DETECÇÃO DE CANCER DE MAMA E OS PARADGMAS VIVENCIADOS
NAS REGIÕES DO BRRASIL
Lucas Emanoel¹ ; Paola Roberta²; Pedro Timbó³; Arlysson Verissimo4.
INTRODUÇÃO: O câncer ocorre devido células normais sofrerem mutações,
consequentemente causando danos nos genes celulares, e assim, ao invés de seguir o processo natural de morte celular, estas células continuam a dividir-se de maneira descontrolada formando maiores quantidades de células anormais, e eventualmente produzindo células cancerosas. “O controle dessa doença se dá através da detecção precoce, na qual a lesão se restringe ao parênquima mamário, com um tamanho de no máximo três centímetros, permitindo o uso de recursos terapêuticos menos mutiladores e maior possibilidade de cura” (Silva, et al. (2012) apud Brasil, 2021). No que diz respeito à disponibilidade de recursos físicos e humanos necessários para garantir o acesso das mulheres aos serviços diagnósticos, é apresentado segundo os dados da Avaliação dos Serviços de Saúde a distribuição espacial de equipamentos de mamografia e médicos ginecologistas. Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA), as diretrizes brasileiras para o rastreamento do câncer de mama recomendam a mamografia para mulheres de 50 a 69 anos, a cada 2 anos, devendo ser orientadas sobre os riscos e benefícios do rastreamento mamográfico, ofertando o seu direito de aceitar ou não a realização do exame, sendo contraindicado então para mulheres menores de 50 anos e acima de 70 anos. MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo descritivo quantitativo do tipo Analise de dados e comprovação de evidencias associado a plataforma PROADESS em conjunto com artigos da Revista Brasileira de Enfermagem, Sciello, Biblioteca Virtual em Saúde. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após leitura de artigos e dados estatísticos, é possível verificar causas e consequências, nem todos os estados do Brasil, possui tecnologias de saúde de forma adequada para que possíveis neoplasias sejam diagnosticada de forma precoce. O percentual de mulheres de 50 a 69 anos de idade que realizaram a mamografia na região de saúde de residência é um importante indicador sobre os efeitos da regionalização no acesso aos serviços de saúde. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os dados epidemiológicos apresentados revelam que em determinadas regiões do pais como Norte, Nordeste e Centro-Oeste, os indicadores de evolução de diagnóstico precoce de neoplasias de câncer de mama, apesar do deslocamento dessas mulheres que em toda pesquisa foi relacionado a um dos maiores impasses de acesso do público aos serviços de saúde. Ainda que seja feito campanhas como “Outubro Rosa” que enfatiza a atenção das mulheres para um diagnóstico precoce de possíveis neoplasias mamaria. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SILVA, Pamella Araújo da. Câncer de mama: fatores de risco e detecção precoce. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasilia-Df, v. 6, n. 64, p. 64- 1016, fev. 2012. AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO SISTEMA DE SAÚDE. N O 1, OUT/2017: Detecção de câncer de mama nas Regiões de Saúde no período 2010-2015. 1 ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2017. 1 p. GUIMARÃES, Amanda da Silva. PREVENÇÃO E DETECÇÃO PRECOCE DO CÂNCER DE MAMA NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA. Brazilian Journal Of Surgery And Clinical Research. Rondônia, p. 84-88. nov. 2020.