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4a

EDIÇÃO

PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM
ENFERMAGEM
PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM
ENFERMAGEM

AUTORES
Ana Carolina Ayres Silva Santos | Ana Paula Vieira Faria
Arthur Igor Cruz Lima | Cecília de Oliveira Carvalho Faria
Clarissa Fernandes Goulart | Dayse Batista Santos
Elen Cristiane Gandra | Eveline Cristina Rocha Régis
Fabiana Martins Dias de Andrade | Laís Santana Santos Pereira Lira
Maiara Conceição dos Santos | Marcus Vinicius Villarinho de Sousa
Maria Alice Souza Vieira | Michele Fabiana da Silva
Nathalia Priscila Sales de Jesus | Renata de Paula Faria Rocha
Samira Silva Santos Soares | Tainara Silva de Abreu
Tatiane Cunha Florentino
2021
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 19 de Fe-
vereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no todo ou em parte,
sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), essas proibições aplicam-se
também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem permissão expressa da Editora.

Título | Preparatório para Residência em Enfermagem - 4a edição


Editor | Thalita Galeão
Diagramação | Airton Oliveira da Silva
Capa | Fabrício Sawczen
Copidesque | Magda Carlos e Pedro Tuxped
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

FICHA CATALOGRÁFICA
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes - CRB-8 8846
____________________________________________________________________________________________________
F224p Faria, Ana Paula Vieira.

Preparatório para Residência em Enfermagem 4ª edição / Ana Paula Vieira Faria, Renata de Paula Faria Rocha e
Maria Alice Souza Vieira. – 4. ed. - Salvador, BA : Editora Sanar, 2021.
598 p.; il.; 16x23 cm. (Coleção Preparatório para Residência).

Inclui bibliografia.
ISBN 978-65-89822-19-6

1. Enfermagem. 2. Preparatório. 3. Questões Comentadas. 4. Residência. I. Título. II. Assunto. III. Autores.

CDD 610.73
CDU 616.08
____________________________________________________________________________________________________
ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO
1. Enfermagem.
2. Enfermagem.
__________________________________________________________________________________________________

FARIA, Ana Paula Vieira; ROCHA, Renata de Paula Faria; VIEIRA, Maria Alice Souza. Preparatório para Residência em Enfermagem 4ª
edição. 4. ed. Salvador, BA: Editora Sanar, 2021. (Coleção Preparatório para Residência).

Editora Sanar Ltda.


Rua Alceu Amoroso Lima, 172 – Caminho das
Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA
Telefone: 0800 337 6262
www.sanarsaude.com
atendimento@sanar.com.br
Autores

Ana Carolina Ayres Silva Santos Programa de Pós-Graduação em Enfermagem UFMG na linha
de pesquisa "Gestão e Educação na Saúde e Enfermagem".
Enfermeira. Residência em terapia intensiva pela UFBA. Especia- Participa dos Grupos de Pesquisa Educação em Saúde e do
lista em Auditoria dos Serviços de Saúde e Micropolítica e Ges- Núcleo de Pesquisa e Estudos em Saúde Coletiva. Participação
tão do SUS. Especialista em Metodologia do Ensino, Pesquisa em pesquisas de teste de medicamento e vacinas e projetos
e Extensão em Educação. Aprovada em diversos concursos na de extensão com foco em ações de educação em saúde. Áreas
área de saúde e educação. Atualmente, enfermeira do Eixo Crí- de interesse: Saúde Pública, Saúde Coletiva, Legislação do SUS,
tico no HU de Lagarto pela EBSERH. Coach para concursos. Pro- Educação em Saúde, Atenção Primária a Saúde, Promoção de
fessora de cursos para concursos e especializações em saúde. Saúde, Prevenção de Agravos e Tecnologias de Informação.

Ana Paula Vieira Faria Dayse Batista Santos


Enfermeira, graduada pela Universidade de Itaúna (2009) - Mestranda em Ensino e Relações Étnico-Raciais pelo Programa
Bacharelado. Especialista em Enfermagem em Unidade de de Pós-Graduação em Ensino e Relações Étnicas pela Universi-
Terapia Intensiva Adulto para Enfermeiros pela Pontifícia dade Federal do Sul da Bahia. Especialista em Saúde Coletiva
Universidade Católica de Minas Gerais (2011). Especialista em com Concentração em Gestão de Atenção Básica, pelo Institu-
Enfermagem do Trabalho pelo Centro Universitário Interna- to de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia. Espe-
cional (2014). Mestre em Saúde e Enfermagem na Escola de cialista em Gestão Cultural pela Universidade Estadual de San-
Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais, linha ta Cruz. Educadora Popular em Saúde pela FIOCRUZ. Graduada
de pesquisa Epidemiologia, políticas e práticas de saúde das em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz.
Populações. Atualmente é integrante do Núcleo de Estudos e Atualmente é apoiadora institucional, com ênfase nas ações de
Pesquisa em Vacinação (NUPESV). educação permanente em saúde no Departamento de aten-
ção Básica da Secretaria Municipal de Saúde de Ilhéus, Bahia.
Arthur Igor Cruz Lima
Elen Cristiane Gandra
Dentista, Esp. em Saúde da Família e mestrando do programa
de pós-graduação rm Saúde, Ambiente e Trabalho (UFBA); Enfermeira. Doutoranda em enfermagem e Mestre em Enfer-
Professor de cursos de pós-graduação em Saúde Coletiva e magem pelo Programa de Pós-Graduação em Enfermagem
Odontologia em Saúde Coletiva; Reconhecido pela Forbes (PPGE) da Escola de Enfermagem da UFMG, linha de pes-
em 2020 como "Under 30" e pelo MIPAD100 como Um dos quisa Educação em Saúde. Membro da diretoria Associação
100 Afrodescendentes Mais Influentes do Mundo. Fellow do Brasileira de Enfermagem – ABen-MG na gestão 2016-2019.
Yunus&Youth, formação global em empreendedorismo so- Experiência na área de Enfermagem em terapia intensiva, ur-
cial; Possui Certificação em Inovação Política; CEO e Funda- gência e nefrologia. Demais experiências em operacionaliza-
dor da AfroSaúde, healhtech que cria tecnologias em saúde ção de programas de gerenciamento de pacientes crônicos e
para a comunidade negra. visitas domiciliares; operacionalização de Programas de Pro-
moção da Saúde. Docente em cursos de graduação e técnico
Cecília de Oliveira Carvalho Faria em enfermagem.

Mestranda em Enfermagem e Especialista em Vigilância e Con- Eveline Cristina Rocha Régis


trole das Infecções (2010) ambos pela Universidade Federal de
Minas Gerais. Enfermeira pela Pontifícia Universidade Católica Graduada administração com habilitação em Análise de Sis-
de Minas Gerais (2003). Servidora do Hospital das Clínicas da temas, Biologia e Enfermagem. Atualmente cursando Medici-
Universidade Federal de Minas Gerais e na Secretaria Munici- na. Tenho residência em UTI e Centro cirúrgico e CME, tenho
pal de Saúde de Contagem/ MG. Membro do corpo de autores especialização em emergência, saúde coletiva, enfermagem
da Editora Sanar. Possui ampla experiência na área de Enfer- do trabalho. Autora de livros para concursos e residências –
magem em Centro Cirúrgico, Central de Material e Esteriliza- editora Sanar."
ção e Terapia Intensiva de Adulto e hoje atua na Enfermagem,
com ênfase em Saúde do Adulto e do Idoso (Clínica Médica e Fabiana Martins Dias de Andrade
Cirúrgica) e na gestão de produtos para saúde.
Mestranda em Epidemiologia Políticas e Práticas de Saúde
Clarissa Fernandes Goulart das Populações pela Universidade Federal de Minas Gerais
(UFMG) e graduada em Enfermagem pela mesma institui-
Enfermeira graduada pela Escola de Enfermagem (EE) da ção. Atualmente é pesquisadora do grupo "Observatório de
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mestranda no Doenças e Agravos não Transmissíveis".
Laís Santana Santos Pereira Lira mação profissional em Saúde e Enfermagem), Mestre em
Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery / UFRJ;
Graduação em Enfermagem pela Universidade Estadual de Especialista em Enfermagem do Trabalho e Saúde Pública
Santa Cruz (UESC), Especialização em Saúde Mental pela com ênfase em Saúde da Família, Enfermeira pela Faculda-
Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), Mestrado pelo de de Tecnologia e Ciências (FTC/Itabuna). Atualmente, pro-
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem e Saúde com fessora substituta da EEAN/UFRJ, lotada no Departamento
Área de Concentração em Saúde Pública pela Universidade de Enfermagem Fundamental. Co-Autora do livro Prepa-
do Sudoeste da Bahia (UESB). Professora do Instituto Federal ratório para Residência em Enfermagem da Editora Sanar
da Bahia (IFBA), campos Eunápolis. (3ª edição/2020) e professora de Cursos preparatórios para
Concursos e residência da Editora Sanar. Experiência como
Maiara Conceição dos Santos Enfermeira do Trabalho e como docente em cursos de nível
técnico profissionalizante (técnico de enfermagem e técnico
Enfermeira , Docente, Pós graduada em Enfermagem do em segurança do trabalho); na graduação em cursos de En-
Trabalho, Urgência e Emergência, Aprovada em concursos fermagem (com diversas disciplinas, em atividades teóricas,
públicos, Preceptora em Enfermagem pela Secretaria de teórico-prática e prática) e na pós-graduação como docente
Educação do Estado da Bahia , Aluna Especial do Mestrado em cursos de Saúde e de Engenharia de Segurança do Tra-
Profissional de Saúde Coletiva- UNEB. balho.

Marcus Vinicius Villarinho de Sousa Tainara Silva de Abreu


Enfermeiro. Pós Graduado em Educação. Pós Graduado em Enfermeira, graduada pela faculdade Unirb. Pós graduada
Enfermagem do Trabalho. Especialista em Hematologia e em Enfermagem Obstétrica pela Escola Bahiana de Medicina
Fisiologia Celular e Molecular. Atualmente professor da Fa- e Saúde Pública (EBMSP). Atualmente, autora de livros nas
culdade São Camilo (RJ). Professor do WCursos preparatório áreas da Enfermagem para concursos e residências.
para enfermeiros. Professor do Instituto de Nutrição do Co-
ração e do Cérebro (RJ). Coordenador dos novos manuais da Tatiane Cunha Florentino
Editora Sanar e autor de livros para concursos e residências.
Enfermeira. Doutoranda em Enfermagem e Saúde pela UFBA.
Maria Alice Souza Vieira Mestra em Enfermagem pela Universidade Federal da Bahia
na linha de Organização de Serviços de Saúde. Pós-gradua-
Enfermeira, Mestranda em enfermagem e saúde na UFMG; da em Enfermagem em Terapia Intensiva, sob forma de re-
Experiência na área de Epidemiologia; Saúde Pública; Doen- sidência pela Universidade Federal da Bahia em parceria com
ças Crônicas Não transmissíveis. a SESAB, ano 2011; graduação na Universidade Estadual de
Feira de Santana, BA, ano de 2008. Professora substituta da
Michele Fabiana da Silva Universidade Estadual de Feira de Santana desde 2018, no
componente Enfermagem na Saúde do Adulto III. Professora
Bacharel em Administração pela Faculdade Pitágoras. Gra- do Projeto de Extensão Implantação da Sistematização da
duanda em Enfermagem pela Faculdade Vale do Rio Verde. Assistência de Enfermagem no HGCA, vinculado ao Grupo de
Pós graduanda em Enfermagem em Urgências e Emergên- Pesquisa GESTIO/UEFS. Foi coordenadora de enfermagem da
cias em Pediatria e Neonatologia pela Faculdade Estácio. Pós Faculdade Santa Casa do curso de graduação e dos cursos de
graduanda em Gestão e Auditoria em Serviços de Saúde pela Pós-graduação em Enfermagem em Terapia Intensiva e En-
Faculdade FAVENI (Faculdade Venda Nova do Imigrante). fermagem em Urgência e Emergência. Foi professora titular
da Faculdade Maurício de Nassau, na Bahia, Campus Pituba,
Nathalia Priscila Sales de Jesus lecionando as disciplinas Cuidado Integral a Saúde do Adul-
to, Semiotécnica e Cuidado de Enfermagem em emergências
Graduada em Enfermagem pela Universidade Federal de e traumas; Foi coordenadora de Curso na Faculdade Maurício
Sergipe. Pós- Graduada em Enfermagem do Trabalho pela de Nassau até maio 2017; Foi coordenadora e mentora da
UCAM, Pós- Graduada em UTI e Auditoria em Saúde pela Pós-graduação em Terapia intensiva da Faculdade Maurício
Faculdade UniBf. Já atuou como Professora em Saúde da Mu- de Nassau até 2017. Foi professora assistente da Universidade
lher e da Criança na Editora Sanar. Atualmente, atua como Salvador- UNIFACS (2016-2019), lecionando disciplinas como
autora na Editora Sanar e na aérea assistencial. Experiências Administração e Planejamento em enfermagem, Saúde do
nas áreas de Unidade de internação, Unidade de Terapia In- Adulto, Urgência e emergência em enfermagem e Trabalho
tensiva e Urgência e Emergência. de Conclusão de Curso I e II. Foi professora da pós-graduação
da FTC em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica no Módulo
Renata de Paula Faria Rocha de monitorização hemodinâmica. Lecionou na Pós-gradua-
ção em enfermagem em Terapia Intensiva e Emergência da
Doutora em Enfermagem – UNB. Mestre em Enfermagem – UNEB - Campus Jequié-BA e leciona Pós--graduação em Saú-
UERJ. Docente do Centro Universitário de Brasília. de da UNIJORGE. Foi professora da Pós-graduação em Enfer-
magem em Urgência e emergência do Centro Universitário
Samira Silva Santos Soares Estácio de Sá - Campus Feira de Santana . Membro do grupo
de Pesquisa GERIR. Estuda temáticas relacionadas a erro no
Doutoranda em Enfermagem pela Faculdade de Enferma- trabalho em enfermagem, trabalho e cuidado.
gem da UERJ (linha de pesquisa: Trabalho, Educação e For-
Apresentação

O livro Preparatório para Residência em Enfermagem é o mais organizado e completo livro


para os Enfermeiros que desejam ser aprovados nas Residências do Brasil. Fruto de um rigoroso
trabalho de seleção de questões de Residências e elaboração de novos conteúdos, atende às mais
diversas áreas de conhecimento na Enfermagem.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun-
damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na
Enfermagem:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores especializados.

2. 100% das questões são de provas passadas.

3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nos concursos.

4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.

5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguin-
te modelo:

FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DÍFICIL

O livro Preparatório para Residência em Enfermagem será um grande facilitador para seus
estudos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando você a
conseguir os seus objetivos.

Bons Estudos!

Thalita Galeão
Editora
Sumário

1. Semiologia e Semiotécnica............................................................................................15
Cecília de Oliveira Carvalho Faria
RESUMO PRÁTICO............................................................................................................................................ 27
1. Coleta de dados....................................................................................................................................... 27
1.1 Dados vitais....................................................................................................................................... 28
1.2 Exame físico....................................................................................................................................... 30
2. Fundamentos de enfermagem.................................................................................................................. 35
2.1 Procedimentos de enfermagem.......................................................................................................... 35
2.2 Administração de medicamentos........................................................................................................ 37
2.3 Administração de hemocomponentes.................................................................................................. 39
2.4 Lesão por pressão e coberturas ou curativos especiais........................................................................... 40
2.5 Punção venosa e cuidados com cateteres............................................................................................. 42
Referências.................................................................................................................................................. 43

2. Enfermagem Clínica......................................................................................................45
Renata de Paula Faria Rocha e Tainara Silva de Abreu
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 82
1. Anatomia................................................................................................................................................ 82
2. Fisiologia renal........................................................................................................................................ 83
3. Hemodiálise............................................................................................................................................ 83
4. Fístula arteriovenosa ............................................................................................................................... 85
5. Cateter para hemodiálise ......................................................................................................................... 86
6. Dialisadores ............................................................................................................................................ 87
7. Reuso dos Dialisadores ............................................................................................................................ 88
8. Vantagens e desvantagens do reuso.......................................................................................................... 90
9. Anticoagulação em hemodiálise ............................................................................................................... 90
10. Tratamento da água para hemodiálise.................................................................................................... 90
11. Intercorrências em hemodiálise ............................................................................................................. 93
12. Hemodiálise passo a passo...................................................................................................................... 93
13. Nutrição em hemodiálise ....................................................................................................................... 95
14. Imunização............................................................................................................................................ 97
15. Rotina de exames laboratoriais .............................................................................................................. 97
16. Aspectos psicossociais da doença renal crônica......................................................................................... 97
17. Direitos do paciente com doença renal crônica......................................................................................... 99
18. Diálise peritoneal................................................................................................................................... 99
19. Anatomia do peritônio........................................................................................................................... 99
20. Fisiologia do peritônio durante a DP...................................................................................................... 100
21. Indicações e contraindicações da DP...................................................................................................... 100
22. Caracteres para diálise peritoneal......................................................................................................... 101
23. Ações de enfermagem no implante do cateter....................................................................................... 102
24. Diálise peritoneal – Procedimentos....................................................................................................... 103
25. Modalidades de diálise peritoneal intermitente..................................................................................... 103
26. Modalidades de diálise peritoneal contínua........................................................................................... 103
27. Composição da solução diálise peritoneal.............................................................................................. 104
28. Complicações....................................................................................................................................... 104
29. Nutrição em diálise peritoneal.............................................................................................................. 106
30. Rotina de exames laboratoriais............................................................................................................. 106
Referências................................................................................................................................................ 107

3. Enfermagem Cirúrgica................................................................................................111
Ana Paula Vieira Faria
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 122
1. Centro cirúrgico..................................................................................................................................... 122
2. Pré-operatório, intraoperatório e pós-operatório .................................................................................... 122
2.1 Cuidados de enfermagem no pré-operatório...................................................................................... 123
2.2 Cuidados de enfermagem no pós-operatório...................................................................................... 124
3. Sistematização da assistência de enfermagem perioperatória (SAEP) ....................................................... 124
4. Cuidados de enfermagem na sala de recuperação pós-anestésica.............................................................. 125
5. Cirurgia segura...................................................................................................................................... 127
6. Classificações das cirurgias..................................................................................................................... 130
7. Cuidados ao paciente cirúrgico................................................................................................................ 131
8. Central de material e esterilização (CME) ................................................................................................ 131
8.1 Classificação dos artigos de saúde..................................................................................................... 131
8.2 Artigos críticos e semicríticos............................................................................................................ 133
Referências................................................................................................................................................ 133

4. Farmacologia aplicada à enfermagem..........................................................................135


RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 137
Administração de medicamentos em enfermagem........................................................................................ 137
Referências................................................................................................................................................ 147

5. Enfermagem em infectologia......................................................................................149
Ana Carolina Ayres Silva Santos e Eveline Cristina Rocha Reis
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 169
Enfermagem em infectologia...................................................................................................................... 169
Referências................................................................................................................................................ 188

6. Enfermagem em urgência e emergência......................................................................189


Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 208
Exames laboratoriais distúrbio ácido –básico (DAB)...................................................................................... 208
Referências................................................................................................................................................ 225

7. Oncologia ..................................................................................................................227
Tatiane Cunha Florentino, Elen Cristiane Gandra e Michele Fabiana da Silva
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 251
1. Câncer .................................................................................................................................................. 251
2. Neoplasias ............................................................................................................................................ 251
2.1 Classificação das neoplasias.............................................................................................................. 252
3. Formação do câncer............................................................................................................................... 253
4. Prevenção............................................................................................................................................. 254
5. Fatores de risco...................................................................................................................................... 254
6. Detecção precoce................................................................................................................................... 255
7. Tratamento........................................................................................................................................... 255
7.1 Cirurgia........................................................................................................................................... 255
7.2 Tipos de cirurgia .............................................................................................................................. 255
7.3 Radioterapia ................................................................................................................................... 256
7.4 Quimioterapia ................................................................................................................................. 256
8. Cuidados paliativos................................................................................................................................ 258
9. Cuidados de enfermagem ...................................................................................................................... 259
10. Políticas gerais que se aplicam ao controle do câncer.............................................................................. 259
11. Políticas, programas, ações e projetos específicos relacionados ao controle do câncer............................... 260
Referências................................................................................................................................................ 260

8. Terapia intensiva........................................................................................................263
Ana Carolina Ayres Silva Santos
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 273
Estrutura da UTI.......................................................................................................................................... 273
Referências................................................................................................................................................ 289

9. Saúde da mulher........................................................................................................291
Nathalia Priscila Sales de Jesus
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 305
1. Planejamento reprodutivo..................................................................................................................... 305
2. Câncer de colo do útero e mama ............................................................................................................. 305
3. Semiologia obstétrica ............................................................................................................................ 307
4. Pré-natal .............................................................................................................................................. 307
5. Trabalho de parto.................................................................................................................................. 312
6. Puerpério.............................................................................................................................................. 313
7. Complicações obstétricas ....................................................................................................................... 313
Referências................................................................................................................................................ 315

10. Saúde da criança e do adolescente...............................................................................317


Maria Alice Souza Vieira
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 342
1. Estatuto da criança e do adolescente (ECA).............................................................................................. 342
2. Saúde do adolescente............................................................................................................................ 344
3. Planejamento familiar e reprodutivo...................................................................................................... 345
4. Infecções sexualmente transmissíveis – HIV/Sífilis .................................................................................. 345
5. Cuidados ao recém-nascido – cuidados imediatos.................................................................................... 356
6. Programa nacional de imunização........................................................................................................... 358
7. Triagem neonatal e semana de saúde integral.......................................................................................... 361
8. Alimentação infantil............................................................................................................................... 361
9. Doenças infecciosas – caxumba............................................................................................................... 363
Referências................................................................................................................................................ 364

11. Saúde mental.............................................................................................................369


Laís Santana Santos Pereira Lira
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 388
1. Políticas de saúde mental....................................................................................................................... 388
2. Centro de atenção psicossocial (CAPS) e outros serviços substitutivos ....................................................... 393
3. Saúde mental na atenção básica ............................................................................................................ 395
4. Comunicação terapêutica ...................................................................................................................... 395
5. Sinais e sintomas dos transtornos mentais.............................................................................................. 396
6. Psicofarmacologia.................................................................................................................................. 409
7. Crise e emergências psiquiátricas ........................................................................................................... 412
8. Tipos de crise......................................................................................................................................... 413
Referências................................................................................................................................................ 415

12. Saúde do idoso...........................................................................................................417


Elen Cristiane Gandra e Michele Fabiana da Silva
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 423
1. Estatuto do idoso................................................................................................................................... 423
2. Política nacional de saúde da pessoa idosa (PNSPI).................................................................................. 425
3. Pacto pela saúde - Portaria GM nº 399/2006 ............................................................................................ 427
4. Envelhecimento .................................................................................................................................... 427
5. Fisiologia do envelhecimento................................................................................................................. 429
6. Doenças prevalentes nos idosos............................................................................................................... 431
Referências................................................................................................................................................ 433

13. Saúde do trabalhador.................................................................................................435


Samira Silva Santos Soares
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 437
Biossegurança............................................................................................................................................ 437
Referências................................................................................................................................................ 443

14. Bioética e Legislação Profissional................................................................................445


Maiara Conceição dos Santos
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 453
1. Teoristas da enfermagem....................................................................................................................... 453
2. Bioética................................................................................................................................................. 454
3. Código de ética dos profissionais de enfermagem (CEPE) .......................................................................... 455
Referências................................................................................................................................................ 459

15. Administração em enfermagem..................................................................................461


Elen Cristiane Gandra e Michele Fabiana da Silva
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 466
1. Auditoria em enfermagem...................................................................................................................... 466
2. Processo de enfermagem........................................................................................................................ 468
3. Gerenciamento de profissionais de enfermagem...................................................................................... 469
4. Gerência do cuidado em enfermagem...................................................................................................... 470
5. Gerenciamento de recursos materiais....................................................................................................... 471
6. Gerenciamento de resíduos de serviços de saúde (RSS).............................................................................. 472
7. Qualidade nos serviços de enfermagem.................................................................................................... 473
Referências................................................................................................................................................ 477

16. SUS e Políticas Públicas...............................................................................................481


Dayse Batista Santos, Clarissa Fernandes Goulart e Fabiana Martins Dias de Andrade
1. Saúde Coletiva....................................................................................................................................... 481
RESUMO PRÁTICO.......................................................................................................................................... 542
Constituição da República Federativa do Brasil............................................................................................. 542
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora........................................................................ 545
Política Nacional para a Integração da Pessoa com Deficiência....................................................................... 548
Política Nacional de Atenção Básica ............................................................................................................. 549
Política Nacional de Humanização ............................................................................................................... 550
Sistema Único de Saúde (SUS), Políticas e Programas.................................................................................... 551
Política Nacional de Atenção Hospitalar ....................................................................................................... 554
Política Nacional de Atenção Básica ............................................................................................................. 555
Programa Nacional de Avaliação de Serviços de Saúde (PNASS)...................................................................... 556
Política Nacional de Humanização (PNH)...................................................................................................... 557
Política Nacional de Educação Permanente em Saúde................................................................................... 558
Política Nacional de Educação Popular em Saúde.......................................................................................... 559
Rede de Atenção à Saúde............................................................................................................................. 561
Política Nacional de Promoção da Saúde ...................................................................................................... 562
Política Nacional de Saúde Integral da População Negra................................................................................ 563
Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais................................ 564
Política de Vigilância em Saúde.................................................................................................................... 565
Determinantes Sociais da Saúde.................................................................................................................. 566
Núcleo Ampliado de Saúde da Família.......................................................................................................... 567
Plano Plurianual (PPA) 2012-2015................................................................................................................ 567
Carteira de Serviços da Atenção Primária à Saúde......................................................................................... 568
Referências................................................................................................................................................ 569
17. Como Resolver Questões Discursivas?...........................................................................579
Filipe Chagas Vieira, André Luiz Lisboa Cordeiro, Lucas Araújo de Almeida, Sheina Caroline Souza de Jesus e Dayse Batista Santos
Questões Discursivas................................................................................................................................... 593
Referências................................................................................................................................................ 599
Enfermagem em Urgência e
Emergência 6
Autores: Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e
Tatiane Cunha Florentino

Um paciente de 78 anos de idade, divorciado maior predisposição para o desenvolvimento


e aposentado, chega à emergência apresen- de infecções. Isso se deve à alteração na função
tando síndrome hiperosmolar hiperglicêmica dos neutrófilos, inibição da fagocitose mediada
não cetótica que, após estabilização, evoluiu por complemento, alteração nas imunoglobu-
posteriormente para quadro de hipoglicemia. linas pela respectiva glicosilação não enzimá-
A respeito desse caso clínico e considerando os tica, maior aderência dos microrganismos por
conhecimentos correlatos, julgue os itens a se- uma alteração na composição dos carboidra-
guir: questões 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7. tos dos receptores de membrana e maior de-
senvolvimento bacteriano associado à presen-
ça de edema.

01 (IADES – SES-DF – 2020) A síndrome hiperos-


molar não cetótica é um estado de hiper-
glicemia grave (superior a 600 mg/dL a 800 mg/
( ) CERTO ( ) ERRADO

dL), acompanhada de desidratação e alteração GRAU DE DIFICULDADE


do estado mental, na ausência de cetose.
DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten-
( ) CERTO ( ) ERRADO te para as complicações do diabetes mellitus.
RESOLUÇÃO. As alterações ocasionadas pela hi-
GRAU DE DIFICULDADE perglicemia levam a uma série de alterações
dermatológicas e fisiológicas. As bactérias se
DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- tornam cada vez mais frequentes e em casos de
te para as complicações do diabetes mellitus. A hospitalização podem ocorrer de forma gene-
síndrome hiperosmolar é uma delas. ralizada (Sepse).
RESOLUÇÃO. É caracterizada pela ausência de ce- ▍Resposta: CERTO
toacidose (por isso não cetótica) e por outros
sinais como hiperosmolaridade, desidratação
profunda e hiperglicemia grave.
▍Resposta: CERTO 03 (IADES – SES-DF – 2020) A hiperglicemia es-
tá associada a um pior prognóstico em
eventos isquêmicos, como infarto agudo do
miocárdio e acidente vascular cerebral.

02 (IADES – SES-DF – 2020) Em pacientes com


hiperglicemia, é comum existir uma ( ) CERTO ( ) ERRADO
190 ▕ Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino

GRAU DE DIFICULDADE os valores de referência para hiperglicemia e hi-


poglicemia.
DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- RESOLUÇÃO. De acordo com a Sociedade Brasilei-
te para as complicações do diabetes mellitus. ra de Endocrinologia os valores são abaixo de
RESOLUÇÃO. Neste caso em pacientes portadores 70 mg/dl sempre correlacionado a outros fato-
de diabetes mellitus, a liberação de hormônios res. Deve-se lembrar que esses fatores devem
do estresse como corticoesteróides e catecola- estar atrelados a cada paciente e os sintomas
minas, o qual associado a uma série de fatores podem variar a cada paciente.
desorganizam o sistema imune e a resposta in- ▍Resposta: CERTO
flamatória levam a piora dos prognósticos prin-
cipalmente em unidades de terapia intensiva.
▍Resposta: CERTO
06 (IADES – SES-DF – 2020) Os riscos atribuíveis
à hipoglicemia secundária ao tratamento
com insulina podem ser evitados ou minimiza-

04 (IADES – SES-DF – 2020) A concentração ide-


al de glicemia deve ser de 140 mg/dL -
180 mg/dL. Está indicado iniciar com infusão de
dos com a implementação de algoritmos tera-
pêuticos adequados, minimizando os erros de
eventos monitorização e evitando a hipercorre-
insulina quando a glicemia se apresentar maior ção da hipoglicemia com a finalidade de preve-
que 180 mg/dL. nir o dano neuronal secundário à hipoglicemia
e à hiperglicemia de reperfusão.
( ) CERTO ( ) ERRADO
( ) CERTO ( ) ERRADO
GRAU DE DIFICULDADE
GRAU DE DIFICULDADE
DICA DO AUTOR: Caro aluno, fique atento as di-
retrizes da Associação Americana de Diabetes RESOLUÇÃO. Os algoritmos terapêuticos irão va-
(ADA). rias de acordo com o grau da doença e o me-
RESOLUÇÃO. Fique atento ao tipo de insulina a ser tabolismo de cada paciente. Os tempos variam
administrada e o tempo de aplicação entre ca- de acordo com o fabricante, desvio padrão, mo-
da dose. Os valores irão variar de acordo com nitorização de cetonas no sangue, urina.
o grau e o tipo de insulina a ser administrada. ▍Resposta: CERTO
▍Resposta: CERTO

05 (IADES – SES-DF – 2020) Hipoglicemia é a di-


minuição dos níveis glicêmicos com ou
07 (IADES – SES-DF – 2020) Os fatores mais im-
portantes que determinam a hiperglice-
mia são: a resistência à ação insulínica com a
sem sintomas – para valores abaixo de 70 mg/ consequente diminuição da incorporação de
dL. Os sintomas clínicos, entretanto, usualmen- glicose à célula e o aumento da gliconeogêne-
te ocorrem quando a glicose plasmática é me- se e falta de “freio” desta pela insulina.
nor, de 60 mg/dL a 50 mg/dL, podendo esse li-
miar ser mais alto para aqueles pacientes cujas ( ) CERTO ( ) ERRADO
médias de glicemias são elevadas, ou mais bai-
xo para aqueles que fazem tratamento intensi- GRAU DE DIFICULDADE
vo e estão acostumados a glicemias mais baixas.
DICA DO AUTOR: Saber identificar os fatores da hi-
( ) CERTO ( ) ERRADO perglicemia e hipoglicemia irá ajudar na dife-
renciação entre sinais e sintomas de cada.
GRAU DE DIFICULDADE RESOLUÇÃO. Os pacientes hiperglicêmicos ten-
dem com o tempo a aumentar a resistência a
DICA DO AUTOR: Para a resolução da questão aten- insulina, diminuindo a captação de glicose pe-
te para as complicações do diabetes mellitus e las células e aumentam e gliconeogênese, que
Enfermagem em Urgência e Emergência ▏ 191

no caso é a formação de “novo açúcar” produ- • Ao exame


ção de glicose. • PA = 130 mmHg x 83 mmHg | Pressão ar-
▍Resposta: CERTO terial média = (98) mmHg | FC = 99 bpm
| SatO2 = 93% CN 5 L/min | FR = 20 ipm |
Tax = 36,4 °C
ID: ROS, 69 anos de idade, sexo feminino DN: • GEG, vigil, hipocorada 1+/4+, hidratada,
12/04/1950 acianótica, anictérica, afebril.
• HD: • Presença de massa aderida a planos pro-
• ICC descompensada – perfil B – (FEVE: fundos em região cervical direita, leve
15%) hemorragia em conduto auditivo.
• Derrame pleural HTD a/e – paraneoplá- • ACV = RCR em 2T, BNF.
sico? ICC? • AR = MV reduzido em base direita, com
• HAS, DM, DRC agudizada crepitações bilaterais.
• Sepse de foco pulmonar – tratada • Abdome: globoso, doloroso à palpação
• EAP recorrente em flanco D, com fígado palpável abai-
• Neoplasia/adenoma de parótida direita xo da RCD, RHA+, edema de parede ab-
-> linfonodomegalia torácica a/e dominal.
• Hipercalemia. • Extremidades: aquecidas, TEC < 3s, ede-
• Fez uso de: ma de mmii 2+/4+.
• Tazocin – 07/11/19 – 24/11/19.
• HP: Com base nesse caso clínico e nos conhecimen-
• Portadora de DM, HAS, ICC, miocardio- tos correlatos, julgue os itens a seguir nas ques-
patia dilatada chagásica, massa cervical tões 8, 9, 10, 11.
D (desde 2013 sem investigação) – cirur-
gia de cabeça e pescoço.
• Faz uso regular: furosemida 40 mg 1-0-
0; bisoprolol 5 mg 1-0-0; hidralazina 50
08 (IADES – SES-DF – 2020) No caso dessa pa-
ciente, há necessidade de intubação oro-
traqueal, pois, aparentemente, está em Glas-
mg 1-0-1; propatilnitrato 10 mg 1-0-1; gow 5.
ivabradina 5 mg 0-1-0; insulina NPH 12-
8-4 UI Sem alergia medicamentosa ( ) CERTO ( ) ERRADO
• Admissão UTI – paciente levada à UTI para
compensação clínica, com quadro de disp- GRAU DE DIFICULDADE
neia aos pequenos esforços e taquipneia
(FR = 24 irpm), além de dessaturação (Sa- DICA DO AUTOR: Fique atento aos sinais vitais e ao
tO2 = 96%). PA na admissão = 158 mmHg exame físico do paciente.
x 104 mmHg. RESOLUÇÃO. No caso clínico acima a saturação da
• Evolução – paciente mantém grave estado paciente (SatO2 = 93% CN 5 L/min) em cateter
geral, segue desorientada em tempo e es- nasal. A paciente se encontra em Glasgow 11,
paço, respondendo a comandos, tendendo não sendo necessária a intubação orotraqueal.
à hipertensão e à taquicardia. Hemodinâ- ▍Resposta: ERRADO
mica estável, sem infusão de drogas vasoa-
tivas desde o dia anterior. Em ventilação es-
pontânea, com aporte de oxigênio sob ca-
teter nasal 5 L/min, sem sinais de descon-
forto respiratório, mantendo saturação pe-
09 (IADES – SES-DF – 2020) Ao realizar a avalia-
ção da paciente, o enfermeiro deve ob-
servar as características definidoras e os fatores
riférica limítrofe. Sem registros de febre. relacionados à patologia que levarão à elabora-
Dieta por SNE, último episódio de hipogli- ção do diagnóstico de enfermagem e do plano
cemia na tarde de ontem. Diurese via SVD, de cuidados.
débito urinário de 1.100 mL/24 horas. Sem
registros de evacuação desde a internação ( ) CERTO ( ) ERRADO
em BOX de emergência.
208 ▕ Marcus Vinicius Villarinho de Sousa e Tatiane Cunha Florentino

DICA DO AUTOR: Caro aluno, fique atento aos si- centímetros e rápidas (100/min a 120/min),
nais e sintomas em casos de PCR e as condu- aguardando-se sempre o retorno total do tórax.
tas para reversão.
RESOLUÇÃO: Em casos de hipotermia após PCR, ( ) CERTO ( ) ERRADO
o paciente deve ser mantido a uma tempe-
ratura de 32°C para evitar possíveis sequelas GRAU DE DIFICULDADE
neurológicas.
▍Resposta: CERTO DICA DO AUTOR: Questão de raciocínio direto.
RESOLUÇÃO: As compressões cardíacas devem
ser de pelo menos 4 centímetros para evitar

69 (IADES – SES-DF – 2021) As compressões


cardíacas devem ser de pelo menos 8
possíveis traumas costais em um ritmo de 100 a
120 compressões por minuto.
▍Resposta: ERRADO

RESUMO PRÁTICO

EXAMES LABORATORIAIS DISTÚRBIO ÁCIDO –BÁSICO (DAB)

O exame para análise e identificação dos distúrbios acidobásico → hemogasometria arterial.


Importante: a interpretação correta do DAB requer a associação com o quadro clínico, exame
físico e história do paciente.
O equilíbrio ácido-básico em níveis compatíveis com a vida é consequência do controle por dois sistemas
principais:
• O respiratório, que regula a retenção e eliminação do dióxido de carbono (CO2);
• O sistema tampão plasmático, do qual o bicarbonato (HCO3–) é o principal componente

O que podemos encontrar numa gasometria arterial:

Quadro 1 – Definição dos parâmetros encontrados no exame de gasometria arterial


Parâmetro Significado
Determina a presença de acidose ou alcalose. No entanto, o pH normal não necessaria-
pH
mente indica a ausência de DAB.
Pressão parcial de oxigênio, exprime a eficácia das trocas de oxigênio entre os alvéolos e
PO2
os capilares pulmonares. Reflete a hematose alveolar-capilar.
PCO2 Pressão parcial de gás carbônico, exprime a eficácia da ventilação alveolar.
Alterações na concentração de bicarbonato no plasma podem desencadear DAB meta-
HCO3-
bólicos. Reflete a concentração de bicarbonato no organismo.
Estimado a partir da diferença entre as concentrações séricas de cátions (Na+e K+) e
Anion Gap ânions (Cl– e HCO3–) rotineiramente dosadas. Contribui para identificar acidose metabó-
lica com ânion gap aumentado.
Base excesso (BE) Sinaliza o excesso ou déficit de bases dissolvidas no plasma sanguíneo.
Lactato Marcador sérico de hipoperfusão e que auxiliam na compreensão dos DAB.
Eletrólitos Dados sobre sódio, potássio, cálcio iônico e cloreto podem ser encontrados.
Dados da série Podem ser encontrados no exame valores de hemoglobina (Hb). Útil para correlacionar
vermelha se reduções de Hb podem estar relacionadas a quadros de hipoxemia.

Fonte: Knobel, E. Condutas no paciente grave / Elias Knobel. 4. ed. -- São Paulo : Editora Atheneu, 2016.
Enfermagem em Urgência e Emergência ▏ 209

Os principais distúrbios do equilíbrio acido-básico primário englobam:

Figura 1 – Característica da acidose e alcalose nos DAB

Respiratória Respiratória
ou ou
Metabólica Metabólica

Acidemia ou acidose Alcalemia ou acidose

Diminuição do pH sanguíneo (ou aumento Elevação do pH sanguíneo (ou redução


da concentração [H+] no sangue); da concentração do [H+]).

A acidose se refere ao processo Alcalose diz respeito ao processo que


que tende a diminuir o pH. tende a aumentar o pH.

De maneira geral, consideramos para a análise dos dados da gasometria dois com-
Não ponentes que se equilibram:
esquecer • O componente respiratório constituído pelos valores da PO2 e PCO2
• O componente metabólico representado pelos valores do HCO3- e BE ou
Ânion Gap.

Fonte: Autoria própria, 2021.

Além disso, para interpretar a gasometria arterial precisamos lembrar dos valores de referên-
cia para os gases arteriais:

Figura 2 – Valores de referência dos parâmetros da gasometria arterial

Parâmetros Valores de referência


pH 7,35-7,45
PO2 80-100 mmHg
PCo2 35-45 mmHg
HCO3 22-26mEq/L
BE +2 a –2*

*pode variar conforme analisador utilizado


Fonte: Autoria própria, 2021.

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