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RESUMO
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PALAVRAS-CHAVE
INTRODUÇÃO
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ambientais e de estilo de vida como associados ao desenvolvimento e
manutenção da endometriose.
As dietas ocidentais costumam ter alto teor energético e baixo teor nutricional
associado ao consumo de alimentos refinados, fast food, baixo consumo de
frutas, vegetais e grãos integrais (HALPERN, 2015). Esse padrão de dieta, que
sabidamente aumenta as citocinas inflamatórias (interleucina (IL)-1 beta,
interleucina (IL)-6 e fator de necrose tumoral-alfa (TNF-ÿ)), é descrito por
Demézio da Silva (2021) como tendo um papel crucial na patogênese da
endometriose.
METODOLOGIA
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manejo da inflamação provocada pela endometriose e relatos de casos que
não teriam aplicabilidade prática.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
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O consumo de verduras, hortaliças, leguminosas e grãos integrais está
correlacionado com a diminuição do risco de desenvolver a doença exercendo
um efeito protetor (HALPERN, 2015 e NEUMANN, 2023)
Segundo Halpern (2015), tais alimentos são ricos em nutrientes como folato,
metionina, vitamina B6, vitaminas A, C e E que podem influenciar a expressão
gênica e a metilação do DNA.
Arab (2022) ainda pontua que níveis elevados de estrogênio estão envolvidos
na indução de condições inflamatórias na endometriose, estimulando certas
prostaglandinas. Além disso, as gorduras animais encontradas nas carnes,
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como o ácido palmítico, aumentam a produção endógena de estrogênio e,
portanto, aumentam o risco de endometriose.
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que está ligado a um menor risco de endometriose pelo efeito antiinflamatório e
redutor do estresse oxidativo. Além disso, os lácteos são ótimas fontes de
probióticos que melhoram os sintomas de dores intestinais.
Gorduras
Embora não haja um consenso, Halpern (2015) sugere uma proporção 2:1 a
4:1 (ÿ6:ÿ3).
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Micronutrientes
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séricos mais altos de 25 (OH)-vitamina D e maior consumo de leite e laticínios
tinham menor risco de desenvolver endometriose.
Hábitos alimentares
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Mulheres com endometriose parecem consumir menos vegetais, ácidos graxos
poliinsaturados ômega-3 e produtos lácteos e mais carne vermelha, café e
gorduras trans, hábitos já entendidos como pró-inflamatórios e prejudiciais à
endometriose.
CONCLUSÃO
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da endometriose.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arab, A., Karimi, E., Vingrys, K. et al. Food groups and nutrients consumption and risk
of endometriosis: a systematic review and meta-analysis of observational studies. Nutr J
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score and risk of developing endometriosis: A case–control study. Journal of
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Neumann, R., Farias, N. L., Rizzi, T., & Pretto, A. D. B. (2023). Influência da
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Shivappa N, Steck SE, Hurley TG, Hussey JR, Hébert JR. Designing and
developing a literature-derived, population-based dietary inflammatory index.
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