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FACULDADE SANTA TEREZINHA – CEST

CURSO DE ENFERMAGEM

1º PERÍODO Turno - Noturno


DISCIPLINA: GENÉTICA E CITOLOGIA
PROFESSOR (A): Enio Soares
ALUNO (A): Carla Cristina Costa dos Santos

TDE: fichamento

“O câncer de colo de útero (CCU) conhecido como câncer cervical é


uma doença prevenível, curável, pois quando diagnosticado e tratado na fase
inicial tem elevado índice de cura.”
“O câncer de colo de útero ainda é muito prevalente em países com
baixo índice de desenvolvimento e tem ocasionado número alto de morte em
mulheres jovens.”
“Os sintomas de câncer cervical não são claros e podem ser
interpretados de forma diferente pelos profissionais.”
“Nesse ponto, é necessário avaliar, além desses sintomas, a história
do rastreamento dessas mulheres (indicando seus resultados e frequência),
bem como a possibilidade de realização de diversos exames experimentais
como a colposcopia e o teste de HPV.”
“Além dos fatores genéticos, vários fatores ambientais também estão
envolvidos no processo do câncer. Entre eles, a infecção pelo HPV e o
tabagismo aumentam a progressão dos tumores causados pelo HPV.”
“O HPV é um vírus de ácido desoxirribonucleico (DNA) que possui alta
afinidade por mucosas e epitélios. Sua transitoriedade infecciosa oferece
menos riscos para o desenvolvimento carcinogênico, porém sua atuação
crônica nas células do cérvix uterino gera alterações a nível molecular
precursoras de neoplasias.”
“Nesse sentido, após o estabelecimento irreversível das lesões nas
células, provocadas pelo HPV, conforme a predisposição genética,
imunológica, o subtipo do vírus infectante e o tecido, as lesões neoplásicas
variam suas nomenclaturas: carcinoma espinocelular (CEC), carcinoma
adenoescamoso (ASC) e adenocarcinoma cervical (CA).”
“O câncer cervical é a terceira causa de morte de mulheres chinesas
entre 15 e 44 anos, sendo o segundo câncer mais comum. Na Índia não é
diferente, sendo o segundo colocado em mulheres e trazendo uma estimativa
de aproximadamente 77.100 mortes anualmente.”
“Uma análise da situação econômica e educacional de todo o ciclo de
vida relacionado ao rastreamento do câncer do colo do útero na Índia, China,
México, Rússia e África do Sul mostrou que as mulheres com níveis de
educação mais elevados têm maior probabilidade programas de rastreamento
do câncer do colo do útero.”
“É necessário salientar que a incidência tem aumentado nos países em
desenvolvimento, justamente pela falta de métodos eficazes de prevenção e
rastreamento.”
“Isso comprova que países em desenvolvimento têm incidências
maiores de câncer cervical em decorrência da falta de métodos de prevenção
eficazes e rastreamento.”
“A pesquisa dos autores supracitados demonstrou que as
características individuais como, baixa condição socioeconômica e viver em
comunidades rurais está relacionado a dificuldade de rastreamento do câncer
cervical.”
“A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a
população-alvo para as práticas de testagem sejam mulheres entre 25 e 64
anos, e a cobertura dessa população deve chegar a pelo menos 80% e, por
meio de diagnóstico e tratamento corretos, torna-se possível reduzir a chance
de desenvolvimento invasivo desse câncer até 90%.”
“O intervalo entre exames deve ser de no mínimo três anos, após duas
coletas anuais, que tiveram como resultado negativo.”
“A baixa escolaridade é um ponto relevante, pois limita a adesão das
mulheres às ações e medidas preventivas e dificulta a compreensão da
importância da testagem.”
“A quimioterapia é uma alternativa comum de tratamento para o
combate ao câncer, esta técnica permite exterminar regiões de
desenvolvimento tumoral que não são acessíveis pela cirurgia e pela
radioterapia.”
“O tipo de tratamento dependerá do estadiamento da doença, tamanho
do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
Normalmente inclui ressecção cirúrgica para doença em estágio inicial ou
radioterapia mais quimioterapia para doença localmente avançada.”

REFERÊNCIAS
BARBOSA LOPES, Ana Beatriz. Et al. Câncer de colo de útero. Brazilian
Journal of Health Review, Curitiba, v.4, n.4, p.16428-16438 jul./aug. 2021.

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