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Odelmo Leão Carneiro Sobrinho

PREFEITO

Paulo Sérgio Ferreira


VICE-PREFEITO

Tania Maria de Souza Toledo


SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

Carla Barbosa Alves


ASSESSORA PEDAGÓGICA

Divina Lúcia de Sousa


DIRETORA DO CEMEPE

REALIZAÇÃO:
“Se a educação não for provocativa,
não constrói, não se cria,
não se inventa, só se repete”.

Mário Sergio Cortella

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SUMÁRIO

1. APRESENTAÇÃO ........................................................................................................... 6
2. PROGRAMA ESCOLA EM CASA E PLANEJAMENTO ANUAL .............................. 7
2.1. Planejamento do professor nas diferentes etapas e modalidades de ensino .................... 9
2.1.1. A Educação Infantil ................................................................................................ 10
2.1.2. O Ensino Fundamental I ......................................................................................... 12
2.1.3. O Ensino Fundamental II ....................................................................................... 12
2.1.4. Educação de Jovens e Adultos - EJA ..................................................................... 13
2.1.5. Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos - Pmaja .................... 14
2.1.6. Educação Especial .................................................................................................. 14
2.2. Plano de Estudo Tutorado – PET .................................................................................. 15
2.3. Plano de Interações e Brincadeiras da Educação Infantil - Pibei .................................. 17
3. FERRAMENTAS VIRTUAIS PARA O ENSINO HÍBRIDO E ATIVIDADES NÃO
PRESENCIAIS ....................................................................................................................... 19
3.1. Plataforma Escola em Casa e veiculação em canal de TV aberta ................................. 19
3.2. Google Classroom ........................................................................................................ 19
3.3. Google Meet ................................................................................................................. 21
3.4. Demais ferramentas virtuais: posssibilidades ............................................................... 22
3.4.1. Kahoot .................................................................................................................... 22
3.4.2. Canva ...................................................................................................................... 23
3.4.3 Prezi ......................................................................................................................... 23
3.4.4. Doc to Form ........................................................................................................... 23
3.4.5. Podcast ................................................................................................................... 24
3.5. Interação professor e estudantes ................................................................................... 24
4. PROCESSO AVALIATIVO ......................................................................................... 27
4.1. Avaliação no Ensino Fundamental ............................................................................... 27
4.1.1. Atividades de verificação ...................................................................................... 27
4.1.2. Avaliação Formativa e Avaliação Diagnóstica ...................................................... 27
 Avaliação Formativa ............................................................................................. 27
 Avaliação Diagnóstica ........................................................................................... 28
 Desenvolvimento e aplicação das avaliações ........................................................ 28
4.2. Avaliação na Educação Infantil ..................................................................................... 28
5. A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA ................................ 29
5.1. Acolhimento ................................................................................................................. 29
5.2. Busca ativa permanente ................................................................................................ 30

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6. CONTABILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA .......................................................... 31
6.1. Papel da Equipe Gestora ............................................................................................... 31
6.2. Documento de registro da carga horária do estudante: diário ....................................... 31
7. CUMPRIMENTO DA JORNADA SEMANAL DE TRABALHO DOS SERVIDORES
.................................................................................................................................................. 32
 Professores .................................................................................................................... 32
 Auxiliar de Serviços Gerais – ASG .............................................................................. 33
 Demais Servidores ........................................................................................................ 33
7.1. Dos Afastamentos ......................................................................................................... 33
7.2. Registro da carga horária............................................................................................... 33
7.3. Do suprimento do quadro de pessoal ............................................................................ 34
 Afastamentos diversos ........................................................................................... 34
 Em cargos vagos e frações de cargos vagos .......................................................... 34
 Para substituir servidores em Licenças para Tratamento de Saúde por tempo
indeterminado e cargos comissionados ............................................................................ 35
 Em substituição a Licenças Prêmio ....................................................................... 35
 Substituições a LIP, Cessões para o Cemepe, Cidade da Música, FUTEL, outras
instituições ........................................................................................................................ 35
 Substituições de liberação de mestrado/doutorado ............................................... 35
 Horas Extras .......................................................................................................... 35
 Licença-Prêmio ..................................................................................................... 35
8. FORMAÇÃO DE PROFESSORES ................................................................................. 36
9. PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA ......................................................................... 37
10. REFERÊNCIAS ............................................................................................................... 38
Anexo 1 .................................................................................................................................... 40
Anexo 2 .................................................................................................................................... 41

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1. APRESENTAÇÃO

O Documento Orientador Ensino Híbrido e Atividades não Presencais consiste em


diretrizes para a realização das ações que envolvem o contexto de ensino em tempos de
pandemia. O objetivo deste texto é apresentar as possibilidades que a Secretaria Municipal de
Educação – SME - organizou para os profissionais da educação atuarem, alcançando todos os
estudantes. A perspectiva é assegurar melhores condições para um trabalho de qualidade.
Destaca-se que, ao longo do ano, outros documentos poderão ser enviados com orientações
pontuais sobre as diversas situações que envolvem o trabalho escolar. É importante que todos
fiquem atentos a essses documentos complementares.

O contexto não presencial, vivenciado desde abril de 2020, trouxe inúmeros desafios
para o ensino híbrido e as atividades não presenciais. Nesse sentido, verifica-se a necessidade
de ressignificação, principalmente para os profissionais da educação. Assim sendo, para que de
fato o ensino por meio virtual se dê, como a garantia de um trabalho que possa desenvolver a
aprendizagem dos estudantes, o papel do professor permanece essencial para que a mediação,
mesmo a distância, seja efetiva.

O Programa Escola em Casa, programa instituicional da Rede Municipal de Ensino,


implantado no contexto de aulas não presenciais, orienta as ações pedagógicas das escolas para
o trabalho dos profissionais. Concomitantemente, a Resolução SME nº 001 de 30 de março de
2021, também subsidia todo o processo, dispondo sobre o Ensino Híbrido e sobre a oferta das
Atividades não Presenciais. O Programa e a Resolução oferecem diretrizes para o trabalho das
escolas da Rede Municipal de Ensino no contexto da pandemia do Coronavírus.

Contudo, o objetivo deste documento, focado no processo educacional do estudante, é


auxiliar as escolas, para que possam aperfeiçoar e executar, a contento, as ações que delas se
espera. Mesmo quando for permitido o retorno presencial, o Ensino Híbrido terá continuidade
e, por meio deste documento, essas diretrizes serão mantidas no futuro.

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2. PROGRAMA ESCOLA EM CASA E PLANEJAMENTO ANUAL

O isolamento social, provocado pela Pandemia da Covid 19, fez com que a SME, por
meio do Cemepe/Assessoria Pedagógica, possibilitasse a continuidade da rotina de estudos
na Rede Municipal de Ensino e Conveniadas, para minimizar os possíveis prejuízos no
desenvolvimento escolar dos estudantes. Assim, surgiu no ano passado o Programa Escola em
Casa, que demonstrou suas potencialidades no que diz respeito a orientar o trabalho dos
profissionais nas escolas e, principalmente, no apoio aos estudantes em sua rotina de estudos
em casa.
Em 2021 segue-se com um desafio maior: recuperar a aprendizagem que os estudantes
não conseguiram alcançar, em função do contexto adverso e das dificuldades do ensino não
presencial. E, seguir, caminhando no processo de escolarização, a fim de favorecer o
desenvolvimento dos estudantes. Para tanto, o Planejamento Anual enviado às escolas,
subsidia as ações do Programa Escola em Casa e o trabalho do professor.
O Planejamento Anual é um documento que apresenta um recorte das Diretrizes
Curriculares Municipais de Uberlândia1, tendo em vista a necessidade de asseguar no ano
de 2021 uma flexibilização curricular, elegendo aprendizagens essenciais para a realização do
trabalho pedagógico no formato não presencial e/ou híbrido. Considerou-se, as habilidades
essenciais para o ano vigente propostas no “Mapas de Foco da BNCC2” que foi desenvolvido
pelo Instituto Reúna.
É fundamental que as escolas compreendam, o processo de construção e planejamento
do Programa Escola em Casa desde 2020:
Figura 1: Implementação do Programa Escola em Casa

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica / Cemepe

1
UBERLÂNDIA, Secretaria Municipal de Educação. Diretrizes Curriculares Municipais de Uberlândia:
Uberlândia, 2020. Disponível em: https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura/secretarias/educacao/diretrizes-
curriculares-municipais> Acesso em: 25/02/2021.
2
Site para acesso ao Instituto Reúna: https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-bncc/ Acesso em
25/02/2021.

7
O Programa Escola em Casa desenvolve-se por meio de videoaulas e pela ação central
e insubstituível dos professores das diferentes unidades escolares. Considerando a diversidade
da Rede e dos espaços escolares, as instituições possuem autonomia para dialogar com o
Planejamento Anual, avaliando a pertinência da seleção apresentada e, incluir outras que
considerar necessárias, para atender ao seu contexto e a realidade dos estudantes.
O Planejamento Anual do Programa Escola em Casa subsidia as ações da escola da
seguinte forma:
 As videoaulas fazem parte do planejamento do professor;
 O professor elabora atividades referentes às videoaulas, não sendo mais enviadas
pelo Cemepe;
 O Planejamento Anual é o “mínimo” que toda escola deve realizar por meio do
Programa Escola em Casa.
 A complementaridade e autonomia da escola serão respeitadas, mas o ponto de
partida deve ser o Planejamento Anual do Programa Escola em Casa. Nesse
processo é importante considerar alguns aspectos essenciais:
 Identificadas fragilidades no nível de desenvolvimento dos estudantes, assegurar
habilidades/objetivos de aprendizagem previstos no ano de escolaridade/grupo
etário anterior, favorecendo a construção do conhecimento prévio necessário
para o trabalho pedagógico no ano de escolaridade/grupo etário atual, tendo
como referência as DCM e a realidade da escola.
 Identificadas potencialidades no nível de desenvolvimento dos estudantes,
inserir habilidades/objetivos de aprendizagem complementares,
correspondentes ao ano de escolaridade/grupo etário atual, para além das que
constam nesse planejamento anual, tendo como referência as DCM e a realidade
da escola.
Além do Planejamento Anual do Programa Escola em Casa, a equipe do
Cemepe/Assessoria Pedagógica, produzirá e enviará o Plano Mensal que será desenvolvido
nas videoaulas: para o Ensino Fundamental, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Programa
Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos (Pmaja), indicando os objetos de
conhecimento e as habilidades; para a Educação Infantil, indicando os campos de referência e
objetivos de aprendizagem; e para a Educação Especial o documento Programa Escola em Casa
- dialogando com a Educação Especial. Assim, à partir deste detalhamento e do acesso
antecipado às videoulas, no site https://sites.google.com/sme.udi.br/aulas20213, o professor, em

3 Para acessar o site os profissionais devem utilizar o e-mail institucional.

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parceria com os analistas pedagógicos, terá condições de elaborar as atividades referentes às
videoulas, além das que julgar importantes para atender a realidade de suas turmas.
Figura 2: As interrelações no Planejamento Anual do Programa Escola em Casa

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica / Cemepe

Portanto, a compreensão e envolvimento de todos os profissionais, assegurando o


desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem, respeitando e seguindo as diretrizes
organizadas para esse processo.

2.1. Planejamento do professor nas diferentes etapas e modalidades de ensino

Toda a ação pedagógica do processo ensino e aprendizagem parte da ação primordial


do professor, em parceria com os analistas pedagógicos. A organização do trabalho é definida
na elaboração do seu planejamento, considerando as diretrizes curriculares implementadas pela
SME, assim como a realidade do contexto vivenciado: escola e estudantes.

Em 2021 o desenho da ação pedagógica docente, sistematizada com a oferta de


atividades pedagógicas, envolve: Planejamento Anual do Programa Escola em Casa, Planos
Mensais referentes às videoaulas do programa e DCM.

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Figura 3: Elementos que constituem o planejamento do professor

- Plano Mensal das videoaulas.


Planejamento Anual do Programa
Escola em Casa. - Orientações para o planejamento da
Educação Especial.

PLANEJAMENTO
DO (A)
PROFESSOR(A)

Ampliação ou retomada dos Elaboração do Pibei e PET (contendo


objetivos de aprendizagem / todos os componentes curriculares)
objetos de conhecimento e dos estudantes, com atividades que
habilidades, de acordo com a contemplem as videoaulas e outras
realidade da escola e estudantes, à que constem no planejamento do
partir das DCM. professor.

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica / Cemepe

2.1.1. A Educação Infantil


Na organização da proposta pedagógica para a Educação Infantil é imprescindível que
os eixos estruturantes “Brincadeiras e Interações”, sejam o fio condutor de todo o trabalho.
Não se pode esquecer de que as crianças são o centro de todo o movimento educacional. É
preciso considerar seus anseios e suas inseguranças para que o processo educativo, mesmo
diante de uma estrutura diferenciada, se torne significativo, amigável e seguro, de modo que
elas se sintam acolhidas e motivadas.

Por isso, é fundamental que os seis direitos de aprendizagem – conviver, brincar,


participar, explorar, expressar e conhecer-se – sejam garantidos. Além disso, semanalmente,
todos os campos de experiências precisam ser contemplados na rotina das crianças. Para a
criação dessa rotina, destaca-se a relevância de sequências de atividades significativas e a
importância do desenvolvimento de projetos construídos com a participação delas.
Ainda sobre os campos de experiências, é essencial que, no contexto de pandemia, seja
dada atenção especial aos objetivos do campo “Habilidades Socioemocionais”. Isso por
considerar as consequências emocionais, afetivas, sociais e econômicas que o momento tem
imposto à sociedade.
Também, na organização das sequências de atividades, é preciso definir quais
objetivos de aprendizagem, referentes aos diferentes campos de experiências, serão
contemplados nas atividades. É importante cuidar para que, ao longo do ano, haja um trabalho

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satisfatório com todos os objetivos de aprendizagem previstos no Planejamento Anual para cada
grupamento: bebês, crianças bem pequenas e crianças pequenas.
Figura 4: Os campos de experiências

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica / Cemepe

No Planejamento Anual do Programa Escola em Casa para a Educação Infantil


foram suprimidos alguns dos objetivos de aprendizagem previstos nas DCM. Entende-se que o
ano letivo de 2021, assim como foi o de 2020, é atípico e que é preciso se concentrar em
objetivos de aprendizagem e desenvolvimento primordiais e nas reais possibilidades de trabalho
com cada um deles.

Para o ano de 2021, as videoaulas da Educação infantil terão um tema anual: “Brincar
e aprender com as diferentes linguagens do meu mundo”. Esse tema, amplo, foi pensado
para poder ser integrado ao planejamento das unidades escolares. Além desse fio condutor,
as videoaulas terão quatro subtemas periódicos que servirão de base para o planejamento das
videoaulas.
Finalmente, as videoaulas da Educação Infantil terão temáticas quinzenais, ampliando
as possibilidades de trabalho, facilitando a organização da escola, o que evita atropelos e
respeita as especificidades dessa etapa. A unidade escolar receberá, com antecedência, essas
temáticas para que possa organizar o seu planejamento em consonância com as videoaulas.

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2.1.2. O Ensino Fundamental I
Conforme preconizam as DCM para o Ensino Fundamental I, todos os componentes
curriculares devem contribuir para o processo de alfabetização e formação do leitor e escritor
autônomo nos anos iniciais. Deve-se deixar de lado uma perspectiva conteudista e fragmentada
do ensino nesta etapa da escolarização.

A perspectiva integradora na organização do currículo é um grande desafio para todos,


pois a escola ainda é marcada fortemente pela cultura disciplinar. No entanto, esse é um
caminho necessário e possível na formação dos estudantes, principalmente pelo contexto que
vivenciamos hoje.
O Planejamento Anual do Programa Escola em Casa para os anos iniciais do
Ensino Fundamental foi elaborado a partir da convicção de que nesse momento de pandemia,
é imprescindível direcionar a ação pedagógica para assegurar a formação de leitores e
escritores, condição essencial para a inserção das crianças na cultura letrada e no processo de
escolarização.
Nesse sentido, o olhar voltou-se para a seleção de habilidades essenciais em cada
componente curricular. Habilidades possíveis de serem desenvolvidas, diante dos desafios das
atividades não presenciais e do Ensino Híbrido.
As videoaulas precisam desenvolver os diferentes componentes curriculares numa
proposta integradora. Os temas estudados em História, Geografia, Ciências, Arte, Ensino
Religioso e Educação Física aparecem articulados ao trabalho da Língua Portuguesa e
Matemática. Já o componente curricular de Literatura e Linguagem perpassa por todos os
outros. Entretanto, dada a necessidade de focar na aprendizagem e domínio da leitura, escrita e
raciocínio matemático, haverá, em alguns momentos, aulas específicas desses dois
componentes (Língua Portuguesa e Matemática).

2.1.3. O Ensino Fundamental II


O Ensino Fundamental II é marcado pelas especificidades de cada área/componente
curricular. Inicialmente, isso impacta na vida escolar quando o estudante inicia nesta etapa. A
interação com um número maior de professores, diversificados métodos de ensino e diferentes
abordagens didáticas durante as aulas, demandam maior organização e responsabilidade por
parte do estudante.

O Planejamento Anual do Programa Escola em Casa para os anos finais do Ensino


Fundamental objetiva orientar o trabalho do professor, em cada componente curricular, e
apresentar os seus principais objetivos.
A fim de subsidiar o professor, durante o ano letivo de 2021, considerou-se as
habilidades essenciais para o ano vigente, e as habilidades de anos anteriores que necessitam

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ser desenvolvidas para a continuidade do processo ensino e aprendizagem. É importante que as
capacidades do estudante de levantar hipóteses, selecionar e interpretar os dados sejam
compreendeendidas por ele.
As videoaulas deverão abordar os diferentes componentes curriculares, conforme as
especificidades, aproximando-se da realidade das escolas. À partir deste movimento, os
professores poderão ampliar o universo de sua área, considerando o contexto de seus estudantes.

2.1.4. Educação de Jovens e Adultos - EJA


Pensando a EJA no contexto contemporâneo, é importante refletir sobre algumas
questões: a sociedade está envolta por uma historicidade marcada pela cultura midiática, pela
globalização, grandes fluxos de informações, imagens e por amplos diálogos entre o local e o
global. Apesar de viver contextos de desigualdades sociais, nos quais muitos não estão
inseridos nessa lógica, é importante perceber que a Eja, também, se conecta a esses diálogos.
Nesse sentido, tem-se novos perfis de estudantes, mais conectados a uma sociedade que
induz a experimentar o tecnicismo, o informacionalismo e o cientificismo. Assim, escolarização
de jovens e adultos é perpassada por conflitos ao lidar com gerações anteriores a esse momento
histórico.
Essa modalidade de ensino demanda uma organização curricular flexível,
contextualizada e problematizadora, para cumprir com suas especificidades pedagógicas. É
fundamental que os trabalhos desenvolvidos pelos componentes curriculares sejam planejados
a partir de temáticas, o que será realizado por meio do Planejamento Semestral do Programa
Escola em Casa.
A proposta de trabalho pedagógico decorre de uma organização em temas,
redistribuídos em subtemas a partir de uma abordagem interdisciplinar e contextualizada. Ela é
dirigida por critérios e princípios claramente definidos e que respeitam o ritmo e a experiência
de vida dos estudantes. Para tanto, o Planejamento Semestral considerou:
 O desenvolvimento de temas relacionados à vida cotidiana dos sujeitos sem
perder de vista a necessidade de sistematização dos conteúdos.
 A objetivação do domínio de conceitos e princípios.
 A valorização dos conhecimentos prévios e do universo cultural do estudante.
 A formação responsável, consciente, individual, social e profissional.
 A busca por qualidade, no sentido de formar cidadãos críticos, com consciência
ética, autônomos e participativos.
Desta forma, o grande desafio que os profissionais da EJA tendem a enfrentar é a
mudança de conduta pedagógica: a exigência de maior sensibilidade para a realidade vivida dos

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estudantes e para a função social e política da escola, diante dessa conjuntura de histórias
complexas e de lacunas nas etapas de desenvolvimento escolar.

2.1.5. Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos - Pmaja


A proposta curricular do Programa Municipal de Alfabetização de Jovens e Adultos -
Pmaja apresenta uma abordagem dialógica e interdisciplinar. Dessa forma, o Planejamento
Anual do Programa Escola em Casa para o Pmaja tem o intuito de contribuir para a
superação da fragmentação e da exclusão do processo educacional dos estudantes, inspirada
nos princípios de justiça social e de civismo democrático.
A proposta decorre de uma organização em Eixos Temáticos. Para a organização do
trabalho pedagógico, considera-se o desenvolvimento da leitura e da escrita dos estudantes, que
são identificados em níveis de aprendizagem (1, 2 e 3), conforme consta nas DCM. Portanto, o
planejamento deve considerar a realidade dos estudantes.
As videoaulas do Programa Escola em Casa desenvolvem temáticas mensais para
colaborar na elaboração das atividades. A ação/mediação dos professores precisa ser contínua,
para que os estudantes não desistam.

2.1.6. Educação Especial


O cenário educacional tem se reinventado para que os estudantes estejam em segurança
e para minimizar as barreiras que o próprio momento apresenta. Nesse sentido, todos os
estudantes precisam participar do processo das atividades não presenciais e/ou ensino híbrido,
indistintamente.

O documento Orientações para o Planejamento das Ações Pedagógicas da


Educação Especial, norteará as ações do professor de Atendimento Educacional Especializado
– AEE, incluindo os professores de Libras e de Braille, o que será organizado pelo Plano de
AEE. O presente documento tem como objetivo auxiliar e orientar as escolas, no
acompanhamento aos estudantes público da Educação Especial, assegurando a participação
deles nos diferentes processos.
É pré-requisito que os profissionais leiam as Diretrizes Municipais da Educação
Especial (2020) e, sempre que surgirem dúvidas entrem em contato com a equipe da Educação
Especial/Cemepe. O teor desse documento precisa ser de conhecimento dos profissionais da
educação como um todo, pois a inclusão escolar do público da Educação Especial é de
responsabilidade de todos e de cada um.
Para contribuir com as ações e serviços da Educação Especial no Programa Escola em
Casa, serão exibidos vídeos curtos, com orientações para as famílias, os profissionais e para os
estudantes, abordando a acessibilidade, as adequações e os recursos, assim como as estratégias
que possam ser utilizadas. Tendo em vista as especificidades e necessidades dos estudantes, o

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Programa Escola em Casa não exibirá videoualas específicas para esta modalidade, que serão
compreendidas e atendidas, pelo Plano de AEE.
Os serviços da Educação Especial no contexto de aulas não presenciais e/ou ensino
híbrido acontecerão da seguinte forma:
 As videoaulas, que fazem parte do planejamento da sala comum, devem ser de
conhecimento do professor de AEE, intérprete de Libras/intérprete educacional
e profissional de apoio escolar aos alunos com necessidades educacionais
especiais (PAE/ANEE), quando o estudante contar com este serviço;
 O professor da sala comum deve elaborar atividades referentes às videoaulas ou
outras que julgar necessárias e, o professor de AEE orienta, apoia e realiza as
adequações necessárias em parceria. Lembrando que no caso de outros recursos
a serem disponibilizados (material concreto, guia de leitura, plano inclinado,
pranchas de comunicação, dentre outros), o professor de AEE, em parceria com
PAE/ANEE e intérprete de Libras/intérprete educacional, irá organizar, produzir
e disponibilizar esse material para as famílias realizarem as atividades com os
filhos;
 No caso dos recursos disponibilizados, produzidos e organizados pelos
professores de AEE e/ou PAE/ANEE, é fundamental que os profissionais
acompanhem e orientem as famílias quanto ao uso dos mesmos, verificando
suas funcionalidades.
É importante destacar que os professores de AEE, devem atuar: no atendimento
realizado nas salas de recursos multifuncionais, mas que no contexto de aulas remotas “esse
lugar” se modifica, acontecendo por meio de atendimentos agendados com as famílias, assim
como faziam presencialmente; no assessoramento ao professor da sala comum, PAE/ANEE,
profissionais de Libras e Braille, em parceria com os analistas pedagógicos e demais
profissionais da escolar; ou ainda nas orientações às famílias e estudantes.
Para que os estudantes sejam atendidos, tendo respeitadas as suas necessidades e
especificidades, é imprescindível o trabalho colaborativo entre os profissionais da escola. Além
disso, é vital a parceria com as famílias e o diálogo constante com as redes de apoio.

2.2. Plano de Estudo Tutorado – PET


Para o desenvolvimento das atividades pedagógicas do Ensino Fundamental, EJA e
Pmaja, as escolas municipais devem oferecer aos estudantes o PET. Esse instrumental consiste
em um recurso de aprendizagem que visa permitir ao estudante, resolver questões e atividades
escolares programadas, de forma autoinstrucional, buscar informações sobre os conhecimentos
desenvolvidos nos diversos componentes curriculares, de forma tutorada. E assim, possibilitar
ainda, o registro e o cômputo da carga horária das atividades desenvolvidas.

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O PET enviado pelas escolas, deve contemplar a descrição da rotina semanal, as
atividades referentes às videoaulas do Programa Escola em Casa e as atividades
complementares, conforme o planejamento do professor, contendo todos os componentes
curriculares (mesmo que não contemplados nas videoaulas daquela semana), seguindo o
template/formatação do anexo 2 (enviado no formato Word para e-mail das escolas):
Figura 5: Organização da rotina de estudos do estudante – Ensino Fundamental

Descrição da rotina semanal


Enviar o PET com a descrição da rotina do estudante: o que deverá fazer em cada dia da semana,
seguindo o quadro de horários de cada turma.

Elaboração das atividades


- Enviar atividades referentes às videoulas, de - Enviar atividades complementares de acordo com
acordo com a realidade dos estudantes. o planejamento do(a) professor(a).

Uso de outros recursos didáticos


A proposta de atividades deve utilizar: - Leitura de livros literários;
- O livro didático* e o livro "Um Giro pela - Indicação de vídeos;
Aprendizagem"; - Dentre outros.

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe


* Considerando as observações feitas anteriormente sobre as fragilidades e as potencialidades dos
estudantes, o livro didático do ano anterior poderá ser utilizado até julho e do ano vigente a partir de
agosto.
O PET será disponibilizado, semanalmente, aos estudantes, prioritariamente por meio
do Google Classroom (quando não for possível escolher outra ferramenta virtual). Os
responsáveis devem acompanhar a realização das atividades pelos estudantes, e devolvê-las de
acordo com as orientações recebidas. No caso em que o estudante não tenha nenhum recurso
para acesso virtual o PET será disponibilizado na versão impressa, de acordo com as orientações
da Resolução SME nº 001 de 30 de março de 2021.
Para a realização das atividades o estudante, não necessariamente precisa imprimir o
PET e desenvolver as atividades diretamente nele. Outras possibilidades de realização das
atividades devem ser orientadas, uma vez que as mesmas precisam ser corrigidas e mediadas
pelo professor. Seguem algumas possibilidades de registro das atividades:
 Realizar no computador e enviá-las pelo Classroom;
 Fazer no caderno e enviá-las pelo Classroom ou outra ferramenta virtual, quando
for o caso (registro com foto);

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Realizar no livro didático, do 1º ao 5º ano, e no caderno para os estudantes de 6º
ao 9º ano, enviando os registros também pelo Classroom ou outra ferramenta
virtual (registro com foto).
Conforme orientado 2020, para o planejamento e elaboração das atividades, as
escolas podem organizar as ações entre os professores de cada ano escolar. Assim, o trabalho
desenvolvido em equipe possibilita compartilhamentos e ações mais conectadas.

2.3. Plano de Interações e Brincadeiras da Educação Infantil - Pibei

Para o desenvolvimento das atividades pedagógicas da Educação Infantil, as escolas


municipais deverão ofertar aos estudantes o Pibei que consiste em um instrumento de
aprendizagem que deverá conter propostas de atividades orientadas para que os responsáveis
possam desenvolvê-las junto aos estudantes.
No caso dos estudantes de 0 a 3 anos essas propostas são direcionadas às famílias, com
proposição de atividades lúdicas, orientando como trabalhar com as crianças, no sentido de
assegurar o desenvolvimento integral incluindo: o conviver, o brincar, o participar, o explorar,
o expressar, o conhecer. Nas turmas de tempo integral o Pibei deve ser elaborado por
professores e profissionais de apoio escolar que atendem a turma.
Para os estudantes da pré-escola essas atividades envolvem estímulo, contação de
histórias, músicas, brincadeiras, dentre outros, possibilitando sempre que possível o registro
dos estudantes.
O Pibei deve contemplar a descrição da rotina semanal, as atividades referentes às
videoaulas e as atividades complementares, conforme o planejamento, seguindo o
template/formatação do anexo 1 (enviado no formato Word para e-mail das escolas):
Figura 6: Organização da rotina de estudos do estudante – Educação Infantil

A B C

• Orientar as famílias
ATIVIDADES COMPLEMENTARES

• Enviar o Pibei • Orientar as famílias a desenvolverem as


ATIVIDADES VIDEOUAULAS

com a descrição da para que as crianças atividades


rotina da criança assistam as videoulas; complementares
ROTINA SEMANAL

que envolve: o enviadas de acordo


cuidar, o brincar, o • Orientar as famílias com o planejamento,
explorar, o contar para que fiquem assim como o Pibei
história, o assistir atentas às orientações fazendo os registros
as videoaulas, o nas videoaulas; necessários e
fazer atividades, devolvê-los por meio
dentre outros. de: fotos, vídeos,
• Realizar as tentativas de registro
atividades propostas. no papel (com a pré-
escola), dentre
outros.

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe

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O Pibei será disponibilizado às famílias/estudantes, prioritariamente por meio virtual e
semanalmente, devendo os responsáveis acompanhar a realização das atividades pelas crianças,
e devolver os registros de acordo com as orientações recebidas (registro fotográfico, filmagem,
dentre outros). No caso em que a família do estudante da pré-escola não tenha nenhum recurso
para acesso virtual, o Pibei será disponibilizado impresso, de acordo com as orientações da
Resolução SME nº 001 de 30 de março de 2021.
As atividades precisam ser devolvidas ao professor para as devidas mediações e
orientações. Em atividades que exijam algum tipo de registro em papel, especificamente os
estudantes no caso da pré-escola, as famílias serão orientadas a fazer no Pibei impresso, isso se
a família dispor de recurso para impressão, caso contrário em papel avulso.
Conforme orientado em 2020, para o planejamento e elaboração das atividades, as
escolas podem organizar as ações entre os professores de cada ano escolar. Assim, o trabalho
desenvolvido em equipe possibilita compartilementos e ações mais conectadas.

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3. FERRAMENTAS VIRTUAIS PARA O ENSINO HÍBRIDO E ATIVIDADES NÃO
PRESENCIAIS
O uso da tecnologia na educação, por meio de diferentes ferramentas virtuais, tem sido
um desafio enfrentado por alguns profissionais. Devido a situação da pandêmica da Covid 19,
o uso da tecnologia torna-se o caminho necessário para todos. As ferramentas virtuais
contribuem com o processo de aprendizagem neste momento e também continuarão sendo
muito importantes no pós-pandemia. Assim, nesse “novo normal”, torna-se obrigatório o
engajamento de todos.
3.1. Plataforma Escola em Casa e veiculação em canal de TV aberta

Para o melhor desenvolvimento das atividades não presenciais e do ensino híbrido a


SME continuará com a disponibilização das videoulas em canal aberto de TV e a plataforma
exclusiva para o Programa Escola em Casa. A plataforma possibilitará a interação dos
estudantes com os professores que gravam as videoulas, além de os professores das escolas
poderem utilizar as videoulas já disponibilizadas como referência para as suas atividades.

3.2.Google Classroom

O Google Sala de Aula (Google Classroom) é uma ferramenta (aplicativo) do Google


Workspace (GSuite) usada com o intuito de inovar a experiência em sala de aula. Pelo uso das
Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). O aplicativo reduz a distância entre
estudantes e professores. Desde 2020 o Cemepe/Assessoria Pedagógica tem oferecido formação
para que os(as) professores possam se apropiar dessa ferramenta em suas atividades não
presenciais e no ensino híbrido.
Segue tutorial bem simples, com o objetivo de abordar em poucos passos a maneira de
iniciar as salas de aula virtuais, criando turmas e convidando os estudantes para participarem
desse ambiente virtual de interação. É importante levar os estudantes a compreender o processo
e fazer o acesso para utilizar as ferramentas disponíveis.
a) Acessar o Google Sala de aula pelo Lançador de Aplicativos na página do Google, logado
em uma conta institucional, como mostra a sequência:
Figura 7: Sequência de acesso ao Google Sala de aula

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe

19
b) Clicar no botão mais (+) e em Criar turma para preencher os dados iniciais de identificação
e criar uma turma. Caso não visualize uma turma criada, você pode estar na conta errada.
“tente outra conta”.
Figura 8: Preenchimento dos dados iniciais

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe

c) Digitar os detalhes. Apenas o nome é obrigatório, para gerar a turma.


Figura 9: Digitar os detalhes da turma

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe

d) Com a turma criada, é hora de convidar os estudantes para participarem.


 Divulgar o código ou o link da turma. Veja o exemplo:
Figura 10: Divulgação do código ou link da turma

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe

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Figura 11: Convidar estudantes

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica /Cemepe


e) Inserir os e-mails institucionais dos estudantes diretamente a partir do menu “pessoas” ou
do ícone do lado de “Alunos”. Neste caso, é preciso ter a relação dos e-mails dos alunos.

Figura 12: Relação dos e-mails dos


estudantes
Figura 13: Inserir os e-mails dos estudantes

Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica


/Cemepe
Fonte: Elaborado pela equipe pedagógica
/Cemepe

3.3. Google Meet


Com as aulas presenciais interrompidas, a rotina dos estudantes mudou
repentinamente. Nesse período de incertezas, a utilização de um aplicativo como o Google
Meet se tornou vital para a educação. Ele passou a ser um importante aliado para ministrar aulas
remotas. A sua integração com o Google Classroom facilita a organização e automação do seu
ambiente de salas de aula virtuais.

21
O primeiro passo a ser garantido no uso desse recurso, além das contas institucionais (já
são uma realidade desde 2020), é o acesso a uma rede Wi-fi de qualidade, tanto para estudantes
quanto para professores. O que está sendo feito em 2021 com a aquisição do pacote de dados
franqueados (vide o item 3.4).
A plataforma do Google Workspace aliada ao Google Meet nos permite criar seções/
sala de aulas em vídeo para diversas turmas. Gerenciar essa agenda é um desafio que vai surgir,
mas pode ser gestado com o auxílio do Google Agenda. Ele pode ser usado para facilitar essa
tarefa, pois, para cada Sala de Aula ou de atendimento criada no Google Sala de Aula, uma
agenda é vinculada e os compromissos podem ser compartilhados.
Devido a uma conexão intermitente ou falta de acesso Wi-fi, é possível que nem todos
estudantes consigam estar presentes em uma sala de aula virtual simultaneamente. Uma
provável alternativa pode ser a utilização de videoaulas com o compartilhamento de gravações
das aulas para serem visualizadas a posteriori para os que não puderem participar ao vivo.
As ferramentas do Google Meet estão sendo aprimoradas com uma certa rapidez. O
professor pode, como gerenciador da aula, monitorar a participação dos estudantes com
entradas automáticas pelas contas institucionais ou autorizar, individualmente, as participações.
Durante a sua exposição pode bloquear o chat ou mesmo “mutar” participantes individualmente
ou todos de uma vez e o recurso para os estudantes “levantar a mão” e interromper o professor
para pedir uma explicação. Além do compartilhamento de tela para ministrar a aula, os
professores têm ainda o recurso do Jamboard, uma lousa digital que pode, inclusive, ser
compartilhada com os estudantes.
O recurso de gravar as aulas e receber a gravação no Google Drive é de grande
importância para compartilhar a aula com estudantes que não puderam assistir à aula ao vivo.
Caso o ambiente do ministrante não seja adequado, o Meet disponibiliza a possibilidade de
usar fundos de tela virtuais ou personalizados. As legendas como recurso de acessibilidade,
por enquanto funcionam apenas no inglês, mas já há notícias que serão disponibilizadas no
português.

3.4. Demais ferramentas virtuais: posssibilidades

Para desenvolver as aulas não presenciais e o ensino híbrido com maior dinâmica,
sugerimos o uso de alguns aplicativos/plataformas para melhorar o empenho dos estudantes.

3.4.1. Kahoot

Um aplicativo para ser utilizado como feedback de aula é o Kahoot, disponível no site
www.kahoot.com, que possibilita a criação de quiz interativo para os estudantes. Ele pode ser
jogado durante a aula ou ser usado como uma tarefa de casa. Este aplicativo pode ser acessado
no computador pelo navegador ou pelo smartphone. Nesse caso, é necessário a instalação do

22
app pelas lojas oficiais. Ele possui integração com o Google Classroom. Pode-se criar uma
atividade no Kahoot e disponibilizar diretamente nas turmas do Classroom, facilitando o acesso
pelo estudante.

3.4.2. Canva

O Canva é um editor gráfico que está disponível em https://www.canva.com/.


Dependendo da criatividade do professor, temos várias aplicações educacionais. Para usar,
basta criar uma conta ou acessar por meio de uma conta Google ou do Facebook. Há opções de
conta gratuita ou paga que agrega um banco de dados com imagens incríveis e outras
funcionalidades. A novidade fica por conta do pacote educacional para professores.
Vale a pena se inscrever e conferir. O Canva permite criar artes gráficas de forma fácil,
usando modelos prontos ou criando os próprios layouts. Nele, podemos montar uma equipe de
trabalho e compartilhar o material produzido. Além de convidar alunos do Google Class. É
possível compartilhar um link para admitir pessoas em sua equipe. O leque de opções do Canva
está sempre aumentando e agora é possível criar folhas de atividades para estudantes. O
aplicativo conta também com um serviço de impressão que pode ser requisitado com entrega
em domicílio.

3.4.3 Prezi

O Prezi é um software utilizado para a criação de apresentações não lineares. Nele, tudo
é criado em estrutura única. A plataforma disponibiliza uma versão gratuita que roda a partir
do navegador ou do aplicativo que pode ser instalado. Com o Prezi Video podemos fazer algo
diferente no que diz respeito a gravação de aulas.
Ele coloca seu conteúdo na tela ao seu lado, semelhante a uma transmissão de notícias
pela televisão. Isso permite aos professores manter o contato visual e usar expressões faciais,
enquanto apontam para um conteúdo específico para enfatizá-lo. Importante para manter a
atenção dos estudantes.
O Prezi Vídeo é gratuito para educadores e estudantes. Você pode encontrá-lo em seu
Painel do Prezi. Assistam o vídeo no link a seguir. O áudio está em inglês, mas vocês podem
ativar a legenda em Português: https://youtu.be/5MEIGtJ5E6Q. Importante lembrar que o
programa funciona melhor com um bom equipamento e um bom sinal de internet. Porém, é
bom lembrar que os vídeos gerados, na conta gratuita, só podem ser compartilhados pelo link
do site e a visualização é pública.

3.4.4. Doc to Form

Doc to Form (Do Google Documento para o Google Formulário) permite que você crie
de forma rápida e fácil um formulário no Google Form a partir de uma folha de atividades ou
uma prova que esteja no formato do Google Documento ou Word. Depois de instalado no
23
Google Drive, basta selecioná-lo na guia “complementos” com o documento a ser convertido
aberto e selecionar “Create Form from Doc” (Criar formulário a partir do Doc).

Você poderá escolher entre uma variedade de tipos de perguntas. Ele converte questões
do seu documento (deve ser feito questão por questão) em um Formulário do Google. Mas não
faz tudo sozinho. Depois de criado, é preciso fazer o trabalho de configuração e layout do
formulário. Assista o tutorial neste link: https://youtu.be/LJlFd7mcHG0

3.4.5. Podcast

O termo podcast é usado hoje em dia para tratarmos de difusão por áudio de vários tipos
de conteúdo no formato semelhante ao de um programa de rádio. Ele é uma ferramenta que
pode nos aproximar dos anseios dos jovens na educação por meio da produção dos educandos
ou da produção dos educadores. Isso pelo seu formato digital ser versátil e de fácil uso e, o
principal, por ser de baixo custo: qualquer smartphone hoje traz ferramentas para gravação e
edição de voz com aplicativos nativos e de fácil utilização. Basta um fone de ouvido e um
smartphone para acompanhar as aulas enquanto se faz outras atividades.

Sabemos que alguns estudantes costumam gravar o conteúdo de aulas para consulta
posterior ou para servir de revisão. E as comunicações corriqueiras, hoje em dia, por Whatsapp
é processada, na maioria das vezes por mensagens de voz. Assim, esse hábito pode ser
explorado com a gravação de áudio aulas e a sua disponibilização em uma plataforma de fácil
acesso. Contudo, os podcasts precisam ter boa qualidade. O que se consegue com um microfone
adequado e um ambiente com pouco ruído. Depois de realizada a gravação, temos plataformas
como a Anchor que nos ajuda a editar de maneira fácil (inserir fundos sonoros, retirar ruídos,
etc.) e a publicar os arquivos de áudio nas principais plataformas de publicação de músicas,
como Spotify e Deezer. Além disso, os áudios, para alunos com deficiência visual, são uma
alternativa de acessibilidade.
O uso de podcast para fazer com que os alunos se tornem produtores de conteúdo passa
a ser uma alternativa de trabalhar o letramento digital, incentivando-os a assumir, por outro
lado, a postura de produtores de conteúdo, nas observando o compromisso com um conteúdo
verídico e responsável.

3.5. Interação professor e estudantes

Um dos maiores desafios, no contexto das atividades não presenciais, é a interação


professores e estudantes, extremamente relevante, para o processo ensino e aprendizagem.
Como apresentado acima, existem muitas possibilidades para a garantia de interação e
mediação professor e estudante.

Para tanto, os professores em parceria com os profissionais de apoio escolar, quando for
o caso, devem disponibilizar parte da sua carga horária diária para tirar dúvidas e interagir com
24
os estudantes ao vivo. A mediação é fundamental mesmo no processo não presencial, tornando-
se momento singular para que professor e estudante, estudante e estudante, professor e família,
tenham a possibilidade de compartilhar as aprendizagens e estabelecer conexões relevantes para
a construção do conhecimento.
Desta forma, a equipe gestora precisa organizar junto às famílias/estudantes os horários
de aulas remotas ao vivo, que podem acontecer por meio do Google Meet, por exemplo, ou
pelo bate papo do Classroom. Dentre vários aspectos, considera-se:
• Montar o horário da escola/turmas;
• Definir os horários de aulas remotas e informar os estudantes/famílias;
• Educação Infantil: professores e profissionais de apoio escolar devem dispor
de, no mínimo, 2 horas diárias de sua carga horária, para atuarem diretamente
com as famílias/estudantes.
• Ensino Fundamental, EJA e Pmaja: os professores devem dispor de, no
mínimo, 2 horas diárias de sua carga horária, para atuarem diretamente com os
estudantes.
• Educação Especial: o intérprete de Libras/intérprete educacional acompanhará
as aulas da classe comum e dará o suporte que for necessário posteriormente. O
PAE/ANEE realizará os atendimentos junto aos estudantes e famílias sempre
que for necessário. O professor de AEE realizará os atendimentos conforme
definido no Plano de AEE.
Nessa dinâmica o professor utilizará de aulas síncronas e aulas assíncronas em sua
dinâmica de trabalho. Assim, pode-se ampliar as possibilidades de aprendizagem dos
estudantes. As aulas síncronas são as que permitem a interação em tempo real e as aulas
assíncronas acontecem por meio da disponibilização de conteúdo (texto, vídeos, atividades,
videoaulas, aulas gravadas, etc) para que o estudante desenvolva o conteúdo sem a interação do
professor.
A SME, ciente de que muitos estudantes não possuem acesso à internet, está
viabilizando o serviço de franquia de dados móveis para que estudantes e professores possam
ter acesso à nova Plataforma Escola em Casa e desenvolver as atividades da escola de forma
remota.
O pacote de dados franqueados4 será exclusivo para acesso à plataforma e ao Google
Classroom (com exceção do Google Meet). O acesso a outros serviços da internet não serão
cobertos pela franquia. Para que o pacote seja utilizado, o acesso primário deve ser pelo

4
Essa contratação encontra-se em processo.

25
aplicativo que está sendo desenvolvido para esse fim, além de acessá-lo por um dispositivo
móvel (smartphone ou tablet).
Para utilizar a franquia de dados, é necessário que o usuário tenha um plano junto a uma
operadora de telecomunicação, seja ele pré-pago ou pós-pago. Assim que este trâmite for
finalizado, escolas e famílias receberão todas as orientações de acesso.

26
4. PROCESSO AVALIATIVO

Considerando o continuum curricular 2020-2021, o processo avaliativo será processual


e formativo. O seu resultado não será considerado para fins de retenção/reprovação do
estudante, servindo de base para o (re)planejamento, no que se refere à recuperação da
aprendizagem e a retomada de objetivos não alcançados/desenvolvidos.

4.1. Avaliação no Ensino Fundamental

As formas de avaliação da aprendizagem serão observadas levando em consideração o


disposto no Regimento Escolar e o contexto. O conjunto dessas avaliações tem o objetivo de
verificar as competências e habilidades desenvolvidas pelos estudantes, bem como a evolução
das aprendizagens e fragilidades apresentadas ao longo do ano, para a definição de medidas
pedagógicas que visem a superação das dificuldades encontradas

4.1.1. Atividades de verificação

Pensando especificamente na dimensão cognitive, faz-se necessário focar na verificação


da aprendizagem dos estudantes, Quer-se identificar assim, o que eles já dominam e suas
fragilidades, para construir estratégias de atuação mais coerentes com a realidade de cada
unidade escolar. Desta forma, nas primeiras semanas de aulas presenciais ou remotas, conforme
repassado no “Documento Orientador para o Planejamento do Mês de Fevereiro”, os
professores devem elaborar atividades de verificação retomando o que foi trabalhado no ano
anterior, considerando os seguintes objetivos:
 Sondar o conhecimento do estudante no ano de 2020 por meio de atividades de
verificação, que identifiquem as aprendizagens essenciais;
 Criar subsídios para o planejamento de 2021;
 Favorecer a continuidade da aprendizagem dos estudantes.

4.1.2. Avaliação Formativa e Avaliação Diagnóstica

 Avaliação Formativa

A Avaliação Formativa tem a finalidade de disponibilizar informações sobre o


desenvolvimento do ensino e da aprendizagem, para que o replanejamento das ações
pedagógicas, considerando as seguintes dimensões: a processual e a qualitativa. Portanto, é
importante destacar os principais objetivos dessa avaliação:
 Investigar os conhecimentos já desenvolvidos pelos estudantes;
 Acompanhar a aprendizagem dos estudantes, identificando os avanços e
dificuldades ao longo do processo;
 Retomar o planejamento a partir dos resultados apresentados pela avaliação.

27
 Avaliação Diagnóstica
A Avaliação Diagnóstica será realizada no retorno das aulas presenciais, quando
permitido, com objetivo de observar o desenvolvimento em relação aos objetos de
aprendizagem e habilidades que foram desenvolvidos ao longo das atividades não presenciais.

 Desenvolvimento e aplicação das avaliações

Para melhor acompanhamento da aprendizagem dos estudantes, em 2021, serão


realizadas cinco avaliações. Duas no primeiro semestre, duas no segundo semestre e uma
avaliação diagnóstica.
A aplicação das avaliações seguirá o seguinte cronograma:
Quadro 1: Cronograma das avaliações

Avaliação Período
Avaliação Diagnóstica Retorno Presencial (quando autorizado)
Duas avaliações Formativas 1º Semestre – até 30 de julho
Duas avaliações: Formativa e Final 2º Semestre – até 13 de dezembro
Fonte: Elaborado pela Equipe pedagógica /Cemepe

É de suma importância que os gestores fomentem estratégias para que todos os


professores participem do Conselho de Classe das respectivas turmas, a fim de que possam se
posicionar frente ao desempenho dos estudantes e participar da definição das intervenções
necessárias. As ocorrências e conclusões deverão ser registradas em ata: documento escolar,
um instrumento de consulta eventual, e para o planejamento do trabalho escolar como um todo.

4.2. Avaliação na Educação Infantil

Na Educação Infantil o processo avaliativo é um continuum e não segue os mesmos


critérios do Ensino Fundamental. As atividades realizadas pelos estudantes deverão ser
armazenadas em Portfólio ou Webfólio.
Na constituição do Portfólio ou Webfólio o professor precisa considerar:
 Observar cada criança e ter o cuidado em fazer o registro de como ela está
chegando para âmbito escolar (remoto e/ou presencial). E ficar atentos aos
seguintes aspectos: o que ela consegue realizar; se possui autonomia; como está
o processo de construção de sua identidade; aspectos motores, emocionais,
sociais e cognitivos.
 Dialogar com as famílias e analisar as atividades que as crianças desenvolvem,
com cuidado de sempre fazer os registros ao longo do ano.
Importante destacar que de acordo com a Resolução SME nº 001 de 30 de março de
2021, o desenvolvimento do estudante da Educação Infantil deve ser registrado, por meio de
relatório individual do professor, com ciência do analista pedagógico.

28
5. A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ESCOLA E FAMÍLIA

A família e a escola possuem papéis importantes para o desenvolvimento dos estudantes.


De acordo com o Art. 2º da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional “a educação é
dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos ideais de solidariedade
humana”. Contudo, família e escola têm funções, perspectivas e características diferentes, mas
complementares. Essa parceria requer uma relação de confiança, ficando claro que o objetivo
principal são os cuidados com a educação dos filhos/estudantes.
Com essa parceria, as escolas se aproximam da realidade dos estudantes e das famílias
e reconhecem a existência de heterogeneidade de convivências e de indivíduos que necessitam
ser respeitados de forma acolhedora. Neste contexto de atividades não presenciais e/ou ensino
híbrido, a interação família e escola requer uma relação colaborativa, pois o estudante está
desenvolvendo o seu processo educacional desde 2020 no contexto domiciliar.
Nessa direção é importante identificar quais mecanismos e ações possibilitam a
participação familiar e necessitam da criação de estratégias e de canais de comunicação
contínuos. Esse processo de acolhida e de diálogo, que respeita as diferentes formas de
organização familiar e opiniões, possibilita que as famílias e a comunidade se sintam não só
parte, mas também co-responsáveis pelo processo de escolarização.
Figura 14: Relação família e escola

Confiança Parceria

Família Escola

Escola Família
Respeito Diversidade

Fonte: DCM (2020, p. 34)

5.1. Acolhimento
A adaptação das famílias e dos estudantes ao processo de atividades não presenciais
e/ou ensino híbrido tem sido um desafio enfrentado pelas escolas. O acolhimento precisa ser
valorizado e contemplado por todas as unidades escolares.

29
O cenário, bastante complexo, evidencia a necessidade do desenvolvimento de um
trabalho pedagógico e de acolhimento das novas vulnerabilidades. Elas que surgiram/surgem
com a pandemia. As escolas precisam contemplar, em seu planejamento, ações específicas para
o acolhimento das demandas das famílias e dos estudantes.

5.2. Busca ativa permanente


As atividades não presenciais e/ou ensino híbrido deixam de atingir vários estudantes.
As escolas têm conhecimento desta triste estatística. Por isso, a escola não pode agir como se
nada estivesse acontecendo. A gestão da escola tem papel crucial nesse momento de pandemia
na busca desses estudantes. Vários são os motivos que os levaram a se distanciar do ambiente
escolar.
Nessa época de pandemia e distanciamento social, muitos estudantes sofrem com
problemas de ansiedade, maus tratos e, ainda, dificuldades com a falta de internet e demais
recursos para a realização das atividades. Outro fator é a falta de um ambiente favorável para
estudar. Com isso eles ficam desmotivados por não conseguir responder as tarefas e por estar
distantes dos colegas.
É fundamental que os professores tenham meios e recursos para interagir com essas
crianças e adolescents. Eles precisam se aproximar dos estudantes com palavras de
solidariedade, acolhimento e motivação. Isso faz a diferença para incentivar a continuidade dos
estudos.
A busca ativa deve ser realizada pela equipe gestora, evitando-se a desistência ou
afastamento dos estudantes, mesmo nesse contexto de realização de atividades pedagógicas não
presenciais, considerando o Artigo.56 do ECA e os incisos VII e VIII, do Art.12 da Lei 9394/96.
Para tanto, os gestores escolares, juntamente com sua equipe pedagógica, devem ficar
atentos e preencher o instrumental que será encaminhado, específico para o monitoramento do
acesso aos estudantes no que se refere à realização das atividades não presenciais e/ou ensino
híbrido. A equipe pedagógica deve não só monitorar, mas realizar as intervenções cabíveis
quando necessário.

30
6. CONTABILIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA

Para cumprimento dos objetivos de aprendizagem e desenvolvimento previstos para o


ano de 2021, serão considerados na integralização da carga horária anual prevista, a carga
horária cumprida pelas atividades dos PETs e Pibeis, bem como as atividades presenciais no
retorno presencial, quando autorizado.
A frequência do estudante será assegurada mediante a entrega dos PETs e Pibeis, seja
na modalidade remota e/ou híbrida. As unidades escolares deverão garantir a sistematização
dos registros das atividades presenciais e não presenciais, por meio do Diário de Classe.

6.1. Papel da Equipe Gestora


A equipe gestora e professores devem monitorar a realização dos PETs e Pibeis,
identificando os casos de possíveis desistências, propondo estratégias que busquem e
contribuam para a permanência desse estudante na escola.
Nesse momento, ressalta-se a importante ação da equipe gestora visando o
desenvolvimento do estudante. Para efeito de definição do cumprimento do currículo escolar
no ano de 2021, deve-se observar a essencialidade das aprendizagens significativas. As
orientações encaminhadas pelo Cemepe/Assessoria Pedagógica, bem como o replanejamento
devem ser seguidos.
Cabe a equipe pedagógica e administrativa da escola, realizar monitoramento contínuo
da realização das atividades propostas aos estudantes. A documentação deve ser feita em
formulários específicos. A documentação compreende as ações realizadas, bem como medidas
adotadas para os casos em que for detectado o não cumprimento das atividades, visando o
controle para a garantia do cumprimento da carga horária anual pelo estudante.
A equipe gestora deve zelar pelo cumprimento do ensino de todos os estudantes,
trabalhando principalmente com aqueles que porventura venham a apresentar dificuldades.

6.2. Documento de registro da carga horária do estudante: diário

O diário é o instrumento que assegura o percurso escolar do estudante e a comprovação


da atuação docente. Para 2021 o Diário de Classe Eletrônico (webacadêmico) será utilizado
para o registro das atividades trabalhadas com a turma e a participação dos estudantes nas
atividades não presenciais e/ou no ensino híbrido. As habilidades trabalhadas, os objetivos de
ensino, as estratégias didáticas, a carga horária, o controle de devolutiva dos estudantes e a
frequência (se houver) serão documentados nos Diários de Classe.
A equipe escolar deve providenciar um formulário provisório para os registros
necessários relativos a vida escolar do estudante e à atuação do professor, antes que se faça o
registro definitivo.

31
7. CUMPRIMENTO DA JORNADA SEMANAL DE TRABALHO DOS SERVIDORES

O cumprimento da carga horária dos servidores, no período do ensino híbrido e na oferta


das atividades não presenciais, deverá ocorrer, respeitando as atribuições do cargo e a jornada
semanal de trabalho, sem o acréscimo de banco de horas.
Para tanto, a direção escolar deverá:
 Elaborar plano de escalonamento/rodízio de servidores que executarem suas
atividades em regime presencial na unidade escolar.
 Autorizar/designar atividades aos servidores da unidade escolar em teletrabalho.
 Acompanhar e validar a execução do plano de trabalho individual dos servidores
da unidade escolar.
O Teletrabalho encontra-se disciplinado pelo Decreto Municipal nº 19.042, publicado
no dia 19 de fevereiro de 2021, bem como orientações complementares expedidas pela
Secretaria Municipal de Educação.
Para a execução do teletrabalho, o servidor poderá utilizar seus recursos tecnológicos
disponíveis. No caso em que o servidor não possuir os recursos tecnológicos, deverá organizar,
junto à direção escolar e Cemepe, a realização das suas atividades de forma presencial,
utilizando os recursos disponíveis.
As atividades realizadas em regime presencial deverão ser executadas no seu
horário regular de trabalho na unidade escolar. Observar, para tanto, as seguintes determinações
para a garantia das condições sanitárias e de manutenção predial:
I – Definição de uma escala contendo o mínimo necessário de servidores em
atividade presencial concomitante por turno, cabendo inclusive
escalonamento/rodízio nos dias úteis da semana entre os servidores. Se isso for
necessário.
II – Garantia do distanciamento conforme previsto nas orientações pertinentes ao
enfrentamento do Coronavírus (COVID -19), assim como no Protocolo Sanitário
de Retorno às Aulas Presenciais.
III – Utilização obrigatória dos equipamentos de proteção individual, pertinentes ao
cargo e procedimentos de higienização.

 Professores

Na oferta das atividades não presenciais, todos os professores cumprirão a jornada


semanal de trabalho na modalidade remota, conforme quadro horário e turno de trabalho de
cada unidade escolar, no desempenho das atividades inerentes ao cargo, considerando as
especificidades deste momento de pandemia.

32
 Auxiliar de Serviços Gerais – ASG

O Auxiliar de Serviços Gerais cumprirá suas atividades em regime presencial,


preferencialmente no seu horário de trabalho na unidade escolar.
Se necessário, a chefia imediata definirá escala contendo o quantitativo mínimo de
servidores, cabendo inclusive escalonamento/rodízio.
O servidor não escalonado para o cumprimento de atividade presencial deverá ficar à
disposição da chefia imediata durante a sua jornada de trabalho.

 Demais Servidores

Os demais servidores cumprirão a jornada semanal de trabalho, prioritariamente, em


teletrabalho, podendo ser convocados para atividades presenciais sempre que houver
necessidade.
O servidor que desempenhar suas atividades, no âmbito do teletrabalho, deverá atender,
durante a jornada de trabalho e pelos meios de comunicação disponíveis, às solicitações da
chefia imediata. Fica vedada a sua ausência do Município neste período.

7.1. Dos Afastamentos

O servidor que apresentar sinais ou sintomas gripais deverá comunicar, imediatamente,


à chefia imediata e buscar atendimento médico.
Servidoras grávidas e servidor, que apresentar condições clínicas de risco para
desenvolvimento de complicações da Covid 19, deverão procurar avaliação médica e, se for o
caso, encaminhar atestado médico à unidade competente de medicina do trabalho para as
providências de análise e homologação, nos termos do Decreto nº 14.453, de 6 de novembro de
2013 e suas alterações.

7.2. Registro da carga horária


Em todos os regimes de trabalho, os servidores deverão registrar, diariamente, a jornada
trabalhada, considerando as seguintes situações:
 Presencialmente: deverá fazer o registro na unidade escolar. No livro de Ponto
ou pela forma utilizada: relógio de ponto, cartão, dentre outros.
 Em teletrabalho: deverá registrar virtualmente, em formulário próprio, no link
a ser encaminhado pela DDH/SME às escolas. Mensalmente, será feita a
apuração dos registros e ao retorno para o trabalho presencial. O formulário
deverá ser impresso, assinado pelo servidor e diretor escolar e arquivado com os
demais registros de ponto.

33
 Parte da carga horária presencialmente e parte em teletrabalho: deverá
fazer o registro das duas formas, fazendo constar a seguinte “observação”, por
exemplo: “Servidor com jornada diária de 6h trabalhou em 15/03/21, 4 h
presencialmente e 2 horas em teletrabalho”.
 Registrar no livro de ponto 7h às 11 h e na coluna Observação lançar 2 horas em
teletrabalho, conforme SME nº 001, de 30 de março de 2021.
 Registrar no formulário Google Forms, registrar 2 h em teletrabalho e lançar na
coluna Observação 4 h trabalhadas presencialmente conforme registro em livro
de ponto.
Durante o período do ensino híbrido e atividades não presenciais, a carga horária deve
ser registrada no instrumental de ponto de acordo com as legislações que regulamentam o
regime de trabalho neste período: Decreto nº 19.042, de 19 de fevereiro de 2021 e Resolução
SME nº 001, de 30 de março de 2021.
Os servidores que, eventualmente, desligarem da Prefeitura Municipal de Uberlândia,
antes do retorno presencial ao trabalho e que tenham trabalhado em regime de teletrabalho
deverão (previamente ao desligamento) assinar os formulários de registro de frequência
referentes ao período trabalhado.

7.3. Do suprimento do quadro de pessoal


Em atendimento às demandas do quadro de pessoal, está autorizado o aumento de carga
horária para professores nos seguintes casos:

 Afastamentos diversos

Afastamentos até 60 dias, substituições de Licença para tratar de interesses particulares


(LIP), Licença Prêmio (para os casos que foram liberados com substituição), substituição aos
professores cedidos para o Cemepe, Cidade da Música e outras instituições, e as substituições
de professores liberados para mestrado e doutorado.
Nestes casos, não necessita encaminhar a requisição de pessoal. Basta cadastrar os
ACHs no Sistema WEBSGPE, fazendo constar as devidas justificativas.

 Em cargos vagos e frações de cargos vagos

Para professores de todas as especificidades cujos cargos e frações são vagos e ainda
não chegou professor efetivo, constar na justificativa: “aguardando posse de aprovados no
concurso público”.
Período do ACH: 06/04/21 a 31/05/21, devendo ser interrompida a partir da chegada
de efetivos. No caso de interrupção, havendo mais de uma dobra em cargo vago, deverá ser

34
interrompida aquela cujo professor apresentar posse no mais recente concurso e classificação
mais baixa.
No período de atividades não presenciais, não está autorizado frações de cargo para RII
até 13h/a/s, suprir com os professores eventuais.
Não está autorizado ACH para professores não habilitados no componente curricular
objeto do ACH. Nos casos de Educação Física e Arte para a Pré-escola até o 5º, suprir com
professores eventuais até chegar a posse ou contrato. Para o Ensino Religioso, do 1º ao 5º,
também suprir com professores eventuais. Nos casos em que os professores eventuais
assumiram turmas e/outras substituições, entrar em contato imediato com a DDH/SME para
análise e deliberações.

 Para substituir servidores em Licenças para Tratamento de Saúde por tempo


indeterminado e cargos comissionados

O período deverá ser de 06/04/21 a 31/05/21. Até esta data poderá chegar contratado
para esta substituição.

 Em substituição a Licenças Prêmio

O período deve ser de 06/04/21 até o término da licença.

 Substituições a LIP, Cessões para o Cemepe, Cidade da Música, FUTEL, outras


instituições

Período deverá ser de 06/04/21 a 03/09/2021, visto que nestes casos não haverá
contratação em substituição.
 Substituições de liberação de mestrado/doutorado

A partir da liberação até 03/09/21.


 Horas extras

Horas extras durante a oferta de Atividades não Presenciais não serão autorizadas.
Casos omissos, tratarem diretamente na Diretoria de Desenvolvimento Humano – DDH/SME.
 Licença-Prêmio

Considerando o cumprimento do calendário escolar de forma remota, os Educadores


Infantis e Profissionais de Apoio Escolar com saldo de férias prêmio, poderão solicitar fruição,
sendo dispensada a necessidade de substituição.

35
8. FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A SME, ao longo dos anos, sempre se preocupou com a formação dos profissionais,
contando com um centro de estudos. O Cemepe oferece capacitação permanente às equipes das
escolas em parceria com diferentes instituições. A oferta da formação pode acontecer, ainda,
por meio das escolas com emissão de certificado, quando enviado o Plano de Curso para o
Cemepe.
No momento atual a educação tem sido desafiada a pensar em outras possibilidades para
ensinar e aprender. Nesse sentido, é preciso combinar o uso da tecnologia digital com as
interações presenciais, quando autorizado, visando a personalização do ensino.
Para tanto, a SME ofereceu no ano de 2020 formação para os profissionais da Educação
Infantil, Ensino Fundamental e Educação Especial, envolvendo o ensino híbrido, as ferramentas
do Google Workspace e gravação e edição de vídeos. O conhecimento deste conteúdo é
obrigatório para todos os profissionais e os cursos estão disponíveis para acesso por meio do e-
mail institucional do servidor pelos links:
 Educação Infantil: Compreendendo as Diretrizes Curriculares da Rede
Municipal de Uberlândia e o Uso das Tecnologias na Educação Infantil
Disponível em: https://sites.google.com/sme.udi.br/smeinfantil
 Ensino Fundamental: O Ensino Híbrido e o uso das tecnologias na Educação
Disponível em: https://sites.google.com/sme.udi.br/fundamental

Em 2021, a formação continuará dando ênfase a aplicação dos conhecimentos já


trabalhados no ano passado, para o desenvolvimento das atividades não presenciais e/ou ensino
híbrido. A busca contínua por formação deve ser uma ação inerente aos profissionais, uma vez
que o processo educacional sofre mudanças constantes considerando cada momento e contexto.

Outro aspecto relevante, é que todos os profissionais devem ter conhecimento das
Diretrizes Curriculares Municipais de Uberlândia. O documento curricular a ser desenvolvido
por todas as escolas. Ele pode ser acessado no link:
https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura/secretarias/educacao/diretrizes-curriculares-
municipais.

36
9. PROTOCOLO DE BIOSSEGURANÇA

A Secretaria Municipal de Educação elaborou, em parceria com a Secretaria Municipal


de Sáude, o “Protocolo Sanitário de Volta às Aulas Presenciais em Uberlândia”. Esse
documento pode ser acessado no site da Prefeitura no link:
https://www.uberlandia.mg.gov.br/coronavirus/cartilhas-e-orientacoes/
Independentemente do retorno das aulas presenciais, esse protocolo deve ser seguido
rigorosamente, considerando que as escolas realizam outras demandas inerentes ao seu
funcionamento, como a oferta de atividades impressas para as famílias.
O retorno às aulas presenciais, quando autorizado, deve ocorrer de maneira segura para
toda a comunidade escolar, sendo necessário o cumprimento de medidas sanitárias por todos os
envolvidos. Nesse contexto deve prevalecer o esforço coletivo de toda a comunidade escolar
cooperando, solidariamente, para assegurar a continuidade do processo ensino e aprendizagem
e a segurança de todos.

37
10. REFERÊNCIAS

BRASIL/MEC. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional. Brasília, DF: 20 de dezembro de 1996. Disponível em Acesso em 29 mar.
2021.

______. Parecer n° 5/97 CNE, de 16 de maio 1997, que dispõe sobre a reorganização do
Calendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de
cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da Pandemia da COVID-19.
Disponível em Acesso em 29 mar. 2021.

______. Parecer n°5/2020 CNE/CP, de 28 de abril de 2020 (homologado pelo MEC D.O.U
01/06/2020), que dispõe sobre a reorganização e da possibilidade do cômputo de atividades
não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, em razão da
Pandemia da COVID-19. Disponível em <
https://abmes.org.br/legislacoes/detalhe/3116/parecer-cne-cp-n-5-2020> Acesso em 29 mar.
2021.

______. Parecer CNE/CP n° 11, de julho de 2020(homologado pelo MEC D.O.U,


03/08/2020), que dispõe de Orientações Educacionais para a Realização de Atividades
Presenciais e Não Presenciais no contexto da Pandemia. Disponível em Acesso em 29 mar.
2021.

______. Lei Federal n°14.040, de 18 de agosto de 2020, que estabelece normas educacionais
excepcionais a serem adotadas durante o estado de calamidade pública reconhecido pelo
Decreto Legislativo n° 6, de 20 de março de 2020; altera a Lei n° 11.947, de 16 de junho de
2009. Disponível em Acesso em 29 de mar 2021.

MINAS GERAIS, Secretaria de Estado de Educação. Resolução SEE n° 4506/2021 de 25 de


fevereiro de 2020 que institui o ensino híbrido como modelo educacional para o ciclo dos
anos letivos 2020-2021 e revoga dispositivos da Resolução SEE n° 4310/2020 de 17 de abril
de 2020 e da Resolução 4329 SEE n° de 15 de maio de 2020. Disponível em Acesso em 29
mar. 2021.

______. Resolução SEE/MG nº 4. 506 /2021 de 26 de fevereiro 2021, que “Institui o ensino
híbrido como modelo educacional para o ciclo dos anos letivos de 2020 -2021 e revoga
dispositivos da Resolução SEE nº 4.310, de 17 de abril de 2020 e da Resolução SEE nº 4.329,
de 15 de maio de 2020. Disponível em:
https://www2.educacao.mg.gov.br/images/documentos/4506-21-r%20-%20public.%2026-02-
21.pdf. Acesso em: 30 mar. 2021

_____. Secretaria de Estado de Educação. Resolução n°4.310/2020 de 17 de abril de 2020,


que "dispõe sobre as normas para a oferta de regime especial de atividades não presenciais,
institui o regime especial de teletrabalho nas Escolas Estaduais da Rede Pública de Educação
Básica e de Educação Profissional, em decorrência da pandemia Coronavírus (COVID-19),
para cumprimento da carga horária mínima exigida". Disponível em Acesso em 29 mar. 2021.

O INSTITUTO REÚNA. Disponível em: https://institutoreuna.org.br/projeto/mapas-de-foco-


bncc/. Acesso em: 03 fev. 2021.

38
UBERLÂNDIA, MG. Decreto Municipal nº 19.042, publicado no dia 19 de fevereiro de
2021, que “dispõe sobre novas medidas temporárias de prevenção ao contágio pelo novo
coronavírus – SARS-CoV-2 no âmbito da administração pública municipal. Disponível em
Acesso em 29 mar. 2021. Disponível: https://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2021/02/Decreto-19.042-de-19.02.2021.pdf. Acesso em: 30 mar. 2021.

______. Deliberação Nº 07, de 19 de março de 2021, do Núcleo Estratégico do Comitê


Municipal de , que “Institui as medidas extraordinárias de enfrentamento ao novo
Coronavírus – SARS-CoV-2, causador da Covid-19, que especifica e dá outras providências”.
Disponível em: https://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-
content/uploads/2021/03/DELIBERA%C3%87%C3%83O-N%C2%BA-07-DE-19-DE-
MAR%C3%87O-2021.pdf. Acesso em: 30 mar. 2021

______. Protocolo Sanitário de Volta às aulas presenciais em Uberlândia, disponibilizado no


link https://www.uberlandia.mg.gov.br/coronavirus/cartilhas-e-orientacoes/

______. Resolução n° 001/2021 de 30 de março de 2021 que dispõe sobre a o Ensino Híbrido
e a oferta das Atividades não Presenciais, dá diretrizes para o trabalho das escolas da rede
municipal de ensino, em decorrência da Pandemia Coronavírus(COVID-19), e revoga a
Resolução SME Nº 001 de 27 de maio de 2020. Disponível em
https://docs.uberlandia.mg.gov.br/wp-content/uploads/2021/03/6086.pdf . Acesso em 30 mar
2021.

______. Diretrizes Curriculares Municipais de Uberlândia, 2020. Disponível em:


https://www.uberlandia.mg.gov.br/prefeitura/secretarias/educacao/diretrizes-curriculares-
municipais/. Acesso em: 30 mar. 2021.

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Anexo 1
PLANO DE INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS DA
EDUCAÇÃO INFANTIL – PIBEI 1º PERÍODO
Semana de 12/04/2021 a 16/04/2021

ESCOLA: ______

ALUNO(A):___________________________________________PERÍODO:______TURNO: ______

PROFESSOR(A):___________________________________________________________________

Orientações para formatação das atividades – Infantil

- Fonte: Calibri, tamanho 12, tudo em caixa alta, alinhamento justificado.


- Espaçamento entre linha simples.
- Espaçamento antes e depois: 0
- Margem direita e esquerda: 2 cm
- Margem superior e inferior: 2 cm
- Colocar o número de cada proposta de atividade (interações e brincadeiras) em negrito.
- Caso a proposta seja idêntica ao de livros, apostilas ou sites colocar a referência de forma
completa.
- Deixar hiperlink sempre que for citado site.

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PIBEI 1º Período – Semana de 12/04/2021 a 16/04/2021
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Anexo 2

PLANO DE ESTUDO TUTORADO - PET 6º ano


Semana de 12/04/2021 a 16/04/2021
CARGA HORÁRIA CORRESPONDENTE: Lançar de acordo com a carga horária da semana.
Em caso de dúvidas procurar o inspetor da escola.

Escola:_________________________________________________________________________________
Aluno(a):____________________________________________________Ano:______Turno:____________
Professor(a): ____________________________________________________________________________

Orientações para formatação das atividades – Fundamental


* Para 1º e 2º ano este formato deve ser alterado aumentando o tamanhão da letra e
espaçamento.

- Fonte: Calibri, tamanho 11, alinhamento justificado.


- Espaçamento entre linha simples.
- Espaçamento antes e depois: 0
- Margem direita e esquerda: 2 cm
- Margem superior e inferior: 2 cm
- Colocar o número da questão em negrito.
- Caso os exercícios seja idênticos ao de livros, apostilas ou sites colocar a referência de forma completa e na
questão deixar em destaque o autor, ano e páginas após o numeração da pergunta.
- Deixar hiperlink sempre que for citado site.
- Iniciar o componente curricular em uma nova página, mas não deixar espaços grandes em branco (se for
necessário reconfigurar alguma imagem e outros).
- Procure deixar sempre o enunciado das questões juntas. Se necessário, mude a ordem das questões para
que o enunciado e alternativas fiquem juntos.
- Caso, uma ou mais alternativas passem para a próxima folha e não seja possível alternar as questões,
diminua o espaçamento entre uma questão e outra de forma a condensar alternativas e enunciados na
mesma página.
- Evitar inserir nota de rodapé.
- Inserir número de página – Rodapé do lado direito

Tabelas, gráficos, quadros, figuras, imagens ou ilustrações devem fazer parte do corpo do texto.
Centralize esses itens e faça as respectivas referências de acordo com as normas da ANBT. Acima deles
colocar o título e abaixo colocar a fonte de referência: fonte calibri, tamanho da fonte será 10 e
espaçamento simples.
Parte superior da figura: Citar o tipo de ilustração (quadro, fotografia, desenho, fluxograma,
organograma, mapa, gráfico, entre outros), o número de acordo com a ordem de apresentação no texto e o
título. Usar a seguinte formatação: calibri, tamanho da fonte será 11 e espaçamento simples.
Parte inferior da figura: identificar a fonte da ilustração (mesmo que ela seja de autoria própria)
usando a seguinte formatação: calibri, tamanho da fonte será 10 e espaçamento simples.

Exemplo:

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PET 6º ano - Semana de 12/04/2021 a 16/04/2021
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QUADRO 1: Educação Financeira

Fonte: <https://redes.moderna.com.br/2017/03/16/o-que-e-ser-educado-financeiramente/quadro-
educac%CC%A7a%CC%83o-financeira/>.

Referências

Livro didático

SOBRENOME, Nome Abreviado. Título: subtítulo (se houver). Edição (se houver). Local de publicação: Editora,
data de publicação da obra.

BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. 36 ed., SP: Companhia Editora Nacional, 1997.

Site

SOBRENOME, Nome Abreviado. Título da matéria. Nome do site, ano. Disponível em: <URL>. Acesso em: dia,
mês e ano.

ALVARENGA, D.; SILVEIRA, D. Com pandemia, PIB do Brasil encolhe 1,5% no 1º trimestre e regride ao
patamar de 2012. G1.globo.com, 2020. Disponível em:
https://g1.globo.com/economia/noticia/2020/05/29/com-pandemia-pib-do-brasil-encolhe-15percent-no-
1o-trimestre.ghtml. Acesso em: 29 maio 2020.

DUTRA, k. Quadro-educação-financeira. Disponível em: < https://redes.moderna.com.br/2017/03/16/o-


que-e-ser-educado-financeiramente/quadro-educac%CC%A7a%CC%83o-financeira/>. Acesso em: 29 maio
2020.

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PET 6º ano - Semana de 12/04/2021 a 16/04/2021
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Arte – 6º ano
Professor: (Nome completo)

1) (SOBRENOME, ano, p. ‘número da página’) coloca o enunciando do exercício

a)

Ciências – 6º ano
Educação Física – 6º ano
Ensino Religioso – 6º ano
Geografia – 6º ano
História – 6º ano
Língua Inglesa – 6º ano
Língua Portuguesa – 6º ano
Matemática – 6º ano

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PET 6º ano - Semana de 12/04/2021 a 16/04/2021
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