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Ref.: 48068.866023/2020-83
Nestes Termos,
Pede-se Deferimento.
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QUARTZBLUE MINERAÇÃO LTDA.
Procurador: Renato Quelhas Cardoso
CREA 4569/D-ES
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QUARZTBLUE MINERAÇÃO LTDA.
GUIA DE UTILIZAÇÃO | PROCESSO ANM: 48068.866023/2020-83
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GUIA DE UTILIZAÇÃO
SUBSTÂNCIA – MÁRMORE
AGOSTO/2023
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM Rua Costa Pereira, nº 215, Centro - CEP: 29300/090 Cachoeiro de
Itapemirim-ES / PABX: 55 (28) 3522-9266. e-mail:
MEIO AMBIENTE LTDA
semaserv@terra.com.br - CNPJ: 02.522.748/0001-80
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Sumário
I. JUSTIFICATIVA TÉCNICA E ECONÔMICA................................................................................... 5
II. INTRODUÇÃO ................................................................................................................................ 8
III. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO ........................................................................... 8
III. 1. DIREITOS MINERÁRIOS ...................................................................................................... 8
III. 2. EMPRESA RESPONSÁVEL.................................................................................................. 8
III. 3. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO ................................................................................... 9
III. 4. HISTÓRICO DO DIREITO MINERÁRIO ............................................................................. 10
III. 5. CARACTERÍSTICAS DO MINÉRIO .................................................................................... 11
III.6. GEOLOGIA LOCAL .............................................................................................................. 12
IV. LAVRA ......................................................................................................................................... 14
IV. 1. LOCALIZAÇÃO DA ÁREA................................................................................................... 14
IV. 2. MÉTODO DE LAVRA .......................................................................................................... 15
IV. 3. PARÂMETROS DO PROJETO ........................................................................................... 16
IV. 3.1. OPERAÇÕES DE DECAPEAMENTO ......................................................................... 16
IV. 3.2. OPERAÇÕES DE CARREGAMENTO E TRANSPORTE ........................................... 16
IV. 4. OPERAÇÕES DE LAVRA ................................................................................................... 17
IV. 5. SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE MATERIAIS ..................................................................... 17
IV. 6. QUANTIDADE DA SUBSTÂNCIA MINERAL A SER EXTRAÍDA E PRAZO PLEITEADO
PARA GUIA................................................................................................................................... 18
IV. 7. EQUIPAMENTOS DISPONÍVEIS PARA A LAVRA ............................................................ 18
IV.7.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS PESADOS ........................... 18
IV.7.1.1 CAMINHÃO MERCEDES BENZ ................................................................................. 18
IV.7.1.2. ESCAVADEIRA .......................................................................................................... 18
IV.7.1.3. PÁ CARREGADEIRA ................................................................................................. 19
IV.7.1.4. GRUPO GERADOR ................................................................................................... 19
IV.7.1.5. PERFURATRIZES MANUAIS .................................................................................... 19
IV.7.1.6. MÁQUINA DE FIO DIAMANTADO ............................................................................ 19
IV. 8. MÃO-DE-OBRA ................................................................................................................... 20
IV. 9. INSUMOS ............................................................................................................................ 20
IV.10. CONSTRUÇÕES CIVIS ..................................................................................................... 20
V. VIABILIDADE ECONÔMICA DO EMPREENDIMENTO ............................................................. 21
V.1. INVESTIMENTO INICIAL ...................................................................................................... 21
V.2. DEPRECIAÇÃO..................................................................................................................... 22
V.3. AMORTIZAÇÃO .................................................................................................................... 23
V.4 CUSTOS OPERACIONAIS .................................................................................................... 23
V.5. CUSTOS FIXOS .................................................................................................................... 23
V.6. CUSTOS VARIÁVEIS ............................................................................................................ 24
V.7. CUSTO TOTAL........................................................................................................................ 24
V.8. LUCRO MÉDIO........................................................................................................................ 24
V.9. PREVISÃO DE CÁLCULOS PARA RECOLHIMENTO DA CFEM.............................................. 25
VI. BENEFICIAMENTO ..................................................................................................................... 25
VII. FLUXO DE CAIXA ...................................................................................................................... 26
VIII. MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL E REABILITAÇÃO DA ÁREA MINERADA ........... 29
IX. SISTEMA DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DO TRABALHO E SAÚDE DO TRABALHADOR
........................................................................................................................................................... 38
IX.1.USO DE EPI’S ....................................................................................................................... 38
IX.2. SISTEMA DE PROTEÇÃO NO CONTROLE DE RUÍDOS .................................................. 40
IX.3. SISTEMA DE PROTEÇÃO NO CONTROLE DE VIBRAÇÕES ........................................... 40
IX.4. SEGURANÇA NO DESMONTE DE ROCHAS .................................................................... 40
IX.5. PERFURAÇÃO ..................................................................................................................... 40
X. SINALIZAÇÃO NA LAVRA .......................................................................................................... 41
XI. PLANO DE RESGATE E SALVAMENTO .................................................................................. 45
XII. FOTOGRAFIAS E IMAGENS, DEMONSTRANDO A SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA E SEU
ENTORNO......................................................................................................................................... 49
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XIII. SITUAÇÃO ATUAL DA ÁREA.................................................................................................. 50
XIV. PROJETO DA INFRAESTRUTURA MINERÁRIA SOBREPOSTO AO CONTEXTO ATUAL
DA ÁREA .......................................................................................................................................... 52
XV. PROJETO CONCEITUAL DE DESCOMISSIONAMENTO DAS ESTRUTURAS CIVIS E DE
ESTABILIZAÇÃO FÍSICA E QUÍMICA DAS ESTRUTURAS REMANESCENTES ........................ 52
XVI. AÇÕES DE REABILITAÇÃO DA ÁREA JÁ EXECUTADAS .................................................. 55
XVII. PRINCIPAIS AÇÕES DE MONITORAMENTO E MANUTENÇÃO PLANEJADA NA ÁREA 56
XVII.1. REMOÇÃO E ESTOCAGEM DO CAPEAMENTO DO SOLO ..................................... 57
XVII.2. OBRAS DE ENGENHARIA NA RECUPERAÇÃO ....................................................... 57
XVII.3. MANEJO DE SOLO ORGÂNICO ................................................................................. 59
XVII.4. SISTEMA DE DRENAGEM E CONTENÇÃO DE SEDIMENTOS................................ 62
XVII.5. AÇÕES PROGRAMADAS À RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS .............. 63
XVIII. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DO PFM .................................................................. 67
XVIII.1. ESTRATÉGIA DE FECHAMENTO .................................................................................. 68
XVIII. PLANO DE RECUPERAÇÃO DA ÁREA DEGRADADA / PIT FINAL ................................ 69
XIX. VIDA ÚTIL DO EMPREENDIMENTO MINEIRO....................................................................... 69
XX. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................................... 70
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I. JUSTIFICATIVA TÉCNICA E ECONÔMICA
São estas razões que leva a mineradora a solicitar esta guia de utilização.
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Projeto Técnico – Guia de Utilização
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II. INTRODUÇÃO
Processo: 48068.866023/2020-83
Alvará de Pesquisa: nº 6679/ Data de Publicação 25/08/2022
Situação atual: Autorização de pesquisa
Titular do Processo: Quartzblue Mineração Ltda.
Localização: Zona Rural
Município: Cáceres/MT
Substância mineral: mármore (uso revestimento)
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III. 3. LOCALIZAÇÃO E VIAS DE ACESSO
Para atingir a área de interesse parte-se de Cáceres pela rodovia estadual MT-343
seguindo por 20,9 km na rodovia, onde toma-se um acesso na estrada de chão batido a
direita percorrendo por mais 9,5 km já encontrando a área de interesse.
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III. 4. HISTÓRICO DO DIREITO MINERÁRIO
A área para a qual se pretende obter Guia de Utilização pertence ao processo ANM
48068.866023/2020-83:
Descrição Data
264 - AUT PESQ/PAGAMENTO TAH EFETUADO 27/01/2023
209 - AUT PESQ/INICIO DE PESQUISA COMUNICADO 13/09/2022
322 - AUT PESQ/ALVARÁ DE PESQUISA 02 ANOS PUBL 25/08/2022
143 - REQ PESQ/ASSENTIMENTO CDN AUTORIZADO 23/05/2022
135 - REQ PESQ/CUMPRIMENTO EXIGÊNCIA PROTOCOLI 10/02/2022
131 - REQ PESQ/EXIGÊNCIA PUBLICADA 16/12/2021
135 - REQ PESQ/CUMPRIMENTO EXIGÊNCIA PROTOCOLI 11/11/2021
131 - REQ PESQ/EXIGÊNCIA PUBLICADA 17/08/2021
110 - REQ PESQ/ASSENTIMENTO CDN SOLICITADO 29/01/2020
100 - REQ PESQ/REQUERIMENTO PESQUISA PROTOCOLIZADO 20/01/2020
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LATITUDE DO PONTO -15°58'00''552 LONGITUDE DO -57°30'26''064
DE AMARRAÇÃO: PONTO DE
AMARRAÇÃO:
DESCRIÇÃO DO PONTO PONTO DE COMPRIMENTO DO 0,00
DE AMARRAÇÃO: AMARRAÇÃO VETOR DE
AMARRAÇÃO (M):
ÂNGULO DO VETOR DE 00°00'00''000 RUMO DO VETOR DE N
AMARRAÇÃO: AMARRAÇÃO:
VÉRTICES: Latitude Longitude
-15°58'00''552 -57°30'26''064
-15°59'01''536 -57°30'26''064
-15°59'01''536 -57°29'36''096
-15°58'22''404 -57°29'36''096
-15°58'22''404 -57°27'23''184
-15°57'13''248 -57°27'23''184
-15°57'13''248 -57°28'59''016
-15°58'00''552 -57°28'59''016
-15°58'00''552 -57°30'26''064
A área mapeada com superfície total de 958,39 ha está localizada na zona rural do
município de Cáceres onde foram descritas as rochas de mármore de coloração bege a
esbranquiçado, composto basicamente por dolomita, nota-se que essas rochas ocorrem
intercaladas com outras rochas carbonáticas da formação geológica que sobrepõe a região
em pesquisa.
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Foto - Detalhe do afloramento alvo do pedido de guia de utilização.
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Foto – detalhe da amostra de testemunho de sondagem retirado no afloramento de interesse
do pedido de guia de utilização, nota-se aspecto silicificado no rochoso com predominância de
minerais de dolomita.
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Imagem: esboço geológico local do processo de interesse 48068.866023/2020-83
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IV. LAVRA
A empresa pretende extrair blocos em três frentes de lavra que poderão ser
identificadas em planta (anexa) onde se identifica pelas coordenadas (SIRGAS 2000):
Coordenada UTM ponto central lavra:
Lavra 1 - 449965 E / 8235227 N
Lavra 2 - 449794 E / 8234974 N
Lavra 3 - 449756 E / 8234598 N
O método de lavra é classificado como a céu aberto e caracterizado por ser semi-
mecanizado. O desmonte consiste em separar o rochoso com determinado volume
(designado como prancha), obtido mediante corte em um plano horizontal e dois verticais
pelo uso de fio diamantado para que sejam formados os blocos.
Com a realização do corte são definidas três superfícies, a saber: duas verticais e
uma horizontal (levante) e assim sucessivamente.
➢ Corte da rocha com fio - O fio diamantado é então introduzido nestes furos
passando também pelo volante principal da máquina, efetuando-se, em seguida, seu
fechamento no circuito. A máquina é posicionada na extremidade do trilho na frente da
lavra, próxima ao pé da bancada, observando-se que a saída e entrada do fio no gorne da
polia motriz devem situar-se no mesmo plano horizontal de corte de levante.
Programação de trabalho:
Dias trabalhados 23 dias/mês
Turnos programados 01 turno/dia
Horas trabalhadas 09 horas/turno
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IV. 4. OPERAÇÕES DE LAVRA
• O terreno em que será locado será previamente preparado, sendo retirada a camada
de solo superficial que contenha matérias orgânicas, de forma a se evitar formação de
planos de fraqueza do futuro depósito. A matéria orgânica mencionada será
convenientemente depositada em local escolhido, para que possa futuramente ser usada
para implantação de vegetação no talude do depósito ou de outra área durante o processo
de recuperação de área degradada.
• Inclinação da superfície do depósito em 3% em direção ao pé da encosta em que
for formado e 1 % para as laterais, de forma a conduzir as águas para as drenagens
naturais.
• Redução do tamanho dos matacões e blocos rejeitados, de forma a facilitar a
conformação do depósito.
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IV. 6. QUANTIDADE DA SUBSTÂNCIA MINERAL A SER EXTRAÍDA E PRAZO
PLEITEADO PARA GUIA
IV.7.1.2. ESCAVADEIRA
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IV.7.1.3. PÁ CARREGADEIRA
• Modelo: Stemac
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IV. 8. MÃO-DE-OBRA
O quadro a seguir apresenta o investimento para EPI’s a ser adotado pela empresa.
Esses equipamentos, assim como seus respectivos usos serão abordados no item inerente
à segurança no trabalho.
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Preço Preço Deprec.
Equipamento Fabricante Qtde. Meses
unit.(R$) tot.(R$) Men.(R$)
Abafador de
AGENA 15 25,90 388,50 03 129,50
ruído
Botina de PVC PROTESEG 15 26,90 403,50 03 134,50
Capacete DURÁVEL 15 17,90 268,50 03 89,50
Luva de PVC MAQUESEG 08 15.90 127,20 03 42,40
Máscara contra
TOP A-2 08 32,50 240,00 03 80,00
pó
Óculos LEDAM 15 15,90 238,50 03 79,50
TOTAL 1.666,20 555,40
V.2. DEPRECIAÇÃO
V. Rcs(5%) Dep.Mensal
Equipamento Qtde Inv. Inicial (R$) Anos
(R$) (R$)
Grupo gerador 1 R$ 92.130,00 R$ 4.606,50 5 R$ 1.458,73
Compressor 1 R$ 180.000,00 R$ 9.000,00 5 R$ 2.850,00
Escavadeira 1 R$ 1.030.000,00 R$ 51.500,00 10 R$ 8.154,17
Pá Carregadeira 1 R$ 580.000,00 R$ 29.000,00 10 R$ 4.591,67
Afiador de Brocas 1 R$ 7.600,00 R$ 380,00 5 R$ 120,33
Perfuratriz Manual 1 R$ 6.000,00 R$ 300,00 5 R$ 95,00
Bomba d’água 1 R$ 2.690,00 R$ 134,50 1 R$ 212,96
Maq. de Fio
1 R$ 160.000,00 R$ 8.000,00 10 R$ 1.266,67
Diamantado
Mangueira 300 Lb 400m R$ 28.000,00 R$ 1.400,00 2 R$ 1.108,33
Ferramental 1 R$ 14.500,00 R$ 725,00 5 R$ 229,58
Pau de carga 1 R$ 25.000,00 R$ 1.250,00 10 R$ 197,92
Veículo de apoio
1 R$ 105.000,00 R$ 5.250,00 1 R$ 8.312,50
(pick-up Toyota)
Jogos de brocas
1 R$ 21.690,00 R$ 1.084,50 0,2 R$ 8.585,63
integrais
Caminhão
1 R$ 100.000,00 R$ 5.000,00 5 R$ 1.583,33
basculante
Martelo Fundo-
1 R$ 36.200,00 R$ 1.810,00 5 R$ 573,17
Furo
Caminhão Pipa 1 R$ 190.000,00 R$ 9.500,00 10 R$ 1.504,17
SUB TOTAL R$ 2.578.810,00 R$ 128.940,50 -- R$ 40.844,14
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V.3. AMORTIZAÇÃO
CUSTOS OPERACIONAIS
Custo de limpeza/decapeamento R$ 33.810,00
Custo de carregamento e transporte R$ 9.226,25
Custo com fio diamantado R$ 46.000,00
Custo com estéril R$ 21.131,25
Custo com manutenção R$ 13.728,66
Custo com royalties R$ 15.000,00
Custo com terceiros R$ 10.300,00
Custo com combustíveis e lubrificantes R$ 75.675,60
TOTAL R$ 224.871,73
*Envolve os custos do maquinista, combustível, depreciação e manutenção que já foram calculados
separadamente, portanto, estes custos de serviços de lavra não serão considerados
**Os encargos sociais de 13º salário e férias por se tratarem de encargos anuais, foram considerados uma
previsão mensal de R$ 2.506,33 e R$ 3.341,77 respectivamente.
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V.6. CUSTOS VARIÁVEIS
Assim,
LL = Pb - (CT + ICMS + CF + IS)
ICMS = 12%.
CF = R$ 2.700,00 - (ICMS + PIS + COFINS) x 0,01
CF = [R$ 2.700,00 - (R$324,00 + R$17,55 + R$ 81,00)] x 0,01 = R$ 22,77
IS = CF= R$ 22,77
Assim:
LL = R$ 2.700,00 - (R$ 812,64 + R$ 324,00 + R$ 22,77+ R$ 22,77)
LL = R$ 2.700,00 - R$ 1.182,19
LL = R$ 1.517,81
ICMS = 12%.
PIS = 0,65% sobre o faturamento bruto
COFINS = 3,0% do faturamento bruto
FRETE = 0 (O frete será realizado por terceiros)
SEGURO DE FRETE = 0 (Caso seja segurado o produto mineral, o será pelo transportador)
A = alíquota incidente para mármore para cálculo da CFEM igual a 1%
Para cálculo de V, temos:
V = U x P, onde:
V = Valor de vendas do produto mineral (no caso, o bloco).
U = Valor unitário da tonelada = R$ 2.700,00.
P = Produção no período considerado em tonelada.
PI = Período de implantação da lavra.
P2 = Período de lavra experimental ou inicial.
CFEM (PI) = 0
VI. BENEFICIAMENTO
A partir dos resultados obtidos no fluxo de caixa, verificou-se que esse projeto
apresenta uma alta rentabilidade, dessa forma, especula-se que o empreendimento possui
viabilidade técnica e econômica, o que instiga a empresa a continuar desenvolvendo os
trabalhos na área.
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FLUXO DE CAIXA DESCONTADO
FLUXO DE CAIXA unitário Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Ano 8 Ano 9 Ano 10
1. Produção (t) 5.000 t/ano 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
2. Vendas Previstas (t) 5.000 t/ano 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00 5.000,00
3. Receita bruta (R$/t) R$ 2.700,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00 13.500.000,00
4. Encargos sobre a receita bruta
ICMS (12%) 0,12 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00 1.620.000,00
PIS (0,65%) 0,0065 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00 87.750,00
COFINS (3%) 0,03 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00
2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00 2.112.750,00
5. Receita tributável para CFEM 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00 11.387.250,00
0,01
CFEM (1%) 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50 113.872,50
6. Receita Líquida 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50 11.273.377,50
7. custos ¹
Operacionais (R$/t) R$ 812,64 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87 4.063.209,87
Comissões (3%) 0,03 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00 405.000,00
4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87 4.468.209,87
8. Lucro líquido 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64 6.805.167,64
0,12
CSLL (12%) 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12 816.620,12
9. Lucro tributável para IR 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52 5.988.547,52
0,3
IRPJ (30%) 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26 1.796.564,26
10. Lucro após IR 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26 4.191.983,26
11. Depreciações 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57 24.025,57
12. Investimentos
Capital fixo² -R$ 2.593.810,00
Capital de giro³ -R$ 518.762,00
Descomissionamento (3%) 0,03 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00 -405.000,00
Compensação -R$ 728.164,80 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48 -72.816,48
Ambiental/Fechamento de mina -R$ 3.840.736,80 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48 -477.816,48
13. Fluxo de caixa após IR -3.840.736,80 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26 3.786.983,26
14. Fluxo de caixa acumulado -R$ 3.840.736,80 -R$ 53.753,54 R$ 3.733.229,73 R$ 7.520.212,99 R$ 11.307.196,25 R$ 15.094.179,52 R$ 18.881.162,78 R$ 22.668.146,04 R$ 26.455.129,31 R$ 30.242.112,57 R$ 34.029.095,83
15. Rentabilidade 109,15% 109,15% 109,15% 109,15% 109,15% 109,15% 109,15% 109,15% 109,15% 109,15%
16. Lucratividade 37,18% 37,18% 37,18% 37,18% 37,18% 37,18% 37,18% 37,18% 37,18% 37,18%
(Payback)
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TIR - RENTABILIDADE E LUCRATIVIDADE
Fluxo de Caixa Valor Presente Fluxo de Caixa Valor Presente Fluxo de Caixa Valor Presente
Ano Ano Ano
Acumulado Líquido - VPL (R$) Acumulado Líquido - VPL (R$) Acumulado Líquido - VPL (R$)
0 -3.840.736,80 -3.840.736,80 0 -3.840.736,80 -3.840.736,80 0 -3.840.736,80 -3.840.736,80
1 -53.753,54 -3.887.479,01 1 -53.753,54 -3.885.531,41 1 -53.753,54 -3.883.739,63
2 3.733.229,73 -594.450,08 2 3.733.229,73 -729.712,03 2 3.733.229,73 -854.153,02
3 7.520.212,99 2.698.578,84 3 7.520.212,99 2.426.107,36 3 7.520.212,99 2.175.433,59
4 11.307.196,25 5.991.607,77 4 11.307.196,25 5.581.926,74 4 11.307.196,25 5.205.020,20
5 15.094.179,52 9.284.636,69 5 15.094.179,52 8.737.746,13 5 15.094.179,52 8.234.606,81
6 18.881.162,78 12.577.665,62 6 18.881.162,78 11.893.565,52 6 18.881.162,78 11.264.193,42
7 22.668.146,04 15.870.694,54 7 22.668.146,04 15.049.384,90 7 22.668.146,04 14.293.780,03
8 26.455.129,31 19.163.723,47 8 26.455.129,31 18.205.204,29 8 26.455.129,31 17.323.366,64
9 30.242.112,57 22.456.752,39 9 30.242.112,57 21.361.023,67 9 30.242.112,57 20.352.953,25
10 34.029.095,83 25.749.781,31 10 34.029.095,83 24.516.843,06 10 34.029.095,83 23.382.539,87
NOTAS:
1. Considera-se que os custos evoluirão de acordo com a receita.
2. O capital fixo representa o investimento inicial
3. O Capital de giro representa 20% do investimento Inicial
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VIII. MEDIDAS DE CONTROLE AMBIENTAL E REABILITAÇÃO DA ÁREA MINERADA
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No trabalho final de terraplenagem, os cuidados que os operadores devem tomar
são muito importantes. Por isso, é bastante significativa a realização de treinamento para
conscientizar esses trabalhadores da importância que a boa conduta tem para os resultados
finais do processo de recuperação.
Nos locais que serão recuperados com vegetação, a porção de solo rico em
minerais, matéria orgânica e atividade biológica, que foi anteriormente armazenada, deverá
ser depositada para formar o substrato adequado para o desenvolvimento da vegetação de
recomposição.
➢ DESCOMPACTAÇÃO DO SOLO
Em áreas em que o solo se apresenta mais compactado por serem oriundas de corte
ou deposição de terra e receberem fluxo contínuo de veículos pesados, como praça de
manobras e as vias acessos, os plantios programados deverão ser submetidos pela
descompactação do solo.
➢ CALAGEM E ADUBAÇÃO
Uma adubação orgânica se torna muito eficiente em seus resultados porque, além
de fornecer os nutrientes necessários, essa adubação influenciará positivamente nas
características físicas, químicas e biológicas desse solo, como textura, estrutura,
porosidade, poder tamponante, atividade de microrganismos, entre muitos outros.
A definição do momento de reutilizar a área deve ser criteriosa, pois tem-se que
tomar o cuidado de não reverter o processo, degradando-a novamente. Nesse sentido, caso
a decisão de uso objetive a exploração económica, deve-se dar preferência a produção de
espécies perenes (pastagens) ou semí-perenes (reflorestamento). A exploração anual de
culturas como o milho, a soja e outros, exige movimentação intensiva do solo e isto tem o
potencial de degradar o ambiente tanto ou até mais que a mineração. Além das
recomendações apresentadas, existem inúmeras outras já comprovadas que também
propiciam os resultados desejados. O importante na escolha das técnicas a serem adotadas
é que essas levem em consideração os aspectos locais e as características particulares de
cada região.
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1ª Etapa de Revegetação - Gramíneas e Leguminosas
A adubação deverá ter início com a raspagem superficial da camada de solo mais
fértil (3-5 cm), e em quantidade necessária ao seu enchimento, prosseguindo-se com a
mistura de adubo orgânico e/ou mineral.
O plantio das mudas deverá ser realizado nos meses de maior incidência de chuvas
(novembro a março), em um dia chuvoso, a fim de que o solo esteja úmido.
GRAMINEAS (80 %)
Brachiaria decumbens (Brachiária do morro)
Brachiaria humidicula (Quicuio)
Brachiaria brizanta (Brachiarão)
Melinis minutiflora (Capim gordura)
Pennisetum purpureum (Capim elefante)
As espécies selecionadas para esta etapa deverão ser escolhidas da relação abaixo
apresentada, sendo que a quantidade de muda dependerá principalmente da
disponibilidade no horto municipal ou municípios vizinhos.
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- Preparação e Adubação das Covas:
O plantio das mudas deverá ser realizado em dia chuvoso, sendo as embalagens
retiradas, as covas reabertas e as mesmas plantadas de modo que seus colos fiquem 1,5
a 2,0 cm acima da superfície do terreno. Tal procedimento permitirá o assentamento do
solo e o consequente nivelamento do solo das mudas a superfície do terreno.
- Irrigação
A irrigação destas mudas deverá ser realizada de 3 em 3 dias até que as mesmas
atinjam um franco desenvolvimento. Após isto só deverão ser irrigadas em períodos secos.
➢ DA MANUTENÇÃO
1. Cultivos
Além de três em três meses as mudas das nativas deverão ser manualmente
cordadas por meio de enxadas de acordo que fiquem com um diâmetro de 60 cm sempre
desprovido de vegetação, adubações de sólidos para o solo.
2. Combate as formigas
3. Replantio de Falhas
4. Adubações
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Sinteticamente podemos definir algumas causas e sintomas de deficiências
nutricionais nos vegetais, que depois de diagnosticadas fazer a devida correção nutricional:
Como etapa subsequente tem-se o desbaste, que poderá ser realizado quando as
mudas já estiverem mais desenvolvidas, realizando desta forma, uma seleção das espécies
mais vigorosas, consequentemente de maior adaptabilidade às condições locais.
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Como medida preventiva e de segurança recomenda-se fazer uma cerca de arame
farpado bem resistente, em torno de toda a área a ser implantada a vegetação, para evitar
a presença de animais, que certamente prejudicaria bastante o seu pleno desenvolvimento.
5. Irrigação
A quantidade de água a ser aplicada nesse caso irá depender do tipo do solo e
planta. A irrigação deverá ser promovida por meio de aspersão.
IX.1.USO DE EPI’S
Fase 2- Limpeza
Agravo: Doenças respiratórias, surdez
EPI: Máscaras simples, luvas, óculos, auricular
Fase 3- Furação
Agravo: Surdez, escoriações, doenças de pulmão (Pneumoconiose)
EPI: Luvas, botas, máscaras de carvão ativado, abafadores/auricular (Plug), óculos,
capacete
D) A empresa deve ter uma caixa com utensílios de primeiros socorros, contendo
analgésicos, mercúrio, água oxigenada, gazes e faixas, ataduras entre outros, na condição
de proporcionar atendimento às pequenas escoriações e até mesmo minimizar situações
de maior gravidade.
Faz-se necessário também, que os funcionários sejam instruídos (pelo menos duas
pessoas) para prestar os primeiros socorros em casos de emergência. Todos os
conhecimentos devem ser sempre lembrados, sejam por folhetos ou mesmo por palestras.
Nesse caso, como a lavra não utilizará agentes detonantes não ocasionará riscos
de ruídos ou ultra lançamentos.
Nesse caso, como a lavra não utilizará agentes detonantes não ocasionará riscos
de vibrações.
IX.5. PERFURAÇÃO
X. SINALIZAÇÃO NA LAVRA
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• O transporte em minas a céu aberto deve obedecer aos seguintes requisitos
mínimos:
a) os limites externos das bancadas utilizadas como estradas devem estar demarcados
e sinalizados de forma visível durante o dia e à noite;
b) a largura mínima das vias de trânsito deve ser duas vezes maior que a largura do
maior veículo utilizado, no caso de pista simples, e três vezes, para pistas duplas e nas
laterais das bancadas ou estradas onde houver riscos de quedas de veículos devem ser
construídas leiras com altura mínima correspondente à metade do diâmetro do maior pneu
de veículo que por elas trafegue, sinalizadas para tráfego diurno e noturno, quando houver,
e mantidas sempre em condições de uso conforme item 13. 6 da NRM;
Conforme código de trânsito existem seis tipos de sinais de trânsito que são os
verticais, horizontais, dispositivos de sinalização auxiliar, luminosos, sonoros e gestos do
agente de trânsito. Desses os que mais aplica, são verticais representados por placas de
sinalização cujo objetivo é informar orientações básicas de segurança. A seguir serão
apresentados alguns modelos de sinalização que poderão ser utilizadas no interior da mina.
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GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
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➢ PLANO DE COMBATE A INCÊNDIOS
Além disso, poderão ser criadas brigadas de incêndio, que representam um baixo
custo ao empreendedor, de dois ou mais funcionários que saibam adotar os procedimentos
necessários para combater eventuais incêndios.
Este treinamento pode ser realizado com o próprio corpo de bombeiros, com apenas
algumas poucas aulas proferidas no próprio destacamento militar.
As pessoas prestadoras dos primeiros socorros deverão ser treinadas pelo médico
coordenador ou por outro médico ou instituição designada pelo coordenador.
➢ ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
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a) Hemorragia: É a perda de sangue devido ao rompimento de um vaso sanguíneo,
veia ou artéria. Toda hemorragia dever ser controlada imediatamente. A hemorragia
pode causar morte em minutos.
Para estancar a hemorragia, use uma compressa limpa e seca de gaze ou pano,
colocando-a e pressionando com firmeza sobre o ferimento. Use uma atadura, uma tira de
pano limpa ou outro recurso que não tenha à mão para amarrar à compressa.
Para o caso dos ferimentos, use luvas de látex ou outro tipo de proteção para não
tocar o ferimento. Você não deve:
• Tocar no ferimento com as mãos, lençóis usados ou outros materiais sujos;
• Tentar retirar farpas, vidros e outros materiais, a menos que saiam facilmente;
• Usar pomada, fumo ou produtos domésticos sobre a ferida;
• Tentar colocar no lugar órgãos expostos (intestino, estômago etc.).
• Ferimentos superficiais:
✓ Limpar o ferimento com bastante água e sabão;
✓ Secar o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo;
✓ Aplicar no local ferido uma gaze umedecida com POVIDINE tópico (antiséptico); se,
posteriormente, o ferimento ficar dolorido ou inchado, pode ser sinal de infecção. Procure
um médico.
• Ferimentos perfurantes:
✓ Lavar o ferimento com água e sabão;
✓ Cobrir com uma gaze ou pano limpo;
✓ Procurar socorro médico (caso haja hemorragia, siga as instruções do item a).
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• Fratura fechada:
✓ Aplicar gelo por 30 min. cuidado para não queimar a pele. Coloque um pano entre
a pele e o gelo;
✓ Colocar o membro acidentado em posição natural quando possível, SEM
DESCONFORTO para a vítima;
✓ Colocar talas sustentando o membro atingido. As talas deverão ter comprimento
suficiente para ultrapassar as juntas acima e abaixo da fratura. Qualquer material rígido
pode ser empregado como tala: Tábua, estaca, vareta de metal ou mesmo uma revista
grossa ou um jornal grosso dobrado. Use panos ou material macio para acolchoar as talas,
a fim de evitar danos à pele. As talas devem ser amarradas com ataduras, tiras de pano
não muito apertadas, acima e abaixo da fratura.
• Fratura Exposta:
A Empresa contará com uma equipe formada por duas ou três pessoas devidamente
treinadas para efetuar os atendimentos de primeiros socorros.
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Foto – Detalhe do material de interesse de extração no afloramento de mármore
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Caracterização da área útil de lavra.
MEMORIAL DESCRITIVO: ÁREA DE LAVRA 33,35 ha
VÉRTICE COORD UTM X(E): COORD UTM Y(N):
V1 449566 8234724
V2 449641 8234501
V3 449804 8234504
V4 450002 8234637
V5 450053 8234988
V6 450170 8235309
V7 449868 8235472
V8 449738 8235175
V9 449690 8234974
V1 449597 8234804
-Escritório: estrutura para controle interno dos funcionários da mina, expedição de nota,
reunião com clientes e recepção.
-A água potável para consumo será adquirida na sede do município mais próximo da
mina e enviada para a área do empreendimento em garrafões higienizados com
capacidade de 20 litros de acordo com as necessidades.
A principal justificativa para implantação deste PRAD é, por meio das ações e
práticas nele recomendadas, atenuar impactos negativos ocasionados pela retirada da
vegetação para implantação e operação do empreendimento.
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A recuperação das áreas lavradas será conduzida simultaneamente às
atividades de exploração mineral, evitando-se, desta maneira, que grandes extensões
de áreas permaneçam por um longo período, expostas às intempéries.
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Como se vê do art. 3º, a recuperação da área degradada pela atividade de
mineração objetiva estabelecer uma nova forma de utilização da área minerada,
conforme um plano preestabelecido para o uso do solo, com vistas a alcançar a sua
estabilidade ambiental que configura a solução técnica exigida pelo órgão público
competente.
Em muitos casos esta amenização pode ser executada em parcelas, caso a lavra
avance lateralmente em seções, com cada seção chegando a um talude final em
separado. O desmonte por detonações das cristas para destruir as linhas retas
contribuirá para amenizar os impactos visuais. A rocha desmontada deixada in loco
servirá como base para receber o subsolo do decapeamento. Dentro do possível, isto
deverá ser executado, mesmo se o subsolo não for de grande quantidade, pois terá um
grande valor para a revegetação.
• Retirar qualquer material com valor comercial, como a madeira, para depois
remover completamente a cobertura vegetal;
• Remover completamente todo solo orgânico;
• Remover o solo estéril e o minério. A deposição de solo estéril ocorre ao mesmo
tempo em que ocorre a escavação. Esta fase é decisiva para a recuperação, pois a
futura paisagem será definida. Sempre que possível, o estéril deve ser depositado na
mesma sequência que foi retirado - isto vai garantir que o melhor material esteja
depositado na superfície.
• Utilização de caixas secas com 15 m³, onde deverão ser construídos canais
adutores direcionando o fluxo de água para dentro destas caixas. O formato das caixas
secas a ser utilizado será trapezoidal, em sistema unilateral, com deposição de
fragmentos de rocha em seu interior, sendo posicionadas nas vias de acesso interno
das frentes de lavra.
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• Revegetar as margens das estradas e arredores das caixas, preferencialmente,
com gramíneas, reduzindo a erosão e o assoreamento das caixas secas;
• Evitar locais com solos rasos e camada rochosa próxima à superfície, a fim de
evitar risco de desmoronamento da estrada e enchimento rápido das caixas de retenção;
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XVII.3. MANEJO DE SOLO ORGÂNICO
c) Propagações de Espécies
d) Plantio
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Principais ações que serão desenvolvidas para que o descomissionamento da
mina seja perceptível pelas populações circunvizinhas e os impactos absorvidos de
forma gradual e positivamente:
• Caracterização das reservas remanescentes que não foram explotadas,
identificando os motivos pelas quais o material não possuiu aproveitamento econômico;
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• Diagnosticar e efetuar serviços para controle de erosão e estabilidade dos
taludes relacionados às mesmas;
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• Elaborar relatórios periódicos contendo documentações cartográfica e
fotográfica, referentes à evolução dos trabalhos assim como das medidas de
monitoramento e de controle propostas no projeto.
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XVIII. CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DO PFM
CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO DA FASE DE FECHAMENTO DAS ATIVIDADES
ANO ANO I ANO II Valor
Acumulado /
TRIMESTRE 1 2 3 4 1 2 3 4
Total (R$)
Desmobilização dos Levantamento e
efetuados na área
Caracterização das reservas
R$ 4.000,00 4.000,00
remanescentes
Levantamento plani-altimétrico e R$
6.000,00
cadastral da área da mina 6.000,00
R$
Inventário 5.000,00
5.000,00
Adequação topográfica e paisagística equipamentos
móveis 40.000,00
R$
Remoção das instalações de apoio 50.000,00
50.000,00
Descontaminação R$ 15.000,00 15.000,00
Terraplenagem R$ 70.000,00 70.000,00
Obras de controle de erosão e
R$ 10.000,00 10.000,00
sistema de drenagem
Tratos na superfície do solo R$ 5.000,00 5.000,00
Revegetação, inclusive no entorno da
R$ 12.000,00 12.000,00
cava
Isolamento da área R$ 10.000,00 10.000,00
Controle das formigas cortadeiras R$ 3.300,00 3.300,00
Recuperação da estrada R$ 60.000,00 60.000,00
ATIVIDADES
R$
Monitoramento* 50.000,00
50.000,00
R$
Manutenção* 45.000,00
45.000,00
R$ 390.300,00
* Será realizado durante toda a execução do Plano de Fechamento da Mina o monitoramento e manutenção das áreas recuperadas por profissional técnico habilitado, essa última
etapa inclusive perdurará por mais alguns meses após o término da execução do Plano de Fechamento da Mina. Os parâmetros avaliados serão principalmente: os sistemas de
disposição e de contenção dos estéreis, taludes em geral, comportamento do lençol freático, drenagem das águas, controle da poluição do solo, atmosfera e recursos hídricos.
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XVIII.1. ESTRATÉGIA DE FECHAMENTO
POLÍTICAS CORPORATIVAS
IMPLEMENTAÇÃO
Objetiva-se com a recuperação das áreas mineradas adequá-las para uma nova
atividade ou para o uso que possuíam anteriormente ao desenvolvimento das atividades de
mineração.
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Plano de Fechamento e a consequente emenda da licença de recuperação, de modo a
mantê-la sempre atualizada e adaptada à realidade operacional da mina.
As pesquisas na área ainda estão sendo realizadas para que se execute a cubagem
de reservas. Na área de interesse tem exposição de um extenso rochoso de mármore na
área útil de lavra, com uma estimativa de reserva de 3.228.400 m³ (considerando uma
massa específica de 2,6 g/cm³ = 8.393.840 ton), considera-se uma perda de 50%, temos
uma vida útil aproximada de 839 anos.
Esta vida útil não apresenta qualquer representatividade para uma lavra de rocha
ornamental, sabendo-se que estes materiais se caracterizam por demanda sazonal, e de
tempos em tempos uma redução da demanda surge com a inevitável retração à produção,
por vezes a demanda aumenta a níveis de se tornar necessário adquirir novos
equipamentos para dar vazão às necessidades de lavra.
Os recursos minerais são de suma importância para a sociedade, visto que estão
inseridos no cotidiano do ser humano em necessidades básicas, influenciando todas as
cadeias produtivas e industriais da atualidade.
Ainda, no que diz respeito à atividade minerária a ser executada por meio da guia
de utilização ora requerida, vale ressaltar que tal como praticado no mercado de rochas
ornamentais, há grande probabilidade de que o mármore lavrado seja exportado, o que
contribui para o equilíbrio da balança comercial do Brasil.
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