CÂNCER E O

ENVELHECIMENTO

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 CÂNCER E O ENVELHECIMENTO

Profª Esp. PRISCILLA RODRIGUES CAMINHA CARNEIRO

Enfermagem Geronto-Geriátrica

priscillarcaminha@hotmail.com 22/04/20 2
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 Um grande desafio para os
especialistas na área da oncologia: de
todos os casos de câncer no mundo,
70% acontecem na terceira idade. O
envelhecimento e a diminuição da
capacidade de recuperação das
células fazem com que o corpo dos
idosos seja mais suscetível a tumores.
 Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em
cada quatro homens entre 60 e 79 anos no mundo tem ou
vai desenvolver algum tipo de câncer.

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 E entre as mulheres de 60 e 79 anos, o índice é ainda maior:
uma em cada três. 6
 Justificativas para o aumento de
câncer entre e os idosos
1. A primeira está relacionada com as mudanças
biológicas, associadas ao envelhecimento, que
prejudicam a capacidade de resistir às doenças;

2. Mudanças no sistema imune (menor atividade das

células T, redução dos níveis de interleucina 2 e da
resposta mitogênica) prejudicam a capacidade do
organismo de reconhecer células cancerígenas e
destruí-las. 7
 Fatores de risco
 Idade
 Hereditariedade
 Dieta
 Água consumida
 Tabaco
 Álcool
 Radiação
 Radiação Ultravioleta
 Exposição a substâncias carcinogênicas no
trabalho
 Rádon
 O NATIONAL CANCER INSTITUTE
(Instituto Nacional do Câncer) admite que a
idade é o único fator de risco mais importante
para o câncer.

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 Em pesquisa recente, a OMS aponta a
expansão das mortes por câncer como um
fenômeno global. O número de óbitos pela
doença cresceu 22% em 15 anos – de 6,9
milhões, em 2002, para 8,8 milhões, em
2015, para 2030, a estimativa é de que 21
milhões de pessoas morram de câncer.

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 O presidente da Sociedade Brasileira de
Geriatria e Gerontologia (SBGG), Tarso
Mosci, esclarece que o câncer tem o
envelhecimento como um de seus
principais fatores de risco.
Salvo algumas exceções, a grande maioria
dos tipos da doença tem maior incidência
com o avançar da idade. “As pessoas estão
vivendo mais e, com isso, também têm
maior risco de desenvolver câncer”,
constata

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 Desafios específicos para
idosos com Câncer:
 No idoso a presença de múltiplas condições aumenta
o risco de complicações, incapacidade e morte nessa
população diagnosticada com câncer. As
preocupações relativas à maneira como órgãos já
comprometidos de pacientes idosos irão tolerar a
quimioterapia e outras terapias para o câncer podem
causar impacto nas decisões de tratamento. As taxas
de sobrevida nessa população são mais baixas do que
nos indivíduos mais jovens para a maioria dos tipos
de câncer, mesmo quando diagnosticados em estágio
similar. 12
 O médico, professor e pesquisador do
INCA Luiz Claudio Santos Thuler observa
que é cada vez maior o número de idosos
com melhor qualidade de vida, o que faz
com que mantenham um quadro de saúde
mais equilibrado. Segundo ele, isso torna
ainda mais importante a avaliação clínica
individual do paciente. “As pessoas estão
chegando mais saudáveis à velhice.
Precisamos avaliar caso a caso, pois
muitos idosos podem ser tratados com os
mesmos procedimentos que alguns
pacientes mais jovens. Se as
comorbidades estão controladas, o idoso
pode receber um tratamento mais
adequado ao seu quadro, sem tantas
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restrições”, argumenta.
 Entretanto, essa não foi a realidade encontrada por Thuler
em um estudo que coordena no INCA. Uma avaliação com
40 mil pacientes de câncer de pulmão, em todo o Brasil,
mostrou que aqueles acima de 70 anos recebem 39% menos
quimioterapia, 31% menos cirurgia e 14% menos
radioterapia. Para o pesquisador, isso acontece, de modo
geral, devido ao excesso de cuidado do oncologista com o
paciente da terceira idade, que geralmente apresenta
comorbidades. “Se a avaliação clínica assegurar que o
idoso tem condições de receber um atendimento padrão,
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não há por que ser subtratado”, acredita.

O que é câncer de próstata

Tumor ,mais prevalente no homem .

Causa
 Perda do equilíbrio entre a proliferação e a morte celular programada
geneticamente.
Sintomas

 Dificuldade para urinar,

 necessidade de urinar mais
vezes
 dor óssea, quando mais grave
infecção generalizada
 insuficiência renal.
Detecção

 Detecção precoce- diagnóstico em

pessoas que apresentam sinais
iniciais da doença.
 Rastreamento - aparentemente são
saudáveis,
 exames de rotina toque retal e
PSA.
Diagnóstico e tratamento

 feito pelo médico logo após ser

detectado nos exames a
existência da doença.
 por cirurgia, radioterapia e até
observação vigilante em alguns
casos, isso é o médico quem
decide o tipo de tratamento.
Diagnostico de Enfermagem: Incontinência urinaria de urgência

Definido por: perda involuntária de urina que

ocorre imediatamente uma forte sensação de
urgência para urinar
Relacionado: Controle de infecção.

Intervenção: Controle do ambiente;

Segurança,
Controle hídrico;
Monitoração hídrica.
Câncer de Mama
Neoplasia mais frequente entre
as mulheres.
Prevenção

 amamentação,
 a prática de atividade física
 alimentação saudável
 manutenção do peso corporal ideal

 abstinência ao uso do álcool também é

considerado fator protetor.
Faixa etária
 com mais de 65 anos de idade
 30%dos casos entre as
mulheres acima de 70 anos.
Tratamento

 Deve ser sempre individualizado,

 levando-se em conta as possibilidades,
riscos e benefícios de cada intervenção.
Diagnostico de Enfermagem: Auto estima: Situacional Baixa

Definido por: Desenvolvimento de percepção negativa

sobre seu próprio valor em resposta a uma a situação
atual

Relacionado: Melhora da imagem corporal.

Intervenção: Melhora da auto estima;

Apoio emocional;
Promoção da capacidade de resiliência.
Câncer de pele
O que é?
 Como se desenvolve?
 Qual atinge mais os idosos?
É uma desordem celular
O câncer de pele é o mais incidente de todos os
tipos de câncer.

E o câncer não-melanoma é o mais frequente entre

os idosos.
 Causas

 Exposiçãoao sol sem proteção

ao longo dos anos
Radiações: Ultra violeta (U.V A e B)
responsáveis por lesar o interior das células, modificando-as

Radiação A Radiação B
 não produz queimaduras na pele
 produz queimaduras
 inflamação danosa que não é na pele
perceptível na pele.
 Melanoma
Apresenta capacidade de metástase,
podendo espalhar se para órgãos.

 Fígado,
 Cérebro,
 Coração,
 Pulmões,
Câncer de pele mais comum

 Carcinoma Basocelular (CBC)

Carocinho cor da pele.

 Carcinoma Espinocelular (CEC)

Lesão com aparência seca.

 Melanoma Maligno
Pinta acastanhada ou preta.
Prevenção

 Evite exposição ao sol das 10h às 16h .

 utilize sempre filtros solares com fator de proteção
15 ou mais,
 Usem também chapéus, guarda-sol e óculos escuros.
E se abrigue na sombra
Triagem do melanoma

 A- assimetria
 B- bordas irregulares
 C- cor
 D- diâmetro
E -elevação
Diagnóstico de Enfermagem:
Integridade da pele prejudicada.

Definido por: Epiderme e derme alterada.

Relacionado ao Controle de sensibilidade periférica.

Intervenção: Controle de prurido cuidado da pele e tratamento tópico.

Cuidados na amputação redução do sangramento.
Cuidado da pele local de enxerto.
Considerações Enfermagem para
idosos com câncer
 Os Enfermeiros gerontológicos
desempenham papel importante na
prevenção, no diagnóstico e no tratamento
do câncer. Encorajar indivíduos de todas as
idades a ter hábitos de vida saudáveis ajuda
a diminuir os fatores de risco de câncer.

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 Sinais de alerta do câncer

 Mudar os hábitos intestinais ou da bexiga

 Uma ferida que não cura
 Sangramento ou secreção incomum
 Espessamento ou dificuldade para deglutir
 Mudança visível em uma verruga ou sinal na pele
 Tosse ou rouquidão irritante ou persistente

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 Importante lembrar que o diagnóstico de câncer
atinge muitas vidas além da do paciente, portanto o
enfermeiro deve dar suporte a família também e
encaminhar para atendimento psicológico aqueles que
precisarem.

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Obrigada!!!
REFEÊNCIAS

FREITAS ,Elizabete Viana. et al. Tratado de Geriatria e

Gerontologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,2013.

Htt://www2.inca.gov.br/wps/connect/tipos de
câncer/site/home/pele não melanoma.

JOHNSON, Marion.et al. Ligações NANDA-NOC-NIC:

condições clinicas: suporte ao raciocínio e assistência de
qualidade. Rio Janeiro:Elsevire,2012.