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Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca

Leila Crystina Dias Zorzin


Marcelo Rodrigues Martins
Apostolo Ferreira Martins
Paulo Henrique Jorge da Cunha
Angela Ferreira Lopes
Nathalie de Lourdes Souza Dewulf

Guia de Potenciais Interações Medicamentosas


do Hospital Veterinário da Universidade
Federal de Goiás

Curitiba / Brasil
2020
Editora Brazil Publishing

Conselho Editorial Internacional

Presidente:
Rodrigo Horochovski (UFPR - Brasil)

Membros do Conselho:
Anita Leocadia Prestes (Instituto Luiz Carlos Prestes - Brasil)
Claudia Maria Elisa Romero Vivas (Universidad Del Norte - Colômbia)
Fabiana Queiroz (UFLA - Brasil)
Hsin-Ying Li (National Taiwan University - China)
Ingo Wolfgang Sarlet (PUCRS - Brasil)
José Antonio González Lavaut (Universidad de La Habana - Cuba)
José Eduardo Souza de Miranda (Centro Universitário Montes Belos - Brasil)
Marilia Murata (UFPR - Brasil)
Milton Luiz Horn Vieira (UFSC - Brasil)
Ruben Sílvio Varela Santos Martins (Universidade de Évora - Portugal)

Comitê Científico da área Ciências da Saúde

Presidente: Professor Doutor Daniel Canavese (UFRGS – Saúde Coletiva)


Professor Doutor Almir de Oliveira Ferreira (UENP – Educação Física)
Professor Doutor Rui Gonçalves Marques Elias (UENP – Educação Física)
Professora Doutora Carmem Lucia Mottin Duro (UFRGS – Enfermagem)
Professor Doutor Eduardo Ramirez Asquieri (UFG – Farmácia)
Professor Doutor Flávio Marques Lopes (UFG – Farmácia)
Professora Doutora Maria de Fátima Duques de Amorim (UFPB – Nutrição)
Professor Doutor Roberto Teixeira Lima (UFPB – Nutrição)
Professor Doutor Marcos C. Sgnorelli (UFPR – Saúde Coletiva)
Professora Doutora Milene Z. Vosgerau (UFPR – Saúde Coletiva)
Professor Doutor Aurean D’eça Junior (UFMA – Saúde Coletiva)
Professora Doutora Simone Travi Canabarro (UFCSPA – Pediatria)
Professora Doutora Aline Correa Carvalho (UNIFESSPA – Doenças Tropicais)
Professora Doutora Joana Corrêa de Magalhães Narvaez (UFCSPA – Psiquiatria)
Professora Doutora Letícia Pacheco Ribas (UFCSPA – Fonoaudiologia)
Professor Doutor Alex Guedes (EBMSP – Medicina)
Sandra Heck Paula Zettel
Editor-Chefe Capa
Everson Ciriaco Rodrigo Martins e Julia Caetano
Coordenador Editorial Revisão Editorial
Samuel Hugo Os Autores
Diagramação e Projeto Gráfico Revisão de Texto

DOI: 10.31012/978-65-86854-17-6

DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)


BIBLIOTECÁRIA: MARIA ISABEL SCHIAVON KINASZ, CRB9 / 626
Guia de potenciais interações medicamentosas do Hospital
G943 Veterinário da Universidade Federal de Goiás [recurso eletrônico] / Beatriz
Cristina de Oliveira Fonseca ... [et al.] – Curitiba: Brazil Publishing, 2020.

Vários colaboradores
ISBN 978-65-86854-17-6

1. Terapêutica veterinária. 2. Medicamentos veterinários. 3. Farmacologia veteriná-


ria. I. Fonseca, Beatriz Cristina de Oliveira. II. Zorzin, Leila Cristina. III. Martins, Marcelo
Rodrigues. IV. Martins, Apóstolo Ferreira. V. Cunha, Paulo Henrique Jorge da. VI. Lopes,
Angela Ferreira. VII. Dewulf, Nathalie de Lourdes Souza. VIII. Universidade Federal de
Goiás.

CDD 636.08955 (22.ed)


CDU 619:615

© Editora Brazil Publishing


Presidente Executiva: Sandra Heck
Rua Padre Germano Mayer, 407
Cristo Rei ‒ Curitiba PR ‒ 80050-270
+55 (41) 3022-6005

www.aeditora.com.br
AUTORES
Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca
Leila Crystina Dias Zorzin
Marcelo Rodrigues Martins
Apostolo Ferreira Martins
Paulo Henrique Jorge da Cunha
Angela Ferreira Lopes
Nathalie de Lourdes Souza Dewulf

REALIZAÇÃO
Hospital Veterinário, Universidade Federal de Goiás
LaPESS – Laboratório de Pesquisa em Ensino e Serviços de Saúde,
Faculdade de Farmácia, Universidade Federal de Goiás

APOIO FINANCEIRO
CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
PPG-AAS – Programa de Pós-Graduação em Assistência e Avaliação
em Saúde

“O presente trabalho foi realizado com o apoio da CAPES, entidade do


Governo Brasileiro voltada para a formação de recursos humanos”
Lista de siglas

AINES Anti-inflamatórios não esteroidais


ECG Eletrocardiograma
EVZ Escola de Veterinária e Zootecnia
FF Faculdade de Farmácia
HV Hospital Veterinário
IES Instituições de Ensino Superior
IM Interações medicamentosas
PIM Potenciais Interações Medicamentosas
SNC Sistema Nervoso Central
UFG Universidade Federal de Goiás

Abstract

The Veterinary Hospital of the Veterinary and Animal Science School of the Federal
University of Goiás (HV / EVZ / UFG) has the mission of contributing to the trai-
ning of quality professionals and to animal welfare through a multidisciplinary team
enabled of developing activities of teaching, research and extension. One of the main
concerns is to promote health care for patients, including the rational drug use. Thus,
activities such as pharmacotherapeutic assessment of prescriptions, monitoring of an-
tibiotic therapy and identification of possible drug interactions are part of the hospi-
tal’s clinical routine. In view of this, the elaboration of the Guide of Potential Drug
Interactions (PDI) among the drugs used in HV aim helping the performance of a
better clinical conduct. Drug Interactions (DI) may cause harm to the health of pa-
tients, due to the possibility of promoting the modification of the therapeutic effect
of one or more drugs when administered concomitantly with other drugs, foods or
chemicals. Therefore, it is important to identify and prevent DI.

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Apresentação

O Hospital Veterinário (HV) da Universidade Federal de Goiás


(UFG) está vinculado à Escola de Veterinária e Zootecnia (EVZ) e é
referência nacional no ensino de medicina veterinária. A unidade pos-
sui uma equipe capacitada que disponibiliza à Região Centro-Oeste, os
serviços de Clínica Médica, Clínica Geral, Cardiologia, Dermatologia,
Oncologia, Odontologia, Ortopedia, Neurologia, Medicina Laboratorial,
Urgência e Terapia Intensiva, Toxicologia, Patologia Animal, interna-
ção, centro de cirurgia, Radiologia e Ultrassonografia, para animais de
pequeno e grande portes.
No HV/UFG há atuação de equipe profissional multidisciplinar
que visa o melhor acompanhamento de seus pacientes além de propiciar
desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além do
vínculo com a EVZ, é desenvolvido no HV/UFG o programa de resi-
dência em medicina veterinária. Destaca-se ainda que este possui parce-
ria com outras Instituições de Ensino Superior (IES) como a Faculdade
de Farmácia (FF) da UFG, o que promove oportunidade de realização
de estágio obrigatório, pesquisa e extensão por parte de alunos de gra-
duação e pós-graduação.
O uso inadequado de medicamentos constitui um importante
problema de saúde pública e, com o intuito de oferecer o melhor cui-
dado aos pacientes atendidos no HV/UFG, foi estruturado o setor de
Farmácia Hospitalar da unidade no ano de 2013, o qual conta com a
presença de profissionais farmacêuticos. O setor é responsável por de-
sempenhar as atividades de assistência farmacêutica incluindo os servi-
ços de programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medi-
camentos, gerenciamento do estoque, administração do espaço físico e
demais atividades técnico-administrativas as quais objetivam promover
o uso racional de medicamentos. A distribuição dos medicamentos é re-
alizada por sistema misto, com dose coletiva, individualizada e unitária
de acordo com a demanda de cada setor do hospital.
De forma pioneira no país, além das atividades relacionadas ao
ciclo técnico da assistência farmacêutica, os farmacêuticos do HV/UFG
7
realizam serviços clínicos relacionados ao cuidado do paciente o como
a revisão dos prontuários e avaliação da farmacoterapia a qual envolve
a análise de interações medicamentosas potenciais. Essa prática farma-
cêutica colabora no desempenho de práticas seguras para uso de medi-
camentos atuando em conjunto aos médicos veterinários e demais pro-
fissionais de saúde que atuam na unidade.

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Sumário

Introdução.......................................................................................... 10
Analgésicos Opióides.......................................................................... 13
Metadona..................................................................................................... 13
Morfina........................................................................................................ 14
Tramadol...................................................................................................... 16
Anestésicos......................................................................................... 18
Fentanil........................................................................................................ 18
Isoflurano..................................................................................................... 19
Lidocaína...................................................................................................... 19
Propofol........................................................................................................ 19
Sevoflurano................................................................................................... 20
Antagonistas Colinérgicos................................................................... 21
Atropina....................................................................................................... 21
Antagonistas dos Opióides.................................................................. 23
Naloxona...................................................................................................... 23
Antibióticos........................................................................................ 24
Cefalexina oral.............................................................................................. 24
Ceftriaxona................................................................................................... 24
Doxiciclina................................................................................................... 25
Enrofloxacina................................................................................................ 25
Gentamicina................................................................................................. 25
Metronidazol................................................................................................ 26
Penicilinas..................................................................................................... 27
Anticonvulsivantes.............................................................................. 28
Fenobarbital.................................................................................................. 28
Antieméticos...................................................................................... 32
Metoclopramida........................................................................................... 32
Ondansetrona............................................................................................... 32
Anti-Histamínicos.............................................................................. 35
Prometazina.................................................................................................. 35
Anti-inflamatórios não Esteroidais...................................................... 37
Cetoprofeno................................................................................................. 37
Meloxicam.................................................................................................... 38
Benzodiazepínicos.............................................................................. 39
Diazepam..................................................................................................... 39
Midazolam................................................................................................... 41
Broncodilatadores............................................................................... 43
Epinefrina.................................................................................................... 43
Corticosteróides.................................................................................. 44
Betametasona............................................................................................... 44
Dexametasona.............................................................................................. 44
Hidrocortisona............................................................................................. 45
Prednisolona................................................................................................. 46
Diuréticos........................................................................................... 47
Furosemida................................................................................................... 47
Glucosaminoglicanos.......................................................................... 49
Heparina....................................................................................................... 49
Moduladores Gástricos....................................................................... 50
Omeprazol.................................................................................................... 50
Ranitidina..................................................................................................... 51
Sucralfato...................................................................................................... 52
Vasodilatadores................................................................................... 53
Hidralazina................................................................................................... 53
Considerações Finais.......................................................................... 54
Referências......................................................................................... 55
Índice Remissivo de Medicamentos..................................................... 56
Introdução

Interações medicamentosas (IM) caracterizam-se pela modifi-


cação do efeito terapêutico de um medicamento quando administrado
concomitantemente a outro(s) medicamento(s), alimento(s) ou substân-
cia(s) química(s). São também abordadas como Potenciais Interações
Medicamentosas (PIM), pois podem ou não ocorrer, dependendo de
determinados fatores. Quando ocorrem podem resultar em efeitos po-
sitivos ou negativos ao organismo, como a potencialização do efeito de
um medicamento ou a sua inibição, o desenvolvimento de novos efei-
tos terapêuticos, efeitos colaterais e/ou intoxicações (STOCKEY, 2002;
ARALLIEDDE et al., 2012).
As PIM podem ocorrer por meio de três mecanismos principais.
São eles:
• Interações farmacocinéticas: consistem em interações que
alteram os processos de absorção, distribuição, biotransforma-
ção e excreção dos fármacos.
• Interações farmacodinâmicas: ocorrem quando um medi-
camento é capaz de modificar o outro em seu sítio de ação,
seja competindo pelo mesmo receptor ou potencializando um
efeito terapêutico. Neste sentido, este tipo de IM pode ser an-
tagônica ou sinérgica.
• Interações farmacêuticas: caracterizam-se por incompa-
tibilidades físico-químicas, geralmente macroscópicas, que
ocorrem antes da administração dos medicamentos e podem
desenvolver efeitos como redução da efetividade terapêutica
(STOCKEY, 2002; ARALLIEDDE et al., 2012).
Compreender estes mecanismos de ação pelos quais as PIM se
desenvolvem é essencial para determinar a conduta clínica a ser realiza-
da. Interações farmacêuticas, por exemplo, estão diretamente relaciona-
das ao manuseio físico e administração dos medicamentos, enquanto as
interações farmacocinéticas interferem na amplitude e duração do efeito
terapêutico e as farmacodinâmicas são capazes de modificá-lo, antago-
nizando-o, somando ou potencializando (SECOLI, 2001).
11
Para dispor destas informações, existem bases de dados inter-
nacionais como Micromedex®, Medscape e Drugs.com onde é possível
consultar PIM embasadas na sistematização de estudos científicos. Na
base de dados do Micromedex® é possível encontrar as classificações
das PIM com relação à gravidade do potencial de dano causado ao
paciente, que são:
• Contraindicadas: são aquelas em que o uso concomitante
é contraindicado, pois pode haver incompatibilidades físico-
-químicas ou risco iminente de morte.
• Maiores: são significativamente importantes, podendo desenvol-
ver risco à vida do paciente e necessitar de intervenção médica.
• Moderadas: podem resultar em agravamento do problema de
saúde do paciente e necessitar de alterações no tratamento.
• Menores: apresentam baixa gravidade, podendo promover um
aumento na frequência de efeitos colaterais que não necessi-
tam de alterações importantes no tratamento medicamentoso
do paciente.
• Desconhecidas: não há informações disponíveis a respeito.
Esta classificação auxilia na conduta clínica dos profissionais de
saúde no que diz respeito à avaliação do risco/benefício da associação
de determinados medicamentos, e em relação ao grau de alerta dos
mesmos durante o acompanhamento do paciente. Identificar e prevenir
PIM são importantes, pois estas podem interferir na eficácia do trata-
mento medicamentoso, prolongar o tempo de hospitalização do pacien-
te e levar ao desenvolvimento de efeitos adversos graves e irreversíveis
(VARALLO, COSTA, MASTROIANNI, 2013).
Estudo realizado por Reis e colaboradores (2012), avaliou PIM
em prescrições ambulatoriais de animais de pequeno porte e identifi-
cou algumas interações importantes, relativas à classificação de maior
gravidade, apresentando potencial para causarem danos graves à saúde
do animal. Além disso, foi observada também a presença de interações
entre medicamentos e alimentos, que comumente são utilizados em as-
sociação com a finalidade de promover proteção gástrica ou para auxiliar
na absorção de fármacos específicos, entretanto podem resultar na redu-
12
ção da eficácia terapêutica, em outros casos. Desta forma, o estudo foi
capaz de evidenciar a presença das PIM na área veterinária e de mostrar
a importância de os profissionais de saúde terem conhecimento sobre as
mesmas, possibilitando identificá-las e preveni-las, reduzir os possíveis
danos causados aos pacientes e intervir quando necessário.
Partindo-se desta premissa, este guia tem como objetivo principal
informar, alertar e auxiliar na prática clínica quanto à identificação e pre-
venção de PIM no âmbito veterinário. A seguir encontram-se dispostos
os principais medicamentos utilizados na rotina do HV/UFG seguidos
das informações pertinentes às possíveis interações e quadros com as
suas PIM. Cada quadro apresenta o nome do medicamento ou alimen-
to com potencial risco de interação, o efeito causado ao paciente, a sua
gravidade, mecanismo de ação, orientação quanto à conduta clínica a ser
seguida e as referências utilizadas. Devido à maioria dos medicamentos
serem de uso humano e a dificuldade em dispor de estudos científicos
sobre IM na área clínica veterinária, a maioria das informações foi ba-
seada em bancos de dados de estudos voltados para a medicina humana.

13
Analgésicos Opióides

Metadona
Depressores do SNC (diazepam/ fenobarbital/
Interação com
tramadol/fentanil)
Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos
dois medicamentos, administre a dose mais baixa que atinja
Conduta clínica
os objetivos do tratamento e monitore o paciente quanto
aos efeitos de depressão respiratória e sedação
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 1 - Informações sobre PIM entre metadona e depressores do SNC
(diazepam/fenobarbital/tramadol/fentanil).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fentanil


Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose
Conduta clínica
de um ou de ambos medicamentos quando necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 2 - Informações sobre PIM entre metadona e fentanil.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Morfina


Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC

14
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos
Conduta clínica medicamentos, administre a dose mais baixa que atinja
os objetivos do tratamento e monitore o paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 3 - Informações sobre PIM entre metadona e morfina.
Fonte: O autor, 2018.

Morfina
Interação com Atropina
Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e
Efeito
aumento no risco da síndrome do íleo paralítico
Gravidade Maior
Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão
Mecanismo de ação
do SNC
Se a associação destes medicamentos for necessária,
utilize a menor dose pelo menor período de tempo
Conduta clínica necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore
sintomas como retenção urinária, constipação severa,
sedação e depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 4 - Informações sobre PIM entre morfina e atropina.
Fonte: O autor, 2018.

Depressores do SNC (diazepam/ fenobarbital/


Interação com
tramadol/fentanil)
Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos
Conduta clínica medicamentos, administre a dose mais baixa que atinja
os objetivos do tratamento e monitore o paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 5 - Informações sobre PIM entre morfina e depressores do SNC (diazepam/
fenobarbital/tramadol/fentanil).
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Fentanil
Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose
Conduta clínica
de um ou de ambos medicamentos, quando necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 6 - Informações sobre PIM entre morfina e fentanil.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida


Efeito Diminuição da eficácia dos diuréticos
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Indução de liberação do hormônio antidiurético
Considere aumento na dose do diurético e monitore o
Conduta clínica
paciente de perto
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 7 - Informações sobre PIM entre morfina e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Naloxona


Diminuição da eficácia dos opioides e precipitação da
Efeito
sua retirada
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Ligação competitiva nos receptores opioides
O uso concomitante destes medicamentos deve ser
evitado. Se for necessário, administre com cautela,
considere os ajustes da dose e monitore o paciente
Conduta clínica
até que a respiração espontânea seja restabelecida.
Prolongue o monitoramento por até 24h/48h após
administração da morfina
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 8 - Informações sobre PIM entre morfina e naloxona.
Fonte: O autor, 2018.
Tramadol
Depressores do SNC (diazepam/
Interação com
fenobarbital/metadona/morfina)
Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante
dos medicamentos, administre a dose mais baixa
Conduta clínica
necessária para atingir os objetivos do tratamento e
monitore o paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 9 - Informações sobre PIM entre tramadol e depressores do SNC
(diazepam/fenobarbital/metadona/morfina).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fentanil


Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose
Conduta clínica
de um ou de ambos medicamentos, quando necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 10 - Informações sobre PIM entre tramadol e fentanil.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metoclopramida


Efeito Aumento do risco de convulsões
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Desconhecido
Uso concomitante não recomendado em pacientes
Conduta clínica epiléticos. Se necessário e indispensável o uso, monitore
o paciente
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 11 - Informações sobre PIM entre tramadol e metoclopramida.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Ondansetrona
Efeito Redução da eficácia do tramadol
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Desconhecido
Monitore o paciente quanto à diminuição da eficácia
Conduta clínica
terapêutica do tramadol
IBM MICROMEDEX®, 2018;
Referências
ARCIONE et al., 2002
Quadro 12 - Informações sobre PIM entre tramadol e ondansetrona.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Prometazina


Efeito Aumento do risco de convulsões
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Desconhecido
Se possível, evite esta combinação, especialmente em
Conduta clínica
pacientes com condições que predispõem as convulsões
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 13 - Informações sobre PIM entre tramadol e prometazina.
Fonte: O autor, 2018.
Anestésicos

Fentanil
Interação com Atropina
Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e
Efeito
aumento no risco da síndrome do íleo paralítico
Gravidade Maior
Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão
Mecanismo de ação
do SNC
Se a associação destes medicamentos for necessária,
utilize a menor dose pelo menor período de tempo
Conduta clínica necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore
sintomas como retenção urinária, constipação severa,
sedação e depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 14 - Informações sobre PIM entre fentanil e atropina.
Fonte: O autor, 2018.

Depressores do SNC (diazepam/


Interação com
fenobarbital/metadona/morfina/ tramadol)
Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante
dos medicamentos, administre a dose mais baixa
Conduta clínica
necessária para atingir os objetivos do tratamento e
monitore o paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 15 - Informações sobre PIM entre fentanil e depressores do SNC
(diazepam/fenobarbital/metadona/morfina/tramadol).
Fonte: O autor, 2018.
Isoflurano
Interação com Ondansetrona
Efeito Aumento no risco de cardiotoxicidade
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo no prolongamento QT1
O uso concomitante destes medicamentos necessita
Conduta clínica de atenção. A função cardíaca deve ser minimamente
monitorada
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 16 - Informações sobre PIM entre isoflurano e tramadol.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolarização
ventriculares.

Lidocaína
Interação com Propofol
Efeito Aumento no efeito hipnótico do propofol
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Desconhecido
Em pacientes que recebem lidocaína em tecidos
Conduta clínica moles antes da indução de anestesia com propofol, são
necessários ajustes para doses menores de propofol
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 17 - Informações sobre PIM entre lidocaína e propofol.
Fonte: O autor, 2018.

Propofol
Interação com Diazepam
Efeito Efeitos cardiorrespiratórios aditivos
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Depressão do SNC
Monitorar o paciente quanto ao surgimento de sinais e
Conduta clínica sintomas de depressão respiratória. Pode ser necessária
redução na dose de um ou ambos os medicamentos.
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 18 - Informações sobre PIM entre propofol e diazepam.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Lidocaína


Efeito Aumento no efeito hipnótico do propofol
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Desconhecido
Em pacientes que recebem lidocaína em tecidos
Conduta clínica moles antes da indução de anestesia com propofol, são
necessários ajustes para doses menores de propofol
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 19 - Informações sobre PIM entre propofol e lidocaína.
Fonte: O autor, 2018.

Sevoflurano
Interação com Metronidazol
Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Efeito
e arritmias
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1
Pacientes com sensibilidade necessitam de
monitoramento do ECG3 e recomenda-se que seja
Conduta clínica
evitado o uso de medicamentos que prolonguem o
intervalo QT1
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 20 - Informações sobre PIM entre sevoflurano e metronidazol.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.
Antagonistas Colinérgicos
Atropina
Interação com Fentanil
Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e
Efeito
aumento no risco da síndrome do íleo paralítico
Gravidade Maior
Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão
Mecanismo de ação
do SNC
Se a associações destes medicamentos for necessária,
utilize a menor dose pelo menor período de tempo
Conduta clínica necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore
sintomas como retenção urinária, constipação severa,
sedação e depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 21 - Informações sobre PIM entre atropina e fentanil.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Morfina


Aumento no risco de depressão respiratória e do SNC, e
Efeito
aumento no risco da síndrome do íleo paralítico
Gravidade Maior
Efeitos aditivos na motilidade gástrica e na depressão
Mecanismo de ação
do SNC
Se a associações destes medicamentos for necessária,
utilize a menor dose pelo menor período de tempo
Conduta clínica necessário para atingir o objetivo terapêutico. Monitore
sintomas como retenção urinária, constipação severa,
sedação e depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 22 - Informações sobre PIM entre atropina e morfina.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Tramadol


Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos
medicamentos, administre a dose mais baixa necessária
Conduta clínica para atingir os objetivos do tratamento e monitore o
paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e
sedação
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 23 - Informações sobre PIM entre atropina e tramadol.
Fonte: O autor, 2018.
Antagonistas dos Opióides

Naloxona
Interação com Morfina
Diminuição da eficácia dos opioides e precipitação da
Efeito
sua retirada
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Ligação competitiva nos receptores opioides
O uso concomitante destes medicamentos deve ser
evitado. Se for necessário, administre com cautela,
considere os ajustes da dose e monitore o paciente
Conduta clínica
até que a respiração espontânea seja restabelecida.
Prolongue o monitoramento por até 24h/48h após
administração da morfina
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 24 - Informações sobre PIM entre naloxona e morfina.
Fonte: O autor, 2018.
Antibióticos

Cefalexina oral
Interação com Ração úmida
Efeito Redução da efetividade terapêutica da cefalexina
Gravidade Desconhecida
Mecanismo de ação Diminuição da absorção intestinal do antibiótico
Recomenda-se a substituição do uso de cefalosporinas
por quinolonas como a enrofloxacina. Se indispensável o
Conduta clínica
uso do medicamento, administre em horários diferentes
do horário de alimentação
Referências REIS et al., 2012
Quadro 25 - Informações sobre PIM entre cefalexina oral e ração úmida.
Fonte: O autor, 2018.

Ceftriaxona
Interação com Solução de Ringer com lactato
Efeito Formação de precipitados de Ceftriaxona com cálcio
Gravidade Contraindicado
Mecanismo de ação Incompatibilidade física
Não misture nem administre Ceftriaxona e soluções
contendo cálcio concomitantemente na mesma via
intravenosa, incluindo nutrição parenteral administrada
Conduta clínica
por via em Y. Apenas em pacientes não recém-nascidos,
é recomendado lavar a via de infusão com solução
compatível, entre as administrações dos medicamentos
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 26 - Informações sobre PIM entre ceftriaxona e solução de ringer com lactato.
Fonte: O autor, 2018.
Doxiciclina
Interação com Furosemida
Efeito Aumento da ureia e creatinina séricas
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Redução da função renal
Monitore o paciente, se ocorrer diminuição da função
Conduta clínica
renal suspenda um ou ambos os medicamentos
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 27 - Informações sobre PIM entre doxiciclina e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.

Enrofloxacina
Interação com Sucralfato
Efeito Redução da efetividade da enrofloxacina
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Redução da absorção do antibiótico
Administre o sucralfato pelo menos duas horas após a
Conduta clínica
administração da enrofloxacina
Referências PLUMB, 1999
Quadro 28 - Informações sobre PIM entre enrofloxacina e sucralfato.
Fonte: O autor, 2018.

Gentamicina
Interação com Penicilinas
Efeito Perda da eficácia dos aminoglicosídeos (gentamicina)
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Inativação química dos aminoglicosídeos
Monitore a efetividade dos aminoglicosídeos no
Conduta clínica
paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 29 - Informações sobre PIM entre gentamicina e penicilinas.
Fonte: O autor, 2018.
Metronidazol
Interação com Fenobarbital
Efeito Redução na efetividade do metronidazol
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Aumento do metabolismo hepático
Se a infecção não for controlada após utilização do
Conduta clínica
metronidazol, doses mais elevadas podem ser necessárias
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 30 - Informações sobre PIM entre metronidazol e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Ondansetrona


Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Efeito
e arritmias
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1
Pacientes com sensibilidade necessitam de
Conduta clínica monitoramento do ECG e recomenda-se evitar o uso
de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 31 - Informações sobre PIM entre metronidazol e ondansetrona.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Interação com Prometazina


Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Efeito
e arritmias
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1
Pacientes com sensibilidade necessitam de
Conduta clínica monitoramento do ECG e recomenda-se evitar o uso
de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 32 - Informações sobre PIM entre metronidazol e prometazina.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Interação com Sevoflurano


Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Efeito
e arritmias
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1
Pacientes com sensibilidade necessitam de
Conduta clínica monitoramento do ECG3 e recomenda-se evitar o uso
de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 33 - Informações sobre PIM entre metronidazol e sevoflurano.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Penicilinas
Interação com Gentamicina
Efeito Perda da eficácia dos aminoglicosídeos (gentamicina)
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Inativação química dos aminoglicosídeos
Monitore a efetividade dos aminoglicosídeos no
Conduta clínica
paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 34 - Informações sobre PIM entre penicilinas e gentamicina.
Fonte: O autor, 2018.
Anticonvulsivantes

Fenobarbital
Interação com Betametasona
Efeito Redução da efetividade da betametasona
Gravidade Moderada
Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático
Conduta clínica Monitore a diminuição dos efeitos da betametasona. Se
necessário, aumente a dose deste medicamento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 35 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e betametasona.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Dexametasona


Efeito Diminuição da efetividade da dexametasona
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático
Monitore a diminuição dos efeitos da dexametasona. Se
Conduta clínica
necessário, aumente a dose deste medicamento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 36 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e dexametasona.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Diazepam


Efeito Aditiva depressão respiratória
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Depressão do SNC
Reduza a dose de um ou ambos os medicamentos e
Conduta clínica
monitore os efeitos de depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 37 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e diazepam.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Fentanil
Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose
Conduta clínica
de um ou de ambos medicamentos, quando necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 38 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e fentanil.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Hidrocortisona


Efeito Diminuição da efetividade do corticosteroide
Gravidade Moderado
Indução por fenobarbital do metabolismo de
Mecanismo de ação
corticosteroides
Monitore a diminuição dos efeitos do corticosteroide.
Conduta clínica Aumentar a dose deste medicamento pode ser
necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 39 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e hidrocortisona.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metadona


Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante dos
medicamentos, administre a dose mais baixa necessária
Conduta clínica para atingir os objetivos do tratamento e monitore o
paciente quanto aos efeitos de depressão respiratória e
sedação
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 40 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e metadona.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Metoclopramida
Aumento do risco de depressão do SNC e depressão
Efeito
respiratória
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Adição ou sinergismo do efeito sedativo
Monitore o paciente para o surgimento de efeitos de
Conduta clínica
depressão respiratória e do SNC
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 41 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e metoclopramida.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metronidazol


Efeito Redução na efetividade do metronidazol
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Aumento do metabolismo hepático
Se a infecção não for controlada após utilização do
Conduta clínica
metronidazol, doses mais elevadas podem ser necessárias
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 42 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e metronidazol.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Midazolam


Efeito Depressão respiratória aditiva
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Depressão do SNC
A redução na dose de um dos medicamentos pode ser
Conduta clínica
necessária. Monitore a depressão respiratória
Referências MICROMEDEX®
Quadro 43 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e midazolam.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Morfina
Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante
dos medicamentos, administre a dose mais baixa
Conduta clínica
necessária para atingir os objetivos do tratamento e
monitore o paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 44 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e morfina
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Prednisolona


Efeito Redução da efetividade da prednisolona
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático
Monitore a redução da eficácia terapêutica do
Conduta clínica corticosteroide. Aumente a dose deste medicamento
pode ser necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 45 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e prednisolona.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Prometazina


Efeito Redução da efetividade da prometazina
Gravidade Moderado
Aumento do metabolismo pela indução de enzimas
Mecanismo de ação
hepáticas microssomais
Ajustes na dosagem da prometazina podem ser
Conduta clínica necessários para manter ou alcançar a eficácia
terapêutica
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 46 - Informações sobre PIM entre fenobarbital e prometazina.
Fonte: O autor, 2018.
Antieméticos

Metoclopramida
Interação com Fenobarbital
Aumento do risco de depressão do SNC e depressão
Efeito
respiratória
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Adição ou sinergismo do efeito sedativo
Monitore o paciente para o surgimento de efeitos de
Conduta clínica
depressão respiratória e do SNC
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 47 - Informações sobre PIM entre metoclopramida e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Tramadol


Efeito Aumento do risco de convulsões
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Desconhecido
Uso concomitante não recomendado em pacientes
Conduta clínica epiléticos. Se necessário e indispensável o uso, monitore
o paciente
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 48 - Informações sobre PIM entre metoclopramida e tramadol.
Fonte: O autor, 2018.

Ondansetrona
Interação com Isoflurano
Efeito Aumento no risco de cardiotoxicidade
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo no prolongamento QT1
O uso concomitante destes dois medicamentos necessita
Conduta clínica de atenção. A função cardíaca deve ser minimamente
monitorada
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 49 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e isoflurano.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Interação com Metronidazol


Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Efeito
e arritmias
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1
Pacientes com sensibilidade necessitam de
Conduta clínica monitoramento do ECG3 e recomenda-se evitar o uso
de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 50 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e metronidazol.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Interação com Prometazina


Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo no intervalo QT1
Conduta clínica Se o uso concomitante for necessário, monitore o ECG
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 51 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e prometazina.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.
Interação com Tramadol
Efeito Redução da eficácia do tramadol
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Desconhecido
Monitore o paciente quanto à diminuição da eficácia
Conduta clínica
terapêutica do tramadol
IBM MICROMEDEX®, 2018;
Referências
ARCIONE et al., 2002
Quadro 52 - Informações sobre PIM entre ondansetrona e tramadol.
Fonte: O autor, 2018.
Anti-Histamínicos

Prometazina
Interação com Epinefrina
Efeito Diminuição ou reversão da resposta da Epinefrina
Gravidade Moderada
Mecanismo de ação Desconhecido
Se necessário o uso concomitante dos medicamentos,
monitore de perto o paciente. Considere o uso de
Conduta clínica
norepinefrina ou fenilefrina se um vasopressor for
necessário em paciente sob terapia de Prometazina
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 53 - Informações sobre PIM entre prometazina e epinefrina.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital


Efeito Redução da efetividade da prednisolona
Gravidade Moderado
Aumento do metabolismo pela indução de enzimas
Mecanismo de ação
hepáticas microssomias
Ajustes na dosagem da prometazina podem ser
Conduta clínica necessários para manter ou alcançar a eficácia
terapêutica
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 54 - Informações sobre PIM entre prometazina e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metronidazol


Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Efeito
e arritmias
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo do prolongamento do intervalo QT1
Pacientes com sensibilidade necessitam de
Conduta clínica monitoramento do ECG e recomenda-se evitar o uso
de medicamentos que prolonguem o intervalo QT1
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 55 - Informações sobre PIM entre prometazina e metronidazol.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Interação com Ondansetrona


Efeito Aumento no risco de prolongamento do intervalo QT1
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo no intervalo QT1
Conduta clínica Se o uso concomitante for necessário, monitore o ECG
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 56 - Informações sobre PIM entre prometazina e ondansetrona.
Fonte: O autor, 2018.
1
Biomarcador eletrocardiográfico da duração entre a despolarização e a repolariza-
ção ventriculares.

Interação com Tramadol


Efeito Aumento do risco de convulsões
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Desconhecido
Se possível, evite esta combinação, especialmente em
Conduta clínica
pacientes com condições que predispõem as convulsões
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 57 - Informações sobre PIM entre prometazina e tramadol.
Fonte: O autor, 2018.
Antiinflamatórios não Esteroidais

Cetoprofeno
Corticosteroides (prednisolona/hidrocortisona/
Interação com
dexametasona)
Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e
Efeito
sangramento
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo
Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de
Conduta clínica
sangramento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 58 - Informações sobre PIM entre cetoprofeno e corticosteroides
(prednisolona/hidrocortisona/dexametasona).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida


Efeito Eficácia diurética reduzida e possível nefrotoxicidade
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Redução na síntese renal de prostaglandinas
Monitore os sinais de piora na função renal, assegure a
Conduta clínica eficácia diurética, incluindo os efeitos apropriados sobre
a pressão sanguínea
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 59 - Informações sobre PIM entre cetoprofeno e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Ranitidina


Efeito Alteração plasmática do cetoprofeno
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Desconhecido
Associação eficiente apenas em casos de uso contínuo
de anti-inflamatório não esteroidal, entretanto o
Conduta clínica cetoprofeno não é um medicamento indicado para uso
prolongado. Logo o uso concomitante de ranitidina para
proteção gástrica não se faz necessário
YEOMANS; SVEDBERG; NAESDAL, 2006;
Referências
HAMZA; DIONNE, 2009; REIS, 2012
Quadro 60 - Informações sobre PIM entre cetoprofeno e ranitidina.
Fonte: O autor, 2018.

Meloxicam
Corticosteroides (prednisolona/hidrocortisona/
Interação com
dexametasona)
Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e
Efeito
sangramento
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo
Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de
Conduta clínica
sangramento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 61 - Informações sobre PIM entre meloxicam e corticosteroides
(prednisolona/hidrocortisona/dexametasona).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida


Efeito Eficácia diurética reduzida e possível nefrotoxicidade
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Redução na síntese renal de prostaglandinas
Monitore os sinais de piora na função renal, assegure a
Conduta clínica eficácia diurética, incluindo os efeitos apropriados sobre
a pressão sanguínea
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 62 - Informações sobre PIM entre meloxicam e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.
Benzodiazepínicos
Diazepam
Interação com Fenobarbital
Efeito Aditiva depressão respiratória
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Depressão do SNC
Reduza a dose de um ou ambos os medicamentos e
Conduta clínica
monitore os efeitos de depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 63 - Informações sobre PIM entre diazepam e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fentanil


Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Acompanhe cuidadosamente o paciente e ajuste a dose
Conduta clínica
de um ou de ambos medicamentos, quando necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 64 - Informações sobre PIM entre diazepam e fentanil.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Metadona


Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante
dos medicamentos, administre a dose mais baixa
Conduta clínica necessária para atingir os objetivos do tratamento e
monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão
respiratória e sedação
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 65 - Informações sobre PIM entre diazepam e metadona.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Morfina
Efeito Aumento do risco de depressão respiratória e do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante
dos medicamentos, administre a dose mais baixa
Conduta clínica
necessária para atingir os objetivos do tratamento e
monitore o paciente
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 66 - Informações sobre PIM entre diazepam e morfina.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Omeprazol


Efeito Efeito melhorado e prolongado do diazepam
Gravidade Menor
Inibição pelo Omeprazol e metabólitos do metabolismo
Mecanismo de ação
do diazepam
Monitore os sinais de excesso de efeito do
Conduta clínica benzodiazepínico. Se necessário, reajuste a dose ou
mude o benzodiazepínico
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 67 - Informações sobre PIM entre diazepam e omeprazol.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Propofol


Efeito Efeitos cardiorrespiratórios aditivos
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Depressão do SNC
Monitore o paciente quanto ao surgimento de sinais e
Conduta clínica sintomas de depressão respiratória. Pode ser necessário
reduzir a dose de um ou ambos os medicamentos
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 68 - Informações sobre PIM entre diazepam e propofol.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Tramadol
Efeito Aumento do risco de depressão do SNC
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeitos aditivos da depressão do SNC
Caso não haja uma alternativa ao uso concomitante
dos medicamentos, administre a dose mais baixa
Conduta clínica necessária para atingir os objetivos do tratamento e
monitore o paciente quanto aos efeitos de depressão
respiratória e sedação
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 69 - Informações sobre PIM entre diazepam e tramadol.
Fonte: O autor, 2018.

Midazolam
Interação com Fenobarbital
Efeito Depressão respiratória aditiva
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Depressão do SNC
A redução na dose de um dos medicamentos pode ser
Conduta clínica
necessária. Monitore a depressão respiratória
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 70 - Informações sobre PIM entre midazolam e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Omeprazol


Toxicidade dos benzodiazepínicos (depressão do SNC,
Efeito
ataxia e letargia)
Gravidade Moderado
Redução na velocidade de liberação e metabolismo dos
Mecanismo de ação
benzodiazepínicos
Monitore o paciente quanto aos sinais e sintomas de
Conduta clínica depressão do SNC (sedação, letargia e dificuldades na
fala) e realize ajustes de dose
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 71 - Informações sobre PIM entre midazolam e omeprazol.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Ranitidina
Efeito Aumento na biodisponibilidade do midazolam
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Diminuição na acidez gástrica
Monitore o paciente para sinais de intoxicação por
Conduta clínica
midazolam
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 72 - Informações sobre PIM entre midazolam e ranitidina.
Fonte: O autor, 2018.
Broncodilatadores

Epinefrina
Interação com Prometazina
Efeito Diminuição ou reversão da resposta da Epinefrina
Gravidade Moderada
Mecanismo de ação Desconhecido
Se necessário o uso concomitante dos medicamentos,
monitore de perto o paciente. Considere o uso de
Conduta clínica
norepinefrina ou fenilefrina se um vasopressor for
necessário em paciente sob terapia de prometazina
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 73 - Informações sobre PIM entre epinefrina e prometazina.
Fonte: O autor, 2018.
Corticosteróides

Betametasona
Interação com Fenobarbital
Efeito Redução da efetividade da betametasona
Gravidade Moderada
Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático
Monitore a diminuição dos efeitos da betametasona. Se
Conduta clínica
necessário, aumente a dose deste medicamento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 74 - Informações sobre PIM entre betametasona e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Dexametasona
Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)
Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e
Efeito
sangramento
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo
Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de
Conduta clínica
sangramento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 75 - Informações sobre PIM entre dexametasona e cetoprofeno/meloxicam
(AINES).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital


Efeito Diminuição da efetividade da dexametasona
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático
Monitore a diminuição dos efeitos da dexametasona. Se
Conduta clínica
necessário, aumente a dose deste medicamento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 76 - Informações sobre PIM entre dexametasona e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Hidrocortisona
Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)
Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e
Efeito
sangramento
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo
Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de
Conduta clínica
sangramento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 77 - Informações sobre PIM entre hidrocortisona e cetoprofeno/meloxicam
(AINES).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital


Efeito Diminuição da efetividade do corticosteroide
Gravidade Moderado
Indução por fenobarbital do metabolismo de
Mecanismo de ação
corticosteroides
Monitore a diminuição dos efeitos do corticosteroide.
Conduta clínica Aumento na dose deste medicamento pode ser
necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 78 - Informações sobre PIM entre hidrocortisona e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida


Efeito Hipocalemia
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Efeito aditivo
O balanço de potássio deve ser cuidadosamente monitorado
Conduta clínica
durante terapia concomitante destes medicamentos
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 79 - Informações sobre PIM entre hidrocortisona e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.

Prednisolona
Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)
Aumento no risco de úlceras gastrointestinais e
Efeito
sangramento
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo
Se necessário o uso concomitante, monitorar os sinais
Conduta clínica
de sangramento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 80 - Informações sobre PIM entre prednisolona e cetoprofeno/meloxicam
(AINES).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Fenobarbital


Efeito Redução da efetividade da prednisolona
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Indução do metabolismo hepático
Monitore a redução da eficácia terapêutica do
Conduta clínica corticosteroide. Aumento na dose deste medicamento
pode ser necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 81 - Informações sobre PIM entre prednisolona e fenobarbital.
Fonte: O autor, 2018.
Diuréticos
Furosemida
Interação com Cetoprofeno/meloxicam (AINES)
Efeito Eficácia diurética reduzida e possível nefrotoxicidade
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Redução na síntese renal de prostaglandinas
Monitore os sinais de piora na função renal, assegure a
Conduta clínica eficácia diurética, incluindo os efeitos apropriados sobre
a pressão sanguínea
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 82 - Informações sobre PIM entre furosemida e cetoprofeno/meloxicam
(AINES).
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Doxiciclina


Efeito Aumento da ureia e creatinina séricas
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Redução da função renal
Monitore o paciente. Se ocorrer diminuição da função
Conduta clínica
renal, suspenda um ou ambos os medicamentos
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 83 - Informações sobre PIM entre furosemida e doxiciclina.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Hidralazina


Efeito Melhora na resposta diurética da furosemida
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Aumento da liberação renal da furosemida
Monitore os eletrólitos séricos e a liberação de
Conduta clínica
creatinina e reajuste a dose de furosemida, se necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 84 - Informações sobre PIM entre furosemida e hidralazina.
Fonte: O autor, 2018.
Interação com Hidrocortisona
Efeito Hipocalemia
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Efeito aditivo
O balanço de potássio deve ser cuidadosamente
Conduta clínica monitorado durante terapia concomitante destes
medicamentos
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 85 - Informações sobre PIM entre furosemida e hidrocortisona.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Morfina


Efeito Diminuição da eficácia dos diuréticos
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Indução de liberação do hormônio antidiurético
Considere aumento na dose do diurético e monitore o
Conduta clínica
paciente de perto
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 86 - Informações sobre PIM entre furosemida e morfina.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Omeprazol


Efeito Risco de Hipomagnesemia
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Desconhecido
Monitore o paciente quanto aos níveis de magnésio e
Conduta clínica efeitos de hipomagnesemia, como palpitação, arritmias,
tremores e outros
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 87 - Informações sobre PIM entre furosemida e omeprazol.
Fonte: O autor, 2018.
Glucosaminoglicanos

Heparina
Interação com Meloxicam
Efeito Aumento do risco de sangramento
Gravidade Maior
Mecanismo de ação Efeito aditivo na hemostasia
Se necessário o uso concomitante, monitore os sinais de
Conduta clínica
sangramento
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 88 - Informações sobre PIM entre heparina e meloxicam.
Fonte: O autor, 2018.
Moduladores Gástricos

Omeprazol
Interação com Diazepam
Efeito Efeito melhorado e prolongado do diazepam
Gravidade Menor
Inibição pelo Omeprazol e metabólitos do metabolismo
Mecanismo de ação
do diazepam
Monitore os sinais de excesso de efeito
Conduta clínica benzodiazepínico. Se necessário, reajuste a dose ou
mudar o benzodiazepínico
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 89 - Informações sobre PIM entre omeprazol e diazepam.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Furosemida


Efeito Risco de hipomagnesemia
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Desconhecido
Conduta clínica Monitore o paciente quanto aos níveis de magnésio e
efeitos de hipomagnesemia, como palpitação, arritmias,
tremores e outros
Referências DRUGS.COM, 2018
Quadro 90 - Informações sobre PIM entre omeprazol e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Midazolam


Toxicidade dos benzodiazepínicos (depressão do SNC,
Efeito
ataxia e letargia)
Gravidade Moderado
Redução na velocidade de liberação e metabolismo dos
Mecanismo de ação
benzodiazepínicos
Monitore o paciente para sinais e sintomas de depressão
Conduta clínica do SNC (sedação, letargia e dificuldades na fala) e
realize ajustes de dose
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 91 - Informações sobre PIM entre omeprazol e midazolam.
Fonte: O autor, 2018.

Ranitidina
Interação com Cetoprofeno
Efeito Alteração plasmática do cetoprofeno
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Desconhecido
Associação eficiente apenas em casos de uso contínuo
de anti-inflamatório não esteroidal, entretanto o
Conduta clínica cetoprofeno não é um medicamento indicado para uso
prolongado. Logo o uso concomitante da ranitidina
para proteção gástrica não se faz necessário
YEOMANS; SVEDBERG; NAESDAL, 2006;
Referências
HAMZA; DIONNE, 2009; REIS, 2012
Quadro 92 - Informações sobre PIM entre ranitidina e cetoprofeno.
Fonte: O autor, 2018.

Interação com Midazolam


Efeito Aumento na biodisponibilidade do midazolam
Gravidade Moderado
Mecanismo de ação Diminuição na acidez gástrica
Monitore o paciente para sinais de intoxicação por
Conduta clínica
midazolam
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 93 - Informações sobre PIM entre ranitidina e midazolam.
Fonte: O autor, 2018.
Sucralfato
Interação com Enrofloxacina
Efeito Redução da efetividade da enrofloxacina
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Redução da absorção do antibiótico
Administre o sucralfato no mínimo duas horas após a
Conduta clínica
administração da enrofloxacina
Referências PLUMB, 1999
Quadro 94 - Informações sobre PIM entre sucralfato e enrofloxacina.
Fonte: O autor, 2018.
Vasodilatadores

Hidralazina
Interação com Furosemida
Efeito Melhora na resposta diurética da furosemida
Gravidade Menor
Mecanismo de ação Aumento da liberação renal da furosemida
Monitore os eletrólitos séricos e a liberação de
Conduta clínica
creatinina e reajuste a dose de furosemida, se necessário
Referências IBM MICROMEDEX®, 2018
Quadro 95 - Informações sobre PIM entre hidralazina e furosemida.
Fonte: O autor, 2018.
Considerações Finais

Por meio deste guia, espera-se auxiliar os profissionais da saúde na


identificação e prevenção de PIM na área veterinária para contribuir na
melhor conduta clínica a ser desempenhada. É importante ressaltar que
se trata apenas das PIM baseadas na literatura científica disponível, pre-
dominantemente para humanos, até o presente momento. Assim, deve-se
estar atento a possibilidade do surgimento de novas IM, necessitando de
atualizações e estudos específicos para a área veterinária.
Referências

ARALLIEDDE, L. et al. Interações medicamentosas adversas. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2012.
ARCIONI, R. et al. Ondansetron inhibits the analgesic effects of tramadol: a possible 5-HT3
spinal receptor involvement in acute pain in humans. Anesth. Analg., v. 94, p. 1553-7, 2002.
DRUGS.COM. Drug Information Online [eletronic version] 2018. Available at: http://www.
drugs.com/drug_interactions.php.
HAMZA, M., DIONNE, R. A. Mechanisms of non-opioid analgesics beyond cyclooxygenase
enzyme inhibition. Curr Mol Pharmacol., v. 2, n.1, p. 1–14, 2009.
HOSPITAL VETERINÁRIO – Universidade Federal de Goiás [HomePage da internet].
Acesso em: https://hospitalveterinario.evz.ufg.br/.
IBM MICROMEDEX®. Drug Interaction Checking. [Eltronic version]. IBM Watson Health,
Greenwood Village, Colorado, USA, 2018. Available at: http://www.micromedexsolutions.com.
PLUMB, D. C. Veterinary Drug Handbook. 3ª ed. Minnesota: Pharma. Vet. Publishing,
175p., 1999.
REIS, A. G. et al. Análise de potenciais interações medicamentosas em prescrições de um hos-
pital veterinário do noroeste paulista como ferramenta do serviço de farmácia hospitalar para
reduzir suas reais manifestações. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., v. 33, n. 2, p. 291-298, 2012.
SECOLI, S. R. Interações medicamentosas: fundamentos para a prática clínica da enfermagem.
Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 35, n. 1, p. 28-34, 2001.
STOCKLEY, I. H. Drug Interactions. 5th. ed. London: Pharmaceutical Press, 2002.
VARALLO, F. R.; COSTA, M. A.; MASTROIANNI, P. C. Potenciais interações medicamen-
tosas responsáveis por internações hospitalares. Rev. Ciênc. Farm. Básica Apl., 2013.
YEOMANS, N. D., SVEDBERG, L. E., NAESDAL, J. Is ranitidine therapy sufficient for
healing peptic ulcers associated with non-steroidal anti-inflammatory drug use? Int. J. Clin.
Pract., v. 60, n. 11, p. 1401–7, 2006.
Índice Remissivo de Medicamentos

A
Atropina 14, 18, 21

B
betametasona 28, 44

C
cefalexina 24
Ceftriaxona 24
cetoprofeno 37, 38, 44, 45, 46, 47, 51

D
dexametasona 28, 37, 38, 44, 45
diazepam 13, 14, 16, 18, 20, 28, 39, 40, 41, 50
Doxiciclina 25, 47

E
enrofloxacina 24, 25, 52
Epinefrina 35, 43

F
Fenobarbital 26, 28, 32, 35, 39, 41, 44, 45, 46
fentanil 13, 14, 15, 16, 18, 21, 29, 39
Furosemida 15, 25, 37, 38, 45, 47, 50, 53

G
Gentamicina 25, 27

H
heparina 49
hidralazina 47, 53
hidrocortisona 29, 37, 38, 45, 46, 48

I
Isoflurano 19, 32
L
lidocaína 19, 20

M
meloxicam 38, 44, 45, 46, 47, 49
metadona 13, 14, 16, 18, 29, 39
Metoclopramida 16, 30, 32
Metronidazol 20, 26, 30, 33, 35
midazolam 30, 41, 42, 51
morfina 14, 15, 16, 18, 21, 23, 31, 40, 48

N
Naloxona 15, 23

O
Omeprazol 40, 41, 48, 50
Ondansetrona 17, 19, 26, 32, 36

P
penicilinas 25, 27
prednisolona 31, 35, 37, 38, 46
prometazina 17, 27, 31, 33, 35, 36, 43
Propofol 19, 40

R
ranitidina 38, 42, 51

S
sevoflurano 20, 27
solução de ringer com lactato 24
sucralfato 25, 52

T
Tramadol 16, 21, 32, 34, 36, 41
Autores
Beatriz Cristina de Oliveira Fonseca
http://lattes.cnpq.br/0892274898858958
Bacharel em farmácia pela Universidade Federal
de Goiás (UFG). Estudante de mestrado pelo
Programa de Pós-Graduação em Assistência e
Avaliação em Saúde (PPGAAS) da Faculdade de
Farmácia - UFG, com enfoque na área de farmácia
veterinária. Possui experiência na área de micro-
biologia, através de iniciações científicas realizadas
no laboratório de bacteriologia molecular, IPTSP/
UFG no período da graduação.

Leila Crystina Dias Zorzin


http://lattes.cnpq.br/7042174785218914
Farmacêutica hospitalar, Supervisora de Estagio,
Pesquisadora e Extensionista. Possui graduação
em Farmácia (2013) pela Universidade Paulista.
Especialista em Docência do Ensino Superior (2015)
pela Faculdade Brasileira de Ensino e Cultura.
Mestrado (2017) em Ciência Animal, área Clínica
e Cirurgia de Pequenos Animais, pela Universidade
Federal de Goiás. Atualmente é farmacêutica do
Hospital Veterinário da Universidade Federal de
Goias e Coordenadora de Pesquisa Clínica no setor
de hematologia do Hospital das clínicas da Universidade federal de Goiás. Tem
experiência na área de Farmácia atuando principalmente nos temas: serviço de
farmácia hospitalar, uso racional dos medicamentos, farmácia clínica e de centro
cirúrgico veterinário, pesquisa clínica fase II e III, sistema de distribuição de
medicamento dose unitária e microbiologia.

Marcelo Rodrigues Martins


http://lattes.cnpq.br/8634211809350051
Farmacêutico pela Universidade Federal de Goiás
(2003), habilitação em Bioquímica/ Análises Clinicas
(2004), Especialista em Citologia Clínica (2007),
Especialista em Farmácia Hospitalar - SBRAFH
2019, Mestre em Ciências da Saúde (2009),
Doutor em ciências da saúde (2017). Experiência
em Farmácia Hospitalar, Urgência e Emergência,
Farmácia Veterinária, Preparo de quimioterapia,
Atenção Farmacêutica, Farmácia Clínica.
Apostolo Ferreira Martins
http://lattes.cnpq.br/0959080083251268
Possui graduação em Medicina Veterinária (1985),
mestrado em Ciência Animal (2001) e doutora-
do em Ciência Animal (2013) pela Universidade
Federal de Goiás. Atualmente é médico veteri-
nário e vice diretor do Hospital Veterinário da
Universidade Federal de Goiás. Tem experiência
na área de Medicina Veterinária, com ênfase em
Clínica e Cirurgia Animal, atuando principalmente
nos seguintes temas: cão, grandes animais.

Paulo Henrique Jorge da Cunha


http://lattes.cnpq.br/3363890096623194
Possui graduação em Medicina Veterinária pela
Universidade Federal de Goiás (1996), especiali-
zação em Nutrição de Bovinos pela Universidade
Federal de Goiás (1997), mestrado em Ciência
Animal pela Universidade Federal de Goiás (2000)
e doutorado na área de Clínica de Animais de
Produção pela Universidade Estadual Paulista Júlio
de Mesquita Filho (2010). De 2000 até 2002 foi
professor substituto na Faculdade de Agronomia e
Medicina Veterinária da Universidade de Brasília.
Em 2002 tornou-se professor assistente da Escola de Veterinária e Zootecnia
da Universidade Federal de Goiás. Foi Diretor do Hospital Veterinário no pe-
ríodo de 2012 a 2018. Atualmente é professor associado e atua principalmente
nos seguintes temas: toxicologia, neurologia e podologia. Orienta no Programa
de Pós-graduação em Ciência Animal da EVZ/UFG.

Angela Ferreira Lopes


http://lattes.cnpq.br/4491226036643011
Farmacêutica-Bioquímica graduada pela IUESO
(2003). Mestre (2010) e Doutora (2014) em
Medicina Tropical e Saúde Pública pelo Instituto de
Patologia e Saúde Pública da Universidade Federal
de Goiás. Professor Adjunto A da Faculdade
de Farmácia - UFG. Tem experiência nas áre-
as de Saúde Pública no âmbito da Assistência
Farmacêutica, Farmácia Hospitalar, Epidemiologia
e Virologia.
Nathalie de Lourdes Souza Dewulf
http://lattes.cnpq.br/1244479719591748
Professora, Pesquisadora e Extensionista. Possui gra-
duação em Farmácia Bioquímica Modalidade Análises
Clínicas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas
de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo –
USP (2001). Mestrado (2005) e Doutorado (2010)
em Ciências, Área Clínica Médica, pela Faculdade de
Medicina de Ribeirão Preto, USP. Pós-doutorado na
área de farmacoeconomia pela Faculdade de Ciências
Farmacêuticas de Ribeirão Preto da USP (2011).
Atualmente é Professora Associada da Faculdade de
Farmácia da Universidade Federal de Goiás na área de Assistência Farmacêutica,
orienta mestrado e doutorado pelos Programas de Pós Graduação Assistência e
Avaliação em Saúde (FF-UFG) e Ciências da Saúde (FM-UFG). É vice-coor-
denadora do Fórum Nacional de Farmácias Universitárias. Tem experiência na
área farmácia com ênfase em Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica.

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