Laudo Insalubridade Anna Priscila

ENGENHARIA, AVALIAÇÕES E PERÍCIAS
TELINO CABRAL PINHEIRO

Engenheiro Civil Engenheiro de Segurança CREA/RN Nº. 210.248.669-9
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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL

DA FAZENDA PÚBLICA COMARCA DE MOSSORÓ/RN.
Processo: Nº 0806196-36.2017.8.20.5106
Ação: Procedimento Comum
Autor: Anna Priscilla Caldas da Mota
Réu: Prefeitura de Mossoró
Assuntos: Adicional de Insalubridade
TELINO CABRAL PINHEIRO, Engenheiro

Civil/Engenheiro de Segurança, perito judicial nomeado
nos autos da “Ação de Procedimento comum”, em que
figura como demandante Anna Priscilla Caldas da Mota,
como demandado a Prefeitura de Mossoró tendo
procedido aos estudos pesquisas e diligência que se
fizeram necessários, vem apresentar a Vossa Excelência
suas conclusões consubstanciadas no seguinte laudo
pericial.
LAUDO PERICIAL INSALUBRIDADE

JANEIRO 2020
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Rua Minas Nova, nº 100, Cond. Porto Milano, Bl.B, Apto. 101, Neópolis – Natal/RN – CEP. 59.088-725 Fone: (84) 99108-2088
Email: telinocpinheiro@gmail.com
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SUMÁRIO
1.0- Apresentação ................................................................................................................................... 3

2.0- Interessados ..................................................................................................................................... 3
3.0- Objeto............................................................................................................................................... 4
4.0- Objetivo Geral ................................................................................................................................. 4
4.1-Objetivo Específicos .................................................................................................................................4
5.0- Conhecimento dos Fatos .................................................................................................................. 4
5.1-Identificação e Localização da Empresa....................................................................................................5
6.0- Vistoria Realizada ........................................................................................................................... 6
7.0- Documentos Analizados .................................................................................................................. 7
8.0- Metodologia ..................................................................................................................................... 8
8.1-Metodo de Avaliação Utilizado ................................................................................................................9
9.0- Conceitos pertinentes ao entendimento desta epígrafe ................................................................ 10
10.0- Normas pertinentes ao objetivo desta epígrafe ........................................................................... 12
11.0- Descrição das atividades .............................................................................................................. 15
12.0- Do registro fotográfico ................................................................................................................. 17
13.0- Documentos apresentados pela Autora ....................................................................................... 22
13.1- Declaração ...........................................................................................................................................22
13.2- Livro de Registro ..................................................................................................................................27
13.2.1- Destaque do Livro de Ocorrência......................................................................................................31
13.2.2- Registro da escala .............................................................................................................................33
14.0-EPI................................................................................................................................................. 35
15.0-Pesquisa de Insalubridade ............................................................................................................ 35
15.0-Pesquisa de Insalubridade ............................................................................................................ 35
16.0-Quesito das Partes ........................................................................................................................ 36
17.0-Conclusão ...................................................................................................................................... 37
18.0-Conciderações finais ..................................................................................................................... 38
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1.0- Apresentação:
A elaboração do Laudo Técnico de Insalubridade cumpre determinação das
Normas Regulamentadoras NR-15 e Decreto 93.412 de 14/10/86, respectivamente,
os quais devem ser elaborados por profissional devidamente habilitado e registrado
no respectivo conselho de classe.
O exercício de trabalho em condições de insalubridade, de acordo com a Norma
Regulamentadora NR-15 do Ministério do Trabalho, assegura ao trabalhador a
percepção de adicional, incidente sobre o salário mínimo da região, equivalente a:
40% para insalubridade de grau máximo; 20% para insalubridade de grau médio e
10% para insalubridade de grau mínimo.
O pagamento do adicional de insalubridade não exime o empregador de implantar
medidas que possam neutralizar e até eliminar os agentes insalubres, a eliminação
através de medida de proteção coletiva, do agente ambiental comprovada através de
avaliação pericial, permitirá a cessação do pagamento do adicional de insalubridade.
A Higiene Ocupacional, também conhecida como Higiene do Trabalho e Higiene
Industrial, é uma ciência que tem como objetivo reconhecer, avaliar e controlar os
riscos ocupacionais nos ambientes de trabalho. São agentes ambientais que podem
causar doenças e danos à saúde dos trabalhadores, portanto as NR’s relativas à
segurança e medicina do trabalho, são de observância obrigatória das empresas
privadas que possuam empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho -
CLT.
2.0- Interessado:
Doutor Juízo de direito da 1º Vara da Fazenda Pública da Comarca de Mossoró/RN,
Autor e Réu e ao final concluir.
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3.0- Objeto:
O objeto desta pericia é o posto de trabalho exercido no labor da Autora, a Sra. Anna
Priscilla Caldas da Mota, que exerceu a função de Assistente Social na UPA
Conchecita Ciarlini - UPA Santo Antônio – Rua Seis de Janeiro, 1914 - Barrocas,
Mossoró - RN, 59618-770.
4.0- Objetivo geral:

Cumprir determinações legais, através de laudo técnico das avaliações qualitativas
dos riscos ambientais, na função de Assistente Social na empresa Prefeitura de
Mossoró, verificando o ambiente de trabalho, qualificando este no grau de
insalubridade, se necessário, em relação à exposição aos riscos ambientais, no
trabalho da Sra. Anna Priscilla Caldas da Mota.
4.1- Objetivos específicos:

a) Identificar os riscos ambientais, quais sejam: físicos, químicos e biológicos
presente no ambiente de trabalho na função de Assistente Social.
b) definir o grau de insalubridade.
5.0- Conhecimento dos fatos:

A parte autora é Assistente Social concursada da Prefeitura de Mossoró Estado
do Rio Grande do Norte, matricula de nº 014.5548-1, inscrita no conselho Regional de
Serviço Social, CRESS/RN nº 2636, lotada na Secretaria Municipal da Cidadania -
Gerencia Executiva de Saúde, cumprindo suas obrigações de 20 hrs semanais na
Unidade de Pronto Atendimento – Conchecita Ciarlini – UPA Santo Antônio, tendo
sido apossada aos 24 de Julho de 2012, desempenhando sua função em regime de
plantão de 12 ou 24hrs.
A autora alega que exerce seu labor de forma habitual e permanente
acompanhando e prestando assistência aos pacientes que dão entrada na UPA, que
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após triagem, e muitas vezes ainda no atendimento, em caso de traumas graves, faz
entrevista as vitimas para maiores esclarecimentos e registro de informações.
Segundo a autora quando uma ambulância chega com pacientes vitimadas de
acidentes automobilísticos, vitimas de crime ou acometidos por alguma enfermidade
grave, a Assistente Social se faz presente com a equipe médica, colhendo as
informações e mantendo o paciente acordado. Na função de Assistente Social estar
presente no atendimento dos pacientes mais graves, segundo a autora, já se tornou
rotina na UPA, visto a necessidade das informações ser urgente, diante das
condições clinicas em que se encontra a vitima, ocorrendo que neste momento o
contato com o paciente e o risco de contaminação por doenças diversas se torna
eminente, porque enquanto o paciente é assistido pela equipe, procedimentos e
exames estão sendo realizados, e o tempo para sair o diagnostico acontece posterior
ao recolhimento das informações colhidas pela Assistente Social. Portanto diante do
risco eminente de doenças infectocontagiosas, a autora busca na justiça o
entendimento que, no desenvolvimento do seu trabalho, diante das condições
insalubres e riscos a sua saúde, tem direito ao adicional de insalubridade, que
segundo esta já é pago a algumas Assistentes Sociais.
5.1- IDENTIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO EMPRESA:

Razão social: PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ
CNPJ: 08.348.971/0001-39
CNAE: 75.11-6/00
Atividade principal: Administração pública em geral
Endereço: Av. Alberto Maranhão, nº 1751, Centro - RN CEP: 59.600-140
Grau de risco: 03
Total de funcionários: 5.000 (Cinco mil)
Expediente da Autora: Jornada semanal de 20 hrs, cumprindo uma escala de 12 ou
24 hrs de plantão
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Data contratação Anna Priscilla Caldas Motta: 24 de Julho de 2012

UPA CONCHECITA CIARLINI:
Média de atendimento diário normal: 500
Média de atendimento diário em época de surtos: 1000
6.0- Vistoria realizada:

A vistoria foi realizada no dia 07 de Janeiro de 2020, às 10:00 hrs, UPA -
Conchecita Ciarlini – UPA Santo Antônio. Estiveram presentes na diligência o Perito
do Juízo Eng. de Segurança o Sr. Telino Cabral Pinheiro, a autora a Sra. Anna
Priscilla Caldas da Mota, a diretora da UPA a enfermeira Suzana Saldanha Pires Neo
e também a Assistente Social de serviço a Sra. Sanzia Cristina Fernandes. As quais
na oportunidade foram entrevistadas. Inicialmente solicitei a diretora da UPA que
descrevesse o funcionamento da UPA, esta iniciou afirmando que as Unidades de
Pronto Atendimento - UPA’ s, possuem a função de atender os casos de
complexidades anteriores às atendidas nas unidades hospitalares. Os profissionais
da UPA prestam socorro, controlam o problema e detalham o diagnóstico, analisando
se necessário o encaminhamento para o Hospital Regional ou outro de maior
complexidade e/ou mantê-lo sobre observação, dando assistência a estes e aos seus
acompanhantes. Segundo a diretora, a UPA funciona em regime de
Urgência/Emergência, de portas abertas 24hrs, com um número de atendimento em
dias normais de 300 usuários/pacientes, e em momentos de surto até 1000
pacientes/usuários. Recebendo diariamente portadores de doenças
infectocontagiosas, sendo a UPA referência em psiquiatria, recebe também pacientes
psiquiátricos que apresentam riscos físicos a si próprios e a funcionários, citando
como exemplo casos de agressão a funcionários por parte destes.
Na sequência solicitei à assistente Social de plantão a Sra. Sanzia Cristina
Fernandes, que descrevesse sua rotina, esta iniciou afirmando que os
pacientes/usuários que procuram a UPA, passam por uma triagem, para identificar a
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complexidade do atendimento e prioridade, em seguida dependendo da situação e do

contexto dos pacientes, estes são direcionadas ao atendimento médico e/ou
acompanhados pela Assistente Social, para recolhimento de informações seguindo os
procedimentos. Na sequência solicitei a autora que continuasse descrevendo a rotina,
visto a necessidade da Assistente Social de plantão ser interrompida para realizar um
atendimento.
Segundo a autora quando na chegada de uma ambulância com pacientes
vitimas de acidentes de trânsito, de crime ou acometidos por alguma enfermidade
grave, estes pacientes são levados à sala de estabilização, quando neste momento a
Assistente Social se faz presente, com a equipe médica, colhendo as informações,
que segundo a diretora da UPA é rotina, visto a necessidade das informações ser
urgente e a profissional qualificada ser a Assistente Social, diante das condições
clinicas em que se encontra a vitima. Neste momento o contato com o paciente e o
risco de contaminação por doenças diversas se torna eminente, porque enquanto o
paciente é assistido pela equipe medica, executando procedimentos e exames, a
assistente Social esta a seu lado colhendo informações.
A autora relata ainda que em atendimentos a pacientes que sofrerão agressão
de seus(a) companheiros(a), colegas sofreram ameaças, quando no desenvolver das
informações requeridas ao paciente, foram surpreendidos pelo agressor, que se fazia
presente ou havia chegado posterior, dizendo não aceitar o registro de seu nome. A
UPA segundo a autora se localiza em bairro com alto índice de criminalidade, sendo
comum a chegada de pacientes acometidas de crimes diversos, que segundo o
protocolo, posteriormente as informações colhidas pela Assistente Social, os
relatórios são informados a policia.
Conforme o que narrou à diretora, à autora confirma que os pacientes que
procuram atendimento emergencial, sejam odontológicos, ambulatorial, psiquiátrico,
ou acometido por algum tipo de crime, como também acidente de trânsito,
dependendo da gravidade e situação estes são estabilizados pela equipe, na sala de
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urgência, dentro da sala enquanto a equipe presta os primeiros socorros a Assistente

Social colhe as informações necessárias, seguindo o protocolo, em seguidas são
encaminhados aos hospitais da região, ou outro de maior complexidade, do mesmo
modo acontece para consultas que são agendadas após entrevistada pela Assistente
Social.
Perguntada a autora sobre treinamentos em relação à segurança e saúde
ocupacional, uso de EPI, descarte de materiais utilizados, higienização pessoal, esta
falou que não recebeu e quando ao EPI é falou que fica a disposição uma bata,
manga curtas, calça e mascara facial.
A autora afirma que foram atendidas pelo setor de Assistência Social no ano de
2019, um total de 18868 (dezoito mil oitocentos e sessenta e oito) pacientes,
conforme mapa de atendimento apresentado.
Segundo a autora, o número de atendimento por elas atendidas, por semana,
chegou a 363 pacientes no ano de 2019, sendo 11 Assistentes Sociais, com jornada
semanas de 20 hrs, estas atenderam em média no ano de 2019, um total de 1716
pacientes, entre outras doenças infectocontagiosas, destaca Tuberculose, Varicela,
Meningite.
7.0 – Documentos analisados:

Os documentos analisados na peça exordial deste trabalho técnico foi
retirada, dos autos do processo em epígrafe, entrevistas: a Autora a Sra. Anna
Priscilla a diretora da UPA a enfermeira Suzana Saldanha e a Assistente Social
Sanzia Cristina de serviço no momento da diligencia e documento solicitado às
partes.
8.0- Metodologia:
A metodologia utilizada na realização da perícia e na elaboração do laudo
técnico foi a seguinte:
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I) Estudo dos autos do processo;

II) Diligência pericial para coleta de dados e inspeção do ambiente de trabalho no
posto mencionado no objeto desta epígrafe, item 3;
III) Utilização das faculdades previstas no art.473, Lei 13.105 – Março/2015 -
parágrafo 3°, do CPC;
IV) Avaliação qualitativa dos riscos ocupacionais porventura identificados no posto de
trabalho com observância ao disposto da Portaria 3.214/78 do MTb, que aprova as
NR’S e regulamenta o Capítulo V do Título II da Consolidação das Leis Trabalhistas –
CLT, que regulariza as atividades e operações insalubres relativas à Segurança e
Medicina do Trabalho e o artigo 190, que diz a obrigatoriedade da notificação das
doenças profissionais, produzidas pelo trabalho ou em consequência do trabalho nas
atividades insalubres.
V) Análises dos documentos solicitados à empresa: (PPRA, PCMSO, LTCAT) e
Fichas de EPI’s solicitadas a parte Ré, da funcionária Maria Augusta e do Paradigma
o Sr. Luís Antônio Neto, terceirizado na função de ASG, presente na diligência, com
observância a obediência as NR’S relativas à Segurança e Medicina do Trabalho, com
ênfase na NR 15 e artigos 11- Agentes Químicos; 14 Agentes Biológicos.
8.1- Método de avaliação utilizado:

Para a realização da presente perícia, foi utilizada o método qualitativo com
leitura minuciosa dos autos do processo, anamnese com a autora a Sra. Anna
Priscilla Caldas da Mota, a diretora da UPA a enfermeira Suzana Saldanha e a
Assistente Social Sanzia Cristina, de serviço no momento da diligencia, analisando as
atividades realizadas durante o seu labor, verificando os ambientes e métodos de
procedimentos, de forma qualitativa, observando os possíveis riscos ocupacionais aos
quais a autora estejam submetidos e documento solicitado às partes.
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9.0- Conceitos pertinentes ao entendimento desta epígrafe:

Higiene Ocupacional: Ou higiene do trabalho conceitua-se como um conjunto de
medidas preventivas relacionadas ao ambiente do trabalho, visando à redução de
acidentes de trabalho e doenças ocupacionais (do trabalho ou profissionais).
Risco: Identifica a probabilidade maior ou menor, ou mesmo iminente, de ocorrer um

acidente ou uma doença decorrente de condições ou situações do trabalho e também
danos ao patrimônio empresarial.
Riscos Ambientais: São tipos diferentes de riscos a que estão expostos os

trabalhadores ao realizarem as suas tarefas nos ambientes de trabalho – sendo
considerada a concentração ou intensidade, tempo de exposição e o potencial de
danos que os agentes podem causar aos trabalhadores.
Para efeito da Portaria n° 3214/78 consideram-se riscos Ambientais aos Agentes:
9.1.5.1 Físicos as diversas formas de energia a que possam estar expostos os
trabalhadores, tais como: ruído, vibrações, pressões anormais, temperaturas
extremas, radiações ionizantes, radiações não ionizantes, bem como o infra-som e o
ultra-som;
9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que

possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos,
névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza da atividade de exposição,
possam ter contato ou ser absorvidos pelo organismo através da pele ou por ingestão;
9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,

protozoários, vírus, entre outros;
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Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que em contato com o

homem, podem provocar inúmeras doenças profissionais: tuberculose, brucelose,
malária, febre amarela.
Norma Regulamentadora nº. 15 (NR 15) - Refere–se às Atividades e Operações

Insalubres, que estabelece os Limites de Tolerância legais para os agentes
ambientais.
Art. 189 da Consolidação das Leis do Trabalho – Serão consideradas atividades ou

operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de
trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza da intensidade do agente e do tempo de
exposição aos seus efeitos.
Art. 9º da Orientação Normativa n° 06, de 18 de março de 2013: Em relação aos adicionais

de insalubridade e periculosidade, consideram-se:
I – exposição eventual ou esporádica: aquela em que o servidor se submete a
circunstancias ou condições insalubres ou perigosas como atribuição legal do seu
cargo, por tempo inferior à metade da jornada de trabalho mensal;
II – habitual: aquela em que o servidor submete-se a circunstancias ou condições
insalubres ou perigosas como atribuição legal do seu cargo por tempo integral ou
superior à metade da jornada de trabalho mensal; e
III - exposição permanente: aquela que é constante, durante toda a jornada laboral e
prescrita como principal atividade do servidor.
DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E VÍRUS QUE SÃO TRANSMITIDAS

PELO AR ATRAVÉS DAS VIAS RESPIRATORIAS OU POR CONTATO DA SALIVA:
São doenças transmitidas por gotículas de saliva:
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Turbecolose
Lepra
Difteria
Coqueluche
Transmitidas pelo Ar:
Meningite,
Pneumonia,
Sarampo,
Varicela
10.0- Normas pertinentes ao objetivo desta epígrafe:

10.1- NR 4- SESMT- Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho:
Segundo o Ministério do Trabalho, todas as empresas, que possuam
empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT manterão,
obrigatoriamente, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho, com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade
do trabalhador no local de trabalho.
Seguindo esse conceito destaco itens da Nr4 – SESMT - Serviços
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho, que
servirão para o entendimento à posterior:
10.2- NR 5- CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:

Segundo o Ministério do Trabalho todas as empresas a partir de 20 funcionários,
em acordo com o Quadro I, e em conformidade com seu grupo de atividades, da
respectiva norma, devem constituir a CIPA por estabelecimento, mantendo-a regular e
em funcionamento.
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A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do

trabalho, de modo a tornar compatível permanentemente o trabalho com a
preservação da vida e a promoção da saúde do trabalhador.
10.3- NR 6 – EPI - Equipamento de Proteção individual,

Em destaque tópicos em destaque:
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-se
Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de uso
individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado
ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes
circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os
riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho;
c) para atender a situações de emergência.
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
e trabalhadores usuários, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco
existente em determinada atividade.
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI :
a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b) exigir seu uso;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
10.4- NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:

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Esta Norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação por

parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, com
o objetivo de promoção e preservação da saúde do conjunto dos seus trabalhadores.
10.5- NR 9 – PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:

Esta norma estabelece a obrigatoriedade da elaboração e implementação, por
parte de todos os empregadores e instituições que admitam trabalhadores como
empregados, do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da antecipação,
reconhecimento, avaliação e consequente controle da ocorrência de riscos ambientais
existentes ou que venham a existir no ambiente de trabalho, tendo em consideração a
proteção do meio ambiente e dos recursos naturais.
10.6- PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário:

Tem sua elaboração obrigatória a partir de 01.01.2004 (data fixada pelo
INSS/DC 96/2003) o PPP tem por objetivo primordial fornecer informações para o
trabalhador quanto às condições ambientais de trabalho, principalmente no
requerimento de aposentadoria especial.
É o documento histórico-laboral, individual do trabalhador que presta serviço à
empresa, destinado a prestar informações ao INSS relativas à efetiva exposição a
agentes nocivos que, entre outras informações, registra dados administrativos,
atividades desenvolvidas, registros ambientais com base no Laudo Técnico das
Condições Ambientais do Trabalho - LTCAT e resultados de monitorização biológica
com base no PCMSO (NR-7) e PPRA (NR-9).
10.7- Artigo-157 do CLT- Cabe às Empresas:

I - cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;
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_____________________________________________________________________________________________
II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a

tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenças ocupacionais;
III - adotar as medidas que lhes sejam determinadas pelo órgão regional competente;
IV - facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
11.0- Descrição das atividades:

Conforme entrevista a Diretora da UPA a Enfermeira Suzana Saldanha Pires
Neo, nos foi apresentado o POP – Procedimento Padrão conforme o código de ética
do/a Assistente Social, lei 8.662-93 de regulamentação de profissão, segue as
atribuições prestados pela autora durante o seu labor:
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12.0- Do registro fotográfico:

Foto 1 UPA- Conchecita Ciarlini
12.1- Ambientes Internos UPA:

12.1.1- Recepção/Espera
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12.1.2- Sala de Estabilização Urgência/Emergência\, pacientes graves é direcionada a

esta sala:
12.1.3- Sala de Acolhimento, entrevistas determinar o grau de prioridade:
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12.1.4- Consultório/ Odontologia:
12.1.5 Salas: Medicação/Esterilização/Drenagem e Curativo/Coleta/ Serviço

Social/Pequenas Cirurgias/Farmácia/Necrotério:
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12.1.6- Sala Pediatria:
12.1.7- Assistente social a Sra. Sanzia Cristina Fernandes de Plantão em atendimento:
12.1.8- Informações no atendimento a pacientes psiquiátricos:

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13.0- Documentos apresentados pela Autora:

13.1- Declaração apresentada pela direção da UPA, confirmando o atendimento a
pacientes diagnosticados com doenças infectocontagiosas, no qual a autora esteve
em contato:
PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
UNIDADE DE PRONTO ATENDIMENTO – UPA CONCHECITA CIRALINI
DECLARAÇÃO
Mossoró, 16 de Janeiro de 2020.
As Unidades de Pronto Atendimento - UPA’s possuem a função de atender os casos

de complexidade anterior as atendidas nas unidades hospitalares. Indicadores de
atendimento destas unidades mostram que diariamente são atendidos em média 300
usuários/pacientes, e em períodos de surtos os atendimentos atingem mais de 1.000
(mil) atendimentos/dia. Os profissionais que atuam na UPA prestam socorro,
controlam o problema e detalham o diagnóstico, analisando, inclusive, se é
necessário o encaminhamento do paciente para hospital regional ou outro hospital, ou
mantê-lo em observação, desenvolvendo a assistência aos pacientes e
acompanhantes. A UPA Conchecita Ciarlini ainda é referência em psiquiatria
(Mossoró e região). Como a UPA funciona 24h por dia, todos os dias, seus servidores
são lotados e exercem suas funções em regime de escala, 12h e 24h. Por se tratar de
Urgência-emergência - portas abertas recebe diariamente pacientes portadores de
doenças contagiosas e também pacientes que apresentam riscos físicos (ex: registros
de pacientes psiquiátricos que agrediram fisicamente profissionais da equipe de
saúde da UPA).
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O quadro abaixo demonstra/confirma (através de uma amostra trimestral) registro de

atendimento de pacientes (usuários) portadores de doenças contagiosas que buscam
assistência em saúde na UPA, sendo essa busca não agendada, ou seja, o paciente
busca atendimento na urgência/emergência da UPA/24h.
DOENÇA CONTAGIOSA DATA ATENDIMENTO NA UPA
VARICELA EX: 23.02.2019; 20.02.2019; 21.02.2019; 16.02.2019;
10.01.2019; 10.09.2018...
MENINGITE OS CASOS SUSPEITOS SÃO ENCAMINHAMOS PARA

HOSPITAL TARCISIO MAIA. MAS, OS PACIENTES COM
SUSPEITA DE MENINGITE JÁ BUSCARAM E BUSCAM A
UPA PARA ATENDIMENTO AOS PRIMEITOS SINTOMAS.
MENINGITE OS CASOS SUSPEITOS SÃO ENCAMINHAMOS PARA

HOSPITAL TARCISIO MAIA. MAS, OS PACIENTES COM
SUSPEITA DE MENINGITE JÁ BUSCARAM E BUSCAM A
UPA PARA ATENDIMENTO AOS PRIMEITOS SINTOMAS.
TUBERCULOSE 07.08.2018; 21.11.2018; 28.10.2018; 25.03.2019; ...
H1N1 - GRIPES GRIPES COM FREQUENCIA; H1N1 DIVERSAS SUSPEITAS.
ESCABIOSE;SARNA; IMPETIGO;PIOLHO COM FREQUENCIA
CONJUNTIVITE COM FREQUENCIA
PEDICULOSE – PIOLHO COM FREQUENCIA
Partículas disseminadas por via aérea podem ser transmitidas pela tosse, respiração
ou espirros do paciente. Pela respiração é possível contrair tuberculose, meningite
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meningocócica, varicela, gripe, resfriado comum e algumas viroses. A pele também é

um alvo fácil. As doenças são a herpes e escabiose, impetigo e pediculose.
Nosso quadro de Assistentes Sociais possui 11 servidores, concursados e

lotados nesta unidade. Sendo que, dos 11 servidores apenas 1 (uma) não recebe o
direito da Insalubridade, trata-se da servidora ANNA PRISCILLA CALDAS DA MOTA
FIRMINO, MATRÍCULA: 14554-8, PORTADORA DO CRESS: 2636. Não obstante o
trabalho em condições insalubre, a servidora, jamais recebeu o respectivo adicional
de insalubridade, bem como seus reflexos e incidências legais. A mesma é
concursada, lotada nesta unidade desde Setembro de 2012.
De acordo com o dicionário, a palavra insalubre tem como significado: algo
que é deletério, que causa doença; insalutífero. No caso dos profissionais de saúde
que exercem suas funções em ambiente de urgência – emergência, a insalubridade é
encontrada na exposição a todas as doenças infecto contagiosas (pacientes
portadores de doenças infectocontagiosas, bem como objetos de seu uso, não
previamente esterilizados), e também em locais que impliquem risco à sua integridade
física (a saber, o/a assistente social exerce suas funções em todos os setores da
UPA, ex: estabilização, sala de urgência, leitos masculino, leitos femininos, leitos
pediátricos, leitos psiquiátricos, posto de enfermagem, sala do serviço social,
acolhimento, arquivo, necrotério, espaço de espera onde os pacientes aguardam
atendimento ou medicação, sala de medição, sala de pequena cirurgia, sala de
drenagens (tumores, furúnculos, feridas, ulceras), recepção da Upa, etc).
Sabe-se que a CF 88 além do disposto no artigo 7 inciso XII, que estabelece ser
direito dos trabalhadores urbanos e rurais a redução dos riscos inerentes ao trabalho
por meio de normas de saúde, higiene e segurança, prevê no inciso XXIII do citado
artigo, adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou
perigosas. Quanto ao nível de tolerância, ocorre que durante todo o plantão, seja de
12h ou 24h o profissional está exposto ao risco.
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Dentro o rol de suas atividades laborais/ atribuições dos Assistentes

Sociais da UPA, estão: Acolher e Prestar orientações aos pacientes e seus
acompanhantes, acompanhar e orientar as situações de vulnerabilidade social,
buscando familiares e/ou o abrigo, prestar assistência aos familiares em situações de
óbitos, orientar familiares e acompanhantes dos pacientes em atendimento e
observação (em todos os leitos e espera), agendamento presencial de procedimentos
de pequenas cirurgias realizadas na UPA (abscessos), mediar conflitos que possam
vir a ser gerados por pacientes e/ou seus familiares e equipe plantonista, acolhimento
dos pacientes e seus familiares/acompanhantes, orientações e encaminhamentos na
sala do serviço social (quando se tratar de sigilo profissional) e em todos os leitos
cotidianamente, colaborar na notificação para a vigilância epidemiológica do município
os casos de violência e doenças notificáveis como as contagiosas, articular com
outros equipamentos municipais, como CRAS, CREAS, UBS, Hospitais gerais e
Psiquiátrico, entre outros. Caracterizando assim o trabalho e operações em contato
permanente com pacientes ou com material infectocontagiante no ambiente e nos
serviços de emergência, urgência, pronto atendimento, leitos/enfermarias, sala de
medicação, necrotério, etc, em contato direto com pacientes e pertences de
pacientes.
Todo esse processo se repete durante os plantões do assistente social, todas as
atividades são desenvolvidas diretamente, portanto exposta. É consabido que o mero
provimento e uso de epi´s não bastam para evitar a insalubridade.
Assim, atendendo a solicitação acerca dos riscos, explicitamos o cargo,
funções/atribuições, escala de trabalho, amostra de doenças contagiosas ai quais a
servidora está exposta e com risco de contaminação iminente por ser a UPA uma
Unidade de Pronto Atendimento, 24h.
Certos de que atendemos as solicitações, agradecemos e nos colocamos a
disposição.
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Atenciosamente,
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Suzana Saldanha
Diretora da Unidade de Pronto Atendimento Conchecita Ciarlini
UPA SANTO ANTONIO
(84).3314-2215
* Documento em 3 (três) folhas.

* Em anexo amostras de registros do Setor de Serviço Social e da
Epidemiologia.
(com cortes onde se tratar de sigilo de nomes de pacientes).
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13.2- LIVRO DE REGISTRO DAS DOENÇAS EPIDEMIOLOGICAS APRESENTADO

PELA UPA COM DESTAQUE AS DOENÇAS TRANSMITIDAS POR BACTERIAS E
VIRUS:
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13.2.1- Destaque do livro de ocorrências casando as datas com os plantões da

autora:
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13.2.2- Registro da escala casando as datas com as ocorrências:
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14.0- EPI- Apresentado evidenciado na diligência:

Não diligência na oportunidade da entrevista a autora e ao paradigma no posto de
Assistente Social, fica evidenciado o uso de bata manga curtas e calça, e
disponibilidade de mascara facial, porem estes sem registro de CA, sem registro em
fichas de EPI, como também, não foi evidenciado politicas prevencionista de
segurança por parte da empresa.
15.0- PESQUISAS DE INSALUBRIDADE:
De acordo com a NR 15:

15.1 São consideradas atividades ou operações insalubres as que se desenvolvem:
15.1.1 Acima dos limites de tolerância previstos nos Anexos n.º 1, 2, 3, 5, 11 e 12:
Não foram evidenciados níveis superiores aos limites de tolerância para os

Agentes: Ruído; Calor; Ionizantes; Poeiras Minerais correspondentes aos
anexos da NR 15 respectivamente: 1; 2; 3; 5; 12.
15.1.2- No Anexo 11 da Nr 15 – Agentes Químicos -
Não Foi evidenciado o risco com o agente químico, relacionados no anexo 13

da NR-15.
15.1.3- Não foi evidenciado risco aos anexos 12 e 13 – NR 15 - Condições Hiperbárica e

Agentes Químicos não relacionados correspondentes aos anexos 11 e 12.
Na diligencia pericial não observou-se o manuseio ou contato, de agentes

químicos, relacionados no anexo 13 da NR-15.
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15.1.4- Foi evidenciado o Risco Biológico - NR 15 Anexo 14 :

Na diligencia pericial fica evidenciado o risco biológico da autora pelo contato
direto aos pacientes, com doenças infectocontagiosas, por Vírus a Varicela e por
Bactérias a Tuberculose, ambas com registro no livro de notificações epidemiológicas
da UPA. Sendo doenças infecciosas que podem ser adquirida pelo agente infeccioso
ou objetos de uso destes, através da exposição da pessoa à água ou alimentos
contaminados.
Desta feita fica a prova do agente Biológico, relacionados no anexo 14 da NR-
15, conforme documento apresentado do registro das doenças epidemiológicas como
também relação apresentada pela autora.
15.1.5- Agentes físicos anexos 1º ao 10º (revogado o 4º)

Na diligencia pericial não foi observado risco físico fora dos limites de tolerância da
NR-15.
16.0- Quesitos das partes.

16.1- Quesitos parte autora:
a) Durante o exercício de suas atividades a parte autora entra em contato constante
com pacientes?
Resposta: Sim
b) Durante as atividades, há a circulação constante em ambientes hospitalares em
contato com paciente, como ex. enfermarias, UTI e repouso hospitalar?
Resposta: Sim a autora circula em todos os ambientes da UPA, na condição de
entrada mais grave do paciente este é levado à sala de estabilização,
comparado a UTI.
c) O contato com os agentes ocorriam de forma permanente ou intermitente?
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Resposta: A autora fica exposta aos riscos biológicos de forma habitual e em

relação à Higiene Ocupacional de forma permanente visto o não cumprimento
da empresa em relação às normas vigentes e a legislação.
d) Esse contato se enquadra no anexo nº 14 da NR 15?

Resposta: Sim, conforme item 15.1.4 o risco Biológico é evidenciado pelo
contato direto a pacientes infeccionados com doenças diversas, conforme
documentos apresentados pela parte autora, o tempo de exposição ao agente e
ao ambiente insalubre é também caracterizado pela ausência de politicas
prevencionista em relação a Saúde e Higiene.
e) A parte autora utiliza EPI? Se sim, essa utilização é suficiente para eliminar a
insalubridade?
Resposta: O EPI usado pelo paradigma a Sra, Sanzia Cristina Fernandes,
Assistente Social de serviço, estava usando uma bata sem mangas e uma
mascara facial, mas tal EPI não a protege para as situações de risco
evidenciadas nesta epígrafe.
16.2- Não houve quesitos parte Ré:
17.0- Conclusão:
Diante do exposto nesta epígrafe, nas análises qualitativas das atividades, e

dos documentos apresentados, a autora labora suas atividades em ambientes
insalubres, com direito ao adicional de insalubridade em 20% acrescido ao seu
salario.
Observando-se que a Engenharia de Segurança de uma empresa é um
contexto, não se devendo a só observar o rol das atividades Insalubres, dista pelo
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Ministério do trabalho, como também não só observar os níveis qualitativos e

quantitativos dos riscos Físicos, Químicos e Biológicos em que são submetidos os
funcionários, mas toda a uma politica de prevenção que deve ser implantada pela
empresa, em cumprimento a legislação relacionada a Saúde Ocupacional de seus
funcionários.
Diante dos fatos:

Cabe ao magistrado, após o depoimento das partes, oitiva das testemunhas e análise
dos documentos juntados nos autos, com fundamento na legislação, na doutrina e na
jurisprudência, prolatar sentença segundo suas convicções.
18.0- Considerações finais:

Nada mais havendo a esclarecer, o signatário dá por encerrado o presente trabalho
pericial que consta de 38 (trinta e oito) folhas digitadas, sendo a última datada e
assinada.
Natal/RN, 07 de Fevereiro de 2020.
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Engenheiro Civil Engenheiro de Segurança
CREA/RN Nº. 210.248.669-9
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40
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Laudo Insalubridade Anna Priscila

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ENGENHARIA, AVALIAÇÕES E PERÍCIAS

TELINO CABRAL PINHEIRO

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL

TELINO CABRAL PINHEIRO, Engenheiro

LAUDO PERICIAL INSALUBRIDADE

1.0- Apresentação ................................................................................................................................... 3

4.0- Objetivo geral:

4.1- Objetivos específicos:

5.0- Conhecimento dos fatos:

5.1- IDENTIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO EMPRESA:

Data contratação Anna Priscilla Caldas Motta: 24 de Julho de 2012

6.0- Vistoria realizada:

complexidade do atendimento e prioridade, em seguida dependendo da situação e do

urgência, dentro da sala enquanto a equipe presta os primeiros socorros a Assistente

7.0 – Documentos analisados:

I) Estudo dos autos do processo;

8.1- Método de avaliação utilizado:

9.0- Conceitos pertinentes ao entendimento desta epígrafe:

Risco: Identifica a probabilidade maior ou menor, ou mesmo iminente, de ocorrer um

Riscos Ambientais: São tipos diferentes de riscos a que estão expostos os

9.1.5.2 Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que

9.1.5.3 Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas,

Os riscos biológicos ocorrem por meio de microorganismos que em contato com o

Norma Regulamentadora nº. 15 (NR 15) - Refere–se às Atividades e Operações

Art. 189 da Consolidação das Leis do Trabalho – Serão consideradas atividades ou

Art. 9º da Orientação Normativa n° 06, de 18 de março de 2013: Em relação aos adicionais

DOENÇAS CAUSADAS POR BACTÉRIAS E VÍRUS QUE SÃO TRANSMITIDAS

10.0- Normas pertinentes ao objetivo desta epígrafe:

10.2- NR 5- CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes:

A CIPA tem como objetivo a prevenção de acidentes e doenças decorrentes do

10.3- NR 6 – EPI - Equipamento de Proteção individual,

10.4- NR 7 – PCMSO – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional:

Esta Norma estabelece a obrigatoriedade de elaboração e implementação por

10.5- NR 9 – PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais:

10.6- PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário:

10.7- Artigo-157 do CLT- Cabe às Empresas:

II - instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às precauções a

11.0- Descrição das atividades:

12.0- Do registro fotográfico:

12.1- Ambientes Internos UPA:

12.1.2- Sala de Estabilização Urgência/Emergência\, pacientes graves é direcionada a

12.1.3- Sala de Acolhimento, entrevistas determinar o grau de prioridade:

12.1.4- Consultório/ Odontologia:

12.1.5 Salas: Medicação/Esterilização/Drenagem e Curativo/Coleta/ Serviço

12.1.6- Sala Pediatria:

12.1.7- Assistente social a Sra. Sanzia Cristina Fernandes de Plantão em atendimento:

12.1.8- Informações no atendimento a pacientes psiquiátricos:

13.0- Documentos apresentados pela Autora:

PREFEITURA MUNICIPAL DE MOSSORÓ

As Unidades de Pronto Atendimento - UPA’s possuem a função de atender os casos

O quadro abaixo demonstra/confirma (através de uma amostra trimestral) registro de

DOENÇA CONTAGIOSA DATA ATENDIMENTO NA UPA

VARICELA EX: 23.02.2019; 20.02.2019; 21.02.2019; 16.02.2019;

MENINGITE OS CASOS SUSPEITOS SÃO ENCAMINHAMOS PARA

MENINGITE OS CASOS SUSPEITOS SÃO ENCAMINHAMOS PARA

TUBERCULOSE 07.08.2018; 21.11.2018; 28.10.2018; 25.03.2019; ...

H1N1 - GRIPES GRIPES COM FREQUENCIA; H1N1 DIVERSAS SUSPEITAS.

ESCABIOSE;SARNA; IMPETIGO;PIOLHO COM FREQUENCIA

CONJUNTIVITE COM FREQUENCIA

PEDICULOSE – PIOLHO COM FREQUENCIA

meningocócica, varicela, gripe, resfriado comum e algumas viroses. A pele também é

Nosso quadro de Assistentes Sociais possui 11 servidores, concursados e

Dentro o rol de suas atividades laborais/ atribuições dos Assistentes