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Estudo dirigido em Enfermagem em Oncologia

Aluno duplas = ANNA JÚLIA E EDUARDA DIAS


7º período de Enfermagem da IESC-FAG
F.S.P., sexo feminino, 59 anos, branca, casada, um filho, professora natural do
Mato Grosso. Procurou um serviço de saúde da mulher da região devido a ondas
de calor pelo corpo e alterações do humor, além de incômodo durante as
relações sexuais. Mãe falecida de câncer de mama aos 51 anos de idade. Dieta
rica em lipídeos e pobre em fibras devido a rotina profissional.

EXAME FÍSICO

Hidratada, mucosas coradas, o IMC acima dos valores normais para a idade; PA
120/70 mmHg, P 84 bpm. Exame abdominal e ginecológico sem alterações;
Exame tórax: nódulo fixo, irregular, indolor em mama. E no quadrante superior
externo; ausência de gânglios a palpação ou descarga papilar a expressão do
mamilo; última mamografia aos 45 anos de idade (sabia da importância, mas
como sentiu muita dor, optou por não o realizar mais).

DIAGNÓSTICO

O Nódulo maligno de 0,9 cm o Carcinoma ductal o Receptores de estrógeno e


progesterona positivos

TRATAMENTO

Mastectomia a esquerda hormonioterapia com tamoxifeno 20 mg/dia. A paciente


refere preocupação e ansiedade em relação à mastectomia sente desconforto
no local, tem medo de olhar no espelho e dificuldade para expor o corpo.

Faça uma pequena dissertação sobre câncer de mama.

O câncer de mama é uma doença que ocorre quando as células da mama se


multiplicam de forma descontrolada, formando um tumor. É o tipo de câncer mais
comum entre as mulheres em todo o mundo. No entanto, também pode afetar
homens, embora em menor proporção.
É importante ressaltar a importância do autoexame e da mamografia na detecção
precoce do câncer de mama, pois quanto antes for diagnosticado, maiores são
as chances de sucesso no tratamento. Além disso, a conscientização sobre
fatores de risco, como histórico familiar, obesidade, sedentarismo e consumo de
álcool, é fundamental para a prevenção da doença.
O tratamento do câncer de mama pode envolver cirurgia, radioterapia,
quimioterapia, terapia hormonal e imunoterapia, dependendo do estágio da
doença. O apoio emocional e psicológico também desempenha um papel crucial
no enfrentamento da doença.
A disseminação de informações sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do
câncer de mama é essencial para promover a saúde das mulheres e salvar vidas.

Quais os fatores de risco para o câncer de mama.

Os fatores de risco para o câncer de mama podem variar de pessoa para pessoa,
e alguns deles incluem:

1. Histórico familiar: Ter parentes de primeiro grau (mãe, irmã, filha) com histórico
de câncer de mama aumenta o risco.

2. Idade: O risco de desenvolver câncer de mama aumenta com a idade,


principalmente após os 50 anos.

3. Exposição a hormônios: Uso prolongado de terapia hormonal, início da


menstruação antes dos 12 anos, menopausa após os 55 anos e uso de
contraceptivos hormonais podem aumentar o risco.

4. Obesidade: O excesso de peso, especialmente após a menopausa, está


associado a um maior risco.

5. Consumo de álcool: O consumo regular e em grande quantidade de álcool


pode aumentar o risco.

6. Sedentarismo: Falta de atividade física regular está associada a um maior


risco.

É importante ressaltar que a presença desses fatores não significa


necessariamente que uma pessoa desenvolverá câncer de mama, mas pode
aumentar a probabilidade. Adotar um estilo de vida saudável, realizar exames
preventivos e estar atenta aos sinais e sintomas são medidas importantes na
prevenção da doença.

Cuidados de enfermagem pós-operatório de mastectomia

Os cuidados de enfermagem no pós-operatório de mastectomia são essenciais


para garantir a recuperação adequada da paciente. Alguns cuidados importantes
incluem:

1. Controle da dor: Monitorar e administrar medicamentos para alívio da dor


conforme prescrição médica.

2. Cuidados com o curativo: Observar e trocar o curativo conforme orientação


médica, garantindo a limpeza e a proteção da incisão cirúrgica.

3. Prevenção de complicações: Orientar a paciente sobre os sinais de infecção,


como vermelhidão, inchaço, calor e secreção na região da incisão.

4. Estímulo à movimentação: Incentivar a movimentação precoce dos membros


superiores, respeitando as limitações da cirurgia, para prevenir complicações
como rigidez e linfedema.
5. Suporte emocional: Oferecer suporte psicológico à paciente, considerando as
alterações corporais e emocionais decorrentes da cirurgia.

6. Educação sobre autocuidado: Orientar a paciente sobre os cuidados com o


dreno, higienização da área cirúrgica e atividades permitidas durante o período
de recuperação.

Orientação de enfermagem: após a alta.

Após a alta do pós-operatório de mastectomia, a orientação de enfermagem é


essencial para garantir que a paciente tenha uma recuperação segura e eficaz
em casa. Alguns pontos importantes incluem:

1. Cuidados com o curativo: Orientar a paciente e seus familiares sobre como


realizar a troca do curativo, manter a incisão limpa e observar sinais de infecção.

2. Cuidados com o dreno: Explicar como esvaziar e cuidar do dreno, além de


orientar sobre os sinais de complicações relacionadas ao dreno.

3. Controle da dor: Ensinar sobre o uso correto dos medicamentos prescritos


para alívio da dor e como identificar sinais de dor excessiva ou efeitos colaterais.

4. Estímulo à movimentação: Incentivar a paciente a realizar os exercícios


recomendados para prevenir rigidez nos membros superiores e linfedema.

5. Sinais de complicações: Orientar sobre os sinais de infecção, trombose


venosa profunda, linfedema e outras complicações que requerem atenção
médica imediata.

6. Suporte emocional: Fornecer informações sobre grupos de apoio, recursos


psicológicos e estratégias para lidar com as mudanças emocionais após a
cirurgia.

A orientação de enfermagem após a alta é fundamental para garantir que a


paciente e sua família estejam bem preparadas para cuidar da incisão, lidar com
possíveis complicações e apoiar a recuperação física e emocional da paciente.

Escreva sobre o tamoxifeno ação esperada e os efeitos


colaterais.

O tamoxifeno é um medicamento amplamente utilizado no tratamento do câncer


de mama, especialmente em casos de tumores hormônio-sensíveis. Sua ação
esperada está relacionada à inibição dos efeitos dos estrogênios nas células
mamárias, atuando como um modulador seletivo do receptor de estrogênio.

A ação esperada do tamoxifeno inclui a redução do crescimento de células


tumorais sensíveis a hormônios, ajudando a prevenir a recorrência do câncer de
mama e, em alguns casos, reduzindo o tamanho do tumor.

No entanto, o tamoxifeno também pode causar efeitos colaterais. Alguns dos


efeitos colaterais mais comuns incluem:

1. Ondas de calor (fogachos) e suores noturnos


2. Alterações no ciclo menstrual ou menopausa precoce

3. Mudanças de humor, como depressão ou ansiedade

4. Aumento do risco de coágulos sanguíneos

5. Aumento do risco de desenvolvimento de câncer uterino em algumas mulheres

É importante que as pacientes em tratamento com tamoxifeno sejam


acompanhadas regularmente por um médico para monitorar os efeitos colaterais
e ajustar o tratamento conforme necessário.

Diagnósticos de enfermagem

1. Dor aguda relacionada à incisão cirúrgica e alterações no tecido mamário.

2. Risco de infecção relacionado à presença de incisão cirúrgica e drenos.

3. Distúrbio da imagem corporal relacionado à perda da mama e alterações na


aparência física.

4. Ansiedade relacionada ao diagnóstico de câncer, à cirurgia e às incertezas


sobre o futuro.

5. Déficit no autocuidado relacionado à limitação da movimentação dos membros


superiores após a cirurgia.

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