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Universidade Anhembi Morumbi

Faculdade Nutrição

Trabalho Nutrição Clínica


Prof. Guilherme Yamaguchi
Profª Joyce Benvindo

Trabalho apresentado a UC
de Nutrição Clínica, como
requisito para obtenção de
nota para A3.

São José dos campos


2023
Universidade Anhembi Morumbi

Faculdade Nutrição

Prescrição de terapia nutricional em paciente


com câncer papilífero de tireoide.

Equipe:
Beatriz Francelli Chinellato RA. 125111368045
Jéssica Nogueira Barbosa RA. 125111354948
Matheus José Costa Pereira RA. 125111353350
Roberta Oliveira Salles Dias RA. 125111352779
Selma Carina Matias Zamaroni RA.
125111347293
Talita de Melo Tera RA. 125111354525
Suellen Mara Alves dos Santos Vilela RA.
125111355974

São José dos campos


2023
Introdução:

Dentre as doenças crônicas com grandes incidências no Brasil e no


mundo, o câncer se destaca como uma das que maior apresentou mortalidade,
aproximadamente 8,8 milhões de pessoas no ano, de acordo com OMS,
fazendo-se a segunda principal causa de morte no mundo, ou seja, o câncer é
caracterizado por ser uma inflamação sistêmica com alterações metabólicas que
levam ao comprometimento funcional progressivamente que acontece em
decorrência de alterações do metabolismo do indivíduo afetado pela atividade
do tumor do ponto de vista hormonal e metabólico.
No que se refere ao objeto de pesquisa deste estudo, o câncer de tireoide
equivale a 3% de todos os cânceres ocupando a nona posição em acometimento
pela doença, sendo as mulheres as mais propensas a desenvolver alterações,
como nódulos, em virtude do estrogênio, um hormônio feminino que estimula a
proliferação de células da tireoide. Em síntese a tireoide é uma glândula
endócrina que possui a função de produção dos hormônios tireoidianos
triiodotironina T3 e tiroxina T4, que age como reguladora da função de órgãos
importantes como o coração, o cérebro, o fígado e os rins, influenciando o
metabolismo, o crescimento e o desenvolvimento e a temperatura do corpo.
O seu diagnóstico pode ser realizado com exame clínico na região do
pescoço, associado ao exame de ultrassonografia. Posteriormente, é realizada
uma biópsia de uma amostra do tecido, na qual é examinado histologicamente,
classificando o tumor como maligno ou benigno, apesar do índice de câncer de
tireoide tenha aumentado relativamente, pouco se sabe efetivamente sobre a
etiologia dessa doença sendo o iodo o fator mais comumente investigado.
A terapia nutricional (TN) no tratamento do paciente oncológico torna-se
não só necessária, mas também essencial na prevenção da perda de peso. A
TN deve fazer parte de toda a terapia aplicada ao paciente, e sempre que
possível deve ser iniciada antes do começo do tratamento e se estender até o
final dele. Em virtude de o câncer ser uma doença com tendência ao
catabolismo, caso a doença neoplásica não esteja controlada. Isso é
clinicamente perceptível pela hiporexia e pelo emagrecimento, que nos leva à
necessidade de compreender a caquexia gerada no indivíduo pelo câncer
tornando-se, o déficit no estado nutricional um dos problemas considerados mais
frequentes, uma vez que, a desnutrição encontrada em 40% a 80% nesse perfil
de pacientes, relaciona-se com a baixa resposta ao tratamento, aumento das
complicações pós-operatórias e da morbimortalidade, refletindo assim, na
qualidade de vida deles.
Em geral, a desnutrição dos pacientes com câncer é proveniente dos
vários efeitos colaterais advindos dessa patologia. Algumas evidências indicam
que a depleção nutricional grave tem associação com o aumento dos dias de
hospitalização, indicando sua influência na morbidade. Esse processo de
desnutrição é influenciado pela perda ponderal, um fenômeno observado com
frequência nos pacientes oncológicos, e que os predispõe a maiores riscos de
infecções, responder de forma inadequada às intervenções terapêuticas como
quimioterapia, radioterapia e cirurgia, desfavorecendo, consequentemente, o
prognóstico de cura.
Durante a terapia antineoplásica, essa perda de peso pode ser
desencadeada ou potencializada, uma vez que, o aumento dos efeitos colaterais
gastrointestinais como aversão alimentar, náuseas e vômitos, além de
problemas fisiológicos de mastigação e de deglutição, podem se tornar
frequentes no dia a dia do paciente em tratamento reduzindo significativamente
a ingestão alimentar e nutritiva.
Essa perda de peso acarreta prejuízos como diminuição de massa magra,
redução da função imunológica, retardo de cicatrização e menor responsividade
ao tratamento quimioterápico, o que compromete a qualidade de vida desses
indivíduos. Apesar da condição nutricional apresentar importante papel no
tratamento de pacientes com câncer, somente 30 a 60% destes pacientes
recebem terapia nutricional adequada, por meio do aconselhamento nutricional,
suplementos orais, nutrição oral, enteral ou parenteral.
Diante desse exposto é inquestionável a importância que a presente
pesquisa ao avaliar a participante do estudo, com diagnóstico de câncer
papilífero de tireoide, seja mensurada no seu estado nutricional e,
consequentemente possa aderir há uma intervenção de terapia nutricional, com
o propósito de exercer os grandes benefícios ao tratamento oncológico por meio
da minimização dos efeitos adversos produzidos pelo tratamento antineoplásico
e promovendo um melhor estado de saúde da paciente.
Objetivos:

● Os objetivos da terapia nutricional incluem prevenir ou tratar a


desnutrição, reduzir os efeitos colaterais dos tratamentos, melhorar a
resposta ao tratamento e melhorar a qualidade de vida da paciente;
● Favorecer a tolerância ao tratamento;
● Reduzir os efeitos colaterais e complicações relacionados à nutrição;
● Auxiliar na recuperação e cicatrização;
● Manter e/ou melhorar a qualidade de vida.

Metodologia:

Descrição do estudo:
Tratou-se de uma pesquisa de campo - ação com abordagem quanti-
qualitativa, uma vez que esta última possibilita maior aproximação com o
cotidiano.

Amostra:
Este trabalho, com o objetivo de avaliar e prescrever uma terapia
nutricional está avaliando uma voluntaria do sexo feminino A. B, de 44 anos de
idade, diagnosticada com câncer papilífero de tireoide em fase primária.

Coleta de Dados:
Para obtenção das informações a respeito da participante (nome, sexo, idade e
a presença de hipertensão e/ou diabetes), foi utilizada uma ficha de anamnese
em (Anexo01). A participante da pesquisa teve seu consumo avaliado seus
hábitos alimentares e a determinação de seu estado nutricional.
Para avaliação do consumo alimentar foi aplicado um recordatório
alimentar de 24 horas, juntamente com um Questionário de Frequência Alimentar
(QFA) (Anexo A), a fim de avaliar o consumo dos alimentos. As frequências de
consumo foram classificadas como diariamente, semanalmente ou mensalmente
sendo uma a três vezes por semana, e de quatro a sete vezes por semana.
Como consumos raros foram considerados quinzenal, mensal, ocasional, ou a
não ingestão.
Para a predição da avaliação antropométrica foi mensurado para
determinação do peso uma balança digital, a voluntária foi posicionada de
costas, descalça, em posição ereta, com a cabeça livre de adornos e olhando
para frente.
Para classificação do estado nutricional foi determinado o Índice de Massa
Corporal (IMC) pela razão entre o peso atual e a altura ao quadrado (Kg/m²).
Para os critérios de avaliação do IMC foram utilizados os pontos de corte de
acordo com recomendações da OMS (WHO, 1995). Onde se classificam os
indivíduos IMC menor que 18,5 kg/m² magreza ou desnutrição, entre 18,5 e 24,9
kg/m² eutrofia.
Por conseguinte, outro método utilizado foi a Avaliação Subjetiva Global (ASG-
PPP), adaptado por (Ottery, 1996) em (Anexo 02), para avaliar paciente
oncológico, sendo um método de avaliação nutricional que inicialmente foi
desenvolvido ( Detsky et al., 1987), para pacientes cirúrgicos e atualmente tem
sido utilizada de forma ampla nas demais especialidades clínicas de pacientes
adultos. Esse método contém um questionário com questões fechadas voltadas
à investigação das alterações de peso, ingestão alimentar, sintomas
gastrointestinais e capacidade funcional. O próprio paciente responde à primeira
parte do questionário e o profissional da saúde, responsável pelo indivíduo,
preenche a segunda parte com informações referentes a diagnóstico, estresse
metabólico e exame físico para realização da classificação do estado nutricional
em “bem nutrido (Estágio A)”, “moderadamente (ou suspeita) desnutrido (Estágio
B)” e “gravemente desnutrido (Estágio C)”.

Na avaliação por meio de exames bioquímicos em (Anexo 02), foi feita


uma interpretação considerando os valores de referência, para hemograma
(células brancas e vermelhas), glicemia, perfil lipídico, minerais, função da
tireoide (T3,T4) e função hepática ( TGO e TGP).

No que se refere aos cálculos de necessidades energéticas foi utilizado a


equação de Harris – Benedict, uma formula que utiliza a altura, peso, idade e
gênero para calcular sua taxa de metabólica basal (TMB), e como segundo
passo o valor do TMB e multiplicado pelo fator atividade física adequado, este
cálculo dará um valor estimado das necessidades energéticas diárias do
paciente.

Desenvolvimento:

Avaliação do estado Nutricional


Para avaliação da determinação do estado nutricional foi utilizado como
preditor o IMC, apesar de sabermos que, este fator isolado pode levar a uma
interpretação equivocada, por ser muito generalizada, o presente trabalho
adotou esta avaliação por ser de fácil aplicação e amplamente utilizada e
indicada pela Organização Mundial da Saúde como um indicador para
referencias de perda peso, ou como um possível sinal para alertar que o paciente
possa estar em desnutrição.
Logo, o resultado apresentado pela paciente foi categorizado de acordo com a
classificação de (WHO,1995), a sua classificação encontra-se estrófica, ou seja,
dentro dos valores esperados para uma pessoa saudável.
Na tabela 02, os cálculos apresentados pela estimativa das necessidades
energéticas usando a equação de Harris – Benedict (1919), o valor demonstrado
levando em conta que a paciente se encaixa de acordo com o relatado na sua
anamnese ser um indivíduo moderadamente ativo o que foi usado como fator de
atividade 1,55, e logo assim, aproximadamente um valor energético total de
2074,5 Kcal/dia.
O valor encontrado de 2074,5 Kcal/dia apresenta conformidade, no que
é referenciado, segundo o Consenso Nacional de Nutrição Oncológica, sendo o
cálculo feito a partir das calorias por quilo de peso corpóreo, no qual, Consenso
Nacional de Nutrição Oncológica (Ministério da Saúde), 2015, adaptado indica
como conduta para manutenção de peso de 25 cal/kg-30 cal/kg, sendo assim o
resultado para esta estimativa será de 1965 kcal/dia. Portanto ambos resultados
mesmo que usado equações diferentes, apresentaram valores muito próximos e
dentro de uma faixa para manutenção de peso, logo aplicar o valor de
2074,5kcal/dia será o mais adequado para a prevenção e combate de uma
possível desnutrição.
Visto que a paciente apresentou uma perda de peso significativa nesses
últimos 06 meses de 4,37%, e manter uma conduta de necessidades energéticas
com um possível ganho de peso, irá contribuir para sua saúde e para uma melhor
minimização dos efeitos adversos produzido pelo tratamento e pela doença.

Tabela 01. Cálculo do Indice de Massa Corporal

𝟏,𝟕𝟎 ²
Índice de massa corporal (%) = 𝟔𝟓,𝟓𝟎

Índice de massa corporal (%) = 22,66

Classificaçao Eutrofica

Fonte: WHO (1995), WHO (1997).

Tabela 02. Cálculo de estimativa das necessidades energéticas:

TMB = 655 + (9,6 x 65,5) + (1,8 x 170) - (4,7 x 49) =


TMB = 655 + (628,8) + (306) - (206,8) =
TMB = 655 + 628,8 + 306 - 206,8 =
TMB = 1383 Kcal/dia.

Fator de atividade moderado 1,5


GET = TMB x FA
GET = 1383 x 1,5 =
GET = 2074,5 kcal/dia.

Fonte: Harris e Benedict (1919).

Por outro lado foi preenchido junto da paciente uma Avaliação Subjetiva
Global PPP, que é um método rápido de abordagem ampla não invasiva e de
baixo custo que auxilia na rápida identificação de pacientes com risco nutricional,
e o resultado apresentado foi de 4,37% (tabela 02), ao confirmar este resultado
na (tabela 03), BLACKBURN et al., 1977 esse valor se classifica como
moderadamente, em outros termos teve uma perda significativa em 06 meses
com (4,37%), o resultado corrobora com o catabolismo que a doença
desencadeia no organismo. Além disso é muito importante ressaltar que a
paciente irá passar por um processo cirúrgico dentro de um mês, e isso aumenta
o risco de complicações hospitalares e posteriormente no prognostico das
intervenções terapêuticas antineoplásicas como, quimioterapia radioterapia.
Tabela 03. Porcentagem de mudança do peso

( 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙−𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)𝑥 100


Perda de Peso (%) = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙

( 68,50−65,50)𝑥 100
Perda de Peso (%) = 68,50

Perda de peso (%) = 4,37%

Fonte: BLACKBURN et al., 1977.

Tabela 04. Significado da perda de peso em relação ao tempo.


Tempo Perda significativa Perda grave (%)
(%)
01 Semana 1a2 ≥2

01 mês 5 ≥5

03 meses 7,5 ≥ 7,5

6 meses 10 ≥ 10

Fonte: BLACKBURN et al., 1977.

Interpretação dos exames bioquímicos:


O perfil lipídico da paciente apresentou:
O colesterol total, que é a soma das porções do colesterol HDL, LDL e
VLDL demonstraram um valor alto, mas como é o colesterol (HDL) que está
contribuindo para que o colesterol total esteja alto, o risco de problemas
cardiovasculares são mais baixos.
O cálcio no exame expressou valores desejáveis, sendo que este eletrólito
pode ser usado como um marcador da calcitonina, isto é um hormônio produzido
pelas glândulas tireóides, que realiza o controle secundário do cálcio sérico, ou
seja, regulando a concentração da redução do cálcio.
Hormônio Tireoestimulante (TSH), demonstrou níveis séricos dentro do
valor de referência, o TSH é indicado para verificar a atividade da glândula
tireóide, embora o nível de TSH seja geralmente normal no câncer de tireoide.
Hormônios Tireoidianos triidotirona T3 e Tiroxina T4, apresentaram
função adequada dentro dos valores de referência, esses hormônios são
produzidos pelas glândulas tireoidianas e podem ser determinantes para a
função da mesma, no entanto podem apresentar valores normais em situação
cancerosa de tireoide.
Na série branca, a contagem total de linfócitos (CTL), a resposta imune
apresenta níveis satisfatórios, ou seja, as reservas imunológicas momentâneas
indicam uma boa resposta de defesa do organismo.

Avaliação do Consumo alimentar da paciente:


Após análise do Recordatório Alimentar de 24 horas da paciente relacionada
com as DRIs (Dietary Reference Intakes), observa-se o consumo dos
macronutrientes e micronutrientes da seguinte maneira:
Carboidrato:
RDA: De 208,12 grs a 300 grs
Consumo paciente: 185,62 grs
Abaixo: 22,50 grs
Proteínas:
RDA: De 46,25 grs a 161,87 grs
Consumo paciente: 122,79
Dentro do padrão
Lipídios:
RDA: de 41,10grs a 71,94 grs
Consumo paciente: 104,89 grs
Excedente: 32,95 grs
Ferro:
RDA: 18 mg/dia
Consumo: 22,06 mg/dia
Com relação ao consumo diário de ferro houve um excedente na ingestão, porém
o limite tolerável de ingestão (UL) é de 45 mg/dia, sendo assim não há risco de
toxicidade.
Cálcio:
AI: 1000 mg/dia
Consumo: 712,22 mg/dia
Com relação ao consumo de cálcio houve um déficit, sendo necessário incluir
em sua dieta fontes importantes como leites e seus derivados, peixes pequenos
com espinhas, tofu (queijo de soja), hortaliças (brócolis, acelga) e leguminosas.
Zinco:
RDA: 8 mg/dia
Consumo: 22,76 mg/dia
Limite Superior Tolerável: 40 mg/dia
Com relação ao consumo diário de zinco houve um excedente na ingestão,
porém o limite tolerável de ingestão (UL) é de 40 mg/dia, sendo assim não há
risco de toxicidade.
Magnésio:
RDA: 320 mg/dia
Consumo: 213,94 mg/dia
Com relação ao consumo de magnésio houve um déficit, sendo necessário
incluir em sua dieta fontes importantes como nozes, leguminosas, cereais
integrais, vegetais folhosos verdes, frutos do mar, chocolate e cacau.
Vitamina A:
RDA: 700 mcg/dia
Consumo: 295,62 mcg/dia
Com relação ao consumo de vitamina A houve um déficit, sendo necessário
incluir em sua dieta fontes importantes como o leite e seus derivados, fígado,
ovos, espinafre e outras folhas verdes escuras, brócolis, frutas bem alaranjadas
(damasco, melão cantaloupe) e legumes (abóbora, cenoura e batata doce)
Vitamina C:
RDA 75 mg/dia
Consumo: 28,41 mg/dia
Com relação ao consumo de vitamina C houve um déficit, sendo necessário
incluir em sua dieta fontes importantes como frutas cítricas, hortaliças folhosas
como repolho, hortaliças verde escuras como pimentão e brócolis, melão
cantaloupe, morango, alface, tomate, batata, mamão papaya e manga.

Necessidades Nutricionais:

Prescrição dietética:

A conduta dietoterápica foi adotada de acordo com o quadro clínico


apresentado e o estado nutricional do paciente.
Foi direcionado ao paciente uma dieta com as seguintes características:
Consistência: Dieta Geral/ normal
Terapêutica: Normocalórica
Definição: Sem restrição
Indicação: Não exige modificações químicas ou consistência.
Dieta nutricionalmente balanceada.

Cardápio Alimentar Paciente AB

07:00 - Café da Manhã

Pão francês 1 Unidades (50g)

Ovo de galinha 2 Unidades médias (100g)

Café 1 Xícara chá (200ml)

Queijo muçarela 1 Fatias médias (20g)

Tomate cereja 15g

Banana 1 Unidades médias (40g)

Granola 1 Colheres de sopa (13g)

07:00 – Café da Manhã (Opção)

Ovo de galinha 2 Unidades médias (100g)


Café 1 Xícara chá (200ml)

Queijo muçarela 1 Fatias médias (20g)

Tomate cereja 15g

Maçã 1 Unidades médias (40g)

Aveia em flocos 2 Colheres de sopa cheias (30g)

• Opções de substituição para Maçã:

Banana - 1 Unidade(s) média(s) (40g) - ou - Laranja - 1 Unidade(s) média(s)


(180g) - ou - Pera - 1 Unidade(s) média(s) (110g)

09:30 - Desjejum

Snack de grão de bico 30g

Tâmara seca 3 Unidades (21g)

• Opções de substituição para Tâmara seca:

Damasco seco - 3 Unidade(s) (21g) - ou - Abacaxi - 2 Fatia(s) média(s) (150g)

09:30 – Desjejum (Opção)

Abacate 185g

Aveia em flocos 1 Colheres de sopa cheias (15g)

09:30 – Desjejum (Opção)

Queijo minas 2 Fatias médias (60g)

Tomate cereja 30g

12:30 –
Almoço
3 Colheres de sopa cheias
Arroz branco cozido (75g)

Filé de frango grelhado 120g

Feijão carioca cozido 1 Concha rasa (80g)

3 Colheres de sopa cheias


Abobrinha italiana refogada (picada) (90g)

Alface 3 Folhas grandes (45g)

2 Colheres de sopa rasas


Cenoura cozida (30g)

• Opções de substituição para Arroz branco cozido:

Batata inglesa assada - 100g

• Opções de substituição para Filé de frango grelhado:

Patinho - 120g - ou - Tilápia cozida - 2 Filé(s) médio(s) (110g)

• Opções de substituição para Feijão carioca cozido:

Grão de bico cozido - 1 Colher(es) de sopa (24g)

• Opções de substituição para Abobrinha italiana (abobrinha, abobrinha


verde) refogada sem sal:

Couve manteiga refogada - 30g - ou - Brócolis cozido - 2 Colher(es) de sopa


cheia(s) (picado) (30g)

• Opções de substituição para Alface:

Repolho roxo cru - 1.5 Colher(es) de sopa cheia(s) (15g) - ou - Rúcula


(pinchão) - 30g

• Opções de substituição para Cenoura cozida:

Beterraba cozida - 2 Fatia(s) pequena(s) (12g)

12:30 – Almoço (Opção)

Macarrão cozido 80g

Ovo de galinha cozido 2 Unidades médias (100g)


Frango desfiado 50g

Milho cozido 2 Colher(es) de sopa cheias (48g)

Rúcula (pinchão) 6g

Tomate cereja 30g

Creme de ricota light 2 Colheres e meia de Sopa (60g)

• Opções de substituição para Frango desfiado:

Atum em conserva em óleo - 50g

13:00 - Sobremesa

Chocolate meio 20g


amargo

15:30 – Lanche da Tarde

Iogurte natural 1 Copos pequenos (165g)

Abacaxi 2 Fatias pequenas (100g)

Aveia em flocos 20g

Mel de abelha 10g

Castanha de caju 6 Unidades (12.5g)

Amêndoa 6 Unidades (5g)

15:30 – Lanche da Tarde (Opção)

Banana 1 Unidade(s) média(s) (40g)

Goma de tapioca 2 Colher(es) de sopa rasa(s) (30g)

Canela em pó 1 Colher café cheia (4g)

Cacau em pó 1 Colher café cheia (2g)

Ovo de galinha 1 Unidade(s) média(s) (50g)


15:30 – Lanche da Tarde (Opção)

Pão de forma integral 2 Fatia(s) (50g)

Queijo minas 1 Fatia(s) média(s) (30g)

Presunto fatiado (Sadia) 1 Fatia(s) média(s) (15g)

Uva Itália 130g

19:00 - Jantar

Ovo de galinha 2 Unidade(s) média(s) (100g)

Tomate cereja 10g

Queijo gouda 2 Fatia(s) (74g)

Salsinha À vontade

19:00 – Jantar (Opção)

Pão para hambúrguer 1 Unidade(s) (70g)

Hambúrguer caseiro 1 Porção (183g)

Alface 1 Folha(s) média(s) (10g)

Tomate 1 Fatia(s) média(s) (15g)

Queijo muçarela 1 Fatia(s) média(s) (20g)

19:30 - Sobremesa

Doce de leite cremoso 1 Colher sobremesa cheia (25g)

AVALIAÇÃO MACRO E MICRONUTRIENTES

PROTEÍNAS 125,9g
LÍPÍDEOS 89,2g
CARBOÍDRATOS 202,3g
FERRO 13,8mg
CALCÍO 1230mg
ZÍNCO 12,5mg
MAGNESÍO 349,9mg
VÍT A 864,5mcg
VÍT C 61,4mg

Refeiçao Proteína s Lipídeos Carboi dratos Calorias


Cafe da manha 23,1g 18,3g 53,2g 461kcal
Cafe da manha - Opçao 21,2g 16,3g 34,8g 362kcal

Desjejum 6,1g 4,3g 33g 180kcal


Desjejum – Opçao 4,4g 12,8g 20,6g 196kcal
Desjejum – Opçao 11,1g 11,5g 1,4g 152kcal
Almoço 45,7g 4,4g 39,2g 363kcal
Almoço – Opçao 36,4g 16,9g 29,4g 410kcal
Sobremesa 1g 6g 12,5g 107kcal
Lanche 14,4g 15,6g 46,4g 375kcal
Lanche – Opçao 14,5g 8,6g 42,9g 299kcal
Lanche – Opçao 9g 9,7g 37,2g 264kcal
Jantar 34,1g 38,9g 3,3g 500kcal
Jantar – Opçao 37,2g 25,5g 72,5g 666kcal
Sobremesa 1,5g 1,6g 14,7g 79kcal
Valor das refeiçoes total: 125,9g 89,2g 202,3g 2065kcal

Orientações gerais para paciente e familiares

Manipulação, processamento e preparo de alimentos:

Segundo o Ministério da Saúde as residências são os principais locais de


Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs), seguida apenas pelos
restaurantes. A manipulação inadequada e a falta de higiene pessoal do
preparador, são os maiores causadores da incidência das doenças alimentares.
Pensar em como esse alimento chega ao paciente em tratamento oncológico é
manter seu sistema imunológico protegido contra fatores externos que possam
prejudicar seu tratamento e recuperação.
Para uma alimentação segura, o preparo inicia na seleção, compra,
transporte e acondicionamento desse alimento. Na seleção deve-se observar a
integridade, se existe odor, cor e em caso de alimento embalado se sua
embalagem está lacrada e dentro da validade. A ordem de compra também deve
ser respeitada, iniciando com os não perecíveis e finalizando com laticínios e
congelados.
O transporte deve ser iniciado ao final da compra, nele os alimentos crus
devem estar em um compartimento a parte dos outros alimentos e produtos de
limpeza nunca podem ir junto com os alimentos, assim como, animais não
podem entrar em contato com os alimentos para evitar a contaminação cruzada.
Para o armazenamento adequado é preciso que haja um local específico
para a guarda dos alimentos, ele deve ser fresco e arejado, sem a incidência
solar, os alimentos serão organizados conforme a sua data de validade, para
que o consumo priorize os mais próximos do vencimento. Já para alimentos
resfriados eles devem ser lavados com água e detergente e borrifados com
álcool 70% antes de alocados na geladeira ou freezer.
No pré-preparo e preparo alimentar na cozinha, tanto preparador quanto
a cozinha deve estar higienizados, as mãos, principal condutor de alimentos
deve ser lavada, antes, durante e depois da preparação. Todo alimento que for
consumido cru deve ser desinfectado com uma solução de uma colher de sopa
de água sanitária (hipoclorito de sódio) para 1 litro de água por 10 minutos, após
esse tempo deve ser lavada em água corrente. Para o descongelamento, ele
deve sempre ocorrer dentro da geladeira e caso necessite de um pré-preparo
(temperar), ele deve ocorrer em no máximo 30 minutos antes do preparo.
No preparo, se deve manter os cuidados anteriores de higiene, mas na
cocção o ideal é que esses alimentos sejam aquecidos a temperatura mínimas
de 74°C, o indicado é a utilização de um termômetro. Caso o paciente decida
comer fritura, o recomendado é que seja feito de maneira continua (sem o
esfriamento da gordura), e com o descarte do produto ao final.
Após o preparo, o alimento já deve ser servido e refrigerado, caso
ultrapasse de 2 horas fora da geladeira após o preparo, esse alimento já não
está mais apto ao consumo.
A recomendação para família e paciente é que utilizem a cartilha gratuita
“Guia de Nutrição para Pacientes e Cuidadores” fornecida pelo INCA (Instituto
Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva), onde demostra de maneira
prática, acessível e didática como proceder em cada uma das etapas que
consistem no preparo do alimento, além de formas de preparo de acordo com o
estado do paciente e como ele deve se alimentar a partir de sua condição.

A saúde mental durante o tratamento antineoplásico:


A comida desempenha um papel que vai além do alimentar e nutrir e
agrega a suas características no papel de socialização dentro da sociedade.
Para o paciente oncológico, isso significa estar inserido e participativo no
convívio social ao mesmo tempo em que toma o controle do próprio corpo, já que
a depender do tratamento pode haver sequelas psicológicas, físicas e ou
funcionais.
O risco para a destruição acende um alerta já que para o paciente passar
pelo tratamento é necessário que esteja em suas melhores condições
nutricionais, porém, existem casos como no câncer de mama, que 50% a 80%
dos pacientes com sobrepeso tem um acréscimo de peso. O que deveria ser
levado como algo positivo, no ponto de vista do risco da desnutrição, na realidade
é visto como uma descompensação que pode causar dor, falta de sono, fadiga
e alguns transtornos psiquiátricos.
O “distress” que é sensação de angústia, atinge cerca de 20% a 40% dos
pacientes e é um dos principais sintomas psiquiátricos que podem vir a ocorrer
com o paciente oncológico, isso porque existe um sentimento de não
pertencimento que acomete. Entre os 10 principais problemas físicos relatados
por pacientes encontra-se alimentação e em alguns estudos é relatado que o
ganho ou perda de apetite extremos podem estar associados a depressão. No
entanto, existe uma dificuldade, já que o próprio câncer ou o tratamento podem
causar esses sintomas, por isso a necessidade de investigação da causa com
uma equipe multidisciplinar.
Muitos cuidadores farão todas as vontades do paciente para que ele
mantenha sua alimentação de maneira constante, por outro lado, pode haver a
descompensação de peso ou a rejeição total por parte do paciente de alimentos
que lhe eram favoritos. O aporte psicológico deve ser estendido aos familiares e
principalmente ao cuidador do paciente, pois em circunstâncias em que o
paciente possui resistência ao se alimentar existe uma frustração por parte do
cuidador que pode interpretar as atitudes do paciente como desistência ao
tratamento.
Independente da origem da alteração do peso, o ideal é que o paciente
esteja sempre acompanhado de um tratamento psicológico que possa identificar
se a origem dessa alteração é proveniente de um estado mental ou físico, assim
como, o acompanhamento regular da equipe multidisciplinar e juntos buscarem
as melhores estratégias dentro do tratamento oncológico.

Conclusão
A perda de massa muscular é um problema nutricional comum e
impactante em pacientes com câncer, independentemente do estágio da
doença. Essa perda afeta negativamente a qualidade de vida, aumenta
complicações cirúrgicas, favorece a progressão do câncer e reduz a sobrevida.
A reversão desse estado de baixa massa muscular possui o potencial de
melhorar os resultados do tratamento do câncer, reduzir morbidades e a
mortalidade.
Neste trabalho, foi desenvolvido uma dieta personalizada para uma
paciente diagnosticada com câncer de tireoide em estágio inicial. A dieta
proposta levou em consideração as necessidades nutricionais específicas dessa
paciente, com o objetivo de fornecer o suporte nutricional adequado antes da
cirurgia.
A dieta elaborada é composta por alimentos ricos em proteínas,
nutrientes, vitaminas, minerais e antioxidantes, que auxiliam no fortalecimento
do sistema imunológico e promovem a saúde em geral. Além disso, a dieta foi
adaptada para minimizar o desconforto relacionado à cirurgia, evitar a perda de
peso indesejada, preservar ou até mesmo aumentar a massa muscular e auxiliar
na recuperação pós-operatória.
É importante ressaltar que esse trabalho foi concluído antes da cirurgia e
que a dieta apresentada é apenas uma sugestão inicial. Após a cirurgia, é
fundamental que a paciente busque acompanhamento médico adequado para
receber orientações específicas. A equipe médica estará em melhor posição
para fornecer orientações e ajustar a dieta de acordo com o progresso e as
necessidades individuais da paciente.
Em resumo, o desenvolvimento de uma dieta personalizada para
pacientes com câncer de tireoide em estágio inicial é um processo complexo que
requer uma cuidadosa consideração das necessidades e circunstâncias
individuais. A alimentação adequada desempenha um papel crucial no suporte
nutricional e na preparação para a cirurgia. No entanto, a orientação e o
acompanhamento contínuo de uma equipe de saúde especializada são
essenciais para garantir que a paciente receba a assistência nutricional
necessária em todas as fases do tratamento.
Referencial Bibliográfico:

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WHITNEY, Ellie; ROLFES, Sharon. Nutrição. Entendendo os Nutrientes. 1º Edição.
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ANEXOS:

Recordatório alimentar de 24 horas:

Café da manhã
01 shot em jejum ( 01 limão espremido,01 scoop creatina e própolis).
01 pão francês com ovo frito ( gema mole).
01 abacate com 01 colher de chá de mel e linhaça.
01 xícara grande (240ml) de café preto, adoçado com açúcar (demerara), em torno de
02 colheres de chá.

Almoço
Arroz Branco (03 colheres de sopa).
01 Bife bovino acebolado
Salada de ½ tomate.
Não há ingestão de líquido durante a refeição.

Lanche da tarde
Sanduíche ( pão de forma integral, hambúrguer bovino, mussarela (01 fatia) de tomate).
01 xícara ( 200 ml), café Preto adoçado com açúcar em torno de 02 colheres de chá.

Jantar ( pós treino).


Lanche (pão de hamburguer, hamburguer bovino, mussarela ( 01 fatia), tomate.
½ fatia de pizza de quatro queijos.
Não há ingestão de líquido durante a refeição.
PRESCRIÇÃO DE TERAPIA
NUTRICIONAL PARA PACIENTE
COM CÂNCER PAPILÍFERO DE
TIREOIDE
Nutrição Clínica
Integrantes
BEATRIZ FRANCELLI CHINELLATO 12511368045
JÉSSICA NOGUEIRA BARBOSA 125111354948
MATHEUS JOSÉ COSTA PEREIRA 125111353350
ROBERTA OLIVEIRA SALLES DIAS 125111352779
SELMA CARINA MATIAS ZAMARONI 125111347293
SUELLEN MARA ALVES DOS SANTOS VILELA 125111355974
TALITA DE MELO TERA 125111354525
01
INTRODUÇÃO

8,8 MILHÕES DE
MORTES AO ANO
Sendo 3% causadas pelo câncer de tireoide

Alteração sistêmica e metabólica


Estrogênio estimula a proliferação


40 A 80% DE
DESNUTRIÇÃO
Hiporexia

Caquexia

Queda na resposta ao
tratamento
CASO:
Paciente AB

44 anos

Sexo feminino
02
DESENVOLVIMENTO
CÁLCULO IMC:
2
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL = 1,70
65,5

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL = 22,66

CLASSIFICAÇÃO EUTRÓFICA

FONTE: WHO (1995), WHO (1997)


CÁLCULO TMB: CÁLCULO GET:
TMB = 655 + (9,6 X 65,5) + (1,8 X 170) - (4,7 X 49) GET = TMB X FA

TMB = 655 + (628,8) + (306) - (206,8) GET= 1383 X 1,5

TMB = 1383 KCAL/DIA GET= 2074,5 KCAL/DIA

FONTE: Harris e Benedict (1919)


CÁLCULO PORCENTAGEM
MUDANÇA DE PESO:
PERDA DE PESO (%) = (𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙−𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑎𝑡𝑢𝑎𝑙)X 100
𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑢𝑠𝑢𝑎𝑙

PERDA DE PESO (%) = ( 68,50−65,50)X 100


68,5

PERDA DE PESO (%) = 4,37%

FONTE: BLACKBURN et al., 1977


PERDA DE PESO X TEMPO:
TEMPO PERDA SIGNIFICATIVA (%) PERDA GRAVE (%)

1 SEMANA 1A2 > OU = 2


1 MÊS 5 > OU = 5
3 MESES 7,5 > OU = 7,5
6 MESES 10 > OU = 10

FONTE: BLACKBURN et al., 1977


EXAMES
BIOQUÍMICOS:
Perfil lipídico

Série branca

Cálcio

T3 e T4

TSH
03
CARDÁPIO

04
ORIENTAÇÕES

MANIPULAÇÃO,
PROCESSAMENTO E
PREPARO DOS
ALIMENTOS
Proteção do sistema imunológico

Preparo: seleção, compra,


transporte e acondicionamento

Higienização

Cartilha do INCA: "Guia de Nutrição


para Pacientes e Cuidadores
ORIENTAÇÕES PARA
FAMILIARES
Manter a paciente o mais
confortável possível

Escutar as necessidades da
paciente

Fazer atividades prazerosas de


acordo com as possibilidades da
paciente

Realizar acompanhamento
05
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
Principal problema nutricional
experimentado por pacientes com
câncer

Desenvolvimento de uma dieta


personalizada

Papel da alimentação adequada no


câncer

Conclusão final

OBRIGADO!
Dúvidas?

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