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de colo uterino -
papanicolaou
Lenize
Magnitude do câncer
• Com aproximadamente 570 mil casos novos por ano no mundo o câncer do
colo do útero é o quarto tipo de câncer mais comum entre as mulheres. Ele
é responsável por 311 mil óbitos por ano, sendo a quarta causa mais
frequente de morte por câncer em mulheres (IARC, 2020)
• No Brasil, em 2020, são esperados 16.710 casos novos, com um risco
estimado de 15,38 casos a cada 100 mil mulheres. É a terceira localização
primária de incidência e a quarta de mortalidade por câncer em mulheres
no país, sem considerar tumores de pele não melanoma (INCA, 2019)
• Em 2019, ocorreram 6.596 óbitos por esta neoplasia, representando uma
taxa ajustada de mortalidade por este câncer de 5.33/100 mil mulheres
(INCA, 2021b)
INCIDÊNCIA
• O câncer do colo do útero é o terceiro mais incidente na população
feminina brasileira, excetuando-se os casos de câncer de pele não
melanoma.
• Políticas públicas nessa área vêm sendo desenvolvidas no Brasil
desde meados dos anos 80 e foram impulsionadas pelo Programa
Viva Mulher, em 1996.
É uma doença de desenvolvimento lento, que
pode cursar sem sintomas em fase inicial e
evoluir para quadros de:
conhecer o método
a periodicidade e a
população-alvo recomendados
Papanicolaou???
Para maior segurança do diagnóstico, os
dois primeiros exames devem ser anuais.
Se os resultados estiverem normais, sua
repetição só será necessária após três
anos.
64 anos
• Os exames periódicos devem seguir até os 64 anos de
idade e, naquelas mulheres sem história prévia de doença
neoplásica, interrompidos quando essas mulheres
tiverem pelo menos dois exames negativos consecutivos
nos últimos cinco anos .
• Para mulheres com mais 64 anos de idade e que nunca se
submeteram ao exame citopatológico, deve-se realizar
dois exames com intervalo de um a três anos. Se ambos
os exames forem negativos, essas mulheres podem ser
dispensadas de exames adicionais
• É importante destacar que a priorização
de uma faixa etária não significa a
impossibilidade da oferta do exame
para as mulheres mais jovens ou mais
velhas. Na prática assistencial, a
anamnese bem realizada e a escuta
atenta para reconhecimento dos fatores
de risco envolvidos e do histórico
assistencial da mulher são
fundamentais para a indicação do
exame de rastreamento (BRASIL, 2010).
O êxito das ações de rastreamento depende dos seguintes pilares:
• Informar e mobilizar a população e a sociedade civil organizada;
• Alcançar a meta de cobertura da população alvo;
• Garantir acesso a diagnóstico e tratamento;
• Garantir a qualidade das ações;
• Monitorar e gerenciar continuamente as ações
Os eixos de atuação da detecção
precoce do INCA são:
Pele da mama
avermelhada, retraída
Alterações mamilo;
ou parecida com
casca de laranja;
Pequenos nódulos na
região embaixo dos Saída espontânea de
braços (axilas) ou no líquido dos mamilos
pescoço;
Detecção precoce
• O câncer de mama pode ser detectado em fases iniciais, em grande parte dos
casos, aumentando assim a possibilidade de tratamentos menos agressivos e com
taxas de sucesso satisfatórias.
Todas as mulheres, independentemente da idade, devem ser estimuladas a
conhecer seu corpo para saber o que é e o que não é normal em suas mamas. A
maior parte dos cânceres de mama é descoberta pelas próprias mulheres.
Além disso, o Ministério da Saúde recomenda que a mamografia de rastreamento
(exame realizado quando não há sinais nem sintomas suspeitos) seja ofertada
para mulheres entre 50 e 69 anos, a cada dois anos.
A recomendação brasileira segue a orientação da Organização Mundial da Saúde
e de países que adotam o rastreamento mamográfico
• Mamografia é uma
radiografia das mamas feita
por um equipamento de
raios X chamado
mamógrafo, capaz de
identificar alterações
suspeitas de câncer antes
do surgimento dos
sintomas, ou seja, antes
que seja palpada qualquer
alteração nas mamas
Os principais benefícios e riscos desse exame
são:
Benefícios:
• Encontrar o câncer no início e permitir um tratamento menos agressivo.
• Menor chance de a paciente morrer por câncer de mama, em função do tratamento precoce
Riscos:
• Resultados incorretos:
• Suspeita de câncer de mama, sem que se confirme a doença. Esse alarme falso (resultado
falso positivo) gera ansiedade e estresse, além da necessidade de outros exames.
• Câncer existente, mas resultado normal (resultado falso negativo). Esse erro gera falsa
segurança à mulher.
• Ser diagnosticada e submetida a tratamento, com cirurgia (retirada parcial ou
total da mama), quimioterapia e/ou radioterapia, de um câncer que não
ameaçaria a vida. Isso ocorre em virtude do crescimento lento de certos tipos de
câncer de mama.
• Exposição aos Raios X. Raramente causa câncer, mas há um discreto aumento do
risco quanto mais frequente é a exposição. Esse dado não deve desestimular as
mulheres a se submeterem à mamografia, já que a exposição ao Raio X durante
esse exame é bem pequena, tornando o método bastante seguro para a detecção
precoce
• As pesquisas não mostraram benefícios claros
do exame físico de mama realizados por
profissionais de saúde ou pelas próprias
Exame clínico mulheres no rastreamento do câncer de mama.
Existem poucas evidências de que o exame
e autoexame físico ajude a diagnosticar o câncer de mama
da mama precocemente quando as mulheres também
fazem mamografias de rastreamento. Por isso,
não se recomenda o exame clínico regular da
mama e o autoexame da mama.