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FACULDADE DE CIÊNCIAS MÉDICAS DO PARÁ

CURSO DE MEDICINA

Adriele Ribeiro Trajano Carmo


Ana Rita Barbosa Teixeira
Anna Beatriz Sabino Frazão Mendes
Edivan Bezerra dos Santos Júnior
Gisele Rodrigues Portela
Isadora Aurélio Borges
Láisa Mesquita Lagares
Lucas Dias Sousa
Mateus Vinicius Da Costa Silva
Nayane vitória Costa silva
Nayhara Lima Vilela
Richelmi Gomes Costa
Suelem Cristina Jacobsim
Talita Raiam Moura Venancio
Thayssa Ferreira Parente
Vittor Gabriel Rabelo Amaral

PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE EXTENSÃO, PESQUISA E ENSINO


PROJETO SOL DE CARAJÁS
PRÉ-NATAL BEM PLANEJADO: PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO
GESTACIONAL NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE HIROSHI MATSUDA DE
MARABÁ-PA

MARABÁ-PA
2023
Adriele Ribeiro Trajano Carmo
Ana Rita Barbosa Teixeira
Anna Beatriz Sabino Frazão Mendes
Edivan Bezerra dos Santos Júnior
Gisele Rodrigues Portela
Isadora Aurélio Borges
Láisa Mesquita Lagares
Lucas Dias Sousa
Mateus Vinicius Da Costa Silva
Nayane vitória Costa silva
Nayhara Lima Vilela
Richelmi Gomes Costa
Suelem Cristina Jacobsim
Talita Raiam Moura Venancio
Thayssa Ferreira Parente
Vittor Gabriel Rabelo Amaral

PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE EXTENSÃO, PESQUISA E ENSINO


PROJETO SOL DE CARAJÁS
PRÉ-NATAL BEM PLANEJADO: PREVENÇÃO DA HIPERTENSÃO GESTACIONAL
NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE HIROSHI MATSUDA DE MARABÁ-PA

Projeto de extensão apresentado à


Faculdade de Ciências Médicas do Pará -
FACIMPA, em atendimento aos requisitos
obrigatórios para aprovação nos Módulos de
Integração Ensino-Serviço-Comunidade I,
Métodos de Estudo e Pesquisa I e Práticas
Interdisciplinares de Extensão, Pesquisa e
Ensino I.

Orientadores:

Profa.Ma. Paula Gabrielle Gomes Cândido


Profa.Dra. Patrícia Almeida Santos
Profa.Esp. Michele Pereira da Trindade
Vieira

MARABÁ-PA
2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO...................................................................................................... 4
2. REFERENCIAL
TEÓRICO.................................................................................................................. 7
2.1.Acompanhamento da gestante por meio das consultas de pré-natal………7
2.2 Síndrome hipertensiva gestacional e os determinantes sociais…………….10
2.3Mortalidade Materna…………………………………………………………………..13
3. JUSTIFICATIVA.....................................................................................................1
7
4. OBJETIVOS...........................................................................................................19
4.1.Objetivo Geral…………………………………………………………………………19
4.2.Objetivo Específico…………………………………………………………………..19
5. METODOLOGIA....................................................................................................20
5.1. O Projeto………………………………………………………………………………20
5.2.Locais de realização…………………………………………………………………21
5.3.População……………………………………………………………………………...21
5.4.Parceiras……………………………………………………………………………….21
5.5. Etapas………………………………………………………………………………… 21
6. CRONOGRAMA DE
ATIVIDADES.........................................................................................................25
7. ORÇAMENTO................................................................................................……26
8. RESULTADOS/PRODUTOS
ESPERADOS........................................................................................................27
9. REFERÊNCIAS......................................................................................................28
10. APÊNDICE A ………………………………………………………………………….31
1. INTRODUÇÃO

Primariamente, no Brasil, cerca de 10% das gestações apresentam algum tipo


de hipertensão, que é uma das principais causas de morbimortalidade materna, onde,
juntamente com as hemorragias, responde por 32,6% de todas as mortes. Além de
sua alta taxa de mortalidade, a Síndrome Hipertensiva Gestacional (SHG) pode trazer
sérias consequências para a saúde da mulher, como problemas cardíacos, renais e
pulmonares, doenças cerebrais e problemas de coagulação do sangue. A saúde do
bebê também pode estar em risco, levando ao parto prematuro e baixo peso ao
nascer, e quanto mais grave a hipertensão, maior a probabilidade de resultados
adversos.

Essa fase da vida da mulher, que se inicia quando da concepção, se estende


por um período de cerca de 40 semanas, e termina com o parto, sendo um período
em que ocorrem alterações profundas no que tange ao estilo de vida, provocando
mudanças não apenas na vida pessoal, mas também na vida do casal e de toda a
família. Tornando-se também uma fase de preparação física e psicológica, para o
nascimento e para a parentalidade (COUTINHO et al., 2014).
As alterações fisiológicas que ocorrem no corpo da mulher, são adaptações
do início ao final da gestação, envolvendo mudanças na conformação anatômica de
órgãos internos, hormonais e no funcionamento do corpo por completo, nas quais
iniciam-se as fisiológicas que podem resultar em diversos estados patológicos
(COUTINHO et al., 2014). Entre as doenças do período gestacional destaca-se a
síndrome hipertensiva, sendo uma das causas mais nocivas no organismo materno
e fetal podendo levá-los à morte.
Nesse sentido, a Hipertensão Arterial na Gestação é chamada de SHG,
sendo considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a maior causa
de mortalidade materna no país. A prevalência da síndrome hipertensiva varia
conforme a faixa etária, raça, obesidade e presença de patologias associadas, como
diabetes e doença renal (FREIRE, TEDOLDI, 2009). Desse modo, a hipertensão é
um dos principais problemas de saúde pública, e seus riscos são presentes quando
não se tem o acompanhamento médico com controle medicamentoso, podendo
evoluir para a forma crônica e agravante de risco de doenças cardiovasculares
(SOUSA et al., 2019).
A preocupação em relação à doença vai muito além de fatores físicos, como
ausência de práticas físicas, gordura acumulada na região abdominal e ingestão
excessiva de sal. Durante a gestação, a síndrome torna-se uma problemática que
afeta a mulher e seu psicológico, o feto e sua saúde e o meio social em que vive.
Assim, se faz notório a importância de um pré-natal bem planejado que evite a
automedicação, problemas psicológicos, agravamento das demais complicações e
doenças mais comuns no período delicado, que é a gravidez.
A causa da condição não é única ou padrão, uma multifatoriedade de
ocasiões deixa as mulheres vulneráveis ao diagnóstico clínico, desde a
disponibilidade de genes mais propensos, a fatores ambientais, e até as decisões
individuais em relação ao estilo de vida adotado, sendo agentes decisivos até o
instante de geração do feto, podendo ocasionar a má adaptação imunológica do novo
ser. Portanto, o quadro de hipertensão pode surgir a partir da 20° semana da
gestação, em mulheres que antes não possuíam diagnóstico de hipertensão.
É importante ressaltar que, em determinadas séries descritas, a hipertensão
arterial esteve ausente ou presente em grau leve em até 20% dos casos. Contudo, a
classificação das doenças hipertensivas na gestação, mais aceita, é a adotada pelo
Grupo de Estudo da Hipertensão Arterial na Gravidez, do Programa Nacional de
Hipertensão Arterial (EUA) e pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia
- FEBRASGO (BR). Além de ser utilizada como uma base de acesso à grávida
hipertensa, guiando seus cuidados (FEBRASGO, 2011).
Destaca-se a importância das Políticas Públicas voltadas ao acesso às
consultas de pré-natal que é essencial para a promoção e segurança materno fetal,
bem como para o planejamento da assistência, sendo essencial na mesma, a
classificação de risco a cada consulta, a importância da consulta pré-concepcional
para a identificação dos fatores de risco e das orientações quanto a mudança no
estilo de vida a fim de evitar a ocorrência da hipertensão durante a gestação.
Todavia, perante pacientes com hipertensão na gestação, é necessário que
haja acompanhamento mais rígido em todos âmbitos e rotinas da vida. Com o
objetivo de reconhecer de forma mais precoce alterações, tanto laboratoriais como
sinais e sintomas clínicos que possam piorar o prognóstico dessa gravidez. É
orientado que a rotina das consultas do pré-natal seja mensal até a 30ª semana,
quinzenais até a 34ª semana e, após isso, semanais até o parto.
Diante do exposto, esse trabalho tem como objetivo contribuir para o
conhecimento das gestantes em relação à hipertensão arterial, na unidade básica de
saúde Hiroshi Matsuda, com ações de extensão norteadas pela seguinte questão:
Quais os caminhos para uma maior difusão de informações e adesão das gestantes
ao pré natal focado no monitoramento da hipertensão gestacional?
2. REFERENCIAL TEÓRICO

A mortalidade materna é um dos maiores problemas médico-sociais que


maculam nosso país. Com a predileção especial para acometer mulheres mais
vulneráveis, que carecem do acesso ao pré-natal de qualidade, assistência ao parto
seguro, ao cuidado puerperal apropriado, visto que as fragilidades do planejamento
familiar são inúmeras, em especial no risco reprodutivo, aos grandes desertos
sanitários encontrados no Brasil. O estupor só aumenta quando a avaliação das
mortes revela a evitabilidade dos óbitos em 90% (BRASIL, 2022).

Nesse sentido, o pré-natal apresenta-se como uma janela de oportunidade


para que o sistema de saúde atue integralmente na promoção e, muitas vezes, na
recuperação da saúde das mulheres, destacando uma atenção prestada mais
qualificada, humanizada e hierarquizada de acordo com o risco gestacional (BRASIL,
2022). Desse modo, os autores Cabral, Ressel & Landerdahi esclarecem que a
atenção pré-natal objetiva acolher a mulher desde o início da gravidez, buscando
assegurar, ao seu término, o nascimento de uma criança saudável e a garantia do
bem-estar materno e neonatal.

Nessa perspectiva, o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento


(PHPN) instituído pelo Ministério da Saúde subsidia como prioridade a redução da
mortalidade materna e neonatal registrados no país, a adoção de medidas que
assegurem a melhoria do acesso, da cobertura e da qualidade do acompanhamento
pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal, ampliando ações de
assistência à gestação de alto risco, com o incremento de custeio a procedimento
específicos (BRASIL, 2002).

2.1 Acompanhamento da gestante por meio das consultas de pré-natal

O pré-natal é previsto para gestantes a partir do momento que a gravidez é


descoberta. No entanto, durante esse período algumas patologias podem ser
diagnosticadas como é o caso da hipertensão gestacional. Contudo, é essencial a
classificação de risco a cada consulta, de acordo com Sousa et al (2019).
A assistência pré-natal é entendida como um conjunto de atividades que
inclui encontros entre a gestante e os profissionais que atuam na equipe de saúde
para acompanhar o andamento da gravidez, atender às necessidades
biopsicossociais expressas pela gestante e desenvolver morfologicamente a gravidez,
desde o início da gestação, para os filhos nascerem com os melhores resultados
perinatais, beneficiando a saúde materno-infantil (SILVA et al., 2017).

Santos et al (2018) explicou que durante o acompanhamento das gestantes


nas consultas de pré-natal, os profissionais de saúde devem estar aptos a classificar
os riscos dentro da gestação, identificando situações nocivas tanto para a mãe quanto
para o bebê, visando por sua vez a prevenção das complicações associadas, em
especial, a hipertensão arterial gestacional, uma vez que tal síndrome hipertensiva
atinge cerca de 7 a 10% de todas as gestações, sendo a complicação médica mais
comum da gravidez, demonstrando, assim a importância do acompanhamento e do
desenvolvimento de um pré-natal eficaz, de forma humanizada e com atenção
qualificada, contribuindo para a promoção e prevenção da saúde (BRASIL, 2013).

Assim, no Brasil, o pré-natal visa garantir o desenvolvimento saudável da


gravidez e reduzir os impactos negativos na saúde infantil e materna por meio de
ações educativas, preventivas e psicossociais (LUZ et al., 2018). Por fim, o bebê
nascerá e sua saúde dependerá do que aconteceu anteriormente. Um pré-natal bem
feito, ou seja, uma mulher bem acompanhada, terá um impacto muito positivo na vida
da criança ao nascer e durante toda a infância.

Nesse sentido, almejando o monitoramento da saúde materno-infantil, e a


diminuição das intercorrências durante a gestação, em especial, as desenvolvidas
com as síndromes hipertensivas como pré-eclâmpsia, síndrome de HELLP, e outras,
é de suma importância o monitoramento da pressão arterial da gestante, para a
verificação de qualquer tipo de alteração, pois algumas mulheres desenvolvem
pressão alta durante a gravidez e com o acompanhamento correto conseguem
controlá-la com medicação, atividade física e dieta até o período final da gravidez.

Dessa forma, o Ministério da Saúde recomenda que sejam realizadas no


mínimo seis consultas (uma no primeiro trimestre da gravidez, duas no segundo e três
no terceiro), sendo ideal que a primeira consulta aconteça no primeiro trimestre e que,
até a 34ª semana, sejam realizadas consultas mensais. Entre a 34ª e 38ª semanas, o
indicado seria uma consulta a cada duas semanas e, a partir da 38ª semana,
consultas toda semana até o parto, que geralmente acontece na 40ª semana, mas
pode durar até 42 semanas.

O atendimento proporcionado nessas consultas deve ser registrado e


monitorado no Cartão da Gestante, pelos profissionais envolvidos, utilizado nas
unidades básicas de saúde do país e também pelos profissionais que a atenderão no
parto. Por meio desse monitoramento, é possível fazer o acompanhamento, o
diagnóstico e o tratamento de doenças pré-existentes ou das que podem surgir
durante a gravidez.

Durante o pré-natal, a gestante deve receber informações sobre seus


direitos, hábitos saudáveis de vida (alimentação e exercícios), medicamentos que
precisa tomar e os que deve evitar e as mudanças que ocorrem durante a gravidez,
como a maior incidência de sono e alterações no ritmo intestinal. Também tem de
receber informações sobre sinais de risco em cada etapa da gravidez, como lidar com
dificuldades de humor, temores em relação à sua saúde e a saúde do bebê, enjoos,
inchaço, manchas na pele e sinais de parto (BRASIL, 2023).

À vista das demais informações, um estudo nacional de base hospitalar


apontou que a cobertura do pré-natal no Brasil é alta e conta com muitos profissionais
para fazer tais trabalhos. Contudo, o que se torna ineficiente e baixo é a adequação
da assistência (VIELLAS et al., 2014). Outro ponto essencial quando se foca na
qualidade do pré-natal, são os exames laboratoriais recomendados em cada fase da
gravidez (ABO-Rh, VDRL, Urina, Glicemia em jejum, HB,Ht; oferta de testagem anti-
HIV) e a aplicação de vacinas antitetânica, que têm o potencial de detectar
precocemente condições adversas maternas e perinatais. Um estudo relatou piora na
qualidade do pré-natal quando a realização de exames laboratoriais não foi incluída
nos critérios de avaliação (QUEIROZ et al., 2015).

Para reduzir a incidência de SHG, é fundamental um pré-natal adequado,


bem como um suporte efetivo às gestantes, sendo necessária a capacitação
permanente dos profissionais de saúde para o preenchimento correto do cartão de
pré-natal, avaliação da presença de fatores de risco verdadeiros e manejo da doença,
caso haja (VETTORE et al., 2011).

2.2 Síndrome hipertensiva gestacional e os determinantes sociais

Apesar da melhoria e do avanço na cobertura e quase universalidade do pré-


natal, um percentual da população alvo não recebe esse serviço, dependendo do
desenvolvimento do local onde as mulheres residem, do acesso a serviços de saúde
e da organização do sistema de saúde. A não efetivação de um pré-natal tem sido
relacionado a resultados adversos da gestação e parto entre mães e recém-nascidos.
Problemas como síndromes hipertensivas, morte neonatal, são identificadas como
fortemente associadas a não realização de um pré-natal (ROSA, SILVEIRA, COSTA,
2014).

No Brasil, as doenças hipertensivas são responsáveis pela maioria das


admissões de terapia intensiva e são a principal causa isolada de morbidade e
mortalidade materna (VALE et al., 2020). A hipertensão gestacional está entre as
patologias que mais se destacam quando a gravidez de alto risco. É um tipo de
hipertensão que pode se desenvolver durante a gestação, sendo frequentemente
associada à gestação de alto risco que surge quando a mulher apresenta uma ou
mais patologias associadas, desencadeando assim risco potencial para a gestação,
além de contribuir para outros agravos de maior natureza que aumentam os índices
de morbimortalidade materna (LINS et al., 2022).

Desse modo, acredita-se que no panorama brasileiro, atual, o surgimento


das patologias de alto risco durante a gestação estão totalmente atreladas aos fatores
sociais, determinantes e condicionantes da saúde, os quais são definidos pela
Organização Mundial de Saúde, como as condições de vida e trabalho de uma
população que pode ser modificado por meio de ações de promoção de saúde
(DOGENSKI, MANFREDINI, 2019).

O Conselho Nacional de Saúde, por meio da Lei Orgânica da Saúde


8.080/90 dispõe no artigo 3°, que os condicionantes e determinantes sociais de saúde
abrangem alimentação, moradia, saneamento básico, meio ambiente, trabalho, renda,
educação, atividade física, transporte, lazer e o acesso aos bens e serviços, deixando
bem claro que a saúde do indivíduo é reflexo de um país social e economicamente
organizado, além de dispor, em parágrafo único, sobre a importância de ações que
envolvam estes fatores, a fim de garantir melhores condições de saúde à população
(BRASIL, 2003).

Tendo em vista, que a saúde é uma completude de determinantes sociais,


afirma-se que os fatores de risco à saúde da mãe e do bebê, não são apenas
relacionados com as questões biológicas, mas sim com o ambiente em que estão
inseridos, com as questões socioculturais e institucionais que envolvem a gestação
(XAVIER et al., 2013).

Aguiar et al., (2014) fala sobre as doenças hipertensivas gestacionais e


relata em seu estudo que alguns fatores podem determinar o aparecimento das
mesmas, sendo que a raça negra, o início da vida reprodutiva, a situação sócio
econômica, a obesidade, o tabagismo, a Diabete Mellitus, antecedentes familiares, a
hipertensão arterial, ser a primeira ou múltiplas gestações, a macrossomia fetal e a
gravidez ectópica favorecem ainda mais esta condição.

A hipertensão arterial no período gestacional é considerada, de acordo


com a sua gravidade, um fator de risco à saúde materno infantil e que associada às
individualidades, aspectos socioeconômicos, antecedentes obstétricos e perfil clínico,
podem acarretar danos ao binômio, mãe e feto (ROLIM et al., 2014).

Nesse sentido ao se discutir as principais causas de alterações clínicas


durantes o ciclo gravídico-puerperal, encontra-se uma classificação genérica das
doenças hipertensivas durante a gestação, que incluem hipertensão crônica,
hipertensão crônica sobreposta à pré-eclâmpsia, hipertensão gestacional
(hipertensão sem proteinúria), pré-eclâmpsia (hipertensão com proteinúria) e
eclâmpsia (pré-eclâmpsia com convulsões) (CHAIM; OLIVEIRA; KIMURA, 2008).

A Hipertensão Crônica é a que precede a gravidez, que pode ou não ser


descoberta antes da concepção, sendo reconhecida em duas etapas de
complexidade: Leve (em que se observa a pressão sistólica em até 179 mmHg e
diastólica em até 109 mmHg) e grave (em que se observa a pressão sistólica maior
ou igual a 180 mmHg ou diastólica a 110 mm Hg). Este tipo de hipertensão traz
complicações em torno 5% de gestações e as taxas estão aumentando devido à
primariedade tardia. (BATEMAN, et al., 2012).
Ademais, a Hipertensão Gestacional ou hipertensão transitória, só é
realmente diagnosticada quando a paciente não desenvolve a pré-eclâmpsia e a
pressão arterial se restabelece após 12 semanas do parto. Metade das mulheres entre
25 e 35 semanas de gravidez, diagnosticadas com hipertensão gestacional, evoluem
para a pré-eclâmpsia, e por isso necessitam de uma maior vigilância (ROUSE, et al.,
2016). Nesse caso, para que o diagnóstico seja preciso, a paciente deve apresentar:
pressão arterial elevada, pressões sanguíneas previamente normais, nenhuma
proteína na urina (pois esse é um indicativo de pré-eclâmpsia).

Por conseguinte, a Hipertensão Crônica Sobreposta à Pré-Eclâmpsia é


quando se tem presença de proteinúria ≥ 300mg/ 24h em pacientes com hipertensão
que não foi detectado proteinúria antes da 20ª semana de gestação, ou aumento
significativo da proteinúria, pressão arterial ou plaquetas <100.000/mm³ em gestantes
que apresentaram proteinúria antes da 20ª semana de gestação (KHALIL, O'BRIAN,
TOWNSEND, 2016).

Com o agravamento dos sintomas as gestantes também podem ter


intercorrências como a pré-eclâmpsia que se inicia quando a hipertensão surge após
a 20° semana da gestação, ou antes disso, quando, por exemplo houver o
aparecimento de doença trofoblástica gestacional ou hidropisia fetal. Assim, a pré-
eclâmpsia também é acompanhada de proteinúria que desaparece em até 12
semanas após o parto.

De acordo com o grau de comprometimento a pré-eclâmpsia pode ser


classificada em leve ou grave quando atende a um mais dos seguintes critérios:
pressão arterial diastólica igual ou superior a 110 mmhg; proteinúria igual ou superior
a 2,0 g em 24h ou 2+ em fita urinária; oligúria menor que 500mL/dia ou 25mL/hora;
níveis séricos de Creatinina superiores a 1,2mg/dL; Sinais de encefalopatia
hipertensiva (cefaleia e distúrbios visuais); dor epigástrica ou no hipocôndrio direito;
coagulopatia em evidência clínica ou laboratorial; plaquetopenia (inferior a
100.000/mm³); aumento de enzimas hepáticas como: TGO, TGP, DHL, entre outros ,
a presença de esquizócitos em esfregaço de sangue periférico; acidente vascular
cerebral; sinais de cianose ou insuficiência cardíaca; presença de restrição de
crescimento intrauterino (RCIU) (Brasil, 2012).
Por sua vez, a Eclâmpsia é caracterizada pelas mesmas situações da pré-
eclâmpsia grave, porém associadas a outros sintomas próprios da doença, tais como
crises convulsivas tônico-cônicas, cefaleias, diplopia e/ou visão turva, escotomas,
epigastralgia, estando ligada ou não alterações funcionais do sistema nervoso central
e dos sistemas cardiovascular, renal e hepático (VON DADESZEN; MAGEE, 2016).

2.3 Mortalidade Materna


As principais causas de mortalidade materna no Brasil são hipertensão e
hemorragia pós-parto, seguidas de infecção e aborto, que são amplamente evitáveis
com intervenções efetivas e oportunas (Brasil, 2012). De acordo com o ministério da
saúde, a morte materna é definida como a morte de uma mulher durante a gravidez
ou dentro de 42 dias após o término da gravidez por qualquer causa relacionada ou
agravada pela gravidez ou seu manejo, mas não por causas acidentais. (BUILDING.,
2018).

A hipertensão arterial durante a gravidez é uma das complicações que cooperam


para o aumento na taxa de mortalidade. De acordo com um relatório recente dos
Centros de Controle e Prevenção de Doenças, os distúrbios hipertensivos
representam 6,6% das mortes durante a gravidez, 9,3% das mortes dentro de 42 dias
de gravidez e 5,4% das mortes entre os dias 42 e 1 ano(COSTA et al., 2001).

Os dados do Ministério da Saúde mostram a hipertensão na gestação como a


maior causa de morte materna no país, sendo responsável por cerca de 35% dos
óbitos com uma taxa de 140 - 160 mortes maternas/100.000 nascidos vivos. A elevada
taxa de óbitos maternos por pré-eclâmpsia pode ser justificada pela precária
assistência prestada no pré-natal durante a gestação a nível nacional.

A mortalidade materna fere os direitos humanos por ser em 92% dos casos uma
tragédia evitável . Os países em desenvolvimento são os que possuem os índices
mais alarmantes de mortalidade materna . No Brasil , problemáticas como sub
informação do registro de óbito dificultam o monitoramento da mortalidade materna,
essa problemática da saúde pública atinge desigualmente regiões como Norte e
Nordeste e mulheres que possuem menos acesso aos bens sociais(AMABIS et al.,
2015).

Dados preliminares do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM)


mostram que o acompanhamento do pré-natal e de puerpério realizados por
profissionais de saúde, oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), têm levado à
diminuição no número de vítimas por essas doenças. Dia 28 de maio, em que é
celebrado o Dia Internacional de Luta pela Saúde das Mulheres e Dia Nacional de
Redução da Mortalidade Materna, o Ministério da Saúde reforça o compromisso
quanto à assistência a essa população. A pasta tem disponibilizado apoio institucional
aos gestores, profissionais de saúde e usuários (as) do SUS para a necessidade de
promover, proteger, dar suporte, acesso e qualidade à saúde das gestantes e
puérperas. A redução da mortalidade materna permanece um grande desafio da
saúde.

De acordo com os dados do SIM, em 2020, o país registrou 302 mortes maternas
por hipertensão, frente a 317 em 2019. Apesar de não existirem medidas protetoras
bem delimitadas, pesquisas apontam que a prevenção pode ser proporcionada pelo
uso de aspirina, pela suplementação de cálcio e pelo acompanhamento contínuo da
gestação. Quando não evitadas, as desordens hipertensivas demandam um
diagnóstico precoce, o qual pode ser feito por meio de exames específicos, como a
dosagem de metaloprotease ADAM12-S, e permite que intervenções obstétricas
sejam tomadas para evitar desfechos maternos desfavoráveis. Idealmente, essas
intervenções devem ser tomadas no cenário de um sistema de saúde capacitado, o
que muitas vezes não é garantido.

Informações presentes no Sistema de Informações sobre Mortalidade no


Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) revelam que a
hipertensão, a hemorragia e as doenças do sistema circulatório são as principais
causas de óbitos maternos no Brasil, nos anos de 2010 a 2017, sendo as
complicações hipertensivas as principais delas, o que corrobora a ideia que as
doenças hipertensivas exigem ações de prevenção e diagnóstico precoce, por meio
de uma equipe multiprofissional, ajudando a fornecer a prevenção da doença e suas
complicações (COSTA ES, et al., 2021; SANTOS FPA, et al., 2013).

De acordo com a Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) (2009)


para Gravidez na Mulher Portadora de Cardiopatia (2009), podemos classificar as
patologias hipertensivas da gestação em: hipertensão crônica (HC); pré-eclâmpsia
(PE) ou eclâmpsia (E); pré-eclâmpsia sobreposta à hipertensão crônica e hipertensão
gestacional. A hipertensão gestacional e suas complicações são amplamente
estudadas na área da obstetrícia, por se tratar de uma complicação temida e com alto
índice de mortalidade. De acordo com a Federação Internacional de Ginecologia e
Obstetrícia (FIGO) (2019), existem fatores de risco maternos bem estabelecidos para
o desenvolvimento da pré-eclâmpsia (PE), dentre eles: idade materna avançada;
nuliparidade; história prévia de PE; intervalos curtos ou longos entre gestações; uso
de tecnologias de reprodução assistida e obesidade.

O grupo de gestantes estudado pelo artigo (Pré-eclâmpsia e mortalidade materna:


relação entre fatores de risco, diagnóstico precoce e prevenção ) faz parte de um local
de atendimento especializado que não aborda casos leves de hipertensão crônica e,
portanto, dispõe de acompanhamento pré-natal com mais recursos, o que permite que
as mulheres tenham melhores tratamentos e, portanto, tenham menos desfechos
desfavoráveis.

Contudo, essa não é a realidade da maioria das instalações no Brasil. Ela


corrobora, para o reforço do apoio à abordagem multidisciplinar, recursos laboratoriais
e de imagem que possibilitem diagnosticar casos de hipertensão crônica em gestantes
e de pré-eclâmpsia, para garantir vigilância ativa nessas mulheres visando bons
resultados durante a gestação e puerpério (REZENDE GP, et al., 2020) Zanette E, et
al. (2014) sugeriu que mulheres com hipertensão arterial crônica fossem avaliadas no
período pré-concepcional ou no início da gravidez quanto à presença de danos em
órgãos-alvo (coração e rins).

Esses casos são denominados “alto risco” e o pré-natal deve ser especializado
para minimizar a morbidade e mortalidade materna perinatal. A hipertensão crônica
era a principal doença identificada no estudo em questão. E sabe-se que distúrbios
hipertensivos graves, particularmente eclâmpsia e emergência hipertensiva,
predispõem as pacientes à ocorrência de eventos cerebrais hemorrágicos ou
isquêmicos, devido à disfunção endotelial.

Outros fatores de risco de recorrência também foram evocados na literatura como


longo atraso entre as gestações levando a idade materna avançada, obesidade
(IMC>30) e gravidez de início precoce. Gottardi E, et al. (2021) relataram um atraso
ideal menor que 26 meses para evitar a recorrência. Contudo, o risco de resultados
adversos permanece importante em caso de pré-eclâmpsia antes de 26 semanas de
gestação e, exceto para hipertensão crônica, não há fatores prognósticos que
permitam a redução desse risco. Os autores ressaltam ainda a importância de
informar essas pacientes sobre o risco de recorrência de complicações durante a
próxima gestação, especialmente se há hipertensão crônica associada.

3. JUSTIFICATIVA
A gravidez de alto risco é definida como a mulher portadora de uma patologia
que afeta diretamente a qualidade de vida do binômio materno-fetal e pode ser
desencadeada por múltiplos fatores em qualquer fase da gravidez, representando um
risco considerável de desfechos adversos e afetando diretamente a saúde materna e
taxas de morbimortalidade infantil (FERNANDES et al., 2020).

Além do risco para o binômio materno-fetal, a hipertensão gestacional


aumenta as chances de desenvolvimento de outras condições, principalmente
cardiovasculares e renais, e agravamento de condições pré-existentes, sendo
considerada no Brasil a maior causa de mortalidade materna, responsável por cerca
de 35% dos óbitos (BRASIL,2011). Portanto, o diagnóstico precoce e o
acompanhamento contínuo por uma equipe multidisciplinar durante o pré-natal
continua sendo a melhor forma de prevenção e manejo dessa doença (SOUSA et al.,
2020).

Dentre as medidas adotadas para garantir assistência adequada e qualidade,


destaca-se o acompanhamento pré-natal resolutivo pelas redes públicas de saúde.
Tendo a Atenção Básica (AB) um relevante papel, pois configura-se como um portal
aos serviços de saúde, ao mesmo tempo que permite a detecção precoce de patologia
e o acompanhamento multidisciplinar da grávida ao longo da gestação, para além de
compartilhar assistência com outros níveis de atenção, visando a integralidade do
cuidado nas redes de saúde (TOMASI et al., 2017).

No que diz respeito às ações educativas na AB, a educação em saúde destaca-


se como uma ferramenta metodológica de fácil aplicação e resolutiva, capaz de
promover a autonomia e criticidade dos participantes, visando a formação de novos
hábitos e melhoria da qualidade de vida. Dessa forma, essas ações para as gestantes
durante o pré-natal são significativas porque sensibilizam e empoderam as mulheres
nas áreas que dizem respeito à sua saúde (PIO; OLIVEIRA, 2014).

Nesse contexto, ressalta-se também a importância do desenvolvimento e


participação dessas gestantes em atividades de educação em saúde, visto que essas
atividades ajudam a estimular o autocuidado, além de preparar a mulher para lidar
com as sobrecargas do processo gravídico, ajudando-a a abordar dúvidas e remover
obstáculos que possam levar a problemas futuros.

Para gestantes com comorbidades relevantes, como as destes estudos, fica


claro que a promoção da saúde por meio de intervenções voltadas para necessidades
específicas, como a hipertensão na gestação, pode servir como ferramenta de
conscientização e mudança de hábitos nocivos específicos. Para Kessler et al (2018),
o uso desses mecanismos na atenção básica é fundamental, pois estimulam formas
críticas e reflexivas de empoderar os indivíduos para a gestão de sua saúde.

Frente a isso, e devido à grande relevância das atividades de extensão,


observou-se que o índice de gestantes portadoras da síndrome hipertensiva na
Unidade de Saúde Hiroshi Matsuda é elevado, desse modo o projeto almeja gerar
conhecimento sobre a relação materno-fetal, tanto para comunidade quanto para
formação do futuro profissional de saúde.Logo, o período gestacional consiste em
uma fase de grandes modificações no organismo feminino, sendo caracterizado
como um fenômeno fisiológico. Sendo uma condição para a sobrevivência da vida
humana e indispensável à renovação geracional, representando o período de
formação de um novo ser.

4. OBJETIVOS
4.1 Objetivo Geral

Contribuir para o conhecimento das gestantes em relação à hipertensão arterial,


na unidade básica de saúde Hiroshi Matsuda.

4.2 Objetivos Específicos

Realizar uma roda de conversa com gestantes sobre a hipertensão gestacional;


Oferecer para as gestantes oficinas interativas com jogos dinâmicos, visando
reforçar o aprendizado frente ao pré-natal bem planejado;

Produzir uma tecnologia educacional digital para a divulgação das ações na


localidade do posto de saúde Hiroshi Matsuda;
5. METODOLOGIA

5.1 O projeto
As instituições de ensino superior devem buscar maneiras de contribuir para
a solução dos problemas da sociedade, indo além do papel tradicional de ensino e
pesquisa(LIMA; FERREIRA; POMPEU, 2020). Isso pode ser feito através da
extensão universitária, que envolve a transferência de conhecimento produzido na
universidade para a sociedade, visando o desenvolvimento social e a melhoria das
condições de vida das pessoas(LIMA; FERREIRA; POMPEU, 2020).
As atividades de extensão podem incluir projetos de pesquisa aplicada,
serviços de consultoria e capacitação, programas de apoio a comunidades e projetos
sociais. Além disso, as universidades podem incentivar a participação dos estudantes
em atividades extracurriculares que envolvam ações comunitárias, trabalhos
voluntários, entre outras iniciativas(LIMA; FERREIRA; POMPEU, 2020).
Nesse sentido, a Faculdade de Ciências Médicas do Pará- Facimpa acredita
na importância dos projetos de extensão, tendo como aliado para promoção de ações
dentro da comunidade a relação do módulo de IESC visando a ampliação do
entendimento, frente a maior plataforma de saúde pública, o SUS- com o eixo de
PIEPE, responsável em guiar os acadêmicos no desenvolvimento de projetos que
envolvam a população e propiciem conhecimento com ajuda de MEP para criação
acadêmica do artigo.
Dessa forma, com a junção desses eixos notou-se a necessidade de ações
dentro do cenário da saúde materno-infantil, tendo como foco a elaboração de um
projeto intitulado: Sol de Carajás. Dentro dessa temática o grupo desenvolveu ações
centradas na prevenção da hipertensão gestacional, ao perceber que a UBS utilizada
como campo de estudo possui um grande número de gestantes portadoras de tal
síndrome.
Nesse contexto, o projeto de extensão “Pré-natal Bem Planejado: Prevenção
da Hipertensão Gestacional na Unidade Básica de Saúde Hiroshi Matsuda de
Marabá-PA, foi elaborado tendo como objetivo a propagação de informações
referentes a hipertensão gestacional, além de esclarecer a importância do pré-natal
para a prevenção das síndromes hipertensivas e de outras doenças associadas.
5.2 Locais de realização

O projeto será realizado na cidade de Marabá-PA, que possui uma população


absoluta segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2020 de
283.542, o município é o quarto mais populoso do Pará e com o 4º maior PIB do
estado, apresentando o IDH-M (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de
0,668, sendo considerado médio pelo PNUD/2010 (Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento) e seu Produto Interno Bruto (PIB) a partir do Censo de 2017
foi de R$ 8 596 000,284.
A ação será realizada na Unidade Básica de Saúde (UBS) Hiroshi Matsuda
localizada na Avenida Vp Sete, 1648-2250 - Vila Militar Presidente Médice. A unidade
possui seis consultórios para o público da região e conta com equipes de atendimento
específicas sendo elas, de hiperdia, pré-natal, tuberculose, hanseníase e população
geral.

5.3 População

O público-alvo desse projeto serão gestantes atendidas na Unidade Básica de


Saúde Hiroshi Matsuda. O público foi definido pela alta incidência de casos de
hipertensão gestacional na unidade, segundo informações coletadas com a equipe da
UBS durante a visita de diagnóstico.

5.4 Parceiros

● UBS HIROSHI MATSUDA: cederá o auditório para realização da roda de


conversa e a dinâmica. Com capacidade de 15 pessoas no ambiente.
● Loja “A principal bebê e mamãe”: cederá vales de compras para todas as
grávidas

5.5 Etapas

Etapa 1: Autorização

Inicialmente deve ser realizado o contato e entregar um ofício requerido a


utilização do auditório para realização da ação com o gerente da Unidade Básica de
Saúde, Hiroshi Matsuda, para a autorização da pesquisa e realizar o levantamento do
número de pacientes com hipertensão gestacional.

Etapa 2: Elaboração de materiais

Será elaborado convites digitais com imagens, textos e palavras-chaves, com


a intenção de alcançar a população local a entender sobre os cuidados e tratamentos
da hipertensão na gestação, que serão transmitidos de forma virtual por aplicativos
de mensagens pelos próprios enfermeiros da unidade

Será confeccionado “plaquinhas” para serem utilizados em uma dinâmica onde


as gestantes irão participar respondendo perguntas com SIM e NÃO, com a finalidade
de informar sobre o assunto proposto e presentear com brindes.

Para que possam levar para casa um material instrucional, serão montados
folders informacionais, sobre alimentos que podem ajudar e manter a gestante
saudável como também, os tópicos mais importantes da palestra. A parte de trás do
folder terá um caça palavras com as palavras chaves das causas, profilaxia e
tratamento da hipertensão na gravidez.

Etapa 3: divulgação

O primeiro encontro na Unidade Básica de Saúde Hiroshi Matsuda, serviu como


um parâmetro para o desenvolvimento da ação, o enfermeiro chefe informou que a
unidade possuía o contato da maioria das gestantes e indicou como forma de
divulgação o envio de alguns panfletos com informações sobre a ação.

Nesse sentido, o grupo produzirá um convite digital informando de forma sucinta


sobre a realização do projeto, destacando alguns pontos sobre a temática de
hipertensão gestacional, além de comunicar sobre o dia e a localidade que ocorrerá a
ação.

Etapa 4: Organização da ação

A organização é de extrema importância para a realização do projeto. Ao chegar na


UBS, os participantes do projeto organizaram as cadeiras em fileiras. A mesa de
comida será organizada com alimentos saudáveis como: frutas, sanduíches naturais
com patês, sucos e água. E a mesa de brindes e voucher será exposta e organizada
ao lado da mesa de alimento, que será, ambas, dispostas ao final do projeto.

Etapa 5: Realização da Ação

A primeira parte da ação será composta por uma palestra sucinta com a
participação de 5 alunos do grupo para que consigam passar informações de maneira
que todos consigam entender.

No segundo momento da ação será feita uma dinâmica de perguntas e


respostas de sim ou não (APÊNDICE- A ),que serão feitas para todas participarem e
responderem com as placas que serão entregues, após a conclusão de algumas
perguntas e com uma quantidade de gestantes menor iremos passar para a segunda
fase da dinâmica que serão feitas perguntas de forma singular e pontual para duas
participantes e aquela que acertar primeiro passará para a próxima fase até que
chegue em uma vencedora final que irá ganhar um brinde para seu bebê, um kit de
higiene composto por shampoo e sabonete líquido neutro.

As perguntas realizadas durante a dinâmica, no segundo momento da ação, serão


elaboradas por três componentes do grupo. Com base no conteúdo ministrado
durante a palestra e de forma simples para que a totalidade das gestantes consigam
sentir que aprenderam e podem até mesmo transferir o conhecimento e ajudar outras.

Após o momento da palestra e da atividade interativa, dando caminho para o final


da ação acontecerá um momento de coffee break, um tempo de descontração, com a
entrega de lanches (frutas e sanduíches naturais). E, por fim, todas as gestantes
receberão um vale compras para a loja “A principal Bebê e Mamãe ” localizada na
velha marabá.

Será realizada uma roda de conversa para discutir mitos e verdades em relação
à hipertensão gestacional para orientar as gestantes sobre os cuidados durante o pré-
natal, em seguida será realizada uma dinâmica da seguinte forma:

- Perguntas e respostas, visando reforçar o aprendizado frente ao pré-natal bem


planejado;
- Visando incentivar a participação das gestantes de forma dinâmica e não
monótona, brindes serão entregues para as mães por sorteios;

- Como forma de agradecimento, um lanche saudável com frutas, sanduíche


natural e suco será fornecido para as mulheres daquela manhã;

- Panfletos digitais serão enviados via Whatsapp a fim de deixar evidenciado e


marcado o que mencionado na roda de conversa;

- No final da ação acontecerá a entrega de brindes, sendo eles um vale compras


na loja “ A Principal: bebê e mamãe”. Dessa forma, as mães poderão ir na loja e
escolher o que quiserem de acordo com o vale.

6. CRONOGRAMA
Ano 1 (2023/1)

Atividades FEV MAR ABR MAI JUN


Definição do
tema x
Elaboração do
Projeto x X
Qualificação
X
Divulgação
X
Ação
X
Relato de
Experiência
X
Apresentação
na Jornada
X
Acadêmica
7. ORÇAMENTO

7.1 Material Permanente

Discriminação Quant. Valor Unit. Valor Total


Papel para vale 30 - -
compras, montado
pelo patrocínio da
A principal Bebê e
Mamãe
Cadeiras, 40 - -
oferecidas pela
ubs
Tesoura 3 - -
Sub-Total 70 - -

7.2 Material de Consumo

Discriminação Quant. Valor Unit. Valor Total


Frutas 6 tipos 10,00 60,00
Pão de forma 40 unidades 10,00 40,00
Patê de frango 2 quilos 14,00 24,00
Suco de frutas 4 litros 29,00 58,00
natural
Copos 50 unidades 27,00 27,00
descartáveis
Guardanapo 40 unidades 18,00 18,00

Folder 30 unidades 0,75 22,50


Shampoo de bebê 1 unidade 29,99 29,99
Sabonete neutro 1 unidade 25,20 25,20
Cartolina 5 unidades 3,00 15,00
Pincel 4 unidades 8,00 32,00
Fita colorida 4 unidades 2,50 10,00
Sub-Total 187 176,54 361,69

8. RESULTADOS/PRODUTOS ESPERADOS
O desenvolvimento do Projeto Sol de Carajás, com ênfase na prevenção da
hipertensão gestacional, atrelado a um pré-natal estruturado, resulta da grande
relevância da temática, unido a necessidade de informações sobre o tema na Unidade
Básica de Saúde Hiroshi Matsuda, almejando resultados de elevada importância
como:

● A propagação de conhecimento sobre o desenvolvimento das síndromes


hipertensivas e a importância do planejamento e da estruturação minuciosa de
um pré-natal, o qual visa um acompanhamento médico de qualidade, com o
preparo para o parto e o nascimento da criança, objetivando um bom desfecho
materno-fetal
● Contribuir com a desmistificação de ideias ainda vindouras sobre a hipertensão
gestacional, visto que a síndrome hipertensiva na gestação é uma das
principais causas de mortalidade materna no Brasil.
● Alcançar gestantes que residem no entorno da Unidade Básica de Saúde
Hiroshi Matsuda, por meio de uma tecnologia educacional- panfleto online.
● Espera-se compartilhar a vivência por meio de relato de experiência na jornada
acadêmica da Faculdade De Medicina do Pará (FACIMPA) 2023.
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10. APÊNDICE A

ROTEIRO DE PERGUNTAS

PERGUNTAS PARA TODAS RESPONDEREM

● A grávida pode comer duas ou três vezes carne de sol? NÃO


● A grávida pode tomar uma cervijinha? ( bebida alcoólica) NÃO
● A grávida pode fazer caminhada leve? SIM
● A grávida pode beber chá de canela? NÃO
● A grávida pode não pode comer peixe de couro? PODE

PERGUNTAS PARA O DUELO

● A causa da hipertensão gestacional é exclusivamente por consumir muito sal?

VERDADEIRO OU FALSO? (Os médicos ainda não sabem ao certo o que causa,
mas é uma doença imunológica que leva à alteração na circulação placentária.)

● A hipertensão acaba logo que a mulher ganha bebê?

SIM OU NÃO? (Após tirar a placenta ainda pode durar cerca de 1 mês)

● Quando o médico identifica ele passa medicação para?

a- curto período de tempo b- até o fim da gravidez c- até depois de ganhar o


bebê (Precisa tomar até um mês depois de ter o bebê)

● A hipertensão na gestação prejudica a formação do bebê?

VERDADEIRO OU FALSO? ( Falso, pois não interfere diretamente na formação


fetal,porém pode causar envelhecimento placentário e consequentemente , restrição
de crescimento fetal ou diminuição do líquido amniótico)

● Qual a idade que tem maior probabilidade de adquirir a hipertensão


gestacional?
a- entre 18 e 20 anos b- após os 35 e antes dos 14 c- depois dos 50 d-
antes de 16 d- após os 35 e antes dos 14 (Após os 35 e antes dos 14)

● Como funciona para quem já tem a doença?

a- o risco é maior b- o risco é menor c- o risco é igual d- não tem


nenhuma risco (Essas mulheres têm um risco aumentado, por isso tem que fazer
dieta de cálcio e de ácido acetil cíclico)

● Dor na nuca, inchaço são sinais de pressão alta?

VERDADEIRO OU FALSO (Verdadeiro,Dor na nuca, inchaço, visão turva, dor de


cabeça e hipotensão)

● A mãe pode ter o cérebro, rins e fígado comprometidos?

VERDADEIRO OU FALSO? (Todos os órgãos podem sofrer com as


repercussões,principalmente o cérebro,rins e fígado.)

● Quem teve hipertensão na gestação têm maior chance de ter pressão ao longo
da vida?

SIM OU NÃO? ( Não existe essa associação.)

● Qual exame é solicitado quando aparece a suspeita?

a- apenas exame físico é suficiente b- exame de sangue c- exame físico e


depois o teste de proteína na urina d- ultrassonografia (É determinada por
exame físico, mas o exame de urina é solicitado para verificar o aumento de
proteínas na urina e de enzimas no rim.)

● Comer pouco sal e praticar ajuda a prevenir a hipertensão na gestação?

VERDADEIRO OU FALSO? (Verdadeiro,uma dieta com pouco sal e rica em cálcio


e praticar exercício físico.)
● Em que momento da gestação pode ocorrer?

a- logo no início b- após as 20 semanas c- somente no final d- a qualquer


momento (No 2º e 3º trimestre principalmente após as 20 semanas)

● Qual a pressão normal de uma gestante?

a- 160X90 b-100X70 c-120X100 d-140X90

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