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➢ ÓRGÃOS DA AVIAÇÃO
• OACI/ICAO – ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL
Criado em Dez/1944 → Convenção de Chicago
Responsável por desenvolver e implementar normas e leis visando elevar a segurança,
eficiência e qualidade do transporte aéreo mundial
País tem autonomia de criar leis locais → Diferenças → No Brasil, são encontradas no
AIP Brasil
• ÓRGÃOS BRASILEIROS
Normativos → ANAC e DECEA (SISCEAB)
Regionais → CINDACTA, SRPV e NURAC
Locais → DTCEA e Postos de Serviços
➢ AERÓDROMOS – GENERALIDADES
AERÓDROMO → toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aviões
Classifica-se em Civil (Público e Privado) e Militar
Aeródromos Privados NÃO podem ter exploração comercial
Privado Público → aeródromo de caráter privado onde pode existir operação pública
Público Militar → aeródromo público provido de instalações da Aeronáutica
FAROL DE AERÓDROMO → feixe de luz verde ou amarelo alternado com luz branca
Determina que aeródromo operando em condição IFR ou VFR Especial
➢ REGRAS DO AR
AERONAVE → todo equipamento manobrável que possui capacidade de se manter em
voo por meios próprios e transportar pessoas e/ou cargas.
Classificam-se em civis (públicas e privadas) e militares (Forças Armadas)
Uma aeronave poderá ser solicitada na forma da lei para uso militar tendo sua
classificação alterada para militar
Nos Espaços Aéreos B, C e D toda aeronave DEVERÁ manter comunicação com o ATC,
exceto:
1. Voo de translado desprovido de radiocomunicação;
2. Voo de aeronave do aeroclube sediado no aeródromo;
No Espaço Aéreo B todo voo VFR terá sua separação provida por um órgão ATC
Nos Espaços Aéreos E, F e G os voos VFR NÃO recebem autorização de tráfego,
recebendo apenas INFORMAÇÃO DE VOO e ALERTA.
➢ ESPAÇOS AÉREOS
LIMITES DO ESPAÇO AÉREO → INFERIOR → GND até FL245 INCLUSIVE
→ SUPERIOR → FL245 EXCLUSIVE até ILIMITADO
Os limites laterais constam nas Cartas ENRC
Nos Espaços Aéreos B, C e D → voos VFR e IFR recebem serviço de controle de tráfego.
Caso aeronave entre na TMA/CTR e não obtenha sucesso na comunicação com o APP o
piloto DEVERÁ:
1. Tentar contato com a TWR do aeródromo principal;
2. Tentar contato com outra TWR da TMA/CTR;
3. Tentar contato com o ACC, caso esse esteja na TMA;
A separação mínima adotada pelo APP entre aeronaves é de 1000ft
SERVIÇO DE CONTROLE DE ÁREA – ACC (Centros) → atuam dentro da FIR a qual estão
presentes tendo as funções:
1. Controle das aeronaves incluindo separação vertical e horizontal nas áreas
controladas e aerovias;
2. Serviço de Informação de Voo e Alerta dentro dos limites laterais da TMA;
3. Garantir a separação mínima entra as aeronaves durante procedimentos de
descida e subida;
4. Autorizar os voos nos níveis previstos (tabela de nível) dentro das aerovias.
Aerovias de sentido ÚNICO NÃO são regidas pela tabela de níveis podendo ser utilizado
todos os níveis.
SEPARAÇÃO MÍNIMA PREVISTA → será de:
Abaixo do FL290 → 1000 ft (300 metros)
Entre o FL290 e FL410 → 2000 ft (600 metros)
No Espaço RVSM (FL290 a FL410) → 1000ft (300 metros)
Acima do FL410 → 2000ft (600 metros)
Toda aeronave em nível de voo DEVERÁ realizar ajuste de altímetro (1013.2 hPa)
SERVIÇO DE ALERTA → tem o objetivo de acionar todos os meios legais visando prover
assistência a uma aeronave em emergência ou iminência de emergência.
Será prestado o serviço a todos os voos VFR/IFR o qual os órgãos de controle têm ciência
do voo.
O Serviço de Alerta será prestado para aeronaves sobre interferência ilícita também.
O Serviço de Alerta será dado inicialmente pela TWR ou APP sendo o ACC avisado de
imediato.
O Serviço de Alerta classifica a situação em três fases – ACC será o órgão acionado:
1. FASE DE INCERTEZA (INCERFA) → aeronave deixar de realizar comunicação 30
minutos após o previsto e o controle não tenha obtido sucesso nas tentativas de
chamada.
→ Para voos com menos de 1 hora esse intervalo será de 15 minutos.
→ Sobre Vigilância Radar, o acionamento será imediato.
2. FASE DE ALERTA (ALERFA) → após passado a fase INCERFA, a comunicação e
informações do voo não forem obtidas.
→ 5 minutos após autorização do pouso a aeronave não o faze-lo e não realizar
comunicação com órgãos ATC.
→ Aeronave reporte problemas técnicos não sendo necessário pouso de
emergência num primeiro momento.
→ Aeronave sobre interferência ilícita ou que julguem estar.
3. FASE DE PERIGO (DETRESFA) → após a fase de alerta não haja comunicação ou
informações concretas da aeronave.
→ Comprovada que a autonomia da aeronave está excedida.
→ Após reportado problema técnico que resulte num pouso forçado.
→ havendo confirmação de pouso forçado ou iminência do mesmo.
SERVIÇO DE VIGILÂNCIA - ATS → prestado a toda aeronave voando sobre controle radar
1. Assegura a Separação mínima entre aeronaves (aviso de conflito);
2. Assegura altitude mínima do setor sobre obstáculos.
Os Serviços de Vigilância são:
1. VIGILÂNCIA RADAR → assessoramento/informação sobre desvios significativos
da rota definida.
2. VETORAÇÃO RADAR → rota original é modificada a partir de solicitações
oriundas do controlador, de mudança de rumo/nível de voo. Navegação passa a
ser responsabilidade do controlador.
A vetoração radar tem como objetivos:
→ assegurar separação mínima entre aeronaves;
→ ordenar o fluxo de aeronaves saindo ou chegando em um aeródromo;
→ realizar desvios em áreas perigosas ao voo (zonas de turbulência);
→ auxiliar o piloto quando da solicitação do mesmo.
SEMPRE o piloto será informado sobre o serviço que está sendo prestado.
SOB Vetoração Radar, o piloto será informado a hora de início e término do serviço,
exceto:
→ aeronave voando VFR em fase final de aproximação;
→ a vetoração acabar no rumo final de aproximação.
TRANSPONDER
MODO A → transmite informação de código de identificação da aeronave
MODO C → transmite informação de altitude
MODO S → transmite informação de altitude e posição para demais aeronaves
(TCAS)
➢ PLANO DE VOO
DEVE ser apresentado sempre:
1. Voo iniciar-se de um aeródromo com órgão ATS;
2. Voo iniciar-se de aeródromo desprovido de órgão ATS seguindo procedimentos
previstos em publicação;
3. Após iniciar voo de aeródromo desprovido de órgão ATS via comunicação com
ATS.
NÃO apresenta plano de voo:
1. Aeronave em missão SAR desde que o RCC (Centro de Coordenação de
Salvamento) fornecer aos órgãos ATS as informações requeridas do plano de
voo;
2. Aeronaves sem equipamentos de radiocomunicação decolando de aeródromo
desprovido de órgãos ATS.
Plano de voo Completo (do item 7 ao 19) → apresentado 45 minutos antes do horário
estimado de calço fora (EOBT) sendo válido por até 45 minutos depois do horário EOBT.
Caso operações interrompidas → validade inicia-se após a retomada das operações
Cancelamento do Plano de voo → até 35 minutos após horário EOBT
Somente pilotos e DOV podem assinar um Plano de Voo ficando uma via com o
piloto/DOV e outra para o órgão ATS
Autonomia e pessoas a bordo podem não ser preenchidos no Plano de Voo sendo
informados via radiocomunicação antes da decolagem
NOTIFICAÇÃO DE VOO (Plano de voo simplificado) →será feito para voos VFR que
sejam realizados a 27NM (50km) dentro de uma ATZ, CTR ou TMA
Apresentação do plano → 10 minutos antes do EOBT se apresentado via sala AIS
→ 0 minutos se realizado via fonia com órgão ATS
Cancelamento, modificação e atraso → 35 minutos antes do EOBT
Toda aeronave IFR deverá realizar ajuste de altímetro no Nível de transição (QNH)
AJUSTE DE VELOCIDADE → abaixo do FL150 NÃO será aplicada reduções abaixo de 220
kts
Reduções com variações de 20kts não serão feitas na aproximação final e nenhuma
solicitação de redução pode ser feita a 4NM da cabeceira