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MGT IFR
Todo esforço foi feito para fornecer a mais completa e adequada informação.
Sumário
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................1-6
2 O VOO POR INSTRUMENTOS .........................................................................................................2-7
2.1 INSTRUMENTOS DO SISTEMA PITOT-ESTÁTICO ..................................................... 2-7
2.2 INSTRUMENTOS DO SISTEMA GIROSCÓPICO ......................................................... 2-8
2.3 INSTRUMENTOS BÁSICOS PARA O VOO IFR ........................................................... 2-9
2.3.1 HORIZONTE ARTIFICIAL ...................................................................................................2-9
2.3.2 VELOCÍMETRO ....................................................................................................................2-9
2.3.3 ALTÍMETRO ..........................................................................................................................2-9
2.3.4 VERTICAL SPEED INDICATOR (CLIMB) ......................................................................2-10
2.3.5 TURN AND BANK ..............................................................................................................2-10
2.3.6 TURN AND BANK ..............................................................................................................2-10
2.4 INSTRUMENTOS DE NAVEGAÇÃO ........................................................................... 2-11
2.4.1 BÚSSOLA ............................................................................................................................2-11
2.4.2 AUTOMATIC DIRECTION FINDER (ADF).....................................................................2-11
2.4.3 VOR INDICATOR ...............................................................................................................2-12
2.4.4 HORIZONTAL SITUATION INDICATOR – HSI.............................................................2-12
2.4.5 RADIO MAGNETIC INDICATOR – RMI .........................................................................2-13
3 PRÉ-VOO ............................................................................................................................................3-14
3.1 APRESENTAÇÃO PARA O VOO ................................................................................ 3-14
3.2 BRIEFING ................................................................................................................... 3-14
3.3 INSPEÇÃO PRÉ-VOO ................................................................................................. 3-14
4 GENERALIDADES – ACIONAMENTO, TÁXI E DECOLAGEM .................................................4-15
4.1 PARTIDA DO MOTOR ................................................................................................ 4-15
4.2 ROLAGEM (TÁXI) ....................................................................................................... 4-16
4.3 BEFORE TAKEOFF PROCEDURE ............................................................................. 4-16
4.4 DECOLAGEM NORMAL (MELHOR ÂNGULO DE SUBIDA) ....................................... 4-16
4.5 DECOLAGEM COM VENTO DE TRAVÉS .................................................................. 4-17
4.6 SUBIDA ....................................................................................................................... 4-19
4.7 VOO EM ROTA IFR..................................................................................................... 4-19
4.8 DESCIDA IFR .............................................................................................................. 4-19
5 MANOBRAS ........................................................................................................................................5-20
5.1 CURVAS CRONOMETRADAS .................................................................................... 5-20
5.2 CURVAS CRONOMETRADAS COM VARIAÇÃO DE ALTITUDE ............................... 5-20
5.3 CURVAS SUCESSIVAS E INTERCALADAS ............................................................... 5-21
5.3.1 CURVAS SUCESSIVA COM ALTITUDE CONSTANTE ..............................................5-21
5.3.2 CURVAS SUCESSIVAS COM VARIAÇÃO DE ALTITUDE ........................................5-22
MANUAL GERAL DE TREINAMENTO – IFR 1-3
Rev.: 02 01 MAI 2019
MANUAL GERAL DE
TREINAMENTO IFR - MGT MGT IFR REALIZAR EAC
1 APRESENTAÇÃO
Enquanto um mesmo objetivo pode ser atingido de várias maneiras, o MGT vem
estabelecer a maneira mais segura e eficiente, baseando todo treinamento e rotina
operacional da Realizar Escola de Aviação Civil. Tem, portanto, o objetivo de padronizar
as operações e possibilitando facilidade de entendimento entre instrutor e aluno em todas
as fases do voo.
Não deixe de preparar com antecedência a missão que irá executar, aproveitando
o momento do briefing para tirar qualquer dúvida quanto ao treinamento a ser realizado.
Dessa forma você irá tirar o maior proveito possível da sua instrução.
Este Manual está baseado nos Manuais de Curso da Agência Nacional de Aviação
Civil (ANAC), e nos manuais de cursos para pilotos da Federal Aviation Administration
(FAA).
A leitura deste manual é compulsória, devendo ser efetuada por todos os alunos,
durante todo curso prático.
Bons voos!
Para voar sob regra de voo IFR você precisa controlar a aeronave enquanto lê as
cartas, sintoniza os rádios e realiza várias outras tarefas complexas. Durante seu
treinamento você irá estudar e praticar a atitude de voo por instrumentos, até fazer isso
naturalmente. Um exercício fundamental para o sucesso do voo IFR, é uma veloz e
eficiente interpretação dos instrumentos. Para tal, você precisa ter um bom conhecimento
de cada um dos instrumentos, para que possa interpretá-los precisamente.
2.3.2 VELOCÍMETRO
2.3.3 ALTÍMETRO
2.4.1 BÚSSOLA
1. Recebe sinais de rádio na faixa de 200 KHz a 400 KHz – rádio farol ou NDB.
2. Recebe sinais de rádio broadcast AM na faixa de 550 KHz a 1.650KHz.
3. A direção a emissão da rádio frequência é mostrada em um indicador por um ponteiro
sobre uma bússola magnética.
• Vantagens do ADF
• Desvantagens
Este instrumento pode incorporar uma indicação a mais para receber os sinais de
um ILS, mostrando assim o sinal do Glide Slope.
• Vantagens do VOR:
1. Curso estabilizado;
2. Não sofre influência das condições atmosféricas adversas;
3. Eliminação do bloqueio falso.
• Desvantagens do VOR:
1. Menor alcance.
3 PRÉ-VOO
3.1 APRESENTAÇÃO PARA O VOO
O aluno deve apresentar-se uma hora antes do voo, com o planejamento completo
e o material necessário. A preparação prévia ao voo é de suma importância, pois é nessa
hora que as dúvidas devem ser debatidas e sanadas, entre aluno e instrutor. A não
observância dos horários de apresentação implicará no cancelamento automático do voo
e demais penalidades informadas nos Regulamentos de Curso da Escola.
3.2 BRIEFING
Serão utilizadas maquetes, desenhos manuais e vídeos como auxílios para tornar a
explicação teórica mais real à explicação. O aluno deve se apresentar para o briefing com
a ficha de peso e balanceamento da aeronave preenchida, o diário técnico da aeronave e
o plano de voo completo com sua respectiva mensagem ISE. Também é durante o
briefing que será realizada uma análise criteriosa sobre a condição meteorológica e a
área de treinamento durante o período do voo.
Onde o aluno irá inspecionar a aeronave seguindo o Pre Flight Checklist. As duas
primeiras inspeções feitas pelo aluno devem, obrigatoriamente, ser acompanhadas pelo
instrutor responsável pelo voo. Qualquer anormalidade deve ser imediatamente relatada
ao instrutor responsável pelo voo ou a direção da escola.
TÁXI: (Brifar a carta de aeródromo) Ao iniciarmos o taxi, faremos o BEFORE TAKE OFF
DOWN TO THE LINE, prosseguindo via pátio auxiliar e principal até o ponto de espera da
pista, onde faremos o BEFORE TAKE OFF CHECKLIST BELOW THE LINE. Após,
taxiaremos sobre a pista, até a cabeceira XX..
EMERGÊNCIA: Toda anormalidade deverá ser declarada em voz alta e clara. Antes da
VR, com obstáculos na pista, perda de reta, ou mínimos não atingidos, abortamos com Idle
e freios. Após a VR com pista em frente, cedemos o nariz, mantendo a blueline (92 Kt) e
pousamos na pista. Após a VR, sem pista em frente e abaixo da altitude de retorno,
mantemos a blueline (92 Kt) e pousamos em frente ou aos lados a no máximo 45º,
preferencialmente full flape.
Após a altitude de retorno, curvamos para o lado do vento e se possível, pouso na
cabeceira oposta.
No caso de pane real, comandos com o instrutor, fonia e checklist com o aluno.
OBSERVAÇÃO: Nunca aplique freio enquanto o motor não esteja em marcha lenta.
Isso aumenta a vida útil do conjunto de freios da aeronave.
• PISTA
• FINAL OPOSTA
• PERNA DE TRAVÉS
• PERNA DO VENTO
• PERNA BASE
• RETA FINAL
Assim que a aeronave atingir a Velocidade de Rotação (Vr) aplique uma “leve”
pressão (cabrar) sobre o manche para que a aeronave deixe o solo suavemente. Assim
que a aeronave desprender do solo, aplique os freios para parar as rodas e alivie um
pouco o manche, para que a aeronave abaixe o nariz e acelere para a velocidade inicial
de subida, prosseguindo a subida como planejado.
526ft AGL:
526ft AGL:
526ft AGL:
526ft AGL:
526ft AGL:
ERROS COMUNS:
4.6 SUBIDA
Capítulo 6.
ATENÇÃO: Nesta fase, a aeronave fará a transição do voo IMC para VMC, o que
requer atenção devido à proximidade com o solo, a atitude da aeronave e as baixas
velocidades empregadas. O briefing bem realizado e uma Preparação da Cabine
adequada são as maneiras de facilitar a transição.
5 MANOBRAS
5.1 CURVAS CRONOMETRADAS
As curvas cronometradas são consideradas uma das manobras mais simples para
a introdução ao voo por instrumentos. Elas têm como fundamental objetivo despertar a
atenção do aluno para a necessidade de um scan flow rápido dos instrumentos. Neste
exercício o aluno irá perceber a importância de nunca concentrar demais a atenção em
um único instrumento. O crosscheck agilizado de diversos parâmetros é essencial para
conseguir executar a manobra.
PROCEDIMENTO: Para realizar esta manobra o aluno deverá ter em mente alguns
conceitos. O primeiro deles diz respeito ao entendimento do significado de "curva padrão".
Uma curva padrão representa, na aviação de baixa performance, uma curva realizada
com uma razão de giro de 3º/s (três graus por segundo). Ou seja, a cada 10 segundos o
avião altera sua proa em 30º, ou 45º em 15 segundos e assim por diante, de modo que
complete um giro de 360º em 2 minutos.
A inclinação lateral necessária para obter tal razão de giro varia de acordo com a
velocidade aerodinâmica do avião. Para velocidades abaixo de 160kt podemos tirar a
seguinte relação: a inclinação necessária vale aproximadamente 15% da velocidade
aerodinâmica (VA) da aeronave.
Exemplo: para uma aeronave voando com VA de 100kt, a inclinação lateral para se
manter 3º/s seria de 15º.
Erros Comuns:
Erros Comuns:
• "Caçar" o climb;
• Desorientação;
• Atraso/Adiantamento na manobra;
• Variações na razão de subida/descida.
AVALIAÇÃO:
Estas manobras exigem uma maior desenvoltura do aluno, desta forma só serão
executadas após o aluno ser capaz de efetuar, com competência, as curvas de 360º.
Lembrar que a manobra deve ser executada com variação de altitude.
Começar pelas curvas sucessivas. Desta forma se deve começar a próxima curva
para o lado oposto, imediatamente após o término da curva anterior. Ao atingir o ponto
intermediário, deverá, também, ter se alcançado a altitude de 500 pés acima ou abaixo da
altitude inicial. Ao atingir esta fase, deve- se, imediatamente, iniciar a regressão à altitude
inicial.
Para curvas sucessivas com altitude constante os passos serão os mesmos, mas
com a manutenção constante de altitude.
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
Tem como objetivo realizar mudanças de QDM e QDR utilizando uma estação
NDB.
Neste exemplo de mudança de QDM, com ADF de máscara fixa, o piloto está
mantendo a PM 240º e com uma MR de 260º do NDB. O piloto deve se aproximar do
auxílio pelo QDM 100º.
1. Transferir a marcação relativa 260º para o giro direcional. Com isso, iremos
verificar que o nosso QDM é o 140º.
2. Verificou-se que o QDM desejado encontra-se à esquerda do QDM atual.
Tomar uma proa 30º maior, em relação à cabeça da agulha. Neste caso, PM 170º.
3. Ao desfazer a curva na PM 170º, transferir mentalmente a marcação para o
giro direcional, aguardando o QDM desejado.
Neste exemplo, a aeronave está voando na proa 360º, com uma MR de 110º. A
mesma deseja se afastar pelo QDR 360º.
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
• Bandeira NAV: Irá indicar quando o instrumento estiver desligado, com falta
de carga elétrica, ou, simplesmente, não estiver recebendo a estação
sintonizada.
1. Colocar na parte inferior do instrumento a radial 180º, que irá gerar o course 350º.
Confirmar a indicação TO;
2. Podemos verificar que o CDI irá deslocar-se para a esquerda;
3. Com isso, devemos curvar para o meio do CDI, ou seja, PM 270º, para
interceptarmos a radial desejada;
4. Na proa 270º, aguardar o início do deslocamento do CDI,observando a velocidade do
seu deslocamento e, com isso, curvar para a PM ou course 360º, centrando o CDI.
Neste outro exemplo, o piloto está cruzando a radial 090º do VOR Vilhena
mantendo a PM 030º. O mesmo deve se afastar da estação pela radial 030º.
Neste exemplo, a aeronave está se aproximando do VOR Caxias, pela radial 210º.
A mesma deseja se afastar pela radial 360º.
ERROS COMUNS
• Identificação da estação;
• Falha ao identificar a precisão/ sensibilidade do receptor;
• Curvar na direção errada durante uma orientação;
• Falha ao checar as indicações TO/FROM, particularmente após uma mudança de radial,
resultando na inversão da detecção e correção de radias;
• Excesso/falta de correções durante as interceptações de radias;
• Grandes correções durante as interceptações, principalmente quando próximos à estação;
• Interpretação errônea do bloqueio da estação;
• Dificuldade em manter o CDI centrado, devido às condições de vento, por exemplo.
AVALIAÇÃO
Será avaliada a capacidade de o aluno entender e realizar, satisfatoriamente, as
mudanças de marcações balizadas por um VOR.
Tem como objetivo familiarizar o aluno com algumas etapas dos procedimentos
IFR, tais como curva de procedimento e curva base. A denominação de reversão pela
esquerda ou direita está vinculada com o sentido da primeira curva (Jeppesen Airway
Manual Services).
Não há controle de tempo. Inicie uma curva pela esquerda ou direita de 80˚; ao
completar a primeira curva, inicie em seguida outra de 260˚ para o lado contrário, assim
retornará a estação no rumo recíproco do que tinha afastado.
Pode ser executada sobre qualquer posição geográfica ou auxílio rádio. As órbitas
podem ser padrão, caracterizadas por curvas à direita, e não padrão, com curvas à
esquerda. Ela é dividida por setores, levando em conta o rumo da perna de aproximação.
Para setorizá-las, siga os passos abaixo.
O DOC 8168 da ICAO determina as entradas de acordo com o setor de sua a partir
de onde sua aeronave está vindo. No entanto, para fins de navegação é mais fácil de
determinar de antemão em qual setor realizaremos a entrada na órbita de um
determinado procedimento. Nosso HSI pode nos ajudar nessa visualização de uma
maneira bem prática e veloz.
Antecipe suas ações. Execute o briefing a tempo hábil de preparar a cabine para a
aproximação. Um bom briefing deve iniciar 10 minutos antes do TOD.
• Antecipe suas ações. Execute o briefing a tempo hábil de preparar a cabine para a
aproximação. Um bom briefing deve iniciar 10 minutos antes do TOD;
• NOTAM’s significativos;
• ROTAER;
• Cartas (STAR, IAC, ADC) / Operacional;
• (Caso TGL) Carta SID;
• Autonomia estimada ao iniciar procedimento;
• Informar qual a alternativa, tempo de voo e nível.
• PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA:
Descida: “Iremos realizar a chegada Guaíba 1 (leitura da STAR com todas as suas
restrições, setagem e identificação de auxílios e setagem de rádios) para ILS Y
pista 11 de Porto Alegre (leitura da IAC em uso). O pouso será com flape 10°,
approach speed de 90Kt e Vref 85Kt.”
2. Setagem do Course
• HSI – Curso de aproximação final;
• VOR 2 – Curso de aproximação final.
3. Identificação de Auxílios
• VOR / ILS – abertura do áudio para identificação do Morse da estação, após pode manter
o áudio desligado;
• NDB – abertura do áudio NDB para identificação do Morse da estação e manter aberto até
o pouso.
facilitando também ao piloto quanto a realização de uma espera para o preparo de melhor
planejamento da etapa.
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
PROCEDIMENTOS NDB/VOR
P28A C172 PA34
Flap Up Flap Up Flap Up
1 Órbita de Espera
90 Kt 90 Kt 120 Kt
Set Go Around Heading and Set Go Around Heading and Set Go Around Heading and
Altitude Altitude Altitude
4 MDA
80 Kt 80 Kt 90 Kt
Gear Up
(Quando "Positive Climb”)
After Take Off Procedures After Take Off Procedures
(500 Ft AGL) (500 Ft AGL)
After Take Off Procedures
(500 Ft AGL)
5 MAP (Go Around)
80 Kt 80 Kt 110 kT
Set Radios For Missed Set Radios For Missed Set Radios For Missed
Approach Approach Approach
After Take Off Checklist After Take Off Checklist After Take Off Checklist
Propeller Full Forward
Vref 10°: 75 Kt Vref 10°: 75 Kt Vref 10°: 85 Kt
6 Visual Landing
Vref 25°: 70 Kt Vref 20°: 70 Kt Vref 25°: 80 Kt
Vref 40°: 65 Kt Vref 30°: 65 Kt Vref 40°: 75 Kt
A fórmula para se calcular o VDP é: MDH / 300 = VDP (NM). Ao resultado deve-se
somar a distância da cabeceira da pista até o auxílio utilizado, medindo-se a carta do
aerodromo e utilizando sua escala, localizada nas laterais. Cada traço corresponde a 0,1
NM.
O Para a execução deste procedimento o auxílio principal (NDB) deve ter o seu
áudio aberto a partir do momento em que for iniciada a manobra. O procedimento NDB é
composto por órbita de espera, afastamento, curva base e aproximação final, possuindo
uma MDA (Minimum Descent Altitude) e um MAP (Missed Approach Point). O piloto deve
manter o perfil juntamente com as restrições do procedimento, chegando à proa final com
a aeronave estabilizada e configurada para o pouso, mantendo a razão de descida
imposta pelo procedimento, e descendo até a MDA, a qual deverá ser mantida até o MAP
(Missed Approach Point).
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
Efetuar uma trajetória voada ao redor de uma estação VOR a uma distância
específica (raio), sendo que durante esta trajetória restrições devem ser observadas para
ao final do arco a aeronave se encontrar em condições de efetuar um procedimento de
pouso.
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
A entrada no arco DME deve ser balizada pelo RMI e a distância DME.
1. Identificar em que radial esta aproximando e para que lado ira iniciar a curva;
2. Deve-se colocar o course na proa final de aproximação;
3. Calcular a antecipação de curva que deverá ser feita. (0,5% da GS, para
velocidades com relação ao solo inferiores a 150kt, e 1% da GS para velocidades
maiores);
4. Somar ao raio do arco a distância da antecipação de curva quando aproximando
para a estação, e quando afastando no caso de um procedimento de saída ou arremetida
diminuir a distância do raio para iniciar a curva. Esta distância para início será chamada
de lead point;
5. Chegando ao ponto calculado para início da curva, deve-se iniciar uma curva até
a agulha do VOR ficar 090º defasada.
ERROS COMUNS:
• Desorientação espacial;
• Dificuldade com cálculos mentais.
Uma vez ingressado no Arco DME o piloto deve fazer a manutenção do raio para
manter o perfil do procedimento. Para manutenção do Arco deve-se manter a proa após a
agulha do VOR ficar 90º defasada e manter essa proa até a agulha cair 10º, após isto
curvar para o lado de dentro do arco até a agulha subir 20º, passando a indicar 100º
defasado com a proa. Lembre-se sempre que se a agulha estiver para cima você estará
aproximando e quando estiver para baixo estará se afastando. Na verdade, o arco DME
não é considerado um círculo constante, ou seja, a aeronave não permanece curvando
continuamente. O arco é composto por segmentos de reta mantidos através de uma
variação angular recomendada de 20°, o quê em uma visão mais ampla proporciona a
impressão de uma trajetória curvilínea.
ERROS COMUNS:
• Desorientação espacial;
• Manutenção deficiente da distância;
• Manutenção deficiente dos valores angulares necessários.
Primeiramente deve-se ter a noção de quanto se tem que descer, e com que razão
de descida e a que VA (Velocidade Aerodinâmica) o avião se encontra, para após saber
quantas milhas da restrição deve-se iniciar a descida. Segue um passo a passo de como
se calcula a descida no arco:
ERROS COMUNS:
• Desorientação espacial;
• Cálculos mentais errados;
• Manutenção da razão de descida deficiente.
AVALIAÇÃO:
Para simplificar o entendimento, uma aproximação RNAV (GNSS) nada mais é que
uma trajetória de aproximação em que se deveremos seguir waypoints previamente
definidos e que, no desenrolar da aproximação, a aeronave passe por estas três fases
(Inicial, Intermediária e Final):
PROCEDIMENTOS: Para iniciar uma aproximação somente por GPS, o piloto deve
primeiro selecionar aeródromo, pista, procedimento de aproximação e fixo inicial de
aproximação (IAF) no GPS da aeronave. Usaremos como exemplo o procedimento RNAV
da RWY 09 do aeroporto de Forquilhinha (SBCM).
RWY 09
FAF
IAF
A seguir estão algumas características únicas sobre as quais um piloto deve ser
alertado durante o segmento final de aproximação de um procedimento GPS de não
precisão:
E finalmente, como novidade, na aproximação GPS você poderá contar com esta
informação:
ERROS COMUNS:
AVALIAÇÃO:
PROCEDIMENTOS ILS
P28A C172 PA34
Flap Up Flap Up Flap Up
1 Órbita de Espera
90 Kt 90 Kt 120 Kt
Autorizado o Flap Up Flap Up Flap Up
2
Procedimento 90 Kt 90 Kt 110 Kt
Interceptação do
3 "Localizer Alive" "Localizer Alive" "Localizer Alive"
Localizador
Gear Down
Landing Checklist Landing Checklist
Landing Checklist
1 e1/2 Dot Glide
4
Slope
Flap 10° Flap 10° Flap 10°
80 Kt 80 Kt 90 Kt
Interceptação do Set Go Around Heading and Set Go Around Heading and Set Go Around Heading and
5
Glide Slope Altitude Altitude Altitude
80 Kt 80 Kt 95 Kt
Decision Altitude - After Take Off Procedures After Take Off Procedures After Take Off Procedures
8
DA (Go Around) (500 Ft AGL) (500 Ft AGL) (500 Ft AGL)
Set Radios For Missed Set Radios For Missed Set Radios For Missed
Approach Approach Approach
After Take Off Checklist After Take Off Checklist After Take Off Checklist
Vref 10°: 75 Kt Vref 10°: 75 Kt Vref 10°: 85 Kt
Decision Altitude -
9 Vref 25°: 70 Kt Vref 20°: 70 Kt Vref 25°: 80 Kt
DA (Landing)
Vref 40°: 65 Kt Vref 30°: 65 Kt Vref 40°: 75 Kt
4) A aeronave deve tocar ao solo, somente com o trem principal, no momento do estol (perda
de sustentação), após, ceda o manche e deixe tocar o trem do nariz;
5) Aplique freio e leme como necessário para manter o eixo controladamente;
6) Efetue as ações do Cheque após Pouso somente com a aeronave controlada.
Pousos com vento cruzado são um pouco mais difíceis de executar do que
decolagens com vento cruzado, principalmente devido a diferentes problemas envolvidos
na manutenção do controle preciso do avião, enquanto sua velocidade está a diminuir ao
invés de aumentar como na decolagem.
• CARANGUEJO
• DERRAPAGEM
Para usar o método de asa-baixa, o piloto alinha o avião com a linha central da
pista, observa a velocidade e direção do vento, e então prontamente aplica a correção,
baixando a asa contra o vento. Em seguida, é necessário aplicar simultaneamente pedal
para o lado oposto, de forma suficiente para manter o eixo longitudinal do avião alinhado
com a pista.
Flaps podem e devem ser usados durante a maioria das abordagens uma vez que
eles tendem a ter um efeito estabilizador sobre o avião. O grau em que os flaps devem
ser estendidos irá variar de acordo com as características do avião, bem como a
velocidade do vento.
O pouso em campos ásperos ou com superfícies macias, como a neve, areia, lama
ou grama alta requer procedimentos diferenciados. Em tais superfícies, o objetivo é
realizar o toque tão antes quanto possível, e, o com a menor velocidade de pouso
possível. O piloto deve controlar o avião de uma maneira que as asas suportem o peso do
avião, para minimizar o atrito e tensões impostas pela superfície sobre o trem de pouso.
Esta técnica minimiza as forças sobre o nariz que afetam repente o avião no
momento da aterrissagem. A potência pode ser usada durante toda a aproximação e
pouso para garantir a mais lenta velocidade aerodinâmica possível no pouso, e o avião
deve voar para o chão com o peso totalmente suportado pelas asas.
Más condições do campo podem exigir que o piloto mantenha uma condição aonde
mesmo que as rodas principais estejam tocando a superfície, o peso do avião ainda seja
suportado pelas asas, até uma superfície de táxi adequada ser atingida. A qualquer
momento durante esta fase de transição, antes de o peso do avião ser suportado pelas
rodas, e antes do trem do nariz estar na superfície, o piloto deve ser capaz de aplicar
potência total no motor e executar uma decolagem segura (livre de obstáculos). Uma vez
que não haja necessidade de se realizar uma arremetida, o piloto deve baixar
suavemente a roda do nariz até a superfície.
A utilização dos freios em um campo macio não se faz necessária e deve ser
evitada, pois isso tende a impor uma carga pesada no trem de nariz devido ao contato
prematuro do mesmo com a superfície de pouso. A própria característica do terreno em si
proporcionará redução suficiente na velocidade do avião.
Durante o pouso, pode ocorrer o toque na pista ainda com sustentação. Neste
caso, a chance de acontecer o Bounced Landing é grande e exige muito cuidado para não
agravar a situação. O que acontece é que a aeronave “pula sobre a pista” em movimentos
parabólicos, aumentando este movimento a cada ciclo, ao ponto de colidir com o solo e
quebrar o trem de pouso.
5.16 ARREMETIDA
5.16.1 ARREMETIDA NO AR
1) Aplique potência total (full power), cabre o manche e feche o ar quente do carburador
(caso esteja aberto);
2) Se estiver full flap, imediatamente após as ações acima, recolha suavemente uma
graduação de flap;
3) Recolha os demais “dentes” de flap somente quando a razão de subida for positiva,
mantendo somente a graduação de flap de decolagem;
4) Na altitude de aceleração, execute as demais ações do After Take off Checklist.
5) Prossiga o voo conforme o planejado (brifado anteriormente).
NOTA: Caso haja demora na arremetida, realize o backtrack e inicie uma nova
decolagem.
• VOAR A AERONAVE: Abaixe o nariz para a aeronave não drenar velocidade, mantenha a
velocidade de planeio indicada pelo manual da aeronave;
• NAVEGAR: Voe para o campo de apoio (após a decisão de campo de apoio, não mude de
ideia, preparar para o pouso forçado conforme planejado; mudança de planejamento em
situações de emergência normalmente não tem um bom resultado). Prepare o pouso de
emergência seguindo o próximo passo;
• COMUNICAÇÃO: Quando a sequência anterior estiver sido concluída, e o pouso em
emergência estiver planejado, comunique o órgão competente via fonia. Defina o tipo de
emergência, posição e altitude.
• GERENCIA (CHECKLIST): O checklist de emergência deve estar totalmente memorizado,
em certas emergências não há tempo de efetuar a leitura. As ações do checklist podem
evitar um acidente.
ERROS COMUNS:
6.3 PREPARAÇÃO
• Traçar sua rota em sua ERC, observando aerovias, fixos, limites de TMA, nível de voo
mínimo para vôo em aerovia, radio-auxílios na rota e em torno dela, etc.;
• Utilize o plano SITA para os cálculos da navegação;
• Atente-se para o cálculo da autonomia mínima necessária (RBHA 91);
• Cheque os aeroportos da rota e alternativas, quanto à aeronavegabilidade e estrutura
aeronáutica (abastecimento, manutenção, etc.).
CONSULTAR:
• ROTAER;
• NOTAM;
• AIP-BRASIL
• METEOROLOGIA (METAR, TAF, SPECI, AVISO DE AERÓDROMO, CARTA SIG WX,
CARTA WIND ALOFT).
DOCUMENTAÇÃO DA AERONAVE:
• Certificado de Matrícula;
• Certificado de Aeronavegabilidade;
• Licença de Estação;
• FIAM (Ficha de Inspeção Anual de Manutenção);
• Apólices do Seguro com boleto pago;
• Ficha de Peso e Balanceamento;
• Manual de Operações;
• Checklist;
• NSCA 3-13.
DOCUMENTAÇÃO PESSOAL
• Identidade;
• CHT;
• CMA em dia.
6.4 EXECUÇÃO
O piloto deve informar ao controle de tráfego aéreo sempre que a hora estimada informada
por este sofre uma alteração maior que 3 minutos (ICA 100-12).
ERROS COMUNS:
• GPS;
• Broadcast;
• VOR;
• NDB;
• DME;
• Altitude Máxima de Cruzeiro (FL100B)
Estabelecemos o FL100 ou abaixo como padrão para nosso treinamento, devido às
nossas aeronaves não serem pressurizadas. Normalmente, o teto prático de uma
aeronave ultrapassa o FL100, ou seja, teremos potência remanescente para alguma
eventualidade.
No caso de planejarmos nosso voo para uma altitude superior ao FL100, corremos
o risco de desenvolver os sintomas de uma condição conhecida como Hipóxia.
No caso de sofrermos com este mau, devemos escolher um nível de voo mais
baixo, tendo em mente de não voarmos abaixo da altitude mínima da aerovia ou
mantermos uma altitude de no mínimo 2000ft acima do mais alto obstáculo no quadrante
sobrevoado.
Cruzeiro Econômico:
É adotado como padrão da Escola o regime de cruzeiro econômico de Máximo
Alcance. Verifique na tabela de performance e regimes de cruzeiro de cada aeronave o
regime apropriado.
NOTAS:
AIP Brasil - ENR 1.3 Regras de voo por instrumentos.
7 FASE DO PÓS-VOO
7.1 ABANDONO DA AERONAVE
7.3 DEBRIEFING
Debriefing é um antigo termo militar, utilizado para rever erros e acertos da missão
realizada. Este termo também foi incorporado a aviação civil a algum tempo, e é uma das
fases mais importantes de uma missão de treinamento.
8 CARTAS JEPPESEN
8.1 CARTAS DE APROXIMAÇÃO – APPROACH CHARTS (JEPPESEN)
• Aproximação de precisão;
• APV – Approach with Vertical Guidance;
• Aproximação de não-precisão.
Aproximação APV é aquela que utiliza sistemas de navegação que não precisam
se adequar ao Anexo 10 da ICAO, mas mesmo assim fornecem informação de curso e
rampa de planeio são exemplos de aproximações APV: LDA com glide, LNAV/VNAV, LPV
e Baro-VNAV.
Para uma melhor visualização dos segmentos de uma aproximação, segue uma
imagem:
• Heading
• Plan View
• Profile View
• Landing Minimums
• No Heading da
carta o piloto identifica a cidade, aeroporto, titulo do procedimento, frequências de
MANUAL GERAL DE TREINAMENTO – IFR 8-65
Rev.: 02 01 MAI 2019
MANUAL GERAL DE
TREINAMENTO IFR - MGT MGT IFR REALIZAR EAC
• O Profile View mostra a aproximação de perfil, junto com as altitudes mínimas que
se deve passar em cada fixo. No Profile View também são apresentados os Missed
Approach Icons, que representam de forma sucinta as ações que o piloto deve tomar no
caso de uma aproximação perdida. Também é mostrado no Profile View a tabela de
Tempo/Velocidade, que é usada nas aproximações de não-precisão e representa o tempo
que a aeronave gasta para ir do FAF (Final Approach Fix – Fixo de Aproximação Final)
ate o MAP (Missed Approach Point – Ponto de Aproximação Perdida) a uma dada
velocidade.
A nova formatação da carta Jeppesen ainda conta com uma Briefing Strip,
(localizada no Heading da carta) que foi criada com base em estudos sobre como as
cartas são revisadas e usadas dentro do cockpit da aeronave.
Esse hábito simples que pode ser feito enquanto o piloto aguarda a aprovação do
plano de voo ajuda o piloto a manter um bom nível de consciência situacional o que ajuda
a prevenir acidentes e incidentes.
Logo em seguida iremos observar as informações das MSA (minimum safe altitude
/ altitude mínima de segurança) ou as TAA (terminal arrival altitude – altitude de chegada
em terminal). Elas informam as altitudes mínimas a serem mantidas em determinados
setores a fim de proporcionar uma separação segura dos obstáculos. A MSA abrange um
raio de 25NM partindo do auxílio (NDB ou VOR), fixo inicial de aproximação (IAF) ou fixo
intermediário (IF) – esses dois últimos são empregados em aproximações RNAV/GNSS.
O setor pelo qual a aeronave se aproxima será identificado na MSA pelo rumo no
qual a aeronave está mantendo em direção ao auxílio. Quando, o setor que estivermos
nos aproximando encontrar-se no limite entre um setor de menor para um de maior MSA,
opte sempre pela do setor de maior altitude (principalmente voando IMC e com vento,
pois a deriva (dependendo da direção do vento) pode lhe jogar para cima do setor onde a
MSA é mais alta e os obstáculos também – esta análise deve ser feita no “briefing de
aproximação” antes mesmo da descida). Existem vários casos de colisões com o solo em
voo controlado durante aproximações IFR, ocasionados por uma má análise e
interpretação das MSA’s e da carta.
Vamos supor que um piloto voando com sua aeronave com destino a Caxias do Sul optou
por fazer o procedimento Delta-1 VOR/DME para a pista 15 (eu digo “optou” pois Caxias
possui apenas uma Radio, então quem escolhe o procedimento de aproximação para
pouso é o piloto, a partir da informação de direção e velocidade do vento). Então o piloto
conta com a seguinte carta nas mãos:
Algumas regras são importantes na hora de se fazer o briefing, como por exemplo,
no caso da carta Jeppesen, utilizar a “Briefing Strip” no momento que realizar o briefing,
seguir de cima para baixo, e não fazer um briefing com informações retiradas de posições
aleatórias da carta.
Outra coisa importante é dizer o que exatamente você vai fazer em cada fase do
procedimento, descrever qual vai ser o tipo de entrada em órbita, quais proas devem ser
voadas e que altitudes seguir. Isso aumenta muito a consciência situacional de ambos os
pilotos. Além de possibilitar um melhor “policiamento” do outro piloto em relação ao
procedimento que se está realizando.