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Série
Organizadoras
Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira
Greicy Coelho Arraes
Ivana Cristina Vieira de Lima Maia
Juliana Barbosa de Faria
Volume 5
FORTALEZA
2022
4
2022 Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira; Greicy Coelho Arraes; Ivana Cristina Vieira de Lima Maia e
Juliana Barbosa de Faria
Ficha Catalográfica
ISBN 978-65-995347-6-8
CDD: 610.73
Editora IMAC
E-mail:
contato@editoraimac.com.br
Site:
www.editoraimac.com.br
Direção Editorial
Ivana Cristina Vieira de Lima Maia
Conselho Editorial
Prof.a Dra. Cláudia Patrícia Mourão Lima Fontes
Prof.a Dra. Ivana Cristina Vieira de Lima Maia
Prof.a M.a Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira
Prof. M.e Francisco Regis da Silva
Prof.a Dra. Greicy Coelho Arraes
Prof. Dr. Helder Levi Silva Lima
Prof.a M.a Isabelle Cerqueira Sousa
Prof.a M.a Juliana Barbosa de Faria
Prof.a Dra. Julyana Gomes Freitas
Prof.a M.a Malena Gadelha Cavalcante
Prof.a Dra. Niédila Nascimento Alves
Prof.a M.a Paula Pinheiro da Nóbrega
Prof.a Dra. Samyla Citó Pedrosa
Prof.a Dra. Vanessa da Frota Santos
Prof.a. Dra. Virna Luiza de Farias
Organização
Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira; Greicy Coelho Arraes; Ivana Cristina Vieira de Lima Maia e Juliana Barbosa de Faria
Organizadora
Daniele Vasconcelos Fernandes Vieira
Prof.a M.a
Enfermeira. Graduação pela Universidade Estadual do Ceará (UECE). Especialista em Terapias Holísticas
e Complementares pela Faculdade IEducare. Mestra em Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde pelo
Programa de Pós-Graduação de Cuidados Clínicos em Enfermagem e Saúde (PPCCLIS) da Universidade
Estadual do Ceará. Interesse de pesquisa e estudos na área de Ciências da Saúde com as temáticas de
Promoção da Saúde; Bem-estar e Qualidade de Vida com enfoque em Práticas Integrativas e
Complementares em Saúde no Sistema Único de Saúde (PICS-SUS); Espiritualidade e Saúde; Linguagem,
Cuidado e Comunicação na Saúde; Realidade Fractal e Ciência da Complexidade. Na área de Educação
em Saúde com ênfase na formação do profissional de nível técnico e superior; Formação Profissional
em Práticas Integrativas e Complementares em Saúde. Atua na coordenação, qualificação e capacitação
de Cursos de Terapias Holísticas/Integrativas e Complementares, na qualidade de Especialidades e/ou
Aperfeiçoamentos. Atua na Coordenação de Grupos de Estudos, Pesquisa e de Práticas sobre essas
temáticas. Membro da Associação dos Jovens de Irajá (AJIR) nos anos de 2010 a 2014. Membro do
Conselho Fiscal da Associação Brasileira de Enfermagem (Aben)-Seção Ceará (2017-2019). Membro da
Comissão de Práticas Integrativas em Saúde do Conselho Federal de Enfermagem Cpics-Cofen (2018-
2020). Atualmente, contribui como avaliadora de Cursos Técnicos Profissionalizantes do Conselho
Estadual de Educação do Ceará (início em 2017) e como avaliadora do Banco de Avaliadores (BASis) do
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) (início em 2018). Ocupa o cargo de
professora temporária da Faculdade Veterinária da Universidade Estadual do Ceará (FAVET- UECE).
E-mail: daniele.vieira@uece.br
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3649870369145728
E-
6
E-mail:
Organizadora
Greicy Coelho Arraes
Prof.a Dra.
Possui graduação em Fisioterapia pela Universidade de Fortaleza (2010). Mestra em Farmacologia pela
Universidade Federal do Ceará. Doutora pelo Programa de Pós-graduação do Departamento de
Fisiologia e Farmacologia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará. Atualmente, é
professora do Centro Universitário CHRISTUS na cidade de Fortaleza-CE, dedicando-se ao
aperfeiçoamento em tecnologias/recursos autoinstrucionais para EAD e estratégias de ensino e
aprendizado baseado em metodologias inovadoras, colocando o aluno no centro do processo de
aprendizagem.
E-mail: greicy_coelho@hotmail.com
Lattes: http://lattes.cnpq.br/3141687349237686
7
Organizadora
Ivana Cristina Vieira de Lima
Prof.a Dra.
Organizadora
Juliana Barbosa de Faria
Prof.a Dra.
Doutora em Ciências da Saúde (2017-2021). Foi Bolsista CAPES de Doutorado em Ciências da Saúde
(2017-2021) pela Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Possui Mestrado em Odontologia
pela Universidade de Uberaba (UNIUBE) (2015-2017). Foi bolsista CAPES de Mestrado em Odontologia
pela Universidade de Uberaba (UNIUBE). Possui Pós-Graduação em MBA em Administração Estratégica
pela Universidade Estácio de Sá - Rio de Janeiro (2013-2015). Possui graduação em Farmácia pela
Universidade de Itaúna (2008) com habilitação em Bioquímica (2009). Professora de Biologia da Escola
Estadual Maria Andrade Rezende (EEMAR), Belo Horizonte-MG (2022 - atual). Membro do Grupo de
Pesquisa "Biomarcadores Inflamatórios" do Laboratório LABIIN da Universidade Federal de Ouro Preto
(UFOP). Participa como Coordenadora de Pesquisa da Liga Acadêmica Multiprofissional de Atenção
Hospitalar (LAMAH) e Colaboradora externa da Liga Acadêmica de Terapias Integrativas (LATIN) da
Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Membro do Corpo Editorial da Brazilian Journals
Publicações de Periódicos e Editora LTDA. Membro do Conselho Editorial da Editora IMAC. Avaliadora
da Revista Rene. Avaliadora da Revista Infarma - Ciências Farmacêuticas (Conselho Federal de Farmácia)
e Revista de Ciências Médicas e Biológicas (UFBA). Foi Representante Discente dos Programas de Pós-
Graduação Strictu Sensu (UFTM) no Conselho Universitário (CONSU) (2020-2021). Foi Membro titular
como representante discente (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) do Colegiado do
Instituto de Ciências da Saúde (ICS) da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) (2021-2022)
(2019-2020). Foi sócia e proprietária do Laboratório Bionalysis em Papagaios-Minas Gerais (2011-2014).
Trabalha com a linha de pesquisa em Patologia Geral (Patologia Investigativa).
E-mail: julibfaria@hotmail.com
Lattes: http://lattes.cnpq.br/8536037873271738
9
Sumário
Apresentação
Apresentação
A cada novo capítulo publicado, percebemos que estamos alcançando
nossas metas junto à ciência e à pesquisa ao compartilharmos conhecimentos com os
profissionais e pesquisadores da área da Saúde e de outras áreas afins. Sendo assim,
temos o prazer de lançar mais um E-book “Evidências em Ciências da Saúde: Práticas,
Desafios e Perspectivas (Volume 5).
Que esta obra contribua com o trabalho dos profissionais da área da Saúde
e afins! Desejamos uma ótima leitura a todos!
Resumo
Atualmente a cefaleia afeta a maioria da população, mas comumente pessoas do sexo feminino. A dor pode ser
originada de uma disfunção cervical, contraturas musculares, problemas ósseos estruturais, mais comumente
tratada através de medicamentos, mostrando pouca eficácia e tendo efeitos colaterais. A fisioterapia desempenha
um papel importante para o alívio dos sintomas. O objetivo deste estudo foi correlacionar as técnicas de terapia
osteopática manipulativa na melhora dos sintomas da cefaleia. Trata-se de uma pesquisa de revisão narrativa de
literatura, que apresenta uma análise de artigos científicos sobre os benefícios da fisioterapia na cefaleia tensional
e enxaqueca, publicados no período de setembro a novembro de 2021, extraídos das bases de dados: PubMed,
PEDro, LILACS, SciELO. O estudo trouxe como resultados a eficácia das manipulações osteopáticas para o
tratamento da cefaleia e enxaqueca, apresentou resultados imediatos desde o primeiro atendimento.
Palavras-chave: Ostepatia. Enxaqueca. Cefaleia Tensional. Fisioterapia. Terapia Manual. Terapia Craniossacral.
15
Introdução
bruxismo.
16
Sob o ponto de vista osteopático, as cefaleias crônicas originadas por
como de origem craniana e arterial, onde dentro de uma classificação mais abrangente
pode-se incluí-as no grupo das algias de origem neurovascular com relação ao sistema
posterior do crânio, sendo mais pronunciada em um dos lados, podendo, muitas das
vezes, irradiar para região temporal ou para próximo do processo mastoide. Esta
objetivo é agir sobre as partes moles, como pele, músculos, ligamentos e fácias, e as
Metodologia
LILACS, SciELO e foram utilizados critérios de seleção de estudos realizados por dois
revisores. Os tipos de estudo inclusos para a seleção foram ensaios clínicos, estudos
17
longitudinais, metanálise, sendo pesquisada nos idiomas francês e inglês, totalizando
10 artigos.
10. Sakabe et al. (2018) A manipulação baseada Avaliar o efeito imediato da SciELO
nas Leis de Fryette manipulação com base nas
aumenta a frequência leis de Fryette do colo
cardíaca, variabilidade e uterino superior espinhal
flexibilidade muscular em (SCS) na VFC e flexibilidade
indivíduos com cefaleia. da cadeia posterior (PCF) em
indivíduos com dor de
cabeça
Resultados e Discussão
adultos, de faixa etária entre 18 a 27 anos e dividido em dois grupos (G1 grupo
controle, G2 grupo com cefaleia tensional), de acordo com a pesquisa o limiar de dor
por pressão (pontos gatilhos) se dá devido a posição flexora da cabeça que está
pela percepção da dor. Recentemente foi visto que a possível associação de terapias
2017).
massoterapia em região do couro cabeludo. Observou-se que após o 5º, 10º e 15º
tratamento da enxaqueca.
pacientes com dor crônica, não somente pelo seu auxílio na retirada da dor como
da dor, por meio de mecanoreceptores faciais. Este estudo foi realizado com 24
indivíduos com idade entre 18 a 47 anos com diagnóstico clínico de cefaleia tensional.
Foram realizadas 4 sessões, sendo uma por semana, e foi visto que a aplicação da
técnica de inibição nos músculos suboccipitais teve melhora significativa da dor, bem
vertebral tem como uma de suas maiores causas os deslocamentos das vertebras
uma dor que recobre toda a cabeça como se fosse um “capacete”, mais comumente
com a técnica de inibição dos músculos suboccipitais para alívio da cefaleia tensional.
Sakabe et al. (2018) afirmam em seu estudo que existe uma relação
ramos ventrais dos nervos que estão conectados a C1-C3, pode ser uma possível fonte
Conclusão
no quadro álgico da enxaqueca, sendo. uma ferramenta eficaz, de baixo custo e rápida
aplicação. É importante que seja dada uma atenção a mais para esses pacientes, pois
Nesse caso é preciso mais estudos para uma abordagem melhor do tema e
Referências
ALMEIDA, Renato Santos de et al. Efeitos da terapia manual na cefaleia do tipo
cervicogênica: uma proposta terapêutica. Acta Fisiátrica. v. 21, n. 2, p. 53-57,
2014.
BARACAT, Patrícia Junqueira Ferraz. Prevalência dos trigger points suturais nas
cefaleias tipo tensional. Perspectivas Online, v. 5, n. 17, p. 171-188, 2011. Disponível
em: https://ojs3.perspectivasonline.com.br/revista_antiga/article/view/489/404.
Acesso em: 6 mar. 2022.
BENSEÑOR, Isabela M.; MORAIS, Maria Sílvia B. B. F. de. Cefaleias primárias. Revista
Brasileira de Medicina, São Paulo, v. 66, n. 6, p. 138-147, jun. 2009.
GALEGO, José Carlos Busto. Cefaleia crônica diária: classificação, estresse e impacto
sobre a qualidade de vida. 2006. 79 f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) -
Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, São José do Rio Preto, 2006.
23
GANER, Naveen. Multidisciplinary manual therapy management of cervicogenic
headach: a case report. International Journal of Health Sciences and
Research, v. 5, n. 5, p. 562-569, 2015.
LIMA, Carolina Vieira; CASA JUNIOR, Adroaldo José. Efeitos da técnica de inibição
dos músculos suboccipitais na dor, qualidade do sono e incapacidade de
pessoas com cefaleia tensional. [S.l.: s.n.], [20--]. Disponível em:
https://repositorio.pucgoias.edu.br/jspui/bitstream/123456789/489/1/ARTIGO%20CA
ROLINA%20E%20ADROALDO.pdf. Acesso em: 5 mar. 2022.
SAKABE, Fabiana Forti et al. Manipulation based on Fryette’s Laws increases heart rate
variability and muscle flexibility in subjects with headache. Manual Therapy,
Posturology & Rehabilitation Journal, v. 16, n. 600, p. 1-6, 2018.
SILVA FILHO, Paulo Tavares da; MEJIA, Dayana Priscila Maia. Osteopatia no
tratamento da cervicalgia crônica. [2012?]. 15 f. Artigo (Pós-graduação em
Traumato-ortopedia com Ênfase em Terapia manual) - Faculdade Ávila, Goiânia, 2012.
UPLEDGER; John E.; VREDEVOOGD; Jon D. Terapia craniossacral. Traduzido por Hena
Yolanda de Miranda. São Paulo: Rocca, 2011.
25
26
Resumo
As doenças cardiovasculares se configuram na principal causa de morte no mundo. No território brasileiro o Infarto
Agudo do Miocárdio (IAM) está entre as doenças cardiovasculares mais prevalentes. O diagnóstico e as aplicações
de intervenções precoces possibilitam salvar a vida do indivíduo em condição de infarto e proporcionam qualidade
de vida ao mesmo. O envolvimento da equipe de enfermagem em todo o processo de assistência ao paciente vítima
de infarto agudo do miocárdio é de suma importância para a redução da taxa de mortalidade e possíveis
complicações causadas pelo Infarto Agudo do Miocárdio. O objetivo do estudo é descrever uma revisão de literatura
composta das publicações cientificas mais recentes acerca da assistência prestada pela equipe de enfermagem ao
paciente vítima de Infarto Agudo do Miocárdio no atendimento pré-hospitalar. Foi realizado um estudo descritivo,
do tipo de revisão integrativa de literatura, na Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME) e na biblioteca Scientific
Eletronic Library Online (SciELO). O resultado de estudo indicou que atualmente existem poucas publicações
científicas que retratem as intervenções de enfermagem dentro do contexto pré-hospitalar, tal evidência indica a
necessidade da realização de novos estudos acerca desta temática.
Introdução
morrem mais pessoas vítimas dessas doenças do que por qualquer outra causa, sendo
considerado um problema de saúde pública, pela sua alta taxa de incidência. Dentre
últimas décadas o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), destaca-se por ser uma doença
necessita de uma grande quantidade de oxigênio, dessa forma o miocárdio possui sua
própria rede de vasos sanguíneos, que são a artéria direita e a artéria esquerda,
enviando sangue através dos vasos sanguíneos menores, assim oxigenando todo o
atendimento deve ser imediato, tendo em vista que quanto mais rápido forem
Infarto e melhorar a qualidade de vida dele. Diante disso, deve-se considerar que a
após o IAM. Sabendo que quanto mais rápida for feita for a identificação do problema,
fisiopatologia, sinais e sintomas, diagnósticos e tratamento para que possam com base
área da saúde informações que podem servir de subsídio para que sejam elaboradas
políticas públicas direcionadas para esse público em questão, buscando reduzir o grave
problema de saúde pública que o IAM se tornou ao longo das últimas décadas.
Métodos
com abordagem qualitativa, que se baseia nas publicações científicas disponíveis nas
pergunta norteadora, busca na literatura, coleta de dados, análise crítica dos estudos
atendimento pré-hospitalar?
pesquisa.
inglês e português, dentre elas seis publicações foram excluídas pelo critério de
Library Online (SCIELO) estava repetida na Biblioteca Virtual em Saúde (BIREME), outra
publicação repetia-se em três bases de dados: MEDLINE, BDENF e LILACS. Três
amostra selecionada.
Total de publicações
encontradas 59
Artigos
excluídos por
BDENF
repetição
7
6
IBECS
3
Artigos excluídos
após leitura de
resumos por não
responderem à
pergunta norteadora
41
Artigos selecionados
5
Fonte: Elaborada pelos autores.
Resultados e Discussão
A amostra final desta revisão foi constituída por cinco artigos científicos que
foram selecionados por meio dos critérios de inclusão e exclusão que haviam sido
Segundo Bernardo (2017) a maioria das revistas científicas estão na língua inglesa por
34
este ser o idioma considerado universal, sendo considerada como a linguagem da
compreendido entre os anos de 1994 e 2009, sendo que 60% dos artigos o que
corresponde a um total de três publicações que foram realizadas no ano de 2009. São
diante IAM (ALVES et al., 2013; PONTE et al., 2014; ALMEIDA et al., 2015).
Quanto aos autores dos artigos pode-se observar que apesar das
Após a análise das informações contidas nos quadros pôde-se observar que
80% (quatro artigos) foram publicados em periódicos estrangeiros e apenas 20% (um
distribuídos: Canadá 40% (2), Brasil 20% (1). Apenas um artigo não informou o país
onde o estudo foi desenvolvido e o artigo realizado por meio de um estudo de caso
publicação.
comparado com Estados Unidos da América, Canadá e Europa, o que pode ser
explicado pelo fato de que o Brasil publica menos por oferecer menos incentivos para
a pesquisa, diferente dos países que possuem grandes incentivos e contam ainda com
III Avaliar percepções entre - Estudo transversal Apesar das partes interessadas
os grupos de partes - Utilizado concordarem com os benefícios do
interessadas da área da questionário de 25 APH, existem diferenças na
saúde em relação às perguntas percepção em relação as habilidades
barreiras e facilitadores dos paramédicos em entregar o APH
da implementação de sem uma visão geral do
um programa de APH. médico. Abordagens reais realizadas
através de programas educacionais e
de comunicação podem melhorar o
PHM dentro desta região de saúde e
facilitar a implementação de
programas desse serviço.
grupos de acordo com sua categoria e assim participaram de sessões que eram
gravadas e tinham duração de até 1h. Durante as sessões o pesquisador citava temas
mortalidade.
37
Está observação possui grande relevância, tendo em vista que Teixeira et al.
dos fatores mais importantes para determinar dimensão da necrose e o dano causado
hospitalar de qualidade e de maneira rápida pode ter uma maior chance de sobrevida.
Por sua vez o artigo de número II, traz uma reflexão acerca da educação em
do miocárdio, uma vez que a realização de tal atividade é um fator integrado e de suma
alguns fatores estão relacionados de forma direta com o aumento das chances de um
atuar de forma muito efetiva no IAM quando consegue educar a população para
além dos artigos apresentarem os mesmos autores eles trazem também os mesmos
38
objetivos de avaliar as percepções de grupos de profissionais da saúde sobre o
benefícios que o APH traz ao processo de atendimento da vítima com IAM, mas
artigo II, onde a educação em saúde sobre IAM é apontada como uma forma de
infarto agudo do miocárdio durante uma viagem pela Europa de navio. Na embarcação
não havia médico apenas uma enfermeira, tendo sido a mesma que realizou o
atendimento com orientação médica on-line. Isso denota a autonomia dos enfermeiros
em países europeus com consulta médica de condutas via online, diferente quando
contribuiu para que fossem evitadas complicações no quadro clínico das vítimas de
39
IAM. A enfermeira reconheceu os sinais e sintomas do infarto e realizou um
online o IAM foi diagnosticado e a terapia trombolítica foi realizada pela enfermeira
O tempo ideal para que a terapia trombolítica seja iniciada deve ser inferior
a 30 minutos contando desde o primeiro contato com paciente, pois neste caso a
tipo de intercorrência através da orientação médica. Dessa forma pode-se dizer que o
extensão da lesão (PARANÁ, 2017). Pelos sinais clínicos do iam que são dor torácica
mesmo que em estado de repouso, vômitos, muitas vezes é possível identificar logo
paciente dentro da unidade de atendimento, desde sua entrada no serviço até sua
reabilitação (GUALANDE; COSTA; BORGES, 2014). Podemos então entender que está
podem ser ensinados com sucesso a realizar e avaliar um ECG pré-hospitalar para a
presença de IAM com precisão e assim contribuir para a sobrevida das vítimas.
Conclusão
paciente com IAM no APH como a identificação e avaliação correta dos sinais e
saúde para pacientes e comunidade em geral para que possam reconhecer estes sinais
pesquisar que tenham como objetivo avaliar e programar protocolos que contribuam
ainda existem poucas publicações cientificas que abordem essa importância dentro do
contexto de APH.
está datada de nove anos atrás, tal evidência demonstra a necessidade da realização
aos pacientes nesta condição tem recebido cada vez mais relevância.
42
Referências
COLLARINO, Roberto Leonardo Xavier; TORKOMIAN, Ana Lúcia Vitale. O papel dos
parques tecnológicos no estímulo à criação de spin-offs acadêmicas. Perspectivas
em Gestão & Conhecimento, v. 5, n. 2, p. 201-225, 2015. Disponível em:
https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/pgc/article/view/18396.
Acesso em: 15 jun. 2019.
GUALANDE, Vanuza Batista Motta; COSTA, Rodrigo Raposo da; BORGES, Fraz Viana.
Assistência de enfermagem: o manejo do trombolítico estreptoquinase no
tratamento inicial ao paciente com infarto agudo do miocárdio (IAM). Revista
Científica Interdisciplinar, v. 1, n. 2, p. 117-135, 2014. Disponível em:
http://revista.srvroot.com/linkscienceplace/index.php/linkscienceplace/article/view/2.
Acesso em: 8 jun. 2019.
PARKER, Steve. Sistema circulatório: estrutura do coração. In: PARKER, Steve. O livro
do corpo humano. 2. ed. Jandira: Ciranda Cultural Editora, 2014. p. 136.
PONTE, Keila Maria de Azevedo et al. Cuidado clínico de enfermagem para conforto
de mulheres com infarto agudo do miocárdio. Texto Contexto Enfermagem, v .23,
n. 1, p. 56-64, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v23n1/pt_0104-
0707-tce-23-01-00056.pdf. Acesso em: 17 jun. 2019.
SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de. Revisão
integrativa: o que é e como fazer. Einstein, São Paulo, v. 8, n. 1, p. 102-106, jul. 2010.
Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1679-
45082010000100102&nrm=iso&tlng=pt#:~:text=A%20revis%C3%A3o%20integrativa
%20determina%20o,prestados%20ao%20paciente(1). Acesso em: 5 jun. 2019.
Introdução
no que tange à gestão e qualidade dos serviços de saúde. É compreendida como uma
garantir uma assistência segura aos pacientes. O progresso científico na área da saúde
O relatório intitulado “To err is human: building a safer health care System”,
destacado por vários estudos que abordam a necessidade de atenção a esses riscos
revelada a crítica situação de assistência à saúde nos Estados Unidos da América. Esse
adversos.
de danos físicos, éticos e traumáticos ao paciente (DE VRIES et al., 2008; DIAS;
tratamento medicamentoso que podem contribuir, ou que tem o poder gerar danos
agravos evitáveis.
51
Objetivo
erros.
Métodos
Foi realizada uma revisão integrativa, uma metodologia que busca reunir e
Após ter sido escolhido o tema, a busca dos estudos foi realizada em
(LILACS), Scientific Electronic Library Online (SciELO), Medical Literature Analysis and
52
Retrieval System Online (MEDLINE/via PubMed) e Cumulative Index to Nursing and
Allied Health Literature (CINHAL).
Na realização da pesquisa utilizou-se os descritores controlados
idioma, publicados entre 2016 e 2021, haja vista trazerem informações atualizadas e
e resumos, com objetivo de refinar a busca. Destes, foram excluídos 85 artigos por não
dos estudos, de acordo com o nível de evidências foi utilizada a hierarquia proposta
especialistas. Esta hierarquia divide os níveis I e II como fortes, III a V como moderados
Resultados
Brasil (n=10), havendo também estudos nos Estados Unidos, Canadá, Irã e Roma, cada
medicação.
55
Quadro 1 - Caracterização dos estudos quanto ao título, autoria, ano, país, público-alvo, objetivo, tipo de estudo, nível de evidência e principais
resultados. Fortaleza, CE. 2021
Autores/ Público-alvo/ Nível de
(N Título País Objetivo Tipo de estudo Principais resultados
ano amostra evidência
Segurança do Barella e Brasil Enfermeiros de Analisar o Estudo de VI O aumento do número de funcionários
paciente em Gasperi (2021) Unidades de entendimento dos abordagem foi uma das estratégias elencadas para
unidades de Terapia Intensiva enfermeiros de qualitativa, melhorar a segurança do paciente, os
terapia intensiva Adulto Unidades de caráter erros de administração de medicamentos
1
adulto: Terapia Intensiva exploratório, são os mais frequentes e metade da
percepção dos Adulto sobre descritivo e de amostra é favorável à punição diante de
enfermeiros segurança do corte transversal um erro.
paciente.
Fatores que Arboit et al. Brasil Trabalhadores Identificar os Estudo descritivo VI Vários fatores
contribuem para (2020) de enfermagem fatores que – exploratório, institucionais/organizacionais e humanos
a ocorrência de em Terapia contribuem para a com abordagem contribuem para a ocorrência de
incidentes intensiva ocorrência de qualitativa. incidentes de segurança relacionados à
relacionados à incidentes terapia medicamentosa, como: rotinas de
terapia relacionados à trabalho, complexidade do quadro clínico,
2 medicamentosa terapia fragmentação do cuidado, estrutura física
em terapia medicamentosa e dimensionamento do pessoal de
intensiva. em terapia enfermagem; devendo, tanto os
intensiva, sob a trabalhadores quanto as instituições
ótica dos implementarem estratégias para
trabalhadores de minimizar tais eventos.
enfermagem.
Erros no preparo Reis et al. Brasil Pacientes Identificar os erros Estudo VI Tanto no preparo quanto na
e na (2020) adultos nas no preparo e na observacional e administração dos medicamentos
administração de unidades de administração de descritivo intravenosos, foram identificados erros de
3
medicamentos Emergência, medicamentos técnica e de horário, apontando a
intravenosos. Internamento e intravenosos. necessidade de implementação de
Unidade de estratégias,
56
Evento adverso Ferreira et al. Brasil Profissionais de Analisar a atuação Estudo descritivo, VI O estudo demonstrou que 48% dos
versus erro de (2014) Enfermagem de da equipe de exploratório com profissionais não sabiam distinguir entre
medicação: uma Unidade de enfermagem na abordagem erro de medicação e evento adverso;
percepções da Terapia administração de quantitativa 100% da equipe limitaram os eventos
6 equipe de Intensiva medicamentos em adversos apenas às alterações clínicas do
enfermagem unidade de Terapia paciente; a principal atitude da equipe de
atuante em Intensiva enfermagem (42% dos enfermeiros e 42%
terapia intensiva. dos técnicos), em frente de um erro, é a
comunicação.
Enfermagem e Melo (2007) Brasil Enfermeiros e Identificar Estudo VI O estudo das situações facilitadoras de
segurança na técnicos de situações exploratório, erros de medicação no contexto da UTI
terapia enfermagem em facilitadoras com o observacional, pode contribuir para a implementação de
medicamentosa UTI erro de medicação com abordagem ações práticas que visem à realização de
7
em uma unidade em UTI quantitativa uma assistência com enfoque na
intensiva. segurança do paciente. Além de permitir
evidenciar fatores ambientais e sistêmicos
influenciadores.
58
Autores/ Público-alvo/ Nível de
N Título País Objetivo Tipo de estudo Principais resultados
ano amostra evidência
Análise do Ribeiro et al. Brasil Profissionais de Identificar como Estudo VI As ações de enfermagem que
aprazamento de (2018) enfermagem não transversal, poderiam ser realizadas como
enfermagem em em UTI conformidades descritivo, com barreiras ao erro seriam: dupla
uma UTI: foco na relacionadas à análise verificação continuada; elaboração de
8 segurança do aplicação do documental e guia de aprazamento um local privado
paciente medicamento em abordagem para o aprazamento ou a utilização de
UTI quantitativa uma placa de vestimenta e
aprazamento com sistema digital para
evitar interações.
Facilitated Nurse Xu Califórnia Enfermeiros de Estudar o Estudo VI Os erros relacionados a medicação
Medication- et al. UTI gerenciamento de observacional (ERM) ocorreram em todas as fases do
Related Event (2017) medicamentos da processo de gerenciamento de
Reporting to enfermeira da UTI; medicamentos e tinham fatores
Improve fornecer uma contribuintes que refletiam erros
9 Medication abordagem para latentes no nível do sistema. A maioria
Management analisar e dos ERMs foram associados a
Quality and melhorar a processos de cuidado degradados que
Safety in segurança e a contribuíram para ou poderiam ter
Intensive Care qualidade dos causado resultados adversos para os
Units medicamentos. pacientes.
Estratégias para Arboit et al. Brasil Profissionais de Conhecer as Pesquisa VI Embora os trabalhadores utilizem de
redução dos (2018) Enfermagem estratégias descritivo- estratégias diversificadas para
incidentes em UTI adotadas pelos exploratória, com minimizar a ocorrência de incidentes, a
10
relacionados ao profissionais de abordagem educação permanente é um
uso de enfermagem para qualitativa importante instrumento para
medicamentos a
59
Autores/ Público-alvo/ Nível de
N Título País Objetivo Tipo de estudo Principais resultados
ano Amostra evidência
em terapia prevenção e qualificação do processo de preparo e
intensiva controle dos administração de medicamentos em
incidentes unidade de terapia intensiva.
10
relacionados à
terapia
medicamentosa.
Atuação da Freire et al. Brasil Profissionais de Descrever a Estudo VI Nas UTIs maternas, a educação
equipe de (2020) Enfermagem atuação da equipe exploratório, permanente em saúde é necessária
enfermagem no em UTI materna de enfermagem descritivo, para propiciar aos profissionais de
preparo e em relação ao transversal e enfermagem o desenvolvimento de
administração de preparo e quantitativo práticas de trabalho seguras para os
11 medicamentos administração de pacientes.
em uma unidade medicamentos em
de terapia uma UTI materna
intensiva
materna
Intensive care Santiago et al. Canadá Enfermeiros de Garantir processos Estudo VI Mais pesquisas são necessárias para
unit nurse (2020) UTI padronizados transversal, avaliar o impacto das soluções
satisfaction with relacionados à descritivo, com alternativas do sistema de
medication medicação e análise gerenciamento eletrônico de
12
management reduzir erros em documental e medicamentos e da não conformidade
before and after comparação com abordagem com o sistema de gerenciamento de
the introduction as abordagens quantitativa código de barras nos fluxos de
of an electronic trabalho de
60
Autores/ Público-alvo/ Nível de
N Título País Objetivo Tipo de estudo Principais resultados
ano amostra evidência
medication tradicionais enfermagem da UTI e nos resultados
12 management baseadas em dos pacientes.
system papel.
Medication Di Simone et al. Roma Enfermeiros de Descrever quais Estudo VI O conhecimento farmacológico é um
errors in (2016) UTI elementos do descritivo, pré-requisito para a correta
intensive care conhecimento, exploratório com administração dos medicamentos e
units: nurse treinamento, abordagem para a avaliação clínica dos efeitos no
training needs comportamento e quantitativa paciente. Esse conhecimento implica a
atitude do compreensão dos princípios teóricos e
enfermeiro podem clínicos da farmacologia, a capacidade
13 prevenir erros em de contextualizar o manejo de
unidades de medicamentos de acordo com as
terapia intensiva necessidades complexas e mutáveis
durante todas as dos pacientes.
etapas da
administração de
medicamentos
intravenosos.
Causes of Farzi et al. Irã Enfermeiros, Explorar e Estudo descritivo VI A prescrição incorreta de médicos, a
medication (2017) médicos e descrever as qualitativo administração insegura de
errors in farmacêuticos causas dos erros medicamentos por enfermeiros, a falta
intensive care clínicos de UTI de medicação em de conhecimento farmacêutico da
14 units from the UTI na perspectiva equipe de saúde e a fraca colaboração
perspective of de médicos, profissional levam a erros de
health enfermeiros e medicação. Para melhorar a segurança
professionals farmacêuticos do paciente nas UTIs, os gerentes
clínicos.
61
Autores/ Público-alvo/ Nível de
N Título País Objetivo Tipo de estudo Principais resultados
ano Amostra evidência
dos centros de saúde precisam
promover a colaboração
14
interprofissional e a participação dos
farmacêuticos clínicos nas UTIs.
Fonte: Elaboração das autoras.
62
Discussão
e Gasperi (2021), qual o entendimento dos enfermeiros de uma UTI no que diz
sua administração são ações fundamentais para garantir uma prática segura a
fatos e eventos, no sentido de não ser objeto daquela orientação (ARBOIT et al.,
2020).
Considerações Finais
Ressalta-se que a presente revisão pode servir como base para tomada
administração de medicamentos.
66
Referências
AIRES, Reila Silva Pereira et al. Segurança do paciente na assistência à saúde. In:
SIMPÓSIO DE METODOLOGIAS ATIVAS: INOVAÇÕES PARA O ENSINO E
APRENDIZAGEM NA EDUCAÇÃO BÁSICA E SUPERIOR, 2017, Goiás. Anais [...].
Goiás: Blucher, 2017.
ARBOIT, Éder Luís et al. Estratégias para redução dos incidentes relacionados ao
uso de medicamentos em terapia intensiva. Evidentia, Granada, v. 15, 2018.
Disponível em: http://ciberindex.com/index.php/ev/article/view/e10620. Acesso
em: 5 mar. 2022.
ARBOIT, Éder Luís et al. Fatores que contribuem para a ocorrência de incidentes
relacionados à terapia medicamentosa em terapia intensiva. Revista de
Pesquisa Cuidado é Fundamental Online, v. 12, p. 1030-1036, 2020. Disponível
em:
http://seer.unirio.br/index.php/cuidadofundamental/article/view/7456/pdf_1.
Acesso em: 12 fev. 2022.
CAMERINI, Flavia Giron; SILVA, Lolita Dopico da. Segurança do paciente: análise
do preparo de medicação intravenosa em hospital da rede sentinela. Texto &
Contexto Enfermagem, v. 20, n. 1, p. 41-49, 2011.
DE VRIES, Eefje N. et al. The incidence and nature of in-hospital adverse events:
a systematic review. Quality and Safety in Health Care, v. 17, n. 3, p. 216-223,
2008.
KOHN, Linda T.; CORRIGAN, Janet M.; DONALDSON, Molla S. (ed.) To err is
human: building a safer health system. Washington, DC: National Academies
Press, 1999. 287 p.
SANTIAGO, Cecilia et al. Intensive care unit nurse satisfaction with medication
management before and after introduction of an electronic medication
management system. Canadian Journal of Critical Care Nursing, v. 31, n. 2, p.
20-28, 2020.
Introdução
precoce (POGETTO et al., 2012), ademais, elas apresentam potencial para causar
danos coletivos e gerar grandes despesas aos cofres públicos (SPINDOLA et al.,
2015).
inglês UNAIDS), estima-se que até o ano de 2017 havia 36,9 milhõesde pessoas
EPIDEMIOLÓGICO..., 2018).
idade (BRASIL, 2014). A falta de orientação apropriada nessa fase da vida pode
proteção pode resultar não apenas em uma gravidez indesejada, mas no contágio
merecem ser destacados são a raça e etnia. Estes aspectos estão correlacionados
2015). Dito isto, o ambiente escolar deveria ser mais bem explorado, visto que
fim de prevenir a ocorrência de novos casos. Dessa forma, este estudo teve como
adolecentes.
Métodos
A escola foi escolhdida devido a boa localização e por ser de facil acesso, bem
acerto esperado (P) de 50%, uma quantidade de erro esperado (Q) de 50% e um
alunos.
adolescentes.
foram realizadas no software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS),
do colaborador.
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para que fosse assinado por eles e por
Resultados
feminino. A adesão por partes dos alunos do 1º ano alcançou um índice maior,
apresenta estado civil solteiro (91,4%) e a maior parte (78,8%) dos alunos apenas
estuda. Em relação à escolaridade dos pais dos adolescentes, a maior parte dos
alunos relatou que os pais tinham acima de 12 anos (35,9%) de estudos, apesar
Escolaridade 83 41,9%
1º ano 68 34,3%
2º ano 46 23,2%
3º ano NI 1 0,5%
(96,5%) dos estudantes comentou ter conhecimento sobre o assunto. As IST mais
conhece os sintomas das IST é de 73,2%, sendo que os mais conhecidos são
demostraram conhecer até quatro sintomas das IST (56,6%). Grande parte dos
participantes relataram saber que algumas IST tem cura (69,2 %), no entanto
prevenção das IST, apenas metade respondeu saber utilizar (50%) o preservativo.
Sobre o uso, 91,9% sabem que não se pode abrir o preservativo com o dente,
96% demostraram saber que a camisinha tem prazo de validade, 81,8% relataram
ser necessário segurar a ponta na hora de colocar para não acumular ar e romper;
83,8% dos adolescentes manifestaram ter conhecimento de que existe lado certo
retirado imediatamente a pós a relação, 87,9% sabem que não se pode utilizar
sobre IST. Apenas 48,5% obtém informações na escola e 30,3% procura os pais
Discussão
al. (2016), o sexo feminino também se destacou como sendo o principal grupo
o que evidencia que tal população tem mais interesse em participar da pesquisa.
intermediário, assim como identificado por Silva et al. (2016). O referido estudo
para que haja direcionamento por partes dos pais em torno do tema (SILVA et al.,
2016).
relevantes - HIV e Sífilis, porém, pode-se perceber que ainda existem estudantes
et al. (2017) apontam que o HIV é a infecção que é mais conhecida entre os
estudo (ALMEIDA et al., 2017). De fato, este é um dado relevante para a pesquisa,
pois aponta que o índice de informações sobre como se prevenir vem sendo
abordado entre os jovens. Isso ainda identifica que a curiosidade dos mesmos
identificado que, para os jovens, a melhor forma de prevenção para IST é usando
meio pelo qual os estudantes mais tiram suas dúvidas sobre IST. Este é um fato
de difícil compreensão sobre as IST. De fato, cerca de 75% dos adolescentes usa
(OLIVEIRA, 2017).
escola. Contudo, isso contrasta com o estudo de Gerhard; Nader e Pereira (2008),
que mostrou que os jovens tiram suas dúvidas em primeiro lugar nas escolas e
em último na Internet. Por outro lado, a televisão ficou entre as últimas opções a
et al. (2016), que obteve a televisão como o principal meio procurado pelos jovens
rejeição por parte dos adolescentes na hora da conversa ( NERY et al., 2015).
jovens buscam sanar a maioria das suas dúvidas sobre IST com os amigos, no
sabia utilizar o preservativo. Sasaki et al. (2015) relataram que o uso inconsistente
não usam preservativos e este número sobe para 40% entre os jovens de 13
de
progresso da educação sexual nas escolas, pois é imprescindivel para que haja
precaução das IST, tendo em vista que esse assunto é preocupante, tornando-se
Conclusão
riscos adicionais.
vulnerabilidade.
Referências
Introdução
Doença Renal Crônica (DRC). Esse agravo é um problema de saúde pública que
que têm maior risco em desenvolver a DRC são aquelas que apresentam diabetes
adultos no período 2011 a 2014 e 703.243 casos com 124.114 novos casos em
167,8 pacientes para cada 1000 pessoas em 2005 (AGUIAR et al., 2020).
No Brasil em 2014 a taxa foi de 431 pacientes para cada 1000 pessoas.
2012).
do sistema renal, cujo principal órgão é o rim que tem função de filtrar o sangue,
como água e outros resíduos. Além desta função eles também são responsáveis
importância clínica visto que reduz custos e o sofrimento dos pacientes (HIGA et
severa cuja taxa de filtração glomerular (TFG) encontra-se entre 15-29 ml/min e
estão presentes os sinais e sintomas mais intensos como a fadiga, falta de energia,
através de uma máquina por no mínimo três vezes por semana, com sessões de
até 4 horas sendo ofertada de forma gratuita no Brasil por meio do Sistema Único
patologias apresentar uma maior prevalência para complicações, uma vez que as
cada vez mais um cuidado humanizado e integral (ALVES; GUEDES; COSTA, 2016).
Objetivo
crônicos.
Metodologia
mentais graves.
(ABEPE) 2018 que aborda os itens que o participante possui na residência como,
dados sociodemográficos (faixa etária de idade, sexo, cor, estado civil e local de
residência).
Statistical Package For Social Sciences® (SPSS), versão 20.0, onde foram
calculadas frequências absolutas e relativas, média e mediana.
Resultados
em relação ao sexo feminino com 45%. Quanto a faixa etária observou-se média
interior 3,3%. Acerca da escolaridade, 36,7% dos chefes de família tinham apenas
com asfalto ou rua pavimentada e 96,7% usam água fornecida pela rede de
distribuição.
97
possuir comorbidades.
mínimo cinco dias por semana e 88,3% possuem apenas 1 banheiro na residência.
100,0
80,0
60,0 0
1
40,0
2
20,0
3
0,0 4
Discussão
masculino. Em nosso estudo observamos que 55% dos pacientes eram homens.
Nesse sentido, semelhante dado foi encontrado no estudo de Pereira et al. (2014)
estudo de Aguiar et al. (2020) afirmam que pessoas com hipertensão possuem
Marinho; Galvão e Silva (2019) mostraram que o AVC está associado à doença
renal. Apesar disso, 80% dos participantes desta pesquisa tiveram doenças
suaves (45%) como, por exemplo, as náuseas, vômitos e diarreia. Tais sintomas
tempo de estudo pode contribuir para uma baixa compreensão acerca da doença
pardos (35%). Acerca disso, pesquisa de Moura et al. (2014) que avaliou pacientes
(SUS) entre 2000 e 2012, também mostrou maior prevalência de DRC em brancos.
A literatura, sobre esse aspecto, aponta que a cor parda é um fator de proteção
para o desenvolvimento de DRC visto que sua prevalência é menor nesse grupo.
socioeconômico, por meio da avaliação dos itens do domicílio que inclui número
possuíam uma empregada doméstica mensalista. Tal dado reflete o maior poder
Considerações Finais
pesquisa que a maioria dos pacientes em Hemodiálise tinha idade média de 71,52
mais comuns.
paciente com doença renal crônica e sua prevalência, observamos que os danos
paciente em diálise.
Referências
MARINHO, Ana Wanda Guerra Barreto et al. Prevalência de doença renal crônica
em adultos no Brasil: revisão sistemática da literatura. Cadernos de Saúde
Coletiva, v. 25, n. 3, p. 379-388, out. 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/cadsc/a/jFW54KJnR8hSQX5svKL5Gjn/?format=pdf&lang
=pt. Acesso em: 21 fev. 2022.
MARINHO, Ana Wanda Guerra Barreto; GALVÃO, Taís Freire; SILVA, Marcus
Tolentino. Prevalência de doença renal crônica autorreferida em adultos na
Região Metropolitana de Manaus: estudo transversal de base populacional,
2015. Epidemiologia Serviços de Saúde, Brasília, DF, v. 29, n. 1, p. 1-9, out.
2019. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ress/v29n1/2237-9622-ress-29-
01-e2019122.pdf. Acesso em: 5 mar. 2020.
MOURA, Lenildo de et al. Dialysis for end stage renal disease financed through
the Brazilian National Health System, 2000 to 2012. BMC Nephrology, v. 15, n.
111, July 2014. Disponível em:
https://bmcnephrol.biomedcentral.com/track/pdf/10.1186/1471-2369-15-
111.pdf. Acesso em: 19 out .2020.
Introdução
têm sido alvo de muitos estudos que reiteram sua importância em relação a
ORGANIZATION, 2020).
visibilidade às atividades físicas por ter sido o local escolhido para sediar algumas
diária que contribuiu para facilitar o processo da escrita. Além disso, essa temática
com esta modalidade que podem se sentir pressionados por fatores externos,
precoce seja cada vez mais cedo culminando com a revelação de novos talentos
futebolísticos.
da conclusão do ensino fundamental, cresce cada vez mais (REIS, 2018). Dessa
forma, o papel do professor e dos estagiários se torna mais decisivo, por estarem
112
coeso e adequado.
precoce além de não significar uma ferramenta para a criança tornar-se um atleta
burnout. Nesse contexto, os entes que fazem parte desse contexto precisam ter
ciência dos danos que a especialização pode causar nas crianças e adolescentes.
Dessa forma, espera-se que esse trabalho possa servir como base de
temática que está bem presente nos dias atuais. Entretanto, nem sempre é
perceptível que esse processo esteja em curso e, por vezes, não conseguimos
temática.
Objetivo
Metodologia
69).
mais numeroso para posterior trato dos dados. Com isso, “os levantamentos se
questões objetivas e 4 subjetivas e o contato foi realizado através dos e-mails dos
Instagram).
A abordagem utilizada foi a quantitativa, sendo aplicado o uso da
padrões.
Resultados E Discussão
lecionam (no caso dos professores) e que estagiam (no caso dos estagiários) e os
“mais de 2 anos” ficou com 60% das respostas, a opção “entre um 1 e 2 anos’’
(26,7%) das respostas e a opção “1 ano” ficou com (13,3%) das respostas e a
respostas (20%) e a última alternativa contou com 6 respostas (40%) (Gráfico 3).
117
estagiam atualmente foi possível observar que houve respostas para todas as
etárias menores, que significa um ensino mais voltado para a iniciação esportiva
houve respostas de acordo com cada realidade dos participantes (Gráfico 4).
118
que a pressão dos pais e responsáveis é o fator que mais pode minimizar os
Gráfico 6 - Fatores que mais podem influenciar as aulas das escolas de futebol,
na visão dos professores e estagiários. Fortaleza, Ceará, 2021
a mesma alternativa, totalizando (100%) dos resultados. Vale ressaltar que todos
aulas. A maioria mencionou que conhece, mas não utiliza e nem observa esse
método, totalizando (60%) das respostas. Uma parcela mencionou que conhece
em relação aos estagiários (13,3%) mencionaram que observam nas aulas que
participam e (6,7%) não observam nas aulas que participam. Destaca-se que a
opção “não sei’ não teve nenhuma menção, mostrando que os profissionais e os
alegou que essa prática é pouco utilizada nas escolas em que fazem parte, com
mas, que esses valores possuem dependência em relação aos princípios, virtudes
(Gráfico 9).
123
o mais prejudicial e mais visto dentro das realidades vividas por eles. A opção
psicológicos” com (13,3%) cada uma e pôr fim a opção “Todos” com (6,7%). Vale
(Gráfico 10).
124
cada (20%) e o foco no rendimento esportivo com uma resposta (6,6%) (Gráfico
11).
125
5
26,6% 26,6%
4
2
6,8%
1
0
Ludicidade Esporte Cognição e Rendimento
Participação motricidade esportivo
PROCESSOS DE ENSINO APRENDIZAGEM
(26,6%) que são treinamentos que simulam situações que podem ocorrer durante
Gráfico 12 - Tipos de treinamentos mais utilizados pelos participantes da pesquisa nas aulas.
Fortaleza, Ceará, 2021
7
QUANTITATIVO DE RESPOSTAS
40%
6
5
26,6%
4
20%
3
13,3%
2
0
Fundamentos do esporte Treinamentos situacionais Mini jogos e brincadeiras Treinos técnicos e físicos
TIPOS DE TREINAMENTO
foram citadas pelos participantes. Ressaltar o caráter mais educativo das aulas,
perguntados sobre quais fatores eles achavam que seriam positivos ou negativos
muitos como o “País do Futebol”, onde as crianças nutrem desde cedo um sonho
jogadores, tanto pela imensa procura pela prática, quanto pela cultura do futebol
dinâmica. Dessa maneira o ensino de futebol por parte das escolinhas de uma
esse dado fica claro no gráfico 5, onde (93,3%) dos participantes consideraram
êxito. Pode-se observar que o grupo participante da pesquisa sabe o que significa
e quais são suas principais características, entretanto, não as utiliza e nem tem
incisiva, ainda mais quando se trata do futebol no Brasil, pois, muitos pais
oportunidade para que isso se realize. Essa realidade ainda se torna mais atrativa
adolescentes a terem esses exemplos para serem seguidos, mas, sem citar as
com suas virtudes próprias ajudam a potencializar nos seus praticantes, trabalho
pelo autor mudou de forma bem significativa nos últimos anos, com a criação de
contexto bastante complexo, que envolvem diversos fatores e que cada realidade
deve ser vista com um olhar diferente, visando, acima de tudo, a formação de
Considerações Finais
escolas. O grupo trabalha, de forma geral, com todas as faixas etárias, tendo
132
fenômeno cada vez mais comum e que necessita de estudos mais aprofundados,
podendo utilizar uma amostragem maior, pois, é uma prerrogativa que possui
diversas nuances e que deve ser vista com olhares mais atentos pelos entes que
Dessa forma, será mais plausível ter conclusões mais coesas e poder
ter argumentos mais contundentes para entender como esse fenômeno afeta a
Referências
ARENA, Simone Sagres; BÖHME, Maria Tereza Silveira. Programas de iniciação e
especialização esportiva na grande São Paulo. Revista Paulista de Educação
Física, São Paulo, v. 14, n. 2, p. 184-195, 2000.
COAKLEY, Jay J. Sport in society: issues and controvesies. 6. ed. Estados Unidos:
Irwin: McGraw-Hill, 1998. 575 p.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 6. ed. São Paulo:
Atlas, 2017. 192 p.
Introdução
abordagens policiais.
2021).
Fortaleza no estado do Ceará, Brasil. Tem 33 anos de existência, conta com uma
esse fato como uma problemática do bairro, motivada pelo esforço de seus
próprios moradores que foram e são excluídos, mas que resistem possibilitando
que trata sobre os achados da pesquisa; por fim, temos a conclusão, onde busco
Objetivo
Metodologia
acadêmico. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, que tem por finalidade
distinguindo a forma exterior com que muitas vezes é abordado tal tema (como
eletrônicas. Descrita por Elias et al. (2012) e Rother (2007) como sendo um
(2007) destaca que é necessário se ter fontes de qualidade que assegurem uma
daquela região. Tal processo, ocorreu durante uma época de ditadura militar e
periferias da cidade. Ao agir assim, o Estado tão somente dessegura essas famílias
140
2021).
desenvolvimento humano.
visto adiante.
possibilidades de respostas.
141
(MCP).
dificuldades que os moradores enfrentam, fiz a escolha desse tema para este
trabalho.
periferia do qual faço parte, trazer as lutas e conquistas diárias dos moradores ali
inseridos.
Raimundo Barbosa Lopes, é conhecido por todos do bairro como Sobral, pois
localizadas no estado do Ceará. Ele foi o primeiro morador do bairro, sua casa
desde sua chegada fica situada na Avenida Val Paraíso, atualmente tem 85 anos,
bairro Conjunto Palmeiras. Um dos relatos que me marcou foi quando ele falava
sobre sua chegada ao bairro, sua casa anteriormente localizada na Leste Oeste
não era regularizada, veio para o bairro com promessas que iria ter uma casa para
seus 13 filhos.
142
A promessa foi que eles teriam acesso a saúde, educação, água, luz,
mas o bairro era coberto de mato e não havia nenhuma dessas promessas ditas
anteriormente, porém aos poucos foi conseguindo construir a sua casa, novos
Com o passar dos anos minha avó materna chegou ao bairro com seus
10 filhos, um deles chama-se Wayne Thiago, um jovem que desde cedo tinha
anos estava na casa da minha bisavó Francisca Amora, o mesmo bebeu gás
visão, tentou diversos meios, inclusive viajou para tentar resolver o acontecido,
mas infelizmente tornou-se deficiente visual e com escoliose grave, mas isso não
era apoiada pelos moradores da periferia e sua principal plataforma era ser a 15
dentre outros.
irregularidades, mas isso não fez que Wayne desistisse de lutar, atualmente é líder
melhorias na saúde, educação, lazer, cultura e luta por moradia para a população
do bairro.
são de alguns anos atrás, gostaria de trazer uma nova pesquisa atualizada para
os interessados no assunto.
esses dados são tema da Questão Social, no que traz relevância resgatar o
contemporânea.
resultados abaixo.
Pesquisa, pois a Resolução CNS 510/2016, Inciso VI, destaca que pesquisas
Resultados e Discussão
Quadro 1 – Artigo 1
ARTIGO 1
Título Entre o diálogo e a resistência: O movimento social de bairro no Conjunto
Palmeiras, em Fortaleza (CE).
Autor(es)
Ano Paulino (2019)
Objetivo Analisar a história dos movimentos sociais de bairros de Fortaleza (CE), tendo
Geral como referente empírico o Conjunto Palmeiras, cuja formação territorial
remete aos anos 1970.
O resultado do estudo indica que o discurso nativo, projetado nas narrativas
de lideranças e no espaço da Internet, cadencia-se pela cultura de recusa,
Resultado(s) resistência, inovação e, em momentos específicos, pela desobediência, embora
a prática política do movimento local também dê expressividade à busca de
apoios e parcerias nas esferas legislativa e governamental. Tal discurso ganha
projeção no contexto mais amplo dos movimentos sociais, manifestando um
traço novo de tais movimentos, quando se compara o momento presente com
décadas passadas aqui já descritas, o que se caracteriza pela ocupação do
espaço midiático e das redes sociais.
Fonte: Elaboração das autoras.
145
Quadro 2 – Artigo 2
ARTIGO 2
Título A moeda social como alternativa econômica regional: Um estudo sobre a
moeda social de palma.
Autor(es)
Ano Cruz e Nascimento (2021)
Objetivo Analisar a moeda social como alternativa econômica regional considerando o
Geral seu potencial, na qualidade de tecnologia social, para o desenvolvimento local,
além de atuar como viabilizadora e promotora do protagonismo, autonomia,
emancipação, gestão democrática e empoderamento dos sujeitos e das
comunidades frente aos desafios e tensões econômico-comerciais enfrentadas
por determinadas comunidades nas relações econômicas tradicionais e
convencionais.
Como resultados, identificou-se: a) a necessidade de uma regulamentação das
moedas sociais por parte do Estado brasileiro; b) os impactos econômicos
Resultado(s) positivos para a comunidade usuária da moeda; c) um paradoxo entre a
legitimidade e o desuso da moeda.
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 3 – Artigo 3
ARTIGO 3
Título Agenciar memórias, erigir um bairro: A produção narrativa sobre o Conjunto
Palmeiras em Fortaleza (1991-2014).
Autor(es)
Ano Rabelo (2016)
Objetivo Analisar a relação entre grupos e sujeitos organizados no agenciamento de
Geral memórias na formação do bairro Conjunto Palmeiras, localizado na cidade de
Fortaleza, no Ceará.
Considera-se que a mobilização de recursos dos moradores para a
constituição de narrativas na formação do bairro em que vivem é a forma que
Resultado(s) encontraram para consolidação de uma imagem deles próprios e do bairro,
destacando, sobretudo, a capacidade de superação de suas dificuldades
iniciais
Fonte: Elaboração das autoras.
146
Quadro 4 – Artigo 4
ARTIGO 4
Título O banco palmas e a permanência da organização popular no Conjunto
Palmeiras, em Fortaleza - Ceará (1998-2017).
Autor(es)
Ano Rabelo (2018)
Analisar como essa instituição se tornou, a partir de uma política econômica
Objetivo comunitária para o bairro, um importante vetor de transformação para o local
Geral com foco na permanência das lutas sociais que foram historicamente
essenciais na constituição do Conjunto Palmeiras como bairro da capital
cearense, possibilitando a conquista de direitos fundamentais para seus
moradores.
O Banco, que se tornou uma instituição de renome localmente e extra
localmente, colocou-se na condição de publicizar uma lembrança que se
Resultado(s) remetia a um passado erguido sob condições adversas pelos moradores do
bairro. A instituição Banco Palmas faz parte dos resultados atingidos pelas
diversas lutas ocorridas nas décadas de 1970 a 1990. Portanto, a pesquisa, ao
considerar precária as condições de renda do bairro, também atinge
diretamente as ações desenvolvidas pelo Banco a partir de sua criação, e
porquanto, buscou uma imagem de êxito em suas ações, verificados pela
extensão de influência pela qual hoje possui.
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 5 – Artigo 5
ARTIGO 5
Título Quando a comunidade narra: Olhares, silêncios e temporalidade na formação
do Conjunto Palmeiras (1974-2014).
Autor(es)
Ano Rabelo (2019)
Objetivo Analisar os Olhares, silêncios e temporalidade na formação do Conjunto
Geral Palmeira.
O Conjunto Palmeiras se tornou bairro oficialmente em Fortaleza apenas em
2007. No projeto de lei que o institui como tal tem como justificativa o passado
Resultado(s) do bairro em uma narrativa que buscou evidenciar as lutas e conquistas de
seus moradores. As narrativas produzidas acerca da comunidade podem ser
analisadas como criaturas e criadoras de uma identidade que tinha, entre
outros objetivos, constituir uma imagem positiva da população que lá vivia.
Foi, portanto, uma forma de luta política que buscou trazer olhares, sobretudo,
do poder público para as necessidades da população que lá vivia. No entanto,
é preciso destacar que outras iniciativas que vão além do banco também
buscaram a melhoria local. Não foram tão destacadas nas narrativas que tinha
o banco como principal iniciativa do bairro, mas os sujeitos estavam lá, no
silêncio do trabalho comunitário, transformando o local onde viviam.
Fonte: Elaborado das autoras.
147
Quadro 6 – Artigo 6
ARTIGO 6
Título Palmeiras, o saber da experiência no movimento popular Educação.
Autor(es)
Ano Matos (2012)
Objetivo Compreender os processos de crescimento, e da própria dinâmica do
Geral cotidiano do Conjunto Palmeiras.
O Conjunto Palmeiras é um exemplo de uma interação que investiu em uma
organização democrática mais ampla, e, além disso, nas chamadas “redes de
Resultado(s) movimento” expressas claramente na concretização de projetos como o Banco
Palmas. As características das “redes de movimento” são basicamente: a
articulação entre atores e movimentos sociais e culturais; a transnacionalidade;
o pluralismo organizacional e a atuação nos campos cultural e político
(SHERER-WARREN, 1993). Essas características visam, respectivamente, formas
de articulação e intercâmbio (formais e informais), assim como o apoio dado
por instituições estrangeiras a lutas nacionais; o respeito destinado a atores
que poderão participar de várias organizações simultaneamente, e por fim um
trabalho voltado para a valorização da ética, da liberdade e sobrevivência,
tendo por objetivo a transformação da opinião pública através das pressões
da sociedade política.
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 7 – Artigo 7
ARTIGO 7
Título Conjunto Palmeiras: As iniciativas solidárias e a relação com as instituições
governamentais.
Autor(es)
Ano Rodrigues (2014)
Objetivo Analisar gradativamente, as iniciativas denominadas solidárias que vêm sendo
Geral desenvolvidas no bairro Conjunto Palmeiras localizado na cidade de Fortaleza-
Ceará foram sendo incorporadas às políticas de governo e passaram a ser
legitimadas por uma série de ações governamentais.
Em relação às experiências solidárias localizadas no Conjunto Palmeiras,
Resultado(s) especificamente o Banco Palmas e a moeda Palmas, como se mostrou no
decorrer deste artigo, estas foram sendo constituídas mediante relatos
constituidores de um campo simbólico sobre o bairro. Entretanto, para a
existência e o desenvolvimento destas iniciativas, cria-se um conjunto de
estratégias para mantê-los, dentre os quais, e parece ser o mais expressivo,
está a criação do Instituto Palmas. É provável que a entrada destas iniciativas
em outro modelo de communitas gradativamente produza o esmaecimento
da dimensão simbólica que ancora os relatos (míticos) das lideranças, que
reafirmam e reproduzem sentidos de pertencimento ao bairro a partir de sua
atuação diferenciada, no embate com as instâncias públicas, como foi visto no
segundo capítulo desta tese. Paralelamente a estas questões, nota-se outro
aspecto que se deve considerar: a relação do movimento social articulado com
outros agentes sociais que se mobilizam na perspectiva de constituir o marco
legal da economia solidária. A exemplo disto, atualmente tramita no
Congresso Nacional um projeto de lei da Deputada Federal Luiza Erundina que
148
Quadro 8 – Artigo 8
ARTIGO 8
Título Banco Palmas: inclusão e desenvolvimento local.
Autor(es)
Ano Mostagi et al. (2019)
Objetivo
Geral Analisar o surgimento e a trajetória do Projeto Palmas, sua moeda social, seus
avanços e limitações.
Os resultados indicam a importância do Banco Palmas e da moeda social
circulante como mecanismo de empoderamento local e impulso para a
geração de trabalho e renda para as populações mais fragilizadas. Conclui-se
Resultado(s) que investir em políticas socioeconômicas e alternativas ao capitalismo atual,
como é o caso do banco comunitário – Banco Palmas, pode resultar em
oportunidades de crescimento e sobrevivência às populações pobres, assim
como na melhoria da qualidade de vida, ocorrendo um desenvolvimento local
inovador de inclusão social coletiva. Nesse sentido, iniciativas dentro dessa
perspectiva são de grande relevância no contexto econômico atual, marcado
pelo monopólio de organizações privadas, fundamentadas na maximização
dos lucros e exploração dos mais fragilizados. Ainda que seja difícil imaginar
forças díspares convivendo dentro das mesmas regras sem que os mais fortes
aniquilem os mais frágeis quando estes passam a incomodar ou ampliar as
oportunidades de avanços do capital, essas políticas alternativas ganham
destaque ao propor iniciativas amparadas em novas ideias de sociabilidade.
Fonte: Elaboração das autoras.
149
Quadro 9 – Artigo 9
ARTIGO 9
Título Deus criou o mundo e nós construímos o Conjunto Palmeiras: a constituição
da ideia de um bairro solidário.
Autor(es)
Ano Rodrigues (2012)
Objetivo Compreender como, no Conjunto Palmeiras, um bairro situado na periferia de
Geral Fortaleza, construiu-se, ao longo do tempo, a imagem de um bairro solidário.
Conclui-se que, atualmente, as iniciativas solidárias no Conjunto Palmeiras
Resultado(s) desenvolvem-se, do ponto de vista institucional, em um campo ainda não
definido. Se por um lado, buscam-se instrumentos cabíveis à sua autonomia
legal, por outro, ao se institucionalizarem tais experiências, abre-se o caminho
para que outros referenciais passem a demarcar estas iniciativas,
provavelmente distintas daqueles que a embasaram em sua gênese.
Fonte: Elaborado das autoras.
Quadro 10 – Artigo 10
ARTIGO 10
Título Efeitos socioeconômicos da implantação da moeda Palmas no conjunto
habitacional Palmeira, em Fortaleza – CE.
Autor(es)
Ano Maturana (2019)
Objetivo Investigar e analisar os efeitos socioeconômicos a partir da implantação de
Geral uma moeda social no Conjunto Palmeiras, em Fortaleza – CE. Especificamente
investigados os preceitos teóricos que norteiam o debate do papel da moeda
na economia, contextualizada e descrita a moeda social Palmas (P$), e
avaliado, de forma progressiva, os impactos da moeda social Palmas (P$) no
Conjunto Habitacional Palmeiras. Trata-se de uma pesquisa social aplicada,
desenvolvida no nível descritivo e utilizando a estratégia de estudo de caso
único, sendo o Conjunto Habitacional Palmeiras o campo de observação da
pesquisa.
Os resultados indicam como positiva a implantação da Moeda Palmas (P$) no
Resultado(s) bairro. Esta iniciativa incluiu os menos favorecidos e os marginalizados pelo
sistema capitalista no processo econômico, amenizando o círculo vicioso da
pobreza e da miséria e melhorou as condições de vida dos moradores do
Conjunto Habitacional Palmeiras estimulando a comercialização, a produção e
o consumo local, gerando trabalho e renda.
Fonte: Elaboração das autoras.
relevância no Brasil. Por meio da leitura atenta dos artigos e análise dos
pelos moradores ao longo da história do conjunto, que tem ligação direta com a
ideia de criar mecanismos que gerassem emprego e renda no âmbito local para
ideia foi pensada a partir do fato de que circulavam naquele bairro cerca de R$1
milhão de reais, mas que não se concentrava naquele local. Esta renda se
longevidade das pessoas, no tocante aos bairros com baixo desempenho, estão
circulação local (RABELO, 2018). Tal ação não conferiu de imediato a geração de
trabalho e renda aos habitantes, mas uma maior visibilidade ao bairro, no qual
dentro outros.
judicialmente pelo Banco Central duas vezes. O primeiro processo foi brando, ou
seja, sem muita severidade; já o segundo foi um processo criminal por falsificação
ganhou a causa judicial e a moeda palmas passou a ter livre aceitação (CARLOS,
2015)
experiência que possibilitou a Lei de Finanças aos Bancos Solidários, que foi
países deram um apoio maior aos seus habitantes, a fim de poder captar
o próprio país. Contudo, o Brasil, de onde a ideia iniciou, não foi capaz de atuação
conferiu o título de primeiro banco popular do Brasil, por isto o fato de ter sido
processado pelo Banco Central, além do fato de ter ganhado visibilidade como
Central, devido à disputa por espaço, sendo este necessário para acumulação do
pelo avanço das políticas neoliberais, são elementos para uma mobilização
(MATOS, 2012) .
têm como estrutura ações políticas e cultural, ao lutarem por melhorias imediatas
nos serviços públicos contra qualquer forma de opressão, são sempre motivados
momento do nascimento das “primeiras grandes lutas” que começou indo para
(ASMOCONP).
o Banco Palmas, cujo objetivo é fortalecer a economia do bairro, com uma lógica
Tal fato, então, faz parte do próprio processo de urbanização, uma vez
NASCIMENTO, 2021).
modo, o Estado não apenas nega o direito à moradia para os antigos habitantes
então, foi possível gerar emprego e renda para a maioria dos moradores: o acesso
será visto posteriormente. Ou seja, uma ação que o Estado apenas realizou nas
áreas “privilegiadas” e que deveria ser uma ação também nas áreas de baixa
renda.
PALMAS, 2015).
156
agregaram-se ao MCP, por acreditar ainda em uma forma de luta de ir. Às ruas e
ocorre uma cisão nos movimentos sociais no bairro, em que nesses espaços passa
157
sentido, o grupo tem uma repercussão social muito importante que é a de levar
localizadas e a lutarem pelas conquistas de seus direitos. Então, não sendo apenas
Municípios e atores locais, para que a comunidade tenha maior autonomia sobre
Considerações Finais
segregações urbanas.
Com as análises aqui feitas, entende-se que existem vários pontos que
pesquisa que foram a falta de informações quanto aos desafios históricos a partir
de fala e da história de vida dos moradores. Todavia, esse estudo será relevante
Referências
ELIAS, Claudia de Souza Rodrigues et al. Quando chega o fim? uma revisão
narrativa sobre terminalidade do período escolar para alunos deficientes
mentais. SMAD Revista Eletrônica Saúde Mental Álcool e Drogas, Ribeirão
Preto, v. 8, n. 1, p. 48-53, abr. 2012. Disponível em:
http://pepsic.bvsalud.org/pdf/smad/v8n1/08.pdf. Acesso em: 21 fev. 2022.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas da pesquisa social. 6. ed. São Paulo:
Ática, 2007.
REIMÃO, Gabriela Martins Fonseca; SILVA, Rodolfo dos Santos. A moeda como
instrumento de dependência e libertação social: a experiência transformadora
da realidade na comunidade Palmeira. Caderno Humanidades em
Perspectivas, Curitiba, v. 5, n. 11, p. 57-62, 2021. Edição especial II Mostra
Científica do Curso de Bacharelado em Serviço Social.
Introdução
CoV-2), impactou a saúde mental das idosas devido a diversos fatores, como a
deveriam ser considerados como prioridade pelo olhar público. Contudo, o que
eles contra a pandemia, visando que a economia não parasse juntamente com as
outras atividades. Outro lado queria estender para todas as faixas etárias, visto
que os filhos, netos, familiares teriam contato com esses idosos e mesmo assim
2020, p. 6).
aqueles com idades entre 70 e 80 anos tinham 1,3%; e os com mais de 80 anos,
de 3,6%. A Itália enfrentou um surto que resultou em 83% dos que sucumbiram
à infecção pela Covid-19 tinham mais de 60 anos de idade (OLIVEIRA et al., 2020).
No Brasil, pessoas com 60 anos ou mais representam 73,1% dos mortos por
covid-19 até abril de 2021. Já no Ceará, temos que 46,9% das mortes por Covid-
2021). No ano de 2020, no mundo, há 1,1 bilhão de idosos, com projeções de até
3,1 bilhões em 2100. O Brasil apresenta 29,9 milhões em 2020 e previsão de 72,4
milhões em 2100. Contudo, com os dados da COVID-19 que apontam maior taxa
segmento.
negativas.
(WU, 2020).
rotina atual dos idosos que estão se adaptando e aceitando essas novas
social aos idosos que possa prevenir novos episódios como a dos anos de 2020
encontrar nessa trajetória. Foram muitas leituras, muita dedicação para esse
Objetivo
Metodologia
e compromisso, a pesquisa.
objetivo, inicia-se a busca nas bases de dados para a escolha dos estudos que
serão incluídos na revisão. Assim sendo, a busca pelos artigos foi feita sobre as
A quarta etapa equivale a análise dos dados em uma pesquisa padronizada, onde
exposição dos resultados, foi realizada uma discussão referente aos mesmos.
Ética em Pesquisa, pois a Resolução CNS 510/2016, Inciso VI, traz que pesquisas
Resultados
Quadro 1 – Artigo 1
ARTIGO 1
Título COVID-19 e saúde mental: a emergência do cuidado.
Autor(es)
Ano Faro et al. (2020)
Objetivo Reunir informações e achados de pesquisa a respeito do impacto de tais crises
Geral na saúde mental.
O atual cenário de potencial catástrofe em saúde mental - o que requer ainda
mais atenção do poder público - só será devidamente conhecido após passado
Resultado(s) o período de pandemia. Portanto, esforços imediatos devem ser empregados,
em todos os níveis e pelas mais diversas áreas de conhecimento, a fim de
minimizar resultados ainda mais negativos na saúde mental da população.
Cabe, enfim, investir em adequada assistência à saúde e, sobretudo, na ciência
em geral, para que esse período seja abreviado e que os profissionais de saúde
estejam capacitados para os desafios do cuidado.
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 2 – Artigo 2
ARTIGO 2
Título O impacto da pandemia pela COVID-19 na saúde mental: qual é o papel da
Atenção Primária à Saúde?
Autor(es)
Ano Nabuco; Oliveira e Afonso (2020)
Objetivo Apresentar uma proposta para a atuação das equipes de Atenção Primária no
Geral enfrentamento ao adoecimento mental relacionado à pandemia.
O entendimento do real impacto da pandemia pela COVID-19 na saúde mental
da população demandará tempo e estudos apropriados. No entanto, baseado
Resultado(s) em situações semelhantes de epidemias recentes e desastres de grandes
proporções, sabe-se que o adoecimento mental é inevitável e tende a superar
a morbidade relacionada diretamente à infecção. No cenário brasileiro esta
situação se agrava em função da crise político-institucional e divergências de
orientações de fontes oficiais, amplificando a insegurança e ansiedade. Nesse
170
Quadro 3 – Artigo 3
ARTIGO 3
Título Prevenindo conflitos sociais violentos em tempos de pandemia: garantia da
renda, manutenção da saúde mental e comunicação efetiva.
Autor(es)
Ano Moraes (2020)
Objetivo Explorar alguns fatores de estresse associados à pandemia, destacando que
Geral seus efeitos agregados aumentam a probabilidade de conflitos sociais
violentos
Em síntese, a pandemia e as medidas de enfrentamento a ela criam fatores de
estresse para a população, especialmente para os mais pobres e aqueles em
Resultado(s) situação de maior risco de serem infectados. Por essa razão, deve-se adotar
ou manter um conjunto de medidas, voltadas tanto para a proteção de
vulneráveis como para a diminuição da probabilidade de conflitos sociais
violentos. Estas podem também diminuir a probabilidade de eventos não
violentos, como passeatas e carreatas: embora em circunstâncias normais
estes fossem legítimos, eles reduzem os efeitos positivos das regras de
distanciamento social.
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 4 – Artigo 4
ARTIGO 4
Título Saúde do idoso em tempos de pandemia COVID-19.
Autor(es)
Ano Hammerschmidt e Santana (2020)
Quadro 5 – Artigo 5
ARTIGO 5
Título Ócio, lazer e tempo livre das velhices em quarentena: Perspectivas
psicossociais de um estudo brasileiro.
Autor(es)
Ano Lins et al. (2020)
Objetivo Identificar significados atribuídos pelos idosos brasileiros ao tempo vivido na
Geral quarentena decorrente da pandemia de COVID-19.
Ressaltamos que como toda pesquisa científica, embora os resultados obtidos
sejam consistentes teoricamente e representem uma contribuição significativa
Resultado(s) sobre as apreensões acerca dos significados atribuídos pelos idosos brasileiros
brasileiro ao tempo da quarentena em decorrência da pandemia pela
COVID19, o presente estudo possui limitações. Uma delas refere-se à forma
de coleta de dados online, que pode ter limitado o acesso de participantes
sem acesso à internet ou com limitação de leitura. Esta foi, entretanto, uma
decisão metodológica baseada em custo-benefício, pois esta estratégia
permitiu contar com a participação de pessoas de diferentes regiões do país,
o que também pode ser considerado um diferencial positivo do presente
estudo. Contempla-se ainda a necessidade de realização de outros estudos
sobre o tema, para verificar como os significados sobre o tempo podem mudar
ao longo da pandemia
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 6 – Artigo 6
ARTIGO 6
Título Representações sociais de idosos sobre a COVID-19: análise das imagens
publicadas no discurso midiático.
Autor(es)
Ano Oliveira et al. (2020)
Objetivo
Geral Verificar as representações dos idosos sobre a COVID-19, por meio da análise
do conteúdo de imagens de idosos publicadas no portal G1/Globo Play.
Neste estudo, é notável que os idosos representam o “ficar em casa”, em
decorrência do coronavírus como uma fase de enfrentamento difícil, que
Resultado(s) modificou milhares de vidas em todo o mundo por um bem coletivo. A
espiritualidade e a inclusão digital para os idosos também se mostraram como
uma ferramenta de ancoragem para ter mais esperança, e como uma
estratégia para diminuir as distâncias. Ter a liberdade e autonomia ceifadas
também foi considerado um fator relevante. O direito de ir e vir, impedido por
conta de um fenômeno biológico, convocaos a traçar novas estratégias para
planejar o futuro e pensar maneiras de aproveitar o viver. Destaca-se, ainda, a
necessidade de realização de pesquisas futuras para conhecer os mais diversos
contextos em que idosos enfrentam a pandemia da COVID-19.
Fonte: Elaboração das autoras.
172
Quadro 7 – Artigo 7
ARTIGO 7
Título Efeitos da pandemia no novo coronavírus na saúde mental de indivíduos e
coletividades.
Autor(es)
Ano Silva; Santos e Oliveira (2020)
Objetivo Desenvolver reflexões críticas sobre os efeitos da pandemia do novo
Geral Coronavírus na saúde mental de indivíduos e coletividades.
Os efeitos da pandemia vêm atingindo direta e indiretamente a saúde mental
Resultado(s) das pessoas nos mais diversos aspectos, o que implica numa condição
preocupante de saúde pública. Descritores: Pandemias; Infecções por
coronavírus; Saúde mental
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 8 – Artigo 8
ARTIGO 8
Título Isolamento social: um olhar a saúde mental de idosos durante a pandemia do
COVID-19.
Autor(es)
Ano Santos; Brandão e Araújo (2020)
Objetivo
Geral Investigar na literatura os desafios enfrentados no isolamento social para a
saúde mental dos idosos durante a pandemia do COVID-19.
Reconhece-se a importância do isolamento na profilaxia do COVID-19, no
entanto, percebe-se que este pode desencadear e/ou agravar distúrbios
psicológicos em idosos. Alguns países têm adotado estratégias para trabalhar
Resultado(s) a população idosa em situação de isolamento social.
Fonte: Elaboração das autoras.
Quadro 9 – Artigo 9
ARTIGO 9
Título Idosos e saúde mental: impactos da pandemia COVID-19.
Autor(es)
Ano Monteiro; Figueiredo e Cayana (2021)
Objetivo Verificar os impactos na saúde mental de idosos devido às medidas adotadas
Geral durante a pandemia COVID-19.
Os idosos são destaque na pandemia COVID-19, com isso, acende-se
Resultado(s) preocupações com a saúde mental desse grupo ao enfatizar a vulnerabilidade,
excesso de informações negativas e medidas de afastamento social como
pressupostos para o desenvolvimento ou agravamento de condições clínicas.
Fonte: Elaboração das autoras.
173
Quadro 10 – Artigo 10
ARTIGO 10
Discussão
sejam mais amplas, com leis específicas, que proporcionem a proteção em todo
o curso da vida. Em especial a saúde mental também, que foi colocada em pauta
por serem pessoas idosas que estavam vivenciando no século XXI um contexto
diferente da sua juventude e da fase adulta – com mais liberdade do ir e vir - que
1
Uma das novidades que a internet proporcionou para um diálogo com humor e crítica ao mesmo
tempo, é o Meme. O termo meme, embora usado recorrentemente nas redes sociais da internet,
não se originou no ambiente virtual e nem sempre esteve associado a fotos e vídeos bem-
humorados. Foi cunhado pelo biólogo e etnologista Richard Dawkins em 1976 que sugere que a
transmissão de ideias, hábitos e comportamentos culturais é análoga à transmissão genética. Para
174
exigiu para os idosos uma rede de apoio de pessoas próximas como os vizinhos
2021).
dinheiro, fazer PIX no ambiente digital, tudo isso para evitar a saída de casa
apresentou uma forte aceleração em questão de meses por todo o mundo. Jamais
foram realizados tantas transações, reuniões, aulas, pedidos, eventos, lives; tudo
o autor “o estudo dos memes está relacionado diretamente com o estudo da difusão de
informação e de que tipo de ideia sobrevive, assim podendo ser passada de pessoa a pessoa.
Trata-se, então, de uma forma básica de aprendizado social, através da imitação” (INSFRAN;
CHAVES, 2020, p. 3).
175
pagar suas contas e fazer compras, pois a tecnologia ainda não fazia parte do seu
resulta em uma vida menos ativa e mais dependente dos familiares. E todos esses
Saúde (SUS) no cuidado aos idosos que deve dar assistência a estes não só
entre saúde física, a saúde mental, capacidade funcional e suporte social (BRASIL,
2006).
(BRASIL, 2006).
176
• Categoria 2 – Medo
idosa, que já trazem consigo os anseios da morte devido à idade, pois quanto
mais idoso, mais próximo da finitude da vida, sendo este ponto uma grande
algo, um bicho, um lugar, uma pessoa que gerou angústia e crises de ansiedade
tal fato abrange os estilos de vida, questões objetivas como o acesso à educação,
uma localidade, o trabalho, lazer etc. E vale ressaltar, que o lazer é um fenômeno
plena. A felicidade, para muitos, pode ser o ato de “trabalhar, produzir, ganhar
imediata” (LIMA; BARROS; ALVES, 2012, p. 2). Contudo, alguns autores afirmam
que a busca por uma felicidade mais consistente segue referências mais
alcance dos objetivos, etc. (DENDENA et al., 2011). Luz e Amatuzzi (2008) revelam
pessoas precisam manter o seu equilíbrio com as perdas e ganhos nessa idade.
realizado por White (2015) nos Estados Unidos da América, concluiu que a
relação a sua própria saúde e das demais pessoas próximas” (LINS et al., 2020, p.
15).
• Categoria 4 – Memes
Contudo, estes, continuaram sendo vistos nos espaços públicos das cidades, o
redes sociais. Embora nas últimas décadas tenham surgido estudos positivos
imagens acaba mostrando uma ideia de pessoas idosas como sem autonomia. E
o idoso é tratado e que a pandemia tornou mais visível (OLIVEIRA et al., 2020).
medo, ainda tem as brincadeiras que circulam nas redes sociais que dificultam
ainda mais esses dias de aflição, medo e anseios que esse segmento vem
tivemos 2.100 mortes, 2.800 mortes, 3.100 mortes, além de noticiarem também
dão medo a todos, principalmente os idosos. Estes últimos, passam a não ser
desconforto ainda. Famílias e grupos buscam saídas mais reconfortantes para dar
idosas, de forma que estes ficaram trancafiados em seus lares e uma das formas
Considerações Finais
relação à saúde mental. Cabe salientar que a motivação para este estudo,
gerações mudou com o passar do tempo. Hoje, temos mulheres que vivenciam
momentos que jamais imaginaram antes em suas vidas, porém que sofreram um
180
emocionais.
Referências
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade e ambivalência. Rio de Janeiro: Jorge Zahar
Editor, 1999.
HENNING, Carlos Eduardo. Nem no mesmo barco nem nos mesmos mares:
gerontocídios, práticas necropolíticas de governo e discursos sobre velhices na
pandemia da COVID-19. Cadernos de Campo, São Paulo, v. 29, n. 1, p. 150-155,
jun. 2020. Disponível em
http://www.revistas.usp.br/cadernosdecampo/article/view/170798. Acesso em: 2
mar. 2021.
182
INSFRAN, Milena dos Reis; CHAVES, Aline Saddi. Humor e crítica nos memes da
pandemia de Covid-19: uma análise dialógica. Revista Philologus, Rio de
Janeiro, ano 26, n. 78, p. 1780-1796, set./dez. 2020. Suplemento.
LINS, Cynthia de Freitas Melo et al. Ócio, lazer e tempo livre das velhices em
quarentena: perspectivas psicossociais de um estudo brasileiro. Licere, Belo
Horizonte, v. 23, n. 3, p. 341-368, set. 2020.
MAIA, Bruno Inácio; OLIVEIRA, Marco Aurélio; FUTAMI, André Hideto. Inovação
nos canais de comunicação como forma de comercialização. Revista de
Administração e Negócios da Amazônia, v. 11, n. 4, p. 44-64, 2020.
WIBELINGER, Lia Mara. Segredos para envelhecer bem. Passo Fundo: IFIBE,
2014.
WU, Bei. Social isolation and loneliness among older adults in the context of
COVID-19: a global challenge. Global Health Research and Policy, v. 5, n. 1, p.
1-3, 2020.
185
9
186
Introdução
tratamento dessas IRAS são de fundamental importância para que ocorra uma
(IRAS). Uma dos tipos de infecção são as da corrente sanguínea (ICS) relacionadas
meados dos anos 40. Esse advento tecnológico, objetivou a infusão de terapias
2016).
188
como doenças crônicas. Por esses motivos, para fins de diagnóstico, terapêutica
OLIVEIRA, 2016).
incidência de IPCS nas UTIs adulto foi de 0,6 infecções por 1000 CVC/dia e a IPCSL
foi de 4,8 infecções por 1.000 CVC/dia; nas UTIS pediatricas a incidência de IPCS
foi de 2,4 infecções por 1.000 CVC/dia e a IPCSL foi de 5,7; e nas UTI’s neonatais
a 6,7 e para IPCSL variou de 6,8 a 8,6 infecções por 1.000 CVC/dia (BOLETIM DE
infecções por IPCSL por 1.000 CVC/dia, totalizando 40.096 referentes ao CVC,
2016).
Estas infecções quando ligadas ao CVC são uma das principais causas
até 10% desenvolvem bacteremia e mais de 90% das bacteremias primárias nas
hospitalar, visando assim a estatística cada vez menor de IRAS relacionada com
competência para ser responsável, no mínimo, doze horas com os cuidados com
equipe multiprofissional . Assim, cuidados, que devem ser rotinas em uma UTI,
ocorram de forma cotidiana, tais como: lavagem das mãos, técnicas assépticas
191
sempre respeitando os prazos adotados como seguros, com inclusão dos outros
sítio e até mesmo uma provável sepse. Ou seja, para que haja um cuidado preciso,
o enfermeiro é responsável pela troca cotidiana do curativo que reverte esse CVC,
prestado.
infecções relacionadas ao CVC são de caráter preventivo, com ações básicas, mas
pelo autor.
192
Objetivo Geral
venoso central.
Método
2011).
a área da saúde, por ser um método conciso e por propiciar uma melhor utilização
literatura científica pertinente, análise e síntese dos resultados e, para tal, seguiu-
conhecimento.
interesse do pesquisador que investiga. Essa etapa deve definir de maneira clara
enfermagem; infecção.
descritores em: “cateter venoso central and enfermagem and infecção”. Como
1).
presente estudo. Desta forma, foram excluídos todos os estudos no qual, não se
estavam duplicados.
desse estudo.
diferentes estudos, a partir de algumas questões que podem ser utilizadas nessa
avaliação crítica dos estudos, como: qual a questão da pesquisa; qual é a base
Foi realizada uma análise dos dados obtidos nos resultados, de forma
Resultados e Discussão
brasileiras.
unidade temática.
199
central.
Em estudo feito por Araújo et al. (2017) realizado em duas (2) UTIs de
recomendado que utilize clorexidina alcoólica com movimento de vai e vem por
30 segundos
que utilizam o CVC por mais de 5 dias, assim como é recomendado pelo CDC. E
unidade cirúrgica do Hospital Central da Santa Casa de São Paulo encontrou que
• Escolher um sitio de inserção que tenha menor risco para ICS. Ainda não
há um consenso, mas a maioria dos estudos revela uma menor taxa de incidência
interna (VJI).
infecção.
manipulação do cateter.
inserção do cateter.
antes do procedimento.
logo após a troca do curativo, considerada como uma falta grave, pois a evolução
cobertura de filme de poliuretano deve ser trocado entre cinco e sete dias ou
205
assim que apresentar sujidade (SILVA, 2016). Esta é a mesma recomendação atual
estéril seja a cada 48 horas e a troca com a cobertura estéril transparente seja a
cada sete dias. Importante avaliar o curativo diariamente, pois este deve ser
hospital de ensino no interior de São Paulo obteve uma alta adesão ao protocolo
enfermagem, visto que 68,74% dos equipos de infusão eram identificados por
rigorosamente.
hospital público em Belo Horizonte foi observado que 89,7% dos profissionais
não realizaram a higienização das mãos para troca do sistema de infusão e 72.9%
fizeram.
Considerações Finais
redes hospitalares. Com isso, é preciso estudar toda essa problemática e procurar
serviço de saúde necessita. Tendo como lógica que quanto menor a permanência
com esses pacientes que estão em uso dessa tecnologia, que é o CVC, onde é de
muitas das vezes, sinais e sintomas que façam que o quadro clínico do paciente
Com isso, uma equipe que tem uma educação continuada rica em
abrangente e com uma boa recuperação do estado geral dessa clientela. Assim,
para que haja uma assistência eficaz, onde as técnicas e materiais possam ser
Referências
GOMES, Maria Laura Silva et al. Avaliação das práticas de curativo de cateter
venoso central de curta permanência. Revista Enfermagem UERJ, v. 25, p. 1-6,
jan./dez. 2017.
SILVA, Alanna Gomes da; OLIVEIRA, Adriana Cristina de. Prevenção da infecção
da corrente sanguínea relacionada ao cateter venoso central: uma revisão
integrativa. Revista Visa em Debate Sociedade, Ciência e Tecnologia, v. 4, n.
2, p. 117-125, 2016.
SILVA, Andrea Joana Resende da; OLIVEIRA, Francisco Miguel Dias; RAMOS,
Maria Emília Pereira. Infecção associada ao cateter venoso central: revisão da
literatura. Revista Referência, n. 11. p. 125-134, dez. 2009. II Série. Disponível
em: https://www.redalyc.org/pdf/3882/388239958007.pdf. Acesso em: 15 mar.
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212
SOUZA, Marcela Tavares de; SILVA, Michelly Dias da; CARVALHO, Rachel de.
Integrative review: what is it? How to do it?. Einstein, São Paulo, v. 8, n. 1, p.
102-106, 2010. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/eins/a/ZQTBkVJZqcWrTT34cXLjtBx/#:~:text=Integrative%
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patients(%201. Acesso em: 11 mar. 2022.
213
214
10
Resumo
Objetiva-se neste estudo relatar a experiência de discentes de mestrado profissional na área de ensino na
saúde frente às aulas remotas ministradas em Fortaleza/CE durante a pandemia de covid-19. A metodologia
é norteada pelas pesquisas qualitativa e descritiva e relato de experiência, que permite aos autores a
dispensa de apreciação por comitê de ética em pesquisa. Foi característico do relato a presença de anseios
e receios relacionados ao formato das aulas do programa de mestrado e seus efeitos na formação de mestres
em ensino na saúde diante das implicações que a pandemia de covid-19 causou em todas as esferas do
sistema educacional. Foram identificados benefícios gerados pela migração do método de ensino presencial
para o formato remoto, tais como a autogestão do tempo, o aprimoramento ou desenvolvimento de
habilidades com as tecnologias e ferramentas digitais, valências voltadas à criatividade, o favorecimento da
sincronicidade e presença dos discentes nas aulas em detrimento de sua geolocalização, a economia
relacionada aos gastos com transporte e alimentação para os alunos residentes em outras cidades. Em
contraponto, aspectos negativos foram checados, manifestando-se em situações como falhas presentes em
conexões de internet, quedas no fornecimento de energia, o não domínio de tecnologias e ferramentas
digitais, a limitação do cenário e do tempo de discussão acadêmica, ambas restritas à tela de aparelhos de
celular ou computador. Em consultas a estudos relacionados visualizou-se que esferas de ensino tiveram
impactos semelhantes, embora respeitem-se suas singularidades e, apesar disso, estima-se que, do ponto
de vista de evolução do processo ensino-aprendizagem, houve mais avanços que retrocessos.
Introdução
abriu chamada pública para a formação de sua décima turma, e teve determinado
fossem altas, o aumento nos índices de casos de pessoas infectadas pelo vírus e
o crescente número de óbitos inviabilizou o sonho dos aprovados, mas não fez
Objetivo
pandemia de covid-19.
Metodologia
O estudo foi conduzido a partir das pontuações dos autores que foram
relações multiprofissionais, o que justifica o olhar a ele direcionado, uma vez que
CE.
218
solução”, como formula Gil (2019, p. 47). Acrescenta-se ainda que a experiência
descritiva
reflete sobre nuances que nem sempre são evidenciadas, embora sejam
estudos da modalidade RE, uma vez que o saber científico contribui na formação
a compilação de dados e sua discussão, não houve a busca por parecer do Comitê
confidencialidade dos dados, tendo estes, utilização somente para fins do relato
de experiência.
220
Resultados e Discussões
seria possível ocorrer nenhuma cerimônia de aula inaugural do curso, bem como,
pública estadual.
discente.
programa de mestrado.
que as aulas fossem exitosas, embora houvesse certo receio de que esse novo
ambiente externo.
autogestão do tempo, por parte dos mestrandos, foi desafiadora pois, para a
maioria dos estudantes, o percurso acadêmico ao longo dos anos ocorreu com
de curso enquanto outras duas equipes seriam avaliadas. Esse método instigou
Padlet.
O processo avaliativo seguiu os princípios da avaliação formativa e
de sintetizar as leituras.
análise reflexiva sobre uma foto contendo uma frase de impacto e ainda um teste
virtual de ensino.
virtual, por hora necessário. Apreendeu-se que esta experiência não fora
menosprezada, pois o percurso seguido pelos autores foi essencial para o acesso
atuantes.
entre janeiro de 2020 e janeiro de 2022, sendo selecionadas duas produções, com
reforçam os ganhos gerados com a utilização das tecnologias digitais, tais como
realizar a conexão devida, assim como, para a execução das aulas. Por fim, as
Conclusão
discussões.
instituição na sociedade.
profissional.
Referências
FOLHA informativa sobre COVID-19. Brasília, DF: OPAS: OMS, [20--]. Disponível
em:
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=6
101:COVID19&Itemid=875. Acesso em: 24 jan. 2022.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas,
2019.
230
11
Resumo
Objetivo: Conhecer as intervenções de enfermagem no processo de amamentação frente à prevenção do
desmame precoce. Método: Trata-se de uma revisão integrativa. A pesquisa eletrônica foi realizada em três
bases de dados, durante os meses de agosto a outubro de 2021, com critério de inclusão, artigos dos últimos
dez anos na língua portuguesa e inglesa. Resultados: A promoção do aleitamento materno precoce deve
ser iniciada desde o acompanhamento pré-natal, o enfermeiro é o profissional incumbido e capaz de
identificar e oportunizar momentos educativos. Sua atuação é destacada, não apenas para orientar a técnica,
mas especialmente para promover a autoconfiança da mãe e orientá-la, para detectar e propor intervenções
adequadas e eficazes para os principais problemas relacionados ao processo de amamentação. Conclusão:
Pode-se concluir com essa revisão integrativa que a equipe de enfermagem tem papel fundamental durante
a promoção do aleitamento materno. Notou-se que os enfermeiros possuem entendimento de estratégias
e intervenções para que não ocorra o desmame precoce.
Introdução
(AME) previne cerca de 6 milhões de mortes infantis por ano. Para a saúde do
Recém-nascido (RN), o leite materno (LM) traz vários benefícios, tais como:
se que o LM pode prevenir 72% das internações infantis causadas por diarreia
DONIZETE, 2018).
contraceptivo natural é de 98% nos seis primeiros meses após o parto, desde
apenas 41% dos bebês menores de seis meses são alimentados exclusivamente
com leite materno. Esta taxa é semelhante à média mundial que é de 39%, mas
o número de crianças que recebe AME até os seis meses de idade está muito
2019).
2021).
235
Metodologia
de evidência.
al., 2017).
sendo pré-selecionados 160 artigos, após a leitura dos títulos e resumos. Foram
Bases de Dados
8 LILACS
3 PubMed
Resultados e Discussão
que 13 (92,8%) (BATISTA; FARIAS; MELO, 2013; VIEIRA et al., 2017; ALVES et al.,
2018; FASSARELA et al., 2018; COSTA et al., 2018; DOMINGUEZ, 2017; OLIVEIRA
VARGAS et al., 2016; MACHADO et al., 2012; SILVA et al., 2017; SOUSA; PINA-
Quadro 1 - Autor/Ano, país, título, objetivo, conclusão e níveis de evidência da amostra final
Autor/ País Título Objetivo Conclusão Nível de
Ano Evidências
Batista; Farias Brasil Influência da Compreender a Foi possível VI
e Melo (2013) assistência de influência da compreender a Evidências
enfermagem na assistência de influência da derivadas de um
prática da enfermagem, assistência de único estudo
amamentação como suporte enfermagem na descritivo ou
no puerpério social em prática da qualitativo.
imediato. relação ao leite amamentação no
materno no puerpério
município de imediato;
Cajazeira (PB) identificou-se
como se deu a
frequência de
visitas realizadas
pelos
profissionais da
saúde da
Estratégia Saúde
da Família às
puérperas
Graça; Portugal Contributos da Analisar os O contributo do II
Figueiredo e intervenção de contributos das estudo para a Evidências
Conceição enfermagem intervenções formação e oriundas de
(2011) de cuidados de das enfermeiras prática de estudos clínicos
saúde primária de cuidados de enfermagem controlados
para a saúde primária, sustenta-se no randomizados
promoção do com primíparas significado do com
aleitamento na promoção que é a delineamento
materno do aleitamento disciplina, nos adequado
materno modelos
teóricos, que a
orientam e na
responsabilidad
e social com a
intervenção de
enfermagem
Vieira et al. Brasil Protocolo de Elaborar O estudo pode VI
(2017) enfermagem protocolo para a orientar os Evidências
para a assistência da enfermeiros na derivadas de um
assistência a mulher no aplicação do único estudo
mulher em processo de processo de
240
promoção e do
resgate ao
aleitamento
materno
exclusivo
Joventino et Brasil Tecnologias de Realizar uma Compreender VI
al. (2011) enfermagem revisão que tecnologia Evidências
para promoção integrativa da permeia todo o derivadas de um
do aleitamento literatura sobre processo de único estudo
materno revisão os tipos de trabalho em descritivo ou
integrativa da tecnologias que saúde, qualitativo
literatura o enfermeiro tem apresentando-se
desenvolvido ou desde o
que poderia momento da
utilizar para a ideia inicial, da
promoção do elaboração e da
aleitamento implementação
materno do
conhecimento,
indo até o
resultado dessa
construção
Vargas et al. Brasil Atuação dos Analisar a Os profissionais VI
(2016) profissionais de atuação dos de saúde Evidências
saúde da profissionais de integrantes da derivadas de um
estratégia de saúde da ESF equipe da ESF único estudo
saúde da frente ao devem estar descritivo ou
família: aleitamento capacitados qualitativo
promoção da materno no para acolher
prática do puerpério precocemente a
aleitamento gestante
materno durante o pré-
natal, assim
como no
período
puerperal, a fim
de prevenir o
surgimento de
problemas e
dificuldades
relacionados ao
processo do
aleitamento
materno
Fonseca- Brasil Aleitamento Caracterizar as Os resultados II
Machado et materno: práticas de permitem a Evidências
al. (2012) conhecimento promoção ao sensibilização oriundas de
prática aleitamento dos profissionais estudos clínicos
materno de enfermagem e controlados
desenvolvidas dos gestores randomizados
243
Assistência de Enfermagem
por terem contato maior com as gestantes durante o pré-natal serão capazes
gestantes de forma clara e acessível. É com esses cuidados que vão promover
Intervenções de Enfermagem
levará intervenções para sua paciente. Intervenções essas, que são postas pelo
Ministério da Saúde, tais como fornece informação para a mãe de como seria
fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê. Sendo assim, Vargas et al. (2016),
traz que essa mãe precisa estar munida de conhecimentos sobre os inúmeros
benefícios que a amamentação sob livre demanda pode trazer, e assim prover
desenvolvimento.
246
idade.
exclusivo, são elas: ter informações acerca do aleitamento materno, que com
saúde, para que ela implemente estas intervenções; a equipe deverá orientar
materno na primeira meia hora logo após o bebê nascer; a equipe deve dar
mesmo que ela precise se ausentar; a equipe não deve comunicar que não é
permitido dar ao bebê nenhum outro alimento ou bebida que não seja leite
materno, sem indicação médica; a equipe deve incentivar a mãe a criar vínculo
horários; a equipe não deve ofertar bicos artificiais ou chupetas ao bebê, visto
que pode haver confusão de bicos; a equipe deve instigar a mãe a participar
al., 2012).
comunidade que as cerca. Para que esses profissionais forneçam uma assistência
249
SHIMO, 2020).
Conclusão
cresce, o que nos mostra que a atuação do enfermeiro ainda é falha, e que o
pacientes, é preciso que tenham um olhar holístico com aquela mãe, para que
Referências
MARINHO, Maykon dos Santos; ANDRADE, Everaldo Nery de; ABRÃO, Ana
Cristina Freitas de Vilhena. A atuação do(a) enfermeiro(a) na promoção,
incentivo e apoio ao aleitamento materno. Revista Enfermagem
Contemporânea, v. 4, n. 2, p. 189-198, jul./dez. 2015. Acesso em: 27 abr.
2021. Disponível em:
https://www5.bahiana.edu.br/index.php/enfermagem/article/download/598/5
47. Acesso em: 22 fev. 2022.
12
Introdução
alguns pontos com o intuito de dar atenção especial às SCALE, com a definição
(CORDEIRO et al., 2019). Sobre isso também é preciso pontuar que ao detectar
que algum procedimento já não surte efeito sobre o paciente e sua enfermidade,
258
da vida, estão as Úlceras Terminais de Kennedy (UTK), lesões que surgem na pele
descrições de lesões na pele, as quais foram identificadas por Karen Lou Kennedy
em 1989. Tais lesões surgiram no período das duas a seis semanas anteriores à
pela melhoria na qualidade de vida dos pacientes e dos seus familiares, por meio
à vida.
mais publicações na área. Mesmo hoje, com relação às UTK, reconhecendo-se sua
relevância no âmbito dos CP, existe ainda certa escassez de estudos sobre a
mais aprofundadas que possibilitem a ampliação das ações com relação aos CP
as UTK.
com os pacientes acometidos, verificou-se que apesar de esse não ser um assunto
tão novo na literatura, ainda não existe nenhuma tecnologia específica que sirva
de orientação no que se refere à UTK. Assim, torna-se necessária a busca por uma
quando utilizadas para informar e orientar boas práticas junto aos pacientes
comunidades com relação aos casos em que se faz necessário a adoção dos CP
adequada com relação aos problemas de pele resultantes desse estágio final da
vida.
embora seja de difícil tratamento. Já a UTK tem relação com a falência dos órgãos
evolução científica e tecnológica pela qual tem passado a área, dando autonomia
ao exercício da profissão.
enfermeiro
Objetivo Geral
Material e Métodos
1° ETAPA:
Levantamento
bibliografico
4° ETAPA:
2° ETAPA:
Layout, FASES DA
CONSTRUÇÃO Revisão
seleção e
integrativa
criação
3° ETAPA:
Elaboraçã
o Textual
Kennedy” and “cuidados de enfermagem”, dos últimos cinco anos e após esse
universo que abrangia essa temática, a segunda etapa foi feita uma revisão
identificar uma úlcera terminal de Kennedy”, onde essa pergunta nos norteou em
frente ao percurso a ser seguido. Optou-se por este tipo de revisão de literatura,
importância para a área estudada (SILVA et al., 2016). A terceira etapa foi feita a
Resultados e Discussão
❖ Construção da Cartilha
Medicine (MEDLINE), Estados Unidos. A busca eletrônica foi realizada através das
seguintes combinações de Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “cuidados
artigos das bases científicas. Depois da seleção do material supracitado, foi feita
restando 8 artigos.
265
a Figura 2:
Aplicação Categorizaçã
Busca e
Formulação dos o, avaliação
seleção da
Identificaç de uma critérios de dos estudos
literatura:
ão do tema questão de inclusão e e
pesquisa 30 artigos exclusão: apresentaçã
levantados o da revisão.
10 artigos
de Kennedy, características.
• Etapa 4 - Layout
material, optou-se pelo serviço de um designer gráfico para edição das imagens
Conclusão
enfermeiros.
paciente e seu cuidado seguro. O cuidado não deixa de existir quando o paciente
não tem mais possibilidade de cura, pois, através da pesquisa que embasou essa
enfermeiros.
267
Referências
ELY, Vera Helena Moro Bins et al. Atributos ambientais desejáveis a uma
unidade de alojamento conjunto Método Canguru a partir de uma experiência
de projeto participativo. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 119-
134, jun. 2017.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2007.
LIMA, Raquel dos Santos; COSTA JÚNIOR, JA.C. O processo de morte e morrer
na visão do enfermeiro. Revista Ciência & Saberes Facema, v. 1, n. 1, p. 25-30,
ago./out. 2015.
MOTA, Flávia Bianca Suica; CRUZ, Alice Cristina Santos; BARRETO, Jéssica Raiane
Santana. O conhecimento da enfermagem em cuidados paliativos no paciente
oncológico: uma revisão integrativa. Journal of Health Connections, v. 3, n. 2,
p. 1-15, 2018.
270
SIBBALD, R. Gary; KRASNER, Diane L.; LUTZ, James. SCALE: skin changes at life's
end: final consensus statement: October 1, 2009. Advances in Skin & Wound
Care, v. 23, n. 5, p. 225-236, May 2010.
SOARES, Cassia Baldini et al. Integrative review: concepts and methods used in
nursing. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 48, n. 2, p. 335-345,
2014. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/reeusp/a/3ZZqKB9pVhmMtCnsvVW5Zhc/?lang=en.
Acesso em: 15 mar. 2022.
13
Resumo
Introdução: A prática esportiva da corrida de rua tem sido muito exercida pelas pessoas e praticada em
ambientes e espaços públicos. Objetivo: foi identificar os principais fatores motivacionais de corredores de
rua em assessorias esportivas de Fortaleza referenciados nesta pesquisa, além de caracterizar o perfil dos
corredores e verificar dentre as dimensões motivacionais (Controle de Estresse, Saúde, Sociabilidade,
Competitividade, Estética e Prazer), as que foram consideradas mais relevantes pelos participantes em
relação aos fatores motivacionais. Metodologia: A pesquisa foi transversal, descritiva com abordagem
quantitativa. A amostra foi composta por corredores de rua participantes de assessorias de Fortaleza, na
faixa etária de 25 a 55 anos. O instrumento utilizado para a coleta de dados foi um questionário, dividido
em 3 partes com perguntas referentes ao perfil sociodemográfico, às informações sobre a prática da corrida
de rua e o Inventário de motivos à prática regular de atividade física (IMPRAFE-132). Resultados:
Participaram da pesquisa 50 voluntários, dos quais 30 eram mulheres e 20 homens, a maioria estando na
faixa etária de 41 a 49 anos de idade, quanto ao estado civil a maioria eram casados, o nível de escolaridade
mais citado foi a pós-graduação com especialização e a renda familiar predominante foi de 5 a 10 salários-
mínimos. Quanto aos treinos, houve predominância de ser praticado 3 vezes por semana e maioria praticar
outras atividades esportivas além da corrida. Em relação às dimensões foram observados resultados mais
relevantes para as dimensões prazer e saúde, seguido do controle de estresse respectivamente e os menos
relevantes foram as dimensões competitividade, sociabilidade e estética. Conclusão: Foi possível observar
que na análise sobre os principais fatores motivacionais dentro das seis dimensões destacaram-se fatores
das dimensões Prazer e Saúde, como: “meu próprio prazer”, “ter uma sensação de autorrealização”,
“melhorar minhas habilidades”, “levar a vida com mais alegria”, “manter o corpo em forma” e “melhorar
minha saúde”.
Introdução
avenidas, praças, bosques, trilhas, calçadões etc. Com isso, torna-se uma atividade
física acessível e de baixo custo. Tem sido uma atividade física cada vez mais
saúde e o baixo custo (FERREIRA; BENTO; SILVA, 2015). A corrida é uma excelente
opção que se apresenta ao público, pela praticidade, e porque a sua prática está
ao alcance de todos.
acordo com Silva et al. (2010) a prática da corrida traz melhoras para a saúde
física, saúde emocional e a saúde social de seus praticantes. Quanto à saúde física,
podemos considerar que a corrida é utilizada como atividade física para a pessoa
considerados também fatos que podem motivar pessoas de todas as idades, sexo,
BORGES, 2010). A adesão dessa prática esportiva pode estar relacionada a fatores
A escolha do tema se deu por ser esta uma prática que faz parte da
realidade da autora que está imersa nesse contexto, através de suas vivências
práticas com essa atividade. Tal fato, também contribuiu e estimulou o interesse
pesquisa, pois cremos que seja por meio destes fatores que pessoas buscam se
contribuir e agregar mais ainda na preparação física dos praticantes. Podendo ser
da corrida de rua.
prática esportiva.
pesquisa.
Metodologia
averiguação dos fatores motivacionais entre adultos mais jovens e adultos mais
maduros.
dos questionários para coleta de dados da pesquisa. Com isso, os alunos das
no mínimo, tivessem 1 ano de prática de corrida de rua. Além disso, foi necessário
a assiduidade nos treinos de, no mínimo 2x por semana pelos alunos, como
forma, não foram contados os alunos que não estavam inseridos nas assessorias
esportivas.
acesso ao questionário foi enviado pelo Whatsapp tanto para grupos como
“Prazer” (ex.: meu próprio prazer). Esse mesmo modelo se repete no segundo
279
bloco de seis questões, até completar os 22 blocos (em um total de 132 questões).
As respostas aos itens do inventário são dadas conforme uma escala bidirecional,
Resultados e Discussão
Perfil Sociodemográfico
divorciados.
observado no Gráfico 4.
da pesquisa.
a 63 anos.
anos e grau de escolaridade com sua maioria em nível superior completo e renda
estudos, apontam para características que sugerem a corrida de rua como sendo
financeiras.
284
no Gráfico 5.
gráfico abaixo. Sendo possível verificar com isso que a maioria dos participantes
em paralelo à corrida.
todas as dimensões.
1. Motiva pouquíssimo
2. Motiva pouco
4. Motiva muito
5. Motiva muitíssimo
288
uma das opções de 1 a 5 em cada item ou fator motivacional. Além disso, foram
22 itens referentes a esta dimensão (Tabela 1). Com isso, foi observado que a
exemplo os fatores “Gastar energia” e “Me sentir mais leve” que obtiveram os
Gastar energia 2 5 12 25 6
Descansar 3 7 19 13 8
Diminuir a irritação 3 10 12 15 10
observar que para a minoria em cada item, muitos fatores foram considerados na
chamou atenção o fator “Diminuir minha paciência” que teve 3 (6%) participantes
além de ser o único fator que que não teve menção por nenhum dos participantes
mais elevados foram identificados na escala 4 (Motiva muito) com média de 17,5
atividade física.
vida com mais alegria”, foi assinalada por grande parte dos participantes, sendo
demais. Seguido por outro fator bastante relevante que foi “Estar bem comigo
21 (42%) dos respondentes como: “Manter minha saúde”, “Não ficar doente”,
1 2 3 4 5
Evitar a obesidade 8 4 12 15 11
Adquirir saúde 1 1 8 21 19
Viver mais 3 2 11 18 16
mesma quantidade de pessoas que optaram por níveis diferentes na escala, tendo
como exemplo, os fatores “Manter minha forma física”, “Adquirir saúde” e “Estar
aptidão física” com 3 (6%). Além disso, o fator “Manter minha saúde” foi o único
que teve um dos valores da escala, 2 (Motiva pouco), sem ter sido assinalado por
considerando que estes fatores nem motivavam pouco, nem motivavam muito
em relação à prática de atividade física, para quem escolheu a opção 3, como por
exemplo o fator “Ir para igreja ou culto religioso” com 30 (60%) dos respondentes.
294
diferente das dimensões anteriores, a minoria para cada fator não ficou
muitíssimo).
com meus amigos” e “Me reunir com meus amigos” tendo 6 (12%) dos
demais, tivemos o fator “Melhor participar das aulas de Educação Física” com 5
fator, sendo esta a opção 2 (Motiva pouco) e 5 (Motiva muitíssimo). Além disso,
apenas o fator “Ser aceito pelos meus amigos'' não foi assinalado por ninguém
mais elevados foram identificados na escala 3 (Motiva mais ou menos) com média
financeiro” e “Ganhar prêmios com 27 (54%) cada um, 4 (Motiva muito) com
1 2 3 4 5
Receber homenagens 25 12 10 3 -
Desenvolver habilidades 1 3 20 14 12
Ganhar prêmios 27 7 11 3 2
os fatores ”Poder ganhar dos adversários”, “Ser campeão no esporte”, “Ter mais
prestígio” e “Concorrer com os outros” tendo 1 (2%) dos respondentes cada um,
“Aumentar meu status social” tendo 3 (6%) dos respondentes cada um. Além
disso, pode-se destacar três fatores que não tiveram menção em um dos níveis
Com destaque para os fatores “Chamar a atenção das pessoas que me olham”
com 27 (54%) para a opção 1 (Motiva muitíssimo), “Ficar mais forte” na opção 4
“Sentir admirado pelos outros” na opção 2 (Motiva pouco) com 18 (36%) dos
respondentes.
299
Emagrecer 4 8 12 14 12
Desenvolver a musculatura 4 7 14 18 7
Sentir-se bonito 5 5 21 10 9
Me sentir admirado 20 12 15 1 2
Atrair a atenção 23 12 12 2 1
diferentes das demais dimensões, esta foi a única que todas as opções dentre os
níveis da escala foram preenchidas. Além disso, para a minoria em cada item,
(Motiva pouquíssimo) e 2 (motiva pouco), sendo estes o fator “Manter meu corpo
em forma” com 2 (4%), “Sentir-se bonito” com 5 (10%) e “Ter um corpo em boa
forma física” com 3 (6%) para cada uma das opções 1 e 2. Já para as opções 4
referentes ao fator “Chamar a atenção das pessoas que me olham” com 1 (2%)
dimensão que manteve um padrão entre maioria e minoria dos respondentes por
muito) tendo como destaque o fator “Ter uma sensação de autorrealização” com
26 (52%) e opção 5 (Motiva muitíssimo) com destaque para “Meu próprio prazer”
1 2 3 4 5
Me sentir melhor 1 1 6 20 22
Descontrair 3 1 12 22 12
Me divertir 2 2 8 23 15
Me distrair 2 2 15 17 14
Me sentir bem 2 1 5 24 18
Me sentir livre 2 1 10 23 14
Me sentir competente 1 8 13 17 11
opção 2 (Motiva pouco). Chamando atenção também para fatores como “Me
sentir satisfeito comigo mesmo”, “Meu próprio prazer”, “Me sentir mais satisfeito
comigo mesmo”, “Ter uma sensação de bem-estar geral” e “Atingir meus ideais”
que não tiveram nenhuma menção em pelo menos um dos níveis da escala.
mais elevados foram identificados na escala 4 (Motiva muito) com média de 20,8
utilizada.
Alegre, dimensão prazer foi a que obteve maior relevância nos resultados
Conclusão
a faixa etária mais citada foi de 41 a 49 anos de idade para adultos mais maduros,
quanto ao estado civil a maioria eram casados, o nível de escolaridade mais citado
disso, a maioria também assinalou que faziam musculação como atividade física
das seis dimensões, foram destaques alguns fatores na dimensão prazer como:
“me sentir melhor”, “meu próprio prazer”, “me sentir bem à vontade comigo
prática e que o motivo que leva um indivíduo a buscar alguma atividade física e
seus benefícios que essas práticas podem gerar, sejam físicos e/ou mentais.
Referências
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alimentar, perfil antropométrico e conhecimentos em nutrição de corredores de
rua. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, v. 21, n. 6, p. 457-461, 2015.
LIMA, Dartel Ferrari; LIMA, Lohran Anguera; SILVA, Michael Pereira da.
Tendências temporais dos tipos principais de exercício físico e esporte
praticados no lazer na cidade de Curitiba, Brasil: 2006-2014. Revista Brasileira:
Ciência & Movimento, v. 25, n. 3, p. 98-105, 2017.
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307
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Saúde Coletiva, v. 15, n. 1, p. 115-120, 2010. Disponível em:
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WILLIAMS, Paul T. High-density lipoprotein cholesterol and other risk factors for
coronary heart disease in female runners. The New England Journal of
Medicine, v. 334, n. 20, p. 1298-1303, 1996.