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Resumo
Estudos atuais indicam que 40% dos casos de câncer podem ser
prevenidos por meio da redução de fatores de risco (parar de fumar, ter uma
dieta balanceada, colocar um fim no sedentarismo e diminuir o
sobrepeso/obesidade) e da vacinação (contra hepatite B e HPV). Além disso,
30% podem ser curados se detectados precocemente e tratados
adequadamente.
O melhor caminho é evitar a infecção pelo HPV, o que implica na
vacinação — indicada para mulheres de 9 a 45 anos — e no uso do
preservativo em todas as relações sexuais.
É necessário ressaltar, porém, que o HPV não é contraído apenas por
meio da penetração. O contato genital com a pele é também um modo de
transmissão possível. Por isso, a realização do exame Citopatológico
(Papanicolau ou a Citologia Oncótica em meio líquido) deve ser feita de forma
rotineira a partir do início da vida sexual.
Além disso, é importante ter atenção aos fatores de risco, para mantê-
los sob controle. A orientação profissional é determinante, já que cada mulher é
única e possui características genéticas e estilo de vida próprios, que podem
influenciar no seu risco para a doença. Além do Papanicolau e da Citologia
Oncótica em meio líquido, o ginecologista pode realizar outros exames tanto
para auxiliar no seu diagnóstico, como para analisar o risco da paciente em
casos de lesões pré-cancerosas ou auxiliar no prognóstico da mulher em casos
onde o câncer do colo do útero já foi estabelecido.
Além destes exames, também é possível a realização de outros que
podem confirmar ou não o problema, como:
Ultrassom transvaginal;
Curetagem uterina;
Histeroscopia;
Colposcopia.
METODOLOGIA
THULER, Luiz Claudio Santos. Mortalidade por câncer do colo do útero no Brasil.
Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia [online]. 2008, v. 30, n. 5 [Acessado 7 junho
2021]
pp. 216-218. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0100-72032008000500002>. Epub 15
Ago 2008. ISSN 1806-9339.