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Cultura Documentos
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EDILSON CAMPOS GOMES DE CASTRO JÚNIOR
Prefeito Municipal de Palmeirândia
___________________________________________________
Elisiane da Cruz Soares
Secretária Municipal de Educação
___________________________________________________
Marivelina Soares Monteiro
Secretária Municipal Adjunta de Educação
___________________________________________________
Maura Rejane Borges,
Coordenadora Pedagógica
Palmeirândia – MA
2021
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SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO ....................................................................................................................... 3
5 AVALIAÇÃO .......................................................................................................................... 14
5.1 Da Escola, como um Todo ................................................................................................ 14
5.2 Do Aluno, no seu Desempenho Escolar ............................................................................ 15
5.3 Da Verificação do Rendimento Escolar ............................................................................ 15
5.3.1 Especificação dos Critérios da Avaliação do Ensino Fundamental .......................... 16
IDENTIFICAÇÃO
Art. 1º A educação tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para
o exercício da cidadania, assegurando-lhe a formação comum indispensável e meios para progredir
em estudos posteriores e no mercado de trabalho.
Art. 4º A educação infantil tem como objetivo o desenvolvimento integral da criança de até 5
(cinco) anos, proporcionando condições adequadas para promover o bem-estar da criança, seu
desenvolvimento físico, motor, emocional, intelectual, moral e social, a ampliação de suas
experiências, bem como estimular o interesse da criança pelo processo do conhecimento do ser
humano, da natureza e da sociedade, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 7º A política de Educação Especial será na perspectiva da Educação Inclusiva e tem como
objetivo assegurar a inclusão escolar de alunos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, através de serviços de apoio especializado,
na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela.
§ 1º O atendimento educacional será feito em classes ou serviços especializados, sempre que,
em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
§ 2º A oferta de educação especial tem início na educação infantil e estende-se ao longo da vida
escolar, assegurando aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às
suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em
menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento
especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses
educandos nas classes comuns;
IV - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o
respectivo nível do ensino regular.
Art. 8º As Escolas Municipais, enquanto instituição educacional, têm por finalidade ministrar a
educação básica no nível de Educação Infantil e Ensino Fundamental conforme a legislação
educacional vigente, proporcionando o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o
exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. E também:
a) Promover desenvolvimento integral do aluno, preparando-o para ser um cidadão ético,
responsável, crítico e criativo;
b) Desenvolver no aluno o espírito de participação política e social, consciente de seus deveres
e direitos de cidadão;
c) Preparar o aluno para compreender a sociedade em que vive, tornando-se agente
transformador da mesma, tendo em vista a construção de uma sociedade justa, igualitária,
democrática e humanística;
d) Oferecer orientação básica ao aluno para que possa integrar-se ao mundo do trabalho e
continuar seu aperfeiçoamento profissional;
e) Tornar o aluno competente para continuar aprendendo de forma autônoma e crítica, em níveis
mais complexos de conhecimento, acompanhando a constante evolução do mundo;
f) Fazer da escola um espaço de socialização e construção coletiva do conhecimento;
g) Preparar o indivíduo e a sociedade, para o domínio dos recursos científicos e tecnológicos
que lhes permitam utilizar as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;
h) Estimular o hábito de pesquisa e do pensamento reflexivo;
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3 DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Art. 9º A Escola adota o regime anual seriado para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental.
Art. 10 Os Planos de Estudos são resultado de elaboração coletiva da Escola e segmentos, sob a
coordenação da equipe diretiva/pedagógica e orientações da SEMED, sendo os mesmos
submetidos à apreciação da comunidade escolar, vedada, em qualquer circunstância, a alteração
no decorrer do período letivo.
Parágrafo Único: Os Planos de Estudos são enviados à Secretaria Municipal da Educação para
fins de análise e, posterior aprovação.
Art. 26 A Direção da escola fixará no final de cada ano letivo o número de alunos a serem
matriculados, por série, turma e turno, nos cursos oferecidos, respeitando a capacidade instalada
da instituição.
Art. 27 O limite máximo de alunos por turma será estabelecido conforme as diretrizes do Conselho
Estadual de Educação, Conselho Municipal de Educação e da Secretaria Municipal da Educação.
Art. 28 Para a matrícula inicial no 1º ano do Ensino Fundamental, o candidato deverá ter a idade
mínima de 6 (seis) anos completos, ou a completar até 31de março do mesmo ano.
Art. 29 Para efetivação da matrícula exigir-se-á requerimento assinado pelo aluno, se maior de
dezoito anos, ou de seu responsável legal, se menor de idade, apresentando os seguintes
documentos:
a) Cópia da Certidão de Nascimento e da Carteira de Identidade (se houver);
b) Histórico Escolar de transferência, quando for o caso, observado o prazo estabelecido de no
máximo 15 (quinze) dias para a apresentação do mesmo. Caso contrário, o aluno será submetido
à Classificação;
c) Duas fotografias 3 x 4;
d) Para os alunos com mais de dezoito anos: Identidade, CPF, Título de Eleitor e comprovante
de Reservista para os alunos do sexo masculino;
e) Outros documentos que a Escola julgar necessário.
Art. 30 O prazo para entrega do documento de transferência será de trinta dias, após efetivação da
matricula, sendo de inteira responsabilidade do aluno, quando maior, dos pais ou responsáveis,
quando menor.
Parágrafo Único: Será nula, sem qualquer responsabilidade para a escola, a matrícula que se fizer
com documentos falsos ou adulterados.
Art. 30 O aluno, centro do planejamento curricular, será considerado como sujeito que atribui
sentidos à natureza e à sociedade nas práticas sociais que vivencia, produzindo cultura e
construindo sua identidade pessoal e social.
Art. 31 Os professores levarão em conta a diversidade sociocultural da população escolar, as
desigualdades de acesso ao consumo de bens culturais e a multiplicidade de estratégias variadas
que melhor respondam às diferenças de aprendizagem entre os estudantes e às suas demandas.
Art. 32 A organização do trabalho pedagógico incluirá a mobilidade e a flexibilização dos tempos
e espaços escolares, a diversidade nos agrupamentos de alunos, as diversas linguagens artísticas,
a diversidade de materiais, os variados suportes literários, as atividades que mobilizem o
raciocínio, as atitudes investigativas, as abordagens complementares e as atividades de reforço, a
articulação entre a escola e a comunidade e o acesso aos espaços de expressão cultural.
Art. 33 As metodologias de Ensino precisam, necessariamente:
I - Visar o desenvolvimento de habilidades e competências intelectuais, éticas, estéticas,
necessárias à formação do cidadão apto a interagir na sociedade de seu tempo e capaz de inferir
construtivamente na realidade sócio-econômica-cultural;
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Art. 35 O Ano Letivo e o Calendário Escolar são organizados conforme legislação vigente e
orientação da SEMED, responsável por suas elaborações, ficando a escola submetida à sua
execução.
Art. 36 O ano letivo tem a duração de, no mínimo, 200 (duzentos) dias compreendendo 800
(oitocentas) horas relógio de efetivo trabalho escolar.
Art. 37 No mínimo, o dia letivo abrange quatro horas de trabalho e a semana vinte horas.
Art. 38 O ano escolar será interrompido em julho e janeiro para o período de recesso e férias dos
alunos, dos professores, dos especialistas e dos funcionários.
Art. 39 O Calendário Escolar, atendendo às peculiaridades locais e a legislação pertinente, poderá
ser alterado pela comunidade escolar, sob a coordenação do Assessor Pedagógico, em comum
acordo com a SEMED.
Art. 40 O calendário escolar será organizado conforme os itens abaixo:
I. períodos escolares, indicando o início e o término do ano letivo;
II. período de matrícula;
III. período reservado às avaliações e aos estudos de recuperação;
IV. datas para as reuniões de pais, Conselho Escolar e Conselho de Classe;
V. datas reservadas para comemorações, semanas culturais e pedagógicas;
VI. período reservado para planejamento e estudos dos professores;
VII. período de férias.
3.9 Certificação
Art. 41 A Escola confere ao aluno que conclui o Ensino Fundamental o Histórico Escolar com
Certificado de Conclusão do Curso e Histórico Escolar para os demais casos.
Art. 42 A transferência escolar é concedida em qualquer época do ano, por solicitação do pai e/ou
responsável ou pelo próprio aluno, se maior de idade. E deverá ser solicitada à Direção da Escola,
por escrito, assinada pelo aluno, se maior, pelo pai ou responsável, se menor.
Art. 43 Ao conceder a transferência escolar, a Escola fornece ao aluno, no prazo máximo de trinta
dias, a documentação comprobatória de sua vida escolar.
Art. 44 O estudo do Histórico Escolar e demais documentos apresentados pelo aluno matriculado
por transferência é feito pela Direção, visando ao aproveitamento de estudos e/ou adaptações
curriculares.
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Art. 55 Entende-se por Estudos de Recuperação o tratamento especial dispensado aos alunos nas
situações de avaliação da aprendizagem, cujos resultados forem considerados pelo professor como
insuficientes.
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Art. 65 A Regularização da Vida Escolar é o procedimento legal adotado pela Instituição, visando
suprir lacunas, regularidades ou omissões detectadas na vida escolar do aluno e será efetivada
mediante:
I. classificação;
II. reclassificação;
III. aceleração de Estudos;
IV. avanço nos Anos;
V. aproveitamento de Estudos concluídos com Êxito;
VI Estudos de Adaptação Curricular
Art. 66 A classificação, em qualquer ano, exceto o 1º do Ensino Fundamental, pode ser feita:
a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, o ano anterior, na própria
Escola;
b) por transferência, para alunos procedentes de outras escolas com mesma forma de
organização escolar e com comprovante da vida escolar;
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Art. 70 Ocorre entre estabelecimentos situados no País e no exterior, quando a Escola de origem
do aluno possui uma forma de organização escolar diferente desta Escola.
Art. 71 Para reclassificar os alunos a escola adotará os seguintes procedimentos:
I. avaliação realizada pelos professores, indicados pela coordenação pedagógica da Instituição,
com o objetivo de avaliar o grau de maturidade e desenvolvimento do candidato para integrá-lo no
Ano adequado às suas possibilidades de crescimento;
II. que o aluno seja avaliado nas matérias da Base Nacional Comum, referente aos conteúdos
do último ano cursado.
Art. 72 A responsabilidade pelo processo de adequação do aluno recebido por transferência à
Escola está ao encargo da Direção e SEMED, com o acompanhamento dos pais e/ou responsáveis.
Art. 73 Os registros pertinentes a este processo constam da pasta individual do aluno, e em ata
pedagógica em livro próprio.
Art. 74 É o mecanismo que a legislação oferece ao aluno para corrigir atraso escolar por distorção
idade ano, dando-lhe oportunidade de atingir nível de desenvolvimento correspondente à sua
idade.
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Art. 75 Nos procedimentos referentes à Aceleração de Estudos deverão constar ações voltadas
para combater as causa da defasagem escolar, com adoção de programas especiais adotando
sistema de avaliação apropriada, material didático e recursos específicos para o desenvolvimento
das atividades.
Art. 76 A promoção do aluno, ao final do processo de Aceleração de Estudos, dar-se-á para o ano
no qual sejam evidenciadas as condições de prosseguimento de estudos.
Art. 77 O resultado da aceleração de estudos será registrado em ata especial, na ficha individual
do aluno e nas observações do histórico escolar.
Art. 80 Aproveitamento de estudos concluídos com êxito é o reconhecimento dos estudos feitos
com aprovação pelo aluno. E são realizados pela análise da documentação de comprovação da
escolaridade apresentada e requerida por ocasião da matrícula, ou em qualquer época do ano.
Art. 81 Na falta da documentação que comprove os estudos a serem aproveitados, os pais ou
responsáveis pelo aluno, podem requerer a aplicação, pela escola, do “Exame de Classificação”
devendo o aluno demonstrar aproveitamento igual ou superior a 70% (setenta por cento) dos
conteúdos previstos para o componente curricular a ser aproveitado.
Art. 82 Aluno proveniente de outra escola tem estudos aproveitados quando os Componentes
Curriculares concluídos tiverem desenvolvimento equivalente ou superior aos dos estudos
pretendidos e o aluno teve êxito nos estudos apresentados.
Art. 83 O aluno procedente do exterior recebe tratamento especial, conforme legislação específica,
quanto ao aproveitamento de estudos e adaptação.
Art. 84 O aproveitamento de estudos é feito pela dispensa ou substituição de um componente
curricular por outro a que se atribua idêntico ou equivalente valor formativo, excluídas as
substituições quanto à Base Nacional Comum.
Art. 85 Este aproveitamento ocorre:
a) na transferência de uma escola para outra, baseando-se nos Planos de Estudos;
b) na circulação de estudos, visando os conhecimentos, habilidades e competências já
adquiridas e por adquirir.
Art. 86 O aproveitamento de estudos concluídos com êxito deverá ser requerido a Direção da
Escola, por escrito, assinada pelo aluno, se maior, pelo pai ou responsável, se menor.
Art. 87 O resultado do Aproveitamento de Estudos deve ser registrado em ata especial, na ficha
individual do aluno e nas observações do histórico escolar.
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Art. 88 A adaptação curricular é o processo através do qual a Escola integra o aluno recebido por
transferência ao novo plano curricular, ajustando-o à nova situação, mediante estudos especiais,
visando complementações indispensáveis.
Art. 89 A adaptação curricular inclui recuperação de objetivos e conteúdos não desenvolvidos e
componentes curriculares não cursados, e a dispensa de estudos realizados, que sejam suficientes
para o prosseguimento dos estudos em seu currículo, através de aulas e trabalhos orientados.
Art. 90 A adaptação curricular é providenciada a partir da efetivação da matrícula.
Art. 91 O processo de adaptação é orientado pela Direção que assessorará os professores na
preparação de Planos de Trabalho especiais e acompanhamento na execução dos mesmos.
Art. 92 A análise e decisão sobre os casos de adaptação e aproveitamento de estudos são
registradas em ata própria, e os resultados na Ficha Individual do aluno, devendo estes serem
comunicados aos pais ou responsáveis.
4.7 Da Promoção
4.8 Da Retenção
Art. 94 É considerado retido no ano, o aluno que não obtiver êxito nos resultados dos
Componentes Curriculares e/ou frequência inferior a 75% do total das horas letivas.
5 AVALIAÇÃO
Art. 111 O aluno do Ensino Fundamental de 4º ao 9º ano é observado pelo Professor, que apontará
uma nota, em uma escala de zero a dez, avaliando respectivamente os itens que compõem os
aspectos qualitativos e quantitativos, através de registro em espelho de notas, próprio, para
inclusão no cálculo dos resultados parciais do aluno, a saber:
I. A verificação do rendimento escolar, visando identificar em que medida os objetivos
propostos do ensino são alcançados, compreende a apuração da assiduidade e a avaliação do
aproveitamento com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
II. A avaliação do aproveitamento escolar é realizada bimestralmente pelo professor, por
intermédio de provas, exercícios, testes, trabalhos e outras atividades de cunho pedagógico;
III. Os resultados bimestrais e finais da avaliação são registrados no Diário de Classe pelo
professor, sendo comunicado aos pais e ou responsáveis pelo aluno.
IV. São realizadas, no mínimo, três avaliações por bimestre em cada componente curricular,
sendo elas, necessariamente, de espécies diferentes;
V. Sendo a avaliação uma prova, esta será composta de questões objetivas e dissertativas.
Art. 112 Os resultados bimestrais e finais da avaliação do aproveitamento escolar, para alunos de
1º, 2º e 3º ano, são expressos por meio de relatórios com atribuição dos conceitos:
I - A – adquiriu as habilidades necessárias ao prosseguimento dos estudos;
II - B – está em desenvolvimento das habilidades necessárias ao prosseguimento dos estudos;
III - C – ainda não adquiriu habilidades necessárias ao prosseguimento dos estudos.
Art. 113 O conceito final do aluno em cada componente curricular é obtido mediante os resultados
aferidos nos quatro bimestres.
Art. 114 Para efeito de aprovação, além do rendimento escolar exigido, o aluno deve apresentar
anualmente o mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência do total de horas letivas
previstas na matriz curricular.
Art. 115 No Ensino Fundamental, de 4º ao 9º ano, a Média Bimestral (MB) é a média aritmética
simples, da média da soma das notas das avaliações bimestrais (N1, N2, e N3) de acordo com a
seguinte fórmula: MB = (N1 + N2 + N3) / 3 e a Média Final (MF) é a média aritmética simples,
da média da soma dos bimestres (M1B, M2B, M3B e M4B) de acordo com a seguinte fórmula:
MF = (M1B + M2B + M3B + M4B) / 4.
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6.1 Direção
Art. 126 A Assessoria Pedagógica será responsável pela execução, coordenação e supervisão das
atividades pedagógicas, oferecendo ao Corpo Docente e Discente assistência e recursos
pedagógicos, técnicos e materiais, voltados para a dinamização e otimização do processo ensino-
aprendizagem.
Art. 127 O cargo de Assessor Pedagógico será exercido por um profissional legalmente habilitado,
conforme a legislação vigente ou nomeado pela SEMED.
Art. 128 São competências do Assessor Pedagógico:
I. organizar e supervisionar todos os serviços pedagógicos, assegurando qualidade e eficiência
do processo de ensino e aprendizagem;
II. assessorar e orientar os professores na elaboração e consecução de seus planos de ensino
III. participar das reuniões da Direção, do Conselho de Classe e do Conselho Escolar;
IV. cumprir e fazer cumprir os dispositivos deste Regimento e da legislação educacional atual;
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Art. 133 Para incinerar documentos, de acordo com a legislação vigente, deve ser lavrada Ata, na
qual conste a natureza, ano letivo e outros dados que permitam a segura identificação dos mesmos.
Art. 134 O cargo de Secretário Escolar será exercido por profissional legalmente habilitado,
consoante às exigências da legislação educacional vigente, ou indicado pela SEMED.
Art. 135 Compete ao secretário escolar:
I. organizar e manter em dia todo serviço de escrituração escolar;
II. receber, classificar e alocar toda documentação escolar;
III. organizar e conservar em ordem os arquivos, de modo a assegurar a preservação dos
documentos escolares e atender prontamente a qualquer pedido de informação e documentação;
IV. manter o Regimento Escolar, Projeto Político Pedagógico e Calendário Escolar em fácil
acesso a toda comunidade escolar;
V. preparar os documentos escolares;
VI. manter em dia as coleções de Leis, Resoluções e Pareceres do Conselho Estadual de
Educação e demais órgãos relacionados ao ensino;
VII. assinar juntamente com o Diretor, os documentos relativos à vida escolar do aluno;
VIII. organizar e entregar ao setor competente em tempo hábil, os relatórios de atividades
anuais;
IX. lavrar atas de resultados finais, exames especiais e outros processos de avaliação e de
eventos realizados na escola;
X. gerenciar o processo de matrícula, transferência e comunicação externa;
XI. garantir o fluxo de documentos e informações necessárias ao processo pedagógico e
administrativo;
XII. organizar e atualizar os registros referentes à vida funcional dos professores e servidores
da Escola.
Art. 136 A Escrituração escolar, supervisionada pelo secretário escolar, é o registro sistemático
dos fatos relativos à vida escolar do aluno e da Escola, de forma a assegurar, a qualquer tempo, a
verificação da identidade de cada aluno, da autenticidade de sua vida escolar, da regularidade de
seus estudos, bem como do funcionamento da Escola, constando, dentre outros, de registros sobre:
I - abertura e encerramento do ano ou semestre letivo;
II - ocorrências;
III - exames e processos especiais de avaliação;
IV - promoção, retenção, classificação e avanço de estudos;
V - resultados finais e parciais da avaliação, de recuperação e a frequência dos alunos;
VI - investidura e exoneração de diretor e secretário;
VII - incineração de documentos;
VIII - decisões dos Colegiados.
Art. 137 O corpo docente é constituído por profissionais do quadro efetivo da rede municipal de
ensino e professores admitidos pela SEMED através da legislação vigente e designados para
exercício na Escola.
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Art. 141 O corpo discente é formado por todos os alunos regularmente matriculados na Escola.
Art. 143 Além dos outorgados por legislação específica, constituem direitos dos discentes:
a) receber educação inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade humana,
capaz de torná-lo auto-realizador, cidadão consciente e atuante na comunidade em que vive;
b) expor as dificuldades encontradas na aprendizagem e receber atendimento adequado;
c) apresentar sugestões relativas à melhoria da vida escolar;
d) receber, em igualdade de condições, a orientação necessária para realização das atividades
escolares e usufruir de todos os direitos inerentes à condição de aluno;
e) ser tratado com respeito por todos que fazem a instituição escolar, em sua individualidade e
sua opção religiosa;
f) participar das atividades curriculares e avaliativas;
g) participar da elaboração e avaliação do Plano de Ação da Escola;
h) ser favorecido em sua caminhada segundo o seu ritmo pessoal.
i) ter acesso ao presente Regimento;
j) assistir as aulas e participar de todas as atividades programadas pela Instituição;
k) tomar conhecimento de notas e médias relativas ao aproveitamento e de sua frequência;
l) utilizar-se do acervo da biblioteca, do material didático, bem como das instalações e
dependências da instituição, nos termos de regulamentos e normas próprias;
Art. 144 Constituem deveres dos discentes, além dos outorgados por toda legislação vigente:
a) conhecer, respeitar e cumprir as normas regimentais da Escola;
b) comparecer assídua e pontualmente à Escola, participando de todas as atividades curriculares
e avaliativas;
c) zelar pelo patrimônio da Escola, bem como pelos materiais e equipamentos;
d) cooperar para a manutenção da ordem e higiene do ambiente escolar;
e) respeitar toda a comunidade escolar e tratar com cordialidade os elementos que nela
trabalham;
f) informar aos pais e/ou responsáveis as comunicações da Escola;
g) assumir a responsabilidade por danos que venha causar ao patrimônio da instituição;
h) acatar as orientações dos diretores, professores e funcionários;
i) indenizar os prejuízos causados nos objetos de propriedade dos colegas;
j) apresentar justificativa sobre faltas e atrasos, assinada pelos pais ou responsáveis;
k) apresentar-se diariamente com o uniforme completo e o material necessário às aulas;
l) zelar pelos livros didáticos e paradidáticos emprestados pela escola e em caso de dano ou
perda fazer restituição.
Art. 146 As Normas de Convivência são construídas e reconstruídas com a comunidade escolar,
as quais norteiam as ações e relações de todos que dela fazem parte.
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Art. 147 Pela inobservância das Normas de Convivência o corpo discente será passível das
seguintes medidas:
a) Pelo Professor:
1. advertência verbal com observância ao artigo 232 do ECA;
2. advertência verbal reservada;
3. advertência escrita, no caso de reincidência, com comunicação aos pais e/ou responsáveis e
ao Diretor.
b) Pelo Diretor:
1. advertência escrita e reservada, com comunicação escrita aos pais e/ou responsáveis;
2. advertência escrita, na presença dos pais e/ou responsáveis que deverão afirmar termo de
compromisso de colaboração à melhoria da conduta do aluno, bem como de acompanhar a
frequência e o aproveitamento escolar.
Parágrafo Único: Instalada a sessão, da qual será lavrada Ata circunstanciada, com ou sem a
presença do aluno, seus pais e/ou responsáveis, desde que notificados, o Diretor fará a exposição
do caso, propondo a medida a ser aplicada; facultar-se-á, em seguida, por prazo de 10 (dez)
minutos, a palavra ao aluno ou a quem o esteja representando; na sequência, o Conselho deliberará
por maioria de votos, acatando ou rejeitando a representação.
Art. 150 Os serviços gerais serão realizados por funcionários diversos, vinculados à SEMED, e
fazem os trabalhos rotineiros de Portaria, Almoxarifado, Vigilância, Limpeza e outros que se
fizerem necessários.
Art. 151 São atribuições dos responsáveis pelos Serviços Gerais:
I. controlar a entrada e saída de pessoas e materiais do prédio, mantendo a vigilância interna e
externamente;
II. zelar pelas instalações, móveis e utensílios e pela manutenção das instalações elétricas e
hidráulicas;
III. proceder abertura e fechamento do prédio, no horário fixado pela Direção;
IV. tratar com cortesia toda a comunidade escolar;
V. manter sob sua guarda as chaves do prédio e de todas as dependências, quando confiadas
pela Direção;
VI. cuidar da limpeza e da conservação geral de todas as dependências;
VII. executar outras tarefas, relacionadas aos serviços gerais, atribuídas pela Direção;
Art. 152 A instituição manterá em suas dependências uma Cozinha, equipada e estruturada,
conforme padrões de higiene e salubridade, para o fornecimento das refeições dos alunos.
Art. 160 A Biblioteca Escolar constitui-se em centro de estudos, consultas e leituras para a
comunidade escolar, oportunizando, primordialmente aos professores e alunos o enriquecimento
do processo ensino-aprendizagem.
Art. 161 Alunos, professores e funcionários poderão livremente, consultar e ler os livros no
próprio recinto da Biblioteca ou retirá-los, por empréstimo, conforme regulamento próprio.
Art. 162 As obras de referências, enciclopédias, dicionários e outras especificadas, só podem ser
consultadas na Biblioteca.
Art. 163 As atividades do auxiliar de biblioteca desdobram-se em:
a) atividades técnicas: seleção, aquisição, registro, classificação, catalogação, conservação e
controle;
b) atividades de atendimento ao usuário, empréstimos, consultas e subsídios bibliográficos;
c) desenvolvimento de atividades pedagógicas;
d) organização e atualização do acervo bibliográfico;
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Art. 172 O Hino Nacional e o Hino Palmeirandense serão executados em todas as atividades
comemorativas promovidas pela instituição.
Art. 173 O presente Regimento pode ser modificado, quando houver conveniência para o ensino
e para a administração em vigor, submetendo-se tais modificações à aprovação do órgão
competente.
Art. 174 A legislação de ensino que modifique disposições do presente Regimento tem aplicação
imediata e automática.
Art. 175 Caso a alteração do Regimento implique em mudança na organização escolar, deve ser
redigido novo texto, em seu inteiro teor e enviado ao Conselho Municipal de Educação para a
devida análise e posterior aprovação.
Art. 176 As questões pendentes e os casos omissos neste Regimento Escolar são resolvidos pelo
Conselho Escolar.
Art. 177 Este Regimento entra em vigor na data de sua aprovação pelo órgão competente.
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EDILSON CAMPOS GOMES DE CASTRO JÚNIOR
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