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dOENÇAS
TRANSMISSÍVEIS
São Luís
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Prof.a Dra. Nair Portela Silva Coutinho
Reitora
Prof. Dr. Fernando de Carvalho Silva
Vice-Reitor
Prof.a Dra. Ana Emilia Figueiredo de Oliveira
Coordenadora-Geral da UNA-SUS/UFMA
CONSELHO EDITORIAL
Prof. Dr. Jardel Oliveira Santos; Prof.a Dra. Michele Goulart Massuchin; Prof. Dr. Jadir
Machado Lessa; Prof.a Dra. Francisca das Chagas Silva Lima; Bibliotecária Tatiana Cotrim
Serra Freire; Prof.a Dra. Maria Mary Ferreira; Prof.a Dra. Raquel Gomes Noronha; Prof. Dr.
Ítalo Domingos Santirocchi; Prof. M.e Cristiano Leonardo de Alan Kardec Capovilla Luz
Projeto de design
Eurides Florindo de Castro Junior
Hudson Francisco de Assis Cardoso Santos
Marcio Henrique Sá Netto Costa
Normalização
Eudes Garcez de Souza Silva - CRB 13ª Região Nº Registro 453
Revisão técnica
Judith Rafaelle Oliveira Pinho
Revisão pedagógica
Regimarina Soares Reis
Elza Bernardes Monier
Revisão de texto
Fábio Alex Matos Santos
ISBN: 978-85-7862-644-0
CDU 614.4
p.
1 INTRODUÇÃO............................................................................... 13
2 EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DAS DOENÇAS TRANSMISSÍVEIS
NO BRASIL........................................................................................ 15
2.1 Doenças transmitidas por vetores............................................... 15
2.1.1 Tripanossomíase Americana......................................................... 15
2.1.2 Malária......................................................................................... 20
2.1.3 Leishmanioses.............................................................................. 25
2.1.4 Esquistossomose.......................................................................... 32
2.1.5 Febre Amarela.............................................................................. 37
2.1.6 Dengue......................................................................................... 41
REFERÊNCIAS................................................................................ 53
3 DOENÇAS ENDÊMICAS PREVALENTES......................................... 59
3.1 Hanseníase................................................................................... 59
3.2 Tuberculose.................................................................................. 63
3.3 Influenza....................................................................................... 70
REFERÊNCIAS................................................................................ 77
4 INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS E HEPATITES VIRAIS ����79
4.1 Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs).............................. 79
4.1.1 Gonorreia..................................................................................... 81
4.1.2 Sífilis ............................................................................................. 82
4.1.3 Sífilis Congênita............................................................................ 85
4.1.4 Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids).......................... 86
4.1.5 Hepatites Virais............................................................................. 95
4.1.6 Hepatites A e E............................................................................. 96
4.1.7 Hepatite B..................................................................................... 98
4.1.8 Hepatite D (Delta)....................................................................... 100
4.1.9 Hepatite C................................................................................... 101
4.1.10 Hepatites crônicas..................................................................... 103
4.2 Manifestações orais em portadores das hepatites virais........ 105
REFERÊNCIAS............................................................................. 109
5 DOENÇAS NEGLIGENCIADAS ASSOCIADAS À POBREZA E A
VIGILÂNCIA EM SAÚDE............................................................. 113
5.1 As doenças negligenciadas....................................................... 113
5.2 Vigilância em saúde ambiental................................................. 115
5.3 Saneamento e vigilância ambiental......................................... 119
5.4 Vigilância epidemiológica......................................................... 121
5.5 Notificação compulsória........................................................... 123
REFERÊNCIAS............................................................................. 129
Prefácio
1 INTRODUÇÃO
13
Cadernos de Saúde da Família
14
Doenças Transmissíveis
15
Cadernos de Saúde da Família
16
Doenças Transmissíveis
17
Cadernos de Saúde da Família
N
0 800 1600 2400
Quilômetros
Fonte: Adaptado de: PORTAL DA SAÚDE. O que é o SINAN. 2013. Disponível em: <http://
portalsinan.saude.gov.br/o-sinan>.
18
Doenças Transmissíveis
70% 64%
60%
50%
40%
30%
20% 13%
10% 10%
0%
Oral Vetorial Não identificada
19
Cadernos de Saúde da Família
2.1.2 Malária
20
Doenças Transmissíveis
21
Cadernos de Saúde da Família
22
Doenças Transmissíveis
300.000
242.756
250.000
200.000 178.613
100.000
50.000
0
2012 2013 2014 2015
_____. _____. _____. Malária: Monitoramento dos casos no Brasil em 2014. Boletim
Epidemiológico, v. 46, n. 25, p.1-5, 2015d. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.
br/images/pdf/2015/agosto/18/2015-009---Mal--ria-para-publica----o.pdf>.
PORTAL DA SAÚDE. Brasil registra menor número de casos de malária nos últimos 35 anos.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016e. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/
index.php/cidadao/principal/agencia-saude/23368-brasil-registra-menor-numero-de-casos-
de-malaria-nos-ultimos-35-anos>.
23
Cadernos de Saúde da Família
Controle de mosquitos.
Redução do contato
humano-vetor.
Tratamento farmacológico.
24
Doenças Transmissíveis
2.1.3 Leishmanioses
25
Cadernos de Saúde da Família
3,6
3,6
3,4
3,2
3,1
3,1
2,4
2,4
2,3
2,3
2,2
1,9
2
1,8
1,7
1,6
1,6
1,2
0,8
0,7
0,6
0,5
0,5
0
0
0
0
0
27
Cadernos de Saúde da Família
28
Doenças Transmissíveis
20296
18226
10387
10196
8911
8615
8407
8279
7952
7108
5355
4969
2922
3118
3163
3038
2428
2179
2274
1460
1388
1150
439
317
269
373
253
29
Cadernos de Saúde da Família
30
Doenças Transmissíveis
2.1.4 Esquistossomose
32
Doenças Transmissíveis
Fonte: Adaptado de: SILVA, A.G.S. (Org.). Doenças transmissíveis: epidemiologia e controle
das doenças transmissíveis no Brasil. São Luís, 2014. 46f. Disponível em: <http://
repocursos.unasus.ufma.br/mais_medicos20143/modulo_14/und1/media/pdf/livro.
pdf>.
33
Cadernos de Saúde da Família
34
Doenças Transmissíveis
Positividade (%)
0
<5
5-15
>15 0 250 500 1,000
Sem informação Km
Sistema de coordenadas geográficas
Datum Horizontal: WGS84
35
Cadernos de Saúde da Família
36
Doenças Transmissíveis
37
Cadernos de Saúde da Família
Haemagogus
Sabethes
Homem
Aedes
aegypti
38
Doenças Transmissíveis
Gráfico 5 - Série histórica de casos humanos confirmados de febre amarela, segundo o ano
de início dos sintomas, Brasil, 1980-2015.
Boletim Epidemiológico
Secretaria de Vigilância e Saúde - Ministério da Saúde - Brasil
90 n = 789
Número de casos
80
70
60
50
40
30
20
10
0
80
81
19 2
83
84
85
86
19 7
88
19 9
90
91
19 2
93
94
95
96
19 7
98
20 9
00
01
20 2
03
04
05
06
20 7
08
09
10
11
12
13
14
15
8
0
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
19
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
20
Casos humanos
39
Cadernos de Saúde da Família
VACINAÇÃO
CONTROLE VETORIAL
40
Doenças Transmissíveis
2.1.6 Dengue
41
Cadernos de Saúde da Família
Fonte: Adaptado de: SILVA, A.G.S. (Org.). Doenças transmissíveis: epidemiologia e controle
das doenças transmissíveis no Brasil. São Luís, 2014. 46f. Disponível em: <http://
repocursos.unasus.ufma.br/mais_medicos20143/modulo_14/und1/media/pdf/livro.
pdf>.
42
Doenças Transmissíveis
Início
Fonte: Adaptado de: SILVA, A.G.S. (Org.). Doenças transmissíveis: epidemiologia e controle
das doenças transmissíveis no Brasil. São Luís, 2014. 46f. Disponível em: <http://
repocursos.unasus.ufma.br/mais_medicos20143/modulo_14/und1/media/pdf/livro.
pdf>.
43
Cadernos de Saúde da Família
• Espectro clínico
44
Doenças Transmissíveis
Fonte: Adaptado de: SILVA, A.G.S. (Org.). Doenças transmissíveis: epidemiologia e controle
das doenças transmissíveis no Brasil. São Luís, 2014. 46f. Disponível em: <http://
repocursos.unasus.ufma.br/mais_medicos20143/modulo_14/und1/media/pdf/livro.
pdf>.
• Classificação de risco
45
Cadernos de Saúde da Família
Suspeita de Dengue
Relato de febre, usualmente entre dois e sete dias de duração, e duas ou mais das seguintes manifestações: náusea,
vômitos, exantema; mialgias, artralgia; cefaleia, dor retro-orbital; petéquias; prova do laço positiva; leucopenia. Também
pode ser considerado caso suspeito toda criança com quadro febril agudo, usualmente entre dois e sete dias de
duração, e sem foco de infecção aparente.
*** Notificar todo caso suspeito de dengue
NÃO SIM
Iniciar hidratação dos pacientes de imediato de acordo com a classificação, enquanto aguarda exames laboratoriais.
Hidratação oral para pacientes do grupo A e B. Hidratação venosa para pacientes dos grupos C e D.
Condições clínicas especiais e/ou risco social ou comorbidades: lactentes (< 2 anos), gestantes, adultos com idade > 65 anos, com
hipertensão arterial ou outras doenças cardiovasculares, diabetes mellitus, Dpoc, doenças hematológicas crônicas (principalmente anemia
falciforme), doença renal crônica, doença ácido péptica e doenças autoimunes. Estes pacientes podem apresentar evolução desfavorável e
devem ter acompanhamento diferenciado.
46
Doenças Transmissíveis
• Epidemiologia
1.600.000
1.452.489
1.400.000
1.200.000
1.011.548
1.000.000
764.032
800.000
589.591 589.107
600.000
400.000
200.000
0
2010 2011 2012 2013 2014
Brasil
Fonte: Adaptado de: PORTAL DA SAÚDE. Casos de Dengue: Brasil, grandes regiões e
unidades federadas, 1990 a 2014. 2015. Disponível em: <http://portalsaude.saude.
gov.br/images/pdf/2015/julho/29/Dengue-at---2014.pdf>.
47
Cadernos de Saúde da Família
Fonte: SHEPARD, D. S. et al. The global economic burden of dengue: a systematic analysis.
The Lancet Infectious Diseases, v. 16, n. 8, p. 935-941, ago. 2016. Disponível em:
<http://ac.els-cdn.com/S1473309916001468/1-s2.0-S1473309916001468-main.
pdf?_tid=b869ffb8-c6cb-11e6-ae4d-00000aab0f6c&acdnat=1482249075_90d26d39
2a745cec2645e8916e6d5e98>.
48
Doenças Transmissíveis
49
Cadernos de Saúde da Família
Assistência à saúde
Controle vetorial
Vigilância epidemiológica
Comunicação e mobilização
50
Doenças Transmissíveis
CONSIDERAÇÕES FINAIS
51
Cadernos de Saúde da Família
52
Doenças Transmissíveis
REFERÊNCIAS
ALONSO, P.L. Malaria: deploying a candidate vaccine (RTS, S/AS02A) for an old
scourge of humankind. Int. Microbiol., v. 9, p. 83-93, 2006. Disponível em:
<http://www.im.microbios.org/0902/0902083.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2016.
53
Cadernos de Saúde da Família
54
Doenças Transmissíveis
COELHO, G.E. Dengue: desafios atuais. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília, v. 17, n.
3, p. 231-233, jul./set. 2008. Disponível em: <http://scielo.iec.pa.gov.br/pdf/ess/
v17n3/v17n3a08.pdf>. Acesso em: 18 dez. 2016.
55
Cadernos de Saúde da Família
NEVES, D.P. Parasitologia humana. 11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494p.
PORTAL BRASIL. Fiocruz inicia nova fase de estudos sobre vacina para
esquistossomose. 2016. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/
saude/2016/08/fiocruz-inicia-nova-fase-de-estudos-sobre-vacina-para-
esquistossomose>. Acesso em: 18 dez. 2016.
56
Doenças Transmissíveis
_____. Brasil registra menor número de casos de malária nos últimos 35 anos.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2016e. Disponível em: <http://portalsaude.
saude.gov.br/index.php/cidadao/principal/agencia-saude/23368-brasil-registra-
menor-numero-de-casos-de-malaria-nos-ultimos-35-anos>. Acesso em: 20 dez.
2016.
57
Cadernos de Saúde da Família
58
Doenças Transmissíveis
3.1 Hanseníase
• Diagnóstico
59
Cadernos de Saúde da Família
60
Doenças Transmissíveis
IMPORTANTE!
61
Cadernos de Saúde da Família
62
Doenças Transmissíveis
Quadro 4 - Esquemas terapêuticos utilizados para crianças com peso inferior a 30 kg.
Mensal 1-2
Dapsona (DDS)
Diária 1-2
Mensal 5,0
Clofazimina (CFZ)
Diária 1,0
3.2 Tuberculose
63
Cadernos de Saúde da Família
64
Doenças Transmissíveis
IMPORTANTE!
• Diagnóstico
65
Cadernos de Saúde da Família
Sim
Legenda:
14A 16A
Solicitar Cultura Antibiótico terapia
não anti TB
13A
TB confirmada
Iniciar acompanhamento 15A
e notificar / SINAN Contato com Serviço Não 17A
de Referência Melhora Clínica?
Sim
20A
Sim 19A 18A
Retorna à US, se EB.
TB confirmada? TB excluído
Permanece na Referência
se outro esquema
Não
21A
Permanece na
Referência
66
Doenças Transmissíveis
• Tratamento
IMPORTANTE!
67
Cadernos de Saúde da Família
• Tratamento tipo 1
Indicação:
» Casos novos de tuberculose pulmonar e/ou extrapulmonar
(exceto a forma meningoencefálica), infectados ou não pelo HIV.
» Retratamentos, exceto se a forma for meningoencefálica.
Quadro 5 - Esquema básico para pacientes com 10 anos de idade ou mais - 2RHZE/4RH.
Fases do
Fármacos Faixa de peso Unidade/dose Meses
tratamento
RHZEa 20 a 35 kg 2 comprimidos
Intensiva 150/75/400/275 mg
36 a 50 kg 3 comprimidos 2
(2RHZEa) comprimido em dose
fixa combinada > 50 kg 4 comprimidos
RHb 20 a 35 kg 2 comprimidos
Manutenção 150/75 mg
36 a 50 kg 3 comprimidos 4
(4RHb) comprimido em dose
fixa combinada > 50 kg 4 comprimidos
aRHZE: combinação de rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E).
bRH: combinação de rifampicina (R) e isoniazida (H).
• Tratamento tipo 2
Indicação:
» Casos novos de tuberculose pulmonar e/ou extrapulmonar
(exceto a forma meningoencefálica), infectados ou não pelo HIV.
» Retratamentos, exceto se a forma for meningoencefálica.
68
Doenças Transmissíveis
• Tratamento tipo 3
Indicação:
» Casos novos de tuberculose meningoencefálica.
» Retratamentos de tuberculose meningoencefálica.
Fases do
Fármacos Faixa de peso Unidade/dose Meses
tratamento
RHZEa 20 a 35 kg 2 comprimidos
Intensiva 150/75/400/275 mg
36 a 50 kg 3 comprimidos 2
(2RHZEa) comprimido em dose
fixa combinada > 50 kg 4 comprimidos
RHb 20 a 35 kg 2 comprimidos
Manutenção 150/75 mg
36 a 50 kg 3 comprimidos 10
(7RHb) comprimido em dose
fixa combinada > 50 kg 4 comprimidos
aRHZE: combinação de rifampicina (R), isoniazida (H), pirazinamida (Z) e etambutol (E).
bRH: combinação de rifampicina (R) e isoniazida (H).
• Tratamento tipo 4
Esquema da tuberculose meningoencefálica para crianças com
menos de 10 anos de idade
Utiliza-se o esquema básico para crianças, prolongando-se a fase
de manutenção por mais seis meses, totalizando 12 meses de tratamento.
Na meningoencefalite tuberculosa, deve ser associado corticosteroide ao
69
Cadernos de Saúde da Família
3.3 Influenza
70
Doenças Transmissíveis
Crianças Portadores
Gestantes Idosos
(<2 anos) de DCNT
71
Cadernos de Saúde da Família
Fonte: Adaptado de: SILVA, A.G.S.; SANTOS, A.S.S.; MAGALHÃES, F.C.C (Org.). Doenças
transmissíveis: doenças endêmicas prevalentes. São Luís, 2014. 27f. Disponível em:
<http://repocursos.unasus.ufma.br/mais_medicos20143/modulo_14/und2/media/
pdf/livro.pdf>.
• Situação epidemiológica
72
Doenças Transmissíveis
Síndrome
Respiratória
Aguda Grave
(SRAG)
73
Cadernos de Saúde da Família
140 90%
% de amostras positivas
nº de amostras positivas
80%
120
70%
100
60%
80 50%
60 40%
30%
40
20%
20 10%
0 0%
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37
Semana Epidemiológica
CONSIDERAÇÕES FINAIS
74
Doenças Transmissíveis
75
Cadernos de Saúde da Família
76
Doenças Transmissíveis
REFERÊNCIAS
77
Cadernos de Saúde da Família
78
Doenças Transmissíveis
79
Cadernos de Saúde da Família
80
Doenças Transmissíveis
4.1.1 Gonorreia
Figura 1 - Gonorreia.
Inchamento e
vermelhidão
Secreção
purulenta
81
Cadernos de Saúde da Família
4.1.2 Sífilis
82
Doenças Transmissíveis
• Diagnóstico
O diagnóstico da sífilis
secundária, terciária ou primária, já em
fase mais tardia, é feito por meio de dois
exames sorológicos: teste antigênico não -
• Tratamento
83
Cadernos de Saúde da Família
(a) Para gestantes com alergia confirmada à penicilina: como não há garantia de que outros
mensalmente, para serem avaliados com teste não treponêmico, considerando a detecção
de possível indicação de retratamento (quando houver elevação de títulos dos testes não
treponêmicos em duas diluições (ex.: de 1:16 para 1:64, em relação ao último exame
realizado), devido à possibilidade de falha terapêutica.
(d) Os pacientes devem ser seguidos em intervalos mais curtos (a cada 60 dias) e avaliados
84
Doenças Transmissíveis
6,0
Taxa de incidência (por 1000
5,0
nascidos vivos)
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
Ano de diagnóstico
LEMBRE-SE!
85
Cadernos de Saúde da Família
O uso de preservativo é a
melhor forma de prevenção.
86
Doenças Transmissíveis
87
Cadernos de Saúde da Família
IMPORTANTE!
88
Doenças Transmissíveis
• Formas de transmissão
TRANSMISSÃO DO HIV
ASSIM NÃO SE
ASSIM SE TRANSMITE
TRANSMITE
• Beijo, abraço, carícia e aperto • Relação sexual desprotegida
de mão. (vaginal, anal ou oral).
• Picada de insetos. • Da mãe para a criança, durante
• Saliva, lágrima, espirro e suor. a gravidez, parto, sem as ações
• Copos, talheres e pratos. de profilaxia ou durante a
• Banheiro, vaso sanitário, amamentação.
piscina. • Pelo uso de instrumentos
que cortam ou perfuram, não
esterilizados (ex.: agulhas,
lâminas de bisturi, instrumentos
para tatuagem, piercing,
manicure/pedicure).
• Situação epidemiológica
89
Cadernos de Saúde da Família
N N
N. Casos: 83.551
N. Casos: 304.631
2005 a jun/2015
N. Casos: 410.101
Concentração de casos
Baixa
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Aids
e DST. Boletim Epidemiológico, ano. 4, n. 1, p. 3-95, 2015c. Disponível em: <http://
www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/58534/boletim_
aids_11_2015_web_pdf_19105.pdf>.
90
Doenças Transmissíveis
35,0
30,0
25,0
20,0
15,0
10,0
5,0
0,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ano de diagnóstico
91
Cadernos de Saúde da Família
92
Doenças Transmissíveis
8,0
7,0
Coef. de mortalidade (x100mil hab.)
6,0
5,0
4,0
3,0
2,0
1,0
0,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014
Ano do óbito
Brasil Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Aids
e DST. Boletim Epidemiológico, ano. 4, n. 1, p. 3-95, 2015c. Disponível em: <http://
www.aids.gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/58534/boletim_
aids_11_2015_web_pdf_19105.pdf>.
93
Cadernos de Saúde da Família
• Prevenção
Figura 5 - Formas de prevenção contra o vírus HIV.
94
Doenças Transmissíveis
95
Cadernos de Saúde da Família
4.1.6 Hepatites A e E
• Prevenção
96
Doenças Transmissíveis
97
Cadernos de Saúde da Família
4.1.7 Hepatite B
• Formas de transmissão
98
Doenças Transmissíveis
Transmissão Compartilhamento de
vertical material contaminado
99
Cadernos de Saúde da Família
• Prevenção
100
Doenças Transmissíveis
4.1.9 Hepatite C
Material Transfusão
odontológico sanguínea
contaminado. antes de 1993.
101
Cadernos de Saúde da Família
IMPORTANTE!
• Prevenção
102
Doenças Transmissíveis
• Tratamento
103
Cadernos de Saúde da Família
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Doenças Transmissíveis
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• Tratamento odontológico
LEMBRE-SE!
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
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Doenças Transmissíveis
REFERÊNCIAS
ABC. MED. BR. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs): o que são? 2011.
Disponível em: <http://goo.gl/1u9RvX>. Acesso em: 19 dez. 2016.
_____. _____. _____. Hepatites virais: o Brasil está atento. 3. ed. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2008. 60 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível
em: <http://saudepublica.bvs.br/pesquisa/resource/pt/far-39>. Acesso em: 20
dez. 2016.
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Cadernos de Saúde da Família
_____. _____. _____. Cuidado integral às pessoas que vivem com HIV pela
Atenção Básica: manual para a equipe multiprofissional. Brasília, DF: Ministério
da Saúde, 2015b. 39p. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/sites/default/
files/anexos/publicacao/2016/58607/cartilha_cuidado_integral_02_2016_
pdf_12277.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2016.
_____. _____. _____. O Manual técnico para o diagnóstico das hepatites virais.
Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2015d. 68 p. Disponível em: <http://www.aids.
gov.br/sites/default/files/anexos/publicacao/2015/58551/manual_tecnico_hv_
pdf_75405.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2016.
_____. _____. _____. Manual técnico para diagnóstico da Sífilis. Brasília, DF:
Ministério da Saúde, 2016a. 52 p. Disponível em: <http://www.aids.gov.br/
sites/default/files/anexos/publicacao/2016/59213/manual_sifilis_10_2016_
pdf_19611.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2016.
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Cadernos de Saúde da Família
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Cadernos de Saúde da Família
1 DENGUE
2 DOENÇA DE CHAGAS
3 LEISHMANIOSE
4 HANSENÍASE
5 MALÁRIA
6 ESQUISTOSSOMOSE
7 TUBERCULOSE
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Doenças Transmissíveis
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Cadernos de Saúde da Família
Objetivos
Produzir, integrar, processar e interpretar informações (intra e
extramuros), visando qualificar o planejamento e a execução de ações
relativas às atividades de promoção, de prevenção e controle de
doenças relacionadas ao meio ambiente.
Identificar os principais riscos prováveis ou existentes, bem como
divulgar as informações referentes aos fatores ambientais que
condicionam e determinam o surgimento de doenças e/ou agravos à
saúde.
Identificar os principais aspectos, procedimentos, ações e atribuições
relacionadas à vigilância ambiental em saúde, nas diversas instâncias
de competência.
Intervir com ações diretas de responsabilidade, com vistas a eliminar
os principais fatores ambientais de riscos à saúde humana.
Promover, junto aos órgãos afins, ações de proteção da saúde
humana relacionadas ao controle e recuperação de meio ambiente.
Conhecer e estimular a necessária interação entre saúde, meio
ambiente e desenvolvimento, visando ao fortalecimento da
participação das instituições afins na promoção da saúde e na
qualidade de vida (RIO GRANDE DO SUL, 2013, p. 48-9).
Contaminantes
Água para
ambientes e
consumo Ar Solo
substâncias
humano (VIGIAR) (VIGISOLO)
químicas
(VIGIÁGUA)
(VIGIPEQ)
Acidentes com
Desastres Naturais produtos Fatores físicos Ambiente de
(VIGIDESASTRES) perigosos (VIGIFIS) trabalho
(VIGIAPP) 117
Contaminantes
Água para
ambientes e
consumo Ar Solo
substâncias
humano
Cadernos de Saúde da Família (VIGIAR) (VIGISOLO)
químicas
(VIGIÁGUA)
(VIGIPEQ)
Acidentes com
Desastres Naturais produtos Fatores físicos Ambiente de
(VIGIDESASTRES) perigosos (VIGIFIS) trabalho
(VIGIAPP)
Fonte: Adaptado de: BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia
de vigilância epidemiológica. 6. ed. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2005. 816 p.
(Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://www.saude.goiania.
go.gov.br/library_source/Guia_Vig_Epid_novo2.pdf>.
CGVAM
Planejamento Gabinete
Secretaria
Apoio administrativo
Política Água
Metodologia Ar
Informação Solo
Intersetorialidade Desastres
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Atendimento antirrábico.
Botulismo, coqueluche.
Dengue, difteria.
Notificação Esquistossomose.
Compulsória
Eventos adversos pós-vacinação.
Tétano.
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Doenças Transmissíveis
A 1 6. 9 | | |
4 UF 5 Município de Notificação Código (IBGE)
| | | | | |
6 Unidade de Saúde (ou outra fonte notificadora) Código 7 Data do Diagnóstico
| | | | | | | | | | | | |
8 Nome do Paciente 9 Data de Nascimento
| | | | | | |
Notificação Individual
10 (ou) Idade
1 - Hora
2 - Dia 11 Sexo M - Masculino 12 Gestante 13 Raça/Cor
F - Feminino 1-1ºTrimestre 2-2ºTrimestre 3-3ºTrimestre
3 - Mês 4- Idade gestacional Ignorada 5-Não 6- Não se aplica 1-Branca 2-Preta 3-Amarela
| | 4 - Ano I - Ignorado
9-Ignorado 4-Parda 5-Indígena 9- Ignorado
14 Escolaridade
0-Analfabeto 1-1ª a 4ª série incompleta do EF (antigo primário ou 1º grau) 2-4ª série completa do EF (antigo primário ou 1º grau)
3-5ª à 8ª série incompleta do EF (antigo ginásio ou 1º grau) 4-Ensino fundamental completo (antigo ginásio ou 1º grau) 5-Ensino médio incompleto (antigo colegial ou 2º grau )
6-Ensino médio completo (antigo colegial ou 2º grau ) 7-Educação superior incompleta 8-Educação superior completa 9-Ignorado 10- Não se aplica
| | | | | | | | | | | | | | |
17 UF 18 Município de Residência Código (IBGE) 19 Distrito
| | | | | |
20 Bairro 21 Logradouro (rua, avenida,...) Código
Dados de Residência
| | | | |
22 Número 23 Complemento (apto., casa, ...) 24 Geo campo 1
| | | | - | |
28 (DDD) Telefone 29 Zona 1 - Urbana 2 - Rural 30 País (se residente fora do Brasil)
| || | | | | | | | 3 - Periurbana 9 - Ignorado
| | | | | | | | |
34 Institucionalizado
33 Tipo de Entrada
1 - Caso Novo 2 - Recidiva 3 - Reingresso Após Abandono 1- Não 2- Presídio 3- Asilo
4 - Não Sabe 5 - Transferência 4- Orfanato 5- Hospital Psiquiátrico 6- Outro
9- Ignorado
35 Raio X do Tórax 36 Teste Tuberculínico
1 - Suspeito 2 - Normal 3 - Outra Patologia 4 - Não Realizado 1 - Não Reator 2 - Reator Fraco 3 - Reator Forte 4 - Não Realizado
Dados Clínicos
37 Forma 38 Se Extrapulmonar
1 - Pulmonar 2 - Extrapulmonar
1 - Pleural 2 - Gang. Perif. 3 - Geniturinária 4 - Óssea 5 - Ocular
3 - Pulmonar + Extrapulmonar
6 - Miliar 7 -Meningoencefálico 8 - Cutânea 9 -Laringea 10- Outra_______
39 Agravos Associados
Aids Alcoolismo Diabetes Doença Mental Outras _______________________
1 - Sim 2 - Não 9 - Ignorado
40 Baciloscopia de Escarro (diagnóstico) 41 Baciloscopia de Outro Material 42 Cultura de Escarro
1ª amostra 1 - Positiva
2 - Negativa 1 - Positiva 3 - Em Andamento
Laboratório
1 - Positiva 2 - Negativa
Dados do
| | | | | |
Nome Função Assinatura
Fonte: <http://www.ebserh.gov.br/documents/222346/1207905/TUBERCULOSE.
pdf/158ea9dc-22fd-45d2-b25e-6cbf1d736afe>.
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REFERÊNCIAS
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