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COLÉGIO MODELO LUIS EDUARDO MAGALHÃES

CURSO TÉCNICO – ANÁLISES CLINICAS

Alana Lavínia Sá dos Santos


Aristóteles Santos Alves
Greice Kelly Silva Santos
Keila Maciel
Lorena Vitória Renovato Leite
Priscila da Silva
Vitória de Assunção Félix

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR APLICADA

CÂNCER DE COLO DE ÚTERO

PAULO AFONSO – BA

OUTUBRO/2023
Alana Lavínia Sá dos Santos
Aristóteles Santos Alves
Greice Kelly Silva Santos
Keila Maciel
Lorena Vitória Renovato Leite
Priscila da Silva
Vitória de Assunção Félix

BIOLOGIA CELULAR E MOLECULAR APLICADA: CÂNCER DE COLO DE


ÚTERO

Relatório de pesquisa desenvolvido na


disciplina de Biologia Celular e Molecular
aplicada, sob a orientação do Professor.
Paulo Henrique ao Curso de Análises
Clínicas do Colégio Modelo Luís Eduardo
Magalhães.

PAULO AFONSO – BA

OUTUBRO/2023
Quando pensamos em câncer de colo do útero, automaticamente associamos
ao mês de março – março Lilás – considerado o mês de conscientização sobre a
importância de se prevenir contra o câncer do colo do útero, segundo o Instituto
Nacional de Câncer (INCA), o câncer do colo do útero, é a quarta maior causa de morte
de mulheres por câncer no Brasil.
Durante todo o mês de março são realizadas em todo o território brasileiro,
ações que visam desenvolver conscientização ao público feminino junto as instituições
de saúdes públicas e privadas. Todas as campanhas do mês lilás possuem o mesmo
objetivo, conscientizar a população sobre os riscos de desenvolvimento da doença e
quais os riscos e como prevenir. Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer
(INCA):
“Somente em 2018, mais de 16 mil novos casos desse tipo de
câncer foram registrados. A campanha, consequentemente,
alerta também sobre a importância de se proteger contra as
DSTs, uma vez que o vírus HPV é a principal causa do câncer
do colo do útero. Por isso, durante todo o mês de março,
mulheres são incentivadas a manter uma rotina frequente de idas
ao ginecologista e a fazer exames preventivos, como o
Papanicolau, que ajuda a detectar a infecção causada pelo HPV
e possíveis alterações no colo do útero”.

Desse modo, ressaltamos a importância das consultas preventivas com o


ginecologista, que devem ocorrer segundo o ministério da saúde, pelo o menos 1 vez
ao ano, em casos específicos as idas aos ginecologistas podem variar e aumentar. É
importante que essa conscientização não ocorra somente nos meses de março, mas
que a população saiba a importância das consultas preventivas.
Segundo a página do ministério público do estado de Goiás, “O câncer do colo
do útero, também conhecido como câncer cervical, é causado pela infecção persistente
do vírus do HPV, o Papilomavírus Humano”.
O papilomavirus humano (HPV) é uma infecção sexualmente transmissível
(DST), muito comum, na maioria das vezes as pessoas não apresentam sintomas de
contaminação, porém, ainda assim são capazes de infeccionar outros indivíduos pelo
contato sexual. Um dado importante e que chama atenção é que o o CCU é o terceiro
tumor maligno mais frequente na população feminina. (atrás do câncer de mama e do
colorretal).
O câncer de colo invasivo é precedido por uma série de modificações no epitélio
original, que constituem as lesões pré-malignas. As técnicas de citologia, auxiliadas
pela colposcopia, contribuem para o conhecimento dessas lesões e instalação do seu
tratamento, com consequente queda da taxa de cânceres invasivos (Gompel e Koss,
1997; Pinho e Mattos, 2002).
Existe um consenso mundial de que o câncer invasor do colo uterino pode ser
evitado através do diagnóstico precoce e do tratamento das suas lesões precursoras
(Arcuri et al., 2002). Para este fim, a Citopatologia esfoliativa cervical corada pelo
método de Papanicolau é o instrumento ideal, pela sua alta sensibilidade, simplicidade
e baixo custo (Koss, 1989; Kurman, 1994). O câncer de colo uterino é uma doença cuja
evolução é lenta, apresentando fases pré-invasivas, e, portanto, benignas. Desta
forma, o período de evolução de uma lesão cervical inicial para a forma invasiva e, por
conseguinte, maligna é de aproximadamente 20 anos. Este período relativamente
longo permite ações preventivas eficientes e alterar o quadro evolutivo da doença
(Halbe, 1994; Pinho e Mattos, 2002).
Desse modo, uma forma de prevenção é sem dúvidas a vacina contra o HPV,
disponível para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos), podendo prevenir
70% dos cânceres de colo do útero e 90% das verrugas genitais. Outra forma de
prevenção está relacionada à diminuição do risco de contágio pelo HPV, que ocorre
por via sexual, com o uso de preservativos durante a relação sexual.
CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora a prevalência da realização do exame preventivo tenha se mostrado elevada,

destaca-se o fato de que muitas mulheres nunca o realizaram, indicando, assim, a

necessidade de continuidade das campanhas populares de esclarecimento sobre a

doença e sua prevenção, além de reforçar os programas já existentes.

As dificuldades e facilidades para realização do exame Papanicolau apontadas

pelas mulheres revelam aspectos importantes a serem repensados pelos profissionais de

saúde que atuam na área da saúde da mulher.

Pôde-se identificar nas publicações descritas que o perfil das mulheres que realizam

o exame Papanicolau é: baixa escolaridade, situação conjugal irregular, baixa renda.

Dentre os motivos que levam essas mulheres a procurar a unidade de saúde e suas

dificuldades para a realização do exame está constrangimento (vergonha), falta de

conhecimento sobre a sua importância de realizar o preventivo, comodismo, dificuldade

de marcação na unidade de saúde e medo.

Foi enfatizada, dentre as publicações consultadas, a importância do profissional de

BIOMEDICINA/ENFERMAGEM estar atenta para a educação da comunidade sobre os

benefícios da detecção precoce do câncer uterino. Para tal, o profissional deve prepararse

para atuar na dimensão do cuidar, prevenindo e detectando precocemente o câncer do

colo uterino, a partir das atividades desenvolvidas reconhecendo que o medo é um grande

obstáculo na procura da assistência.

Contudo, a conscientização sobre a necessidade do exame preventivo e sua

realização, quando efetuada de forma adequada, faz com que a mulher tenha atitude

positiva em relação ao exame, e que sinta-se confortável e acolhida durante todo o

procedimento tornando-se multiplicadora dessa ação em sua comunidade.


REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Ações de enfermagem para

o controle do câncer: uma proposta de integração ensino – serviço. 2.ed. – Rio de Janeiro:

INCA, 2002.

Fragmentos conclusão. Disponível em:13 nov. 2023


https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/suellen-matos-coelho.pdf .
Acesso em: 13

ARCURI, Katia Cilene Ferreira da Cunha; ALVES, Elisabeth de Carvalho. Controle interno
da qualidade em citopatologia ginecológica: um estudo de 48.355 casos. 2. ed.- Rio de
Janeiro: 2002.

FERNANDES, Antônia. Perfil de exames citológicos de pacientes atendidas em uma


unidade básica de saúde da zona rural, do município de são joão do rio do peixe, paraíba.
Revista Interdisciplinar em Saúde, Cajazeiras, v. 2, n.1, p. 65 - jan./mar. 2015.
Disponível em: https://www.interdisciplinaremsaude.com.br/Volume_3/Trabalho_05.pdf.
Acesso em: 13 nov. 2023.

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