientações da SEMED, sendo os mesmos
submetidos à apreciação da comunidade escolar, vedada, em qualquer circunstância, a alteração
no decorrer do período letivo.
Parágrafo Único: Os Planos de Estudos são enviados à Secretaria Municipal da Educação para
fins de análise e, posterior aprovação.

3.3 Planos de Trabalho do Professor

Art. 11 Os Planos de Trabalho do Professor são elaborados em consonância com os Planos de


Estudos, de modo que sejam preservadas a integridade e a coerência com a Proposta Político
Pedagógica da Escola.
Art. 12 Cabe à Coordenação Pedagógica da SEMED, juntamente com o Diretor, assessorar o
professor na elaboração e no cumprimento dos referidos Planos.

3.4 Plano de Ação da Escola

Art. 13 O Plano de Ação da Escola é elaborado e/ou implementado sistematicamente, conforme


as necessidades e disponibilidades constatadas na realidade da Escola, englobando todas as ações
por ela desenvolvidas.
Art. 14 Na elaboração e avaliação do PAE participam todos os segmentos da comunidade escolar,
bem como a Coordenação Pedagógica da SEMED.

3.5 Proposta Político Pedagógica

Art. 15 A Proposta Pedagógica é um documento norteador de toda programação de atividades


educacionais a serem desenvolvidas tanto no recinto escolar como fora dele, com o propósito de
atingir os fins e objetivos da escola.
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Art. 16 Cabe à equipe diretiva, coordenar o processo de construção e reconstrução da Proposta


Político Pedagógica, em consonância com os interesses da comunidade escolar e as exigências
técnico-pedagógicas, legais e atualizadas.
§ 1º O processo contempla a participação de todos os segmentos constitutivos da comunidade
escolar e a participação efetiva do Conselho Escolar.
§ 2º O processo viabiliza a concretização de um ensino de qualidade, vinculado à realidade e
articulado com os anseios da comunidade escolar.
Art. 17 A Proposta Político Pedagógica é submetida à aprovação da SEMED.
Art. 18 A Proposta Político Pedagógica é flexível e disciplina toda a organização e procedimentos
pedagógicos e administrativos do estabelecimento, observando as normas legais e regimentais.
Art. 19 Para a elaboração da Proposta Político Pedagógica observa-se os seguintes princípios:
I - éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade, do respeito ao outro e ao bem
comum;
II - políticos do exercício pleno de cidadania e do respeito à ordem democrática;
III - epistemológicos de opção da escola;
IV - pedagógicos fundamentais para a ação educativa que proporcionem ao educando o
“aprender a aprender, o aprender a conhecer, a fazer, a conviver e a ser”;
V - estéticos que estimulem a criatividade, a curiosidade, a emoção e as diversas manifestações
artísticas e culturais.

3.6 Regime de Matrícula

Art. 20 O processo de matrícula obedece as normas expedidas pela Secretaria Municipal da


Educação e a legislação vigente.
Art. 21 A matrícula é ato próprio da Escola que oficializa o vínculo do educando e sua participação
como membro da comunidade escolar.
Art. 22 A matrícula na Escola compreende:
a) rematrícula de alunos já pertencentes à Escola;
b) admissão de alunos novos;
c) admissão de alunos por transferência;
d) admissão de alunos independentemente de escolarização anterior, conforme legislação
vigente.
Art. 23 O ingresso de alunos se dá em qualquer época do ano, respeitando a construção de seu
conhecimento, a capacidade física das salas de aula e a legislação vigente.
Art. 24 A ausência de documentação no momento da realização da matrícula não impede sua
efetivação.
§ 1º No caso de não apresentação de comprovante de escolarização exigida para a matrícula, a
Escola dará ao interessado ou aos responsáveis por ele nova oportunidade para entrega dos
documentos.
§ 2º Na falta de comprovante da escolarização anterior é permitida a matrícula em qualquer
série do Ensino Fundamental, mediante classificação feita pela Escola.
Art. 25 A renovação da matrícula na Escola é feita conforme as diretrizes da Secretaria Municipal
da Educação.
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Art. 26 A Direção da escola fixará no final de cada ano letivo o número de alunos a serem
matriculados, por série, turma e turno, nos cursos oferecidos, respeitando a capacidade instalada
da instituição.
Art. 27 O limite máximo de alunos por turma será estabelecido conforme as diretrizes do Conselho
Estadual de Educação, Conselho Municipal de Educação e da Secretaria Municipal da Educação.
Art. 28 Para a matrícula inicial no 1º ano do Ensino Fundamental, o candidato deverá ter a idade
mínima de 6 (seis) anos completos, ou a completar até 31de março do mesmo ano.

3.6.1 Documentação Exigida

Art. 29 Para efetivação da matrícula exigir-se-á requerimento assinado pelo aluno, se maior de
dezoito anos, ou de seu responsável legal, se menor de idade, apresentando os seguintes
documentos:
a) Cópia da Certidão de Nascimento e da Carteira de Identidade (se houver);
b) Histórico Escolar de transferência, quando for o caso, observado o prazo estabelecido de no
máximo 15 (quinze) dias para a apresentação do mesmo. Caso contrário, o aluno será submetido
à Classificação;
c) Duas fotografias 3 x 4;
d) Para os alunos com mais de dezoito anos: Identidade, CPF, Título de Eleitor e comprovante
de Reservista para os alunos do sexo masculino;
e) Outros documentos que a Escola julgar necessário.
Art. 30 O prazo para entrega do documento de transferência será de trinta dias, após efetivação da
matricula, sendo de inteira responsabilidade do aluno, quando maior, dos pais ou responsáveis,
quando menor.
Parágrafo Único: Será nula, sem qualquer responsabilidade para a escola, a matrícula que se fizer
com documentos falsos ou adulterados.

3.7 Metodologia de Ensino

Art. 30 O aluno, centro do planejamento curricular, será considerado como sujeito que atribui
sentidos à natureza e à sociedade nas práticas sociais que vivencia, produzindo cultura e
construindo sua identidade pessoal e social.
Art. 31 Os professores levarão em conta a diversidade sociocultural da população escolar, as
desigualdades de acesso ao consumo de bens culturais e a multiplicidade de estratégias variadas
que melhor respondam às diferenças de aprendizagem entre os estudantes e às suas demandas.
Art. 32 A organização do trabalho pedagógico incluirá a mobilidade e a flexibilização dos tempos
e espaços escolares, a diversidade nos agrupamentos de alunos, as diversas linguagens artísticas,
a diversidade de materiais, os variados suportes literários, as atividades que mobilizem o
raciocínio, as atitudes investigativas, as abordagens complementares e as atividades de reforço, a
articulação entre a escola e a comunidade e o acesso aos espaços de expressão cultural.
Art. 33 As metodologias de Ensino precisam, necessariamente:
I - Visar o desenvolvimento de habilidades e competências intelectuais, éticas, estéticas,
necessárias à formação do cidadão apto a interagir na sociedade de seu tempo e capaz de inferir
construtivamente na realidade sócio-econômica-cultural;
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II - Levar em conta a complexificação progressiva dos conhecimentos e os diferentes níveis de


desenvolvimento do aluno no percurso do Ensino Fundamental, ao estabelecer os eixos de
aprendizagem.
Art. 34 São situações de aprendizagem que atendam aos compromissos científicos e filosóficos
da Escola: Saber, Saber Fazer, Ser e Conviver, valorizando os conhecimentos prévios, a cultura da
comunidade e propiciando acesso ao saber local, regional e universal da humanidade, voltado para
uma educação interdisciplinar, cuja meta é o Aprender a Aprender.

3.8 Ano Letivo e Calendário Escolar

Art. 35 O Ano Letivo e o Calendário Escolar são organizados conforme legislação vigente e
orientação da SEMED, responsável por suas elaborações, ficando a escola submetida à sua
execução.
Art. 36 O ano letivo tem a duração de, no mínimo, 200 (duzentos) dias compreendendo 800
(oitocentas) horas relógio de efetivo trabalho escolar.
Art. 37 No mínimo, o dia letivo abrange quatro horas de trabalho e a semana vinte horas.
Art. 38 O ano escolar será interrompido em julho e janeiro para o período de recesso e férias dos
alunos, dos professores, dos especialistas e dos funcionários.
Art. 39 O Calendário Escolar, atendendo às peculiaridades locais e a legislação pertinente, poderá
ser alterado pela comunidade escolar, sob a coordenação do Assessor Pedagógico, em comum
acordo com a SEMED.
Art. 40 O calendário escolar será organizado conforme os itens abaixo:
I. períodos escolares, indicando o início e o término do ano letivo;
II. período de matrícula;
III. período reservado às avaliações e aos estudos de recuperação;
IV. datas para as reuniões de pais, Conselho Escolar e Conselho de Classe;
V. datas reservadas para comemorações, semanas culturais e pedagógicas;
VI. período reservado para planejamento e estudos dos professores;
VII. período de férias.

3.9 Certificação

Art. 41 A Escola confere ao aluno que conclui o Ensino Fundamental o Histórico Escolar com
Certificado de Conclusão do Curso e Histórico Escolar para os demais casos.

3.10 Transferências Escolares

Art. 42 A transferência escolar é concedida em qualquer época do ano, por solicitação do pai e/ou
responsável ou pelo próprio aluno, se maior de idade. E deverá ser solicitada à Direção da Escola,
por escrito, assinada pelo aluno, se maior, pelo pai ou responsável, se menor.
Art. 43 Ao conceder a transferência escolar, a Escola fornece ao aluno, no prazo máximo de trinta
dias, a documentação comprobatória de sua vida escolar.
Art. 44 O estudo do Histórico Escolar e demais documentos apresentados pelo aluno matriculado
por transferência é feito pela Direção, visando ao aproveitamento de estudos e/ou adaptações
curriculares.
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3.11 Controle da Frequência

Art. 45 A frequência do aluno é obrigatória em todas as atividades realizadas durante o período


letivo, com vistas ao desenvolvimento do Currículo, sendo exigido na Educação Infantil o mínimo
de 60% e no Ensino Fundamental o mínimo, para aprovação, de 75% do total de horas letivas.
Art. 46 O registro e o controle da frequência diária do aluno são de responsabilidade do Professor,
devendo estar disponível para acompanhamento preventivo e corretivo pela direção e supervisão
e divulgação aos pais e responsáveis.
Art. 47 A frequência do aluno é registrada no Diário de Classe, de cada Componente Curricular,
pelo respectivo Professor, nos termos da legislação vigente.
Art. 48 A Escola comunica a infrequência do aluno aos pais e/ou responsáveis e, também ao
Conselho Tutelar, quando menor de idade antes de o aluno atingir o total máximo de infrequência
previsto na legislação.
Art. 49 O aluno infrequente por motivos de saúde mediante atestado médico será amparado,
conforme legislação específica, recebendo tratamento especial.

3.12 Conselho de Classe

Art. 50 O Conselho de Classe é um órgão de assessoramento e melhoramento do ensino e


aprendizagem, responsável pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação da
aprendizagem. É composto pela Direção Pedagógica, Professores da série, representantes do apoio
pedagógico.
Art. 51 O Conselho de Classe é de natureza consultiva e deliberativa, relacionado ao
acompanhamento do processo de ensino e aprendizagem do aluno, e suas decisões serão sempre
tomadas de forma democrática.
Art. 52 São competências dos Conselhos de Classe:
I. avaliar todo o processo ensino e aprendizagem, enfatizando o educando e a turma no que se
refere aos aspectos qualitativo e quantitativo;
II. diagnosticar os problemas que interferem no processo ensino aprendizagem;
III. analisar e examinar as causas do insucesso do educando, apresentando propostas capazes
de solucionar o problema;
IV. incentivar o bom relacionamento entre educadores e alunos, oportunizando espaços para
solicitações mútuas.
Art. 53 As atas dos Conselhos de Classe, uma vez aprovadas e homologadas pelo Núcleo Gestor
assumem caráter decisório.
Art. 54 O Conselho de Classe, sobre a presidência do Diretor Pedagógico, se reunirá a cada fim
de trimestre, por turma, devendo este período estar estipulado no Calendário Escolar ou
excepcionalmente quando se fizer necessário.

3.13 Estudos de Recuperação

Art. 55 Entende-se por Estudos de Recuperação o tratamento especial dispensado aos alunos nas
situações de avaliação da aprendizagem, cujos resultados forem considerados pelo professor como
insuficientes.
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Art. 56 Os Estudos de Recuperação constituem-se um dever da escola, com a participação da


família, cujos procedimentos serão disciplinados neste Regimento.
Art. 57 Os estudos de recuperação propiciam ao aluno a oportunidade de superar dificuldades
surgidas no decorrer do processo ensino-aprendizagem. Podem ser organizados de forma
individual ou coletiva, sempre acompanhados pelo professor, devendo refletir seus resultados nas
avaliações posteriores.
Art. 58 O registro dos resultados obtidos nos estudos de recuperação, seus conteúdos e datas
constam nos Diários de Classe.
Art. 59 Cabe à Direção assessorar e acompanhar o professor quanto ao oferecimento dos estudos
de recuperação, bem como na elaboração e execução do Plano de Trabalho, referente aos
procedimentos adotados para esse fim.
Art. 60 A escola adotará duas modalidades de Recuperação para alunos que apresentarem baixo
rendimento na aprendizagem:
I - contínua, paralela, obrigatória, como parte do processo educativo, oferecida no decorrer dos
períodos letivos, assim que identificado o rendimento insatisfatório;
II - final, obrigatória, oferecida após o término do ano letivo.
Art. 61 Não será limitado o número de disciplinas para efeito de Recuperação.
Art. 62 A Recuperação Final não se aplica ao aluno com frequência inferior a 75% do total de
horas letivas anuais.
Art. 63 A avaliação dos estudos de Recuperação poderá ser escrita ou oral, a critério do professor,
considerando nessa escolha, a natureza, o grau e a abrangência do conhecimento, objeto da
avaliação, e as possibilidades de aprendizagem do aluno.
Art. 64 Estará aprovado o aluno que obtiver, após os estudos de Recuperação média igual ou
superior a sete.

4 DA REGULARIZAÇÃO DA VIDA ESCOLAR

Art. 65 A Regularização da Vida Escolar é o procedimento legal adotado pela Instituição, visando
suprir lacunas, regularidades ou omissões detectadas na vida escolar do aluno e será efetivada
mediante:
I. classificação;
II. reclassificação;
III. aceleração de Estudos;
IV. avanço nos Anos;
V. aproveitamento de Estudos concluídos com Êxito;
VI Estudos de Adaptação Curricular

4.1 Classificação de Alunos

Art. 66 A classificação, em qualquer ano, exceto o 1º do Ensino Fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na própria
Escola;
b) por transferência, para alunos procedentes de outras escolas com mesma forma de
organização escolar e com comprovante da vida escolar;
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c) independentemente de escolarização anterior, sem comprovante de escolaridade, mediante


avaliação feita pela Escola que defina o grau de desenvolvimento e experiência do aluno e permita
sua inscrição no ano adequado.
§ 1º A Admissão no Ensino Fundamental, sem escolarização anterior, deve ser requerida no
início letivo e, excepcionalmente, em outra época, desde que justificada por fatos relevantes
impeditivos do pleito em tempo hábil.
§ 2º O interessado deverá indicar, no requerimento, o ano em que pretende matricular-se,
observada a correlação de idade.
§ 3º Constituem motivos para tal admissão, mediante classificação, além de outros a critério da
Escola, os seguintes:
I - impossibilidade de apresentação de documento escolar válido atestada por Declaração
Idônea;
II - problemas de deficiência ou de doença prolongada impeditiva de frequência escolar regular;
III - conhecimentos e experiências adquiridas anteriormente, devidamente comprovadas.
Art. 67 Para classificar os alunos a escola adotará os seguintes procedimentos:
I. avaliação realizada por comissão de professores, habilitados na forma da lei, designada pela
direção da Escola, com objetivo de avaliar o grau de maturidade e desenvolvimento do candidato
para cursar o ano pretendido;
II. que o aluno seja avaliado nas matérias da Base Nacional Comum, referente aos conteúdos
do último ano cursado.
Art. 68 O resultado da classificação deve ser registrado em ata especial, na ficha individual do
aluno e nas observações do histórico escolar.
Art. 69 A classificação suprirá, para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da
vida escolar pregressa.

4.2 Reclassificação de Alunos

Art. 70 Ocorre entre estabelecimentos situados no País e no exterior, quando a Escola de origem
do aluno possui uma forma de organização escolar diferente desta Escola.
Art. 71 Para reclassificar os alunos a escola adotará os seguintes procedimentos:
I. avaliação realizada pelos professores, indicados pela coordenação pedagógica da Instituição,
com o objetivo de avaliar o grau de maturidade e desenvolvimento do candidato para integrá-lo no
Ano adequado às suas possibilidades de crescimento;
II. que o aluno seja avaliado nas matérias da Base Nacional Comum, referente aos conteúdos
do último ano cursado.
Art. 72 A responsabilidade pelo processo de adequação do aluno recebido por transferência à
Escola está ao encargo da Direção e SEMED, com o acompanhamento dos pais e/ou responsáveis.
Art. 73 Os registros pertinentes a este processo constam da pasta individual do aluno, e em ata
pedagógica em livro próprio.

4.3 Aceleração de Estudos

Art. 74 É o mecanismo que a legislação oferece ao aluno para corrigir atraso escolar por distorção
idade ano, dando-lhe oportunidade de atingir nível de desenvolvimento correspondente à sua
idade.
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Art. 75 Nos procedimentos referentes à Aceleração de Estudos deverão constar ações voltadas
para combater as causa da defasagem escolar, com adoção de programas especiais adotando
sistema de avaliação apropriada, material didático e recursos específicos para o desenvolvimento
das atividades.
Art. 76 A promoção do aluno, ao final do processo de Aceleração de Estudos, dar-se-á para o ano
no qual sejam evidenciadas as condições de prosseguimento de estudos.
Art. 77 O resultado da aceleração de estudos será registrado em ata especial, na ficha individual
do aluno e nas observações do histórico escolar.

4.4 Avanço Escolar nos Anos

Art. 78 O avanço é proporcionado ao aluno como oportunidade de concluir, em menor tempo, o


ano que está cursando. É, portanto, uma estratégia de progresso individual e contínuo no
crescimento de cada aluno, uma vez que apresenta um ritmo de aprendizagem diferenciado. A
Escola identifica tais alunos e oportuniza avanços tanto quanto o permitam suas capacidades e
esforços, mediante avaliações específicas.
Art. 79 Os procedimentos do avanço escolar são registrados em Ata Pedagógica que passa a
integrar os arquivos escolares e informados na documentação do aluno.

4.5 Aproveitamento de Estudos Concluídos com Êxito

Art. 80 Aproveitamento de estudos concluídos com êxito é o reconhecimento dos estudos feitos
com aprovação pelo aluno. E são realizados pela análise da documentação de comprovação da
escolaridade apresentada e requerida por ocasião da matrícula, ou em qualquer época do ano.
Art. 81 Na falta da documentação que comprove os estudos a serem aproveitados, os pais ou
responsáveis pelo aluno, podem requerer a aplicação, pela escola, do “Exame de Classificação”
devendo o aluno demonstrar aproveitamento igual ou superior a 70% (setenta por cento) dos
conteúdos previstos para o componente curricular a ser aproveitado.
Art. 82 Aluno proveniente de outra escola tem estudos aproveitados quando os Componentes
Curriculares concluídos tiverem desenvolvimento equivalente ou superior aos dos estudos
pretendidos e o aluno teve êxito nos estudos apresentados.
Art. 83 O aluno procedente do exterior recebe tratamento especial, conforme legislação específica,
quanto ao aproveitamento de estudos e adaptação.
Art. 84 O aproveitamento de estudos é feito pela dispensa ou substituição de um componente
curricular por outro a que se atribua idêntico ou equivalente valor formativo, excluídas as
substituições quanto à Base Nacional Comum.
Art. 85 Este aproveitamento ocorre:
a) na transferência de uma escola para outra, baseando-se nos Planos de Estudos;
b) na circulação de estudos, visando os conhecimentos, habilidades e competências já
adquiridas e por adquirir.
Art. 86 O aproveitamento de estudos concluídos com êxito deverá ser requerido a Direção da
Escola, por escrito, assinada pelo aluno, se maior, pelo pai ou responsável, se menor.
Art. 87 O resultado do Aproveitamento de Estudos deve ser registrado em ata especial, na ficha
individual do aluno e nas observações do histórico escolar.
14

4.6 Estudos de Adaptação Curricular

Art. 88 A adaptação curricular é o processo através do qual a Escola integra o aluno recebido por
transferência ao novo plano curricular, ajustando-o à nova situação, mediante estudos especiais,
visando complementações indispensáveis.
Art. 89 A adaptação curricular inclui recuperação de objetivos e conteúdos não desenvolvidos e
componentes curriculares não cursados, e a dispensa de estudos realizados, que sejam suficientes
para o prosseguimento dos estudos em seu currículo, através de aulas e trabalhos orientados.
Art. 90 A adaptação curricular é providenciada a partir da efetivação da matrícula.
Art. 91 O processo de adaptação é orientado pela Direção que assessorará os professores na
preparação de Planos de Trabalho especiais e acompanhamento na execução dos mesmos.
Art. 92 A análise e decisão sobre os casos de adaptação e aproveitamento de estudos são
registradas em ata própria, e os resultados na Ficha Individual do aluno, devendo estes serem
comunicados aos pais ou responsáveis.

4.7 Da Promoção

Art. 93 A promoção será resultado da avaliação do processo ensino-aprendizagem, onde deverão


prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dar-se-á regularmente, ao final do ano
letivo.

4.8 Da Retenção

Art. 94 É considerado retido no ano, o aluno que não obtiver êxito nos resultados dos
Componentes Curriculares e/ou frequência inferior a 75% do total das horas letivas.

5 AVALIAÇÃO

Art. 95 A avaliação caracteriza-se como processo contínuo, participativo, cumulativo e interativo,


envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. O ato educativo é percebido como um
todo, onde ensino e aprendizagem ocorrem simultaneamente, onde avaliação e recuperação fazem
parte desse processo, acontecendo permanentemente, num mesmo tempo pedagógico, uma vez
que são partes indissociáveis do processo, cujo compromisso maior é a aprendizagem.
Art. 96 A avaliação abrange dois focos distintos na sua especificidade que se completam:
a) da Escola, como um todo.
b) do aluno, no seu desempenho escolar;

5.1 Da Escola, como um Todo

Art. 97 A Escola procede periodicamente, através do Conselho Escolar, a avaliação de todas as


suas realizações, face aos objetivos expressos na Proposta Político Pedagógica da Escola.
Art. 98 A avaliação da Escola envolve duas etapas:
a) Avaliação interna de cada atividade;
b) Avaliação global da Escola.
15

5.2 Do Aluno, no seu Desempenho Escolar

Art. 99 A Escola realiza a verificação do desempenho e rendimento escolar de forma contínua e


cumulativa, com predominância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. O nível dos
objetivos propostos pelo professor é que determina essa preponderância.
Art. 100 Na Educação Infantil a avaliação será feita mediante acompanhamento e registro do
desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.
Art. 101 Considerarão aprovados os alunos do Ensino Fundamental que obtiverem média igual ou
superior a sete, em cada disciplina, com frequência igual ou superior a setenta e cinco por cento
do total de horas letivas anuais.
Art. 102 Nos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental a avaliação é diagnóstica, voltada para o
acompanhamento do desenvolvimento da criança em seu processo de alfabetização de forma
contínua e sistemática, expressa em Parecer Descritivo bimestralmente, vetada a retenção do
aluno, sendo que a expressão de resultado final ao término do ano letivo far-se-á pela menção A
(Aprovado).
Art. 103 Do 4º ao 9º ano do Ensino Fundamental a avaliação será diagnóstica, somativa e
formativa e os resultados da avaliação do aproveitamento escolar são registrados bimestralmente
em pontos, numa escala anual de 0 (zero) a 10 (dez), sendo que a expressão de resultado final ao
término do ano letivo far-se-á pelas menções A (Aprovado) ou R (Reprovado).
§ 1º Para obter o resultado final do aproveitamento escolar, somam-se os pontos obtidos pelo
aluno nos quatro bimestres.
§ 2º Os pontos de cada bimestre são definidos pela média das notas das avaliações, no mínimo
quatro, desse bimestre.
§ 3º Considera-se Aprovado o aluno que ao final do período letivo obtiver aproveitamento
escolar igual ou superior a 28 (vinte e oito) pontos.
Art. 104 Os resultados do aproveitamento escolar são comunicados, bimestralmente, aos pais e/ou
responsáveis, através de documento próprio.

5.3 Da Verificação do Rendimento Escolar

Art. 105 A verificação do rendimento escolar se dá por meio de instrumentos e procedimentos


diversificados, tais como a observação, o registro descritivo e reflexivo, os trabalhos individuais e
coletivos, os portfólios, exercícios, provas, questionários, participação, assiduidade, apresentações
dentre outros, tendo em conta sua adequação à faixa etária e às características de desenvolvimento
do educando, buscando detectar o grau de progresso do aluno e o levantamento de dificuldades
visando sanar as mesmas e redirecionar o trabalho docente.
Art. 106 A avaliação deve ser reflexiva, crítica, emancipadora, num processo de análise da
construção da prática escolar e da aprendizagem do aluno, em função do objetivo maior da escola
que é a formação de cidadãos que atuem criticamente na sociedade atual.
Art. 107 Avaliação deverá ser contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos e dos resultados ao longo dos períodos de eventuais provas finais.
Art. 108 A avaliação, subsidiada por procedimentos de observações e registros contínuos, terá por
objetivo permitir o acompanhamento:
16

I. sistemático e contínuo do processo de ensino-aprendizagem, de acordo com os objetivos e


metas propostas no projeto pedagógico e planos de cursos da Escola;
II. desempenho da Direção, dos Professores, dos Especialistas, dos alunos e dos demais
funcionários nos diferentes momentos do processo educacional;
III. participação efetiva da Comunidade Escolar nas atividades propostas pela Escola;
IV. execução do planejamento curricular.
Art. 109 Será concedida segunda chamada para as avaliações, apenas em situações especiais, aos
alunos que faltarem às verificações pré-determinadas pela Escola, desde que a falta seja por motivo
justo, devidamente comprovado por atestado médico, ou justificativa assinada pelo aluno, se maior
de idade, pelo pai ou responsável, se menor de idade.
Art. 110 A Escola ao receber alunos transferidos de outros estabelecimentos, durante o ano letivo,
munidos de Histórico Escolar, que registram a expressão dos resultados de forma diferente da
Escola, considerará suas aprendizagens anteriores e resultados que vierem a ser obtidos na Escola.

5.3.1 Especificação dos Critérios da Avaliação do Ensino Fundamental

Art. 111 O aluno do Ensino Fundamental de 4º ao 9º ano é observado pelo Professor, que apontará
uma nota, em uma escala de zero a dez, avaliando respectivamente os itens que compõem os
aspectos qualitativos e quantitativos, através de registro em espelho de notas, próprio, para
inclusão no cálculo dos resultados parciais do aluno, a saber:
I. A verificação do rendimento escolar, visando identificar em que medida os objetivos
propostos do ensino são alcançados, compreende a apuração da assiduidade e a avaliação do
aproveitamento com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
II. A avaliação do aproveitamento escolar é realizada bimestralmente pelo professor, por
intermédio de provas, exercícios, testes, trabalhos e outras atividades de cunho pedagógico;
III. Os resultados bimestrais e finais da avaliação são registrados no Diário de Classe pelo
professor, sendo comunicado aos pais e ou responsáveis pelo aluno.
IV. São realizadas, no mínimo, três avaliações por bimestre em cada componente curricular,
sendo elas, necessariamente, de espécies diferentes;
V. Sendo a avaliação uma prova, esta será composta de questões objetivas e dissertativas.
Art. 112 Os resultados bimestrais e finais da avaliação do aproveitamento escolar, para alunos de
1º, 2º e 3º ano, são expressos por meio de relatórios com atribuição dos conceitos:
I - A – adquiriu as habilidades necessárias ao prosseguimento dos estudos;
II - B – está em desenvolvimento das habilidades necessárias ao prosseguimento dos estudos;
III - C – ainda não adquiriu habilidades necessárias ao prosseguimento dos estudos.
Art. 113 O conceito final do aluno em cada componente curricular é obtido mediante os resultados
aferidos nos quatro bimestres.
Art. 114 Para efeito de aprovação, além do rendimento escolar exigido, o aluno deve apresentar
anualmente o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência do total de horas letivas
previstas na matriz curricular.
Art. 115 No Ensino Fundamental, de 4º ao 9º ano, a Média Bimestral (MB) é a média aritmética
simples, da média da soma das notas das avaliações bimestrais (N1, N2, e N3) de acordo com a
seguinte fórmula: MB = (N1 + N2 + N3) / 3 e a Média Final (MF) é a média aritmética simples,
da média da soma dos bimestres (M1B, M2B, M3B e M4B) de acordo com a seguinte fórmula:
MF = (M1B + M2B + M3B + M4B) / 4.
17

6 DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

6.1 Direção

Art. 116 A Direção é exercida pelo Diretor Administrativo e Diretor Pedagógico.


Art. 117 O Diretor Administrativo é o elemento que representa legalmente a Escola e tem a seu
encargo a administração do estabelecimento, dirigindo todas as atividades realizadas, sejam elas
administrativas ou pedagógicas respeitadas às disposições legais.
Art. 118 O Diretor Pedagógico é o elemento coparticipante da Direção, substituto legal do Diretor
Administrativo e o responsável pelo apoio pedagógico.
Art. 119 A designação para função de Diretor Administrativo e Diretor Pedagógico dá-se de
acordo com as normas legais em vigor e conforme diretrizes estabelecidas pela Secretaria
Municipal da Educação.
Art. 120 As atribuições do Diretor Administrativo e Diretor Pedagógico são:
a) zelar pelo cumprimento das disposições legais e do estabelecido neste Regimento;
b) representar a Escola, responsabilizando-se por sua organização e funcionamento perante o
Poder Público e a comunidade, e, conforme seu limite de competência, assinando as
documentações pertinentes;
c) oportunizar e incentivar a atualização do corpo docente e pessoal administrativo;
d) promover o intercâmbio de todos os segmentos da comunidade escolar e com outras escolas;
e) convocar e coordenar reuniões e atividades realizadas na Escola, tanto pedagógicas como
administrativas;
f) decidir com vistas à qualidade do ensino e ao alcance das metas estabelecidas na Proposta
Político Pedagógica;
g) coordenar a elaboração do Plano de Ação da Escola;
h) interagir com a comunidade educacional, familiares, alunos, meios de comunicação e demais
segmentos da sociedade, de forma a estar constantemente atualizado com suas expectativas e
necessidades;
i) participar de reuniões de diretoria, conselho diretor e conselho pedagógico.
Art. 121 Na ausência do Diretor Administrativo e Diretor Pedagógico cabe a um professor,
autorizado pela SEMED, desempenhar as atribuições do Diretor.
Art. 122 Se a Escola tiver apenas um professor, a ele cabe, uma vez autorizado pela SEMED,
responder pela Direção da Escola.
Art. 123 São atribuições específicas do Diretor Pedagógico:
I - responsabilizar-se pelo processo de articulação pedagógica, implementação e dinamização
da Proposta Pedagógica;
II - estreitar os laços Família-Escola, em atendimentos pessoais às mesmas, em eventos internos
e em atividades extra-escolares, acolhendo-as e ouvindo-as como parceiras;
III - dinamizar o processo de divulgação da Escola, bem como analisar e efetivar convênios
com outras escolas e instituições quando for conveniente e estiver de acordo com os princípios e
orientações da SEMED;
IV - responsabilizar-se pela eficácia da comunicação interna e externa e da circulação de
informações;
V - responsabilizar-se pela adequação de documentos e correspondências de cunho pedagógico
da SEMED;
18

VI - responsabilizar-se pelas decisões referentes aos aspectos regimentais da dinâmica


pedagógica escolar, buscando sua constante atualização, em comum acordo com o Diretor
Administrativo;
VII - participar das reuniões pedagógicas internas e das convocadas pela SEMED ou por
Instituições afins, assegurando periodicamente, a avaliação de desempenho dos profissionais;
VIII - em parceria com os profissionais da área pedagógica, responsabilizar-se pelo
cumprimento do calendário escolar;
IX - esclarecer aos pais, sempre que necessário, as dúvidas quanto à proposta pedagógica da
escola e às atividades desenvolvidas;
X - cumprir e fazer cumprir as leis do ensino em vigor, as determinações das autoridades
competentes bem como este Regimento;
XI - orientar, coordenar, dirigir e supervisionar as atividades didático-pedagógicas
desenvolvidas na Escola, com apoio dos setores específicos;
XII - convocar e presidir reuniões pedagógicas de interesse da Escola, pessoalmente ou
delegando competência;
XIII - aplicar sanções disciplinares aos discentes, quando cabíveis, de acordo com a legislação
vigente;
XIV - coordenar e acompanhar a execução do currículo;
XV - autorizar a realização de atividades extracurriculares;
XVI - incentivar a participação dos pais e da comunidade no desenvolvimento das atividades
promovidas pela Escola.
Art. 124 O Diretor Pedagógico, em seus impedimentos, é substituído por profissional legalmente
habilitado.

6.2 Conselho Escolar

Art. 125 A estrutura, a composição e as competências do Conselho Escolar são as definidas em


Lei, com função consultiva, deliberativa e fiscalizadora nas questões pedagógicas, administrativas
e financeiras.

6.3 Da Assessoria Pedagógica

Art. 126 A Assessoria Pedagógica será responsável pela execução, coordenação e supervisão das
atividades pedagógicas, oferecendo ao Corpo Docente e Discente assistência e recursos
pedagógicos, técnicos e materiais, voltados para a dinamização e otimização do processo ensino-
aprendizagem.
Art. 127 O cargo de Assessor Pedagógico será exercido por um profissional legalmente habilitado,
conforme a legislação vigente ou nomeado pela SEMED.
Art. 128 São competências do Assessor Pedagógico:
I. organizar e supervisionar todos os serviços pedagógicos, assegurando qualidade e eficiência
do processo de ensino e aprendizagem;
II. assessorar e orientar os professores na elaboração e consecução de seus planos de ensino
III. participar das reuniões da Direção, do Conselho de Classe e do Conselho Escolar;
IV. cumprir e fazer cumprir os dispositivos deste Regimento e da legislação educacional atual;
19

V. assinar os documentos pedagógicos referentes à Instituição e ao aluno, quando delegado ou


na ausência do Diretor;
VI. promover a integração da instituição com a família;
VII. representar a instituição onde se fizer necessário e substituir o Diretor em sua ausência;
VIII. acompanhar os processos de formação continuada e demais espaços de discussão do
trabalho pedagógico;
IX - responsabilizar-se pelo planejamento, dinamização e avaliação das atividades extraclasse,
em consonância com o Diretor Pedagógico e o corpo docente;
X – reunir com os professores objetivando a avaliação das atividades didático-pedagógicas
desenvolvidas;
XI - participar da elaboração, execução, avaliação e reformulação da Proposta Pedagógica,
garantindo sua execução e avaliação contínua juntamente com a Direção Pedagógica;
XII - analisar, acompanhar, orientar e avaliar o desenvolvimento dos planos de ensino
elaborados pelos professores;
XIII - coordenar a programação e a execução das atividades de recuperação de estudos;
XIV - elaborar relatórios periódicos das atividades desenvolvidas pelo Serviço;
XV - participar do processo de seleção e substituição de livros e outros materiais didático-
pedagógicos;
XVI - orientar e analisar a avaliação do desenvolvimento escolar da criança;

6.4 Serviço de Secretaria

Art. 129 A secretaria é o centro de tramitação interna e externa da escrituração escolar e de


assistência administrativa a todos os envolvidos no processo educacional da Escola.
§ 1º Tem a seu encargo a escrituração escolar e o arquivo de documentos referentes à vida
escolar do aluno e da Escola.
§ 2º Está sob a responsabilidade de profissional habilitado para o cargo ou autorizado pela
SEMED.
§ 3º Na sua ausência ou impedimento, será substituído pelo Diretor Administrativo.
Art. 130 A Secretaria Escolar está diretamente subordinada ao Diretor Administrativo, o qual
supervisionará todos os serviços de escrituração e arquivo escolar, bem como a guarda e
conservação de documentos do estabelecimento de ensino.
Art. 131 Nenhum documento original poderá ser retirado da Secretaria Escolar, a não ser por
autorização expressa do Secretário Escolar, mediante sua substituição por reprodução em cópia
autenticada;
Art. 132 Documentos existentes na secretaria que necessitam de preservação:
a) Diários de Classe e todos os registros individuais e coletivos dos alunos que contenham a
síntese da escolarização, aprovação e conclusão de ano e de curso;
b) documentos, livros, registros relativos à oficialização e histórico da Escola;
c) mapas de frequência (efetividade);
d) livros-ponto;
e) comprovantes e certidões funcionais;
f) demonstrativos financeiros;
g) livro de atas de reunião, matrícula, conclusão e boletim de ocorrências.
20

Art. 133 Para incinerar documentos, de acordo com a legislação vigente, deve ser lavrada Ata, na
qual conste a natureza, ano letivo e outros dados que permitam a segura identificação dos mesmos.

6.4.1 Do Secretário Escolar

Art. 134 O cargo de Secretário Escolar será exercido por profissional legalmente habilitado,
consoante às exigências da legislação educacional vigente, ou indicado pela SEMED.
Art. 135 Compete ao secretário escolar:
I. organizar e manter em dia todo serviço de escrituração escolar;
II. receber, classificar e alocar toda documentação escolar;
III. organizar e conservar em ordem os arquivos, de modo a assegurar a preservação dos
documentos escolares e atender prontamente a qualquer pedido de informação e documentação;
IV. manter o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Calendário Escolar em fácil
acesso a toda comunidade escolar;
V. preparar os documentos escolares;
VI. manter em dia as coleções de Leis, Resoluções e Pareceres do Conselho Estadual de
Educação e demais órgãos relacionados ao ensino;
VII. assinar juntamente com o Diretor, os documentos relativos à vida escolar do aluno;
VIII. organizar e entregar ao setor competente em tempo hábil, os relatórios de atividades
anuais;
IX. lavrar atas de resultados finais, exames especiais e outros processos de avaliação e de
eventos realizados na escola;
X. gerenciar o processo de matrícula, transferência e comunicação externa;
XI. garantir o fluxo de documentos e informações necessárias ao processo pedagógico e
administrativo;
XII. organizar e atualizar os registros referentes à vida funcional dos professores e servidores
da Escola.
Art. 136 A Escrituração escolar, supervisionada pelo secretário escolar, é o registro sistemático
dos fatos relativos à vida escolar do aluno e da Escola, de forma a assegurar, a qualquer tempo, a
verificação da identidade de cada aluno, da autenticidade de sua vida escolar, da regularidade de
seus estudos, bem como do funcionamento da Escola, constando, dentre outros, de registros sobre:
I - abertura e encerramento do ano ou semestre letivo;
II - ocorrências;
III - exames e processos especiais de avaliação;
IV - promoção, retenção, classificação e avanço de estudos;
V - resultados finais e parciais da avaliação, de recuperação e a frequência dos alunos;
VI - investidura e exoneração de diretor e secretário;
VII - incineração de documentos;
VIII - decisões dos Colegiados.

6.5 Corpo Docente

Art. 137 O corpo docente é constituído por profissionais do quadro efetivo da rede municipal de
ensino e professores admitidos pela SEMED através da legislação vigente e designados para
exercício na Escola.
21

Parágrafo Único: A Escola procede, anualmente, o levantamento de sua realidade funcional,


encaminhando o quadro de necessidades de recursos humanos à SEMED para as providências
necessárias.

6.5.1 Deveres dos docentes

Art. 138 São deveres dos docentes:


a) planejar, executar, avaliar e registrar os objetivos e atividades do processo educativo,
coletivamente e integrado, a partir da Proposta Político Pedagógica da Escola;
b) comprometer-se com a aprendizagem dos alunos, contribuindo para o avanço deste processo;
c) participar de todo o processo avaliativo da Escola, acompanhando a aprendizagem dos alunos
no que se refere à elaboração e registro dos relatórios de avaliação, respeitando prazos
estabelecidos em cronograma;
d) participar dos momentos de formação que propiciem o seu aprimoramento profissional;
e) colaborar com as atividades de articulação da Escola com as famílias e a comunidade;
f) conhecer e cumprir o disposto no presente Regimento;
g) participar da elaboração da Proposta Político Pedagógica da Escola;
h) elaborar e cumprir Plano de Trabalho, segundo a Proposta Pedagógica;
i) estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
j) ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos
períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
k) acatar decisões da Direção, da Coordenação, desde que não firam sua autonomia profissional;
l) comparecer às reuniões para as quais for convocado;
m) registrar em diário de classe a frequência, os resultados de avaliações dos alunos e os
conteúdos ministrados;
n) zelar pelo nome da Escola, fora e dentro dela;
o) comparecer as atividades realizadas pela Instituição, como encontros, seminários,
capacitação e/ou cursos promovidos pela Escola ou por outras instituições, em comum acordo com
a Direção;
p) realizar as avaliações dos alunos e fornecer os resultados, nas condições e prazos
estabelecidos pela Instituição;
q) contribuir para a disciplina geral do estabelecimento e, em particular, da classe confiada a
seus cuidados;
r) ser pontual e assíduo em suas atividades;
s) comunicar à Coordenação os fatos significativos ocorridos durante suas aulas;
t) zelar pela ordem e conservação do material escolar usado na escola;
u) participar dos Conselhos de Classe e da avaliação de desempenho promovida pela instituição;
v) participar das comemorações sócio esportivas e culturais organizadas pela escola;

6.5.2 Direitos dos Docentes

Art. 139 São direitos dos docentes:


I. receber assessoramento técnico pedagógico dos Especialistas, da Coordenação e da Direção;
II. participar de seminários, simpósios, encontros pedagógicos e cursos de aperfeiçoamento;
III. participar dos colegiados para os quais foram indicados;
22

IV. sugerir à Direção medidas educativas, visando o aprimoramento do processo de ensino e


aprendizagem;
V. ser tratado com respeito no desempenho de sua função;
VI. gozar de liberdade no exercício de suas atividades, desde que não contrarie as normas legais
educacionais, bem como as estabelecidas pela Instituição;
VII. receber remuneração condigna pelo trabalho desempenhado;
VIII. propor à Direção medidas que visem à melhoria do processo de ensino e aprendizagem;
IX. exercer sua função em adequado ambiente de trabalho;
X. valer-se de técnicas e métodos pedagógicos que considere eficiente aos objetivos
instrucionais e educacionais;
XI. receber tratamento condigno, compatível com a elevada missão de educador;
XII. abono de faltas, quando indicado pela instituição para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento;
XIII - autonomia dentro da sala de aula, desde que não fuja às finalidades educativas da escola;
XIV - material didático adequado para execução da programação sob a sua responsabilidade;
XV - oportunidade de participação em encontros pedagógicos, tendo em vista o seu contínuo
aperfeiçoamento;
XVI – oportunidade ampla de recurso, para o exercício do direito de defesa, no caso de sansões
recebidas.

6.5.3 Vedação aos Docentes

Art. 140 É vedado aos docentes:


I. descuidar do ensino de sua disciplina;
II. faltar frequentemente às aulas ou chegar habitualmente atrasado;
III. tornar-se, por seu procedimento, indigno da elevada função que exerce;
IV. desrespeitar superior hierárquico, professores, alunos, funcionários, pais ou responsáveis;
V. descriminar ou tratar indelicadamente o aluno;
VI. faltar às aulas sem comunicação prévia;
VII. ocupar-se em sala de aula de assuntos estranhos à sua matéria ou finalidade educacional;
VIII. Promover práticas contrárias aos princípios religiosos e pastorais da Instituição;
IX. Promover vendas, coletas e subscrições dentro da Escola.
Parágrafo Único: Aos Docentes, respeitado o estatuto do servidor público, poderá ser aplicada
pela direção, dependendo da gravidade da falta, as seguintes penalidades:
I. advertência;
II suspensão;
III. dispensa.

6.6 Corpo Discente

Art. 141 O corpo discente é formado por todos os alunos regularmente matriculados na Escola.

6.6.1 Direitos dos Discentes


Art. 142 Os direitos do educando decorrem dos princípios inerentes da sua condição de membro
da comunidade discente, de sujeito da própria história e de um ser em formação e desenvolvimento.
23

Art. 143 Além dos outorgados por legislação específica, constituem direitos dos discentes:
a) receber educação inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,
capaz de torná-lo auto-realizador, cidadão consciente e atuante na comunidade em que vive;
b) expor as dificuldades encontradas na aprendizagem e receber atendimento adequado;
c) apresentar sugestões relativas à melhoria da vida escolar;
d) receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realização das atividades
escolares e usufruir de todos os direitos inerentes à condição de aluno;
e) ser tratado com respeito por todos que fazem a instituição escolar, em sua individualidade e
sua opção religiosa;
f) participar das atividades curriculares e avaliativas;
g) participar da elaboração e avaliação do Plano de Ação da Escola;
h) ser favorecido em sua caminhada segundo o seu ritmo pessoal.
i) ter acesso ao presente Regimento;
j) assistir as aulas e participar de todas as atividades programadas pela Instituição;
k) tomar conhecimento de notas e médias relativas ao aproveitamento e de sua frequência;
l) utilizar-se do acervo da biblioteca, do material didático, bem como das instalações e
dependências da instituição, nos termos de regulamentos e normas próprias;

6.6.2 Deveres dos Discentes

Art. 144 Constituem deveres dos discentes, além dos outorgados por toda legislação vigente:
a) conhecer, respeitar e cumprir as normas regimentais da Escola;
b) comparecer assídua e pontualmente à Escola, participando de todas as atividades curriculares
e avaliativas;
c) zelar pelo patrimônio da Escola, bem como pelos materiais e equipamentos;
d) cooperar para a manutenção da ordem e higiene do ambiente escolar;
e) respeitar toda a comunidade escolar e tratar com cordialidade os elementos que nela
trabalham;
f) informar aos pais e/ou responsáveis as comunicações da Escola;
g) assumir a responsabilidade por danos que venha causar ao patrimônio da instituição;
h) acatar as orientações dos diretores, professores e funcionários;
i) indenizar os prejuízos causados nos objetos de propriedade dos colegas;
j) apresentar justificativa sobre faltas e atrasos, assinada pelos pais ou responsáveis;
k) apresentar-se diariamente com o uniforme completo e o material necessário às aulas;
l) zelar pelos livros didáticos e paradidáticos emprestados pela escola e em caso de dano ou
perda fazer restituição.

6.6.3 Vedação aos Discentes

Art. 145 É vedado aos discentes:


I. agressões físicas dentro e nas proximidades da escola;
II. tomar bebidas alcoólicas ou fumar nas dependências da escola;
III. causar danos ao patrimônio da escola;
IV. ausentar-se da escola durante o período de aula;
V. brincadeiras agressivas para com os colegas;
24

VI. desrespeitar a integridade física e moral dos componentes da comunidade escolar.


VII. prática de Bullying;
VIII. fotografar ou filmar alunos, professores e funcionários na escola ou fora dela sem
autorização dos mesmos;
IX. postagem e a disseminação de imagens, fotos, vídeos, sons, textos que não são autorizados
para divulgação e que podem ter ou não a intenção de causar dano moral ao outro, seja por meio
de quaisquer que sejam os acessos de divulgação, ou postagem pela internet e nas redes sociais
como: Facebook, WhatsApp, Google, YouTube e outras mais;
X - ausentar-se da sala de aula sem permissão do professor, e entrar em sala após o início da
aula, sem justificativa;
XI - ocupar-se, durante as aulas, de atividades que não lhe sejam pertinentes;
XII - impedir colegas de participar das atividades escolares ou incitá-los à ausência;
XIII - promover, dentro da escola, qualquer tipo de campanha ou atividade, individualmente ou
por meio de instituições escolares que venham a colidir com a legislação do ensino;
XIV. o uso de estiletes, objetos pontiagudos e cortantes;
XV. o uso de telefone celular, MP3player, MP4player, Ipod, bip, e outros aparelhos similares,
durante o horário das aulas.
§ 1º Os mesmos ficarão recolhidos caso sejam usados em sala de aula, e devolvidos aos pais ou
responsáveis.
§ 2º Fica a Instituição isenta de qualquer responsabilidade sobre o desaparecimento dos
referidos aparelhos nas suas dependências.
Art. 146 A prática dos itens vedados é considerada falta grave e poderá ser encaminhada denúncia
ao Conselho Tutelar, além de poder ser aplicada ao aluno as seguintes penalidades:
I. advertência verbal;
II. advertência por escrito;
III. suspensão temporária.
IV Transferência Compulsória
§ 1º Cabe ao Professor a aplicação da sanção prevista no inciso I, à Direção nos casos II e III,
e ao Conselho Escolar no IV.
§ 2º A transferência Compulsória só será aplicada em última instância e depois de esgotados os
meios disponíveis que visem à adaptação do aluno.
§ 3º A aplicação das sanções pode ser gradativa ou não, dependendo da gravidade da falta
cometida ou de reincidência.
§ 4º Ao aluno que, ao sofrer a sanção prevista no inciso III, perder provas, testes ou trabalhos,
com prejuízo na avaliação, será dada a oportunidade de realizá-los.
§ 5º Quando aplicado sanções, a escola garante ao aluno amplo direito de defesa, que pode ser
exercido por seu responsável.
§ 6º As sanções aplicadas ao aluno, assim como o atendimento a ele dispensado, são registrados
em instrumento próprio.

6.7 Normas de Convivência

Art. 146 As Normas de Convivência são construídas e reconstruídas com a comunidade escolar,
as quais norteiam as ações e relações de todos que dela fazem parte.
25

§ 1º Levam em conta os direitos e deveres do indivíduo, estabelecidos na Constituição do Brasil,


do Estado, na Lei Orgânica do Município e no Estatuto da Criança e do Adolescente,
principalmente quanto aos aspectos de direitos, deveres, garantias individuais e coletivas.
§ 2º Estas Normas de Convivência têm caráter educativo e são reavaliadas sempre que
necessário, considerando as necessidades da comunidade escolar.

6.8 Medidas Disciplinares

Art. 147 Pela inobservância das Normas de Convivência o corpo discente será passível das
seguintes medidas:

a) Pelo Professor:
1. advertência verbal com observância ao artigo 232 do ECA;
2. advertência verbal reservada;
3. advertência escrita, no caso de reincidência, com comunicação aos pais e/ou responsáveis e
ao Diretor.

b) Pelo Diretor:
1. advertência escrita e reservada, com comunicação escrita aos pais e/ou responsáveis;
2. advertência escrita, na presença dos pais e/ou responsáveis que deverão afirmar termo de
compromisso de colaboração à melhoria da conduta do aluno, bem como de acompanhar a
frequência e o aproveitamento escolar.

c) Pelo Conselho Escolar:


1. advertência, com comunicação aos pais e/ou responsáveis;
2. advertência ao aluno na presença dos pais e/ou responsáveis, com firmação de termo nos
moldes propostos acima;
3. suspensão da frequência às atividades de classe, por até 3 (três) dias letivos, sem prejuízo do
aprendizado escolar, excepcionado o período de provas, com determinação do cumprimento do
horário em local apropriado, onde o aluno desenvolverá atividades semelhantes às que estiverem
sendo ministradas na sala de aula, preferentemente na forma de pesquisas, redações e outros, as
quais deverão ser objeto de análise subsequente pelo professor, para efeito de avaliação do
rendimento escolar;
4. reparação do dano causado ao patrimônio público ou particular;
5. retratação verbal ou escrita, nos casos de ofensa à honra;
6. mudança de turma;
7. mudança de turno, desde que não haja incompatibilidade com o horário de trabalho do
adolescente.
Art. 148 Quanto às medidas aplicadas pelo professor e Diretor haverá possibilidade de recurso
para o Conselho Escolar, a pedido do interessado.
Art. 149 Para as medidas disciplinares aplicadas pelo Conselho Escolar, excepcionada a
advertência, a Direção convocará o Conselho Escolar para reunião em dia e hora certos,
notificando-se formalmente o aluno, seus pais e/ou responsáveis para, querendo, comparecerem à
reunião.
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Parágrafo Único: Instalada a sessão, da qual será lavrada Ata circunstanciada, com ou sem a
presença do aluno, seus pais e/ou responsáveis, desde que notificados, o Diretor fará a exposição
do caso, propondo a medida a ser aplicada; facultar-se-á, em seguida, por prazo de 10 (dez)
minutos, a palavra ao aluno ou a quem o esteja representando; na sequência, o Conselho deliberará
por maioria de votos, acatando ou rejeitando a representação.

6.9 Dos Serviços Gerais

Art. 150 Os serviços gerais serão realizados por funcionários diversos, vinculados à SEMED, e
fazem os trabalhos rotineiros de Portaria, Almoxarifado, Vigilância, Limpeza e outros que se
fizerem necessários.
Art. 151 São atribuições dos responsáveis pelos Serviços Gerais:
I. controlar a entrada e saída de pessoas e materiais do prédio, mantendo a vigilância interna e
externamente;
II. zelar pelas instalações, móveis e utensílios e pela manutenção das instalações elétricas e
hidráulicas;
III. proceder abertura e fechamento do prédio, no horário fixado pela Direção;
IV. tratar com cortesia toda a comunidade escolar;
V. manter sob sua guarda as chaves do prédio e de todas as dependências, quando confiadas
pela Direção;
VI. cuidar da limpeza e da conservação geral de todas as dependências;
VII. executar outras tarefas, relacionadas aos serviços gerais, atribuídas pela Direção;
Art. 152 A instituição manterá em suas dependências uma Cozinha, equipada e estruturada,
conforme padrões de higiene e salubridade, para o fornecimento das refeições dos alunos.

6.10 Dos Especialistas e Funcionários

Art. 153 O Corpo Administrativo deve atender às exigências quanto à:


I. pontualidade e assiduidade ao trabalho;
II. observância das rotinas e procedimentos;
III. padrões de desempenho e de conduta nas relações;
IV. cumprimento de horário e prazo;
V. execução das tarefas;
VI. postura ética e moral;
VII. uso de uniforme ou de vestimenta apropriada, conforme definição da Diretoria.
Art. 154 São direitos do Corpo Administrativo:
I. receber assessoramento da Direção;
II. participar de cursos de aperfeiçoamento;
III. ser tratado com respeito no desempenho de suas funções;
IV. gozar de liberdade no exercício de suas atividades, desde que não contrarie as normas legais
educacionais, bem como as estabelecidas pela Instituição;
V. sugerir à direção medidas que visem a melhoria do trabalho desenvolvido pela Escola;
VI. abono de faltas, quando indicado pela instituição para participar de atividades ou cursos de
aperfeiçoamento.
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Art. 155 São deveres do corpo administrativo:


I. cumprir e fazer cumprir as disposições deste regimento, bem como as diretrizes e normas
estabelecidas pela direção da Escola;
II. comparecer às reuniões para as quais foram convocados;
III. zelar pelo nome da Escola, fora e dentro dela;
IV. comparecer as atividades realizadas pela Escola;
V. tratar com respeito os Diretores, Professores, Alunos, Pais e Colegas;
VI. apresentar justificativas sobre: saídas antecipadas, atrasos, e faltas;
VII. zelar pela aparência pessoal;
VIII. solicitar autorização da Direção para retirada de qualquer documento ou objeto da Escola.
Art. 156 Aos funcionários poderão ser aplicadas pelo Diretor Administrativo, dependendo da
gravidade da falta, as seguintes penalidades:
I. advertência;
II. suspensão;
III. dispensa.
Art. 157 Incorrerá nas penalidades previstas anteriormente, o funcionário que:
I. faltar com o devido respeito para com seus superiores hierárquicos;
II. demonstrar descaso ou incompetência no trabalho;
III. tornar-se, pelo seu procedimento, incompatível com a função que exerce;
IV. descriminar ou tratar com indelicadeza os alunos;
V. não cumprir com as obrigações estabelecidas no seu contrato de trabalho.
Art. 158 A todos será assegurado pleno direito de defesa, antes de aplicada às penalidades
previstas neste Regimento, que deverão estar em conformidade com as leis do estatuto do servidor
vigente.

6.11 Núcleo de Recursos Didático-Pedagógicos

Art. 159 Os Núcleos de Recursos Didáticos-Pedagógicos, tais como Biblioteca, Laboratórios e


outros, terão Regimento próprio, em conformidade com este.

6.11.1 Biblioteca Escolar

Art. 160 A Biblioteca Escolar constitui-se em centro de estudos, consultas e leituras para a
comunidade escolar, oportunizando, primordialmente aos professores e alunos o enriquecimento
do processo ensino-aprendizagem.
Art. 161 Alunos, professores e funcionários poderão livremente, consultar e ler os livros no
próprio recinto da Biblioteca ou retirá-los, por empréstimo, conforme regulamento próprio.
Art. 162 As obras de referências, enciclopédias, dicionários e outras especificadas, só podem ser
consultadas na Biblioteca.
Art. 163 As atividades do auxiliar de biblioteca desdobram-se em:
a) atividades técnicas: seleção, aquisição, registro, classificação, catalogação, conservação e
controle;
b) atividades de atendimento ao usuário, empréstimos, consultas e subsídios bibliográficos;
c) desenvolvimento de atividades pedagógicas;
d) organização e atualização do acervo bibliográfico;
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e) coordenação do processo de informatização do acervo bibliográfico;


f) promoção de eventos internos que estimulem a criação e manutenção de um ambiente
cultural, conforme orientação da equipe pastoral pedagógica;
g) organização e manutenção em ordem de todo o espaço físico da Biblioteca;
h) atenção prioritária aos alunos da Escola, no atendimento, nas consultas e empréstimos.

6.11.2 Dos Laboratórios

Art. 164 A organização e o funcionamento dos Laboratórios são de responsabilidade dos


professores das áreas e serão regidos por normas específicas criadas pela Direção, estando à
disposição dos alunos e professores.
Art. 165 Os responsáveis pelos Laboratórios têm as seguintes atribuições:
I. adequar a utilização dos laboratórios ao desenvolvimento do currículo;
II. organizar a utilização dos laboratórios, dos equipamentos e instrumentos;
III. propor a aquisição e reposição de recursos e materiais didáticos, necessários ao
desenvolvimento das atividades.

6.11.2.1 Laboratório de Informática

Art. 166 O Laboratório de Informática complementa as atividades do processo ensino


aprendizagem, constituindo-se num espaço de recurso tecnológico-pedagógico.

6.11.2.1 Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas


Art. 167 O Laboratório de Ciências Físicas e Biológicas tem por finalidade auxiliar na construção
de conceitos científicos dentro de uma proposta pedagógica que alia a reflexão à ação, nas
atividades práticas.

6.12 Dos Pais e/ou Responsáveis


Art. 168 Aos pais e/ou responsáveis cabe o dever de acompanhar o processo de ensino
aprendizagem do seu filho, participar da avaliação do mesmo, buscando junto à Escola melhores
condições para a construção do conhecimento almejado.

6.13 Do Círculo de Pais e Mestres


Art. 169 O Círculo de Pais e Mestres visa integrar Escola-Família-Comunidade e prestar serviços
à Escola em benefício dos alunos e do processo educacional. A estrutura, composição e as
competências do Círculo de Pais e Mestres são definidas em Estatuto Padrão e tem sua
programação em consonância com a Proposta Político Pedagógica da Escola.

7 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 170 Os alunos incapacitados fisicamente, portadores de afecções, dispensados da prática de


Educação Física receberão tratamento especial, de acordo com o que dispõe a legislação específica.
Art. 171 Todos os que fazem a instituição terão direito de expressar opiniões próprias a respeito
de questões de ordem administrativa, pedagógica e disciplinar.
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Art. 172 O Hino Nacional e o Hino Palmeirandense serão executados em todas as atividades
comemorativas promovidas pela instituição.
Art. 173 O presente Regimento pode ser modificado, quando houver conveniência para o ensino
e para a administração em vigor, submetendo-se tais modificações à aprovação do órgão
competente.
Art. 174 A legislação de ensino que modifique disposições do presente Regimento tem aplicação
imediata e automática.
Art. 175 Caso a alteração do Regimento implique em mudança na organização escolar, deve ser
redigido novo texto, em seu inteiro teor e enviado ao Conselho Municipal de Educação para a
devida análise e posterior aprovação.
Art. 176 As questões pendentes e os casos omissos neste Regimento Escolar são resolvidos pelo
Conselho Escolar.
Art. 177 Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo órgão competente.

___________________________________________________
EDILSON CAMPOS GOMES DE CASTRO JÚNIOR
Prefeito Municipal de Palmeirândia

___________________________________________________
Elisiane da Cruz Soares
Secretária Municipal de Educação

___________________________________________________
Marivelina Soares Monteiro
Secretária Municipal Adjunta de Educação

___________________________________________________
Maura Rejane Borges,
Coordenadora Pedagógica

Palmeirândia – MA
2021

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