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FACULDADE DO CENTRO MARANHENSE – FCMA

CURSO DE BACHARELADO EM ENFERMAGEM

ANNA KAROLINE DOS SANTOS SOUSA


MARIA GABRIELA MENDONÇA SILVA
ROMÉLIA DE BRITO SILVA
QUÉZIA FIALHO LUZ

CONHECIMENTO DE MULHERES SOBRE OS MÉTODOS PARA PREVENÇÃO


SECUNDÁRIA DO CÂNCER DE MAMA

BARRA DO CORDA – MA
2023

ANNA KAROLINE DOS SANTOS SOUSA


MARIA GABRIELA MENDONÇA SILVA
ROMÉLIA DE BRITO SILVA
QUÉZIA FIALHO LUZ

CONHECIMENTO DE MULHERES SOBRE OS MÉTODOS PARA PREVENÇÃO


SECUNDÁRIA DO CÂNCER DE MAMA

Projeto de Pesquisa apresentado a Faculdade do


Centro Maranhense (FCMA), com vistas a pleitear
aprovação na disciplina de Metodologia da
Pesquisa Científica

Orientador: Me. Felipe Santana e Silva

BARRA DO CORDA – MA
2023

SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO
1.1 Tema
1.2 Problemas de Investigação
1.3 Hipótese
1.3.1 Primária
1.3.2 Secundária
1.4 Objetivos
1.4.1 Geral
1.4.2 Específicos
2 JUSTIFICATIVA
3 REFERENCIAL TEÓRICO
3.1Patogenia e Fisiopatologia da Bronquiolite viral aguda
3.2 Anatomia e fisiologia do sistema respiratório
3.3 Epidemiologias da Bronquiolite viral aguda
3.6 Tratamentos da Bronquiolite aguda
4 METODOLOGIA
4.1 Tipo de Estudo
4.2 Local de Realização da Pesquisa

4.3 Sujeitos da Pesquisa


4.4 Instrumentos e Procedimentos para Coleta de Dados
4.5 Organização e Análise dos Dados
4.6 Aspectos Éticos
5 CRONOGRAMA
6 ORÇAMENTO
REFERÊNCIAS

1 INTRODUÇÃO
1.1Tem: Câncer de Mama
O câncer de mama é o crescimento descontrolado de células da mama que
adquiriram características anormais (células dos lobos, células produtoras de leite,
ou dos ductos, por onde é drenado o leite), anormalidades estas causadas por uma
ou mais mutações no material genético da célula. A doença ocorre quase que
exclusivamente em mulheres, mas os homens também podem ter câncer de mama
(ACS, 2019).
O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no
mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por
aproximadamente 25% dos casos novos a cada ano. Relativamente raro antes dos
35 anos, acima desta idade sua incidência cresce progressivamente, especialmente
após os 50 anos. Estatísticas indicam aumento da sua incidência tanto nos países
desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento. Existem vários tipos de
câncer de mama, podendo evoluir de forma rápida ou não, mas a maioria dos casos
tem bom prognóstico. (INCA, 2016).
Um em cada três casos de câncer pode ser curado se for diagnosticado
precocemente. No entanto, muitos pacientes preferem não falar no assunto e
acabam atrasando o diagnóstico. Nota-se então a necessidade de desfazer crenças
sobre o câncer para que a doença deixe de ser vista como uma sentença de morte
ou um mal incurável e inevitável. (BRASIL, 2014).
A prevenção do câncer de mama pode ser dividida em prevenção primária e
secundária. Na prevenção primária, encontram-se as medidas mais simples,
relacionadas aos hábitos de vida, controle da obesidade, sedentarismo, alimentação
gordurosa e ingestão alcoólica em excesso. Consiste também na orientação para
que as mulheres realizem a autopalpação das mamas sempre que sentirem-se
confortáveis, sem a utilização de técnicas mais específicas. A prevenção secundária
se constitui do Exame Clínico das Mamas (ECM) realizado por médicos ou
enfermeiros treinados e no rastreamento realizado através da mamografia(INCA,
2018).
É uma questão complexa, devido à multiplicidade de fatores envolvidos que
tornam difícil o controle da doença. No câncer de mama, a prevenção secundária se
refere ao diagnóstico e tratamento precoce. Entretanto, as formas mais eficazes
para a detecção precoce do câncer de mama são o exame clínico da mama e a
mamografia. Atualmente, o autoexame das mamas não é estimulado como
estratégia isolada para a detecção precoce, e sim recomendada como ação de
educação para saúde que contempla o conhecimento do próprio corpo(BRASIL,
2015).
O protocolo para detecção do câncer de mama recomendado pelo Ministério
da Saúde no Brasil inclui o exame clínico anual para mulheres assintomáticas entre
40 e 50 anos e a mamografia bianual para mulheres entre 50 e 69 anos. As
recomendações para mulheres com risco de desenvolver câncer de mama são
definidas menos claramente no Brasil, mas o Exame Clínico das Mamas (ECM) e a
Mamografia Anual (MG) têm sido sugeridos a partir dos 35 anos de idade, sendo
diferentes protocolos recomendados de acordo com a causa específica do risco.
Não há evidências que apoiem o Autoexame das Mamas (AEM) como uma
estratégia isolada para a detecção precoce do câncer de mama(DAVIM et al., 2018).
Estudos sobre fatores socioeconômicos e a prática de prevenção de câncer
de mama relatam que mulheres de maior nível educacional renda são as que mais
aderem e as que detêm maior conhecimento sobre o autoexame das mamas. Essa
prática constitui um dos fatores essenciais à prevenção secundária do câncer de
mama e resulta em um diagnóstico precoce e, consequentemente, na diminuição da
incidência de mortalidade(PORTO; TEIXEIRA; SILVA, 2013).
As mulheres de baixo estrato social, educacional e informacional são as que
mais necessitam ser orientadas para a prática do autoexame da mama. Com isso,
observa-se também que as mulheres que retardam a consulta ao médico
especializado e procuram assistência em estágios avançados da doença são
mulheres mais velhas e de classe social e educacional mais baixa(LANA, 2016).
A detecção precoce é uma forma de prevenção secundária e visa a identificar
o câncer em estágios iniciais, momento em que a doença pode ter melhor
prognóstico. É preciso diferenciar a detecção precoce das ações de prevenção
primária, pois essas têm por objetivo evitar ocorrência da doença e a suas
estratégias são voltadas para a redução da exposição aos fatores de risco. Por outro
lado, os métodos existentes para a detecção precoce do câncer de mama não
reduzem a incidência, mas podem reduzir a mortalidade pela doenças(Araújo neto,
2019).

1.2 Problemas de Investigação

 Qual a dificuldade das mulheres para identificar o câncer de mama?


1.3 Hipótese
1.3.1 Primária
Mulheres com menor acesso a recursos de saúde terão um conhecimento
menos abrangente sobre os métodos para prevenção secundária do câncer
de mama, em comparação com aquelas que têm acesso adequado.

1.3.2 Secundária
O nível socioeconômico das mulheres influencia tanto o acesso a recursos de
saúde quanto o conhecimento sobre os métodos para prevenção secundária
do câncer de mama.

1.4 Objetivos

1.4.1 Geral
A pesquisa tem como objetivo compartilhar informações sobre o câncer de
mama para mulheres que tem dificuldade as informações, viabilizando o
domínio da prevenção, e promovendo a conscientização sobre as doenças.
Proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a
redução da mortalidade.

1.4.2 Específicos
• Conscientizar as mulheres sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama
• Orientar as mulheres sobre a importância do autoconhecimento e o toque
• Ressaltar a importância da participação em palestras sobre o assunto
abordado
• Incentivar as mulheres ao movimento outubro rosa

2 JUSTIFICATIVA

Muitas mulheres infelizmente ainda sofrem por não ter as devidas


informações, por isso os profissionais tem grande participação na vida de
cada uma. Estudos mostram que quando há um diagnóstico precoce do
câncer de mama, há mais chances no tratamento, isso porque quando já é
descoberto em um estado mais agravado se torna uma trajetória mais
complicada.
Mulheres a partir de 40 anos já podem fazer a mamografia, porém quando
existe alguma dúvida também pode ser realizado uma ultrassom da mama o
que também permite rastrear algo de risco. Vale ressaltar que o câncer de
mama não é desenvolvido somente em mulheres.

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