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FUNDAÇÃO EDUCACIONAL LUCAS MACHADO

FACULDADE CIÊNCIAS MÉDICAS DE MINAS GERAIS


DISCIPLINA DE METODOLOGIA CIENTÍFICA

ALICE LETÍCIA BUENO SANTOS


CLARA OLIVEIRA MOL
ESTELA OLIVEIRA LARA
MASSARA LÍVIA BATISTA LIMA
ARAÚJO LUIZA MENEZES CORRÊA
JENNIFER PRADO SATURINO

CÂNCER DE MAMA: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


PRECOCE

BELO HORIZONTE
2023
ALICE LETÍCIA BUENO SANTOS
CLARA OLIVEIRA MOL
ESTELA OLIVEIRA LARA
MASSARA LÍVIA BATISTA LIMA
ARAÚJO LUIZA MENEZES CORRÊA
JENNIFER PRADO SATURINO

CÂNCER DE MAMA: A IMPORTÂNCIA DO DIAGNÓSTICO


PRECOCE

Trabalho acadêmico apresentado à disciplina de


Metodologia Cientifica do Curso de Enfermagem a
Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais
(FCMMG). Requerido pelo prof. Maria Alice.

Belo Horizonte - MG
2023
SUMÁRIO
1 REVISÃO DE LITERATURA........................................................................................5
2 INTRODUÇÃO..............................................................................................................6
2.1 MODIFICAVEIS.....................................................................................................................7
2.1 NÃO MODIFICAVEIS...........................................................................................................7
2.2 PROBLEMATIZAÇÃO...........................................................................................................8
2.3 JUSTIFICATIVA.....................................................................................................................8
2.4 HIPOTÉSE...............................................................................................................................8
3 OBJETIVOS..................................................................................................................8
3.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................................8
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...................................................................................................9
4 MÉTODO......................................................................................................................9
5 REFERÊNCIAS...........................................................................................................11
1. REVISÃO DE LITERATURA

Atualmente, as principais causas de adoecimento e óbito na população mundial são as


doenças e agravos não transmissíveis (DANT). Estima-se que em 2018, as DANT
foram responsáveis por 36 milhões de óbitos (36%), com destaque para as doenças
cardiovasculares (48%), seguido do câncer (21%). (GOV.BR ,2019).

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer a neoplasia da mama é o tipo mais


comum entre as mulheres no Brasil e no mundo, seguido do de pele não melanoma,
correspondendo cerca de 25% dos casos novos de câncer de mama cada ano, sendo que
em 2016, foram registrados no Brasil, 16.069 óbitos por câncer de mama em mulheres e
a estimativa para o ano de 2020 é de 66.280 novos casos (INCA, 2020).

A partir da década de 80, foram desenvolvidas no Brasil políticas públicas referentes ao


câncer de mama, principalmente através do Programa Viva Mulher, apresentado em
1998 (UNIFESO, 2020).

Houve, nesse período, o início do incentivo federal às ações para o Controle do Câncer
de Mama, que tem como finalidade diminuir a exposição aos fatores de risco, melhorar
a qualidade de vida das pacientes com essa patologia e reduzir o índice de mortalidade.
Todos esses objetivos se encontram em concordância com as diretrizes atuais da política
de controle do câncer, publicadas pela Portaria GM/MS1 no 874, de 2013, e com a
Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (UNIFESO, 2020).

O diagnóstico precoce possibilita tratamentos menos invasivos e com maior taxa de


sucesso, o conhecimento acerca dos fatores de risco possibilita que o rastreamento do
câncer seja mais eficaz e rápido (INCA, 2021).
2. INTRODUÇÃO

O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no mundo(INCA, 2019) os fatores


de risco relacionados à vida reprodutiva da mulher (menarca precoce, nuliparidade,
idade da primeira gestação a termo acima dos 30 anos, anticoncepcionais orais,
menopausa tardia e terapia de reposição hormonal) estão bem estabelecidos em relação
ao desenvolvimento e diagnóstico do câncer de mama.

Atrasos no diagnóstico e no início do tratamento do câncerde mama aumenta


m a ansiedade sentida pelas mulheres e podem impedir a cura, reduzindo as
taxas de sobrevivência (SOUZA et al., 2008). Alguns estudos evidenciam que
um atraso de mais de três meses entre o início dos sintomas e o tratamento
está associado com menores taxas de sobrevida (SCIELO BR, 2018).

O acesso e o tempo para o diagnóstico e tratamento do câncer de mama variam nas


diversas regiões do país, dependendo de fatores geográficos e socioeconômicos
(SAUDE DA MULHER NO RASTREAMENTO, DIAGNÓSTICO E
ACOMPANHAMENTO DO CÂNCER DE MAMA,2020).
O atraso no tratamento do câncer de mama pode ser dividido em três fases: a primeira
ocorre a partir do primeiro sintoma até a consulta médica; a segunda ocorre da primeira
consulta até o acesso ao serviço de referência especializado em seu tratamento; e a
terceira, da primeira avaliação neste serviço até o início do tratamento específico
(SAUDE DA MULHER NO RASTREAMENTO, DIAGNÓSTICO E
ACOMPANHAMENTO DO CÂNCER DE MAMA,2020).

O câncer de mama deve ser abordado por uma equipe multidisciplinar visando o
tratatamento integral da paciente (BVSM, 2019). As modalidades terapêuticas
disponíveis atualmente são a cirúrgica e a radioterapia para o tratamento loco regional, e
a hormonioterapia e a quimioterapia para o tratamento sistêmico (BVSM, 2019)

Nas rendes de atenção à saúde (RAS) o rastreamento do câncer iniciasse a partir da


identificação de fatores de risco na população feminina, são eles:
1.1 MODIFICAVEIS

Obesidade e sobrepeso após a menopausa, sedentarismo e inatividadefísica, consumo de bebida


alcoólica, exposição frequente a radiações ionizantes (raios X), uso de contraceptivos hormonais
(estrogênio e progesterona) e reposição hormonal pós-menopausa, principalmente por mais de 5
anos.

2.1 MODIFICAVEIS

Sexo feminino, primeira menstruação antes de 12 anos, nuliparidade,primeira gravidez após os


30 anos, parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos, história familiar de câncer de
ovário,história familiar de câncer de mama na família (mãe, irmã, filha ou algum homem),
principalmente antes dos 50 anos e alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e
BRCA2.

A partir dos fatores de risco modificáveis ou não, passa-se a observar os fatores de risco
específicos e a conduta para cada um deles.

O diagnóstico é confirmado em conjunto a um tripé com exame clinico, exame de


imagem e análise cito-histopatológica. Apesar de todo o processo de rastreamento do
câncer de mama ainda sim existem diagnósticos tardios existem pela falta de
conhecimento dos fatores de risco e do processo de rastreamento da doença.
2.2 PROBLEMATIZAÇÃO:

Qual a importância da informação na prevenção do câncer de mama e consequente


diminuição de incidência?

2.3 JUSTIFICATIVA:

Ao observar o grande número de casos do câncer de mama, notou-se a viabilidade de


elaborar um projeto de pesquisa com ênfase na prevenção de tal e redução de
incidências.

2.4 HIPOTÉSE:

Se as mulheres possuírem acesso a informações sobre o câncer de mama a prevenção


será mais efetiva e a incidência diminuirá.

3. OBJETIVOS

3.1 OBJETIVO GERAL:

Avaliar o conhecimento das mulheres sobre o controle do câncer de mama no Brasil,


com foco na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento, visando contribuir para que
as mulheres fiquem cientes sobre os fatores de risco dessa neoplasia.

3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Avaliar o nível de conhecimento das mulheres sobre o câncer de mama.

Identificar possíveis lacunas no entendimento das mulheres sobre fatores de risco e


prevenção do câncer de mama.

Analisar a percepção das mulheres em relação aos métodos de detecção precoce,


como mamografias e autoexame.

Verificar a eficácia das campanhas de conscientização existentes sobre o câncer de


mama na sua comunidade.

Esses objetivos específicos foram delineados para abordar diversas dimensões do


controle do câncer de mama, desde a conscientização até o tratamento e
acompanhamento, com o intuito de fornecer uma análise abrangente do cenário atual.

4. MÉTODO
Método: Estudo observacional - Coletar dados com mulheres jovens, de meia idade e
idosas sobre as suas vivencias relacionadas sobre a importância da prevenção do câncer
de mama.

De acordo com o estudo anterior, é notório a falta de conhecimento de uma grande


porcentagem das mulheres acerca do câncer de mama. Diante disso, fizemos uma
pesquisa com 128 mulheres brasileiras entre 19 e 60 anos, elaboramos 9 perguntas,
sobre algumas vivencias e curiosidades sobre o câncer de mama. Com os resultados,
podemos observar que 51% das mulheres nunca fizeram uma mamografia ou exame
clínico das mamas. Perguntamos o que levaram essas mulheres a não realizarem o
exame. Falaram sobre a falta de disseminação da informação, constrangimento e dor ao
realizar o exame clínico, dificuldade de marcar as consultas de rotina pelo o SUS, falta
de tempo e não colocar a saúde como segundo plano. Assim, com toda a análise
necessária, conseguimos um número satisfatório de respostas, realizando gráficos e
obtendo relatos para a construção do nosso projeto de pesquisa.
5. REFERÊNCIAS

FONSECA, Shinaider; ROSA. Saúde da Mulher no Rastreamento, Giagnóstico


e Acompanhamento do Câncer de Mama. São Paulo: Saraiva, 2020.
COUTINHO, Giselle, DE MEDEIROS; GOMES, Clarice, CHAGAS TEODÓZIO;
NOGUEIRA, Erica Alves, FABRO; SALES, Suzana, DE AGUIAR; MACHADO,
Artur, Henrique, LOPES; CORDEIRO, Bárbara, DE CONTE; VIEIRA, Erisvan, DA
SILVA; PESTANA, Lyssandra, Luiza, COELHO; FERREIRA, Nitza, MUNIZ;
PIMENTEL, Sara Isabel, DE CARVALHO, SCHUAB; BERGMANN, Anke;
SANTOS, Luiz Claudio, THULER. Fatores Associados ao Atraso entre o
Diagnóstico e o Início do Tratamento de Câncer de Mama: um Estudo de
Coorte com 204.130 Casos no Brasil. Revista Brasileira de Cancerologia.
Rio de Janeiro, 2020
Estudo revela: Falta de Informação Ainda é Barreira do Câncer de Mama.
In: Sociedade Brasileira de Mastologia. Disponível em: <
https://www.sbmastologia.com.br/cancer-de-mama-falta-de-informacao- ainda-e-
barreira/ > Acesso em dia 07 de outubro de 2023.

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