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SEMINÁRIO

saúde da mulher
Grupo - Seminário

Saúde da Mulher
SEMINÁRIO
Universidade Estácio de Sá
Grupo: Guilherme,Giovanna,Késia,Breno,Gabriela
Professor(a): Lucimar Figueira Ribeiro

Resumo
APRESENTAÇÃO
Bem-vindos a este seminário dedicado a um tema de grande importância na área da saúde: o câncer
de mama. Neste seminário, estaremos focados em compreender, discutir e explorar os aspectos chave
relacionados a essa doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo.

O câncer de mama é um tema de extrema relevância, uma vez que é o tipo de câncer mais comum
entre as mulheres, e também pode afetar homens. Ele possui uma série de desafios complexos, que
vão desde a prevenção, diagnóstico, tratamento, até o cuidado e suporte às pessoas afetadas

Durante este seminário, iremos aprofundar nossa compreensão sobre o câncer de mama, abordando
tópicos como epidemiologia, fatores de risco, métodos de detecção precoce, opções de tratamento,
cuidados integrados, suporte psicossocial, e muito mais. Teremos a oportunidade de ouvir e destacar
um caso clínico específico nesta área.
Introdução
INTRODUÇÃO DO CASO
Olá a todos, e bem-vindos ao seminário sobre câncer de mama! Hoje, vamos discutir um caso real de uma
mulher que enfrentou essa doença no Hospital Serrano, com a participação fundamental da enfermeira
Patrícia. Vamos explorar os dados relevantes sobre o câncer de mama, incluindo sua incidência global,
fatores de risco conhecidos e opções de tratamento. Além disso, vamos discutir o impacto emocional e
social do câncer de mama e a importância da detecção precoce.

Vamos começar explorando os dados relevantes para entender melhor essa doença e como enfrentá-la de
maneira eficaz e conhecer mais sobre tal doença.
Dados e informações sobre o câncer de mama
1. Incidência: O câncer de mama é o câncer mais comum entre as
mulheres em todo o mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde
(OMS), estima-se que em 2020 tenham ocorrido cerca de 2,3 milhões de
novos casos de câncer de mama em todo o mundo.
2. Mortalidade: O câncer de mama também é uma das principais causas
de morte por câncer entre as mulheres. A OMS estima que em 2020
tenham ocorrido cerca de 685.000 mortes por câncer de mama em
todo o mundo.
3. Fatores de risco: Alguns fatores de risco conhecidos para o câncer de
mama incluem idade avançada, histórico familiar de câncer de mama,
mutações genéticas, exposição a estrogênio por longos períodos de
tempo, menstruação precoce ou menopausa tardia, terapia hormonal
após a menopausa, falta de atividade física, consumo excessivo de
álcool, obesidade e exposição à radiação ionizante.
Dados e informações sobre o câncer de mama

4.Detecção precoce: A detecção precoce do câncer de mama é


fundamental para o tratamento bem-sucedido. A mamografia é um dos
principais métodos de detecção precoce, especialmente em mulheres com
idade acima de 40 anos ou com histórico familiar de câncer de mama. A
autoexame das mamas também pode ser uma prática importante para
identificar alterações suspeitas.
5.Tratamento: As opções de tratamento para o câncer de mama incluem
cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e imunoterapia,
entre outras. O tratamento é geralmente adaptado às características
específicas de cada caso, levando em consideração o estágio do câncer, o
tipo histológico, o estado de saúde geral do paciente e outros fatores.
6.Fatores genéticos: Fatores genéticos e familiares estão fortemente
ligados ao câncer de mama
Dados e informações sobre o câncer de mama
7.Impacto emocional e social: O câncer de mama pode ter um impacto
significativo na qualidade de vida emocional e social das pessoas afetadas,
bem como em suas famílias e cuidadores. O apoio psicossocial, incluindo o
suporte emocional, aconselhamento e serviços de apoio, é uma parte
importante do cuidado abrangente do câncer de mama.
8.Prevenção: A adoção de um estilo de vida saudável, como a prática regular
de atividade física, uma dieta balanceada, o consumo moderado de álcool, a
evitação de tabaco e a redução da exposição a fatores de risco conhecidos,
podem contribuir para a prevenção do câncer de mama.

IMPORTANTE: Esses são apenas alguns dados sobre o câncer de mama,


uma doença complexa que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. É
importante continuar aprendendo e se informando sobre o câncer de
mama, suas causas, prevenção, detecção precoce e opções de
tratamento, a fim de promover a conscientização e contribuir para o
enfrentamento eficaz dessa doença.
Dna FATORES GENÉTICOS
Os fatores genéticos têm um papel importante no câncer de mama. Os principais fatores genéticos
associados ao risco de desenvolvimento do câncer de mama incluem:
1. Mutação dos genes BRCA1 e BRCA2: Essas mutações estão envolvidas na reparação do DNA e
na supressão de tumores. Mulheres com mutações herdadas desses genes têm um risco
aumentado de desenvolver câncer de mama e, em alguns casos, câncer de ovário.
2. História familiar de câncer de mama: Ter parentes de primeiro grau (mãe, irmã, filha) com
histórico de câncer de mama pode aumentar o risco de uma mulher desenvolver a doença.
3. Síndrome do câncer de mama e ovário hereditário (HBOC): Outras mutações genéticas menos
comuns também podem estar associadas ao câncer de mama, como TP53, PTEN, CDH1, STK11 e
PALB2. Essas mutações podem estar relacionadas a síndromes hereditárias específicas, como a
síndrome do câncer de mama e ovário hereditário (HBOC), que aumentam o risco de
desenvolvimento de câncer de mama e outros tipos de câncer.
PHOTOGRAPHER
4. Variantes genéticas de baixo risco: Estudos recentes identificaram várias variantes genéticas
de baixo risco associadas ao câncer de mama.
É importante notar que nem todas as mulheres com mutações genéticas ou histórico familiar de
câncer de mama desenvolverão a doença.
CASO CLÍNICO
G.D.S.T., 36 anos, compareceu na Clínica da Família no dia 13/03/2020 e procurou sua Agente Comunitária de
Saúde (ACS). Disse que precisava de suporte para resolver uma questão íntima e pessoal, pediu que
conversasse em particular com a agente de saúde. A ACS foi até um local mais reservado para conversar e
G.D.S.T começou a chorar e se questionar dizendo que há 12 anos sente dores na mama direita. Disse que sentia
muita cólica menstrual e dores nas mamas, inclusive durante a relação sexual, onde havia contato com o peito
em questão, e que o marido terminou com ela por alguns motivos, esse sendo o principal. A ACS a acalmou e
convenceu a passar por uma consulta no mesmo dia com a enfermeira de sua equipe, para realizar os exames
adequados.
Durante a consulta, a enfermeira identificou na anamnese que a paciente nunca havia realizado a coleta do
exame citopatológico, pois tinha medo de sentir dor, no momento da palpação da mama direita, foi identificado
um nódulo. Afirmou histórico familiar de câncer de colo uterino e relatou histórico de câncer de mama (mãe,
avó, e sobrinha materna). Informou que sua menarca foi aos 12 anos e a sexarca aos 13 anos. Informou que aos
16 anos suas dores nas mamas começaram a piorar, mas nunca procurou um médico. Informou que sua
menstruação é irregular e com muito corrimento. Disse que não faz uso de qualquer método contraceptivo e
que tinha um parceiro fixo há um ano e três meses. A paciente relata que usou entorpecentes em sua pré-
adolescência, e durante sua vida adulta. Atualmente ela é tabagista e consume álcool nos fins de semana.
Paciente também relata dores na mama direita, com um pequeno nódulo localizado na mesma.

anamnese
EXAME FÍSICO G.D.S.T
->Peso: 85 kg. Altura: 160 cm.
-> Hidratada, hipocorada 2+/4+, anictérica, acianótica. Perfusão tecidual periférica e pulsos ok.
->edema de membros inferiores; presença de pequenos vasos rompidos em membros inferiores.
->AR: Murmúrio vesicular fisiológico, eupneica.
->ACV: Bulhas normorítmicas e normofonéticas, em dois tempos. PA: 150 x 100 mmHg
->Abdome: globoso, peristáltico, sem visceromegalias.
->Exame ginecológico: corrimento vaginal presente, com forte odor
->Exame especular: considerado normal. Colhido material para exame citopatológico cervicovaginal.
->Toque vaginal: Sem alterações quanto à mobilidade do útero e anexos; ausência de massas.
->Mamas e axilas: simétricas, sem retrações e sem drenagem de secreções pelos mamilos, espontânea
ou à expressão. Presença de pequeno nódulo de mais ou menos 2 cm de maior diâmetro, localizado no
quadrante superolateral da mama direita, indolor à palpação e de consistência firme.
Observação= Material já foi enviado para exame
Resultado= Mama direita (quadrantectomia): carcinoma ductal invasor moderadamente diferenciado
(grau II), associado a carcinoma ductal, de alto grau nuclear, em fase de crescimento agudo.
O QUE É UM "CARCINOMA DUCTAL INVASOR" ?
carcinoma ductal invasor é o tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 80% dos
casos. Ele se origina nas células que revestem os ductos mamários, que são os canais por onde o leite é
transportado até o mamilo. Quando as células cancerígenas invadem através desses ductos e atingem o
tecido mamário adjacente, é chamado de carcinoma ductal invasor.
O carcinoma ductal invasor é considerado um estágio avançado do câncer de mama, pois as células
cancerígenas têm a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo, como os gânglios linfáticos e
órgãos distantes, através do sistema linfático e da corrente sanguínea. Isso pode resultar em metástases,
que são tumores secundários em locais distantes do local original do câncer de mama.
Os sintomas do carcinoma ductal invasor podem variar, mas podem incluir um nódulo palpável na mama,
alterações na forma ou no tamanho da mama, alterações na pele da mama (como enrugamento,
espessamento ou vermelhidão), secreção do mamilo, dor na mama ou nos mamilos, entre outros. O
diagnóstico é geralmente confirmado por meio de biópsia, que é a remoção de uma amostra de tecido
para análise.
O tratamento do carcinoma ductal invasor geralmente envolve uma abordagem multidisciplinar, que pode
incluir cirurgia (como mastectomia ou cirurgia conservadora da mama), radioterapia, quimioterapia,
terapia hormonal e imunoterapia, dependendo do estágio do câncer e das características individuais da
paciente. A detecção precoce, o diagnóstico preciso e o tratamento adequado são fundamentais para o
prognóstico e a sobrevida das pacientes com carcinoma ductal invasor.
ESTÁGIOS
Em geral, o câncer de mama pode ser dividido em 4 principais estágios, de 0 a 4, sendo o zero o
mais inicial e menos perigoso, e os estágios 3 e 4 os mais graves, conhecidos como câncer de
mama localmente avançado e câncer de mama metastático, respectivamente.

Apesar da doença costumar aparecer em mulheres acima dos 40 anos, é fundamental que toda
mulher realize o autoexame desde cedo. Isso porque qualquer mudança no formato, textura ou
aspecto da mama deve ser identificada para tratar o quanto antes.

G.D.S.T., 36 anos- tomografia das mamas

tomografia mama direita/mama tomografia mama


tomografia da mama direita
esquerda esquerda/mama direita
ESTÁGIOS
Estágio 0
O estágio 0 é o inicial, em que o tumor ainda está limitado ao interior do ducto de leite (carcinoma in situ) e
não é invasivo. Nessa fase, as alterações celulares normalmente não chegam a formar nódulos.
Estágio I
Aqui, o tumor já toma forma, mas mede menos de 2 cm. Além disso, por seu tamanho, ele não chega a
acometer as glândulas linfáticas da axila.
Estágio II
Na fase II, o nódulo mede entre 2 a 5 cm e já atingiu alguns linfonodos próximos. Tal como o estágio I, o
tratamento utilizado geralmente é cirurgia e radioterapia, associado a quimioterapia ou outros
medicamentos específicos.
Estágio III
Nesse momento, o tumor já mede mais de 5 cm e se disseminou por vários linfonodos próximos, podendo
atingir músculos e pele.
Estágio IV
O tumor de estágio IV já se disseminou pelas glândulas linfáticas e também para outros órgãos,
caracterizando uma metástase. Nessa fase, o câncer de mama é conhecido como “câncer de mama
metastático” ou “câncer de mama avançado”.
Informações sobre o caso clínico

Ao apresentar um caso clínico em um seminário, é importante fornecer uma visão geral geral do caso,
discutindo informações clínicas relevantes, como a apresentação clínica, diagnóstico, tratamento e resultados,
sem revelar informações que possam identificar o paciente ou violar a confidencialidade médica. É sempre
importante garantir que as informações compartilhadas estejam em conformidade com as regulamentações de
privacidade e ética aplicáveis. Por esse motivo, o nome da paciente não pode ser divulgado e nem
compartilhado. De acordo com as normas e condutas do hospital Regional Serrano, os exames e prontuários
médicos são privativos do paciente.

Para compartilhar detalhes sobre casos clínicos ou apresentar informações em um seminário ou apresentação,
é fundamental obter permissão por escrito dos pacientes envolvidos e garantir que todos os dados sejam
anonimizados e protegidos para preservar a privacidade dos pacientes. É recomendado seguir as políticas e
diretrizes éticas e de privacidade estabelecidas pela instituição de saúde, pelo conselho de ética local e pelas
regulamentações governamentais aplicáveis. Infelizmente não tivemos contato com a paciente envolvida,
sendo impossível a divulgação de mais detalhes sobre o caso.
fim
Obrigado!

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