As variáveis que dificultam o diagnóstico precoce do câncer do colo do útero incluem a baixa demanda por exames preventivos devido ao medo, vergonha e falta de compreensão sobre a importância dos exames. Outras variáveis são o baixo nível de escolaridade e a idade avançada, já que os diagnósticos mais graves ocorrem em mulheres mais velhas, que se submetem menos aos exames. É necessário melhorar as ações educativas para promover a realização periódica dos exames, especialmente entre mulheres mais
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VARIAVEIS QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
As variáveis que dificultam o diagnóstico precoce do câncer do colo do útero incluem a baixa demanda por exames preventivos devido ao medo, vergonha e falta de compreensão sobre a importância dos exames. Outras variáveis são o baixo nível de escolaridade e a idade avançada, já que os diagnósticos mais graves ocorrem em mulheres mais velhas, que se submetem menos aos exames. É necessário melhorar as ações educativas para promover a realização periódica dos exames, especialmente entre mulheres mais
As variáveis que dificultam o diagnóstico precoce do câncer do colo do útero incluem a baixa demanda por exames preventivos devido ao medo, vergonha e falta de compreensão sobre a importância dos exames. Outras variáveis são o baixo nível de escolaridade e a idade avançada, já que os diagnósticos mais graves ocorrem em mulheres mais velhas, que se submetem menos aos exames. É necessário melhorar as ações educativas para promover a realização periódica dos exames, especialmente entre mulheres mais
VARIAVEIS QUE DIFICULTAM O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DO COLO
DO ÚTERO
Total de artigos utilizados: 5
Janela de busca: (2018-2019) Idiomas: português.
Inegavelmente, a realização do diagnóstico precoce para o câncer
cervical, traz consigo uma maior possibilidade de um tratamento mais efetivo, quando o mesmo é encontrado em estágio inicial. No entanto, o Câncer do Colo do Útero (CCU) possui uma fase denominada pré-clínica, onde não são apresentados sintomas, sendo perceptíveis apenas em estágio avançado. (3) Por conseguinte, entendemos a necessidade da realização do exame preventivo para um resultado adequado e pregresso, mas, a baixa demanda na realização do Papanicolau, estende-se como barreira para percepção prévia da doença. (2)
Essa baixa demanda está interligada com a falta de interesse na busca
pela realização do exame, a mesma está intimamente relacionada ao medo, vergonha, tempo de espera para atendimento, demora dos resultados , falta de compreensão quanto a necessidade e periocidade do exame. (2)
A baixa proporção de mulheres que não realizam o exame anual, indica
uma deficiência quanto a prevenção na CCU. Segundo dados de monitoramento nacional apenas 11% dos exames preventivos realizados seguem as recomendações de faixa etária e periocidade descritas pelas diretrizes do Ministério de Saúde (MS). Ademais, mulheres acima dos 40 anos de idade apresentam-se em maior índice de mulheres que não realizaram ou não cumprem com a periocidade fundamental, colocando-as em uma posição de maior risco com relação a doença. As mesmas mulheres relatam que não realizam o exame por medo devido a experiencias negativas com relação a coletas anteriores; muitas referem se a dor e a apreensão de um resultado não esperado; pela vergonha devido a exposição, levando-as a descontinuidade da assistência e por sua demora atrapalhando assim suas rotinas. (1/4)
Por outro lado, a taxa com maior número de realização do exame
citopatológico encontra-se entre as mulheres mais novas, entretanto, os diagnósticos mais graves são em mulheres com idade avançada. Mulheres casadas também se apresentam no grupo de maior risco por manterem relações sexuais ativas, em contraposição as solteiras e viúvas. Portanto, mulheres casadas e acima de 40 anos necessitam da realização periódica dos exames. (4/5)
Outro fator que constitui uma variável é o baixo nível de escolaridade
dificultando a compreensão quanto as orientações para a prevenção e promoção de saúde a mulher, a maioria estão divididas em não alfabetizadas e ensino fundamental incompleto. (4)
Logo, a importância no mapeamento das variáveis é necessária para
uma boa promoção com relação as ações educativas. É indispensável a insistência em mostrar para essas mulheres o quão fundamental é o exame, as orientações de espera e prazo, as orientações sobre a coleta, um bom acolhimento que faça com que ela se sinta confortável em realizar o exame. A maioria das mulheres relatam que as orientações que já receberam foram por enfermeiros, sendo assim, é de suma importância que o enfermeiro busque um aprimoramento quanto as ações educativas, o acolhimento, e quanto a coleta. (4)
Daniele. Barreiras na implementação das diretrizes de detecção precoce dos canceres de mama e colo do útero no Brasil. Revista de Saúde Coletiva , [S. l.], p. 22, 15 ago. 2019. DOI 10.1590/S0103-73312019290402. Disponível em: EBSCO. Acesso em: 29 out. 2021. Artigo 1 SOUZA , Paulo Alexandre; TELLES , Audrei Castro; SILVA SUZARTE , Célida Terezinha; OLIVEIRA MORAIS , Lilia Eliane. RESISTANCE TO PRIMARY PREVENTION AND EARLY DETECTION OF CERVICAL CANCER. Revista de Pesquisa: Cuidado é fundamental , [S. l.], p. 12, 23 abr. 2019. DOI 51827906. Disponível em: EBSCO. Acesso em: 28 out. 2021. Artigo 2 ESTIMATIVA 2020 incidência de câncer no Brasil. Instituto Nacional do Câncer , [S. l.], p. 122, 2 mar. 2019. DOI https://www.inca.gov.br/sites/ufu.s. Disponível em: Instituto Nacional do Câncer. Acesso em: 1 nov. 2021. Artigo 3 SILVA, Joyce Pereira; SOUZA , Kamila; ARAUJO , Talita; SILVA , Ana Renata da. Exame Papanicolau: fatores que influenciam a não realização do exame em mulheres de 40 a 65 anos. Artigo Original , [S. l.], p. 5, 25 fev. 2018. DOI www.cienciasdasaude.famerp.br. Disponível em: Scielo. Acesso em: 2 nov. 2021. Artigo 4 LOPES , Siqueira; APARECIDA , Viviane; RIBEIRO , José Mendes. Fatores limitadores e facilitadores para o controle do câncer de colo de útero: uma revisão de literatura. Revista e ciência , [S. l.], p. 13, 24 set. 2019. DOI 10.1590/1413-81232018249.32592017. Disponível em: EBSCO. Acesso em: 28 out. 2021. Artigo 5
Desempenho da ecografia mamária na identificação do tumor residual pós-quimioterapia primária e a concordância entre a aferição ultrassonográfica e histopatológica