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3a

EDIÇÃO

PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM
BUCO-MAXILO-FACIAL
PREPARATÓRIO PARA

RESIDÊNCIA EM
BUCO-MAXILO-FACIAL

AUTORES
Arthur Igor Cruz Lima | Aline Vilela Dourado Moitinho
Clarissa Fernandes Goulart | Dayse Batista Santos
Fabiana Martins Dias de Andrade | Haroldo Ramanzini
Inácio Lima Silva Aguiar | João Vitor Dantas da Silva dos Santos
Juliana Andrade Cardoso | Juliana Santiago Costa
Rafael Moreira Daltro | Renata Portela de Rezende

REVISORES TÉCNICOS
Arthur Igor Cruz Lima | Caroline Louise Sampaio Pinheiro
Catarina Barreto de Oliveira
João Vitor Dantas da Silva dos Santos | Juliana Santiago Costa
Luan Carlos dos Reis Melo
2021
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de
19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros),
essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem per-
missão expressa da Editora.

Título | Preparatório para Residência em Buco-Maxilo-Facial - 3ª Edição


Editora | Fernanda Fernandes
Projeto gráfico e diagramação| Fabrício Sawczen
Capa | Fabrício Sawczen
Revisor Ortográfico | Microart
Conselho Editorial | Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)


Tuxped Serviços Editoriais (São Paulo-SP)

D739p Dourado, Aline et al.


Preparatório para Residência em Buco-Maxilo-Facial 2021 / Aline Dourado, Inácio Lima,
Juliana Cardoso e RenataPortela. – 3. ed. - Salvador, BA : Editora Sanar, 2021.
576 p.; il. (Coleção Preparatório para Residência).
Inclui Bibliografia
ISBN 978-65-89822-17-2
1. Anestesiologia. 2. ATM. 3. Buco-Maxilo-Facial. 4. Cirurgia. 5. Ortognática. 6. Patologia. 7.
Traumatologia. I. Título. II. Assunto. III. Autores.
CDD 617.6
CDU 616.314

ÍNDICE PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO


1. Odontologia.
2. Odontologia.
Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário Pedro Anizio Gomes CRB-8 8846

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DOURADO, Aline et al. Preparatório para Residência em Buco-Maxilo-Facial 2021. 3. ed. Salvador,
BA: Editora Sanar, 2021. (Coleção Preparatório para Residência).

Editora Sanar Ltda.


Rua Alceu Amoroso Lima, 172
Caminho das Árvores,
Edf. Salvador Office & Pool, 3º andar.
CEP: 41820-770, Salvador - BA.
Telefone: 71.3052-4831
www.sanarsaude.com.br
atendimento@editorasanar.com.br
Autores

Arthur Igor Cruz Lima Dayse Batista Santos

Especialista em Saúde da Família, pela Mestranda em Ensino e Relações Étnico –


Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS)/ Raciais pelo Programa de Pós - Graduação em
FioCruz. Graduado em Odontologia pela Escola Ensino e Relações Étnicas pela Universidade
Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Atual- Federal do Sul da Bahia. Especialista em Saúde
mente é discente do programa de Mestrado em Coletiva com Concentração em Gestão de Aten-
Saúde, Ambiente e Trabalho pela Universidade ção Básica, pelo Instituto de Saúde Coletiva da
Federal da Bahia. Experiência em Saúde da Fa- Universidade Federal da Bahia. Especialista em
mília, Vigilância Epidemiológica e Vigilância em Gestão Cultural pela Universidade Estadual de
Saúde do Trabalhador. Santa Cruz. Educadora Popular em Saúde pela
FIOCRUZ. Graduada em Enfermagem pela Uni-
versidade Estadual de Santa Cruz. Atualmente
Aline Vilela Dourado Moitinho é apoiadora institucional, com ênfase nas ações
de educação permanente em saúde no Depar-
Especialista em Saúde Coletiva com área de tamento de atenção Básica da Secretaria Muni-
concentração em Doenças Cardiovasculares, cipal de Saúde de ilhéus, Bahia.
pela Universidade Federal da Bahia, através
da Residência Multiprofissional. Atualmente é
Residente em Cirurgia e Traumatologia Buco- Fabiana Martins Dias de Andrade
maxilofacial pela Escola Bahiana de Medicina e
Saúde Pública, em ambas as residências, bolsis- Mestranda em Epidemiologia Políticas e
ta pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia. Práticas de Saúde das Populações pela Uni-
Graduação em Odontologia pela Escola Bahia- versidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e
na de Medicina e Saúde Pública. graduada em Enfermagem pela mesma insti-
tuição. Atualmente é pesquisadora do grupo
"Observatório de Doenças e Agravos não Trans-
Clarissa Fernandes Goulart missíveis".

Enfermeira graduada pela Escola de En- Haroldo Ramanzini


fermagem da Universidade Federal de Minas
Gerais. Mestranda no Programa de Pós-Gradu- Doutor em Linguística, pela Universidade
ação em Enfermagem da UFMG (CAPES 5), na Estadual Paulista. Mestre em Teoria Literária,
linha de pesquisa "Gestão e Educação na Saúde pela Universidade Estadual Paulista. Bacharel
e Enfermagem". Áreas de interesse: Educação e Licenciado em Letras, pela Universidade de
em Saúde, Promoção de Saúde, Prevenção de São Paulo. Atualmente é professor, escritor e
Agravos, Educação em Saúde e Enfermagem, tradutor.
Tecnologia Educacional, Saúde Pública e Saúde
Coletiva.
Inácio Lima Silva Aguiar Juliana Andrade Cardoso

Mestre em Medicina e Saúde pela Facul- Graduação em Odontologia pela União


dade de Medicina da Universidade Federal da Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME,
Bahia. Graduado em Odontologia pela Univer- Especialização em Estomatologia pela União
sidade Federal da Bahia. Atualmente é Douto- Metropolitana de Educação e Cultura - UNIME,
rando em Medicina e Saúde pela Faculdade de Habilitação em Laser pela Faculdade UNINGÁ
Medicina da Universidade Federal da Bahia. unidade de Santa Maria, Habilitação em Toxina
Botulínica e Preenchedores em Odontologia
João Vitor Dantas da Silva dos Santos pela UNINGÁ unidade Salvador, Curso de atu-
alização em Cirurgia Oral Menor e Implanto-
Graduado pela Escola Bahiana de Medicina dontia e Mestrado em Estomatologia Clínica
e Saúde Pública - Ba . Atua na área de prótese pela Pontifícia Universidade Católica do Rio
e estética dentária nas clínicas Sorridents e Grande do Sul - PUC-RS. Professora dos Cursos
Clivale Odonto-Ba. Criador de conteúdo digi- de Odontologia da UNIME Lauro de Freitas e
tal voltado para dentistas e relacionado com UNINASSAU Salvador e Lauro de Freitas. Pro-
marketing e gestão odontológica. fessora do Curso Teórico/Prático de Técnicas de
Anestesia e Sutura em Odontologia da UNINGÁ
Juliana Santiago Costa SSA e ABCD-Comedi. Coordenadora do Banco
de Dentes Humanos da UNIME. Sócia proprie-
Cirurgiã-Dentista pela Escola Bahiana de tária da empresa Stomatos Medicina Dentária.
Medicina e Saúde Pública.
Renata Portela de Rezende
Rafael Moreira Daltro
Mestre em Odontologia e Saúde, pela
Cirurgião Dentista, pela Escola Bahiana de Universidade Federal da Bahia. Graduada em
Medicina e Saúde Pública. Atualmente é resi- Odontologia pela Universidade Federal da
dente de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilo- Bahia. Pós-Graduada pelo Programa de Resi-
facial, pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde dência em Atenção Hospitalar Multiprofissional
Pública em parceira com o Hospital Geral Ro- e Integrada em Saúde da Universidade Federal
berto Santos da Bahia. Experiência em atendimento de pa-
cientes especiais e odontopediatria.

Revisores Técnicos
Caroline Louise Sampaio Pinheiro João Vitor Dantas da Silva dos Santos

Mestre em Odontologia e Saúde,pela Facul- Graduado pela Escola Bahiana de Medicina


dade de Odontologia Universidade Federal da e Saúde Pública - Ba . Atua na área de prótese
Bahia. Graduada em Odontologia pela Escola e estética dentária nas clínicas Sorridents e
Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Atual- Clivale Odonto-Ba. Criador de conteúdo digi-
mente é cirurgiã- dentista da Prefeitura Muni- tal voltado para dentistas e relacionado com
cipal de Salvador. Experiência em Odontologia marketing e gestão odontológica.
Hospitalar.
Juliana Santiago Costa
Catarina Barreto de Oliveira
Cirurgiã-Dentista pela Escola Bahiana de
Graduada em Odontologia pela Escola Medicina e Saúde Pública.
Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
Luan Carlos dos Reis Melo

Graduado em Odontologia pela Escola


Bahiana de Medicina e Saúde Pública.
Apresentação

O livro Preparatório para Residência em Buco-maxilo-facial é o mais organizado e completo


livro para os caveiras que desejam ser aprovados nas residências do Brasil. Fruto de um rigoroso
trabalho de seleção de questões de residências e elaboração de novos conteúdos, atende às mais
diversas áreas de conhecimento na Odontologia.

A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun-
damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames em
Buco-Maxilo-Facial:

1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores espe-
cializados.
2. 100% das questões são selecionadas de residências.
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nas residên-
cias.
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o
seguinte modelo:

FÁCIL

INTERMEDIÁRIO

DÍFICIL

O livro Preparatório para Residência em Buco-Maxilo-Facial será um grande facilitador para


seus estudos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando
você a conseguir os seus objetivos.

Bons Estudos!

Fernanda Fernandes
Editora
Sumário

1. Anatomia................................................................................................................. 15

▍RESUMO PRÁTICO

1. Mandíbula.......................................................................................................................................... 39
2. Órbita................................................................................................................................................. 42
3. Músculos e inervação da língua............................................................................................................ 44
4. Artéria carótida................................................................................................................................... 45
5. Artéria maxilar.................................................................................................................................... 47
6. Espaços fasciais (infecção odontogênica)............................................................................................... 47
7. Músculos da mastigação...................................................................................................................... 48
8. Etiologias das deformidades dentofaciais............................................................................................. 49
9. Forames............................................................................................................................................. 51
10. Músculos supra-hioides........................................................................................................................ 51
11. Classificação de Pell e Gregory.............................................................................................................. 53
12. Referências......................................................................................................................................... 54

2. Anestesiologia......................................................................................................... 55

▍RESUMO PRÁTICO

1. Anestésicos locais (amidas).................................................................................................................. 64


2. Metemoglobinemia............................................................................................................................. 64
3. Fatores que afetam a ação dos anestésicos locais................................................................................... 65
4. Cálculo anestésico............................................................................................................................... 66
5. Vasoconstritores (catecolaminas e não catecolaminas)........................................................................... 69
6. Vasoconstritores x Insuficiência cardiovascular clinicamente significativa............................................... 70
7. Técnica de Gow-Gates.......................................................................................................................... 70
8. Técnica anestésica do bloqueio do nervo alveolar superior anterior (bloqueio do nervo infraorbitário)...... 72
9. Técnica anestésica de Vazirani-Akinosi.................................................................................................. 74
10. Referências......................................................................................................................................... 76

3. Cirurgia Bucal.......................................................................................................... 77

▍RESUMO PRÁTICO

1. Classificação e etapas do protocolo de risco cirúrgico............................................................................ 119


2. Princípios do tratamento de dentes impactados.................................................................................. 122
3. Reparação das feridas cirúrgicas......................................................................................................... 124
4. Prevenção das complicações cirúrgicas................................................................................................ 125
5. Instrumental utilizado para controle de hemorragia ........................................................................... 127
6. Cirurgia pré-protética........................................................................................................................ 127
7. Princípios de diagnóstico diferencial e de biópsia................................................................................ 130
8. Referências....................................................................................................................................... 132
4. Cirurgia da ATM.......................................................................................................133

▍RESUMO PRÁTICO

1. Generalidades e Anatomia da ATM...................................................................................................... 139


2. Disfunção Temporomandibular (DTM)................................................................................................. 141
3. Tratamento das DTMs........................................................................................................................ 142
4. Referências....................................................................................................................................... 146

5. Cirurgia Ortognática................................................................................................147

▍RESUMO PRÁTICO

1. Análise Cefalométrica de Tecido Mole................................................................................................. 158


2. Técnicas cirúrgicas e indicações.......................................................................................................... 165
3. Referências....................................................................................................................................... 172

6. Farmacologia..........................................................................................................173

▍RESUMO PRÁTICO

1. Profilaxia antibiótica para Endocardite Infecciosa (EI).......................................................................... 200


2. Anestésicos locais.............................................................................................................................. 201
3. AINE x Corticoides.............................................................................................................................. 204
4. Mecanismo de ação dos antibióticos................................................................................................... 206
5. Classificação das drogas..................................................................................................................... 207
6. Bisfosfonatos.................................................................................................................................... 207
7. Neuralgia do Trigêmeo...................................................................................................................... 208
8. Referências....................................................................................................................................... 209

7. Patologia................................................................................................................211

▍RESUMO PRÁTICO

1. Patologia oral................................................................................................................................... 241


2. Anomalias de desenvolvimento do complexo bucomaxilofacial............................................................. 241
3. Lesões ósseas.................................................................................................................................... 243
4. Cistos de desenvolvimento................................................................................................................. 245
5. Cistos e tumores odontogênicos......................................................................................................... 246
6. Tumores do tecido mole..................................................................................................................... 249
7. Patologia de glândulas salivares........................................................................................................ 249
8. Infecções fúngicas............................................................................................................................. 250
9. Lesões bucais associadas a infecção bacteriana e viral.......................................................................... 251
10. Doenças imunológicas e alérgicas....................................................................................................... 253
11. Patologias epiteliais.......................................................................................................................... 253
12. Referências....................................................................................................................................... 256
8. Traumatologia........................................................................................................257

▍RESUMO PRÁTICO

1. Lesões dos Tecidos Moles e Dentoalveolares........................................................................................ 287


2. Classificação das lesões traumáticas dos dentes e estruturas de suporte................................................ 289
3. Trauma Maxilofacial.......................................................................................................................... 292
4. Fratura do terço médio da face........................................................................................................... 294
5. Outras Observações Importantes em Traumatologia............................................................................ 298
6. Referências....................................................................................................................................... 300

9. Urgências e Emergências..........................................................................................301

▍RESUMO PRÁTICO

1. Traumatismos dentários.................................................................................................................... 310


2. Urgências endodônticas..................................................................................................................... 312
3. Síncope vasovagal............................................................................................................................. 313
4. Emergências glicêmicas..................................................................................................................... 314
5. Hipersensibilidade e idiossincrasia..................................................................................................... 314
6. Suporte básico de vida – ABC do trauma.............................................................................................. 315
7. Tipos de choque................................................................................................................................ 315
8. Via aérea segura............................................................................................................................... 316
9. Principais lesões dos nervos cranianos................................................................................................ 317
10. Fratura Le Fort.................................................................................................................................. 318
11. Alterações periapicais........................................................................................................................ 318
12. Referências....................................................................................................................................... 320

10. Saúde Coletiva........................................................................................................321

▍RESUMO PRÁTICO

1. Código de ética odontológica e regulamentação do exercício da odontologia......................................... 344


2. A especialidade de cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial (CTBMF) nos diferentes níveis
de atenção à saúde........................................................................................................................... 347
3. Suporte básico de vid3....................................................................................................................... 347
4. Eficácia, eficiência e efetividade em saúde.......................................................................................... 348
5. Política nacional de promoção da saúde.............................................................................................. 348
6. Decreto 7.508/2011........................................................................................................................... 349
7. Lei 8.142/1990.................................................................................................................................. 351
8. Política nacional de humanização (HumanizaSUS)............................................................................... 351
9. Educação em saúde........................................................................................................................... 352
10. Monitoramento, avaliação e indicadores de saúde............................................................................... 353
11. Modelos assistenciais em saúde.......................................................................................................... 354
12. Conceitos básicos de epidemiologia.................................................................................................... 354
13. Redes de atenção à saúde.................................................................................................................. 355
14. Programa nacional de avaliação de serviços de saúde (PNASS).............................................................. 355
15. ART.................................................................................................................................................. 356
16. Doença periodontal........................................................................................................................... 356
17. Ética, moral e morte.......................................................................................................................... 357
18. Princípios da bioética........................................................................................................................ 358
19. Integralidade no SUS......................................................................................................................... 359
20. Política nacional de atenção básica..................................................................................................... 359
21. Portaria GM/MS 1.559/2008............................................................................................................... 360
22. Participação da iniciativa privada no sus............................................................................................. 361
23. Vigilância em saúde........................................................................................................................... 361
24. Planejamento no SUS........................................................................................................................ 362
25. Financiamento do SUS....................................................................................................................... 363
26. Sistemas de informação em saúde...................................................................................................... 363
27. Referências....................................................................................................................................... 367

11. SUS e Saúde Pública.................................................................................................369

▍RESUMO PRÁTICO

1.
Lei nº 8.080 ...............................................................................................................................................................431
2.
Lei nº 8.142/1990......................................................................................................................................................432
3.
Decreto nº 7.508/2011...............................................................................................................................................433
4.
Política nacional de saúde do trabalhador e da trabalhadora.....................................................................................433
5.
Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012...................................................................................................435
6.
Lei nº 13.427, De 30 de março de 2017......................................................................................................................436
7.
Política nacional para a integração da pessoa com deficiência....................................................................................436
8.
Política nacional de atenção básica ...........................................................................................................................437
9.
Política nacional de humanização..............................................................................................................................438
1. Sistema Único de Saúde (SUS), políticas e programas........................................................................... 439
1. Lei nº 8.080, De 19 de setembro de 1990...................................................................................................................439
2. Decreto nº 7.508, De 28 de junho de 2011.................................................................................................................441
3. Política nacional de atenção hospitalar .....................................................................................................................442
4. Política nacional de atenção básica ...........................................................................................................................443
5. Programa nacional de avaliação ................................................................................................................................444
6. De serviços de saúde (PNASS) ...................................................................................................................................444
7. Política nacional de humanização (PNH)....................................................................................................................445
8. Política nacional de educação permanente em saúde.................................................................................................446
9. Política nacional de educação popular em saúde........................................................................................................447
10. Rede de atenção à saúde............................................................................................................................................449
11. Política nacional de promoção da saúde ....................................................................................................................450
12. Política nacional de saúde .........................................................................................................................................451
13. Integral da população negra......................................................................................................................................451
14. Política nacional de saúde integral de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais ............................................452
15. Política de vigilância em saúde..................................................................................................................................453
16. Determinantes sociais da saúde.................................................................................................................................454
17. Núcleo ampliado de saúde da família.........................................................................................................................455
18. Plano plurianual (PPA) 2012-2015.............................................................................................................................455
19. Carteira de serviços da atenção primária à saúde.......................................................................................................456
20. Referências................................................................................................................................................................457
 ▏ 13

12. BLOCO EXTRA...........................................................................................................467

12.1 Alterações Sistêmicas..............................................................................................469

▍RESUMO PRÁTICO

1. Crise tireotóxica................................................................................................................................ 476


2. Coagulograma.................................................................................................................................. 477
3. AINES x Anticoagulantes.................................................................................................................... 479
4. Classificação ASA (American Society of Anesthesiologists).................................................................... 479
5. Osteonecrose x Bisfosfonatos............................................................................................................. 480
6. Diabetes mellitus.............................................................................................................................. 483
7. Gestação x Tratamentos odontológicos............................................................................................... 483
8. Apneia obstrutiva do sono................................................................................................................. 484
9. Referências....................................................................................................................................... 485

12.2 Exame e Diagnóstico por Imagem............................................................................487

▍RESUMO PRÁTICO

1. Radiografia periapical ....................................................................................................................... 495


2. Raios X interproximal ........................................................................................................................ 498
3. Raios X oclusal .................................................................................................................................. 498
4. Radiografia panorâmica .................................................................................................................... 499
5. Telerradiografia – lateral, frontal e oblíqua ........................................................................................ 502
6. Outras técnicas radiográficas ............................................................................................................. 504
7. Tomografia computadorizada ............................................................................................................ 506
8. Referências ...................................................................................................................................... 508

12.3 Implantodontia......................................................................................................509

▍RESUMO PRÁTICO

1. Implantes osseointegráveis............................................................................................................... 518


2. Densidade óssea................................................................................................................................ 519
3. Alterações dos maxilares decorrentes do processo de reabsorção.......................................................... 521
4. Enxertos........................................................................................................................................... 523
5. Componentes e intermediários protéticos para prótese sobre implante................................................. 525
6. Avulsão e reimplante dental.............................................................................................................. 526
7. Benzodiazepínicos............................................................................................................................. 527
8. Referências....................................................................................................................................... 528
12.4 Infecções Maxilofaciais............................................................................................529

▍RESUMO PRÁTICO

1. Infecções odontogênicas.................................................................................................................... 533


2. Bactérias.......................................................................................................................................... 533
3. Estágios das infecções........................................................................................................................ 534
4. Indicadores para internação hospitalar............................................................................................... 534
5. Tratamento das infecções.................................................................................................................. 535
6. Comprometimento do sistema imune................................................................................................. 537
7. Referências....................................................................................................................................... 538

13. Como Resolver Questões Discursivas?........................................................................539


Anatomia
1
Aline Dourado e Inácio Lima
Revisão Técnica: João Vitor Dantas

01 (FUVEST – USP – 2020) O ramo da mandíbu-


la visto pela norma lateral assemelha‐se
a um retângulo. Suas bordas posterior e inferior
Ⓓ (1) tuberosidade massetérica; (2) incisura
da mandíbula; (3) processo coronoide; (4) pro-
cesso condilar; (5) colo da mandíbula; (6) côndi-
encontram‐se no ângulo da mandíbula, onde lo da mandíbula.
se distingue a _________(1)___________. A Ⓔ (1) fossa massetérica; (2) incisura da mandí-
borda superior é uma curva, conhecida como bula; (3) processo coronomandibular; (4) corpo
_________(2)___________, disposta entre do côndilo; (5) colo da mandíbula; (6) côndilo
o _________(3)___________ e o _________ mandibular.
(4)___________ composto de um estreita-
mento chamado ________(5)_______ e de
GRAU DE DIFICULDADE
uma saliência robusta chamada _________
(6)__________. Os espaços devem ser correta- Resolução: O ramo da mandíbula assemelha‐se a
mente preenchidos por: um retângulo. Suas bordas posterior e inferior
encontram‐se no ângulo da mandíbula, onde
Ⓐ (1) tuberosidade massetérica; (2) curva do se distingue a tuberosidade massetérica. A
processo condilar; (3) processo coronoide; (4) borda superior é uma curva, conhecida como
processo condilar; (5) colo da mandíbula; (6) incisura da mandíbula, disposta entre o pro-
cabeça do côndilo. cesso coronoide, em cujas bordas e face me-
Ⓑ (1) fossa massetérica; (2) curva do processo dial se inserem o músculo temporal, e o pro-
condilar; (3) corpo do processo coronoide; (4) cesso condilar composto de um estreitamento
processo condilar; (5) meato condilar; (6) cabe- chamado colo da mandíbula e uma saliência
ça do côndilo. robusta, a cabeça (côndilo) da mandíbula.
Ⓒ (1) tuberosidade mandibular; (2) curva do Esta se relaciona com o temporal na fossa man-
processo condilar; (3) corpo do processo coro- dibular, tendo à frente a eminência articular e
noide; (4) corpo do côndilo; (5) meato condilar; atrás o processo retroarticular.
(6) cabeça da mandíbula. Resposta: Ⓓ
16 ▕ Anatomia

Incisura da Processo
mandíbula condilar

Processo Cabeça da mandíbula


coronoide (côndilo da mandíbula)

Fóvea pterigoidea
Borda anterior
do ramo

Borda posterior do ramo

Protuberância
Tuberosidades
mentual
massetéricas

Tubérculo
mentual Linha oblíqua Ângulo da mandíbula
Forame mentual

02 (CEFET BAHIA – SESAB – 2020) A parede me- Alternativa A: INCORRETA. O forame etmoidal ante-
dial da órbita é, de longe, a mais comple- rior localiza-se 20 a 25 mm atrás da rima orbital
xa e potencialmente problemática de ser trata- medial. 12 mm mais adiante encontra-se o fora-
da em casos de traumatismo grave. A parede me etmoidal posterior.
orbital medial é composta, anterior para pos- Alternativa B: INCORRETA. A tróclea, que conduz
teriormente, de uma porção dos ossos maxilar, o tendão do músculo oblíquo superior, é uma
lacrimal, etmoidal e esfenoide. A respeito dessa inserção periosteal especial na área da junção
área da órbita, assinale a alternativa correta. da parede medial e parede superior da órbita
– aproximadamente 4 mm posterior à margem
orbital – e sua integridade deve ser mantida
Ⓐ O forame etmoidal anterior localiza-se 25 durante a exploração orbital medial. Se ela for
a 30 mm atrás da rima orbital medial. 12 mm rompida, deverá ser seguramente restaurada.
mais adiante encontra-se o forame etmoidal Alternativa C: CORRETA. A distância média de dis-
posterior. secção da crista etmoidal anterior até a face
Ⓑ No extremo medial, situa-se a tróclea, cer- média do canal óptico é de 42 mm.
ca de 4 mm atrás da rima. Nesse ponto, a polia Alternativa D: INCORRETA. A parede mais acometida
cartilaginosa tem uma dupla inserção para o em uma fratura tipo blow-out é o assoalho or-
tendão do músculo reto medial. bital, mas pode ocorrer no assoalho, na parede
Ⓒ A distância média de dissecção da crista et- medial ou na parede lateral. As fraturas de órbita
moidal anterior até a face média do canal ópti- do tipo blow-out ocorrem quando há colapso ex-
co é de 42 mm. clusivamente do assoalho ou da parede medial
Ⓓ A parede mais acometida em uma fratura da órbita, gerando perda do conteúdo ocular.
tipo blow-out é a parede medial, seguida pelo Alternativa E: INCORRETA. O assoalho da órbita e
assoalho da órbita medial anterior e, com me- a parede medial são ossos finos e papiráceos.
nos frequência, pelo teto da órbita. Traumatismos desferidos ao globo ocular com
Ⓔ As fraturas significativas da parede medial objetos esféricos podem pressionar o globo
manifestam-se, principalmente, por exoftalmia. ocular para dentro da órbita e esse aumento
de pressão pode levar à fratura do assoalho e/
ou da parede medial dela. Como consequência
GRAU DE DIFICULDADE
dessa fratura, parte do conteúdo da órbita, so-
bretudo a gordura periorbital, afunda através
Aline Dourado e Inácio Lima ▏ 17

do assoalho da órbita para dentro do seio ma- último ramo ainda no canal facial. Ele penetra
xilar, causando hipoftalmia e enoftalmia (globo na cavidade timpânica, passa medialmente à
ocular para baixo e para dentro), bem como membrana do tímpano. Deixa o crânio através
diplopia (visão dupla), pois os globos oculares da fissura petrotimpânica alcançando a fossa
ficam desalinhados. infratemporal. Medialmente ao músculo pte-
Resposta: Ⓒ rigoideo lateral se une ao nervo lingual (V/3
par) com o qual se distribui aos 2/3 anteriores
do dorso da língua. Durante seu trajeto com o

03 (CEPUERJ – 2020) O músculo extrínseco da


língua que não recebe inervação do ner-
vo hipoglosso é denominado:
nervo lingual, o nervo corda do tímpano ainda
faz sinapse com o gânglio submandibular (SNA
parassimpático). Atravessa também essa estru-
tura a artéria timpânica anterior.
Ⓐ Palatoglosso. Alternativa C: INCORRETA. O nervo acessório (XI)
Ⓑ Genioglosso. deixa o crânio pelo forame jugular, com os ner-
Ⓒ Estiloglosso. vos glossofaríngeo (IX) e vago (X).
Ⓓ Hioglosso. Alternativa D: INCORRETA. O nervo glossofaríngeo
origina-se do sulco lateral posterior do bulbo e
deixa o crânio pelo forame jugular, com os ner-
GRAU DE DIFICULDADE
vos vago (X) e acessório (XI).
Resposta: Ⓑ
Alternativa A: CORRETA. Todos os músculos da lín-
gua, com exceção do palatoglosso, recebem
inervação motora do NC XII, o nervo hipoglos-
so. O palatoglosso é um músculo palatino iner-
vado pelo plexo faríngeo do nervo vago.
05 (CEPUERJ – 2020) A artéria que é ramo da
carótida interna e participa da vasculari-
zação do nariz externo é denominada:
Alternativa B: INCORRETA. O músculo genioglosso
recebe inervação do nervo hipoglosso. Ⓐ Septal.
Alternativa C: INCORRETA. O músculo estiloglosso Ⓑ Angular.
recebe inervação do nervo hipoglosso. Ⓒ Nasal lateral.
Alternativa D: INCORRETA. O músculo hioglosso re- Ⓓ Dorsal do nariz.
cebe inervação do nervo hipoglosso.
Resposta: Ⓐ
GRAU DE DIFICULDADE

04 (CEPUERJ – 2020) A estrutura anatômica


que atravessa a fissura petrotimpânica é
denominada:
DICA DO AUTOR: O nariz externo é composto por
elementos ósseos e cartilaginosos. A parte ós-
sea dá a forma da raiz nasal, constituída pelos
ossos nasal, maxilar e frontal. A parte cartilagi-
Ⓐ Nervo petroso inferior. nosa localiza-se inferiormente e é formada por
Ⓑ Nervo corda do tímpano. várias cartilagens alares, duas laterais e uma
Ⓒ Ramo timpânico do nervo acessório. septal.
Ⓓ Ramo timpânico do nervo glossofaríngeo. A artéria carótida interna emite as artérias
etmoidais anterior e posterior, que suprem
principalmente o teto da cavidade nasal e as
GRAU DE DIFICULDADE
partes sobrejacentes do nariz externo.
Alternativa A: INCORRETA. A artéria septal é ramo
Alternativa A: INCORRETA. A estrutura anatômica terminal da artéria esfenopalatina, a qual, por
que atravessa a fissura petrotimpânica é o sua vez, é ramo terminal da artéria maxilar,
nervo corda do tímpano, e não nervo petroso ramo da carótida externa.
inferior. Alternativa B: INCORRETA. A maioria das artérias su-
Alternativa B: CORRETA. O nervo corda do tímpa- perficiais da face é ramo ou derivada de ramos
no, também denominado corda timpânica, é o da artéria carótida externa. A artéria angular é
18 ▕ Anatomia

ramo terminal da artéria facial. Portanto, é ramo do bulbo do olho. É mais profundo e acompa-
da artéria carótida externa. nha a parede medial da órbita, entre músculo
Alternativa C: INCORRETA. A maioria das artérias reto medial e músculo oblíquo superior. O ner-
superficiais da face é ramo ou derivada de ra- vo nasociliar origina os seguintes ramos: ramo
mos da artéria carótida externa. A artéria nasal comunicante para o gânglio ciliar e nervos cilia-
lateral tem sua origem na artéria facial quando res curtos, responsáveis pela sensibilidade ge-
ascende ao longo do nariz. Portanto, é ramo da ral das túnicas oculares; nervos ciliares longos,
artéria carótida externa. responsáveis pela sensibilidade geral da túnica
Alternativa D: CORRETA. A artéria dorsal do nariz é vascular e da córnea.
ramo da carótida interna, com origem na ar- Alternativa B: CORRETA. O trajeto das fibras eferen-
téria oftálmica. A artéria dorsal do nariz segue tes do ramo principal do nervo facial antes e
ao longo da face dorsal do nariz e vasculariza após sua divisão é o seguinte (do início no cére-
sua superfície. bro até suas terminações, na periferia): o núcleo
Resposta: Ⓓ facial está situado na área vestibular do tronco
encefálico e contribui com as fibras motoras
para o feixe do nervo facial; e o núcleo salivató-

06
osso:
(CEPUERJ – 2020) A maior parte do liga-
mento palpebral medial se insere no
rio superior encontra-se posterior às estrias me-
dulares e emite as fibras parassimpáticas para o
nervo facial através do nervo intermédio.
Alternativa C: INCORRETA. O nervo abducente (tam-
Ⓐ Nasal. bém conhecido como motor ocular externo)
Ⓑ Frontal. origina-se medialmente do sulco bulbo-pon-
Ⓒ Maxilar. tino na fossa média do crânio. Ele penetra na
Ⓓ Lacrimal. órbita através da fissura orbital superior com os
nervos oculomotor (III), troclear (IV) e oftálmico
(V/1) e se dirige para os músculos do bulbo do
GRAU DE DIFICULDADE
olho. O nervo abducente é motor e suas fibras
são eferentes somáticas gerais para o músculo
Resolução: A maior parte do ligamento palpebral reto lateral. É responsável pelo movimento de
medial se insere no osso maxilar. abdução do olho.
Resposta: Ⓒ Alternativa D: INCORRETA. O nervo infratroclear tem
um trajeto anterior, deixa a órbita próximo a
seu canto interno. Ele pode trocar fibras com

07 (CEPUERJ – 2020) O nervo que contém fi-


bras eferentes responsáveis pela inerva-
ção da glândula lacrimal é o:
o nervo supratroclear, ramo do nervo frontal.
Conduz sensibilidade geral das pálpebras, da
pele do nariz e do saco lacrimal.
Resposta: Ⓑ
Ⓐ Nasociliar.
Ⓑ Intermédio.


Abducente.
Infratroclear. 08 (CEPUERJ – 2020) Considerando os vasos
sanguíneos da face, os ramos da artéria
maxilar correspondem às seguintes artérias:
GRAU DE DIFICULDADE
Ⓐ Faríngea ascendente e alveolar superior
posterior.
Alternativa A: INCORRETA. O nervo nasociliar é o Ⓑ Meníngea média e esfenopalatina.
mais medial dos ramos do nervo oftálmico, Ⓒ Bucal e palatina ascendente.
composto também pelo nervo frontal e ner- Ⓓ Alveolar inferior e oftálmica.
vo lacrimal, dispostos, respectivamente, nas
posições intermediária e lateral no interior da
GRAU DE DIFICULDADE
órbita. Penetra na órbita pela fissura orbital su-
perior, dentro do cone formado pelos músculos
Aline Vilela Dourado Moitinho ▏ 39

RESUMO PRÁTICO

1. MANDÍBULA

A mandíbula é um osso em forma de ferradura, sendo o mais forte e o único osso móvel do
esqueleto facial. Situa-se inferiormente na face e, com o osso hioídeo, forma o arcabouço de fixação
dos músculos do assoalho da boca. A mandíbula é formada por um corpo, anterior, e por dois ra-
mos, suas porções ascendentes, posterior e superiormente. A região de transição entre os ramos e
o corpo da mandíbula é conhecida como ângulo da mandíbula. Na figura 1 e na figura 2, podemos
observar os acidentes anatômicos presentes na mandíbula, em ângulos diferentes.

Figura 1. Acidentes anatômicos presentes na vista anterior da mandíbula1

Processo
condilar

Corpo
Processo
coronoide

Ramo

Linha oblíqua

Forame mentual
Processo alveolar

Tubérculo Protuberância mentual


mentual

Na parte anterior do corpo da mandíbula, há a sínfise mentual, que é a região mediana. Inferior-
mente, a sínfise mentual apresenta uma elevação triangular, a protuberância mentual. Geralmente,
entre os pré-molares inferiores observa-se o forame mentual, bilateralmente, pelo qual emergem
os vasos e os nervos mentuais, que são ramos do nervo mandibular, que é ramo do nervo trigêmeo
(V par craniano).
A linha oblíqua é uma elevação presente no corpo da mandíbula (geralmente a partir do pri-
meiro molar) que continua com a borda anterior do ramo da mandíbula. Parte do músculo bucina-
dor e os músculos depressor do lábio inferior e depressor do ângulo da boca originam-se na linha
oblíqua.
Os ramos da mandíbula apresentam um formato retangular e possuem dois processos (pro-
cesso condilar e processo coronoide). No processo condilar há a cabeça da mandíbula (côndilo da
mandíbula), que faz parte da articulação temporomandibular (ATM), sendo uma saliência ovalada,
mais alongada no sentido lateromedial. Abaixo da cabeça da mandíbula, há uma porção estreita
chamada de colo da mandíbula, a qual apresenta uma depressão chamada de fóvea pterigoídea,
onde está o músculo pterigoídeo lateral. No processo coronoide insere-se o tendão superficial do
músculo temporal. Os processos condilar e coronoide são separados por uma borda côncava cha-
mada incisura da mandíbula, que comunica a fossa infratemporal com a região massetérica e por
ela passam os vasos e nervos massetéricos, ramos do nervo mandibular, que é ramo do nervo trigê-
meo (V par craniano). Na parte inferior do ramo mandibular, há pequenas saliências denominadas
de tuberosidades massetéricas, onde há a inserção do músculo masseter (Figura 2).
40 ▕ Anatomia

Figura 2. Acidentes anatômicos presentes na vista lateral da mandíbula1

Processo
Incisura da
condilar
mandíbula

Cabeça da mandíbula
Processo
(côndilo da mandíbula)
coronoide

Fóvea pterigoidea
Borda anterior
do ramo

Borda posterior
do ramo

Protuberância
mentual Tuberosidades
massetéricas

Tubérculo
mentual Forame mentual Linha oblíqua Ângulo da mandíbula

Na face interna do ramo mandibular, a principal estrutura é o forame mandibular, que percorre
a mandíbula internamente até a região do forame mentual. O forame e o canal mandibulares alo-
jam os vasos e nervos alveolares inferiores, ramos do nervo mandibular, que é ramo do nervo trigê-
meo (V par craniano). Veja o quadro a seguir para saber um pouco mais sobre o canal mandibular,
canal mentual e canal incisivo (Esquema 1).

Esquema 1. Canais presentes na mandíbula

É um canal ósseo que percorre parte do corpo e do ramo da mandí-


bula, alojando os vasos e os nervos alveolares inferiores (V/3 par).
CANAL Origina-se no forame mandibular e termina na região dos ápices dos
MANDIBULAR pré-molares.
Na região dos ápices dos pré-molares, o canal mandibular se bifurca
num canal mentual e em canalículos incisivos para os ramos incisivos.

CANAL Tem um trajeto para lateral, superior e posterior, abrindo-se no forame


MENTUAL mentual, e é preenchido pelos vasos e nervos mentuais.

Pode estar presente, mas, na maioria das vezes, confunde-se com os


CANAL espaços trabeculares da região anterior do corpo da mandíbula.
INCISIVO Ele não se exterioriza, não apresenta paredes e é percorrido pelos
ramos incisivos do nervo alveolar inferior.

Fonte: Autoria Própria, 2021.


Aline Vilela Dourado Moitinho ▏ 41

Na face interna da mandíbula, há uma linha semelhante à linha oblíqua, a chamada linha milo-
-hioídea. O músculo milo-hioídeo origina-se na linha milo-hioídea (Figura 3). A linha milo-hioídea
divide a face interna do corpo da mandíbula em duas fossas, a fóvea sublingual, acima e anterior, e
a fóvea submandibular, abaixo e posterior (Quadro 1).

Quadro 1. Fóvea sublingual e fóvea submandibular

Estrutura Aloja Localização Visto estar


Acima do
Fóvea sublingual Glândula sublingual Cavidade oral
músculo milo-hioídeo
Abaixo do
Fóvea submandibular Glândula submandibular Pescoço
músculo milo-hioídeo

Fonte: Autoria Própria, 2021.

Na vista interna do ângulo da mandíbula há rugosidades denominadas tuberosidades pterigo-


ídeas, onde há a inserção do músculo pterigoídeo medial (Figura 3).

Figura 3. Acidentes anatômicos presentes na vista interna do corpo da mandíbula1

Incisura da
mandíbula Cabeça da mandíbula
Processo com face articular
coronoide

Crista temporal
Língula da mandíbula

Forame da mandíbula

Sulco milo-hioídeo

Tuberosidades
Fóvea Fóvea pterigoideas
sublingual Linha submandibular
milo-hioidea

A espinha mentual é uma elevação presente na face interna do corpo da mandíbula na região
da sínfise mentual. A espinha mentual pode apresentar tubérculos, onde originam-se os múscu-
los genioglosso (superior) e gênio-hioídeo (inferior). Acima da espinha mentual pode existir um
pequeno forame chamado foramina lingual, que, quando presente, aloja um ramo da artéria su-
blingual (Figura 4).
A borda inferior do corpo da mandíbula é conhecida como base da mandíbula, pois apresenta
uma cortical óssea muito espessa. Na região interna da base da mandíbula, há as fossas digástricas,
duas depressões, nas quais se fixam os ventres anteriores do músculo digástrico.
A língula da mandíbula é uma pequena saliência, situada no contorno anterior e medial do
forame mandibular, que dá inserção ao ligamento esfenomandibular. Abaixo do forame há o sulco
milo-hioídeo, que aloja o nervo milo-hioídeo, ramo do nervo mandibular, que é ramo do nervo
trigêmeo (V par craniano).
42 ▕ Anatomia

Figura 4. Acidentes anatômicos presentes na vista interna da mandíbula1

Cabeça

Colo
Processo
condilar

Língula da mandíbula
Ramo

Forame da mandíbula

Ângulo

Fóvea
Sulo submandibular
milo-hioídeo
Fóvea sublingual

Linha Tubérculo superior da


milo-hioidea espinha mentual

Foramina Espinha mentual


lingual Fossa
digástrica Tubérculo inferior da
espinha mentual

Corpo da mandíbula

2. ÓRBITA

A cavidade orbital é uma estrutura que aloja os bulbos oculares, os músculos extrínsecos do
olho, nervos, vasos sanguíneos, tecido adiposo retrobulbar e parte do aparelho lacrimal. Apresenta
quatro bordas (supraorbital, infraorbital, lateral e medial) e quatro paredes (teto ou superior, asso-
alho ou inferior, parede lateral e parede medial). Para saber um pouco mais sobre essas estruturas,
veja os quadros a seguir (Quadro 2 e Quadro 3):

Quadro 2. Bordas que compõem a órbita

Borda Formada pelos ossos Possui Aloja


Vasos e nervos supratrocleares
2 reentrâncias:
(V/1) – incisura frontal
Supraorbital Frontal Incisura frontal
Vasos e nervos supraorbitais (V/1) –
Incisura supraorbital
forame supraorbital
Forame infraorbital
Feixe vásculo nervoso infraorbital
Infraorbital Zigomático e maxila (0,5 a 1,0 cm abaixo da
(V/2)
borda)
Pequena elevação: Inserção do ligamento palpebral la-
Lateral Frontal e zigomático Tubérculo orbital (ou teral – tubérculo orbital (ou tubér-
tubérculo de Whitnall) culo de Whitnall)

Fonte: Autoria Propria, 2021.


Aline Vilela Dourado Moitinho ▏ 43

Quadro 2. Bordas que compõem a órbita


Borda Formada pelos ossos Possui Aloja
2 saliências:
Crista lacrimal anterior Ligamento palpebral medial – CLA
Frontal, lacrimal e ma-
Medial (CLA)* Parte do músculo orbicular do olho
xila
Crista lacrimal poste- – CLP
rior (CLP)*
*Entre as duas cristas há uma depressão: a fossa do saco lacrimal, que continua para baixo e para a cavidade
nasal como canal lacrimonasal. A fossa e o canal contêm o saco e o ducto lacrimonasal, respectivamente. Este
último drena a lágrima para a cavidade nasal.

Fonte: Autoria Própria, 2021.

Quadro 3. Paredes que compõem a órbita

Parede Formada pelos ossos Possui Aloja


Glândula lacrimal – fossa lacrimal
Superior (ou teto Frontal e esfenoide (asa Fossa lacrimal
Nervo óptico (II par craniano) e ar-
da órbita) menor) Canal óptico
téria oftálmica – canal óptico
Maxila, zigomático, pa-
Nervo e artéria infraorbital – SI e CI
Inferior (ou assoa- latino (difícil visualiza- Sulco infraorbital (SI);
(acabam emergindo pelo forame
lho da órbita) ção, localiza-se próximo Canal infraorbital (CI)
infraorbital)
à fissura orbital inferior)
Forame etmoidal ante- Nervo e artéria etmoidal anterior
Lacrimal, etmoide, esfe- rior (FEA)* – FEA
Medial
noide e maxila Forame etmoidal pos- Nervo e artéria etmoidal posterior
terior (FEP)* – FEP
Fissura orbital superior Nervos oculomotor, troclear, ab-
(FOS) ducente (III, IV e VI par craniano),
nervo oftálmico (V/1 par) e veias
Zigomático, esfenoide
Lateral Fissura orbital inferior oftálmicas – FOS
(asa maior) e frontal
(FOI) Nervos infraorbital e zigomático,
Forame zigomático-or- artéria infraorbital – FOI
bital (FZO) Nervo zigomático – FZO
*Na junção da parede medial com o teto da órbita, observam-se pequenos orifícios: os forames etmoidais
anterior e posterior.

Fonte: Autoria Própria, 2021.

Antes de emergir no exocrânio através da fissura orbital superior, os III, IV e VI pares cranianos
mantêm íntima relação com o seio cavernoso. Além desses, os nervos oftálmicos e maxilar, ramos
do V par craniano, também estão intimamente relacionados com o seio cavernoso.
A órbita é formada por sete ossos: zigomático, esfenoide, maxila, frontal, etmoide, lacrimal e
palatino. Para decorar os ossos que compõem a órbita, veja o acróstico a seguir (Quadro 4):
44 ▕ Anatomia

Quadro 4. Acróstico para decorar os ossos que compõem a órbita.

Inicial Osso correspondente


Z Zigomático
E Esfenoide
M Maxila
F Frontal
E Etmoide
L Lacrimal
P Palatino

Fonte: Autoria Própria, 2021.

3. MÚSCULOS E INERVAÇÃO DA LÍNGUA

Todos os músculos da língua, com exceção do palatoglosso, recebem inervação motora do ner-
vo hipoglosso (NC XII). O palatoglosso é um músculo palatino inervado pelo plexo faríngeo. Para
sensibilidade geral (tato e temperatura), a mucosa dos dois terços anteriores da língua é suprida
pelo nervo lingual, um ramo do nervo mandibular do trigêmeo (NC V3). Para sensibilidade especial
(paladar), essa parte da língua, com exceção das papilas circunvaladas, é suprida pelo nervo corda
do tímpano, um ramo do nervo facial (NC VII). O nervo corda do tímpano une-se ao nervo lingual na
fossa infratemporal e segue anteriormente em sua bainha. A mucosa do terço posterior da língua
e as papilas circunvaladas são supridas pelo ramo lingual do nervo glossofaríngeo (NC IX) para
sensibilidade geral e especial. Brotos do nervo laríngeo interno, um ramo do nervo vago (NC X), são
responsáveis sobretudo pela sensibilidade geral, mas também por parte da sensibilidade especial,
de uma pequena área da língua imediatamente anterior à epiglote (Figura 5). Esses nervos basi-
camente sensitivos também conduzem fibras secretomotoras parassimpáticas para as glândulas
serosas na língua.

Figura 5. Inervação da língua8

M. laríngeo interno (NC X)

N glossofaríngeo (NC IX)


M. palatogrosso
sensibilidade geral e especial
(N. vago, NC X)

Papilas circunvaladas Inervação superposta

N. corda do tímpano (NC VII),


Todos os outros músculos da
sensitivo especial
língua (N. hipoglosso, NC XII)

N. lingual (NC V3)


sensitivo geral
NERVOS MOTORES
NERVOS SENSITIVOS
Vista superior

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