O IMPACTO DO CÂNCER DE MAMA NA VIDA DA MULHER
PAULO, Kassiane Alves, PASSARELO, Raquel Viana, PAIXÃO, Kailaini Dos Santos.
Professor Orientador: NOGUEIRA, Joselito Ramalho
INTRODUÇÃO
O câncer é uma doença crônica degenerativa considerada uma importante
questão de saúde pública em todo o mundo. Caracteriza-se pelo crescimento
celular desordenado causado por alterações no código genético. O câncer de
mama é o segundo tipo mais comum em todo o mundo e o mais prevalente
entre as mulheres. Sua incidência tem aumentado ao longo do tempo, em
paralelo com a industrialização e urbanização. O câncer de mama é
caracterizado pela multiplicação desordenada de células anormais na mama,
formando um tumor com potencial de invadir outros órgãos, e o câncer de colo
de útero é causado pela infecção persistente por certos tipos de Papilomavírus
Humano (HPV).
Embora ainda não exista uma cura para o câncer, há tratamentos que buscam
melhorar a qualidade de vida e oferecer uma possível cura para os pacientes.
Atualmente, sabe-se que cerca de 60% dos casos de câncer são preveníveis,
tornando o trabalho de prevenção fundamental e trazendo conforto para a
sociedade.
METODOLOGIA
Este resumo expandido apresenta as aprendizagens e
reflexões obtidas por meio da disciplina de metodologia do trabalho científico,
realizada no 1º período do curso de Psicologia, turma A. A pesquisa foi
conduzida indiretamente, utilizando como método uma revisão de literatura
sobre o câncer de mama e seu impacto na vida das mulheres. A metodologia
adotada incluiu técnicas de estudo para identificação, localização, seleção e
obtenção de dados, com foco em artigos científicos em português, bem como
em documentos internacionais mencionados. A coleta de dados ocorreu em
maio de 2023, utilizando a base de dados do Google Acadêmico. Leituras críticas
foram realizadas para selecionar os textos que embasam este resumo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO (ou DISCUSSÃO)
A maioria dos cânceres de mama não são de origem genética, sendo
esporádicos em cerca de 90% a 95% dos casos. Acredita-se que 5% a 10% dos
casos sejam hereditários, relacionados a mutações genéticas presentes desde o
nascimento. Alguns fatores de risco conhecidos para o câncer de mama incluem
idade avançada, histórico familiar e genético, exposição hormonal prolongada,
histórico reprodutivo (nuliparidade ou primeira gravidez após os 30 anos) e uso
limitado ou nenhum de amamentação.
Existem vários fatores de risco conhecidos para o câncer de mama, incluindo
idade, histórico familiar e genético. Além disso, mutações genéticas hereditárias
nos genes BRCA1 e BRCA2 estão associadas a um risco, aumentando as chances
de desenvolver a doença.
Obesidade e estilo de vida sedentário e consumo de álcool
o
Além dos fatores de risco mencionados anteriormente, a obesidade, estilo de
vida sedentário e consumo de álcool também são associados a um maior risco
de desenvolvimento de câncer de mama. No entanto, ter um ou mais fatores de
risco não garante o desenvolvimento da doença. É sempre importante adotar
um estilo de vida saudável, que inclua uma dieta equilibrada, atividade física
regular e evitar o consumo excessivo de álcool. Além disso, é fundamental
realizar exames de rastreamento, como mamografias regulares, para detecção
precoce e prevenção do câncer de mama.
Tratamento
O relatório histopatológico do câncer de mama deve incluir informações
essenciais para o prognóstico e decisões terapêuticas. Isso inclui o tamanho do
tumor, com foco no componente invasivo, e a identificação do tipo histológico,
destacando os subtipos especiais puros, quando presentes. Além disso, o grau
histológico combinado de Nottingham, que avalia o percentual de diferenciação
tubular, o pleomorfismo nuclear e o índice mitótico, deve ser relatado, assim
como a presença de invasão vascular peritumoral.
O tratamento do câncer de mama é individualizado e envolve uma abordagem
multidisciplinar. As opções de tratamento podem incluir cirurgia, radioterapia,
quimioterapia, terapia hormonal, terapia-alvo e imunoterapia. A cirurgia é
realizada para remover o tumor primário.
A radioterapia é usada para destruir células cancerígenas remanescentes após a
cirurgia. A quimioterapia usa medicamentos anticancerígenos para destruir as
células cancerígenas, podendo ser administrada antes ou após a cirurgia. A terapia
hormonal é utilizada em tumores positivos para receptores de hormônios,
enquanto a terapia-alvo é direcionada a características moleculares específicas do
câncer de mama. Em casos selecionados, a imunoterapia pode ser utilizada para
estimular o sistema imunológico.
É importante ressaltar que o tratamento deve ser discutido com a equipe médica
especializada, considerando as características individuais do paciente. A detecção
A.
precoce por meio de exames de rastreamento, como a mamografia, é crucial para
aumentar as chances de sucesso no tratamento
Auto estima da mulher
O câncer de mama pode ter um impacto significativo na autoestima da mulher
devido a uma série de fatores, como o diagnóstico traumático, a possibilidade de
perda de um órgão com alto valor simbólico, o medo da doença sem cura e os
efeitos adversos do tratamento. A mulher se vê confrontada com mudanças
drásticas em diferentes áreas da vida, como trabalho, família e lazer, e precisa
assumir papéis que não escolheu. Essa nova realidade interfere nos planos, ideais
e perspectivas futuras, tornando difícil vislumbrar um futuro positivo.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A atuação do psicólogo no tratamento de mulheres com câncer de mama é de
extrema importância. Desde o diagnóstico até o tratamento, a mulher enfrenta
mudanças significativas em sua vida e pode se sentir vulnerável diante dessas
transformações. A aparência física é afetada pelo tratamento, o que impacta suas
relações no trabalho, família, lazer e até mesmo na vida amorosa.
Com o aumento da demanda por psicólogos em hospitais, a área está sendo
reconhecida e valorizada, o que desperta mais interesse por parte dos
profissionais, especialmente após a obrigatoriedade de sua inclusão nos planos de
saúde.
O papel do psicólogo é auxiliar o paciente e seus familiares a lidar com a
compreensão da doença e do tratamento, desmistificando associações negativas e
superando a ideia de que o câncer está inevitavelmente ligado à morte. Cada
paciente tem necessidades específicas, e o psicólogo deve adequar sua atuação
para promover o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres durante esse
período desafiador.
REFERÊNCIAS
https://www.scielo.br/j/pusp/a/C9zDcZyWhfKMLqWykFhVfqQ/?lang=pt&format=
html
https://www.scielo.br/j/prc/a/QbSkFhBjGCjWDNm7ts7VyVk/?format=html&lang=
pt#
https://scholar.google.com.br/scholar?hl=pt-PT&as_sdt=0%2C5&q=psicologia+e+c
%C3%A2ncer&oq=psicologia+e+ca#d=gs_qabs&t=1682705121448&u=%23p
%3DpcG59KkxMe4J
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%3D04cjAitlSCEJ