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residência em
enfermagem
2ª EDIÇÃO
Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC); Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente (UESC); Ex-
periência profissional em docência em enfermagem pela Universidade Federal de Sergipe (UFS) e da medicina pela Faculdade Santo
Agostinho em Vitória da Conquista – BA; Experiência em Gestão com coordenação do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)
no município de Itanagra – BA; Experiência assistencial em serviço de urgência e emergência hospitalar no Hospital Gabriel Soares em
Aracaju – SE e Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Vitória da Conquista – BA. Atualmente, professora, autora e coordenadora de
Enfermagem da Editora Sanar e E-Sanar e docente da Faculdade Ruy Barbosa.
Mestre em Enfermagem, pela Universidade Federal do Espírito Santo. Graduada em Enfermagem pela Universidade Estadual de Santa
Cruz. Atualmente é Enfermeira da Universidade Federal do Sul da Bahia. Enfermeira emergencista do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência de Salvador de 2012 a 2016. Experiência em saúde da mulher, neonatologia e urgência e emergência.
Autores
Doutoranda em Saúde Coletiva pelo Instituto de Saúde Coletiva Priscila Thayane Nascimento de Oliveira
da Universidade Federal da Bahia; Mestre em Saúde Coletiva pelo
Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sirio Libanês; Especia- Mestre em Ciências da Saúde, pela Universidade Estadual de San-
lista em formato de Residência em Terapia Intensiva pela Universi- ta Cruz. Especialista em Enfermagem em Terapia Intensiva sob a
dade Federal da Bahia; Enfermeira formada na Universidade Esta- forma de Residência pela Universidade Federal da Bahia. Especia-
dual de Santa Cruz; Docente e experiência em Unidade de Terapia lista em Enfermagem do Trabalho e Saúde do Trabalhador pela
Intensiva e atendimento pré-hospitalar. Faculdade de Ciências e Tecnologia. Graduada em Enfermagem
pela Universidade Estadual de Santa Cruz.
Josias Alves de Oliveira
Rudval Souza da Silva
Especialista em Enfermagem em Cardiologia e Hemodinâmica
pela Faculdade de Tecnologia e Ciências, Especialista em Saúde, Enfermeiro, graduado pela Universidade Católica do Salvador
Desastre e Desenvolvimento pela Universidade Federal do Rio de (UCSal). Doutor em Enfermagem pelo Programa de Pós-gradua-
Janeiro. Enfermeiro com atuação em Unidade de Terapia Intensiva ção em Enfermagem da Escola de Enfermagem da Universidade
e Atendimento Pré-Hospitalar. Federal da Bahia com Doutorado Sanduíche na Escola Superior
de Enfermagem do Porto, Porto, Portugal, com bolsa da CAPES.
Especialista em Cuidados Paliativos pela Asociácion Pallium Lati-
noamérica – Universidad Del Salvador, Buenos Aires, Argentina.
Líder do Grupo de Pesquisa sobre o Cuidado em Enfermagem
(GPCEnf ) e Professor Adjunto da Universidade
do Estado da Bahia (UNEB/Campus VII) – Senhor do Bonfim-BA.
Apresentação
A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fundamen-
tal importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames em Enfermagem:
1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores especializados.
2. 100% das questões são de concursos passados.
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nos concursos.
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o seguinte
modelo:
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DÍFICIL
Bom Estudos!
Geisel Alves
Editor
Sumário
3. Saúde Coletiva....................................................................................................................... 55
7. Urgência e Emergência..........................................................................................................209
8. Saúde da Mulher...................................................................................................................262
9. Saúde da Criança...................................................................................................................292
Alternativa E: CORRETA. A organização dos serviços de questão social. O órgão que cuidava da saúde públi-
saúde no Brasil antes do SUS vivia em mundos se- ca vinculava-se ao Ministério da Justiça e Negócios
parados: de um lado, as ações voltadas para a pre- Interiores. A realização de campanhas lembrava uma
venção, o ambiente e a coletividade, conhecida co- operação militar e muitas das ações realizadas inspi-
mo saúde pública; de outro, a saúde do trabalhador, ravam-se no que se denomina polícia sanitária1, con-
integrando a medicina previdenciária e as modalida- forme retrata a foto do enunciado. A campanha de
des de assistência médica liberal e filantrópica.1 vacinação contra a varíola foi alvo de forte resistên-
cia de diversos grupos sociais durante o século XIX e
em 1923. Desse modo, os trabalhadores vinculados ⒺⒺ Os custos com os serviços de saúde sempre fo-
a essas caixas passavam a ter acesso a alguma as- ram altos, o que levava o Estado a dividir as despe-
sistência médica.1 sas com as empresas privadas que ofereciam servi-
Alternativa B: INCORRETA. Em 1930, a medicina previ- ços de saúde.
denciária passa por certa expansão e as CAPs são
substituídas por vários Institutos de Aposentado- GRAU DE DIFICULDADE
rias e Pensões (IAP). Assim, era criado um instituto
para cada categoria de trabalhadores: comerciários Alternativa B: CORRETA. A atenção à saúde no Brasil no
(IAPC), industriários (IAPI), bancários (IAPB), servi- século 20 era restrita aos trabalhadores (e seus fa-
dores do Estado (Ipase), etc. miliares), que tinham carteira assinada e, dessa for-
Alternativa C: INCORRETA. Em 1966, todos os institutos ma, contribuíam com a previdência, tendo assis-
foram unificados no Instituto Nacional de Previdên- tência médica por parte das empresas. Também ti-
cia Social (INPS), com exceção do Ipase. nham acesso aqueles que podiam pagar pelo servi-
Alternativa D: INCORRETA. O Instituto Nacional de As- ço oferecido pelas instituições privadas. O restante
sistência Médica da Previdência Social (INAMPS) foi ficava por conta das instituições filantrópicas, ações
criado pelo regime militar em 1974, pelo desmem- pontuais e campanhas realizadas pelo governo em
bramento do INPS. O INAMPS dispunha de estabe- situações de epidemias. O Estado não tinha a res-
lecimentos próprios, mas a maior parte do atendi- ponsabilidade de prover saúde para a população,
mento era realizado pela iniciativa privada. Os con- o que só aconteceu com a criação do SUS. Partindo
vênios estabeleciam a remuneração por procedi- dessa premissa, pode-se afirmar que o sistema de
mento, consolidando a lógica de cuidar da doença saúde da época era insatisfatório e não atendia às
e não da saúde. Era voltado principalmente para a necessidades de saúde da população.
prestação de serviços médico-hospitalares a clien-
telas previdenciárias. REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA
Alternativa E: INCORRETA. A sigla IAPAS se refere ao Ins-
tituto de Administração Financeira da Previdência
Social, não ao Instituto de Administração da Pre-
vidência Social. Esse órgão se fundiu ao INPS em
05 (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE - RESIDÊNCIA
MULTIPROFISSIONAL / ENFERMAGEM - 2017) Leia as
afirmações a seguir:
1990 para formar o Instituto Nacional do Seguro
Social (INSS). I. A Conferência de Alma-Ata, promovida pela
OMS no Canadá, aprovou como meta de seus
países membros a “saúde para todos no ano
RESUMO PRÁTICO
Durante os últimos anos, o processo de implantação e consolidação do Sistema único de Saúde - SUS,
desde sua concepção na Constituição Federal, em 1988, vem sendo objeto de inúmeros instrumentos nor-
mativos, como forma de assegurar a regulamentaçãoe colocar em prática os objetivos, diretrizes e princí-
pios do mesmo.
A Constituição Federal,considerada o marco jurídico inicial, onde “nasce o SUS”, traz em seus entre os
artigos 196 e 200, o “registro do SUS”. bem como suas iretrizes e alguns dos princípios do SUS, conforme
podemos verificar abaixo:
“Art. 198. As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e
constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes:
Uma vez constituído o SUS, houve a necessidade de regulamentação, o que aconteceu em 1990, com
a promulgação das duas Leis Orgânicas da Saúde (LOS). Além disso, temos marcos jurídicos que surgiram
com os avanços e necessidades das políticas de saúde. Vejamos os mais importantes:
1. Lei 8.080/90: dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organi-
zação e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.
Os Princípios do SUS
Os princípios do sus são cobrados em provas. Muitos concursos utilizam em questões a divisão teóri-
ca dos princípios:
Princípios Princípios
Doutrinários Organizativos
Todos os outros
Universalidade do art.7º da
LOS 8.080/90
Equidade
Integralidade
3. Decreto 7.508/11: regulamenta a Lei Orgânica 8.080/90 e traz em seu artigo 2º alguns conceitos muito
cobrados pelas bancas, vejamos:
Região
de saúde Espaço Geográfico;
Porta
de Entrada Serviço de atendimento inicial;
Comissões
Intergestores Instancias de Pactuação;
Mapa
da Saúde Descrição Geográfica;
Serviços
Especiais de
Acesso Aberto
Atendimento a situalções relacionadas ao trabalho;
Protocolo
Clínico e Documento que estabelece: critérios para o diagnóstico
Diretriz
Terapêutica
da doença ou do agravo à saúde.