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EDUCAÇÃO NA SAÚDE

BUSCANDO AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO


ENFERMEIRO EDUCADOR
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Rui Costa – Governador
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Alessandro Fernandes de Santana – Reitor
Maurício Santana Moreau – Vice-Reitor
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
Rosana dos Santos Lopes – Pró-Reitora
Humberto Cordeiro Araujo Maia – Gerente Acadêmico

Universidade PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO


Estadual de Santa Neurivaldo de Guzzi Filho – Pró-Reitor
Cruz Silvia Maria Santos Carvalho – Gerente de Extensão

PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO


Alexandre Schiavetti – Pró-Reitor
Daniela Mariano Lopes da Silva – Gerente de Pesquisa
Juneo Freitas Silva - Gerente de Pós-Graduação

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


Marcia Morel – Diretor

NÚCLEO JOVEM BOM DE VIDA


Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt – Coordenadora
Maria Aparecida Santa Fé Borges – Coordenadora
Ricardo Matos Santana – Coordenador
Stênio Carvalho Santos – Coordenador
Nayara Alves Severo – Coordenadora
Gisleide Lima Silva – Coordenadora
Natiane Carvalho Silva – Coordenadora
Dejeane Oliveira Silva – Coordenadora
Emanuella Gomes Maia – Coordenadora
Fabrício José Souza Bastos – Coordenador
Kátia Bomfim de Carvalho Guerreiro - Coordenadora

NÚCLEO DE ESTUDO, PESQUISA E EXTENSÃO EM METODOLOGIAS NA ENFERMAGEM


Ricardo Matos Santana – Coordenador

LABORATÓRIO DE EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE


Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt – Coordenadora do Laboratório

COLEGIADO DE ENFERMAGEM
Gisleide Lima Silva – Coordenadora
Myria Ribeiro da Silva – Vice-Coordenadora

Disciplina: EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE


Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt – Docente
Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt
Ricardo Matos Santana
Kátia Bomfim de Carvalho Guerreiro
(Organizadores)

EDUCAÇÃO NA SAÚDE
BUSCANDO AS COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO
ENFERMEIRO EDUCADOR

Ilhéus – Bahia
2020
2020 CC-BY-NC-SA Aretusa de Oliveira Martins Bitencourt, Ricardo Matos Santana, Kátia Bomfim de
Carvalho Guerreiro, Emanuela Cardoso da Silva, Natiane Carvalho Silva, João Luis Almeida da Silva,
Jeanes Larchert, Fátima Santa Fé Borges, Maria Aparecida Santa Fé Borges, Ísis Farias Augusta, Álus
Harã de Sousa Aranha, Larissa Amaral da Cunha, Genildo Alves de Oliveira Júnior, Ingrid Araújo Ribeiro,
Jéssica Miranda Costa, Jadson Santos Nascimento, Tatiana Almeida Couto, Verônica Gonçalves da Silva.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons
Atribuição - Não Comercial - Compartilhamento pela mesma licença 4.0
Internacional.
Para ver uma cópia desta licença, visite http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/.
É autorizada a reprodução e divulgação parcial ou total desta obra, desde siga rigorosamente os
termos da licença.

Elaboração, distribuição e informações:


UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ
Pró-Reitoria de Extensão
Pró-Reitoria de Graduação
Departamento de Ciências da Saúde
Núcleo Jovem Bom de Vida
Núcleo de Estudo, Pesquisa e Extensão em Metodologias na Enfermagem – Nepemenf
(Laboratório de Educação e Comunicação em Saúde)
Colegiado de Enfermagem (Projeto de Ensino: Educação na Saúde: Buscando as Competências
e Habilidades do Enfermeiro Educador; Disciplina: Educação e Comunicação em Saúde)

Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia Jorge Amado, km 16, Bairro Salobrinho
CEP 45662-900, Ilhéus, Bahia, Brasil
Tel.: (73) 3680-5130/5116/5114 – FAX: (73) 3680-5501/5114

Capa, projeto gráfico e diagramação: Ricardo Matos Santana


Editoração: Ricardo Matos Santana

Dados Internacionais de Catalogação

E24 Educação na saúde : buscando competências e habi-


lidades do enfermeiro educador / Aretusa de Olivei-
ra Martins Bitencourt, Ricardo Matos Santana, Ká-
tia Bomfim de Carvalho Guerreiro (organizadores).
- Ilhéus, BA : UESC/DCS, 2018.
66 p. ; anexos.

Projeto de extensão : Núcleo de Estudo, Pesquisa


e Extensão em Metodologias na Enfermagem –
Nepemenf (Laboratório de Educação e Comunicação
em Saúde)
Projeto de ensino : Educação na Saúde : buscando
as competências e habilidades do enfermeiro educa-
dor.
Inclui referências e apêndices.

1. Enfermagem . 2. Enfermagem - Estudo e ensino.


I. Bitencourt, Aretusa de Oliveira Martins. II. Santana,
Ricardo Matos. III. Guerreiro, Kátia Bomfim de Carva-
lho.

CDD 610.73
AUTORES

Aretusa de Oliveira Martins João Luis Almeida da Silva


Bitencourt Enfermeiro, Doutorando em Ciências, Mestre
Enfermeira, Mestre em Enfermagem, em Enfermagem, Docente Assistente do
Especialista em Educação em Saúde, Departamento de Ciências da Saúde da UESC.
Especialista em Docência na Saúde, Docente Email: prof.jlalmeida@gmail.com
Assistente do Departamento de Ciências da
Saúde da UESC. Email: aomartins@uesc.br.
Jeanes Larchert
Pedagoga, Doutora em Educação, Mestre em
Ricardo Matos Santana Educação, Especialista em Psicopedagogia,
Enfermeiro, Doutor em Ciências, Mestre em Especialista em Metodologia do Ensino
Enfermagem, Especialista em Saúde Pública, Superior. Docente Adjunto do Departamento
Especialista em Auditoria de Sistemas de de Ciências da Educação da UESC. Email:
Saúde, Docente Assistente do Departamento jelarchert@yahoo.com.br
de Ciências da Saúde da UESC. Email:
ricmas@uesc.br.
Fátima Santa Fé Borges
Pedagoga, Especialista em Psicopedagogia.
Kátia Bomfim de Carvalho Coordenadora do Núcleo de Educação
Permanente em Saúde da Prefeitura Municipal
Guerreiro Itabuna. Email: fatimasfborges@yahoo.com.br
Pedagoga, Mestre em Engenharia de Produção
- Mídia e Conhecimento, Especialista em Maria Aparecida Santa Fé
Psicopedagogia, Especialista em Orientação
Educacional Docente Assistente do
Borges
Departamento de Ciências da Educação da Enfermeira, Mestre em Saúde Coletiva,
UESC. Email: katiauesc@gmail.com Especialista em Saúde Pública, Docente
Assistente do Departamento de Ciências da
Emanuela Cardoso da Silva Saúde da UESC. E-mail: masfborges@uesc.br
Enfermeira, Doutoranda em Ciências, Mestre
em Saúde Coletiva, Especialista em Docência
Ana Luiza Souza Ricardo dos
na Saúde, Especialista em Urgência e Santos
Emergência, Especialista em Saúde da Família, Graduanda de enfermagem, voluntário do
Especialista em Educação Profissional, Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC. Email:
Docente Assistente do Departamento de alrsouza@hotmail.com
Ciências da Saúde da UESC. Email:
ecsilva@uesc.br Ariel Henrique Santos
Hoffmann
Natiane Carvalho Silva Graduando de Enfermagem, bolsista do
Enfermeira, Mestre em Desenvolvimento NEPEMENF: Laboratório de educação e
Regional e Meio Ambiente, Especialista em comunicação na Saúde, do curso de
Médico-Cirúrgica, Docente Assistente do Enfermagem da UESC.
Departamento de Ciências da Saúde da UESC. Email: arielshoffmann@hotmail.com
Email: ncsilva@uesc.br
Hadassa Bastos Moreira Genildo Alves de Oliveira
Graduanda de Enfermagem, bolsista do Júnior
projeto de ensino VIVÊNCIAS Graduando de enfermagem, bolsista do
INTERDISCIPLINARES NA ENFERMAGEM, do projeto de ensino EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
curso de Enfermagem da UESC, voluntária do Buscando as Competências e Habilidades do
Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC. Email: Enfermeiro Educador, do Curso de
hadassa.bastos1@gmail.com Enfermagem da UESC. Email:
genildoenf@gmail.com
Wallace Santos da Cruz
Graduando de enfermagem, voluntário do Ingrid Araújo Ribeiro
Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC. Email: Graduanda de enfermagem, bolsista do
wlcruz_00@hotmail.com projeto de ensino EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
Buscando as Competências e Habilidades do
Ísis Farias Augusta Enfermeiro Educador, do Curso de
Graduanda de enfermagem, bolsista do
Enfermagem da UESC. Email: ingridribeiro-
projeto de ensino EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
ios@hotmail.com
Buscando as Competências e Habilidades do
Enfermeiro Educador, do Curso de Jéssica Miranda Costa
Enfermagem da UESC. Email: Graduada em Pedagogia, Graduada em História,
farias.isis@hotmail.com Graduanda em enfermagem, bolsista do projeto
de extensão Ler Faz Bem à Saúde, do Curso de
Larissa Amaral da Cunha Letras da UESC, voluntária do Núcleo Jovem
Graduando de enfermagem, bolsista do Bom de Vida. Email: jheucosta22@gmail.com
projeto de ensino EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
Buscando as Competências e Habilidades do Jadson Santos Nascimento
Enfermeiro Educador, do Curso de Enfermeiro, Comunicólogo, Mestrando em
Enfermagem da UESC. Email: Ciências da Saúde, Colaborador Externo do
larissamacunha@hotmail.com Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC. Email:
jadson-nascimento@outlook.com
Alus Harã de Sousa Aranha
Graduando de enfermagem, bolsista do
projeto de ensino EDUCAÇÃO NA SAÚDE: Tatiana Almeida Couto
Buscando as Competências e Habilidades do Enfermeira, Especialista em Saúde Coletiva,
Enfermeiro Educador, do Curso de Mestre em Ciências da Saúde, Doutoranda em
Enfermagem da UESC. Email: Ciências da Saúde, colaboradora externa do
alushara@hotmail.com Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC. Email:
tatiana_almeidacouto@hotmail.com

Verônica Gonçalves da Silva


Enfermeira, Especialista em Auditoria em
Sistemas de Saúde, Colaboradora Externa do
Núcleo Jovem Bom de Vida da UESC. Email:
equidenar@gmail.com
APRESENTAÇÃO

Este módulo tem como objetivo A Enfermagem como profissão


mediar o processo de ensino científica que é possui um método
aprendizagem da disciplina Educação e científico próprio e versátil que é o
Comunicação em Saúde, descrevendo o Processo de Enfermagem, o qual é
nosso processo pedagógico. Esta é uma perfeitamente viável no exercício dos
versão revisada e remodelada a partir vários papéis do enfermeiro:
das vivências e trocas pedagógicas, administrativo, assistencial,
especialmente, das avaliações educacional e de pesquisa. Sendo
realizadas pelos discentes que assim, considerando que esta é uma
cursaram a disciplina ao final de cada disciplina do curso de Enfermagem,
semestre. será através dele que os processos
Apesar de a disciplina ser, educacionais serão mediados. Aqui
essencialmente, teórica, buscamos procuraremos mostrar a você, discente,
criar estratégias pedagógicas que que um bom planejamento é essencial
permitissem o exercício prático dos para o desenvolvimento de um cuidado
discentes tornando-os protagonistas do de qualidade, especialmente, quando
processo de ensino aprendizagem. utilizamos o processo de enfermagem.
Vocês perceberão que, em A avaliação acontecerá de
geral, a cada aula estão previstas forma processual e ao final da
atividades para serem desenvolvidas disciplina, permitindo, ao docente e ao
previamente, em grande parte, em discente, maiores oportunidades de
grupo, as quais são imprescindíveis aproveitamento tanto qualitativo
para o seu aprendizado. quanto quantitativo. Esperamos que,
Trabalhar em grupo é uma este, seja um período de aprendizado
estratégia que visa desenvolver, talvez, mútuo, visto que como dizia o ilustre
a mais complexa das técnicas de Paulo Freire: “Não há ensino sem
enfermagem... O trabalho em equipe. aprendizado e não há aprendizado sem
ensino”.

Um bom aprendizado para nós!!!!!

Aretusa Bitencourt e equipe


SUMÁRI O

APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... ix
I. MOMENTO DE INVESTIGAÇÃO ................................................................................ 13
1.1. ANÁLISE DA REALIDADE .......................................................................................... 13
1.1.1. Conhecimento do contexto educacional ............................................................. 13
1.1.2. Necessidades Educacionais ................................................................................. 13
II. MOMENTO DE DIAGNÓSTICO ................................................................................ 14
2.1. DIAGNÓSTICOS EDUCACIONAIS .............................................................................. 14
2.1.1. Diagnósticos de Enfermagem Educacionais para o Domínio Cognitivo ............... 15
2.1.2. Diagnósticos de Enfermagem Educacionais para o Domínio Afetivo .................. 16
2.1.3. Diagnósticos de Enfermagem Educacionais para o Domínio Psicomotor ........... 17
III. MOMENTO DE PLANEJAMENTO ............................................................................ 19
3.1. PROJEÇÃO DE FINALIDADES ................................................................................... 19
3.1.1. Objetivos .............................................................................................................. 19
3.2. FORMAS DE MEDIAÇÃO .......................................................................................... 21
3.2.1. Conteúdo ............................................................................................................. 21
3.2.2. Metodologia ........................................................................................................ 23
3.2.3. Recursos .............................................................................................................. 24
3.2.4. Cronograma ......................................................................................................... 25
IV. MOMENTO DE IMPLEMENTAÇÃO ......................................................................... 26
4.1. PLANOS DE AULA .................................................................................................... 26
4.1.1. Detalhamento dos Planos de Aula ....................................................................... 26

Unidade I: Dimensão educacional do processo de trabalho do enfermeiro ............ 28


1. Reflexões sobre o papel de educador dos enfermeiros
1.1- Aspectos históricos da educação no processo de trabalho do enfermeiro
1.2- A educação e o exercício profissional do enfermeiro
1.3- Cuidado Educacional: A Educação na Enfermagem como ação terapêutica
1.4- Educação Cuidativa: A Educação na Enfermagem como ferramenta de gestão
2. Políticas públicas de educação na saúde
3. Comunicação na saúde e na enfermagem
3.1- A linguagem não verbal e o cuidado de enfermagem
3.2- A linguagem verbal e o cuidado de enfermagem
3.3- Comunicação terapêutica
4. Organização de eventos educacionais na saúde
5. Adesão, Motivação e Comportamento de Saúde do Aprendiz

II- PLANEJAMENTO DO PROCESSO EDUCACIONAL NA ENFERMAGEM


1. Planejamento Educacional
2. O Processo de Enfermagem como ferramenta pedagógica
3. Abordagens de Aprendizagem no processo de Cuidado Educacional
4. A Função do Cenário no processo educacional na saúde
5. Técnicas e Estratégias de Ensino Aprendizagem na Saúde

III- AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS EDUCACIONAIS NA ENFERMAGEM


1. Avaliação Diagnóstica
2. Tipos básicos de Avaliação: de processo, de conteúdo, de resultado, de impacto e
de programa
3. Planejamento da Avaliação
4. Realização da Avaliação
5. Análise interpretação dos dados coletados

IV- ELEMENTOS DA INVESTIGAÇÃO PARA PROCESSOS EDUCACIONAIS NA ENFERMAGEM


1. Aspectos relacionados aos Sujeitos que podem interferir nos processos
educacionais na enfermagem
1.1- Características físicas, cognitivas, psicológicas e sociais dos aprendizes que influenciam
na aprendizagem nos diversos estágios de crescimento e desenvolvimento do Aprendiz
1.2- Aspectos relacionados ao gênero do aprendiz, a partir das influencias sociais e
hereditárias, do funcionamento cerebral, das habilidades cognitivas e traços de
personalidade que podem interferir no processo de ensino aprendizagem.
1.3- A influência das condições sócio econômicas nos processos de ensino aprendizagem
1.4- Especificidades dos processos educacionais frente aos aspectos culturais e étnico-
raciais do Aprendiz
1.5- Adaptações necessárias ao processo de ensino aprendizagem das populações especiais:
Deficiências Sensoriais e Físicas; Dificuldades de Aprendizagem; Deficiências do
Desenvolvimento; Transtornos Mentais; e Transtornos da Comunicação, dentre outros.

2. Necessidades de aprendizagem
2.1- Necessidades de aprendizagem do aprendiz
2.2- Prontidão para aprender
2.3- Estilos de aprendizagem

V- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM EDUCACIONAL


1. Domínios de Aprendizagem
1.1- Cognitivo
1.2- Afetivo
1.3- Psicomotor

2- Diagnósticos de Enfermagem Educacional


2.1- Taxonomia de Bloom e Diagnósticos de Enfermagem Educacional
2.2- Protótipo de Diagnósticos/ Problemas de Enfermagem Educacional

VI- IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSOS EDUCACIONAIS NA ENFERMAGEM


1- Documentação da Implementação de Processos Educacionais
1.1-Registros Escritos
1.2- Registros Audiovisuais
2- Documentação da trajetória pessoal na disciplina
2.1- Portifólio

V. MOMENTO DE AVALIAÇÃO .................................................................................... 50


5.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................ 50
5.2. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DOS DISCENTES ........................................................... 51
5.3. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA DOCENTE E DA INSTITUIÇÃO ................................. 52
REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 53
APÊNDICES ................................................................................................................ 55
APÊNDICE A – Ficha de Avaliação – EXPOSIÇÃO DIALOGADA .......................................... 57
APÊNDICE B – Ficha de Avaliação – PAINEL INTEGRADO ................................................. 58
APÊNDICE C – Ficha de Avaliação ..................................................................................... 59
APÊNDICE D – Orientações gerais para a Revisão Bibliográfica ....................................... 60
APÊNDICE E – Orientações gerais para apresentação do Pôster Dialogado .................... 62
APÊNDICE F – Critérios de Avaliação – POSTER DIALOGADO ........................................... 63
APÊNDICE G – Roteiro para Elaboração do Processo de Enfermagem Educacional ........ 64
I . M O M E NTO DE
I NVESTI GAÇÃO

1.1.2. Necessidades Educacionais


1.1. ANÁLISE DA REALIDADE
Para conhecer, de fato, as
necessidades educacionais é preciso
1.1.1. Conhecimento do contexto considerar que elas emergem de três
demandas: das situacionais, das
educacional legais/normativas e do aprendiz.
Sujeitos – Graduandos de enfermagem
da UESC matriculados na disciplina
a) Necessidades Educacionais Situacionais
Educação e Comunicação na Saúde.
As necessidades educacionais
Contexto – a referida disciplina está
situacionais que apresentamos são
inserida no terceiro semestre da nova resultado dos nossos 18 anos de docência
matriz curricular do Curso de Bacharelado na UESC e, mais especificamente, dos 4
em Enfermagem da UESC (UESC, 2014), anos na disciplina Educação e Comunicação
aprovado em 2014 e implantado em 2015. na Saúde:
Contudo, eventualmente, conta com
discentes dessemestralizados,  Necessidade de compreender que a
principalmente dos últimos semestres do educação é uma das dimensões do
curso. processo de trabalho do enfermeiro.
Objeto de Ensinagem – Estudo da  Necessidade de aceitar a educação
educação e da comunicação na saúde, como processo de trabalho do
utilizando o processo de enfermagem enfermeiro.
como ferramenta pedagógica para o
 Necessidade de valorizar a educação
cuidar. Dimensão Educomunicacional do
como processo de trabalho do
Processo de Trabalho do Enfermeiro;
enfermeiro.
Comunicação Terapêutica; Investigação,
Diagnósticos, Planejamento,  Necessidade de compreender
Implementação e Avaliação de Processos adequadamente as especificidades dos
Educacionais na Enfermagem. sujeitos do processo de enfermagem
educacional

13
 Necessidade de compreender necessidades tanto dos seus
adequadamente o planejamento do clientes/pacientes quanto às de sua
processo de cuidar de enfermagem comunidade, atuando como agente de
educacional transformação social.
- Necessidade de desenvolver
 Necessidade de desenvolver estratégias
competências e habilidades que
educacionais criativas.
possibilitem responder às
 Necessidade de utilizar o processo de especificidades regionais de saúde
enfermagem como ferramenta através de intervenções planejadas
pedagógica. estrategicamente, em níveis de
 Necessidade de defender o processo de promoção e prevenção à saúde dos
enfermagem como ferramenta indivíduos, das famílias e das
pedagógica. comunidades.
- Necessidade de desenvolver
competências e habilidades para realizar
b) Necessidades Educacionais Legais/ capacitações pedagógicas.
Normativas - Necessidade de desenvolver
competências e habilidades para atuar
Um curso de graduação é regido pelo
como sujeito no processo de formação
seu Projeto Político Pedagógico - PPP que,
de recursos humanos
por sua vez, é fundamentado nas Diretrizes
- Necessidade de desenvolver
Curriculares Nacionais – DCN para Curso de
competências e habilidades para
Graduação em Enfermagem e na UESC não
planejar e implementar programas de
é diferente.
educação e promoção à saúde,
Sendo assim, para levantar as considerando a especificidade dos
necessidades educacionais legais e diferentes grupos sociais e dos distintos
normativas da disciplina Educação e processos de vida, saúde, trabalho e
Comunicação na Saúde buscamos adoecimento.
identificar nas DCN de Enfermagem - Necessidade de desenvolver
(BRASIL, 2001) as seguintes Necessidades competências e habilidades para
Educativas Legais/Normativas: planejar, implementar e participar dos
- Necessidade de aprender competências programas de formação e qualificação
e habilidades de comunicação, contínua dos trabalhadores de
envolvendo comunicação verbal, não- enfermagem e de saúde.
verbal e habilidades de escrita e leitura - Necessidade de desenvolver
no cotidiano acadêmico e profissional. competências e habilidades que
- Necessidade de aprender o domínio de assegurem a articulação entre o ensino,
tecnologias de comunicação e pesquisa e extensão/assistência no
informação no cotidiano acadêmico e cotidiano acadêmico e profissional.
profissional. - Necessidade de desenvolver
- Necessidade de promover estilos de competências e habilidades que promova
vida saudáveis, conciliando as a visão de educar para a cidadania.

14
I I . MOMEN TO DE
DI AGNÓSTI CO

2.1. DIAGNÓSTICOS
EDUCACIONAIS

As necessidades educativas O eixo foco do diagnóstico é o


direcionaram a elaboração dos enunciados elemento principal, ou a parte
para os diagnósticos/problemas fundamental e essencial, sendo
educacionais de enfermagem. considerado a raiz do conceito diagnóstico
(HERDMAN; KAMITSURU, 2015). Descreve
Esses diagnósticos foram elaborados
a dimensão da necessidade educacional,
em conformidade com a linguagem
que é o elemento central do diagnóstico.
documentária, estabelecida pela Norma
Na redação dos diagnósticos desse plano
ISO 18104:2014 (ISO, 2014), que dispõe
de ensino-aprendizagem, os focos estão
sobre as estruturas categoriais de
destacados em negrito.
representação dos Diagnósticos de
Enfermagem e Ações de Enfermagem em Foram considerados os seguintes focos
sistemas terminológicos. Dessa forma, dos diagnósticos: compreensão, aplicação,
buscamos uma escrita que esteja alinhada uilização, concentração, escuta, aceitação,
com os padrões de uniformização expressão, relação, adesão, integração,
internacional das terminologias adotadas valorização, organização, influência,
na área de saúde. escolhas, desenvolvimento, manipulação,
construção, reorganização adaptação e
Para esse plano de ensino-
combinação. Todos eles de acordo com os
aprendizagem, foram utilizados três dos
domínios Cognitivo, Afetivo e Psicomotor
sete eixos do sistema multiaxial da Norma
da Taxonomia de Bloom (BASTABLE, 2010;
ISO 18104: 2014 (ISO, 2014). São eles:
FERRAZ; BELHOT, 2010).
Foco, Sujeito e Julgamento. De forma que
se seguiu a composição: Foco + Sujeito + O eixo sujeito do diagnóstico é
Julgamento = Diagnóstico de Enfermagem definido como a(s) pessoa(s) para quem é
Educacionais. determinado um diagnóstico de
enfermagem. Embora considerado um eixo

15
essencial, o sujeito pode estar implícito na
escrita do enunciado diagnóstico1. Dessa
 Risco de compreensão comprometida sobre
forma, todos os diagnósticos educacionais a educação como uma das dimensões do
foram elaborados estando o eixo sujeito processo de trabalho do enfermeiro.
implícito em seu enunciado. De maneira
 Risco de compreensão insuficiente sobre a
que se vê somente a composição Foco + comunicação, envolvendo comunicação
Julgamento = Diagnóstico de Enfermagem verbal, não-verbal e habilidades de escrita e
Educacional. leitura no cotidiano acadêmico e
profissional.
São considerados sujeitos para os
 Risco de compreensão disfuncional sobre as
Diagnósticos de Enfermagem Educacionais, tecnologias de comunicação e informação
desse plano de ensino-aprendizagem, os no cotidiano acadêmico e profissional.
Graduandos de enfermagem da UESC - Risco de compreensão insuficiente sobre as
matriculados na disciplina Educação e especificidades regionais de saúde através
Comunicação na Saúde. de intervenções planejadas
estrategicamente, em níveis de promoção e
O eixo julgamento diz respeito à
prevenção à saúde dos indivíduos, das
opinião ou discernimento relacionado com
famílias e das comunidades.
um foco (ISO, 2014), sendo um
descritor/modificador que limita ou  Risco de compreensão comprometida sobre
o planejamento do processo de cuidar
especifica o sentido do foco do diagnóstico
educacional de enfermagem
(HERDMAN; KAMITSURU, 2015).
 Risco de compreensão comprometida sobre
Foram considerados os seguintes os princípios teóricos do planejamento,
julgamentos dos diagnósticos: implementação e participação de programas
comprometida, insuficiente, disfuncional, de formação e qualificação contínua dos
ineficaz, falha, frágil e inadequada. Todos trabalhadores de enfermagem e de saúde.

eles levam em consideração seu respectivo  Risco de compreensão comprometida sobre


significado semântico encontrado no os princípios teóricos sobre planejamento e
implementação de programas de educação e
“Michaelis: moderno dicionário da língua promoção à saúde, considerando a
portuguesa” (WEISZFLOG, 2012) e estão especificidade dos diferentes grupos sociais,
em conformidade com a Classificação dos regiões e dos distintos processos de vida,
saúde, trabalho e adoecimento.
Diagnósticos de Enfermagem da NANDA-I
(HERDMAN; KAMITSURU, 2015). Na  Risco de compreensão comprometida sobre
o Processo de Enfermagem Educacional no
redação dos diagnósticos desse plano de
cotidiano acadêmico e profissional.
ensino-aprendizagem, os julgamentos
 Risco de compreensão ineficaz sobre o
estão destacados em itálico.
desenvolvimento de capacitações
Esses Diagnósticos de Enfermagem pedagógicas.
Educacionais nortearam a projeção de  Risco de compreensão falha sobre a
finalidades, as formas de mediação e a articulação entre o ensino, pesquisa e
extensão/assistência no cotidiano
realização interativa desse plano de
acadêmico e profissional.
ensino-aprendizagem.
 Risco de aplicação insuficiente dos
conhecimentos sobre comunicação,
2.1.1- Diagnósticos de Enfermagem envolvendo comunicação verbal, não-verbal
Educacionais para o Domínio e habilidades de escrita e leitura no
cotidiano acadêmico e profissional.
Cognitivo:

16
 Risco de aplicação disfuncional das  Risco de influência insuficiente para a
tecnologias de comunicação e informação implementação do Processo de Enfermagem
no cotidiano acadêmico e profissional. Educacional no cotidiano acadêmico e
profissional.
 Risco de utilização insuficiente do processo
de enfermagem como ferramenta  Risco de organização ineficaz da articulação
pedagógica. entre o ensino, pesquisa e
extensão/assistência no cotidiano
 Risco de aplicação insuficiente do Processo acadêmico e profissional.
de Enfermagem Educacional no cotidiano
acadêmico e profissional.
 Risco de aplicação insuficiente dos princípios 2.1.3- Diagnósticos de Enfermagem
teóricos sobre educação nas capacitações
Educacionais para o Domínio
pedagógicas.
Psicomotor:
 Risco de aplicação falha da articulação entre
o ensino, pesquisa e extensão/assistência no
 Risco de escolhas de estratégias ineficazes
cotidiano acadêmico e profissional.
para o desenvolvimento de capacitações
pedagógicas.
2.1.2- Diagnósticos de Enfermagem  Risco de desenvolvimento comprometido
Educacionais para o Domínio de estratégias educacionais criativas.
Afetivo:
 Risco de desenvolvimento comprometido do
Processo de Enfermagem Educacional no
cotidiano acadêmico e profissional.
 Risco de concentração insuficiente durante a  Risco de escolhas ineficazes de ferramentas
interação pedagógica. de comunicação, envolvendo comunicação
 Risco de escuta comprometida durante as verbal, não verbal e habilidades de escrita e
interações pedagógicas. leitura no cotidiano acadêmico e
profissional.
 Risco de aceitação comprometida da
educação como processo de trabalho do  Risco de manipulação inadequada das
tecnologias de comunicação e informação
enfermeiro.
no cotidiano acadêmico e profissional.
 Risco de expressão insuficiente dos  Risco de construção ineficaz de capacitações
conhecimentos sobre comunicação, pedagógicas dentro dos contextos
envolvendo comunicação verbal, não-verbal situacionais.
e habilidades de escrita e leitura no
cotidiano acadêmico e profissional.  Risco de reorganização comprometida do
Processo de Enfermagem Educacional no
 Risco de relação insuficiente entre o ensino, cotidiano acadêmico e profissional.
pesquisa e extensão/assistência no cotidiano
acadêmico e profissional.  Risco de adaptação insuficiente dos
conhecimentos sobre comunicação,
 Risco de adesão frágil à implementação do envolvendo comunicação verbal, não-verbal
Processo de Enfermagem Educacional no e habilidades de escrita e leitura ao
cotidiano acadêmico e profissional. cotidiano acadêmico e profissional.
 Risco de integração inadequada das  Risco de adaptação insuficiente das
tecnologias de comunicação e informação ao tecnologias de comunicação e informação ao
cotidiano acadêmico e profissional. cotidiano acadêmico e profissional.
 Risco de valorização frágil da educação para  Risco de adaptação insuficiente das
a cidadania. capacitações pedagógicas aos contextos
 Risco de organização ineficaz de situacionais.
capacitações pedagógicas.  Risco combinação insuficiente do Processo
de Enfermagem Educacional com as Teorias

17
de Enfermagem no cotidiano acadêmico e Abordagens da Aprendizagem no cotidiano
profissional. acadêmico e profissional.
 Risco combinação insuficiente do Processo
de Enfermagem Educacional com as

18
I I I . MOMEN TO DE
PLANEJAMENTO

3.1. PROJEÇÃO DE FINALIDADES

3.1.1. Objetivos  Compreender adequadamente o


planejamento do processo de cuidar
Geral educacional de enfermagem

 Subsidiar o desenvolvimento de  Compreender os princípios teóricos do


competências e habilidades para o planejamento, implementação e
participação de programas de formação e
desempenho do papel qualificação contínua dos trabalhadores de
educomunicacional do enfermeiro enfermagem e de saúde.
utilizando o processo de enfermagem  Compreender os princípios teóricos sobre
como ferramenta pedagógica para o planejamento e implementação de
cuidar. programas de educação e promoção à
saúde, considerando a especificidade dos
diferentes grupos sociais, regiões e dos
Específicos para o Domínio Cognitivo: distintos processos de vida, saúde, trabalho
e adoecimento.
 Compreender que a educação é uma das
 Compreender o Processo de Enfermagem
dimensões do processo de trabalho do
Educacional no cotidiano acadêmico e
enfermeiro. profissional.
 Compreender a comunicação, envolvendo  Compreender o desenvolvimento de
comunicação verbal, não-verbal e capacitações pedagógicas.
habilidades de escrita e leitura no cotidiano
acadêmico e profissional.  Compreender a articulação entre o ensino,
pesquisa e extensão/assistência no cotidiano
 Compreender as tecnologias de acadêmico e profissional.
comunicação e informação no cotidiano
acadêmico e profissional.  Aplicar os conhecimentos sobre
comunicação, envolvendo comunicação
- Compreender as especificidades regionais de verbal, não-verbal e habilidades de escrita e
saúde através de intervenções planejadas leitura no cotidiano acadêmico e
estrategicamente, em níveis de promoção e profissional.
prevenção à saúde dos indivíduos, das  Aplicar as tecnologias de comunicação e
famílias e das comunidades. informação no cotidiano acadêmico e
profissional.

19
 Utilizar o processo de enfermagem como  Desenvolver estratégias educacionais
ferramenta pedagógica. criativas.

 Aplicar o Processo de Enfermagem  Desenvolver o Processo de Enfermagem


Educacional no cotidiano acadêmico e Educacional no cotidiano acadêmico e
profissional. profissional.
 Aplicar os princípios teóricos sobre  Escolher ferramentas adequadas de
educação nas capacitações pedagógicas. comunicação, envolvendo comunicação
verbal, não-verbal e habilidades de escrita e
Aplicar a articulação entre o ensino, pesquisa e
leitura no cotidiano acadêmico e
extensão/assistência no cotidiano
profissional.
acadêmico e profissional.
 Manipular adequadamente as tecnologias
Específicos para o Domínio Afetivo: de comunicação e informação no cotidiano
acadêmico e profissional.
 Concentrar (-se) suficientemente durante a
 Construir capacitações pedagógicas dentro
interação pedagógica.
dos contextos situacionais.
 Escutar satisfatoriamente as interações
 Reorganizar o Processo de Enfermagem
pedagógicas.
Educacional no cotidiano acadêmico e
 Aceitar a educação como processo de profissional.
trabalho do enfermeiro.  Adaptar os conhecimentos sobre
 Expressar suficientemente os comunicação, envolvendo comunicação
conhecimentos sobre comunicação, verbal, não-verbal e habilidades de escrita e
envolvendo comunicação verbal, não-verbal leitura ao cotidiano acadêmico e
e habilidades de escrita e leitura no profissional.
cotidiano acadêmico e profissional.  Adaptar as tecnologias de comunicação e
 Relacionar o ensino, pesquisa e informação ao cotidiano acadêmico e
extensão/assistência no cotidiano profissional.
acadêmico e profissional.  Adaptar as capacitações pedagógicas aos
 Aderir à implementação do Processo de contextos situacionais.
Enfermagem Educacional no cotidiano  Combinar o Processo de Enfermagem
acadêmico e profissional. Educacional com as Teorias de Enfermagem
no cotidiano acadêmico e profissional.
 Integrar adequadamente as tecnologias de
comunicação e informação ao cotidiano  Combinar o Processo de Enfermagem
acadêmico e profissional. Educacional com as Abordagens da
Aprendizagem no cotidiano acadêmico e
 Valorizar a educão para a cidadania.
profissional.
 Organizar capacitações pedagógicas.
 Influenciar a implementação do Processo de
Enfermagem Educacional no cotidiano 3.2.1. Conteúdos
acadêmico e profissional.
Os Conteúdos abordados ao longo da
 Organizar a articulação entre o ensino,
disciplina serão:
pesquisa e extensão/assistência no cotidiano
acadêmico e profissional. I- A DIMENSÃO EDUCACIONAL E
COMUNICACIONAL DO PROCESSO DE
Específicos para o Domínio TRABALHO DO ENFERMEIRO
Psicomotor:  Reflexões sobre o papel de educador dos
enfermeiros
 Escolher estratégias eficazes para o  Políticas públicas de educação na saúde
desenvolvimento de capacitações
pedagógicas.

20
 Comunicação na saúde e na  Realização da Avaliação
enfermagem  Análise interpretação dos dados
 Organização de eventos educacionais na coletados
saúde
 Adesão, Motivação e Comportamento IV- ELEMENTOS DA INVESTIGAÇÃO PARA
de Saúde do Aprendiz PROCESSOS EDUCACIONAIS NA
ENFERMAGEM
II- PLANEJAMENTO DO PROCESSO
 Aspectos relacionados aos Sujeitos que
EDUCACIONAL NA ENFERMAGEM
podem interferir nos processos
 Planejamento Educacional educacionais na enfermagem:
 O Processo de Enfermagem como  Necessidades de aprendizagem
ferramenta pedagógica
 Abordagens de Aprendizagem no
processo de Cuidado Educacional V- DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM
 A Função do Cenário no processo EDUCACIONAL
educacional na saúde
 Técnicas e Estratégias de Ensino  Domínios de Aprendizagem
Aprendizagem na Saúde  Diagnósticos de Enfermagem
Educacional
III- AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS
EDUCACIONAIS NA ENFERMAGEM VI- IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSOS
EDUCACIONAIS NA ENFERMAGEM
 Avaliação Diagnóstica
 Tipos básicos de Avaliação: de processo,  Registros Escritos de implementação
de conteúdo, de resultado, de impacto e educativa
de programa  Registros Audiovisuais
 Planejamento da Avaliação

21
Figura 1 – Mapa Curricular da Disciplina Educação e Comunicação em Enfermagem.

22
3.2.2. Metodologia de saúde desde suas dimensões
teóricas, políticas e práticas.
§ 5º A emancipação é um processo
A disciplina Educação e Comunicação na
coletivo e compartilhado no qual
Saúde tem como eixos metodológicos a
pessoas e grupos conquistam a
educação popular, processo de
superação e a libertação de todas as
enfermagem e a extensão universitária.
formas de opressão, exploração,
No que se refere à educação popular, discriminação e violência ainda vigentes
inspirados por Paulo Freire e empoderados na sociedade e que produzem a
pela PNEPS-SUS (BRASIL, 2013), desumanização e a determinação social
buscaremos seguir os seguintes princípios: do adoecimento.
§ 1º Diálogo é o encontro de § 6º O compromisso com a construção
conhecimentos construídos histórica e do projeto democrático e popular é a
culturalmente por sujeitos, ou seja, o reafirmação do compromisso com a
encontro desses sujeitos na construção de uma sociedade justa,
intersubjetividade, que acontece solidária, democrática, igualitária,
quando cada um, de forma respeitosa, soberana e culturalmente diversa que
coloca o que sabe à disposição para somente será construída por meio da
ampliar o conhecimento crítico de contribuição das lutas sociais e da
ambos acerca da realidade, garantia do direito universal à saúde no
contribuindo com os processos de Brasil, tendo como protagonistas os
transformação e de humanização. sujeitos populares, seus grupos e
§ 2º Amorosidade é a ampliação do movimentos, que historicamente foram
diálogo nas relações de cuidado e na silenciados e marginalizados.
ação educacional pela incorporação das Considerando que o Processo de
trocas emocionais e da sensibilidade, Enfermagem é método científico próprio
propiciando ir além do diálogo baseado desta profissão, o qual viabiliza a execução
apenas em conhecimentos e de todas as suas dimensões este foi
argumentações logicamente escolhido como estratégia metodológica.
organizadas.
O Processo de Enfermagem é
§ 3º A problematização implica a organizado dentro de cinco momentos:
existência de relações dialógicas e investigação, com escuta qualificada,
propõe a construção de práticas em buscando reunir informações, identificar
saúde alicerçadas na leitura e na análise necessidades, problemas, interesses ou
crítica da realidade. respostas humanas do que recebe o
§ 4º A construção compartilhada do cuidado ou ensinado; diagnóstico, os
conhecimento consiste em processos dados coletados na investigação são
comunicacionais e pedagógicos entre analisados e interpretados, são feitas
pessoas e grupos de saberes, culturas e conclusões sobre as necessidades,
inserções sociais diferentes, na problemas interesses ou respostas
perspectiva de compreender e humanas; planejamento, estabelece as
transformar de modo coletivo as ações prioridades para os problemas
diagnosticados, escrever estratégias que
conduzirão aos resultados esperados,

23
registrar os diagnósticos, resultados e Metodologias na Enfermagem –
ações de enfermagem; implementação, NEPEMENF
momento considerado como início e fim
- E o Núcleo Jovem Bom de Vida ‐ JBV
das ações necessárias para o alcance dos
objetivos definidos; avaliação, presente O ensino, a pesquisa e a extensão
também em todos os outros momentos, precisam estar bem articulados para
consistindo em um processo continuo, conduzirem a mudanças significativas nos
determinando a extensão pela qual os processos de ensino – aprendizagem,
objetivos foram alcançados (SANTANA, fundamentando didática e
2014). pedagogicamente a formação profissional.
A indissociabilidade entre ensino-pesquisa-
Utilizar o Processo Enfermagem como
extensão possibilitarão, assim,
ferramenta pedagógica permite ao
operacionalizar a relação entre teoria e
discente expressar os seus saberes,
prática no cenário do presente projeto
incentivando-o a realizar interconexões
(RAYS, 2003).
metais, promovendo a durabilidade do
aprendizado na memória. Assim, se Assim, a presente disciplina, apesar de
(re)constrói o conhecimento, formando não ter carga horária prática, buscará
conceitos sólidos, o que possibilitará o agir estimular os discentes a serem
e reagir diante da realidade imposta pela protagonistas no processo das suas
prática profissional competências e habilidades no âmbito da
dimensão educacional do processo de
Este tem se mostrado como um método
trabalho do enfermeiro.
versátil por apresentar interfaces com a
problematização mostrando a sua
confluência com os princípios da educação 3.2.3. Recursos
popular. Qualidade que ratificou a sua
escolha como estratégia metodológica
para esta disciplina. a) Físicos
Outro eixo metodológico desta - Sala de aula
proposta é a extensão universitária, por - Biblioteca da UESC
esta ser um processo educativo, cultural e
- Laboratório de Habilidades de
científico que articula o ensino e a pesquisa
Enfermagem I
de forma indissociável, viabilizando a
relação transformadora entre universidade
e sociedade (FORPROEX, 2012). b) Materiais
Corroborando com o preconizado no - Projetor multimídia;
PPP da graduação de enfermagem da - Computador;
UESC. - Papel Ofício;
- Cola, tesoura, TNT, cartolina, entre
Para tanto, contaremos com o suporte outros;
de duas ações extensionistas da UESC: - Outros recursos eletrônicos a
exemplo de celulares se assim
- O Laboratório de Educação e discentes e docentes julgarem
Comunicação na Saúde do Núcleo de necessários e viáveis.
Estudos, Pesquisa e Extensão em

24
c) Humanos Competências e Habilidades do
Enfermeiro Educador”
- Docente e discentes da disciplina
Educação e Comunicação na Saúde;
- Equipe do LABORATÓRIO DE 3.2.4. Cronograma
EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM
SAÚDE/NEPEMENF;
- Equipe do Núcleo Jovem Bom de Organizamos um Cronograma Semestral
Vida – JBV específico para a disciplina com suas
- Equipe do projeto de ensino respectivas datas, Apêndice I.
“EDUCAÇÃO NA SAÚDE: Buscando as

25
I V. MOMEN TO DE
I MPLEMENTAÇÃO

responsabilizado pelo processo de ensino


aprendizagem.
4.1. PLANOS DE AULA O que acontece no contexto da
disciplina EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA
SAÚDE é, praticamente, o inverso: uma ou
outra exposição dialogada da docente
intercala um universo de estratégias ativas
Vasconcelos (2006, p. 148) define o
organizadas e desenvolvidas pelos
plano de aula como “a proposta de
discentes.
trabalho do professor para uma
determinada aula ou conjunto de aulas”. É preciso atentar que a maioria das
Também chamado de Plano de Unidade atividades serão construídas e conduzidas
apresenta um roteiro do fazer cotidiano. pela turma, os protagonistas deste
processo. Assim, é essencial a atenção,
Deste modo, cada unidade deve
especialmente, com as atividades prévias.
apresentar um conteúdo, delimitando as
projeções de finalidades específicas, ou Enfim, partimos para o detalhamento
seja, o que se pretende aprender, as das intervenções educativas propriamente
competências e habilidades a serem ditas, ou seja, cada aula.
desenvolvidas.
Considerando o aporte metodológico
4.1.1. Detalhamento dos Planos de
da disciplina descrito neste plano de ensino
Aula
aprendizagem o seu desenvolvimento
ocorre de modo bem distinto do
tradicional.
Os planos das aulas para a disciplina
É muito comum que ao longo das estão organizados em dez unidades de
disciplinas uma ou outra ação seja ensino, distribuídas em quatro partes:
construída pela turma, ou que uma ou
PARTE I – Dimensão Educacional,
outra metodologia ativa intercale uma Comunicação e o Processo de Trabalho do
gama de aulas expositivas, de modo que o
Enfermeiro
docente é quem acaba, sempre,

26
- Unidade I – Dimensão educacional especiais e Comportamentos de
do processo de cuidar do saúde do Aprendiz.
enfermeiro. - Unidade IX – Necessidades de
- Unidade II – Organização de eventos. aprendizagem.
- Unidade III – Comunicação em - Unidade X – Domínios de
Saúde. aprendizagem e definição dos
- Unidade IV – Referenciais teóricos objetos de intervenção educacional
de uma intervenção educativa: na saúde.
abordagens teóricas da comunicação PARTE IV – Processo de Enfermagem
na saúde e na enfermagem. Educacional: PLANEJAMENTO
PARTE II – Processo de Enfermagem - Unidade XI – Metodologia da
Educacional: AVALIAÇÃO intervenção educativa: Abordagens
- Unidade V – Avaliação do processo de Educação na Saúde.
educacional. - Unidade XII – Referenciais teóricos
- Unidade VI – Processo de de uma intervenção educacional:
Enfermagem Educacional. abordagens de aprendizagem no
processo de cuidado na saúde.
PARTE III – Processo de Enfermagem
Educacional: INVESTIGAÇÃO e - Unidade XIII – Referenciais teóricos
DIAGNÓSTICOS de uma intervenção educativa:
Políticas Públicas de Educação na
- Unidade VII – Os sujeitos da
Saúde.
intervenção educativa: Estágio de
desenvolvimento do aprendiz. - Unidade XIV – Técnicas e estratégias
de ensino aprendizagem na saúde.
- Unidade VIII – Os sujeitos da
intervenção educativa: Gêneros, Os referidos planos de aulas estão
Condições Sócio econômicas, detalhadamente expostos a partir da
Culturais e étnico-raciais, Condições próxima página.

27
UNIDADE I - A DIMENSÃO
EDUCACIONAL E
COMUNICACIONAL DO
PROCESSO DE TRABALHO DO
ENFERMEIRO

28
29
1- REFLEXÕES SOBRE O P APEL DE
EDUCADOR DO ENFERMEIRO

História da Educação em Saúde e


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
Enfermagem. In: SANTOS, Álvaro S.,
PASCHOAL, Vânia Del’Arco. Educação em
 Refletir sobre o papel de educador Saúde e Enfermagem. Barueri, SP: Manole,
do enfermeiro 2017.
 Compreender os aspectos
históricos da educação no processo de Grupo 2:
trabalho do enfermeiro PIRES, Denise. A enfermagem enquanto
 Compreender a relação entre a disciplina, profissão e trabalho. Revista
educação e o exercício profissional Brasileira de Enfermagem, Brasília, p. 739-
744, set./out. 2009.
do enfermeiro
 Conhecer o Cuidado Educacional e Grupo 3:
seus tipos BASTABLE, Susan B.. Overview of
 Conhecer a Educação Cuidativa e os Education in Health Care. In: BASTABLE,
tipos Susan B.. Nurse as Educator – Principles of
Teaching and Learning for Nursing Practice.
– 5ª Ed. – Wall Street: Jones & Bartlett
FORMAS DE MEDIAÇÃO Learning, 2019.

Grupo 4:
Para refletir e compreender o papel de
OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José.
educador do enfermeiro utilizaremos 3
Enfermeiro como Trabalhador Autônomo.
estratégias pedagógicas: Discussão em
In: Oguisso, Taka; Schmidt, Maria José. O
Grupo, Exposição Dialogada, Filme e
exercício da enfermagem: uma abordagem
Estudo de Caso.
ético-legal - 3.ed., atualizada e ampliada. -
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
1º MOMENTO
Grupo 5:
Passo 1: A turma se dividirá em 05 grupos. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho
Nacional de Educação. Câmara de
Passo 2: Todos os discentes deverão ler o Educação Superior. Resolução CNE/CES Nº
texto indicado para seu grupo, buscando 3, de 7 de novembro de 2001. Institui
identificar o papel de educador do Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso
enfermeiro. de Graduação em Enfermagem. Conselho
Nacional de Educação. Câmara de
Grupo 1: Educação Superior. Brasília 2001. 5 p.
PINTO, Macella Rigobello; SANTIAGO,
Emiliane Silva; SANTOS, Álvaro da Silva.

30
Passo 3: DISCUSSÃO EM GRUPO “Educação Cuidativa: A Educação na
- Com a sala em círculo, cada grupo deverá Enfermagem como ferramenta de gestão”
falar sobre o texto lido destacando,
quando possível:
Texto de Apoio:
a) Os aspectos históricos da educação
no processo de trabalho do enfermeiro
BITENCOURT, Aretusa de Oliveira M. et al..
b) O papel de educador do enfermeiro
A dimensão educacional do trabalho do
c) A relação entre a educação e o
enfermeiro: pensando no processo de
exercício profissional do enfermeiro
enfermagem. Ilhéus, BA: UESC/DCS, 2019.
- Os integrantes dos outros grupos deverão
fazer inferências, questionamentos, 3º MOMENTO - Antes da Aula
reflexões, dentre outros.
Os discentes deverão assistir ao filme “O
Triunfo”.
2º MOMENTO
3º MOMENTO
A docente realizará uma exposição
dialogada intitulada: - A turma fará um momento de Reflexões
sobre o filme “O Triunfo” buscando refletir
Exposição Dialogada em dois tempos: sobre o papel de educador do enfermeiro
- Discussão de Estudo de Caso
“Cuidado Educacional: A Educação na
Enfermagem como Ação Terapêutica”

CASO:

Em 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que o mundo estava


passando por uma pandemia do COVID-19. Uma doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2,
que apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios
graves. Sua transmissão acontece, basicamente, por gotículas de saliva, espirros, acessos de
tosse, contato próximo e superfícies contaminadas. Como não existe ainda vacina nem
tratamento específico comprovados cientificamente, resta a prevenção. Esta implica em
cuidados pessoais tais como uso de máscara, higiene reforçada, principalmente das mãos na
higiene, dentre outros, bem como o isolamento social e o distanciamento.
Para evitar aglomerações, os governantes determinaram as suspensões de atividades
de escolas e universidades; fechamento de comércio, mantendo, apenas, atividades essenciais.
Era preciso controlar a evolução dos casos no intuito de evitar um colapso no sistema de
saúde, que poderia resultar na falta de leitos, e principalmente de respiradores, para os
pacientes mais graves.
Esta pandemia é uma situação completamente nova, nunca vivenciada na história
moderna que trouxe, além de problemas de saúde, Impactos sociais, econômicos, culturais e
políticos, exigindo reflexões sobre os processos de trabalho, autogestão, mudanças
institucionais e muitas transformações das práticas dos mais diversos tipos de serviços.
Para dar conta de tantas demandas com repercussões nas mais diversas áreas, os
gestores instituíram Grupos de Trabalho composto por representantes de diversos setores e
especialistas para aprenderem juntos e poderem tomar decisões pautadas em aspectos
científicos. Profissionais dos serviços de saúde precisaram aprender os novos protocolos

31
estabelecidos pelas instituições que vão desde a paramentação atendimento, passando e pela
alta, até os procedimentos de liberação dos óbitos.
Os profissionais de saúde foram incentivados a fazerem cursos de formação em
Atendimento à Paciente com COVID 19, nos diversos níveis de atenção oferecidos por diversas
instituições, inclusive pela a Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde – UNASUS, do
Ministério da Saúde.
O futuro ainda á incerto. Muito a ser estudo, muito a ser descoberto e muito a ser
aprendido. E seguimos na luta contra o COVID 19!

1- Em que situação identificamos:

a) Educação Continuada
b) Educação em Serviço
c) Educação Permanente

2- Qual o papel do enfermeiro educador frente a esta pandemia?

AVALIAÇÃO DA AULA 1: REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DE EDUCADOR DOS ENFERMEIROS


DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Disponibilidade para a atividade
4. Participação efetiva
5. Conteúdo: Aspectos históricos da educação no
processo de trabalho do enfermeiro
6. Conteúdo: A educação e o exercício profissional do
enfermeiro
7. Conteúdo: Cuidado Educacional e seus tipos
8. Conteúdo: Educação Cuidativa e os tipos
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL*
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /8) x4
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 4,0

32
2 - P O L Í T I C A S P Ú B L I C AS D E E D U C A Ç Ã O N A S A Ú D E

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS 2º MOMENTO – ANTES DA AULA

1- Cada GE deverá estudar o tema sob sua


 Conhecer as políticas públicas de
responsabilidade destacando:
educação na saúde.
- Data
 Refletir acerca da responsabilidade do
- Contexto histórico no momento da
Enfermeiro no desenvolvimento do
elaboração da política (situação
cuidado através da operacionalização
política, econômica e social)
das políticas públicas.
- Diretrizes da política
Áreas Prioritárias/Estratégias da política
- O Papel do Enfermeiro na
FORMAS DE MEDIAÇÃO operacionalização da política.

A estratégia pedagógica desta unidade será 2- A Comissão Organizadora deverá


um JOGO. planejar e executar um JOGO que aborde
Para tanto, a sala deve ser dividida em 1 os temas estudados pelos GE’s com
Comissão Organizadora e 06 Grupos de enfoque nos destaques citados acima.
Estudo – GE. Esta comissão deverá disponibilizar,
Haverá, ainda, uma Banca Avaliadora. com antecedência, regras detalhadas do
jogo deixando claro:
1º MOMENTO – ANTES DA AULA
- O objetivo do jogo
- Dinâmica (como vai acontecer)
- A docente deverá eleger os componentes - Pontuações
da Comissão Organizadora e da Banca - Deixar claro se haverá variações e/ou
Avaliadora. possíveis mudanças em um padrão de
- Os demais discentes se dividirão em 6 regras
Grupos de Estudo. - Condições de vitória e o que acontecerá
- Será sorteado um assunto para cada em caso de empate, dentre outros.
grupo
Assunto 1: Política Nacional de Educação Obs.: O jogo deverá viabilizar a
Permanente em Saúde participação do maior nº possível de
Assunto 2: Política Nacional de Educação discente de cada equipe.
Popular na Saúde

33
3º MOMENTO – DURANTE A AULA - A Banca Avaliadora deverá avaliar o
desenvolvimento da Comissão
- Os discentes dos Grupos de Estudos se Organizadora e das Equipes de Competição
dividirão em duas Equipes de Competição. a partir dos instrumentos de avaliação a
seguir
Obs.: Importante garantir que em cada
equipe de competição tem representantes
que estudaram os dois assuntos

AVALIAÇÃO DA AULA 2: POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NA SAÚDE


Equipe de Competição
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Disponibilidade para a atividade
5. Conhecimento dos temas do jogo
6. Trabalho em Equipe: cooperação
7. Trabalho em Equipe: pertinência
8. Trabalho em Equipe: tele/clima
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL*
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /8) x2,0
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

34
AVALIAÇÃO DA AULA 2: POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NA SAÚDE -
Comissão Organizadora
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Disponibilidade para a atividade
4. Conhecimento dos temas do jogo
5. Organização: Cenário
6. Organização: Regras do Jogo
7. Organização do Jogo: Condução
8. Trabalho em Equipe: cooperação
9. Trabalho em Equipe: pertinência
10. Trabalho em Equipe: tele/clima
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /10) x2,0 NOTA FINAL*
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

35
AVALIAÇÃO DA AULA 2: POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO NA SAÚDE
AVALIADOR
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
4. Capacidade de Observação
5. Imparcialidade
6. Demonstração segurança e simpatia
7. Contato visual com o avaliado
8. Segurança vocal
9. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
10. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
11. Domínio do instrumento de avaliação
12. Domínio do Conteúdo
13. Adequação da avaliação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /13 x2,0 NOTA FINAL*
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

36
3 - C O M U N I C A Ç Ã O N A S A Ú D E E N A E N F E R MA G E M

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS CARVALHO, E. C.. A comunicação nos


diferentes contextos da enfermagem. São
 Conhecer os princípios Básicos sobre Paulo: Manole, 2012
Comunicação
Texto 4:
 Conhecer as competências do enfermeiro
sobre tecnologia da informação e da CARVALHO, E. BACHION, M. M.. Comunicação
comunicação na enfermagem e o processo de enfermagem. In: STEFANELLI,
 Refletir sobre a importância da M. C.; CARVALHO, E. C.. A comunicação nos
comunicação no processo de cuidar diferentes contextos da enfermagem. São
 Discutir sobre a importância da Paulo: Manole, 2012
comunicação verbal e não verbal para um Texto 5:
processo educacional efetivo e eficaz KOBAYASHI, R. M.; MARTINS, C. P.. Tecnologia
 Compreender a comunicação terapêutica da Informação e da Comunicação em Serviço:
no processo de trabalho do enfermeiro Competências dos Enfermeiros. In: PRADO, C.;
PERES, H. H. C.; LEITE, M. M. J.. Tecnologia da
FORMAS DE MEDIAÇÃO Informação e da Comunicação em
Enfermagem. São Paulo: Editora Atheneu,
Para estudar este tema utilizaremos três 2011.
estratégias pedagógicas: Simulação, Discussão
Texto 6:
em Grupo e Fichamento.
SOPCZYK, D. L.. Technology in Education. In:
1º MOMENTO BASTABLE, Susan B.. Nurse as Educator –
Principles of Teaching and Learning for
Será sorteado um texto para cada Nursing Practice. – 5ª Ed. – Wall Street:
discente. Jones & Bartlett Learning, 2019
Texto 1:
POTTER, P.; PERRY, A. G.. Comunicação. Considerando que, em média, são 30
POTTER, P.; PERRY, A. G.. Fundamentos de discentes matriculados nesta disciplina,
Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. cada texto ficará com, aproximadamente, 5
Texto 2: discentes.
STEFANELLI, M. C.. Conceitos Teóricos Cada discente deverá estudar,
sobre Comunicação. In: STEFANELLI, M. C.; individualmente, o seu texto.
CARVALHO, E. C.. A comunicação nos
diferentes contextos da enfermagem. São 2º MOMENTO
Paulo: Manole, 2012
Texto 3: Na sala os 5 discentes que estudaram cada
texto passarão por um novo sorteio, que os
STEFANELLI, M. C.; CARVALHO, E. C.;
dividirá em oradores e avaliadores.
ARANTES, E. C.. Comunicação e
Enfermagem In: STEFANELLI, M. C.;

37
Simulação: Apresentação Oral instrumento essencial do cuidado. Revista
Brasileira de Enfermagem, Brasília 2008 maio-
- Considerando que estaria falando para um jun; 61(3): 312-8.
grande público, cada discente no papel de
orador deverá apresentar o seu texto. 4º MOMENTO – DURANTE A AULA
- Cada orador terá 5min para discorrer
 Discussão em Grupo
sobre o seu texto.
A turma deverá discutir sobre a temática
- Os avaliadores terão 1 minuto para falar
Comunicação Terapêutica destacando as
de cada orador considerando o instrumento
informações, sentimentos e opiniões a partir
de avaliação que segue.
do filme assistido e dos textos lidos.

3º MOMENTO
5º MOMENTO
Os discentes deverão assistir ao filme “Patch
- Cada discente deverá fazer um fichamento de
Adams – O Amor é Contagioso” e ler os textos
resumo ou de conteúdo de cada texto:
listados a seguir:
Texto 1:
Texto 1: ARAÚJO, I. S. de; CARDOSO, J. M. Comunicação
e Saúde. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2007.
STEFANELLI, M. C.. Introdução à comunicação
terapêutica. In: STEFANELLI, M. C.; CARVALHO, Texto 2:
E. C.. A comunicação nos diferentes contextos SIMEONI, I.; DE SANTI, A. M.. Comunicação em
da enfermagem. São Paulo: Manole, 2012 Enfermagem – Colaboração entre Profissionais
Texto 2: de Saúde. São Caetano do Sul, SP: Yendis
Editora, 2012.
STEFANELLI, M. C.. Estratégias de comunicação
terapêutica. In: STEFANELLI, M. C.; CARVALHO,
E. C.. A comunicação nos diferentes contextos Obs.1: Os fichamentos deverão ser anexados
da enfermagem. São Paulo: Manole, 2012 ao portifólio que será entregue ao final da
Texto 3: disciplina.
Obs.2: A avaliação (e pontuação) dos
STEFANELLI, M. C.. Comunicação não
fichamentos será feito no contexto do
terapêutica e desafios à comunicação
portifólio.
terapêutica. In: STEFANELLI, M. C.; CARVALHO,
E. C.. A comunicação nos diferentes contextos
da enfermagem. São Paulo: Manole, 2012
Texto 4:
PONTES, A. C. P.; LEITÃO, I. M. T. A.; RAMOS, I.
C.. Comunicação terapêutica em Enfermagem:

38
AVALIAÇÃO DA AULA 3: COMUNICAÇÃO NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM – SIMULAÇÃO
ORADOR
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO* F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Disponibilidade para a atividade
VOZ (entonação, dicção, pausas e ênfases)
4. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
5. Existe escolha consciente nas variações de entonação e ritmo
em suas palavras
6. Voz denotando sentimentos de emoção ou entusiasmo
coerentes com o tema
7. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
8. Segurança vocal
CONTEÚDO (organização lógica, vocabulário, fidelidade ao
tema e atrativo)
9. Escolha de palavras apropriadas ao tema
10. Coerência do conteúdo com tema proposto
11. O conteúdo foi apresentado com introdução,
desenvolvimento e conclusão
12. O conteúdo foi organizado de modo que as ideias sejam
claras e de fácil compreensão para todos
13. Conteúdo empolgante
14. Conteúdo apresenta uma mensagem substancial e lógica
APRESENTAÇÃO (naturalidade, entusiasmo, expressão facial,
postura, apresentação pessoal, gesticulação e contato visual).
15. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
16. Demonstração segurança e simpatia
17. Coerência entre as mensagens e os movimentos dos olhos,
da expressão facial e do corpo do orador.
18. Contato visual com o público
19. Domínio do conteúdo sem leitura
TEMPO
20. Adequação da apresentação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL**
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /20 x2,0
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
* Adaptado do REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA Organização Multidistrital de
Informação de Rotaract Clubs do Brasil. (http://www.omirbrasil.org.br/Downloads/000191.PDF)
**Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

39
AVALIAÇÃO DA AULA 3: COMUNICAÇÃO NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM – SIMULAÇÃO
AVALIADOR
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
14. Assiduidade
15. Pontualidade
16. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
17. Capacidade de Observação
18. Imparcialidade
19. Demonstração segurança e simpatia
20. Contato visual com o avaliado
21. Segurança vocal
22. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
23. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
24. Domínio do instrumento de avaliação
25. Domínio do Conteúdo
26. Adequação da avaliação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /13 x2,0 NOTA FINAL*
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

AVALIAÇÃO DA AULA 3: COMUNICAÇÃO NA SAÚDE E NA ENFERMAGEM


DISCUSSÃO DE GRUPO
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
4. Disponibilidade para participar
5. Conteúdo da participação
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /13 x2,0 NOTA FINAL*
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

40
4- NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO DE
EVENTOS DE SAÚDE

Para fins de fixação do conhecimento e


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
avaliação haverá uma atividade para ser
realizada pelos discentes após a exposição
 Conhecer definições, caráter e tipo dialogada.
de eventos.
 Compreender as especificidades de
eventos educacionais na saúde; 1º MOMENTO
 Identificar o processo de
organização de eventos de saúde;
A docente realizará uma exposição
 Refletir sobre o papel do
dialogada intitulada:
enfermeiro na organização de
eventos de saúde;
“Noções básicas sobre Organização de
Eventos de Saúde”.

FORMAS DE MEDIAÇÃO
2º MOMENTO
Este tema será trabalhado através de uma
exposição dialogada desenvolvida pela - A turma se dividirá em 5 grupos.
docente.
- Cada grupo construirá um instrumento
de check – list para nortear a organização
de um evento educacional na saúde.

41
AVALIAÇÃO DA AULA 4- NOÇÕES BÁSICAS SOBRE ORGANIZAÇÃO DE EVENTOS DE SAÚDE
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Vestimenta apropriada para um ambiente
profissional de enfermagem
4. Disponibilidade para participar da aula
5. Participação efetiva na exposição dialogada
6. Check list: Formatação
7. Check list: Conteúdo
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL*
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /7) x1,0
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 1,0

42
5- ADESÃO, MOTIVAÇÃO E COMPORTAMENTO DE
SAÚDE DO APRENDIZ

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS Bibliografia Básica Sugerida:


RICHARDS, Eleanor; DIGGER, Kirsty.
Adesão, Motivação e Comportamentos de
 Compreender os termos adesão,
cooperação e motivação.
Saúde do Aprendiz. In: BASTABLE, Susan
 Discutir conceitos e teorias sobre adesão e B.. O Enfermeiro como Educador:
motivação princípios de ensino aprendizagem.
 Identificar incentivos e obstáculos que Tradução Aline Capelli Vargas – 3ª Ed. –
afetam a motivação para aprender Porto Alegre: Artmed, 2010
 Avaliar níveis de motivação do aprendiz
 Definir estratégias que facilitem a
motivação e melhorem a adesão 2º MOMENTO
 Comparar padrões de comportamentos de
saúde e suas influências na aprendizagem. - Na sala, haverá dois sorteios:
 Reconhecer o papel do enfermeiro na 1- Para definir, dos 4 grupos, qual apresentará
promoção da saúde. a aula pública.
2- Definir dos discentes do grupo sorteado,
qual será o orador da aula pública.
FORMAS DE MEDIAÇÃO
- Cada discente sorteado terá 10 minutos
Para estudar este tema utilizaremos Simulação, (cronometrados) para revisar os seus
de uma aula pública como uma oportunidade apontamentos.
de se trabalhar, além do conteúdo, aspectos - Durante este tempo, o restante do grupo
relacionados à oratória. organiza os slides e o cenário educacional.

1º MOMENTO Simulação: Aula Pública

- Serão sorteados 5 discentes para compor uma - O orador deverá apresentar a Aula Pública
banca avaliador. para a turma e a banca avaliadora, com o
tempo máximo de 30 minutos.
- Os demais discentes se dividirão em 4 grupos.
- Os avaliadores terão 5 minutos para falar
- Cada grupo deverá preparar uma aula considerando o instrumento de avaliação
pública com os slides e um plano de aula específico.
com o tema: - A docente terá 5 minutos para fazer as
considerações finais.
“Adesão, Motivação e Comportamento de
Saúde do Aprendiz”.

43
AVALIAÇÃO DA AULA 5: ADESÃO, MOTIVAÇÃO E COMPORTAMENTO DE SAÚDE DO
APRENDIZ – SIMULAÇÃO - ORADOR
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO* F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Disponibilidade para a atividade
VOZ (entonação, dicção, pausas e ênfases)
4. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
5. Existe escolha consciente nas variações de entonação e ritmo
em suas palavras
6. Voz denotando sentimentos de emoção ou entusiasmo
coerentes com o tema
7. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
8. Segurança vocal
CONTEÚDO (organização lógica, vocabulário, fidelidade ao
tema e atrativo)
9. Escolha de palavras apropriadas ao tema
10. Coerência do conteúdo com tema proposto
11. O conteúdo foi apresentado com introdução,
desenvolvimento e conclusão
12. O conteúdo foi organizado de modo que as ideias sejam
claras e de fácil compreensão para todos
13. Conteúdo empolgante
14. Conteúdo apresenta uma mensagem substancial e lógica
APRESENTAÇÃO (naturalidade, entusiasmo, expressão facial,
postura, apresentação pessoal, gesticulação e contato visual).
15. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
16. Demonstração segurança e simpatia
17. Coerência entre as mensagens e os movimentos dos olhos,
da expressão facial e do corpo do orador.
18. Contato visual com o público
19. Domínio do conteúdo sem leitura
TEMPO
20. Adequação da apresentação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL**
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /20 x2,0
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
* Adaptado do REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA Organização Multidistrital de
Informação de Rotaract Clubs do Brasil. (http://www.omirbrasil.org.br/Downloads/000191.PDF)
**Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

44
AVALIAÇÃO DA AULA 5: ADESÃO, MOTIVAÇÃO E COMPORTAMENTO DE SAÚDE DO
APRENDIZ – SIMULAÇÃO - AVALIADOR
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3.Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
4.Capacidade de Observação
5.Imparcialidade
6.Demonstração segurança e simpatia
7.Contato visual com o avaliado
8.Segurança vocal
9.Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
10. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
11. Domínio do instrumento de avaliação
12. Domínio do Conteúdo
13. Adequação da avaliação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /13 x2,0 NOTA FINAL*
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 2,0

45
UNIDADE II - PLANEJAMENTO
DO PROCESSO EDUCACIONAL
NA ENFERMAGEM

46
47
6- NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PLANEJAMENTO
EDUCACIONAL: APLICABILIDADES NA ENFERMAGEM E
NA SAÚDE

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS 2º MOMENTO

 Conhecer os aspectos básicos sobre Exercício:


planejamento educacional - A turma deverá se dividir em 3 grupos
 Compreender os tipos de planejamento - Cada grupo ficará com um tema da aula
pedagógico bem como as suas 13, conforme descrito a seguir:
Grupo 1: Características físicas, cognitivas,
aplicações na enfermagem e na saúde. psicológicas e sociais dos aprendizes que influenciam
 Construir planos de ensino e planos de na aprendizagem nos diversos estágios de
aula crescimento e desenvolvimento do Aprendiz
 Compreender os conceitos e aplicações
das Teorias ou abordagens de Grupo 2: Aspectos relacionados ao gênero do
aprendiz, a partir das influencias sociais e
aprendizagem, das Metodologias ou hereditárias, do funcionamento cerebral, das
Modelos metodológicos, e das habilidades cognitivas e traços de personalidade que
Estratégias ou Técnicas de Ensino na podem interferir no processo de ensino
enfermagem e na saúde. aprendizagem.
 Refletir sobre o papel do enfermeiro no Grupo 3: A influência das condições sócio
planejamento das ações de educação econômicas nos processos de ensino aprendizagem
na saúde.
- Cada grupo deverá construir um plano de
aula do tema sob sua responsabilidade.
FORMAS DE MEDIAÇÃO
- Cada grupo deverá apresentar o seu
plano de ensino para a turma
A estratégia escolhida para este capítulo
foi a oficina. 3º MOMENTO
1º MOMENTO
Exposição Dialogada:

Exposição Dialogada: “Conceitos e aplicações das abordagens de


aprendizagem, metodologias e técnicas de
“Noções Básicas sobre Planejamento Ensino na enfermagem e na saúde”.
Educacional: Aplicabilidades na
Enfermagem e na Saúde”.

48
AVALIAÇÃO DA AULA 6: NOÇÕES BÁSICAS SOBRE PLANEJAMENTO EDUCACIONAL: APLICABILIDADES
NA ENFERMAGEM E NA SAÚDE – OFICINA
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO* F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Receptividade para a Exposição Dialogada:
“Noções Básicas sobre Planejamento Educação: Aplicabilidades
na Enfermagem e na Saúde”
4. Receptividade para a Exposição Dialogada:
“Conceitos e aplicações das abordagens de aprendizagem,
metodologias e técnicas de Ensino na enfermagem e na saúde”
Plano de Ensino
VOZ (entonação, dicção, pausas e ênfases)
4. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
5. Existe escolha consciente nas variações de entonação e ritmo
em suas palavras
6. Voz denotando sentimentos de emoção ou entusiasmo
coerentes com o tema
7. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
8. Segurança vocal
Plano de Ensino
CONTEÚDO (organização lógica, vocabulário, fidelidade ao
tema e atrativo)
9. Escolha de palavras apropriadas ao tema
10. Coerência do conteúdo com tema proposto
11. O conteúdo foi apresentado com introdução,
desenvolvimento e conclusão
12. O conteúdo foi organizado de modo que as ideias sejam
claras e de fácil compreensão para todos
13. Conteúdo empolgante
14. Conteúdo apresenta uma mensagem substancial e lógica
Plano de Ensino
APRESENTAÇÃO (naturalidade, entusiasmo, expressão facial,
postura, apresentação pessoal, gesticulação e contato visual).
15. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
16. Demonstração segurança e simpatia
17. Coerência entre as mensagens e os movimentos dos olhos,
da expressão facial e do corpo do orador.
18. Contato visual com o público
19. Domínio do conteúdo sem leitura
Plano de Ensino
TEMPO
20. Adequação da apresentação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /20 x3,0 NOTA FINAL**
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
* Adaptado do REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA Organização Multidistrital de Informação
de Rotaract Clubs do Brasil. (http://www.omirbrasil.org.br/Downloads/000191.PDF)
**Pontuação Máxima da Unidade: 3,0

49
7- O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO
FERRAMENTA PEDAGÓGICA

dialogada a partir da leitura prévia feita


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
pelos discentes.

 Compreender o processo de 1º MOMENTO – ANTES DA AULA


planejamento educacional na
enfermagem e na saúde
Cada discente da turma deverá ler o texto:
 Conhecer os principais momentos de
um processo de planejamento SÃO PAULO. Educação em Saúde: Planejando
educacional nossa Ação. In: SÃO PAULO. Secretaria da
 Compreender as interfaces entre o Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica -
processo educacional e o processo de “Prof. Alexandre Vranjac”. Núcleo de Educação
enfermagem em Saúde. Educação em Saúde: Planejando as
 Compreender o processo de Ações Educativas - Teoria e Prática. Manual
enfermagem como ferramenta para a operacionalização das ações educativas
pedagógica no SUS. São Paulo: CVE, 2001.

2º MOMENTO
FORMAS DE MEDIAÇÃO
Exposição Dialogada:

Para compreender as o processo de “O Processo de Enfermagem como


enfermagem como ferramenta pedagógica, Ferramenta Pedagógica”
a docente conduzirá uma exposição

50
AVALIAÇÃO DA AULA 7: O PROCESSO DE ENFERMAGEM COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
8. Assiduidade
9. Pontualidade
10. Vestimenta apropriada para um ambiente
profissional de enfermagem
11. Disponibilidade para participar da aula
12. Participação efetiva na exposição dialogada
13. Conteúdo da participação na exposição
dialogada considerando o texto lido.
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL*
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /6) x1,0
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 1,0

51
8- ABORDAGENS DE APRENDIZAGEM NO
PROCESSO DE CUIDADO EDUCACIONAL

Grupo 4: Abordagens/teorias Cognitivista


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
Grupo 5: Abordagens/teorias
Socioculturais
 Conhecer as abordagens de aprendizagem; Grupo 6: Abordagem/teorias
 Compreender os modelos metodológicos Psicodinâmicas
compatíveis com cada abordagem de Grupo 7: Abordagens Humanistas
aprendizagem
 Compreender as técnicas/estratégias de
ensino compatíveis com cada modelo
metodológico 2º MOMENTO – ANTES DA AULA
 Aplicar as abordagens de aprendizagem na
elaboração de projetos de enfermagem O Grupo de Estudo – GE deverá estudar o tema
educacional. sob sua responsabilidade, preparar um quadro
 Aplicar as abordagens de aprendizagem no resumo e uma exposição que cada componente
processo de cuidado educacional e fará no GS destacando:
educação cuidativa.
 Características gerais
 Principais autores
FORMAS DE MEDIAÇÃO  Concepção do Aprendiz
 Perfil do enfermeiro educador
A estratégia pedagógica desta unidade será  Fontes de motivação
 Modelos Metodológicos compatíveis
um Painel Integrado. Para tanto, serão
 Técnicas/estratégias de ensino
formados, em momentos diferentes, dois compatíveis
tipos de grupos: Grupo de Estudo - GE e
Grupo de Socialização – GS. Obs.1: O conteúdo do quadro resumo deve ser
devidamente referenciado.
Obs.2: O quadro resumo deve ser entregue à
1º MOMENTO – ANTES DA AULA docente, na versão digital após a aula.

A turma deve se dividir em 07 Grupos de 3º MOMENTO – DURANTE A AULA


Estudo – GE.
Os discentes dos GE’s deverão se distribuir em
Cada grupo deverá ficar com um tema Grupos de Socialização – GS’s.
conforme distribuição a seguir: É imprescindível que em cada GS tenha, pelo
Grupo 1: Abordagens/teorias Tradicionais menos, 01 representante de cada GE:
Grupo 2: Abordagens/teorias
Comportamentalistas/behavioristas Nos Grupos de Socialização – GS:
Grupo 3: Abordagens/teorias de transição
entre o behaviorismo clássico e o a) Cada discente deverá fazer uma exposição
cognitivismo do tema do seu GE;

52
b) Após a exposição do seu tema, cada discente 4º MOMENTO – DURANTE A AULA
será avaliado pelos outros componentes do GS,
utilizando o INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO Discussão de Grupo buscando esclarecer
TEÓRICA referente a esta unidade.
possíveis dúvidas e provocar reflexões.

AVALIAÇÃO DA AULA 7: ABORDAGENS DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DE CUIDADO


EDUCACIONAL

DISCENTE:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional
de enfermagem
4. Capacidade de motivar o grupo
5. VOZ (entonação, dicção, pausas e ênfases)
6. CONTEÚDO (organização lógica, vocabulário, fidelidade ao
tema e atrativo)
7. Conteúdo: Características gerais
8. Conteúdo: Concepção do Aprendiz
9. Conteúdo: Perfil do enfermeiro educador
10. Conteúdo: Fontes de motivação
11. Conteúdo: Modelos Metodológicos compatíveis
12. Conteúdo: Técnicas/estratégias de ensino compatíveis
13. APRESENTAÇÃO (naturalidade, entusiasmo, expressão
facial, postura, apresentação pessoal, gesticulação e contato
visual).
14. TEMPO: Adequação da apresentação à demanda
15. Quadro Resumo: Formatação
16. Quadro Resumo: Conteúdo
17. Quadro Resumo: Referências (variadas, conforme
normas da ABNT)
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA FINAL*
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /17) x3,0
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 3,0

AVALIADOR (A):

53
9- A FUNÇÃO DO CENÁRIO NO PROCESSO
EDUCACIONAL NA SAÚDE

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS 1º MOMENTO – ANTES DA AULA

Exposição Dialogada:
 Conhecer o conceito de ambiência na
saúde
“A Função do Cenário no Processo
 Compreender as interfaces entre
Educacional na Saúde”.
ambiência e cenografia para a
enfermagem e a saúde
 Compreender os elementos cênicos e
2º MOMENTO
sua influência no processo de
aprendizagem em saúde
 Compreender como a linguagem visual Cada discente da turma deverá ler o texto:
pode influenciar no processo de
aprendizagem em saúde URSSI, Nelson José. A linguagem
 Aplicar a intencionalidade pedagógica Cenográfica. USP: São Paulo, 2006.
na organização dos cenários de
processos educacionais na saúde. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de
Atenção à Saúde. Núcleo Técnico da Política
Nacional de Humanização. Ambiência. – 2. ed.
– Brasília: Editora do Ministério da Saúde,
FORMAS DE MEDIAÇÃO 2010.

KITCHE, Sharon. Determinantes de


A mediação do processo de aprendizagem Aprendizagem. In: BASTABLE, Susan B.. O
será feito através de uma exposição Enfermeiro como Educador: princípios de
dialogada conduzida pela docente. ensino aprendizagem. Tradução Aline Capelli
Para ampliar o aprendizado será indicada a Vargas – 3ª Ed. – Porto Alegre: Artmed, 2010
leitura de alguns textos.
Heller, Eva. A psicologia das cores: como
as cores afetam a emoção e a razão.
Tradução Maria Lúcia Lopes da Silva. 1ª
ed.. São Paulo: Gustavo Gili, 2013.

Obs.: A avaliação (e pontuação) do conteúdo


dos textos será feito no contexto do portifólio.

54
10- TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO
APRENDIZAGEM NA SAÚDE

13. Rodas de Conversas


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
14. Círculos de Cultura
15. Oficina
 Conhecer algumas técnicas e
estratégias de ensino aprendizagem na
saúde 2º MOMENTO – ANTES DA AULA
 Compreender os fatores que precisam
ser considerados no processo de - Cada dupla deverá produzir um resumo
escolha de uma técnica ou estratégia de expandido a partir de uma revisão
ensin bibliográfica narrativa do seu tema.
- O resumo precisa contemplar:
FORMAS DE MEDIAÇÃO a) Definição e caracterização da
técnica/estratégia
b) Características do público para a qual
Nesta aula de técnicas e estratégias de
a referida técnica/estratégia é indicada
ensino aprendizagem na saúde será
c) Características do educador que vai
trabalhado, além do conteúdo específico, a
aplicar a técnica/estratégia
redação científica e a comunicação oral.
c) Vantagens e indicações
Pata tanto, utilizaremos a estratégia de
d) Desvantagens e contra-indicações
Pôster Dialogado.
e) Custo benefício
1º MOMENTO – ANTES DA AULA - O apêndice D apresenta as orientações
gerais para elaboração do resumo
- Considerando que as turmas, geralmente, expandido
possuem 30 discentes, esta deverá se - Confeccionar um pôster conforme
dividir em duplas ou em trios. orientações presentes no apêndice E
- Cada dupla sorteará um tema: apresentando o resumo expandido
1. Aula expositiva produzido.
2. Discussão em grupo
3. Demonstração e Execução 3º MOMENTO – DURANTE A AULA
4. Simulação
5. Instrução individualizada
- Cada orador deverá apresentar um Pôster
6. Jogos
Dialogado sobre o seu tema
7. Dramatização
8. Autoinstrução
9. Painel
10. Estudos de caso
11. Portfólio
12. Mapa Conceitual

55
AVALIAÇÃO DA AULA 10- TÉCNICAS E ESTRATÉGIAS DE ENSINO APRENDIZAGEM NA SAÚDE
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
F R B MB
INDICADORES DE AVALIAÇÃO* E
0- 3- 5- 7-
9 - 10
2,9 4,9 6,9 8,9
Participou
de 100%
1. Assiduidade
dos
encontros
2.Pontualidade
3.Disponibilidade para a atividade
Resumo Expandido
4. Adequação da formatação às orientações deste módulo
5. Originalidade e adequação do título
6. Palavras chave
7. Introdução
8. Redação dos objetivos
9. Consistência do desenvolvimento
10. Relação das considerações finais com os objetivos propostos
VOZ (entonação, dicção, pausas e ênfases)
11. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
12. Existe escolha consciente nas variações de entonação e
ritmo em suas palavras
13. Voz denotando sentimentos de emoção ou entusiasmo
coerentes com o tema
14. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
15. Segurança vocal
CONTEÚDO (organização lógica, vocabulário, fidelidade ao
tema e atrativo)
16. Escolha de palavras apropriadas ao tema
17. Coerência do conteúdo com tema proposto
18. O conteúdo foi apresentado com introdução,
desenvolvimento e conclusão
19. O conteúdo foi organizado de modo que as ideias sejam
claras e de fácil compreensão para todos
20. Conteúdo empolgante
21. Conteúdo apresenta uma mensagem substancial e lógica
APRESENTAÇÃO (naturalidade, entusiasmo, expressão facial,
postura, apresentação pessoal, gesticulação e contato visual).
22. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
23. Demonstração segurança e simpatia
24. Coerência entre as mensagens e os movimentos dos olhos,
da expressão facial e do corpo do orador.
25. Contato visual com o público
27. Domínio do conteúdo sem leitura
TEMPO
27. Adequação da apresentação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /20 x3,0 NOTA FINAL**
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

56
Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
* Adaptado do REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA Organização Multidistrital de Informação
de Rotaract Clubs do Brasil. (http://www.omirbrasil.org.br/Downloads/000191.PDF)
**Pontuação Máxima da Unidade: 3,0

III- AVALIAÇÃO DOS


PROCESSOS EDUCACIONAIS
NA ENFERMAGEM

57
58
11- AVALIAÇÃO COMO FERRAMENTA NORTEADORA
DA EDUCAÇÃO NA ENFERMAGEM

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS 1º MOMENTO – ANTES DA AULA

- A docente deverá eleger os componentes


 Compreender a definição do termo
da Banca Avaliadora.
avaliação
- O restante da turma deverá organizar
 Compreender os propósitos da
uma atividade educativa (implementação
avaliação no processo educacional
educacional) a partir das seguintes
 Compreender os cinco tipos básicos de
informações:
avaliação: de processo, de conteúdo, de
a) Tema: Avaliação como Ferramenta
resultado, de impacto e de programa.
Norteadora da Educação na Enfermagem
 Compreender como selecionar os
b) Sujeitos: Discentes do 3º semestre da
instrumentos para diversos tipos de
graduação de enfermagem da UESC
variáveis de avaliação
c) Local: Sala de aula da UESC
 Desenvolver a avaliação como
d) Tempo: 2h30’
ferramenta norteadora e de melhoria
e) Contemplar os seguintes itens:
da qualidade da educação na
- Definição do termo avaliação
enfermagem
- Os propósitos da avaliação no
processo educacional
- Os cinco tipos básicos de avaliação:
FORMAS DE MEDIAÇÃO de processo, de conteúdo, de
resultado, de impacto e de programa.
Este é o momento de aprender sobre - Como selecionar os instrumentos
avaliação como ferramenta norteadora da para vários tipos de variáveis de
educação na enfermagem e continuar avaliação
desenvolvendo algumas competências e - A avaliação como ferramenta
habilidades tais como: Comunicação na norteadora e de melhoria da
saúde e na enfermagem; Organização de qualidade da educação na
Eventos Educacionais na Saúde; Adesão, enfermagem
Motivação e Comportamento de Saúde do
Aprendiz; Planejamento Educação: Obs.1: Lembrar que está atividade, embora
Aplicabilidades na Enfermagem e na seja realizada na sala e com os colegas, é
Saúde; O Processo de Enfermagem como um evento educacional.
ferramenta pedagógica; Abordagens de Obs.2: Haverá entrega de relatório desta
Aprendizagem no processo de Cuidado atividade
Educacional; A Função do Cenário no
processo educacional na saúde; e Técnicas Bibliografia Sugerida:
e Estratégias de Ensino Aprendizagem na
Saúde. BASTABLE, Susan B.. Avaliação da
Educação para a Saúde. In: BASTABLE,

59
Susan B.. O Enfermeiro como Educador: - Após a realização da atividade, a Banca
princípios de ensino aprendizagem. Avaliadora se manifestará de acordo com
Tradução Aline Capelli Vargas – 3ª Ed. – os indicadores estabelecidos no
Porto Alegre: Artmed, 2010 instrumento desta aula
- A docente fará suas considerações e
SANT’ANNA, Ilza Martins. Por Que Avaliar? avaliação.
Como Avaliar? Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.
3º MOMENTO – APÓS A AULA

2º MOMENTO – DURANTE A AULA - A turma deverá entregar um relatório da


atividade educativa desenvolvida, de
- Turma deverá realizar a atividade acordo com as orientações do apêndice
educativa XX, no prazo estabelecido pela docente.

60
AVALIAÇÃO DA AULA 11- AVALIAÇÃO COMO FERRAMENTA NORTEADORA DA EDUCAÇÃO
NA ENFERMAGEM
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO* F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1.Assiduidade
2. Pontualidade
3. Disponibilidade para a atividade
Organização do Evento
4. Mobilização prévia
5. Desempenho da equipe envolvida
6. Programação
7. Cenário educacional
8. Instrumento de Avaliação
VOZ (entonação, dicção, pausas e ênfases)
9. Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
10. Existe escolha consciente nas variações de entonação e ritmo
em suas palavras
11. Voz denotando sentimentos de emoção ou entusiasmo
coerentes com o tema
12. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
13. Segurança vocal
CONTEÚDO (organização lógica, vocabulário, fidelidade ao
tema e atrativo)
14. Escolha de palavras apropriadas ao tema
15. Coerência do conteúdo com tema proposto
16. O conteúdo foi apresentado com introdução,
desenvolvimento e conclusão
17. O conteúdo foi organizado de modo que as ideias sejam
claras e de fácil compreensão para todos
18. Conteúdo empolgante
19. Conteúdo apresenta uma mensagem substancial e lógica
APRESENTAÇÃO (naturalidade, entusiasmo, expressão facial,
postura, apresentação pessoal, gesticulação e contato visual).
20. Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
22. Demonstração segurança e simpatia
23. Coerência entre as mensagens e os movimentos dos olhos, da
expressão facial e do corpo do orador.
24. Contato visual com o público
25. Domínio do conteúdo sem leitura
TEMPO
26. Adequação da apresentação ao tempo estabelecido
Relatório da Implementação Educacional
27. Adequação da formatação às orientações deste módulo
28. Originalidade e adequação do título
29. Palavras chave
30. Introdução
31. Redação dos objetivos
32. Consistência do desenvolvimento
33. Relação das considerações finais com os objetivos propostos
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /33 x3,0 NOTA FINAL**
10

61
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
* Adaptado do REGULAMENTO DO CONCURSO NACIONAL DE ORATÓRIA Organização Multidistrital de Informação
de Rotaract Clubs do Brasil. (http://www.omirbrasil.org.br/Downloads/000191.PDF)/
**Pontuação Máxima da Unidade: 3,0

AVALIAÇÃO DA AULA 11- AVALIAÇÃO COMO FERRAMENTA NORTEADORA DA EDUCAÇÃO


NA ENFERMAGEM - AVALIADOR
DISCENTES:

ESCALA LIKERT
INDICADORES DE AVALIAÇÃO F R B MB E
0 - 2,9 3 - 4,9 5 - 6,9 7 - 8,9 9 - 10
1. Assiduidade
2. Pontualidade
3.Vestimenta apropriada para um ambiente profissional de
enfermagem
4.Capacidade de Observação
5.Imparcialidade
6.Demonstração segurança e simpatia
7.Contato visual com o avaliado
8.Segurança vocal
9.Pronúncia clara das palavras, com volume adequado
10. A gramática atende a norma padrão da Língua Portuguesa
11. Domínio do instrumento de avaliação
12. Domínio do Conteúdo
13. Adequação da avaliação ao tempo estabelecido
TOTAL DA PONTUAÇÃO ALCANÇADA
NOTA: (Total da Pontuação Alcançada /13 x 3,0 NOTA FINAL*
10
OBSERVAÇÕES DO AVALIADOR:

Legenda: (F) = Fraco; (R) = Razoável; (B) = Bom; (MB) = Muito Bom; (E) = Excelente
*Pontuação Máxima da Unidade: 3,0

62
IV- ELEMENTOS DA
INVESTIGAÇÃO PARA
PROCESSOS EDUCACIONAIS
NA ENFERMAGEM

63
11- ASPECTOS RELACIONADOS AOS SUJEITOS QUE
PODEM INTERFERIR NOS PROCESSOS EDUCACIONAIS
NA ENFERMAGEM

PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS 1º MOMENTO – ANTES DA AULA

- A docente deverá eleger os componentes


 Compreender como as características
da Banca Avaliadora.
físicas, cognitivas, psicológicas e sociais
- O restante da turma deverá se dividir em
dos aprendizes podem influenciar na
05 grupos
aprendizagem nos diversos estágios de
- Cada grupo ficará responsável por um
crescimento e desenvolvimento do
tema conforme distribuído a seguir:
Aprendiz
 Compreender como os aspectos
Grupo 1: Características físicas, cognitivas e
relacionados ao gênero do aprendiz, a
psicológicas dos aprendizes que
partir das influencias sociais e
influenciam na aprendizagem nos diversos
hereditárias, do funcionamento
estágios de crescimento e
cerebral, das habilidades cognitivas e
desenvolvimento do Aprendiz - CRIANÇA
traços de personalidade que podem
interferir no processo de ensino
Grupo 2: Características físicas, cognitivas e
aprendizagem.
psicológicas dos aprendizes que
 Compreender a influência das
influenciam na aprendizagem nos diversos
condições sócio econômicas nos
estágios de crescimento e
processos de ensino aprendizagem
desenvolvimento do Aprendiz -
 Compreender as especificidades dos
ADOLESCENTE
processos educacionais frente aos
aspectos culturais e étnico-raciais do
Grupo 3: Características físicas, cognitivas e
Aprendiz
psicológicas dos aprendizes que
 Compreender as adaptações
influenciam na aprendizagem nos diversos
necessárias ao processo de ensino
estágios de crescimento e
aprendizagem das populações
desenvolvimento do Aprendiz - ADULTO
especiais: Deficiências Sensoriais e
Físicas; Dificuldades de Aprendizagem;
Grupo 4: Características físicas, cognitivas e
Deficiências do Desenvolvimento;
psicológicas dos aprendizes que
Transtornos Mentais; e Transtornos da
influenciam na aprendizagem nos diversos
Comunicação, dentre outros.
estágios de crescimento e
desenvolvimento do Aprendiz - IDOSO

FORMAS DE MEDIAÇÃO Grupo 5: Aspectos relacionados ao gênero


do aprendiz que podem interferir no
Frente à complexidade desta temática, processo de ensino aprendizagem
vamos

64
Grupo 6: A influência das condições sócio Mesa redonda:
econômicas nos processos de ensino
aprendizagem “Especificidades dos processos
educacionais frente aos aspectos culturais
- Cada grupo deverá organizar uma e étnico-raciais do Aprendiz”
atividade educativa (implementação
educacional) relacionada ao seu tema a
partir das seguintes informações:
a) Sujeitos: Discentes do 3º semestre da
graduação de enfermagem da UESC
4º MOMENTO – DURANTE A AULA
c) Local: Sala de aula da UESC
d) Tempo: 1h
Palestra:
2º MOMENTO – DURANTE A AULA “Adaptações necessárias ao processo de
ensino aprendizagem das populações
especiais”
- Na sala de aula, cada grupo deverá
realizar uma intervenção educacional Obs.: Serão abordadas temas como
sobre o seu tema, considerando todos os Deficiências Sensoriais e Físicas; Dificuldades de
aspectos do processo de enfermagem Aprendizagem; Deficiências do
educacional. Desenvolvimento; Transtornos Mentais; e
Transtornos da Comunicação, dentre outros.
3º MOMENTO – DURANTE A AULA

65
12- NECESSIDADES DE APRENDIZAGEM

a) Identificar o processo de avaliação


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
diagnóstica das necessidades de
aprendizagem
 Compreender as necessidades de b) Identificar os métodos que podem ser
aprendizagem do aprendiz utilizados para avaliar as necessidades de
 Compreender o processo de avaliação aprendizagem
diagnóstica das necessidades de c) Os fatores que precisam ser avaliados
aprendizagem em cada um dos 4 tipos de prontidão para
 Compreender os fatores que aprender
necessitam de avaliação em cada um d) O significado de estilos de aprendizagem
dos quatro tipos de prontidão e) Os principais modelos de estilos de
 Compreender os principais estilos de aprendizagem
aprendizagem f) O processo de avaliação dos estilos de
 Compreender as formas de avaliar os aprendizagem
estilos de aprendizagem.
Texto indicado:

FORMAS DE MEDIAÇÃO KITCHE, Sharon. Determinantes de


Aprendizagem. In: BASTABLE, Susan B.. O
Enfermeiro como Educador: princípios de
A estratégia pedagógica será a Discussão ensino aprendizagem. Tradução Aline
em Grupo, o que implica na leitura prévia Capelli Vargas – 3ª Ed. – Porto Alegre:
de um texto. Artmed, 2010

1º MOMENTO – ANTESDA AULA - Os mediadores deverão se preparar para:


a) Conduzir a
- Antes da aula, a docente selecionará: b) Registrar a Discussão em Grupo
a) Discentes para compor a Banca
Avaliadora
b) Discentes para mediar a Discussão em
Grupo 2º MOMENTO – DURANTE A AULA

- Os demais discentes serão participantes - A turma deverá se organizar em um


da Discussão em Grupo círculo. Todos deverão estar no círculo,
inclusive os discentes mediadores e a
- Cada discente deverá ler o texto indicado Banca Avaliadora.
buscando identificar:
- Os mediadores deverão:

66
a) Dar as boas vindas à turma e explicar
como será a dinâmica de Discussão, - Tudo organizado, será iniciada a
inclusive como será registrada para a Discussão em Grupo:
súmula final.
b) Os mediadores deverão estimular a “Necessidades de aprendizagem e suas
discussão de modo a alcançar os objetivos relações com os processos educacionais da
da aula. enfermagem”

V- DIAGNÓSTICOS DE
ENFERMAGEM EDUCACIONAL
NA ENFERMAGEM

67
14- DIAGN
13Ó-S DOM
T I C O SÍNIO
D E ESNDE
F E RAPR
M A GEND
E M EIZ
DAGE
U C AM
CIONAL

Vargas – 3ª Ed. – Porto Alegre: Artmed,


2010
PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
Obs.: É importante pesquisar outras
 Conhecer os domínios que tratam do bibliografias complementares.
processo de ensino aprendizagem na
saúde Passo 3: Cada grupo deverá preparar uma
 Aprender a redigir enunciados intervenção educacional sobre a sua
diagnósticos/de problemas de temática, de acordo com o projeto
enfermagem educacionais educacional.
 Aprender a definir objetos de
intervenção educacional na saúde 2º MOMENTO – DURANTE A AULA

Na sala de aula, a turma deverá realizar


FORMAS DE MEDIAÇÃO uma intervenção educacional sobre o seu
tema, considerando todos os aspectos do
processo de enfermagem educacional.
1º MOMENTO – ANTES DA AULA

Passo 1: A sala deve ser dividida em 03


grupos e cada um deles deverá pesquisar INDICADORES DE AVALIAÇÃO
um tema a ser distribuídos conforme
especificações abaixo:  Organização de eventos
Grupo 1: Domínio Cognitivo (Do  Criatividade
pensamento) na Saúde  Domínio do Conteúdo específico
Grupo 2: Domínio Afetivo (Do sentimento)  Domínio do processo de enfermagem
na Saúde educacional
Grupo 3: Domínio Psicomotor (Das  Comunicação Verbal (clareza,
habilidades) na Saúde segurança, ordenação e adequação do
tempo)
Passo 2: Cada temática deverá ser  Dinâmica da Apresentação / Utilização
pesquisada e estudada de Recursos Didáticos Interação com os
objetivos propostos
Sugestão de leitura:  Integração
BASTABLE, Susan B; DOODY, Julie A..  Adequação ao Tempo
Objetivos Comportamentais. In:  Disponibilidade para participar da
BASTABLE, Susan B.. O Enfermeiro como apresentação dos outros grupos
Educador: princípios de ensino
aprendizagem. Tradução Aline Capelli

68
LVIMENTO DO APRENDIZ

Vargas – 3ª Ed. – Porto Alegre: Artmed,


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
2010

 Conhecer os domínios que tratam do Obs.: É importante pesquisar outras


processo de ensino aprendizagem na bibliografias complementares.
saúde
 Aprender a redigir enunciados Passo 3: Cada grupo deverá preparar uma
diagnósticos/de problemas de intervenção educacional sobre a sua
enfermagem educacionais temática, de acordo com o projeto
 Aprender a definir objetos de educacional.
intervenção educacional na saúde
2º MOMENTO – DURANTE A AULA

FORMAS DE MEDIAÇÃO Na sala de aula, a turma deverá realizar


uma intervenção educacional sobre o seu
tema, considerando todos os aspectos do
1º MOMENTO – ANTES DA AULA
processo de enfermagem educacional.

Passo 1: A sala deve ser dividida em 03


grupos e cada um deles deverá pesquisar
um tema a ser distribuídos conforme INDICADORES DE AVALIAÇÃO
especificações abaixo:
Grupo 1: Domínio Cognitivo (Do  Organização de eventos
pensamento) na Saúde  Criatividade
Grupo 2: Domínio Afetivo (Do sentimento)  Domínio do Conteúdo específico
na Saúde  Domínio do processo de enfermagem
Grupo 3: Domínio Psicomotor (Das educacional
habilidades) na Saúde  Comunicação Verbal (clareza,
segurança, ordenação e adequação do
Passo 2: Cada temática deverá ser tempo)
pesquisada e estudada  Dinâmica da Apresentação / Utilização
de Recursos Didáticos Interação com os
Sugestão de leitura: objetivos propostos
BASTABLE, Susan B; DOODY, Julie A..  Integração
Objetivos Comportamentais. In:  Adequação ao Tempo
BASTABLE, Susan B.. O Enfermeiro como  Disponibilidade para participar da
Educador: princípios de ensino apresentação dos outros grupos
aprendizagem. Tradução Aline Capelli

69
VI- IMPLEMENTAÇÃO DE
PROCESSOS EDUCACIONAIS
NA ENFERMAGEM

70
1 61- 5D- O
DCOUCMUEMNETNATÇAÃÇO ÃO D AD A
T RI M
A JPELTEÓ
MREIN A TPAEÇS SÃO
OAD
L ED E
A PPRREO
NCDEI SZSAOGSE M
EDN UCA ADCIISO CN
I PAL I SN A

Vargas – 3ª Ed. – Porto Alegre: Artmed,


PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS
2010

 Conhecer os domínios que tratam do Obs.: É importante pesquisar outras


processo de ensino aprendizagem na bibliografias complementares.
saúde
 Aprender a redigir enunciados Passo 3: Cada grupo deverá preparar uma
diagnósticos/de problemas de intervenção educacional sobre a sua
enfermagem educacionais temática, de acordo com o projeto
 Aprender a definir objetos de educacional.
intervenção educacional na saúde
2º MOMENTO – DURANTE A AULA

FORMAS DE MEDIAÇÃO Na sala de aula, a turma deverá realizar


uma intervenção educacional sobre o seu
tema, considerando todos os aspectos do
1º MOMENTO – ANTES DA AULA
processo de enfermagem educacional.

Passo 1: A sala deve ser dividida em 03


grupos e cada um deles deverá pesquisar
um tema a ser distribuídos conforme INDICADORES DE AVALIAÇÃO
especificações abaixo:
Grupo 1: Domínio Cognitivo (Do  Organização de eventos
pensamento) na Saúde  Criatividade
Grupo 2: Domínio Afetivo (Do sentimento)  Domínio do Conteúdo específico
na Saúde  Domínio do processo de enfermagem
Grupo 3: Domínio Psicomotor (Das educacional
habilidades) na Saúde  Comunicação Verbal (clareza,
segurança, ordenação e adequação do
Passo 2: Cada temática deverá ser tempo)
pesquisada e estudada  Dinâmica da Apresentação / Utilização
de Recursos Didáticos Interação com os
Sugestão de leitura: objetivos propostos
BASTABLE, Susan B; DOODY, Julie A..  Integração
Objetivos Comportamentais. In:  Adequação ao Tempo
BASTABLE, Susan B.. O Enfermeiro como  Disponibilidade para participar da
Educador: princípios de ensino apresentação dos outros grupos
aprendizagem. Tradução Aline Capelli

71
PROJEÇÃO DE FINALIDADES ESPECÍFICAS Na sala de aula, a turma deverá realizar
uma intervenção educacional sobre o seu
tema, considerando todos os aspectos do
 Conhecer os domínios que tratam do
processo de enfermagem educacional.
processo de ensino aprendizagem na
saúde
 Aprender a redigir enunciados
diagnósticos/de problemas de INDICADORES DE AVALIAÇÃO
enfermagem educacionais
 Aprender a definir objetos de
 Organização de eventos
intervenção educacional na saúde
 Criatividade
 Domínio do Conteúdo específico
 Domínio do processo de enfermagem
FORMAS DE MEDIAÇÃO educacional
 Comunicação Verbal (clareza,
1º MOMENTO – ANTES DA AULA segurança, ordenação e adequação do
tempo)
 Dinâmica da Apresentação / Utilização
Passo 1: A sala deve ser dividida em 03 de Recursos Didáticos Interação com os
grupos e cada um deles deverá pesquisar objetivos propostos
um tema a ser distribuídos conforme  Integração
especificações abaixo:  Adequação ao Tempo
Grupo 1: Domínio Cognitivo (Do  Disponibilidade para participar da
pensamento) na Saúde apresentação dos outros grupos
Grupo 2: Domínio Afetivo (Do sentimento)
na Saúde
Grupo 3: Domínio Psicomotor (Das
habilidades) na Saúde

Passo 2: Cada temática deverá ser


pesquisada e estudada

Sugestão de leitura:
BASTABLE, Susan B; DOODY, Julie A..
Objetivos Comportamentais. In:
BASTABLE, Susan B.. O Enfermeiro como
Educador: princípios de ensino
aprendizagem. Tradução Aline Capelli
Vargas – 3ª Ed. – Porto Alegre: Artmed,
2010

Obs.: É importante pesquisar outras


bibliografias complementares.

Passo 3: Cada grupo deverá preparar uma


intervenção educacional sobre a sua
temática, de acordo com o projeto
educacional.

2º MOMENTO – DURANTE A AULA

72
V. M O M E NTO DE
AVALI AÇÃO

Educação Permanente – uma vez que


indica as potencialidades e fragilidades da
prática docente, direcionando para o
5.1. CONSIDERAÇÕES GERAIS preenchimento de possíveis lacunas e/ou
busca por novos horizontes;
Qualidade – a reflexão crítica acerca do
Apesar de, estruturalmente, apresentar- trabalho educativo proporciona a gestão da
se no fim deste documento, é importante qualidade do ensino, uma vez que sinaliza a
frisar que a avaliação é um processo necessidade de possíveis readequações dos
contínuo e transversal que permeia todos os processos pedagógicos.
momentos de ensino-aprendizagem.
A avaliação da instituição de ensino
No âmbito educativo, Vasconcellos pode contribuir para a gestão de qualidade
(2006) destaca três aspectos básicos que desta uma vez que indicará as suas
precisam ser contemplados: como se dá a potencialidades e fragilidades, direcionando
relação do discente com o conhecimento, o seus avanços, assegurando a competência
relacionamento interpessoal e a técnica e cidadã de seus egressos e, por
organização da coletividade. Esta deve conseguinte, promovendo impacto social
ocorrer de uma forma ampla de modo que positivo.
assegure além da avaliação do discente, a
Na perspectiva de Bastable (2010) a
avaliação do discente, do docente e da
avaliação é um processo dinâmico e cíclico
instituição.
fundamental no desenvolvimento do
Na perspectiva do discente a avaliação educando, pois permite ao educador através
cumpre duas funções básicas: da reflexão, do planejamento e do alcance
dos objetivos traçados, diagnosticar as
Normativa – a mais conhecida, a qual
carências e corrigi-las de acordo com as
atribui uma nota ou conceito ao discente,
necessidades detectadas. Sendo assim,
formalizando a sua aprovação ou não na
avaliar é olhar a singularidade de cada
disciplina;
aprendiz, investigando sua forma de
Construtiva – pouco valorizada, aprendizagem por meio do diálogo, convívio
especialmente, pelos discentes, permite o e organização do cenário dessa interação
acompanhamento do desenvolvimento das dando-lhes suporte construtivo no processo
competências e habilidades necessárias para de ensino-aprendizagem.
a prática profissional.
Esta, ainda classifica a avaliação
Do ponto de vista da docente, a educacional em diferentes categorias ou
avaliação pode provocar:

73
níveis, incluem processo, conteúdo, elementos das perspectivas tanto de
resultado, impacto e programa. De modo: Vasconcellos quanto de Bastable.
 Avaliação do processo (formativa): é
realizada com o propósito de informar o
educador e o educando acerca do
resultado da aprendizagem, ou seja,
demonstra como os alunos estão se 5.2. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO
modificando em direção aos objetivos, DOS DISCENTES
possibilitando adaptações na atividade
educacional assim que necessário, em
relação a pessoal, material, objetivos de
aprendizagem e até mesmo na própria Em um processo de ensino-
atitude. aprendizagem que se propõe a educação
freiriana como fonte transformadora, é
 Avaliação de conteúdo: visa identificar se
necessário proporcionar um ambiente
os aprendizes adquiriram o
educacional que privilegie o diálogo e a troca
conhecimento ou as técnicas ensinadas
de saber entre educador e educando. Sendo
durante a experiência de aprendizagem,
assim torna-se incoerente a realização de
seu foco está em como o processo de
provas, uma vez que este é pontual e
ensino-aprendizagem, afeta os
unidirecional, contrariando o segmento de
resultados imediatos de curto prazo. Sua
Paulo Freire.
aplicabilidade pode ser o uso de pré-teste
e pós-teste. Recorremos, então, à avaliação
processual na seguinte perspectiva:
 Avaliação de resultado (somativa):
ocorre após a experiência de ensino,
mensura as mudanças de longo prazo
A) AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DURANTE
resultantes do ensino e da
AS AULAS
aprendizagem, sua intenção é resumir o
que aconteceu como resultado da Será avaliado o desempenho dos
educação. discentes durante cada aula, a partir dos
indicadores de avaliação, tais como
 Avaliação do impacto: seu propósito
assiduidade, pontualidade, participação,
consiste em determinar os efeitos
dentre outros.
relativos do ensino sobre a instituição ou
a comunidade em longo prazo, auxilia na
tomada de decisão de continuar ou não B) AVALIAÇÃO DAS COMPETÊNCIAS E
uma atividade educativa. HABILIDADES DESENVOLVIDAS
 Avaliação de programa: abrange todos Outra perspectiva é o desenvolvimento
os aspectos da atividade educacional de competências e habilidades do
(processo, conteúdo, resultado e enfermeiro Educador, a partir do
impacto) além das informações de todos compartilhamento horizontal do saber
os envolvidos (aprendizes, professores, objeto de cada uma das atividades
representantes institucionais). desenvolvidas.
Determina se as atividades traçadas, em
período especifico, alcançaram ou
ultrapassaram as metas, originalmente, Para que todos estes aspectos estejam
estabelecidas. bem registrados, e com os indicadores claros
Considerando que, também, estamos para os discentes, elaboramos instrumentos
aprimorando o nosso aprendizado acerca da de avaliação que estão presentes nos
avaliação, a disciplina Educação e apêndices deste livreto.
Comunicação na Saúde busca incorporar

74
divulgação da nota. Contudo, por ser, ainda,
no semestre vigente começamos a
5.3. PROPOSTA DE identificar incoerências.
AVALIAÇÃO DA DOCENTE E Assim, considerando que este projeto
DA INSTITUIÇÃO de ensino aprendizagem é articulado com o
projeto de ensino “EDUCAÇÃO NA SAÚDE:
Buscando as Competências e Habilidades do
Enfermeiro Educador”, optamos por aplicar
Apesar de vivermos em um processo um instrumento, formal, de avaliação no
dito democrático, temos percebido, ao longo início de semestre letivo subsequente à
da nossa prática docente, que os discentes, disciplina. Ou seja, considerando que a nossa
culturalmente, acreditam que avaliar disciplina é no 3º semestre, o aplicaremos
negativamente a docente pode repercutir na quando estes discentes estiverem cursando
sua nota final. Por outro lado, uma avaliação o 4º semestre.
muito benevolente, dos discentes, acerca da
docente, da disciplina e da instituição causa Apesar de termos consciência de que
certo titubeio do docente em acreditar. podemos perder, quantitativamente, alguns
dados, acreditamos que tais perdas poderão
Em outros momentos, além das ser compensadas pela fidedignidade da
avaliações ao final de cada aula, aplicávamos mesma.
um instrumento ao final do módulo, após a

75
REFERÊNCI AS

BASTABLE, S. B. O Enfermeiro Como Diagnósticos de Enfermagem da NANDA:


Educador: princípios de ensino- Definições e Classificação 2015-2017. Porto
aprendizagem para a prática de Alegre: Artmed, 2015.
enfermagem. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,
INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR
2010.
STANDARDIZATION (ISO). ISO 18104:2014 -
BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Health informatics -- Categorial structures
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FERRAZ, A. P. DO C. M.; BELHOT, R. V.
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FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO
projeto de ensino-aprendizagem e projeto
DAS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO
político pedagógico. São Paulo: Libertad,
SUPERIOR BRASILEIRAS - FORPROEX. Política
2006. v. 1
Nacional de Extensão Universitária. Porto
Alegre: UFRGS, 2012. WEISZFLOG, W. Michaelis: moderno
dicionário da língua portuguesa. São Paulo:
HERDMAN, T. H.; KAMITSURU, S.
Melhoramentos, 2012.

76
77
APÊNDI CES

78
79
APÊNDICE E – Orientações gerais para Elaboração do Resumo
APÊNDICE D
A – F
Oi rcihean tdaeç õAevs a gl iearçaãi o
s p– a Er aX PROe Ss uI ÇmÃoO
E xD
p IaAnLdO
i dGoA D A
Expandido

TITULO DO TRABALHO
(O título deve ser informativo, breve e em “negrito”. Escrever em caixa alta, com, no máximo 10 a 12 palavras.)
Primeiro Autor1; Segundo Autor2; Terceiro Autor3
1
Afiliação institucional do primeiro autor e e-mail; 2Afiliação institucional do segundo
autor e e-mail; 3Afiliação institucional do terceiro autor e e-mail

PALAVRAS CHAVE
No mínimo 3 e no máximo 5 palavras-chave que caracterizam o tema e servem para
indexar o artigo.

INTRODUÇÃO
Abordagem inicial com uma pequena revisão de literatura sobre a temática do resumo, o
objeto; Problemas ou Questões Norteadoras (a partir dos tópicos que devem ser
contemplados no resumo); Justificativa/motivação

OBJETIVOS

Indicar de forma sucinta os principais objetivos a serem atendidos pelo resumo.

METODOLOGIA
Indicar a metodologia utilizada no trabalho para atingir os objetivos propostos.
Obs.: Lembrar que o resumo proposta pela disciplina é resultado de uma pesquisa
bibliográfica do tipo Revisão Narrativa de Literatura.

RESULTADOS E DISCUSSÃO
Redação dissertativa que apresenta uma síntese dos resultados obtidos a partir dos objetivos
estabelecidos. É imprescindível que esse item apresente fundamentação teórica.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerações conclusivas, destacando o alcance dos objetivos. Podem ser feitas
reflexões acerca da continuidade, ampliação e/ou replicação da proposta.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
As referências deverão ser apresentadas de acordo com as normas a seguir.

80
APÊNDICE E – Orientações gerais para apresentação do Pôster
Dialogado

 A apresentação da revisão narrativa, no Resultados e Considerações Finais,


formato de pôster dialogado, deve ser Referências Informações adicionais
programada para durar 10 minutos. (fotografias e figuras) são incentivadas e
ficam a critério dos autores, respeitadas as
 A colocação do pôster no local de
dimensões do pôster.
exposição é responsabilidade de cada
discente.  Utilize a base que será disponibilizada pelo
grupo da disciplina no Aplicativo Telegram.
 Os pôsteres devem ter dimensões de 90 x
120 cm.  Mesmo com essa organização, é
fundamental que ensaie algumas vezes
 O Pôster precisa ser lido a uma distância
antes para ter uma dimensão do tempo
mínima de 2m. Portanto, recomenda-se
que você leva para se apresentar.
que a fonte não seja inferior a 28.
- Convide algum amigo ou colega para
 O título deve ser o mesmo utilizado na
acompanhar esse ensaio, a fim de que
revisão narrativa e em letras maiúsculas.
eles possam lhe dar dicas para
Abaixo do título, com letras menores,
melhorar a sua comunicação.
devem aparecer os nomes dos autores
(Discente e Orientador) e qualificação; - Ensaiar nunca é demais e pode deixá-
lo mais seguro na hora do evento
 O pôster deve contemplar as informações científico. Quanto mais você ensaiar,
expostas na revisão narrativa, contendo mais utilizará os seus pôsteres como
introdução, objetivo, metodologia, guia, e não como texto a ser lido.

81
APÊNDICE F – Critérios de Avaliação – POSTER DIALOGADO

ROTEIRO PARA RELATÓRIO DO CUIDADO EDUCACIONAL

1.ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS editores e datas; autor da capa; nome e


endereço da editora/órgão de publicação;
ficha catalográfica (elaborada por um
1.1 Capa Bibliotecário); Nome e endereço da gráfica
Contendo: autoria (quando entidade: onde foi composto o relatório (se for o caso).
nome da organização responsável, com
subordinação até o nível de autoria; quando 1.6 Equipe técnica/autores
pessoa: nome dos autores); título; subtítulo Relação dos participantes; formação ou
(se houver); local; ano de publicação. função profissional; organização a que
pertence cada um dos participantes (quando
oriundos de
1.2 Falsa Folha de Rosto
Contendo: título e subtítulo (se houver).
diferentes organizações); função e/ou cargo.

1.3 Folha de Expediente


Escrita no verso da falsa folha de rosto. 1.7 Agradecimentos (opcional)
Relacionar as autoridades dos organismos, É o registro de quem contribuiu para a
iniciando pelas hierarquicamente superiores. elaboração do trabalho.

1.4 Folha de Rosto 1.8 Apresentação


Contendo: autoria (quando entidade: Explicar do que se trata o relatório,
nome da organização responsável, com indicando a sua finalidade e as parcerias (se
subordinação até o nível de autoria; quando houver).
pessoa: nome dos autores); título; subtítulo
(se houver); nome do responsável pela
elaboração do relatório e respectivo título
e/ou filiação organizacional; nº do volume 1.9 Sumário
ou parte, em algarismos arábicos, e Enumeração das principais divisões,
respectivo subtítulo (se houver); número da seções e outras partes do relatório. Seguir a
edição, a partir da segunda (se houver); mesma ordem e grafia em que a matéria
local; ano de publicação. nele se sucede. Apenas os elementos pré-
textuais não devem constar no sumário.

1.5 Folha de Catalogação


Escrita no verso da folha de rosto. 1.10 Lista de ilustrações (opcional)
Contendo: direitos autorais (copyright) ou Relação sequencial, numérica, com
licenciamento no Creative Commons® título completo de cada uma das tabelas,
(copyleft); autorização para reprodução ou quadros e figuras. Caso o relatório contenha
citação, se for o caso; relação das diversas todos esses elementos, devem ser feitas
edições e reimpressões com os respectivos listas separadas.

82
2.2.1 Atividades planejadas
Listar os diagnósticos/problemas educacionais
1.11 Lista de abreviaturas, siglas e que foram levantados considerando os domínios
símbolos (opcional) cognitivo, afetivo e educacional.
Relação alfabética das abreviaturas, Descrever:
siglas e símbolos utilizados no relatório, - O planejamento destacando as prescrições
seguidos das palavras que a correspondem, educacionais* com indicadores de avaliação.
escritas por extenso. - As Técnicas e Estratégias de Ensino
Aprendizagem na Saúde;
- Os aspectos relacionados ao tempo (Dias, datas,
2. ELEMENTOS TEXTUAIS horários, carga horária disponível) que levaram à
construção do cronograma apresentado.
*A Prescrição de Enfermagem Educacional (Plano de
Cuidado Educacional), apêndice B, e Roteiro de
2.1 Introdução Implementação Educacional de Enfermagem
(Detalhamento da Prescrição de Enfermagem),
Parte inicial do texto que apresenta uma apêndice C deste módulo, podem neste capítulo ou
nos apêndices do relatório.
aproximação com o tema, fundamentada
2.2.2 Atividades desenvolvidas
teoricamente, constando os elementos Descrever, detalhadamente, como o
necessários para situar o leitor. Deve cuidado educacional que foi desenvolvido a
apresentar a justificativa a partir dos partir do Roteiro de Implementação Educacional
problemas educacionais que foram de Enfermagem. Destacar as possíveis
levantados, a partir das necessidades intercorrências e necessidades de adaptação do
situacionais, legais e normativas. que foi planejado.
Descrever o objeto (destacando temas, Obs.1: Ilustras com fotografias, atentando para
central e transversais), o objetivo geral os aspectos éticos e legais relacionados ao uso
(educacionais) e os específicos (Instrucionais das mesmas.
Obs.2: Anexar comprovações tais como atas de
e comportamentais).
reuniões da equipe executora e listas de
Destacar a relevância (acadêmica, social e frequência, dentre outros.
profissional).
2.3 Análise dos Resultados
Analisar e interpretar os dados coletados à
2.2 Atividades planejadas e desenvolvidas luz dos indicadores de avaliação da atividade. Ou
seja, cada ação realizada de verá ser analisada se
Descrever a metodologia destacando: alcançou os objetivos de acordo com os
- A abordagem/teorias (De enfermagem: Teorias indicadores que foram determinados. Discutir
tais como transcultural/ De ensino aprendizagem com fundamentação teórica.
são: Tradicional, Comportamentalista Proceder a Avaliação da equipe executora
/behaviorista, humanista, cognitivista, considerando: Assiduidade, Pontualidade,
sociocultural) Disponibilidade para a atividade, Relações
- Tipo/Modelo Metodológico (Educação na Interpessoais.
Enfermagem: cuidado de enfermagem
educacional, educação cuidativa de enfermagem 2.4 Considerações finais
ou educação cuidativa corporativa de Parte final do relatório, na qual se
enfermagem/ De Educação: Metodologia de apresenta uma reflexão sobre o(s) assunto(s)
ensino tradicional, metodologia tradicional de abordado(s), escrito de forma lógica, clara e
ensino sociointeracionista, metodologia de concisa.
ensino construtivista, metodologia de ensino
Waldorf, metodologia freiriana, metodologias
Ativas, Metodologias Inovadoras);
- Os sujeitos e do território/campo onde foi 3. ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
desenvolvida a ação destacando como foi
construído o cenário educacional.
- Os aspectos éticos relacionados à intervenção. 3.1 Glossário (opcional)
Relação em ordem alfabética de palavras ou

83
expressões de uso restrito ou de sentido Para tornar mais prático e ajudar a
obscuro, acompanhadas das respectivas ocorrência de erros, sugerimos utilizar um
definições. Gerenciador de Referências, como por exemplo:
® ® ®
Mendeley , EndNote e Zotero .

3.3 Apêndices (conforme necessário)


Material(is) elaborado(s) pelo(s) autor(es)
do relatório, a fim de complementar sua
3.2 Referências argumentação.
Relação de outras produções (acadêmicas,
científicas e técnicas) que foram utilizadas para 3.4 Anexos (conforme necessário)
referendar a argumentação do assunto ao longo Material(is) não elaborado(s) pelo(s) autor(es) do
do relatório. relatório, que servem de fundamentação,
As regras para a elaboração das referências comprovação ou ilustração
deverão estar em conformidade com as Normas
da ABNT em vigência.

84
APÊNDICE F – PRESCRIÇÃO EDUCACIONAL DE ENFERMAGEM

PRESCRIÇÃO EDUCACIONAL DE ENFERMAGEM


ATIVIDADE/TEMA RESPONSÁVEL

DATA LOCAL HORÁRIO

DADOS DO PÚBLICO BENEFICADO OBSERVAÇÃO

CONTEÚDOS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS RECURSOS AVALIAÇÃO


(O que?) (Para que?) (Como?) (Com o que?) (Indicadores)

DATA ASSINATURA POR EXTENSO DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

85
APÊNDICE F – ROTEIRO DE IMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL DE
ENFERMAGEM EDUCACIONAL

ROTEIRO DE IMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL DE ENFERMAGEM


(Detalhamento da Prescrição de Enfermagem)
RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO
ATIVIDADE
ROTEIRO

DATA LOCAL HORÁRIO

DADOS DO PÚBLICO BENEFICADO OBSERVAÇÃO

HORÁRIO ATIVIDADE RESPONSÁVEIS

ASSINATURA POR EXTENSO DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DE


DATA INTERVENÇÃO

86

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