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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DO PARÁ

CURSO DE MEDICINA

Ayla Panagio
Aylla Suriann
Daniele Vasconcelos
Danielle Gundim
Edson Assunção
Elias Oliveira
Ellora Benfica
Rafaela Bezerra
Sophye Vasconcelo
Thainah Milhomens

PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE EXTENSÃO, PESQUISA E ENSINO.


PROJETO SOL DE CARAJÁS: SAÚDE MATERNO- INFANTIL
PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER COLETA
DE EXAME PAPANICOLAU

MARABÁ/PA
2023
Ayla Panagio
Aylla Suriann
Daniele Vasconcelos
Danielle Gundim
Edson Assunção
Ellora Benfica
Elias Oliveira
Rafaela Bezerra
Sophye Vasconcelos
Thainah Milhomens

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO NA ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER: COLETA


DE EXAME PAPANICOLAU

Projeto de extensão apresentado à Faculdade


de Ciências Médicas do Pará - FACIMPA, em
atendimento aos requisitos obrigatórios para
aprovação nos Módulos de Integração
Ensino-Serviço-Comunidade I, Métodos de
Estudo e Pesquisa I e Práticas
Interdisciplinares de Extensão, Pesquisa e
Ensino I.

Orientadores:

Profa. Esp. Michele Trindade


Profa. Dra. Andressa Aragão
Profa. Ma. Paula Gomes Candido
Profa Dra Patricia

Palavras-chave: Câncer de colo uterino, Educação em Saúde; PCCU.

MARABÁ-PA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO....................................................................................4
2. REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................5
3. JUSTIFICATIVA...................................................................................10
4. OBJETIVOS..........................................................................................11
5. METODOLOGIA...................................................................................12
6. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.......................................................14
7. ORÇAMENTO.......................................................................................15
8. RESULTADOS/PRODUTOS ESPERADOS..........................................17
9. REFERÊNCIAS.....................................................................................18
1 INTRODUÇÃO 

O Câncer do Colo do Útero (CCU) é considerado uma neoplasia


maligna, que ocorre no tecido da cérvice uterina, causando alterações
celulares de maneira imperceptível. É considerado o quarto tipo mais comum
de câncer no mundo (COSTA FKM, et al. apud. ,2017; BRASIL, 2019; BRASIL,
2018).
No Brasil, esse câncer é o segundo tipo mais comum entre mulheres.
Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que haverá 16.590
novos casos por ano de 2020 a 2022, com um risco estimado de 15,43 casos
para cada 100.000 mulheres (RIBEIRO,2020). Tendo o câncer do colo do útero
com maior incidência na região Norte com 20,48/100 mil (INCA,2022).
O fator de risco predominante para o desenvolvimento para o câncer do
colo é a presença do Vírus do Papiloma Humano (HPV), com seus subtipos
oncogênicos, sendo os subtipos 6, 11, 16 e 18 os mais relevantes, sendo que o
subtipo HPV 16 apresenta risco elevado. Além disso, outros fatores como baixa
imunidade, tabagismo, início precoce da vida sexual, múltiplos parceiros sexuais,
multiparidade, uso de contraceptivos orais, infecções sexualmente transmissíveis
(ISTs) também podem tornar o indivíduo vulnerável a esse câncer (PEIXOTO; et
al, 2020).
O material coletado do colo do útero é encaminhado para análise, a fim de
detectar a presença de alterações. Esse exame é a principal estratégia para
prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia maligna do colo de útero. Quando
as chamadas lesões precursoras são detectadas, as chances de cura do quadro
são de 100% (SILVAL. D et’al. Apud. 2019. E 34).
Para a eliminação do câncer do colo do útero até o ano de 2030, a
Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu como meta que 90% das
meninas até 15 anos sejam vacinadas contra HPV, 70% das mulheres entre 35 a
45 anos sejam rastreadas com um teste de alta performance e que 90% das
identificadas com doenças cervicais sejam tratadas (SILVA et al., 2022).
Frente a essa problemática: Como que ações educativas podem incentivar
a mulher a adesão do exame papanicolau dentro da unidade básica de saúde?
2 REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1 Câncer do colo do útero

De acordo com o RIBEIRO (2020, p.42) através das estimativas do INCA


publicadas em 2019, 32% da população de mulheres que possuem câncer de
colo do útero está infectada com o tipo 16 e 18 do inHPV. O fator de risco
predominante para o desenvolvimento deste tipo de câncer é a presença do vírus
do papiloma humano (HPV), com seus subtipos oncogênicos, sendo os subtipos
HPV 16 e HPV 18 os mais relevantes, sendo que o subtipo HPV 16 apresenta
risco elevado.
O principal fator de risco para o câncer de colo de útero é o papiloma vírus
humano (HPV), causado pela infecção através de relações sexuais
desprotegidas. É um vírus capaz de provocar lesões na pele e mucosas, sendo
essas infecções frequentes e quase sempre regridem naturalmente. Outros
fatores contribuintes para o câncer do colo uterino podem estar relacionados com
condições de baixo nível socioeconômico, início precoce da atividade sexual, a
multiplicidade de parceiros e o tabagismo (PEIXOTO; et al, 2020).
A coleta deve começar aos 25 anos de idade em mulheres que já iniciaram
atividade sexual. Papanicolau é um exame realizado no próprio consultório
ginecológico, onde é coletada uma amostra do material do colo do útero a fim de
analisar e detectar a presença de alterações. Esse exame é a principal estratégia
para prevenção e diagnóstico precoce da neoplasia maligna do colo de útero.
Quando as chamadas lesões precursoras são detectadas, as chances de cura do
quadro são de 100%. A coleta deste material é rápida, indolor e simples. (SILVAL.
D et’al. Apud. 2019. E 34).
É importante que a mulher não esteja em seu período menstrual pois o
sangue pode atrapalhar na análise celular. É importante seguir as orientações
abaixo antes de fazer o exame Papanicolau (SILVAL. D et’al. Apud. 2019. E34).
Não usar creme e/ou óvulo vaginal; não utilizar ducha na região e não fazer
lavagem interna; não realizar exame ginecológico com toque, ultrassonografia
transvaginal ou ressonância magnética da pelve; não manter relações sexuais,
com ou sem uso de preservativos (SILVAL. D et’al. 2019. E34).
Quanto à frequência do exame, as recomendações brasileiras sugerem
que os dois primeiros exames sejam feitos com intervalo anual. Se ambos os
resultados forem negativos, os próximos devem ser feitos a cada 3 anos.
Em novembro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) publicou
sua proposta de estratégia global para acelerar a eliminação do câncer do colo do
útero como problema de saúde pública (OMS, 2021).
O câncer de colo de útero tem alta capacidade de cura, desde que o
diagnóstico seja feito de forma precoce e o tratamento seja realizado no início da
descoberta, uma vez que esse tipo de câncer tem uma evolução lenta das lesões
anteriores (DIAS, 2019).
2.2 Impactos do câncer de colo uterino na vida da mulher

O impacto do tratamento do câncer do colo do útero pode acarretar


prejuízos na funcionalidade. Podem ocorrer efeitos colaterais como: fadiga;
diarreia; náusea; incontinência urinária; linfedema; estenose vaginal; falta de
lubrificação vaginal; dispareunia; distúrbios do sono; estresse e depressão.
Prejuízos relacionados às mudanças nas funções reprodutivas e hormonais
podem também afetar a identidade da mulher (KOIFMAN, 2019).
Considerando que o câncer não é mais uma doença de “curta duração”, a
mortalidade tem diminuído consistentemente como resultado do sucesso do
tratamento. A sobrevida relacionada ao câncer apresenta como consequência
negativa, na maioria das vezes, sequelas significativas, tanto pela própria doença
quanto pelo tratamento. A extensão das sequelas relacionadas ao câncer revela a
necessidade de mensuração dos fenômenos relacionados à
funcionalidade/incapacidade (KOIFMAN, 2019).
Entretanto, o crescimento das medidas de avaliação funcional tem sido
criticado pela falta de uniformidade do termo e das medidas de
mensuração(KOIFMAN, 2019).
Considerando que o câncer não é mais uma doença de “curta duração”, a
mortalidade tem diminuído consistentemente como resultado do sucesso do
tratamento. A sobrevida relacionada ao câncer apresenta como consequência
negativa, na maioria das vezes, sequelas significativas, tanto pela própria doença
quanto pelo tratamento (KOIFMAN, 2019).
A extensão das sequelas relacionadas ao câncer revela a necessidade de
mensuração dos fenômenos relacionados à funcionalidade/incapacidade.
Entretanto, o crescimento das medidas de avaliação funcional tem sido criticado
pela falta de uniformidade do termo e das medidas de mensuração (KOIFMAN,
2019).

2. 2 Ações de saúde para prevenção de câncer

A realização periódica do exame citopatológico continua sendo a estratégia


mais amplamente adotada para o rastreamento do câncer do colo do útero, além
das campanhas da vacina HPV. Atingir alta cobertura da população definida como
alvo é o componente mais importante no âmbito da atenção primária, para que se
obtenha significativa redução da incidência e da mortalidade por câncer do colo
do útero.
Países com cobertura superior a 50% do exame citopatológico realizado a
cada três a cinco anos apresentam taxas inferiores a três mortes por 100 mil
mulheres por ano e, para aqueles com cobertura superior a 70%, essa taxa é
igual ou menor a duas mortes por 100 mil mulheres por ano (evidência
moderada). É consenso que mulheres que nunca tiveram relação sexual não
correm risco de câncer do colo do útero por não terem sido expostas ao fator de
risco necessário para essa doença: a infecção persistente por tipos oncogênicos
do HPV.
No entanto, sabe-se que a incidência da doença se manifesta a
partir da faixa etária de 20 a 29 anos, aumentando seu risco, rapidamente,
até atingir o pico etário entre 50 e 60 anos (Instituto Nacional de câncer José
Alencar Gomes da Silva (BR), 2012, p.3034), o que reforça a necessidade de
adesão ao exame independente da faixa etária.
O Papanicolau é um exame que é realizado para detectar a existência de
alterações celulares do colo do útero, esse teste também é conhecido como
esfregaço cervical ou colpocitologia cervical, o nome Papanicolaou é em
homenagem a Georges Papanicolaou, fundador do método, realizado em centros
de saúde públicos desde que existam profissionais qualificados e é a principal
estratégia para o diagnóstico precoce de infecções, antes mesmo do
aparecimento de qualquer sintoma da doença. (SILVA et al. 2019).
A vaginose bacteriana (VB) é uma infecção vaginal bastante comum em
mulheres em idade fértil. Dessa forma, o exame de citologia oncótica (PCCU),
Papanicolau, ou cervicovaginal além de prevenir o câncer de colo uterino, auxilia
também na avaliação da microbiota vaginal, contribuindo no diagnóstico de VB
(OLIVEIRA, 2007, p 47-51; NAI GA, 2007, p 162-165, apud RIBEIRO, 2020, p 2).
Com a manipulação do colo do útero, pode haver um pequeno
sangramento que será detectado na calcinha ou durante a limpeza com papel
higiênico. Esse sangramento, se presente, será de pequena quantidade e
transitório, não se prolongando para além do dia em que se realizou o exame. Em
geral, não há necessidade de nenhum tratamento específico para esse
sangramento, pois ele se resolve brevemente, podendo a mulher aguardar a
cicatrização local. Caso ocorra um sangramento contínuo, volte à /consulta com
o/a profissional assistente para uma avaliação pormenorizada capaz de identificar
a causa do sangramento. Quanto ao profissional de saúde:

"Para que ele seja apto a atuar, tenha uma boa interação
com a clientela e exerça seu primordial papel de educador, é
essencial que receba constante incentivo e capacitação. O
profissional engajado em suas atividades e que acredita em
mudanças positivas será um agente transformador e
efetivamente propiciará a prevenção de doenças,
promovendo a saúde”.( GREENWOOD , Suzana de
Azevedo et al. Motivos que levam mulheres a não
retornarem para receber o resultado do exame papanicolau.
Revista Latino Am. Enfermagem , [S. l.], p. 180-180, 14
ago. 2010.

Teixeira (2020, p.4) é enfático ao afirmar que “a gravidez representa uma


excelente oportunidade para o rastreamento das lesões precursoras, pois os
exames vaginais são mais frequentes no período gestacional, quando a mulher
costuma procurar o serviço de saúde”.

Investigar microrganismos potencialmente danosos à gravidez pode


melhorar a qualidade da assistência pré-natal. Esse período é uma oportunidade
a ser considerada para o rastreamento de quaisquer modificações prejudiciais
tanto para as gestantes quanto para seus filhos (GRANGEIRO et al., 2022).

Conforme aponta Grangeiro et al. (2022, p.1508), as pacientes gestantes


apresentam o mesmo risco de desenvolver lesões de colo de útero, que as
pacientes não grávidas, não há contraindicações para realização do exame
preventivo.

A infecção da placenta por HPV é um tema de grande relevância na


medicina, especialmente em relação à gravidez. A placenta é um órgão vital para
o desenvolvimento fetal e a sua infecção pelo HPV pode ter efeitos graves sobre
a saúde da mãe e do bebê. De acordo com estudos recentes, as células
trofoblásticas da placenta possuem mecanismos que permitem a replicação do
HPV, tornando a infecção uma possibilidade real. Além disso, a infecção da
placenta por HPV pode causar uma série de complicações, como o retardo no
crescimento fetal, abortos, pré-eclâmpsia e partos prematuros. Segundo
pesquisas, os riscos de pré-eclâmpsia em gestantes com HPV de alto risco eram
duas vezes maiores do que em gestantes com exame de Papanicolau normal
(CONTRI et al., 2021).

É normal sentir cólica após o PCCU? De acordo com o Ministério da saúde


- Prevenção do Colo Do útero, após a realização do exame a região pélvica pode
ficar um pouco dolorida por alguns dias. Além disso, pode sentir algumas cólicas
semelhantes às menstruais, por um ou dois dias depois (BRASIL, 2001).

Além disso, pode ocorrer uma leve ardência, devido ao exame, e


principalmente se tiver algum corrimento anormal. Isto porque se usa ácido
acético para analisar o colo uterino pois o ácido remove o muco e as secreções
permitindo visualizar bem o colo, após isso coloca-se uma substancia a base de
iodo para tingir o colo e visualizar lesões suspeitas (JENNER, 2020). Essas
substâncias não causam nenhum prejuízo para a mucosa vaginal e nem
irritações. Porém, em pouco tempo o muco é produzido novamente e a
lubrificação vaginal melhora (HARVEY, 2019).
3 JUSTIFICATIVA
Diante da realidade observada durante a visita à Unidade Básica de Saúde
(UBS) Hiroshi Matsuda, notou-se a necessidade de realizar um projeto de
extensão que tivesse o objetivo de ampliar a prevenção do câncer de colo uterino
dentro da unidade localizada em Marabá(PA).
É fundamental que haja serviços de saúde que orientem a realização do
exame Papanicolau. Dessa forma, para atender os baixos índices de PCCU na
UBS, é necessário o desenvolvimento da ação que visa aumentar a adesão das
mulheres ao exame de colo do útero. Esse trabalho tem como finalidade abranger
o maior número de mulheres e orientá-las acerca da importância da prevenção
precoce do câncer de colo uterino, com intuito de qualificar os serviços de
atendimento à saúde da mulher.
Além disso, esse projeto é de grande importância para os alunos
envolvidos, devido o contato direto com a realidade de mulheres com a saúde em
risco dentro das Unidades Básicas de Saúde, contribuindo para a formação
acadêmica e preparando os alunos para o futuro na atuação profissional.
4 OBJETIVOS
4.1 OBJETIVO GERAL

Promover ações de saúde relacionadas ao câncer de colo uterino na unidade


básica de saúde Hiroshi Matsuda no município de Marabá (PA).

4.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

● Promover educação em saúde focando no autoconhecimento e cuidados à


mulher;
● Orientar sobre a importância da prevenção precoce do câncer de colo
uterino;
● Promover um dia para coleta de exame Papanicolau (PCCU) nas mulheres
da comunidade da UBS Hiroshi Matsuda.
5 METODOLOGIA 
5.1 O projeto

O Projeto de Extensão acadêmico é a elaboração e articulação prática de


políticas que viabilizam a conexão entre os pilares da pesquisa e do ensino à
sociedade, melhorando também a formação, qualificação e capacitação dos
estudantes, os preparando para o mercado de trabalho (BRASIL, 2018).

Por meio da extensão, os futuros profissionais podem desenvolver entregas


sociais e ambientais articulados para a comunidade, podendo ela ser a acadêmica,
mas também a civil, onde a universidade está inserida. Existem vários tipos de
projetos de extensão dentro de uma universidade, entre eles fóruns, consultorias e
núcleos específicos. De acordo com a resolução CNE/CES nº 7, de 18 de
dezembro de 2018 Art. 1º:

Ficam instituídas, por meio da presente Resolução, as Diretrizes para a


Extensão na Educação Superior Brasileira, que define os princípios, os
fundamentos e os procedimentos que devem ser observados no
planejamento, nas políticas, na gestão e na avaliação das instituições de
educação superior de todos os sistemas de ensino do país. (BRASIL,
2018, p.70 ).

A faculdade de Ciências Médicas do Pará (FACIMPA),desenvolveu um


projeto de extensão (Projeto Sol de Carajás), que tem como tema saúde materno
infantil, e dentro desse tema podem ser desenvolvidos pelos alunos diversos
subtemas para tratar de assuntos relevantes na área da saúde no município.
Diante disso, um dos subtemas escolhidos foi, Prevenção e Educação na Atenção
à Saúde da Mulher: coleta de exame Papanicolau.

5.2 Local de realização  

 A ação será realizada na Unidade Básica de Saúde Hiroshi Matsuda,


situada na Nova Marabá, que atende em média 250 pessoas por dia, contendo
três equipes da Estratégia de Saúde na Família que atendem a comunidade. Este
município é conhecido como terra do sol forte, tendo como principais fontes de
economia o mercado bovino e a mineração, o município possui cinco polos (Nova
Marabá, Cidade Nova e Velha Marabá, São Félix e Morada Nova).

5.3 População  
Serão todas as mulheres a partir dos 18 anos para participar da educação
em saúde. Para a coleta do papanicolau serão mulheres entre 25 e 64 anos, que
procuram a Unidade de Atendimento Básica Hiroshi Matsuda para realização do
exame preventivo do câncer do colo uterino, bem como toda a área em que a
UBS faz a cobertura e assistência.

5.4 Parceiros
serão parceiros da ação:
UBS HIROSHI MATSUDA
FACIMPA - FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DO PARÁ
SUPERMERCADO CANARINHO

5.5 Etapas  

1° Etapa: Autorização
Será solicitada a autorização para realizar ação no local, informando o dia
e o horário, por meio de um ofício e entregue ao gerente da Unidade Básica de
Saúde Hiroshi Matsuda no dia 04/05/2023.

2° Etapa: Produção dos materiais


Nesta etapa, serão elaborados dois folders e um Banner pelos
acadêmicos, que passarão por revisão de ortografia e designer com ajuda de
profissionais pedagogia e letras.
Folder 1: Um convite contendo hora, data, local, o tema abordado, imagens
ilustrativas do útero e as orientações para realizar o exame de PCCU.
Folder 2: Agradecimento pela participação e breve resumo da ação realizada.
Banner - Contendo informações sobre o PCCU, imagens ilustrativas do câncer de
colo uterino normal e com alteração.
3° Etapa: divulgação
Será realizada por meio de um folder digital elaborado na etapa anterior, e
este será encaminhado para o enfermeiro e ele encaminhará para o agente
comunitário de saúde responsável pela área adscrita e posteriormente será
encaminhado via whatsapp para as mulheres que são atendidas pela UBS.

4° Etapa: Realização da Ação

A ação será realizada dentro do auditório da UBS, no dia 04/05/2023, a


partir das 08:30 horas. Receberemos as mulheres na UBS com um coffee break
e logo após será realizado uma palestra e uma dinâmica. Essa palestra abordará
a importância da adesão das mulheres ao exame Papanicolau, será utilizado para
demonstração de peças anatômicas que representam a estrutura do órgão
reprodutor feminino.
Posteriormente na dinâmica, realizaremos um quiz de perguntas sobre o
câncer de colo uterino, com o intuito de fixar as informações, onde a vencedora
receberá um brinde, sendo uma cesta de higiene pessoal e doces. Logo após,
elas serão encaminhadas para o local adequado de forma individual onde
acontecerá o exame de PCCU.
Após a realização do exame as mulheres serão acolhidas para receber um
brinde de agradecimento por participarem da ação. Serão entregues bombons
com folder orientativo.

 
5.0 CRONOGRAMA  
 
Ano 1 (2023/1)
 
Atividade FEV MAR ABRIL MAIO JUNHO
s
Definição do  X        
tema  
Elaboração do X  X       
projeto
Qualificação      X    
do projeto
 Divulgação da      X    
ação
Execução da X
ação
Escrita do X
relato de
experiência
Apresentação X
na jornada
acadêmica
 
 
 6.0 ORÇAMENTO
 
6.1 Material Permanente

Discriminação Quant. Valor Unit. Valor Total


 Banner  1    
Papel
DataShow 1
Peças 2
Anatômicas
Folder 2
Sub-Total:      

 
6.2 - Material de Consumo

Discriminação Quant.( Valor Unit. (R$) Valor Total (R$)


UND)
Suco  30 5,60  168,00
Bolo 4 35,00 140,00
Salada de fruta 30 10,00 300,00
Gráfica 70 2,15 150,00
papelaria-folder
Toalha de 1
mesa
Sacolas de lixo 5 de 100 L 6,60 6,60
Balão lilás 150 9,00 27,00
Camiseta 13 15,00 45,00
Sub-Total:      

6.3 - Despesas Com Pessoal

Discriminação Quant. Valor Unit. Valor Total


Salgadinho 100
Refrigerante 8 litros
Brindes 30
 Locomoção      200,00
Suco 2
Sub-Total:      

 
 
7.0 RESULTADOS E/OU PRODUTOS ESPERADOS

Espera-se que com esse projeto aumente o número de adesão das mulheres ao
preventivo Papanicolau e com isso reduza os números de casos de câncer de
colo uterino.
REFERÊNCIAS

DIAS, C. F.; MICHELETTI, V. C. D.; FRONZA, E.; ALVES J. S.; ATTADEMO, C. V.;
STRAPASSON, M.R. Perfil de exames citopatologicos coletados em estratégia de
saúde da família. Rev. Fun. Care Online, v. 11, n. 1, p. 192-198, 2019.

Exame papanicolau: percepção das mulheres sobre os motivos que influenciam


a sua não realização. Revista Eletrônica Acervo Saúde. 2019. Disponível em: <
https://acervomais.com.br/index.php/saude/article/view/1125>. Acesso
em:14 mar. 2023.

PEIXOTO, H.A; et al. Adesão de mulheres ao exame papanicolau: uma revisão


integrativa. Braz.J. Hea. Rev, Curitiba, v. 3, n. 6, p.19314-19326, nov./dez. 2020.

RIBEIRO, Bruna Carneiro et al. Rastreamento do câncer de colo do útero em um


município do sudoeste do Paraná. Revista Escola de Saúde Pública no Paraná, v. 3, n. 1,
p. 42-50, 2020.

SILVA, G. A. E.; ALCANTRA, L. L. D. M.; TOMAZELLI, J. G.; RIBEIRO, C. M.;


GIRIANELLI, V. R.; SANTOS, É. C.; CLARO, I. B.; ALMEIDA, P. F. D.; LIMA, L. D.
D. Avaliação das ações de controle do câncer de colo do útero no Brasil e regiões a partir
dos dados registrados no Sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 38, n.
7, p. e00041722, 2022. DOI 10.1590/0102-311xpt041722. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102311X2022000705003&tlng
=pt. Acesso em: 16 mar. 2023.

O.M.S. ORGANIZAÇÃO DA SAÚDE. Guia para diagnóstico precoce do câncer. [S.l.]:


World Health Organization, 2017. Disponível em:
https://apps.who.int/iris/handle/10665/254500. Acesso em: 16 mar. 2023.

REFERÊNCIAS:
1.Silva I. D.; da Silva M. E. T.; Andrade J. S. de; O. Nunes B. C. M.; Pego C. O.;
Exame papanicolau: percepção das mulheres sobre os motivos que influenciam a
sua não realização. Revista Eletrônica Acervo Saúde, n. 34, p. e1125, 7 out. 2019.

1.1 JORGE, R. J. B. et al. Exame Papanicolaou: sentimentos relatados por


profissionais de enfermagem ao se submeterem a esse exame. Ciência & Saúde
Coletiva, v. 16, n. 5, p. 2443–2451, maio 2011.

1.2 SANTOS, F. et al. EXAME CITOLÓGICO PAPANICOLAOU: ANALISANDO O


CONHECIMENTO DE MULHERES NA ATENÇÃO BÁSICA PAPANICOLAU
CYTOLOGICAL EXAM: ANALYZING THE KNOWLEDGE OF WOMEN IN BASIC
ATTENTION. v. 17, n. 1, 2017.

2. BIANCARDI, L A; et al. Prevalência das infecções genitais em mulheres do


ambulatório de uma faculdade particular de Belém, Pará. Revista Educação em
Saúde, 2020, v 8, p 2.

2.1 RIBEIRO, R A B; et al. Perfil epidemiológico de mulheres com vaginose em


exame papanicolaou de uma unidade de saúde de Belém – PA. Revista Eletrônica
Acervo Científico, 2020, v 9, p 2.

3. ACOSTA, Daniele Ferreira; DANTAS, Tiane da Silva; CAZEIRO, Cristine


Coelho; et al. Vivenciando o exame papanicolau: entre o (não) querer e o fazer.
Rev. enferm. UFPE on line, p. 3031–3038, 2017. Disponível em:
<https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/110206/22107>
. Acesso em: 23 mar. 2023.

4. Albuquerque, V. R., Miranda, R. V., Leite, C. A. & Leite, M. C. A. (2016).


Exame preventivo do câncer de colo do útero: conhecimento de mulheres.
Rev enferm UFPE on line., 10(Supl. 5) :4208-18.

4.1. CERETTA, Ana Paula Chiapinotto. Papanicolau: a importância do


exame preventivo. 2005.
4.2 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Controle dos cânceres do colo do útero e
da mama. Caderno de atenção Básica n.13. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde.
2013a.

5. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Câncer do colo do útero


(folder) – Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/138colo_utero.html
5.1 Mitos e verdades do exame Papanicolau, Boa consulta – Disponível em:
https://www.boaconsulta.com/blog/mitos-e-verdades-do-exame-papanicolau/#:~:t
ext=N%C3%A3o%20%C3%A9%20recomendado%20ter%20rela%C3%A7%C3
%A3o,at%C3%A9%20a%20hora%20da%20coleta
5.2 Instituto nacional do câncer - Papanicolau (exame preventivo de colo de
útero) - Biblioteca Virtual em Saúde - MINISTÉRIO DA SAÚDE - Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/papanicolau-exame-preventivo-de-colo-de-utero/

6. GREENWOOD , Suzana de Azevedo et al. Motivos que levam mulheres a não


retornarem para receber o resultado do exame papanicolau. Revista Latino Am.
Enfermagem , [S. l.], p. 180-180, 14 ago. 2010.)

7. LIBERA, Larisse. CARVALHO, Maria. Avaliação da infecção pelo papilomavírus


humano (HPV) em exames citopatológicos. Anápolis, p(138-143), 01, 2016.
Disponível em:
https://www.rbac.org.br/wp-content/uploads/2016/06/ARTIGO-7_RBAC-48-2-2016
-ref.-257.pdf

8. TEXEIRA, L. D. M.; SANTOS, A. A. P. D.; SANCHES, M. E. T. D. L.; SILVA, J.


M. D. O. E.; CAVALCANTE, M. V. EXAME PREVENTIVO PARA O CÂNCER DE
COLO DURANTE A GRAVIDEZ: EXPERIÊNCIAS DAS GESTANTES. Revista
Baiana de Enfermagem‫‏‬, v. 33, 11 mar. 2020. DOI 10.18471/rbe.v33.33698.
Disponível em:
https://portalseer.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/33698. Acesso em:
21 mar. 2023.
8.1 GRANGEIRO, Y. de A.; VITAL BARBOSA, F. E. .; RODRIGUES DA SILVA, T.;
DE BRITO SILVA, M.; MATOS GRANGEIRO CRUZ, P. H.; DE SOUSA FERREIRA
BRAGA, M. B. . EXAME CERVICOVAGINAL E SUA IMPORTÂNCIA DURANTE O
PERÍODO GRAVÍDICO: UMA REVISÃO DE LITERATURA. Revista Interfaces:
Saúde, Humanas e Tecnologia, [S. l.], v. 10, n. 3, p. 1503–1511, 2022. DOI:
10.16891/2317-434X.v10.e3.a2022.pp1503-1511. Disponível em:
https://interfaces.unileao.edu.br/index.php/revista-interfaces/article/view/1048.
Acesso em: 21 mar. 2023.

8.2 CONTRI, M. L.; DE BARROS, N. B.; MARTINS, T. S.; DE CARVALHO, J. F. C.


A importância do teste papanicolau como prevenção do câncer cervical e fatores
de riscos relacionados a ausência do exame em gestantes / The importance of
the papanicolau test as prevention of cervical cancer and risk factors related to the
absence of the examination in pregnant women. Brazilian Journal of
Development, v. 7, n. 10, p. 98308–98323, 19 out. 2021. DOI
10.34117/bjdv7n10-242. Disponível em:
https://brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/37991. Acesso em: 22
mar. 2023.

9. Referências Ministério da Saúde, Prevenção do Câncer do Colo do Útero.


Biblioteca Virtual em Saúde, Brasília, 2002. Catriona Jenner (2020). Câncer
ginecológico e gravidez: uma revisão sistematizada direcionada para obstetras.
Rev. Femina. Cosmo, Harvey (2019). A importância da realização do Papanicolau
em gestantes: uma revisão de literatura. Caderno de Graduação-Ciências
Biológicas e da Saúde.

10. Exame preventivo do câncer de colo uterino (Papanicolaou). 2011.


Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/237_papanicolau.html.
Acessado em: 08/fev/2019 ASCCP Risk-Based Management Consensus
Guidelines for Abnormal Cervical Cancer Screening Tests and Cancer
Precursors – American Society for Colposcopy and Cervical Pathology 2019.
11. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Instituto Nacional de Câncer (INCA). Diretrizes Brasileiras
para o rastreamento Do CânCer Do. Colo Do Útero. Rio de Janeiro, RJ

12. INSTITUTO NACIONAL DE CÂNCER JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA.


Estimativa 2023: incidência do Câncer no Brasil. Rio de Janeiro: INCA, 2022.
Disponível em:https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/numeros/estimativa.
Acesso em: 28 novembro 2022.

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